1) A história da educação no Brasil evoluiu por meio de rupturas marcantes, como a chegada dos portugueses e a expulsão dos jesuítas. 2) Os povos indígenas tinham seus próprios métodos de educação que não eram repressivos como os europeus. 3) Ao longo do Império e da República, poucos avanços significativos foram feitos no sistema educacional brasileiro.
1) O documento discute a educação no Brasil Imperial e nas primeiras décadas da República, período de transformações no sistema educacional brasileiro.
2) Houve mudanças significativas na educação já no final da Monarquia, com o Estado tornando-se laico, porém a Igreja Católica ainda dominou as escolas.
3) O escolanovismo marcou o apogeu da profissão docente, porém a escola passou a ser culpabilizada pelos problemas sociais.
O documento descreve o currículo do ensino fundamental e médio no Estado de São Paulo. O currículo é regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases e segue os Parâmetros Curriculares Nacionais. No ensino fundamental, as disciplinas são organizadas em quatro eixos temáticos. No ensino médio, há disciplinas da base nacional comum e parte diversificada.
O documento discute os problemas da educação brasileira e propõe soluções como a criação de um plano integral de ensino, a escola única gratuita e laica para todos, e que o estado deve considerar a educação como função pública essencial.
O documento resume os principais períodos da história da educação no Brasil desde a chegada dos jesuítas em 1549 até 2003, destacando as mudanças na organização e objetivos do ensino em cada período, como a ênfase na educação religiosa pelos jesuítas, a ênfase no ensino profissionalizante no Estado Novo e as tentativas de reforma educacional na Nova República.
Resumo história da educação e da pedagogiaJoyce Mourão
O documento resume a história da educação no Brasil desde o século XVI até o início do século XXI, destacando os principais marcos como a educação jesuíta dos índios, a expansão dos bandeirantes, a educação durante o período colonial e imperial, as reformas educacionais do século XIX e as mudanças trazidas pela proclamação da República em 1889.
Este artigo discute a situação atual da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, fazendo uma análise retrospectiva das políticas educacionais ao longo do século XX. A educação de adultos se tornou objeto de políticas educacionais nos anos 1940, com iniciativas como a Campanha Nacional de Educação de Adultos de 1947. Nos anos 1960, experiências como as de Paulo Freire introduziram um paradigma de educação popular e conscientizadora. Nos anos 1970, o programa Mobral promoveu a alfabetização em massa, porém de forma centralizada.
A reforma do ensino medio manual prático para trair paulo freirePriscila Aristimunha
Este documento descreve a implementação da "Reforma do Ensino Médio" no Rio Grande do Sul e argumenta que ela contradiz os ideais de Paulo Freire sobre educação. A reforma foi imposta sem debate democrático e uniformiza as escolas ao priorizar a preparação para o "mundo do trabalho" em vez de práticas sociais significativas.
O documento discute a história da educação dos negros no Brasil. Começa com iniciativas privadas no século XIX para alfabetizar escravos. No final do século XIX, alguns negros tinham acesso à escola pública, mas no início do século XX as políticas raciais removeram professores negros. As universidades também eram segregadas. As cotas raciais são defendidas como forma de promover a diversidade e combater o racismo no sistema educacional.
1) O documento discute a educação no Brasil Imperial e nas primeiras décadas da República, período de transformações no sistema educacional brasileiro.
2) Houve mudanças significativas na educação já no final da Monarquia, com o Estado tornando-se laico, porém a Igreja Católica ainda dominou as escolas.
3) O escolanovismo marcou o apogeu da profissão docente, porém a escola passou a ser culpabilizada pelos problemas sociais.
O documento descreve o currículo do ensino fundamental e médio no Estado de São Paulo. O currículo é regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases e segue os Parâmetros Curriculares Nacionais. No ensino fundamental, as disciplinas são organizadas em quatro eixos temáticos. No ensino médio, há disciplinas da base nacional comum e parte diversificada.
O documento discute os problemas da educação brasileira e propõe soluções como a criação de um plano integral de ensino, a escola única gratuita e laica para todos, e que o estado deve considerar a educação como função pública essencial.
O documento resume os principais períodos da história da educação no Brasil desde a chegada dos jesuítas em 1549 até 2003, destacando as mudanças na organização e objetivos do ensino em cada período, como a ênfase na educação religiosa pelos jesuítas, a ênfase no ensino profissionalizante no Estado Novo e as tentativas de reforma educacional na Nova República.
Resumo história da educação e da pedagogiaJoyce Mourão
O documento resume a história da educação no Brasil desde o século XVI até o início do século XXI, destacando os principais marcos como a educação jesuíta dos índios, a expansão dos bandeirantes, a educação durante o período colonial e imperial, as reformas educacionais do século XIX e as mudanças trazidas pela proclamação da República em 1889.
Este artigo discute a situação atual da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, fazendo uma análise retrospectiva das políticas educacionais ao longo do século XX. A educação de adultos se tornou objeto de políticas educacionais nos anos 1940, com iniciativas como a Campanha Nacional de Educação de Adultos de 1947. Nos anos 1960, experiências como as de Paulo Freire introduziram um paradigma de educação popular e conscientizadora. Nos anos 1970, o programa Mobral promoveu a alfabetização em massa, porém de forma centralizada.
A reforma do ensino medio manual prático para trair paulo freirePriscila Aristimunha
Este documento descreve a implementação da "Reforma do Ensino Médio" no Rio Grande do Sul e argumenta que ela contradiz os ideais de Paulo Freire sobre educação. A reforma foi imposta sem debate democrático e uniformiza as escolas ao priorizar a preparação para o "mundo do trabalho" em vez de práticas sociais significativas.
O documento discute a história da educação dos negros no Brasil. Começa com iniciativas privadas no século XIX para alfabetizar escravos. No final do século XIX, alguns negros tinham acesso à escola pública, mas no início do século XX as políticas raciais removeram professores negros. As universidades também eram segregadas. As cotas raciais são defendidas como forma de promover a diversidade e combater o racismo no sistema educacional.
O documento descreve a história da educação no Brasil desde a chegada dos portugueses, passando pelos períodos colonial, imperial e republicano até os dias atuais. Destaca-se a influência dos jesuítas, a vinda da família real, as tentativas de reforma e a situação atual do sistema educacional brasileiro.
Os Pioneiros do Manifesto da Educação NovaAline Mota
O manifesto defende uma "educação nova" que se adapte à sociedade moderna e industrializante do Brasil. Ele critica a "escola tradicional" por ser elitista e passiva, defendendo em seu lugar uma "escola socializada" baseada na atividade, produção e trabalho. O manifesto também enfatiza a importância de entender o desenvolvimento natural da criança e do conhecimento do educando pelo professor.
O documento descreve a história da educação no Brasil no período imperial entre 1822-1888. Discutem-se mudanças na educação após a independência do Brasil, como a criação de instituições voltadas para o fortalecimento cultural. Também são detalhadas leis que estruturaram o ensino primário, secundário e superior nesse período, e figuras importantes como Carlos Leôncio de Carvalho, que defendeu reformas progressistas na educação brasileira.
Este documento discute a história do currículo escolar no Brasil e como ele foi moldado por fatores históricos e sociais ao longo do tempo. O currículo sempre esteve no centro de debates sobre quais conhecimentos e valores deveriam ser ensinados, e foi influenciado por mudanças nas estruturas de poder e nas concepções de educação. O currículo atual também reflete interesses de classe na sociedade e na preparação de estudantes para diferentes papéis socioeconômicos.
Este documento fornece um resumo biográfico do educador brasileiro Paulo Freire e descreve algumas de suas principais obras e ideias pedagógicas. Freire nasceu em 1921 em Recife e defendeu uma pedagogia libertadora e diálogo entre educadores e estudantes. Suas obras mais conhecidas incluem Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia.
O documento resume as principais tendências pedagógicas brasileiras ao longo da história do país, dividindo-as em duas grandes linhas: tendências liberais e tendências progressistas. Detalha as características da tradicional, renovadora progressiva, renovadora não diretiva e tecnicista como exemplos de tendências liberais, enfatizando o papel do professor e do aluno em cada uma. Também menciona brevemente os principais expoentes dessas correntes como Anísio Teixeira e B.F. Skinner.
Linha do Tempo Educação no Brasil / LDB do Título I ao IIIDanilo Ladeia
O documento descreve a evolução histórica do sistema educacional brasileiro desde o período jesuítico em 1549 até os dias atuais, destacando os principais marcos de cada período, como a expulsão dos jesuítas, a reforma pombalina, a independência e a primeira constituição em 1824. Também resume os principais pontos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996.
Este documento discute a democratização do acesso à educação básica no Brasil. Aponta que o processo de democratização da escola foi marcado por tensões entre aqueles que defendiam sua abertura a todos versus aqueles que queriam mantê-la como privilégio de elite. Também ressalta que a expansão do acesso à educação não significou necessariamente melhora na qualidade do ensino oferecido.
