No início falamos um pouco da história da web e dividimos em 4 ciclos, passamos um pouco mais a fundo sobre alguns conceitos da web 2.0 e em seguida falamos sobre as tendências.
Falamos basicamente de 7 tendências web:
1. Linked Data ou Dados estruturados;
2. Web em tempo real;
3. Personalização e recomendação;
4. Realidade aumentada;
5. Web móvel
6. Internet das coisas;
7. Cloud Computing.
Também falamos um pouco sobre o mercado de trabalho para os desenvolvedores web.
No início falamos um pouco da história da web e dividimos em 4 ciclos, passamos um pouco mais a fundo sobre alguns conceitos da web 2.0 e em seguida falamos sobre as tendências.
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Trabalho Interdisciplinar do 1º semestre do curso de Sistemas para Internet, faculdade Unime - BA. Apresentado por Flávio Kreis, Jutai de Carvalho Santos e Víctor Soares Côrtes. O Trabalho apresenta o surgimento, evolução e o futuro da Web.
Análise de Plataformas de Gestão de ConteúdosISCAP
Este trabalho decorre no âmbito da unidade curricular Aplicações Informáticas, lecionada pela docente Ana Camarinha, no terceiro ano da licenciatura de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação, no ISCAP. O objetivo deste trabalho é avaliar e comparar aplicações de gestão de conteúdos com base numa tabela de características.
O desafio das redes sociais no ambiente corporativoNeue Labs
Artigo escrito por Paulo Floriano, co-founder da Neue Labs, sobre como integrar as redes sociais ao ambiente corporativo
Este artigo foi originalmente publicado no site da Revista Wide
Trabalho sobre o tema Web 3.0, realizado na FEI (Faculdade de Engenharia Industrial), referente à materia Sistemas de Informação (NPA810), ministrada pelo Prof. Mateus Cozer.
Esta apresentação foi construida no ano de 2009 por Érica e Leanise alunas do curso de Administração da Universidade Católica de Pelotas referente a disciplina de Web2.0 nas Organizações.
Trabalho Interdisciplinar do 1º semestre do curso de Sistemas para Internet, faculdade Unime - BA. Apresentado por Flávio Kreis, Jutai de Carvalho Santos e Víctor Soares Côrtes. O Trabalho apresenta o surgimento, evolução e o futuro da Web.
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O Novo Ecossistema da Informação, Comunicação e Articulação da SociedadeRodrigo Mesquita
um retrato em construção da transição da época do domínio da audiência, a época de gutenberg, do livro, para outra sustentada por um sistema aberto e fluido.
o Interactividade no âmbito Agro-rural ......
A agricultura desponta como um elemento determinante na luta contra a mudança climática e pela segurança alimentar, afirma a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Segundo a organização da ONU, a agricultura não só sofre os impactos do aquecimento global, mas é também responsável por 14% das emissões de gases que agravam o efeito estufa, e, por isso, é determinante na luta contra a mudança climática.
Assim perspectivando a rentabilização de recursos das TI em particular através das REDES SOCIAIS existentes complementaremos a oferta cada vez mais GLOBALIZADA não só a uma comunidade rural mas também ao comércio em geral, criando momentos de INTERACTIVIDADE com o Consumidor .
Instalaremos, salas de informática em lojas e escolas rurais em todos os municípios que têm acesso à internet em banda larga . "A informatização do campo é fundamental para que tenhamos comunicação directa com os nossos produtores", para quem o ganho de eficiência na gestão da propriedade passa pelo maior acesso dos produtores e trabalhadores rurais às informações e à qualificação. "Eles precisam ter acesso às notícias, à qualificação, a cursos de gestão, de derivativas, precisam entender de legislação ambiental".
Ensinaremos os produtores e trabalhadores rurais no acesso à internet e as salas ficarão à disposição para seu uso (BACK-OFFICE).
