SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
GUIDELINE FOR THE USE OF
ANTIMICROBIAL AGENTS IN
NEUTROPENIC PATIENTS
WITH CANCER
TASSIANA R1MIP
QUESTÕES
EPIDEMIOLOGIA
• 10-15% dos pacientes com tumores sólidos
desenvolvem febre associada a neutropenia
durante os ciclos de quimioterapia.
• A maioria não terá infecção documentada.
• Bacteremia ocorre em 10-25% de todos os
pacientes.
ETIOLOGIAS
• Houve uma grande mudança no espectro de
organismos isolados.
• 1960-1970: predominavam gram (-).
• Hoje, na maioria dos centros: Stafilo
coagulase predomina.
• Fungos são raros.
• A maioria não tem sítio de infecção
identificável, e têm cultura negativa.
DEFINIÇÕES
• Febre: Tax >38,3 ou Tax>38 sustentada (1h).
• Neutropenia: Neut<500 ou em queda que
chegará a <500 nas próximas 48h.
• Neutropenia profunda: Neut<100.
• É recomendado que pacientes
neutropenicos que não estão febris mas
tenham sinais ou sintomas sugestivos de
infecção , recebam ATB empirico
(especialistas).
NÍVEIS DE EVIDÊNCIA
1) CLASSIFICAÇÃO: QUAL A
IMPORTÂNCIA E COMO CLASSIFICAR?
IMPORTÂNCIA:
• Avaliar o risco de complicações.
• Avaliar o tipo de antibioticoterapia que
deverá ser usada.
• Avaliar a duração do tratametento.
CLASSIFICAÇÃO
• Alto risco:
Prolongada neutropenia (>7d) + neut<100 e/ou
com comorbidades associadas.
(hipotensão, PNM, mudanças neurológicas…)
• Baixo risco:
Não preenche os critérios.
FORMAL: MASCC SCORE
• Alto: Score menor que 21.
Regime hopitalar + ATB EV.
• Baixo: Maior ou igual a 21.
Devem ser avaliados para possível ATB VO.
2) QUAIS EXAMES DEVEM SER
SOLICITADOS NO INÍCIO?
- HMG.
- Cr / Ureia.
- Eletrólitos.
- Enzimas hepáticas e Bl.
- 2 Hemoculturas (no mínimo).
- Culturas de outros sítios de acordo com a clínica.
- Raiox de tórax se sintomas respiratórios – AIII.
NÃO ESQUECER!
• História detalhada.
• Exame físico completo.
• Pesquisa de locais comuns de infecção:
pele, orofaringe, trato gastrintestinal,
pulmões e períneo.
OUTROS EXAMES:
• Cultura de fezes em paciente com diarréia.
• Urocultura em paciente com sinais típicos ou com
cateter.
• Punção Lombar se suspeita de Meningite.
• Biópsia de lesões em pele.
• Cultura de escarro se sintomas respiratórios.
• Creatinina e Uréia devem ser feitas a cada 3 dias.
• Transaminases ao menos 1x/semana.
• Marcadores inflamatórios não são necessários.
3) QUAL ATB USAR?
ALTO RISCO:
• Monoterapia: Cefepime ou Carbapenemicos
(Meropenem) ou Pipetazo.
• Outros ATBs podem ser adicionados de acordo com
a evolução do paciente.
• Vancomicina não é recomendada como parte inicial
do TTO. Só deve ser usada em específicas situações
como: suspeita de infecção de cateter, lesões de
pele, PNM ou intabilidade hemodinâmica.
BAIXO RISCO
• Cipro + Clavulim podem ser usados como opção
quando terapia oral.
ALÉRGICOS
• Alérgicos a Penicilina podem se beneficiar de:
Cipro+Clinda ou Azitro+Vanco.
AGENTES ESPECÍFICOS:
• MRSA: Considerar Vanco
• VRE: Considerar Linezolida ou Daptomicina
• ESBLs: Considerar Carbapenêmicos
• KPC´s: Considerar Polimixina ou Tigeciclina
4) QUANDO MUDAR O ATB?
• Modificações devem ser guiadas pela clínica e
microbiologia.
• Pacientes estáveis raramente necessitam de mudanças.
• Infecções com microbiologia documentada devem ser
tratadas de acordo com o organismo isolado, e sua
suscetibilidade.
• Mudança na terapia de EV para VO pode ser avaliada caso
o paciente esteja estável e com boa absorção intestinal.
• É mais importante mudar a terapia de acordo com a
clínica e exames de cultura, do que pelo o padrão da febre
por si só.
• No paciente com TTO domiciliar, se houver persistência
da febre (>2d), ou recidiva = Internar (TTO alto risco).
• Antifúngicos devem ser associados caso ocorra
febre por mais que 4-7dias após ATB de largo
espectro, e nenhum agente tenha sido isolado.
• Se Vancomicina (ou outros agentes anti gram+) foi
iniciada, mas nenhum organismo gram positivo for
isolado, seu uso deve ser interrompido após 2d.
• Se houver instabilidade hemodinâmica após a
terapia inicial, o espectro deve ser ampliado para:
Bact gram+, gram– resistentes, Anaerobios e