Este documento apresenta o plano de ensino da disciplina de História da Educação. Ele contém oito unidades que abordam a evolução da educação no Brasil desde o período colonial até a década de 1990, analisando o contexto socioeconômico e político de cada época e suas influências na educação. O objetivo é fornecer subsídios para uma análise crítica da realidade educacional brasileira atual.
Evolução histórica educação brasileira...Edneide Lima
O documento descreve a evolução histórica da educação brasileira desde o período colonial até a 5a Reforma Educacional de 1925. Ele aborda os principais modelos educacionais implementados em cada período, como a educação jesuítica no período colonial e as cinco reformas educacionais ocorridas no período republicano inicial, destacando os principais pontos de cada uma.
O documento resume o texto "O legado educacional do “longo século XX” brasileiro" de Dermeval Saviani. Ele divide a educação no século XX em três partes: a história da escola pública no Brasil desde o século XVI, os avanços e desafios da escola pública no longo século XX, e as conclusões de Saviani sobre o sistema educacional brasileiro.
Manuel Bergström Lourenço Filho foi um educador brasileiro nascido em 1897. Ele se dedicou à reforma da educação pública no Ceará e em São Paulo e ocupou cargos importantes no Ministério da Educação. Foi um precursor dos estudos da Escola Nova e defendeu um método unificado de ensino com princípios científicos. Criou testes para determinar a maturidade para alfabetização e promoveu políticas para alfabetização de adultos.
Enviado fichamento de leitura - manifesto pioneiro da educação nova 1932Joyce Mourão
O documento descreve o "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova" de 1932 que propunha uma reforma educacional no Brasil com o objetivo de criar uma escola pública, laica, gratuita e obrigatória para todos. Defendia que a educação deveria se desvincular dos interesses de classe e servir aos interesses dos indivíduos, preparando-os para se adaptar às novas descobertas tecnológicas. O manifesto também propunha a seleção de alunos por aptidão e a valorização dos professores por meio da
Este documento apresenta o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932 e o Manifesto dos Educadores de 1959. O primeiro documento defende uma educação voltada para o desenvolvimento integral do aluno, enquanto o segundo reafirma os princípios do primeiro manifesto e convoca os educadores a continuarem lutando por uma educação de qualidade e igualitária.
Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 para converter os índios ao catolicismo. Eles estabeleceram o primeiro colégio para brancos em 1564 e sistematizaram seu método pedagógico em 1599. Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal, desmantelando a estrutura educacional que haviam construído ao longo de dois séculos.
Fichamento do livro de Carlos Brandão "O Que é Educação Popular" cap. 2 e 3Claraluz Gris
O documento discute a educação popular no Brasil e suas diferentes concepções ao longo do tempo. Inicialmente, associava-se à extensão da educação escolar às classes populares. Posteriormente, passou-se a enfatizar a educação como um processo de libertação dessas classes e mobilização política. Mais recentemente, defende-se uma educação popular que promova a democratização do ensino público e atenda aos interesses das classes populares.
O documento descreve a trajetória do INEP e da CAPES durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). O INEP, que se preocupava com educação básica, entrou em declínio após a saída de Anísio Teixeira, enquanto a CAPES, focada em ensino superior, continuou suas atividades. Isso ocorreu porque o INEP incomodava os militares ao tentar resolver problemas educacionais das classes baixas, enquanto a CAPES atendia apenas à elite.
Anísio Teixeira foi um educador brasileiro que propôs reformas para democratizar o ensino no Brasil defendendo a experiência do aluno como base do aprendizado. Ele fundou instituições importantes como a Universidade do Distrito Federal e o INEP, e liderou a CAPES, contribuindo para a expansão da educação no país. Sua obra influenciou diversos programas educacionais posteriores no Brasil.
História e politica educacional percursoCRIS TORRES
O documento descreve a história e política educacional no Brasil desde os primórdios da escolarização até o período do Estado Novo. Ele discute como a educação foi influenciada pelos jesuítas, a reforma pombalina, a vinda da família real portuguesa e os períodos imperial e republicano. O documento também menciona diferentes correntes pedagógicas e tentativas de criar um sistema educacional nacional.
Este artigo discute a situação atual da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, fazendo uma análise retrospectiva das políticas educacionais ao longo do século XX. A educação de adultos se tornou objeto de políticas educacionais nos anos 1940, com iniciativas como a Campanha Nacional de Educação de Adultos de 1947. Nos anos 1960, experiências como as de Paulo Freire introduziram um paradigma de educação popular e conscientizadora. Nos anos 1970, o programa Mobral promoveu a alfabetização em massa, porém de forma centralizada.
Este artigo discute a história da educação de jovens e adultos no Brasil, desde as primeiras políticas nas décadas de 1940 e 1950 até as reformas educacionais de 1971. Analisa como as abordagens foram mudando ao longo do tempo, ora priorizando a alfabetização, ora incorporando conceitos de educação popular. Também examina os diferentes programas implementados, como o Mobral iniciado em 1969.
Este artigo discute a história da educação de jovens e adultos no Brasil, desde as primeiras políticas no século XX até a situação atual. Analisa as reformas educacionais que incluíram a educação de adultos e como programas como o Mobral e a Lei de Diretrizes e Bases de 1971 influenciaram o desenvolvimento deste campo. Conclui que é necessário oferecer educação flexível e de qualidade para jovens e adultos sem repetir os erros do passado.
O documento descreve a história da educação no Brasil desde a chegada dos portugueses, passando pelos períodos colonial, imperial e republicano até os dias atuais. Destaca-se a influência dos jesuítas, a vinda da família real, as tentativas de reforma e a situação atual do sistema educacional brasileiro.
Os Pioneiros do Manifesto da Educação NovaAline Mota
O manifesto defende uma "educação nova" que se adapte à sociedade moderna e industrializante do Brasil. Ele critica a "escola tradicional" por ser elitista e passiva, defendendo em seu lugar uma "escola socializada" baseada na atividade, produção e trabalho. O manifesto também enfatiza a importância de entender o desenvolvimento natural da criança e do conhecimento do educando pelo professor.
O documento descreve a história da educação no Brasil no período imperial entre 1822-1888. Discutem-se mudanças na educação após a independência do Brasil, como a criação de instituições voltadas para o fortalecimento cultural. Também são detalhadas leis que estruturaram o ensino primário, secundário e superior nesse período, e figuras importantes como Carlos Leôncio de Carvalho, que defendeu reformas progressistas na educação brasileira.
Este documento discute a história do currículo escolar no Brasil e como ele foi moldado por fatores históricos e sociais ao longo do tempo. O currículo sempre esteve no centro de debates sobre quais conhecimentos e valores deveriam ser ensinados, e foi influenciado por mudanças nas estruturas de poder e nas concepções de educação. O currículo atual também reflete interesses de classe na sociedade e na preparação de estudantes para diferentes papéis socioeconômicos.
Este documento fornece um resumo biográfico do educador brasileiro Paulo Freire e descreve algumas de suas principais obras e ideias pedagógicas. Freire nasceu em 1921 em Recife e defendeu uma pedagogia libertadora e diálogo entre educadores e estudantes. Suas obras mais conhecidas incluem Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia.
O documento resume as principais tendências pedagógicas brasileiras ao longo da história do país, dividindo-as em duas grandes linhas: tendências liberais e tendências progressistas. Detalha as características da tradicional, renovadora progressiva, renovadora não diretiva e tecnicista como exemplos de tendências liberais, enfatizando o papel do professor e do aluno em cada uma. Também menciona brevemente os principais expoentes dessas correntes como Anísio Teixeira e B.F. Skinner.
Linha do Tempo Educação no Brasil / LDB do Título I ao IIIDanilo Ladeia
O documento descreve a evolução histórica do sistema educacional brasileiro desde o período jesuítico em 1549 até os dias atuais, destacando os principais marcos de cada período, como a expulsão dos jesuítas, a reforma pombalina, a independência e a primeira constituição em 1824. Também resume os principais pontos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996.
Este documento discute a democratização do acesso à educação básica no Brasil. Aponta que o processo de democratização da escola foi marcado por tensões entre aqueles que defendiam sua abertura a todos versus aqueles que queriam mantê-la como privilégio de elite. Também ressalta que a expansão do acesso à educação não significou necessariamente melhora na qualidade do ensino oferecido.
Este documento apresenta o plano de ensino da disciplina de História da Educação. Ele contém oito unidades que abordam a evolução da educação no Brasil desde o período colonial até a década de 1990, analisando o contexto socioeconômico e político de cada época e suas influências na educação. O objetivo é fornecer subsídios para uma análise crítica da realidade educacional brasileira atual.
Evolução histórica educação brasileira...Edneide Lima
O documento descreve a evolução histórica da educação brasileira desde o período colonial até a 5a Reforma Educacional de 1925. Ele aborda os principais modelos educacionais implementados em cada período, como a educação jesuítica no período colonial e as cinco reformas educacionais ocorridas no período republicano inicial, destacando os principais pontos de cada uma.
O documento resume o texto "O legado educacional do “longo século XX” brasileiro" de Dermeval Saviani. Ele divide a educação no século XX em três partes: a história da escola pública no Brasil desde o século XVI, os avanços e desafios da escola pública no longo século XX, e as conclusões de Saviani sobre o sistema educacional brasileiro.