O mercado imobiliário digital e estratégia online da tecnisaPaulo Paschoal
A difusão da internet pela sociedade atual tem criado novos meios de relacionamento, com a ajuda da banda larga e da web 2.0, as redes sociais tornaram parte da vida dos consumidores, estes cada vez mais informados, exigentes e conectados. As relações entre consumidor e empresa tomaram um novo rumo com a web 2.0, o consumidor deixou de ser apenas um expectador passando para um produtor de conteúdo, este usuário ativo compartilha sua opinião que passa a ter mais importância para outros consumidores e consequentemente para a marca envolvida. Estes relacionamentos devem ser trabalhados e bem acompanhados pelas empresas para manter uma boa política de relacionamento com seus clientes.
Apresentamos nossa suite de soluções, o OpenSuite. O OpenSuite caracteriza-se por possuir uma interface Web, com capacidade de se integrar de forma modular aos ambientes já existente dos nossos clientes, ou mesmo servir como plataforma tecnológica de desenvolvimento de software além de portal e colaboração. A suite OpenSuite é formada por uma ferramenta de Portal Corporativo Liferay, solução Alfresco de ECM (Enterprise Content Management), além de um componente poderoso de busca corporativa, o Solr. Conheça em detalhes nossa solução OpenSuite.
Governo 2.0 - Gestao do Conhecimento e Inovacao - Web 2.0Jose Claudio Terra
Gestao do Conhecimento e Inovacao no Setor Publico. Casos de Governo nas esferas do executivo, legislativo e judiciario. Fala também de enterprise 2.0 colaboracao e redes sociais
Semelhante a I Gov Luis Vidigal Novos Desafios Na GestãO De InformaçãO (20)
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Apresentação na Conferência internacional BOBCATSSS 2021 no dia 21 de Janeiro de 2021, sobre "O Futuro da Transformação Digital na Administração Pública"
A Sociedade da Informação reclama da Administração Pública novos paradigmas, novas estratégias e novas visões tendo em vista a partilha de soluções e plataformas comuns visando criar cada vez mais centros úni‐ cos de formalidades mais próximos dos cidadãos (one-stop-shops) e “ja‐ nelas únicas” do tipo Infocid. A cooperação e a chave para abrir estas novas interfaces e ambientes orientados para o cidadão.
Candidatura aos Corpos Sociais da APDSI para o triénio 2017-2019Luis Vidigal
Documento de candidatura aos novos Corpos Sociais da APDSI, Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, para o triénio 2017-2019, da Lista R (Reafirmar), sob o lema REAFIRMAR E RENOVAR PARA DESENVOLVER
Porque nos candidatamos
1. Queremos contribuir ativamente para o desenvolvimento e a competitividade do país, através da aposta na economia, no empreendedorismo e na transformação digital, mobilizando todos os atores relevantes da sociedade portuguesa;
2. Queremos valorizar a inovação social e tecnológica, garantindo a independência, a imparcialidade e o empenho em torno de causas mobilizadoras, sem constrangimentos políticos ou corporativos, como forma de afirmação da sociedade civil;
3. Queremos aprofundar a cooperação com todas as universidades e politécnicos do país, estreitar o relacionamento com as demais associações do setor e dinamizar a atividade regional e de maior proximidade;
4. Queremos gerar valor acrescentado aos sócios, assumindo o papel de mediação com os poderes públicos, promovendo iniciativas, sinalizando oportunidades e dinamizando grupos de reflexão e estudos relevantes para o desenvolvimento da sociedade da informação;
5. Queremos garantir o espírito e os valores da APDSI, assegurando a sua equidistância em relação a interesses particulares, políticos ou corporativos;
6. Queremos acentuar o rumo de credibilidade e independência junto dos poderes públicos, das empresas, da academia, dos profissionais e da sociedade civil em geral, criando condições para atrair um elevado número de associados, nomeadamente os “millennials”;
7. Queremos uma associação marcadamente diferenciada de todas as outras do setor, capaz de incluir no seu seio grandes e pequenas empresas, academia, profissionais e outros stakeholders da sociedade civil, com uma presença constante e uma preocupação genuína pelos interesses coletivos dos seus associados;
8. Queremos dinamizar a produção de estudos, tomadas de posição e manifestos de forma livre e sustentada nos diversos grupos e fóruns de reflexão, mais atrativos, inovadores e participados, reforçando a voz da sociedade civil;
9. Queremos aprofundar o relacionamento internacional, principalmente no âmbito europeu e da CPLP, reforçando o estatuto de ONGD;
10. Queremos garantir o rigor na gestão, no apoio administrativo e na comunicação com os associados e com toda a sociedade.