Fungos.
• Pacientes imunossuprimidos, ou que receberam ATB
intra-hospitalar nos últimos 90d, devem ser
classificados como alto risco para PNM multiR.
• TTO empírico de C. Dificcile com Vancomicina VO ou
Metronidazol, deve ser considerado em pacientes
com sintomas abdominais e diarreia, até resultados
de exames. (Ou se a clínica for muito sugestiva).
• Avaliar a necessidade de Aciclovir ou Antifúngicos
em pacientes com úlceras orais, ou sintomas de
esofagite (suspeita de HSV ou Candida).
5) QUAL A DURAÇÃO DO TTO?
• No mínimo até neut>500, ou o quanto for
necessário para estabilidade clínica – BIII.
• Quando o TTO for completado e todos os
sinais e sintomas de infecção documentada
forem resolvidos – CIII.
• A maioria das bactérias requerem 10-14 dias
de TTO.
6) QUANDO FAZER A PROFILAXIA PARA
BACTÉRIAS?
• Em paciente de alto risco com expectativa
de neutropenia profunda e prolongada
(>7dias), o uso de Fluorquinolona deve ser
considerado – BI.
• Na > dos casos não é necessária profilaxia
com drogas anti gram positivos – AII.
• Não é recomendada profilaxia em pacientes
de baixo risco – AI.
7) QUANDO USAR A TERAPIA
ANTIFÚNGICA?
• Terapia antifúngica empírica deve ser considerada
em casos de febre recorrente ou persistente (4-7d de
ATB), e naqueles com expectativa de neutropenia
prolongada (>7d) – AI.
• Terapia antifúngica deve ser instituída se houver
qualquer sinal de infecção fungica invasiva.
• Paciente de baixo risco não se beneficiam.
8) QUANDO A PROFILAXIA
ANTIFÚNGICA ESTÁ INDICADA?
• Profilaxia para cândida é recomendada em paciente
com alto risco de Candida invasiva, como:
transplantados, uso de terapia imunossupressora e
quimioterapia (Leucemia) - AI.
• Fluconazol, Itraconazol e Voriconazol sáo opções.
• Profilaxia para Aspergillus com Posaconazol deve
ser considerada em pacientes com >13a em TTO
com quimio para Mielodisplasia/Leucemia Mielóide
Aguda.
9) QUANDO A PROFILAXIA
ANTIVIRAL ESTÁ INDICADA?
• HSV soropositivo em TTO de transplante de células
tronco ou Leucemia, devem receber Aciclovir – AI.
• TTO Antiviral de HSV ou VZV é indicado somente se
clinica ou evidencia laboratorial de atividade da doença –
CIII.
• Vacina Influenza é recomendada para todos os pacientes
em TTO de Cancer.
• Infcções por Influenza devem ser tratadas com Inibidores
da Neuraminidase.
• TTO de rotina para Virus Sincicial Respiratorio com
sintomas de IVAS não é recomendado.
10) QUANDO USAR FATORES DE
CRESCIMENTO HEMATOPOIÉTICO?
(Unidades formadoras de colônias)
• Profilaxia em pacientes com alto risco (>20%) de
desenvolver neutropenia febril – AII.
• Não é recomendada como tratamento.
11) COMO DIAGNOSTICAR E
TRATAR INFECÇÕES DE CATETER?
• DTP>120min - Diferença do tempo de positivação -
Ponta do cateter e hemocultura = sugere Infecção
de Cateter.
• Em infecções por S. Aureus, P.aeruginosa, Fungos
ou Micobactérias o cateter deve ser removido e uso
de ATB por pelo menos 14d.
• A remoção do cateter também é recomendada em
casos: Trombose Séptica, Endocardite, Sepse com
instabilidade hemodinâmica e Bacteremia que
persiste por >72h de terapia com ATB apropriado.
• Para infecção documentada por S. Coagulase-
negativa o cateter pode ser mantido com terapia
sistêmica.
• Tratamento prolongado (4-6sem) é recomendado
para infecções complicadas ou persistente
bacterimia/fungemia ocorrendo >72h após remoção
do cateter em pacientes que receberam ATB
adequado.
• A inserção do cateter deve ser feita com o máximo
possível de higienização – Clorexidine.
12) QUAIS CUIDADOS DEVEM SER
TOMADOS NOS PACIENTE
NEUTROPÊNICO?
• Higiene das mãos prevenindo transmissões intra
hospitalares.
• Precauções específicas para cada tipo de infecção.
• Plantas não devem ser permitidas nos quartos dos
paciente neutropenicos.
• Dieta neutropenica adequada.
• Vacinações para visitantes é recomendada.
OBRIGADA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pneumonia comunitária e nosocomial
Pneumonia comunitária e nosocomialPneumonia comunitária e nosocomial
Pneumonia comunitária e nosocomialFlávia Salame
 