Manuel Bergström Lourenço Filho foi um educador brasileiro nascido em 1897. Ele se dedicou à reforma da educação pública no Ceará e em São Paulo e ocupou cargos importantes no Ministério da Educação. Foi um precursor dos estudos da Escola Nova e defendeu um método unificado de ensino com princípios científicos. Criou testes para determinar a maturidade para alfabetização e promoveu políticas para alfabetização de adultos.
Enviado fichamento de leitura - manifesto pioneiro da educação nova 1932Joyce Mourão
O documento descreve o "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova" de 1932 que propunha uma reforma educacional no Brasil com o objetivo de criar uma escola pública, laica, gratuita e obrigatória para todos. Defendia que a educação deveria se desvincular dos interesses de classe e servir aos interesses dos indivíduos, preparando-os para se adaptar às novas descobertas tecnológicas. O manifesto também propunha a seleção de alunos por aptidão e a valorização dos professores por meio da
Este documento apresenta o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932 e o Manifesto dos Educadores de 1959. O primeiro documento defende uma educação voltada para o desenvolvimento integral do aluno, enquanto o segundo reafirma os princípios do primeiro manifesto e convoca os educadores a continuarem lutando por uma educação de qualidade e igualitária.
Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 para converter os índios ao catolicismo. Eles estabeleceram o primeiro colégio para brancos em 1564 e sistematizaram seu método pedagógico em 1599. Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal, desmantelando a estrutura educacional que haviam construído ao longo de dois séculos.
Fichamento do livro de Carlos Brandão "O Que é Educação Popular" cap. 2 e 3Claraluz Gris
O documento discute a educação popular no Brasil e suas diferentes concepções ao longo do tempo. Inicialmente, associava-se à extensão da educação escolar às classes populares. Posteriormente, passou-se a enfatizar a educação como um processo de libertação dessas classes e mobilização política. Mais recentemente, defende-se uma educação popular que promova a democratização do ensino público e atenda aos interesses das classes populares.
O documento descreve a trajetória do INEP e da CAPES durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). O INEP, que se preocupava com educação básica, entrou em declínio após a saída de Anísio Teixeira, enquanto a CAPES, focada em ensino superior, continuou suas atividades. Isso ocorreu porque o INEP incomodava os militares ao tentar resolver problemas educacionais das classes baixas, enquanto a CAPES atendia apenas à elite.
Anísio Teixeira foi um educador brasileiro que propôs reformas para democratizar o ensino no Brasil defendendo a experiência do aluno como base do aprendizado. Ele fundou instituições importantes como a Universidade do Distrito Federal e o INEP, e liderou a CAPES, contribuindo para a expansão da educação no país. Sua obra influenciou diversos programas educacionais posteriores no Brasil.
História e politica educacional percursoCRIS TORRES
O documento descreve a história e política educacional no Brasil desde os primórdios da escolarização até o período do Estado Novo. Ele discute como a educação foi influenciada pelos jesuítas, a reforma pombalina, a vinda da família real portuguesa e os períodos imperial e republicano. O documento também menciona diferentes correntes pedagógicas e tentativas de criar um sistema educacional nacional.
Este artigo discute a situação atual da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, fazendo uma análise retrospectiva das políticas educacionais ao longo do século XX. A educação de adultos se tornou objeto de políticas educacionais nos anos 1940, com iniciativas como a Campanha Nacional de Educação de Adultos de 1947. Nos anos 1960, experiências como as de Paulo Freire introduziram um paradigma de educação popular e conscientizadora. Nos anos 1970, o programa Mobral promoveu a alfabetização em massa, porém de forma centralizada.
Este artigo discute a história da educação de jovens e adultos no Brasil, desde as primeiras políticas nas décadas de 1940 e 1950 até as reformas educacionais de 1971. Analisa como as abordagens foram mudando ao longo do tempo, ora priorizando a alfabetização, ora incorporando conceitos de educação popular. Também examina os diferentes programas implementados, como o Mobral iniciado em 1969.
Este artigo discute a história da educação de jovens e adultos no Brasil, desde as primeiras políticas no século XX até a situação atual. Analisa as reformas educacionais que incluíram a educação de adultos e como programas como o Mobral e a Lei de Diretrizes e Bases de 1971 influenciaram o desenvolvimento deste campo. Conclui que é necessário oferecer educação flexível e de qualidade para jovens e adultos sem repetir os erros do passado.
O documento descreve a evolução histórica da educação escolar no Brasil e no mundo, desde sociedades primitivas até a atualidade. No Brasil, destaca-se que durante o período colonial a educação era restrita e segregada, controlada pela Igreja Católica. Após a independência, o ensino se descentralizou e manteve caráter elitista. A Primeira República e a Era Vargas trouxeram algumas reformas, porém o sistema dual perdurou.
O documento descreve a evolução histórica da educação escolar no Brasil e no mundo, desde sociedades primitivas até a atualidade. No Brasil, destaca-se que durante o período colonial a educação era restrita e segregada, controlada pela Igreja Católica. Após a independência, o ensino se desenvolveu de forma dual e desigual. A Primeira República e a Era Vargas trouxeram algumas reformas, porém o sistema permaneceu elitista.
O documento descreve a evolução histórica da educação escolar no Brasil e no mundo, desde sociedades primitivas até a atualidade. No Brasil, destaca-se que durante o período colonial a educação era restrita e segregada, controlada pela Igreja Católica. Após a independência, o ensino se desenvolveu de forma dual e desigual. A Primeira República e a Era Vargas trouxeram algumas reformas, porém o sistema permaneceu elitista.
O documento descreve a evolução histórica da educação escolar no Brasil e no mundo, desde sociedades primitivas até a atualidade. No Brasil, destaca-se que durante o período colonial a educação era restrita e segregada, controlada pela Igreja Católica. Após a independência, o ensino se desenvolveu de forma dual e desigual. A Primeira República e a Era Vargas trouxeram algumas reformas, porém o sistema permaneceu elitista.
O documento descreve a história da educação de jovens e adultos no Brasil, desde as primeiras iniciativas dos jesuítas até a primeira grande campanha de alfabetização nos anos 1940, inspirada no método de Frank Laubach. Apresenta também os objetivos e conteúdos do curso de Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos.
O documento discute a disciplina "Educação na Pós-Modernidade" ministrada pelo professor Silvânio Barcelos. Apresenta brevemente as ideias de Jean-François Lyotard sobre pós-modernidade e da obra "A Sociedade do Espetáculo" de Guy Debord. Também aborda origens da educação no Brasil desde os jesuítas até reformas pombalinas e evolução até os dias atuais.
O documento discute:
1) A revista da APEOESP contém subsídios para professores se prepararem para concursos públicos com resenhas de livros da bibliografia.
2) A revista critica avaliações excludentes promovidas pela Secretaria de Educação que divulgam bibliografia extensa em pouco tempo.
3) A esperança é que os professores tirem o máximo proveito da revista para obter bom desempenho nos concursos.
Este documento discute a relação entre a história da educação e o currículo escolar no Brasil. Ao longo da história, os currículos escolares foram alterados de acordo com os contextos históricos e sociais, refletindo os interesses das classes dominantes na época. Os currículos atuais também são produtos históricos que preparam estudantes de forma diferente de acordo com sua classe social.
Monografia - A indisciplina no processo de ensino aprendizagem em turmas do p...ClaraAguiar
1. A educação no Brasil evoluiu desde os jesuítas no período colonial até os dias atuais, com várias reformas e políticas de educação de jovens e adultos.
2. O texto descreve a trajetória histórica da educação no Brasil, desde o período colonial até a abertura política, destacando programas como o MOBRAL e a criação do Ministério da Educação.
3. A segunda parte abordará o Programa Nacional de Jovens e Adultos - Projovem -, seu funcionamento e f
Este artigo discute a situação atual da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Revisa as políticas históricas de educação de adultos desde os anos 1940, destacando programas como a Campanha Nacional de Educação de Adultos de 1947 e o Mobral iniciado em 1969. Conclui que é necessário oferecer educação suplementar de forma renovada, evitando repetir erros do passado como a excessiva escolarização.
O documento discute a evolução histórica do currículo no Brasil e conceitos relacionados. Apresenta uma linha do tempo da educação brasileira desde o período jesuítico até a atualidade, destacando mudanças nos currículos oficial, real e oculto ao longo dos diferentes períodos históricos. Também discute princípios norteadores do currículo paulista de 2010, como foco em competências e articulação com o mundo do trabalho.
1) O documento descreve a história da educação de adultos no Brasil desde o período colonial até a década de 1960.
2) Nos anos 1950 e 1960, houve um período de renovação com diversos programas e movimentos de educação de adultos.
3) A partir de 1964, com o golpe militar, muitos desses programas foram reprimidos, embora algumas práticas tenham continuado de forma dispersa.