Proposta de Corpos Sociais:
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente
• José Dias Coelho
Secretária
• Ana Maria Evans
DIREÇÃO
Presidente
• Luís Vidigal
Vogais
• Ana Neves
• Francisco Tomé
• Henrique Mamede
• Lopes Costa
• Ricardo Andorinho
• Vitor Santos
CONSELHO FISCAL
Presidente
• Pedro Souto
Vice Presidente
• Vasconcelos da Cunha
Vogal
• Luis Neto Galvão
DIREÇÃO NORTE
Coordenador
• Luís Amaral
Vice Coordenador
• Luís Borges Gouveia
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I Gov Luis Vidigal Novos Desafios Na GestãO De InformaçãO
1. Novos desafios na gestão de informação
na era da Web 2.0 e do cloud computing
Luís Vidigal
Com o aparecimento de serviços como o Google, o Yahoo, a Amazon, as redes sociais, os
blogues, etc., a disponibilização de sistemas operativos virtuais como o Xcerion e conceitos
novos como o Software como Serviço (SAAS), a Plataforma como Serviço (PAAS) ou a
Infraestrutura como Serviço (IAAS), o chamado Cloud Computing passou a ser uma das
tecnologias com maior impacto nos últimos anos e que irá a curto prazo criar sérios desafios
aos gestores da administração pública e da sociedade em geral.
A Web 2.0 tem generalizado a utilização transparente de aplicações e serviços instalados em
servidores que estão em parte incerta independentemente de onde estejam localizados estes
recursos e de quem os detêm e mantém. Estes recursos estão algures na “nuvem”, naquela
nuvem que há muitos anos nos habituámos a representar em arquitecturas de rede, para
ilustrar um conjunto de serviços de um operador ou de um qualquer prestador de serviços
internos ou externos de telecomunicações.
A administração pública está a evoluir para os chamados portais 2.0, procurando, como diz o
programa do actual Governo, oferecer áreas personalizadas e serviços à medida dirigidos aos
cidadãos e às empresas. Por outro lado, assistimos à tendência para a criação de serviços
partilhados, entregando a terceiras partes algumas funções de apoio à gestão. Em qualquer
dos casos o paradigma do cloud computing deverá estar presente nas respectivas infra-
estruturas tecnológicas de suporte.
Os organismos do Estado e a sociedade em geral deverão passar a confiar na “nuvem” e nos
recursos que ela disponibiliza em qualquer momento ou lugar, através de dispositivos cada vez
mais portáteis e ubíquos.
Não quer dizer que os computadores pessoais e as poderosas estações de trabalho tenham os
dias contados, mas a tendência será cada vez mais o aparecimento de dispositivos móveis e
televisões interactivas, com fácil ligação à Internet.
É o que está a acontecer este ano com equipamentos como os iPad, Google Buzz, 3-D TV, etc.,
cujos preços de mercado vêm questionar seriamente se vale a pena continuar a comprar PCs,
netbooks, etc.
É certo que as actuais aplicações terão de evoluir para uma estratégia multi-canal e para
interfaces cada vez mais funcionais, simples, e usáveis.
Mas o que acontece ainda hoje na administração pública e nas organizações em geral no nosso
país?
Ainda há pouco tempo acompanhei na Web uma polémica em torno da utilização do correio
electrónico pessoal e institucional e da Internet em Portugal e confesso que fiquei
surpreendido com o número de casos de “censura” institucional à utilização de ferramentas da
2. Web 2.0, do Webmail e da Internet em geral em muitos organismos do Estado e nalgumas
empresas portuguesas.