Neutropenia febril sta lucia
Neutropenia febril sta luciaNeutropenia febril sta lucia
Neutropenia febril sta luciaHilan Diener
 
Doença granulomatosa cronica.ppt [recuperado]
Doença granulomatosa cronica.ppt [recuperado]Doença granulomatosa cronica.ppt [recuperado]
Doença granulomatosa cronica.ppt [recuperado]Javier Rodriguez-Vera
 
Pneumonia associada a ventilação mecanica
Pneumonia associada a ventilação mecanicaPneumonia associada a ventilação mecanica
Pneumonia associada a ventilação mecanicajaninemagalhaes
 
Questões infecções do sistema nervoso central
Questões infecções do sistema nervoso centralQuestões infecções do sistema nervoso central
Questões infecções do sistema nervoso centralProfessor Robson
 
Meningites purulentas na infância
Meningites purulentas na infânciaMeningites purulentas na infância
Meningites purulentas na infânciaProfessor Robson
 
Hepatites A, B e C e métodos imunológicos para diagnóstico
Hepatites A, B e C e métodos imunológicos para diagnósticoHepatites A, B e C e métodos imunológicos para diagnóstico
Hepatites A, B e C e métodos imunológicos para diagnósticoPaloma Dianas
 
Meningites em pediatria
Meningites em pediatriaMeningites em pediatria
Meningites em pediatriaPaula Oliveira
 
Antimicrobianos Em Cirurgia
Antimicrobianos Em CirurgiaAntimicrobianos Em Cirurgia
Antimicrobianos Em CirurgiaRenato Bach
 
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA ASSOCIADA AO CUIDADO DE SAÚDE
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA ASSOCIADA AO CUIDADO DE SAÚDEPREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA ASSOCIADA AO CUIDADO DE SAÚDE
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA ASSOCIADA AO CUIDADO DE SAÚDEYuri Assis
 
Candidemia e Candidíase Invasisa - Infectologia - Universidade Estadual de Goiás
Candidemia e Candidíase Invasisa - Infectologia - Universidade Estadual de GoiásCandidemia e Candidíase Invasisa - Infectologia - Universidade Estadual de Goiás
Candidemia e Candidíase Invasisa - Infectologia - Universidade Estadual de GoiásErik Ricardo Gonçalves Araújo
 
7145859 tratamento-racional-da-itu
7145859 tratamento-racional-da-itu7145859 tratamento-racional-da-itu
7145859 tratamento-racional-da-ituidaval_1
 