Este artigo discute as perspectivas atuais da educação no contexto das rápidas mudanças sociais, tecnológicas e econômicas do final do século XX e início do século XXI. Primeiro, analisa conceitos-chave como "perspectiva" e discute as incertezas e esperanças do futuro da educação. Em seguida, aponta algumas teorias e práticas educacionais que permaneceram ao longo do tempo, como a educação tradicional e nova, a educação internacionalizada e o impacto das novas
Este artigo discute as perspectivas atuais da educação no contexto das rápidas mudanças sociais, tecnológicas e econômicas do final do século XX e início do século XXI. Primeiro, analisa conceitos-chave como "perspectiva" e discute as incertezas e esperanças do futuro da educação. Em seguida, aponta algumas teorias e práticas educacionais que permaneceram ao longo do tempo, como a educação tradicional e nova, a educação internacionalizada e o impacto das novas
Este artigo discute as perspectivas atuais da educação no contexto das rápidas mudanças sociais, tecnológicas e econômicas do final do século XX e início do século XXI. Primeiro, analisa conceitos-chave como "perspectiva" e discute as incertezas e esperanças do futuro da educação. Em seguida, aponta algumas teorias e práticas educacionais que permaneceram ao longo do tempo, como a educação tradicional e nova, a educação internacionalizada e o impacto das novas
Este artigo discute as perspectivas atuais da educação no contexto das rápidas mudanças sociais, tecnológicas e econômicas do final do século XX e início do século XXI. Primeiro, analisa conceitos-chave como "perspectiva" e discute as incertezas e esperanças do futuro da educação. Em seguida, aponta algumas teorias e práticas educacionais que permaneceram ao longo do tempo, como a educação tradicional e nova, a educação internacionalizada e o impacto das novas
O conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça do futuro. Por isso há um
consenso de que o desenvolvimento de um país está condicionado à qualidade da sua educação. Nesse contexto,
as perspectivas para a educação são otimistas. A pergunta que se faz é: qual educação, qual escola, qual
aluno, qual professor? Este artigo busca compreender a educação no contexto da globalização e da era da
informação, tira conseqüências desse processo e aponta o que poderá permanecer da "velha" educação, indicando
algumas categorias fundantes da educação do futuro
O documento fornece informações geográficas sobre a África, Oceania e Austrália. Ele lista a Nigéria como o país mais populoso da África e países produtores de petróleo como Gabão, Angola, Argélia e Líbia. A paisagem natural da África do Norte é caracterizada pelo deserto do Saara e clima árido e a pobreza é apontada como o maior responsável por guerras.
1. O documento é uma coleção de poemas escritos por Santa Teresa de Lisieux sobre temas religiosos como Jesus, Maria, São José e o amor divino.
2. Os poemas expressam profunda devoção e amor por Deus, Jesus e Maria através de imagens como "orvalho divino", "leite virginal" e viver no presente momento apenas.
3. Santa Teresa encontra consolo e paz total em sua dedicação a Deus, mesmo em meio às provações da vida na terra.
Este documento contém orações cristãs comuns como o Pai Nosso, Ave Maria e Credo dos Apóstolos. Também inclui outras orações dedicadas a anjos, santos e a Virgem Maria, pedindo proteção, perdão e graça divina.
Este documento apresenta conceitos filosóficos e principais filósofos. Resume:
1) A filosofia examina questões fundamentais sobre a existência humana, conhecimento, verdade, valores e universo através da argumentação racional. Ela inclui disciplinas como metafísica, epistemologia e ética.
2) Dois principais filósofos discutidos são Friedrich Nietzsche, conhecido por criticar valores estabelecidos e defender um "Homem Superior", e Santo Agostinho, importante teólogo cristão e autor de "Conf
O documento apresenta um quadro comparativo de diferentes tendências pedagógicas, descrevendo seus principais aspectos como papel da escola, conteúdos, métodos, relação professor-aluno e manifestações. As tendências incluem a pedagogia tradicional/liberal, progressista renovadora, liberal renovadora não-diretiva, liberal tecnicista, progressista libertadora, progressista libertária e progressista crítico-social dos conteúdos.
O documento discute assuntos recorrentes no ENEM sobre geografia, incluindo globalização, potências emergentes, clima, migrações internacionais, relevo, solos e recursos hídricos. O texto também fornece conceitos-chave como aldeia global, origens e características da globalização, efeitos da globalização e protestos anti-globalização.
O documento apresenta uma introdução sobre conceitos filosóficos, definindo filosofia e suas principais disciplinas, como metafísica, epistemologia, lógica, ética e política. Também resume brevemente as biografias e contribuições de 11 importantes filósofos como Platão, Aristóteles, Descartes, Kant, Hegel e Nietzsche.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
1. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
José Luiz de Paiva Bello
A História da Educação Brasileira não é uma História difícil de ser estudada
e compreendida. Ela evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas.
A primeira grande ruptura travou-se com a chegada mesmo dos portugueses
ao território do Novo Mundo. Não podemos deixar de reconhecer que os
portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer
dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características
próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava
entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo
educacional europeu.
Num programa de entrevista na televisão o indigenísta Orlando Villas Boas
contou um fato observado por ele numa aldeia Xavante que retrata bem a
característica educacional entre os índios: Orlando observava uma mulher que fazia
alguns potes de barro. Assim que a mulher terminava um pote seu filho, que estava
ao lado dela, pegava o pote pronto e o jogava ao chão quebrando. Imediatamente
ela iniciava outro e, novamente, assim que estava pronto, seu filho repetia o mesmo
ato e o jogava no chão. Esta cena se repetiu por sete potes até que Orlando não se
conteve e se aproximou da mulher Xavante e perguntou por que ela deixava o
menino quebrar o trabalho que ela havia acabado de terminar. No que a mulher
índia respondeu: "- Porque ele quer."
Podemos também obter algumas noções de como era feita a educação
entre os índios na série Xingu, produzida pela extinta Rede Manchete de Televisão.
Neste seriado podemos ver crianças indígenas subindo nas estruturas de madeira
das construções das ocas, numa altura inconcebivelmente alta.
Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a
moral, os costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos
pedagógicos.
Este método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando
uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas
por Marquês de Pombal. Se existia alguma coisa muito bem estruturada em termos
de educação o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos. Tentou-se as aulas
régias, o subsídio literário, mas o caos continuou até que a Família Real, fugindo de
Napoleão na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo Mundo.
Na verdade não se conseguiu implantar um sistema educacional nas
terras brasileiras, mas a vinda da Família Real permitiu uma nova ruptura com a
situação anterior. Para preparar terreno para sua estadia no Brasil D. João VI abriu
Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim
Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia.
Segundo alguns autores o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa História
passou a ter uma complexidade maior.
A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária.
Basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades,
sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do
México e a de Lima, a nossa primeira Universidade só surgiu em 1934, em São
Paulo.
Por todo o Império, incluindo D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se
fez pela educação brasileira e muitos reclamavam de sua qualidade ruim. Com a
Proclamação da República tentou-se várias reformas que pudessem dar uma nova
2. guinada, mas se observarmos bem, a educação brasileira não sofreu uma processo
de evolução que pudesse ser considerado marcante ou significativo em termos de
modelo.
Até os dias de hoje muito tem se mexido no planejamento educacional,
mas a educação continua a ter as mesmas características impostas em todos os
países do mundo, que é a de manter o "status quo" para aqueles que freqüentam os
bancos escolares.
Concluindo podemos dizer que a Educação Brasileira tem um princípio,
meio e fim bem demarcado e facilmente observável. Cada página representa um
período da educação brasileira cuja divisão foi baseada nos períodos que podem ser
considerados como os mais marcantes e os que sofreram as rupturas mais
concretas na nossa educação. Está dividida em texto e cronologia, sendo que o
texto refere-se ao mesmo período da Cronologia. A cronologia é baseada na Linha
da Vida ou Faixa do Tempo montessoriana. Neste método é feita uma relação de
fatos históricos em diferentes visões. No nosso caso realçamos fatos da História da
Educação no Brasil, fatos da própria História do Brasil, que não dizem respeito direto
à educação, fatos ocorridos na educação mundial e fatos ocorridos na História do
Mundo como um todo.
Estes períodos foram divididos a partir das concepções do autor em
termos de importância histórica. Se considerarmos a História como um processo em
eterna evolução não podemos considerar este trabalho como terminado.
Novas rupturas estão acontecendo no exato momento em que esse texto
está sendo lido. A educação brasileira evolui em saltos desordenados, em diversas
direções.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. 13. ed.
Petrópolis: Vozes, 1991.
3. A RECONSTRUÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL –
AO POVO E AO GOVERNO
Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em
importância e gravidade ao da educação. Nem mesmo os de caráter econômico lhe
podem disputar a primazia nos planos de reconstrução nacional. Pois, se a evolução
orgânica do sistema cultural de um país depende de suas condições econômicas, é
impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção, sem o preparo
intensivo das forças culturais e o desenvolvimento das aptidões à invenção e à
iniciativa que são os fatores fundamentais do acréscimo de riqueza de uma
sociedade. No entanto, se depois de 43 anos de regime republicano, se der um
balanço ao estado atual da educação pública, no Brasil, se verificará que,
dissociadas sempre as reformas econômicas e educacionais, que era indispensável
entrelaçar e encadear, dirigindo-as no mesmo sentido, todos os nossos esforços,
sem unidade de plano e sem espírito de continuidade, não lograram ainda criar um
sistema de organização escolar, à altura das necessidades modernas e das
necessidades do país. Tudo fragmentário e desarticulado. A situação atual, criada
pela sucessão periódica de reformas parciais e freqüentemente arbitrárias, lançadas
sem solidez econômica e sem uma visão global do problema, em todos os seus
aspectos, nos deixa antes a impressão desoladora de construções isoladas,
algumas já em ruína, outras abandonadas em seus alicerces, e as melhores, ainda
não em termos de serem despojadas de seus andaimes...
