O documento discute a profissionalização na Igreja, destacando oportunidades e riscos. Ele apresenta cinco pontos principais sobre profissionalização: 1) Foco nos destinatários, 2) Visão estratégica, 3) Relação com fornecedores, 4) Gestão de pessoas, 5) Modelo de gestão adequado. O documento também discute riscos como perda da gratuidade e alinhamento excessivo com visão mercadológica.
Reflexão destinada a lideranças das Igrejas, gestores e pastores, acerca das possibilidades e eventuais desvio da profissionalização na gestão eclesial.
Reflexão destinada a lideranças das Igrejas, gestores e pastores, acerca das possibilidades e eventuais desvio da profissionalização na gestão eclesial.
Workshop sobre as melhores práticas em liderança e gestão de pessoas para o setor de supermercados. Ferramentas, dicas e estratégias para o desenvolvimento de equipes competitivas. Como aplicar e receber feedback. Estilos de liderança e o grau de maturidade dos colaboradores para uma educação continuada no trabalho.
Workshop sobre as melhores práticas em liderança e gestão de pessoas para o setor de supermercados. Ferramentas, dicas e estratégias para o desenvolvimento de equipes competitivas. Como aplicar e receber feedback. Estilos de liderança e o grau de maturidade dos colaboradores para uma educação continuada no trabalho.
Elisabeth Dudziak Snbu 2004 Tendências Inovadoras em bibliotecas learning lib...Elisabeth Dudziak
Apresentação realizada no Seminario Nacional de Bibliotecas Universitarias SNBU 2004 sobre tendências inovadoras em bibliotecas rumo à constituição de learning libraries. Aborda a questão da evolução dos processos realizados em sistemas de informação e destaca a necessidade de reformular paradigmas de atuação bibliotecária.
Apresentação destinada à reflexão e discussão com Gestores de Escolas confessionais. Envolve os fundamentos da gestão, desafios atuais e critérios de atuação
Projeto de Incubadora de Empreendedorismo a ser lançada na periferia de São Paulo.
Possui conceitos que podem ser aplicados a outras regiões/realidades do país.
Palestra proferida no 34º Encontro Regional do IRIB em Belém do Pará/PA.
Autor: Cleomar Carneiro Moura – registrador de imóveis em Belém/PA, vice-presidente do IRIB para o Estado do Pará e anfitrião do evento.
Beneficios da socialização por meio de vivencias ao ar livreAristides Faria
Apresentacao aos alunos do curso Superior de Tecnologia em Gestao de Turismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus Cubatão.
1. Igreja e profissionalização:
oportunidades e riscos
Afonso Murad
www.afonsomurad.blogspot.com
Apresentação no VIII CONAGE – São Paulo
2. O que entendemos por
profissionalização?
• Formação e aperfeiçoamento das pessoas que
exercem funções de liderança na Igreja (presbíteros,
religiosos/as e leigas) na sua área específica de
atuação, superando o amadorismo.
• Adoção de procedimentos estratégicos e técnicos
na ação evangelizadora,
• Contribuição de profissionais e voluntários
especialistas em diversas áreas, para tornar a
evangelização mais eficaz.
3. Profissionalismo inclui:
• domínio e desenvolvimento de saberes
específicos,
• adoção de tecnologias correspondentes,
• especialização crescente,
• busca de qualidade para responder às
demandas,
• formação permanente das pessoas,
• conexão com outras áreas do conhecimento,
• ética profissional,
• .....
5. 1. Foco nos seus destinatários
• O problema: atender mais aos interesses de
seus membros do que às necessidades de seu
público-alvo (corporativismo).
• O caminho: o que fazer para que nossos
destinatários encontrem aquilo que
necessitam? Como melhorar os processos, para
sermos fiéis à nossa missão?
• Um exemplo: horário de atendimento em secretária paroquial.
6. 2. Visão estratégica
• Leitura de cenário -> definição da missão ->
valores -> visão de futuro -> posicionamento ->
objetivos -> iniciativas -> pessoas responsáveis
-> indicadores -> avaliação -> repensar.
• Elaborar um plano de pastoral diocesano (e
paroquial), inspirado nas Diretrizes da
CNBB, que eleja prioridades e abra novos
caminhos.
• Visão estratégica exige renúncia de certas
rotinas e investir em inovação.
• Não é fruto de iniciativas individuais, mas sim
de longo processo participativo.
• Plano sem ação é letra morta....