Antibioticoprofilaxia cirurgia cardíaca
Antibioticoprofilaxia cirurgia cardíacaAntibioticoprofilaxia cirurgia cardíaca
Antibioticoprofilaxia cirurgia cardíacaPaulo Sérgio
 

Mais procurados (20)

Pneumonia comunitária e nosocomial
Pneumonia comunitária e nosocomialPneumonia comunitária e nosocomial
Pneumonia comunitária e nosocomial
 
Doença granulomatosa cronica
Doença granulomatosa cronicaDoença granulomatosa cronica
Doença granulomatosa cronica
 
Neutropenia febril sta lucia
Neutropenia febril sta luciaNeutropenia febril sta lucia
Neutropenia febril sta lucia
 
Doença granulomatosa cronica.ppt [recuperado]
Doença granulomatosa cronica.ppt [recuperado]Doença granulomatosa cronica.ppt [recuperado]
Doença granulomatosa cronica.ppt [recuperado]
 
Citomegalovirose neonatal
Citomegalovirose neonatalCitomegalovirose neonatal
Citomegalovirose neonatal
 
Pneumonia associada a ventilação mecanica
Pneumonia associada a ventilação mecanicaPneumonia associada a ventilação mecanica
Pneumonia associada a ventilação mecanica
 
Qual é o seu diagnostico 2
Qual é o seu diagnostico 2Qual é o seu diagnostico 2
Qual é o seu diagnostico 2
 
Denguee
DengueeDenguee
Denguee
 
Questões infecções do sistema nervoso central
Questões infecções do sistema nervoso centralQuestões infecções do sistema nervoso central
Questões infecções do sistema nervoso central
 
Meningites purulentas na infância
Meningites purulentas na infânciaMeningites purulentas na infância
Meningites purulentas na infância
 
Hepatites A, B e C e métodos imunológicos para diagnóstico
Hepatites A, B e C e métodos imunológicos para diagnósticoHepatites A, B e C e métodos imunológicos para diagnóstico
Hepatites A, B e C e métodos imunológicos para diagnóstico
 
Meningites em pediatria
Meningites em pediatriaMeningites em pediatria
Meningites em pediatria
 
Antimicrobianos Em Cirurgia
Antimicrobianos Em CirurgiaAntimicrobianos Em Cirurgia
Antimicrobianos Em Cirurgia
 
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA ASSOCIADA AO CUIDADO DE SAÚDE
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA ASSOCIADA AO CUIDADO DE SAÚDEPREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA ASSOCIADA AO CUIDADO DE SAÚDE
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA ASSOCIADA AO CUIDADO DE SAÚDE
 
Candidemia e Candidíase Invasisa - Infectologia - Universidade Estadual de Goiás
Candidemia e Candidíase Invasisa - Infectologia - Universidade Estadual de GoiásCandidemia e Candidíase Invasisa - Infectologia - Universidade Estadual de Goiás
Candidemia e Candidíase Invasisa - Infectologia - Universidade Estadual de Goiás
 
Condiloma acuminado
Condiloma acuminadoCondiloma acuminado
Condiloma acuminado
 
Aprensentação fungos emergentes
Aprensentação fungos emergentesAprensentação fungos emergentes
Aprensentação fungos emergentes
 
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
 
7145859 tratamento-racional-da-itu
7145859 tratamento-racional-da-itu7145859 tratamento-racional-da-itu
7145859 tratamento-racional-da-itu
 
Antibioticoprofilaxia cirurgia cardíaca
Antibioticoprofilaxia cirurgia cardíacaAntibioticoprofilaxia cirurgia cardíaca
Antibioticoprofilaxia cirurgia cardíaca
 

Destaque

Reclamos comerciales relacionados a la facturación
Reclamos comerciales relacionados a la facturaciónReclamos comerciales relacionados a la facturación
Reclamos comerciales relacionados a la facturaciónEscuela En Salud
 
Revista digital
Revista digitalRevista digital
Revista digitaljeclaansai
 
Jose americo tarefa 1 plano de trabalho 1 9ª serie ef 1º bim 13
Jose americo tarefa 1 plano de trabalho 1 9ª serie ef 1º bim 13Jose americo tarefa 1 plano de trabalho 1 9ª serie ef 1º bim 13
Jose americo tarefa 1 plano de trabalho 1 9ª serie ef 1º bim 13José Américo Santos
 