Onde se tem de procurar a causa principal desse estado antes de
inorganização do que de desorganização do aparelho escolar, é na falta, em quase
todos os planos e iniciativas, da determinação dos fins de educação (aspecto
filosófico e social) e da aplicação (aspecto técnico) dos métodos científicos aos
problemas de educação. Ou, em poucas palavras, na falta de espírito filosófico e
científico, na resolução dos problemas da administração escolar. Esse empirismo
grosseiro, que tem presidido ao estudo dos problemas pedagógicos, postos e
discutidos numa atmosfera de horizontes estreitos, tem as suas origens na ausência
total de uma cultura universitária e na formação meramente literária de nossa
cultura. Nunca chegamos a possuir uma "cultura própria", nem mesmo uma "cultura
geral" que nos convencesse da "existência de um problema sobre objetivos e fins da
educação". Não se podia encontrar, por isto, unidade e continuidade de pensamento
em planos de reformas, nos quais as instituições escolares, esparsas, não traziam,
para atraí-las e orientá-las para uma direção, o pólo magnético de uma concepção
da vida, nem se submetiam, na sua organização e no seu funcionamento, a medidas
objetivas com que o tratamento científico dos problemas da administração escolar
nos ajuda a descobrir, à luz dos fins estabelecidos, os processos mais eficazes para
a realização da obra educacional.
Certo, um educador pode bem ser um filósofo e deve ter a sua filosofia de
educação; mas, trabalhando cientificamente nesse terreno, ele deve estar tão
interessado na determinação dos fins de educação, quanto também dos meios de
realizá-los. O físico e o químico não terão necessidade de saber o que está e se
passa além da janela do seu laboratório. Mas o educador, como o sociólogo, tem
necessidade de uma cultura múltipla e bem diversa; as alturas e as profundidades
da vida humana e da vida social não devem estender-se além do seu raio visual; ele
deve ter o conhecimento dos homens e da sociedade em cada uma de suas fases,
4. para perceber, além do aparente e do efêmero, "o jogo poderoso das grandes leis
que dominam a evolução social", e a posição que tem a escola, e a função que
representa, na diversidade e pluralidade das forças sociais que cooperam na obra
da civilização. Se têm essa cultura geral, que lhe permite organizar uma doutrina de
vida e ampliar o seu horizonte mental, poderá ver o problema educacional em
conjunto, de um ponto de vista mais largo, para subordinar o problema pedagógico
ou dos métodos ao problema filosófico ou dos fins da educação; se tem um espírito
científico, empregará os métodos comuns a todo gênero de investigação científica,
podendo recorrer a técnicas mais ou menos elaboradas e dominar a situação,
realizando experiências e medindo os resultados de toda e qualquer modificação
nos processos e nas técnicas, que se desenvolveram sob o impulso dos trabalhos
científicos na administração dos serviços escolares.
PERÍODO DO REGIME MILITAR (1964 - 1985)
Alguma coisa acontecia na educação brasileira. Pensava-se em erradicar
definitivamente o analfabetismo através de um programa nacional, levando-se em
conta as diferenças sociais, econômicas e culturais de cada região.
A criação da Universidade de Brasília, em 1961, permitiu vislumbrar uma nova
proposta universitária, com o planejamento, inclusive, do fim do exame vestibular,
valendo, para o ingresso na Universidade, o rendimento do aluno durante o curso de
2o grau.(ex-Colegial e atual Ensino Médio).
O período anterior, de 1946 ao princípio do ano de 1964, talvez tenha sido o
mais fértil da história da educação brasileira. Neste período atuaram educadores que
deixaram seus nomes na história da educação por suas realizações. Neste período
atuaram educadores do porte de Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço
Filho, Carneiro Leão, Armando Hildebrand, Pachoal Leme, Paulo Freire, Lauro de
Oliveira Lima, Durmeval Trigueiro, entre outros.
Depois do golpe militar de 1964 muito educadores passaram a ser perseguidos
em função de posicionamentos ideológicos. Muito foram calados para sempre,
alguns outros se exilaram, outros se recolheram a vida privada e outros, demitidos,
trocaram de função.
O Regime Militar espelhou na educação o caráter anti-democrático de sua
proposta ideológica de governo: professores foram presos e demitidos;
universidades foram invadidas; estudantes foram presos, feridos, nos confronto com
a polícia, e alguns foram mortos; os estudantes foram calados e a União Nacional
dos Estudantes proibida de funcionar; o Decreto-Lei 477 calou a boca de alunos e
professores; o Ministro da Justiça declarou que "estudantes tem que estudar" e "não
podem fazer baderna". Esta era a prática do Regime.
Neste período deu-se a grande expansão das universidades no Brasil. E, para
acabar com os "excedentes" (aqueles que tiravam notas suficientes para serem
aprovados, mas não conseguiam vaga para estudar), foi criado o vestibular
classificatório.
Para erradicar o analfabetismo foi criado o Movimento Brasileiro de
Alfabetização - MOBRAL. Aproveitando-se, em sua didática, no expurgado Método
Paulo Freire, o MOBRAL propunha erradicar o analfabetismo no Brasil... não
conseguiu. E entre denúncias de corrupção... foi extinto.
É no período mais cruel da ditadura militar, onde qualquer expressão popular
contrária aos interesses do governo era abafada, muitas vezes pela violência física,
5. que é instituída a Lei 5.692, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em
1971. A característica mais marcante desta Lei era tentar dar a formação
educacional um cunho profissionalizante. Dentro do espírito dos "slogans" propostos
pelo governo, como "Brasil grande", "ame-o ou deixe-o", "milagre econômico", etc.,
planejava-se fazer com que a educação contribuísse, de forma decisiva, para o
aumento da produção brasileira.
A ditadura militar se desfez por si só. Tamanha era a pressão popular, de vários
setores da sociedade, que o processo de abertura política tornou-se inevitável.
Mesmo assim, os militares deixaram o governo através de uma eleição indireta,
mesmo que concorressem somente dois civis (Paulo Maluf e Tancredo Neves).
6. MOVIMENTO BRASILEIRO DE ALFABETIZAÇÃO
MOBRAL
O Movimento Brasileiro de Alfabetização - o MOBRAL surgiu como um
prosseguimento das campanhas de alfabetização de adultos iniciadas com Lourenço
Filho. Só que com um cunho ideológico totalmente diferenciado do que vinha sendo
feito até então. Apesar dos textos oficiais negarem, sabemos que a primordial
preocupação do MOBRAL era tão somente fazer com que os seus alunos
aprendessem a ler e a escrever, sem uma preocupação maior com a formação do
homem.
Foi criado pela Lei número 5.379, de 15 de dezembro de 1967, propondo a
alfabetização funcional de jovens e adultos, visando "conduzir a pessoa humana
(sic) a adquirir técnicas de leitura, escrita e cálculo como meio de integrá-la a
sua comunidade, permitindo melhores condições de vida" Apesar da ênfase na
pessoa, ressaltando-a, numa redundância, como humana (como se a pessoa
pudesse não ser humana!), vemos que o objetivo do MOBRAL relaciona a ascensão
escolar a uma condição melhor de vida, deixando à margem a análise das
contradições sociais inerentes ao sistema capitalista. Ou seja, basta aprender a ler,
escrever e contar e estará apto a melhorar de vida.
Estrutura
A estrutura do MOBRAL era uma árvore de siglas, propiciando o empreguismo
característico das repartições públicas. A estrutura administrativa propunha-se a ser
descentralizada e subdividida em quatro níveis: a secretaria executiva (SEXEC), as
coordenações regionais (COREG), as coordenações estaduais (COEST) e as
comissões municipais (COMUN). A estrutura organizacional dividia-se em gerências
pedagógicas (GEPED), mobilização comunitária (GEMOB), financeira (GERAF),
atividades de apoio (GERAP) e em assessoria de organização e métodos (ASSOM)
e assessoria de supervisão e planejamento (ASSUP). Essa estrutura foi alterada por
três vezes entre os anos de 1970 e 1978, sempre criando mais cargos.
Em 1973, só no MOBRAL central estavam alocados 61 técnicos de formação
acadêmica (Quadro 3). Neste corpo consta inclusive cinco técnicos de formação
militar "para uma salutar visão multidisciplinar do problema" (CORRÊA, 1979, p.
126).