Subsiste ainda o velho dilema de nos identificarmos enquanto pessoa ou instituição quando
estamos a comunicar e a expor os nossos conteúdos através da Internet.
De vez em quando recebo mails com termos de responsabilidade bem explícitos e cautelosos,
nomeadamente, “este e-mail é pessoal e apresenta exclusivamente a opinião pessoal do seu
emissor”.
Sem dúvida a Web 2.0, como ferramenta de comunicação pessoal e institucional, coloca novos
desafios e novas preocupações a quem se preocupa com a estratégia de comunicação
institucional.
Desde há muito tempo que defendo a ideia de que não podemos ficar privados de direitos
elementares de cidadania, como a liberdade de expressão e opinião, apenas porque temos um
vínculo a um qualquer empregador.
Por exemplo, enquanto trabalhadores contratados em funções públicas, temos o direito de ter
um blogue ou um microblogue como o Twitter, participar em redes sociais como o Facebook
ou o Linkedin, da mesma forma como participamos numa associação cívica, num partido
político ou discutimos as nossas ideias à mesa de um café.
É evidente que, se comunico na qualidade de trabalhador de uma instituição ou falo em seu
nome, toda a mensagem deverá ser o mais possível alinhada com a estratégia global da
organização que represento, mesmo que essa estratégia não seja explícita ou não esteja
formalizada.
Todas as organizações têm de aprender a conviver com mensagens voluntárias e involuntárias
e a saber gerir os canais formais e informais que sempre acabam por configurar a imagem real
duma instituição. Sabemos que a imagem real de uma organização resulta da combinação
entre a imagem transmitida, a imagem desejada pelo emissor e a imagem percebida pela
audiência. Só através de uma estratégia de comunicação interna e externa coerente, percebida
e eficaz é que se podem aproximar os quadros de referência dos emissores e receptores e isto
não tem nada a ver com a utilização de canais digitais ou analógicos.
A adesão às redes sociais e aos blogues por parte de algumas entidades estatais levanta um
sério desafio à fixação de regras e limites no estilo e no conteúdo das mensagens, tal como já
hoje deveria acontecer nos canais tradicionais de comunicação. Mas uma coisa tem de ficar
clara, o mensageiro deve ser identificado em que qualidade está a comunicar com o exterior.
A instituição pode abrir um blogue ou uma rede social à opinião pessoal dos seus aderentes,
mas tem que explicitar essa disponibilidade e declinar a responsabilidade pelas opiniões
pessoais emitidas por essa via.
Sabemos que as mensagens institucionais são geralmente menos interessantes e menos
apelativas, acabando por não suscitar a adesão e a fidelização das audiências. Por isso
sugerimos a criação de ambientes híbridos, pessoais e institucionais, se um organismo público
3. se quiser aventurar na Web 2.0. Tal como há anos vem sendo recomendado pela OCDE, as
administrações públicas deverão ser capazes de se abrir à cidadania activa e colocar em prática
uma Governação (Governance) partilhada entre o Estado e a sociedade.
Não gostaria de acabar sem abordar uma questão de gestão e de cidadania, cada vez mais
crítica no mundo de hoje, que é a segurança na Web 2.0 e no cloud computing.
Quando se entregam os nossos dados à “nuvem”, na maioria das vezes não sabemos as
implicações em termos de segurança e privacidade de dados e o que se deve fazer para confiar
na infra-estrutura de suporte.
A confidencialidade, a integridade e a disponibilidade dos dados na Web 2.0 e no cloud
computing são cada vez mais importantes desafios para técnicos, gestores e para toda a
sociedade.
Como se sabe não existe segurança a 100% em nenhuma circunstância da nossa vida e o mais
que podemos fazer é ponderar os benefícios e os riscos correspondentes da utilização
consciente e informada destas tecnologias, por isso é urgente proceder a uma sensibilização
em larga escala da população sobre os riscos e benefícios da utilização destas novas
ferramentas de comunicação e de trabalho em rede.
Publicado no iGov, Fevereiro de 2010