Estudo de Criação do Parque Estadual da Ponta da Tulha
Estudo de Criação do Parque Estadual da Ponta da TulhaEstudo de Criação do Parque Estadual da Ponta da Tulha
Estudo de Criação do Parque Estadual da Ponta da TulhaSecom Ilhéus
 
Valores humanos
Valores humanosValores humanos
Valores humanosBrisa Mora
 
Periódico digital de la Prefectura del Guayas - Noviembre 2013
Periódico digital de la Prefectura del Guayas - Noviembre 2013Periódico digital de la Prefectura del Guayas - Noviembre 2013
Periódico digital de la Prefectura del Guayas - Noviembre 2013Guayasenses
 
Tipos de Serragens - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Tipos de Serragens - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Tipos de Serragens - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Tipos de Serragens - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Renata Araújo
 
Assetemaravilhasdomundo
AssetemaravilhasdomundoAssetemaravilhasdomundo
Assetemaravilhasdomundoleandrocotia
 
Planificador de-proyectos ajustado junio 30
Planificador de-proyectos ajustado junio 30Planificador de-proyectos ajustado junio 30
Planificador de-proyectos ajustado junio 30cienciaenaccioninem
 

Destaque (20)

Trastornos del sueño
Trastornos del sueñoTrastornos del sueño
Trastornos del sueño
 
SDS - Socorro Droga Solta
SDS - Socorro Droga SoltaSDS - Socorro Droga Solta
SDS - Socorro Droga Solta
 
Datos
DatosDatos
Datos
 
Roda de Conversa Infância e Adolescência
Roda de Conversa Infância e AdolescênciaRoda de Conversa Infância e Adolescência
Roda de Conversa Infância e Adolescência
 
Reclamos comerciales relacionados a la facturación
Reclamos comerciales relacionados a la facturaciónReclamos comerciales relacionados a la facturación
Reclamos comerciales relacionados a la facturación
 
Revista digital
Revista digitalRevista digital
Revista digital
 
Las partes inter de cpu katya
Las partes inter de cpu katyaLas partes inter de cpu katya
Las partes inter de cpu katya
 
REMA-PROYECTO 2013-2015 2014-15
REMA-PROYECTO 2013-2015 2014-15REMA-PROYECTO 2013-2015 2014-15
REMA-PROYECTO 2013-2015 2014-15
 
Pedagogia activista
Pedagogia activistaPedagogia activista
Pedagogia activista
 
maaaaaaaaarcia
maaaaaaaaarciamaaaaaaaaarcia
maaaaaaaaarcia
 
Pruba de periodo# wilmer arley zuluaga marin
Pruba de periodo# wilmer arley zuluaga marinPruba de periodo# wilmer arley zuluaga marin
Pruba de periodo# wilmer arley zuluaga marin
 
Jose americo tarefa 1 plano de trabalho 1 9ª serie ef 1º bim 13
Jose americo tarefa 1 plano de trabalho 1 9ª serie ef 1º bim 13Jose americo tarefa 1 plano de trabalho 1 9ª serie ef 1º bim 13
Jose americo tarefa 1 plano de trabalho 1 9ª serie ef 1º bim 13
 
Estudo de Criação do Parque Estadual da Ponta da Tulha
Estudo de Criação do Parque Estadual da Ponta da TulhaEstudo de Criação do Parque Estadual da Ponta da Tulha
Estudo de Criação do Parque Estadual da Ponta da Tulha
 
Valores humanos
Valores humanosValores humanos
Valores humanos
 
Periódico digital de la Prefectura del Guayas - Noviembre 2013
Periódico digital de la Prefectura del Guayas - Noviembre 2013Periódico digital de la Prefectura del Guayas - Noviembre 2013
Periódico digital de la Prefectura del Guayas - Noviembre 2013
 
Danças musica
Danças musicaDanças musica
Danças musica
 
Tipos de Serragens - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Tipos de Serragens - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Tipos de Serragens - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Tipos de Serragens - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
 
Assetemaravilhasdomundo
AssetemaravilhasdomundoAssetemaravilhasdomundo
Assetemaravilhasdomundo
 