O MOBRAL foi se modificando aos poucos e cada vez mais buscando novas
saídas para garantir sua continuidade. Assim, depois do começo com a campanha
de alfabetização de adultos, descobriu que a Lei de sua implantação referia-se a
"educação continuada de adolescentes e adultos " (grifo meu) e criou o Plano de
Educação Continuada para Adolescentes e Adultos. E daí o Programa de
Educação Integrada, o Programa Cultural e o Programa de Profissionalização.
Vindo depois o Programa de Diversificação Comunitária, o Programa de
Educação Comunitária para a Saúde e o Programa de Esporte. E na área da
educação geral é lançado o Programa de Autodidatismo. O corpo técnico do
MOBRAL fez de tudo para que a instituição permanecesse na sua dinâmica da
coisa nenhuma. E fez tanto, que em 1975, teve que enfrentar uma Comissão
Parlamentar de Inquérito - CPI, instaurada pelo Senado Federal, após discursos
dos Senadores João Calmon, Luiz Viana, Jarbas Passarinho e Eurico Rezende, em
função da denúncia de atendimento a crianças de nove a quatorze anos. Na época
dizíamos que era o "MOBRALZINHO".
7. Metodologia do MOBRAL
Programa de Alfabetização Funcional
O Programa de Alfabetização Funcional apresentava seis objetivos:
1. desenvolver nos alunos as habilidades de leitura, escrita e contagem;
2. desenvolver um vocabulário que permita o enriquecimento de seus alunos;
3. desenvolver o raciocínio, visando facilitar a resolução de seus problemas e os
de sua comunidade;
4. formar hábitos e atitudes positivas, em relação ao trabalho;
5. desenvolver a criatividade, a fim de melhorar as condições de vida,
aproveitando os recursos disponíveis;
6. levar os alunos:
- a conhecerem seus direitos e deveres e as melhores formas de participação
comunitária;
- a se empenharem na conservação da saúde e melhoria das condições de
higiene pessoal, familiar e da comunidade;
- a se certificarem da responsabilidade de cada um, na manutenção e melhoria
dos serviços públicos de sua comunidade e na conservação dos bens e instituições;
- a participarem do desenvolvimento da comunidade, tendo em vista o bem-estar
das pessoas (CORRÊA, 1979, p. 152).
Como podemos notar a preocupação implícita nos objetivos específicos é a de
fazer constante relação do indivíduo com o seu meio próximo, numa tentativa de
repasse de responsabilidades e enquadramento do indivíduo numa verdade que não
faz parte de seus interesses imediatos. Não há referências quanto a melhorias
salariais e melhores condições de trabalho, mas refere-se a "formar hábitos e
atitudes positivas, em relação ao trabalho"; não há referências aos direitos e
deveres do estado para com o cidadão, mas diz que os alunos devem "conhecer
seus direitos e deveres e as melhores formas de participação comunitária"; não
fala dos objetivos e das obrigações dos serviços públicos, mas fala da
"responsabilidade de cada um (...) na conservação das (...) instituições" e não
faz a menor referência quanto a responsabilidade do estado no que diz respeito ao
atendimento de saúde e das condições de higiene básicas das comunidades, mas
diz que o cidadão deve se "empenhar na conservação da saúde e melhoria das
condições de higiene pessoal, familiar e da comunidade". A característica básica
da educação oferecida era uma espécie de "culto de obediência às leis"
(FREITAG, 1986, p. 90).
Os técnicos do MOBRAL afirmavam que o método empregado era fundamentado
no aproveitamento das experiências significativas da clientela. E, assim como no
método de Paulo Freire (expurgado pela mesma ditadura que implantou o
MOBRAL), faz uso de palavras geradoras (Quadro 2). Sugeria o Programa de
Alfabetização Funcional obedecer uma série de procedimentos para o processo de
alfabetização:
1. apresentação e exploração do cartaz gerador;
2. estudo da palavra geradora, depreendida do cartaz;
3. decomposição silábica da palavra geradora;
8. 4. estudo das famílias silábicas, com base nas palavras geradoras;
5. formação e estudos de palavras novas;
6. formação e estudos de frases e textos (CORRÊA, 1979, p. 153).
Programa de Educação Integrada
Este Programa foi implantado em 1971, tendo seu período de expansão entre os
anos de 1972 e 1976 e, segundo os técnicos do MOBRAL, revitalizou-se em 1977.
Foi criado para dar continuidade ao Programa de Alfabetização Funcional,
imbuídos do sentimento de educação permanente. Ou seja, o aluno considerado
alfabetizado recebia uma espécie de promoção passando para uma fase onde teria
continuidade e progressividade das condições educativas.
Para este Programa foram criados os seguintes objetivos gerais:
1 - propiciar o desenvolvimento da autoconfiança, da valorização da
individualidade, da liberdade, do respeito ao próximo, da solidariedade e da
responsabilidade individual e social;
2 - possibilitar a conscientização dos direitos e deveres em relação à família, ao
trabalho e a comunidade;
3 - possibilitar a ampliação da comunicação social, através do aprimoramento da
linguagem oral e escrita;
4 - desenvolver a capacidade de transferência de aprendizagem, aplicando os
conhecimentos adquiridos em situações de vida prática;
5 - propiciar o conhecimento, utilização e transformação da natureza pelo
homem, como fator de desenvolvimento pessoal e da comunidade;
6 - estimular as formas de expressão criativa;
7 - propiciar condições de integração na realidade sócio-econômica do país
(CORRÊA, 1979, p. 177-178).
E para complementar instituiu os seguintes objetivos específicos:
1 - proporcionar conhecimentos básicos relativos aos conteúdos das diferentes
áreas, correspondente ao núcleo comum das quatro primeiras séries do ensino do
primeiro grau, observando as características de funcionalidade e aceleração e,
2 - fornecer informações para o trabalho, visando o desempenho em ocupações
que requeiram conhecimentos a nível das quatro primeiras séries do primeiro grau,
proporcionando condições de maior produtividade, aos já integrados na força de
trabalho, e permitindo o acesso a níveis ocupacionais da maior complexidade
(CORRÊA, 1979, p. 178).
9. Para se atingir estes objetivos foi criado um material didático constituído de livro
de texto, livro glossário, livros de exercício de matemática, livro do professor e
conjunto de cartazes. Este material foi modificado em 1977 e passou a ser chamado
de Conjunto Didático Básico.
A metodologia deste programa não se diferenciava substancialmente da
empregada no Programa de Alfabetização Funcional. Note-se apenas que sai do
aspecto puro e simples da alfabetização e propõe atividades relacionadas as quatro
primeiras séries do primeiro grau, começando a assumir aspectos de um grande
sistema paralelo de educação.
Um outro aspecto que deve ser notado é a preocupação com a formação de
mão-de-obra e colocação no mercado de trabalho. O que, aliás, mais tarde
passaram a ser adotados como Programas do MOBRAL, como será visto adiante.
Programa MOBRAL Cultural
Este Programa foi lançado em 1973 e, segundo seus técnicos, como
complementação da ação pedagógica. Seu objetivo era o de: "concorrer de maneira
informal e dinâmica para difundir a cultura do povo brasileiro e para a ampliação do
universo cultural do mobralense e da comunidade a que ele pertence" (CORRÊA,
1979, p. 243).
Como o Programa Cultural também tinha o interesse de reforçar sua ação nos
aspectos de alfabetização, levava em conta que deveria:
a. contribuir para atenuar ou impedir a regressão do analfabetismo;
b. reduzir a deserção dos alunos de Alfabetização funcional;
c. diminuir o número de reprovações;
d. agir como fator de mobilização; incentivar o espírito associativo e comunitário
e,
e. divulgar a filosofia do MOBRAL em atividades dirigidas ao lazer e das quais
participaria o mobralense, em especial, e a comunidade em geral (CORRÊA,
1979, p. 243).
Mais uma vez a atividade era imposta pelos planejadores, onde as atividades
culturais eram oferecidas aos mobralenses como forma de sensibilização para o
trabalho exercido.
Até mesmo os princípios que norteavam a ação para "despertar a consciência
crítica do mundo histórico-cultural", baseavam-se em teorias discutíveis quanto a
democratização, se bem que afirmavam o contrário, já que pretendiam:
a. democratização da cultura
b. dinamização da criatividade e intercâmbio cultural;
c. valorização do homem e da cultura local e,
d. preservação da cultura (CORRÊA, 1979, p. 244).
10. Sabemos que cultura é algo dinâmico colocada sempre em confrontação com
outras culturas. A proposta do MOBRAL era justamente de preservar valores
culturais apesar de fazer referências a democratização da cultura.
Programa de Profissionalização
Este Programa surgiu no ano de 1973 e buscou convênios com entidades como
o Programa Intensivo de Preparação de Mão-de-Obra - PIPMO.
Algumas empresas também colaboraram com o MOBRAL, sendo que as Casas
Sendas, uma rede de supermercados do Estado do Rio de Janeiro, colaborou com o
treinamento de empregadas domésticas. Lógico que para atender a burguesia
residente na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro.