7. Sinais da falta de estratégia:
• imediatismo (agir pensando
somente em curto prazo),
• anarquia (não ter princípios
de ação),
• reatividade (reagir diante
dos problemas, em vez de
se antecipar a eles)
• repetição de práticas.
• Adoção de modismos
(porque os outros fazem)
8. A grande questão estratégica:
Pastoral de
eventos
Pastoral de
processos
10. 3. Relação correta com fornecedores
e prestadores de serviços
• Fornecedores: pessoas físicas ou jurídicas que fornecem os
insumos e serviços básicos necessários para o funcionamento
da organização.
• Fornecedores de uma paróquia: companhia de eletricidade,
de água, de telefonia e internet; quem vende computadores e
programas; padaria, mercearia ou supermercado; mecânico
do carro e eletricista; loja de material construção; empresa de
móveis; quem vende hóstia, vinho e material litúrgico; gráfica
ou editora, vendedora de papéis e material de escritório.
• Prestadores de serviços: realizam algo a partir de sua
especialidade. Ex: escritório de contabilidade, assessoria
jurídica, construção e reformas, organizações de
infraestrutura para eventos (som, alimentação, segurança,
transporte).
11. Relação profissional com fornecedores
• Definir formalmente: preços, condições e
especificação do serviço.
• Fazer ao menos dois orçamentos.
• Escolher serviços e produtos com a melhor
relação custo x benefício. Recorrer ao parecer
técnico de equipe.
• Evitar contratações motivadas por amizade
pessoal. Em condições semelhantes, optar por
fornecedores que participam da Igreja.
• Rever contratos defasados.
12. 4. Processo de gestão de pessoas
• Nas organizações profissionais, a riqueza que gera
riqueza são as pessoas que produzem, e não o
patrimônio material de terrenos, prédios, salas e
salões.
• Prioridade: Escolher profissionais e voluntários com
experiência, conhecimento, habilidades e sintonia com
os valores da instituição.
• Como: acurados processos de seleção, preparação,
monitoramento, avaliação, formação continuada e
aprimoramento das pessoas.
• Formação de equipes multidisciplinares de alto
desempenho.
• E na Igreja?
13. Gestão de pessoas na Igreja
• O problema: investimento significa usar o dinheiro
em patrimônio material, sobretudo em
construções. Investir em pessoas soa como
“custo”, “dinheiro jogado fora”.
• Tarefa: implementar e aperfeiçoar processos de
formação de profissionais (secretárias
paroquiais, atendentes, pessoal administrativo) e lideranças
voluntárias (catequistas, coordenadores de pastorais e
ministérios, comunicadores, coordenadores, etc)
• Definir atribuições, estimular o trabalho em
equipe, avaliar anualmente as pessoas.
• Limitar o tempo de atuação de coordenações.
• Ter critérios mais exigentes para admitir
presbíteros.
14. 5. Adoção de modelo de gestão adequado
• Grandes organizações abandonaram modelo
anacrônico, concentrador de poder, com muitas
chefias e um corpo amorfo de colaboradores
sem iniciativa.
• Modelos atuais nas organizações de sucesso:
favorecem empoderamento, criatividade,
ousadia, trabalho em equipe, estruturas
funcionais flexíveis, reuniões produtivas,
controle sobre resultados e não sobre rotinas.
15. Modelos de gestão a Igreja
• Resgatar o sentido de que somos, em primeiro
lugar, uma comunidade de irmãos e irmãs,
seguidores de Jesus.
• Superar o clericalismo e a concentração de
poder nas mãos de poucas lideranças leigas a
partir da eclesiologia de “Povo de Deus”.
• Favorecer experiências comunitárias de reflexão
e tomada de decisão.
• Atuar com agilidade para responder às novas
demandas para evangelizar.
16. Em síntese:
Foco nos destinatários
Visão estratégica
Relação com fornecedores
Gestão de pessoas
Modelo de gestão
17. Riscos da profissionalização
• Perda da gratuidade. Valeriam somente os
critérios da eficácia.
• Transformar a Igreja numa empresa e o
evangelho num produto.
• Perder a força da sabedoria e da profecia, ao
alinhar a Igreja a uma visão mercadológica e
marketeira.
18. O grande risco....
não consiste na profissionalização em si, mas
sim numa visão acrítica, que toma como modelo
perfeito a economia de mercado.
O profissionalismo na economia de mercado
tem sérios limites: competição desenfreada,
sede ilimitada de poder, exploração da Terra e
das pessoas, ideologia do sucesso a todo custo.
19. A título de conclusão
Manter a
Cultivar
paixão por
procedimentos
Jesus e pelo
profissionais
Reino de Deus