No ano de 1976 um outro acordo com a Massey-Ferguson, fabricante de
tratores, permitiu o treinamento de 40.000 tratoristas em um ano. Esta foi a fase
onde a palavra de ordem da ditadura militar, já em fase de pleno desgaste, era
"plante que o João garante". João Batista de Figueiredo foi o último dos militares no
poder.
A metodologia empregada, também chamada de Treinamento por Famílias
Ocupacionais, era assim definida:
1. atendimento em larga escala - a metodologia deveria permitir, por
meio de pequenas adaptações, sua aplicação em todo o país, permitindo, assim,
uma certa economia de escala;
2. atendimento a nível de semiqualificação - dentro do princípio de que
às entidades de treinamento caberia o papel de formar homens 'treináveis' e às
empresas, a sua especialização;
3. mobilidade no mercado de trabalho - deveriam ser dados conteúdos comuns
relativos a várias ocupações agrupadas por semelhança de tarefas e/ou operações,
material/ferramental utilizado ou mesma base teórica de conhecimentos. Assim,
tendo conhecimentos relativos a um grupo de ocupações - Família Ocupacional - o
aluno poderia mais facilmente acompanhar as mudanças e transformações do
mercado de trabalho;
4. adequação à realidade da clientela mobralense - dentro desse princípio, os cursos
deveriam ser rápidos, com baixa exigência de escolaridade e em horários
compatíveis com as necessidades de uma clientela adulta (CORRÊA, 1979, p. 301-
302).
Observa-se ainda a preocupação para a formação de mão-de-obra, prevendo
inclusive o treinamento já na própria empresa, onde o MOBRAL teria a incumbência
de preparar o indivíduo para ser treinado numa atividade específica.
Programa de Educação Comunitária para a Saúde
Este Programa pretendia extrapolar o nível de atendimento ao aluno, atingindo
também sua comunidade no que diz respeito à saúde. Previa-se a participação da
comunidade nesta questão e para isso foi feita uma espécie de cartilha, chamada de
Documento sobre o Conteúdo Básico de Educação Sanitária para o MOBRAL,
que contou com a colaboração da Divisão Nacional de Educação Sanitária do
Ministério da Saúde.
O Programa tinha o seguinte objetivo geral:
11. Propiciar a melhoria das condições de saúde das populações residentes na área de
atuação do Programa, principalmente as mais carenciadas, através de trabalho de
natureza educacional.
E os seguintes objetivos específicos:
1. motivar e possibilitar mudanças de atitudes em relação à saúde;
2. estimular e orientar a comunidade para o desenvolvimento de ações que visem a
melhoria das condições higiênicas e alimentares e dos padrões de saúde, a partir
das necessidades sentidas;
3. desenvolver uma infra-estrutura de recursos humanos, pertencentes às
comunidades a serem atingidas pelo Programa, para atuação no campo da
educação para a saúde;
4. integrar esforços aos de entidades que atuam na área de saúde e outras, a fim
de maximizar recursos para uma efetiva melhoria das condições de saúde,
saneamento e alimentação (CORRÊA, 1979, p. 314).
Este programa assumia como estratégia uma ação típica de quem assume a
incompetência dos serviços públicos no atendimento à população. Assim, propunha
como exercício que a própria comunidade resolvesse seus problemas de
saneamento básico, o que caberia a administração pública.
Eis o que determinava como estratégia:
1. levantamento, na comunidade, dos seus principais problemas de saúde;
2. discussão, com os participantes, destes problemas e procura de soluções simples
e viáveis;
3 transmissão de informações simples sobre temas de saúde, visando um
conhecimento de alternativas para solução de problemas levantados;
4. motivação dos participantes para a realização de algumas experiências a nível
individual e familiar que representem uma nova atitude, mais adequada, com
relação à preservação da saúde;
5. motivação dos participantes e seus familiares para que transmitam, para vizinhos
e conhecidos, essas novas atitudes;
6. motivação dos participantes para que se organizem em grupo para a execução de
obras e campanhas sanitárias de caráter comunitário
7. motivação da comunidade, entidades e autoridades locais para que integrem
esforços na melhoria das condições de saúde e saneamento (CORRÊA, 1979, p.
317).
Programa Diversificado de Ação Comunitária
Este Programa era subdividido em outros subprogramas:
1. Educação;
2. Saúde e saneamento;
12. 3. Promoção profissional;
4. Nutrição;
5. Habitação;
6. Atividades de produção;
7. Conservação da natureza;
8. Esportes;
9. Pesquisa.
O Programa era desenvolvido em três etapas: mobilização, organização de
grupos e manutenção do trabalho.
Mobilizar a população consistia em chamar a "população para a participação em
uma atividade onde a própria comunidade planeja o que irá executar, após levantar
as prioridades em relação às suas necessidades e interesses" (CORRÊA, 1979, p.
340).
A organização de grupos dizia respeito a formação de grupos que iriam trabalhar
baseados no diagnóstico realizado e a manutenção do programa fazia com que,
periodicamente, os grupos se reunissem "para discutir estratégias, dividir tarefas,
responsabilidades, avaliar e, se necessário, fazer reformulações no plano"
(CORRÊA, 1979, p. 342).
O processo de implantação do Programa Diversificado de Ação Comunitária -
PRODAC, obteve boa receptividade nas prefeituras do interior. Os técnicos que
foram a campo percebiam que não havia muita receptividade nas capitais dos
Estados ao contrário das prefeituras. Evidente que qualquer Projeto que seja
implantado numa prefeitura de interior renderá frutos políticos para o ocupante do
cargo de Prefeito. Mas os técnicos do MOBRAL preferem achar que os Prefeitos
recebiam de bom grado o PRODAC como "meio de consulta permanente à
vontade do povo" (CORRÊA, 1979, p. 345).
Programa de Autodidatismo
Como insinua seu próprio nome este Programa foi criado para propiciar aos
indivíduos condições que os fizessem agentes de sua própria educação. Era dirigido
a ex-alunos e a toda a comunidade.
Os objetivos gerais deste Programa eram:
1. proporcionar alternativa educacional, através de atendimento numa linha de
autoditaxia, às camadas menos favorecidas da população;
2. ampliar a atuação do Posto Cultural, imprimindo-lhe características de uma
agência de educação permanente, com programas voltados para um
aperfeiçoamento constante da população (CORRÊA, 1979, p. 358).
Enquanto seus objetivos específicos eram:
1. possibilitar a aquisição/ampliação de conhecimentos, tomando-se como base o
Programa de Educação Integrada e o reingresso no sistema regular de ensino;
2. colocar ao alcance da clientela materiais que despertem e favoreçam o
desenvolvimento de mecanismos necessários a uma educação permanente,
proporcionando ao alfabetizador, já atuante, aprimoramento profissional (CORRÊA,
1979, p. 358).
Finalidade de Educar
13. O MOBRAL assume a educação como investimento, qualificação de mão-de-
obra para o desenvolvimento econômico. A atividade de pensar proposta é
direcionada para motivar e preparar o indivíduo para o desenvolvimento, segundo o
Modelo Brasileiro em vigor no período estudado de 1970 a 1975. Sendo assim, não
pode visar a reflexão radical da realidade existencial do alfabetizando porque é por
em perigo seus objetivos.
Método
O método do MOBRAL não parte do diálogo, pois concebe a educação como
investimento, visando a formação de mão-de-obra com uma ação pedagógica pré-
determinada. Isso faz impedir a horizontalidade elite e povo, colocando a discussão
só nos melhores meios para atingir objetivos previamente estabelecidos pela equipe
central.
O momento pedagógico proposto é autoritário, porque ele (MOBRAL) acredita
que sabe o que é melhor para o povo, trazendo com isso a descrença, a falta de fé
na historicidade do povo na sua possibilidade de construir um mundo junto com a
elite.
Técnicas de Preparação de Material de Alfabetização
Codificações, palavras geradoras, cartazes com as famílias fonêmicas, quadros
ou fichas de descoberta e material complementar está presente na sua pedagogia, o
que vem a ser o modelo de Paulo Freire.
Mas na pedagogia de Paulo Freire há uma equipe de profissionais e elementos
da comunidade que se vai alfabetizar, para preparação do material, obedecendo os
seguintes passos:
a. levantar o pensamento-linguagem a partir da realidade concreta;
b. elaborar codificações específicas para cada comunidade, a fim de perceber
aquela realidade e,
c. dessa realidade destaca-se e escolhe as palavras geradoras.
Todo material trabalhado é síntese das visões de mundo educadores/educando.
No MOBRAL não se executa essa primeira etapa. As codificações elaboradas
são para todo o Brasil, tanto quanto as palavras geradoras. Trata-se
fundamentalmente de ensinar a ler, escrever, contar e não a busca da síntese das
visões de realidade elite/povo.
Aqui a visão de mundo apresentada é a da equipe central, uniforme para as
várias regiões do país.
Síntese
A metodologia de alfabetização do MOBRAL não se diferenciava sobremaneira
do método proposto por Paulo Freire. Parece mesmo que os planejadores do
MOBRAL copiaram uma série de procedimentos do educador nordestino perseguido
pelo sistema imposto. A diferença estava, e muito nítida, na visão do homem. Paulo
Freire idealizou a palavra geradora como marco inicial de seu processo de
alfabetização e o MOBRAL também.
14. Só que existia uma pequena, sutil e marcante diferença: no método de Paulo
Freire, a palavra geradora era subtraída do universo vivencial do alfabetizando,
enquanto no MOBRAL esta palavra era imposta pelos tecnocratas a partir de "um
estudo preliminar das necessidades humanas básicas". Em Paulo Freire a
educação é conscientização. É reflexão rigorosa e conjunta sobre a realidade em
que se vive, de onde surgirá o projeto de ação. A palavra geradora de Paulo Freire
era pesquisada com os alunos. Assim, para o camponês, as palavras geradoras
poderiam ser enxada, terra, colheita, etc.; para o operário poderia ser tijolo, cimento,
obra, etc.; para o mecânico poderia ser outras e assim por diante.
Já no MOBRAL esta palavra era imposta a partir da definição dos tecnocratas
de zona sul do Rio de Janeiro (Quadro 2). Assim, podemos afirmar que o método de
Paulo Freire foi "refuncionalizado como prática, não de liberdade, mas de
integração ao 'Modelo Brasileiro' ao nível das três instâncias: infra-estrutura,
sociedade política e sociedade civil" (FREITAG, 1986, p. 93).
Mas não foi só de Paulo Freire que o MOBRAL tirou inspiração para criar seus
programas. Também do extinto programa do MEB, quando conveniou-se com o
Projeto Minerva, desenvolvido pelo Serviço de Radiodifusão Educativa do
Ministério da Educação e Cultura. Conveniou-se inclusive com o próprio MEB, que
passou a se servir das cartilhas do MOBRAL, já que as suas (do MEB) eram
subversivas, para continuar realizando seu trabalho de alfabetização.
Conclusão
A própria descrição dos fatos já falariam por si mesmo. Mas o que fica de
marcante é que, aproveitando-se do já dito por Pierre Furter, "a alfabetização e a
educação de massa tanto podem ser fatores de libertação como de
dominação" (FURTER, 1975, p. 59). Metodologicamente as diferenças entre o
método proposto por Paulo Freire e pelo MOBRAL não tem diferenças substanciais.
A diferença é marcada pelo referencial ideológico contido numa prática e noutra.
Enquanto Paulo Freire propunha a "educação como prática da liberdade", o
projeto pedagógico do MOBRAL propunha intrinsecamente o condicionamento do
indivíduo ao status quo.
O projeto MOBRAL permite compreender bem esta fase ditatorial por que
passou o país. A proposta de educação era toda baseada aos interesses políticos
vigentes na época. Por ter de repassar o sentimento de bom comportamento para o
povo e justificar os atos da ditadura, esta instituição estendeu seus braços a uma
boa parte das populações carentes, através de seus diversos Programas.
Em 1978 o MOBRAL atendeu "quase 2 milhões de pessoas, atingindo um
total de 2.251 municípios em todo o país" (CORRÊA, 1979, p. 459). Todo esse
esforço provavelmente era para cumprir o verdadeiro objetivo de seu Presidente que
desejava "uma organização já estruturada e com significativa experiência a
serviço da política social do governo e voltada para a efetiva promoção do
homem brasileiro" (CORRÊA, 1979, p. 471).
No ano de 1977 a sua receita foi de Cr$ 853.320.142,00 para atender a 342.877
mil pessoas, o que permite saber que o custo per capita foi de Cr$ 2.488,00. Os
custos financeiros do MOBRAL eram muito altos. Para financiar esta superestrutura
o MOBRAL recebia recursos da União, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação, 2% do Imposto de Renda e ainda um percentual da Loteria Esportiva.
O MOBRAL pode ser considerado como uma instituição criada para dar suporte
ao sistema de governo vigente. Como Aparelho Ideológico de Estado, como nos
ensina Althusser, o MOBRAL teve uma atuação perfeita. Esteve onde deveria estar
15. para conter qualquer ato de rebeldia de uma população que, mesmo no tempo do
milagre econômico, vivia na mais absoluta miséria.
Mas a recessão econômica a partir dos anos 80 veio inviabilizar o MOBRAL que
sugava da nação altos recursos para se manter ativa. Seus Programas foram
incorporados pela Fundação Educar.
CORRÊA, Arlindo Lopes (ed.). Educação de massa e ação comunitária. Rio de
Janeiro: AGGS/MOBRAL. 1979. 472 p.
_______. Educação permanente e educação de adultos no Brasil. Rio de Janeiro:
Bloch. Ministério da Educação e Cultura/Movimento Brasileiro de Alfabetização.
[197?].
CUNHA, Célio da. A pedagogia no Brasil. In: LARROYO, Francisco. História geral da
pedagogia. São Paulo: Mestre Jou, 1974. Apêndice, p. 880-915.
16. PROJETO MINERVA
Projeto criado em 1970 para atender os objetivos do governo militar brasileiro que,
desde 1964, propunha mudança radical no processo educativo com a utilização do
rádio e da televisão. Nesse contexto, a proposta do governo era solucionar os
problemas educacionais existentes com a implantação de uma cadeia de rádio e
televisão educativas para a educação de massa por meios de métodos e
instrumentos não convencionais de ensino.
O Projeto Minerva foi, então, concebido pelas seguintes instituições: Ministério
da Educação, Fundação Padre Anchieta e Fundação Padre Landell de Moura, com
base na Lei 5692, com ênfase na educação de adultos. O Projeto Minerva foi
transmitido, em rede nacional, por várias emissoras de rádio e de televisão, visando
a preparação de alunos para os exames supletivos de Capacitação Ginasial e
Madureza Ginasial, produzidos pela Fundação Padre Landell de Moura e pela
Fundação Padre Anchieta. Ele foi implementado como uma solução a curto prazo
aos problemas do desenvolvimento do país, que tinha como cenário um período de
crescimento econômico onde o pressuposto da educação era o de preparação de
mão de obra. O Projeto Minerva foi mantido até o início dos anos 80, apesar das
severas críticas e do baixo índice de aprovação - 77% dos inscritos não
conseguiram obter o diploma.
Citação bibliográfica:
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."Projeto Minerva"
(verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo:
Midiamix Editora, 2002,
João da Silva é uma telenovela brasileira produzida pela TV Rio e exibida
simultaneamente pela TV Cultura, pela TVE Brasil e pela Rede Globo entre maio e
outubro de 1974, às 11h. Criada por Gilson Amado, Jairo Bezerra e Jamil El-Jaick,
teve o roteiro de Lourival Marques, coordenação pedagógica de Jairo Bezerra, foi
dirigida por Jacy Campos, supervisionada por Gilson Amado e produzida por
Fernando Pamplona. Teve 100 capítulos.
João da SilvaJoão da Silva é um rapaz simples e batalhador como a maior parte dos
brasileiros. Nordestino, muda-se para o Rio de Janeiro para se aventurar e luta para
vencer na vida através dos estudos, apaixonando-se pela temperamental Rosinha.
Curiosidades
17. • Em 1973, a TV Educativa levava ao ar esta telenovela instrutiva, que
misturava teledramaturgia com curso supletivo de primeiro grau (hoje ensino
fundamental). Eram histórias como nas telenovelas que as pessoas estavam
acostumadas a ver em outras emissoras.
• Era um projeto inovador de alfabetização de adultos pela televisão. Assim, a
telenovela foi reconhecida, ganhando o Prêmio Japão, o maior troféu
internacional de radiodifusão educativa.
• No projeto criado por Gílson Amado, o telespectador também era aluno e
podia até estudar através de apostilas. No começo, onze mil alunos foram
inscritos na região metropolitana do Rio de Janeiro.
• João da Silva implementou um conceito novo no campo da educação de
adultos que foi a teatralização. Com uma narrativa de telenovela, pretendia-se
que o aluno brasileiro concluísse o antigo curso primário (hoje ciclo I). Foi a
precursora dos telecursos de 1° e 2° graus, hoje Telecurso 2000. As
situações apresentadas eram pretexto para aplicar ensinamentos básicos de
primeiro grau. Por exemplo, numa cena na feira, um personagem podia
passar noções de matemática.
• Nelson Xavier era o protagonista da novela, que tinha um elenco com outros
nomes conhecidos.
• O projeto teve início em 1971, e a telenovela estreou primeiro na TV Rio
(entre 26 de novembro de 1973 e abril de 1974). Posteriormente, foi reprisada
pelas TVs Globo, Tupi e Cultura. Na época a TVE não tinha emissora própria,
mas a lei garantia a exibição da programação edicativa nas redes comerciais
do país. Nas emissoras existia o cumprimento da lei, porém em horários
insólitos, geralmente abrindo a programação diária pelas manhãs.
• Foi ao ar, na íntegra, pela TVE, canal 2, em 10 de junho de 1976. Em maio de
1974, o curso passou a ser exibido pela Globo às onze da manhã, e em julho
do mesmo ano foram realizadas as provas finais do curso, organizadas pelas
Secretarias da Educação dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. Ao
todo, desde a estréia até a última reprise, o curso esteve no ar entre
novembro de 1973 e outubro de 1981.