Contaminacion atmosferica
Contaminacion atmosfericaContaminacion atmosferica
Contaminacion atmosferica
 
Planificador de-proyectos ajustado junio 30
Planificador de-proyectos ajustado junio 30Planificador de-proyectos ajustado junio 30
Planificador de-proyectos ajustado junio 30
 

Semelhante a Guia para uso de antimicrobianos em pacientes neutropênicos com câncer

MANEJO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) 27/03/2020 - HOSPITAL ALBERTO EISTEIN
MANEJO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) 27/03/2020 - HOSPITAL ALBERTO EISTEINMANEJO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) 27/03/2020 - HOSPITAL ALBERTO EISTEIN
MANEJO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) 27/03/2020 - HOSPITAL ALBERTO EISTEINVetor Mil
 
Malária: Quadro clínico, diagnóstico e tratamento. Atualização
Malária: Quadro clínico, diagnóstico e tratamento. AtualizaçãoMalária: Quadro clínico, diagnóstico e tratamento. Atualização
Malária: Quadro clínico, diagnóstico e tratamento. AtualizaçãoYoan Rodriguez
 
Manejo covid 19
Manejo covid 19Manejo covid 19
Manejo covid 19gisa_legal
 
MENINGITES para UPAS classificação.pptx
MENINGITES para UPAS classificação.pptxMENINGITES para UPAS classificação.pptx
MENINGITES para UPAS classificação.pptxnirheha
 
Documento.docx
Documento.docxDocumento.docx
Documento.docxLorrayne26
 
Antibioticoterapia em uti liga
Antibioticoterapia em uti ligaAntibioticoterapia em uti liga
Antibioticoterapia em uti ligaCristina Nassis
 
sindromes-de-mononucleose INFECTOLOGIA MEDICA
sindromes-de-mononucleose INFECTOLOGIA MEDICAsindromes-de-mononucleose INFECTOLOGIA MEDICA
sindromes-de-mononucleose INFECTOLOGIA MEDICABelinha Donatti
 
Manejo covid19 versaofinal
Manejo covid19 versaofinalManejo covid19 versaofinal
Manejo covid19 versaofinalgisa_legal
 
Cintilografia do trato digestivo
Cintilografia do trato digestivoCintilografia do trato digestivo
Cintilografia do trato digestivomedNuclearHuap
 
Coqueluche
Coqueluche  Coqueluche
Coqueluche blogped1
 
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e PâncreasAssistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e PâncreasBruno Cavalcante Costa
 
Seminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.ppt
Seminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.pptSeminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.ppt
Seminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.pptAineSophie
 
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaDistúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaLaped Ufrn
 

Semelhante a Guia para uso de antimicrobianos em pacientes neutropênicos com câncer (20)

Meningite e Interpretação do LCR
Meningite e Interpretação do LCRMeningite e Interpretação do LCR
Meningite e Interpretação do LCR
 
MANEJO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) 27/03/2020 - HOSPITAL ALBERTO EISTEIN
MANEJO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) 27/03/2020 - HOSPITAL ALBERTO EISTEINMANEJO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) 27/03/2020 - HOSPITAL ALBERTO EISTEIN
MANEJO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) 27/03/2020 - HOSPITAL ALBERTO EISTEIN
 
Meningite - Liga de Pediatria UNICID
Meningite - Liga de Pediatria UNICIDMeningite - Liga de Pediatria UNICID
Meningite - Liga de Pediatria UNICID
 
Malária: Quadro clínico, diagnóstico e tratamento. Atualização
Malária: Quadro clínico, diagnóstico e tratamento. AtualizaçãoMalária: Quadro clínico, diagnóstico e tratamento. Atualização
Malária: Quadro clínico, diagnóstico e tratamento. Atualização
 
Manejo covid 19
Manejo covid 19Manejo covid 19
Manejo covid 19
 
MENINGITES para UPAS classificação.pptx
MENINGITES para UPAS classificação.pptxMENINGITES para UPAS classificação.pptx
MENINGITES para UPAS classificação.pptx
 
Covid-19.pptx
Covid-19.pptxCovid-19.pptx
Covid-19.pptx
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
Documento.docx
Documento.docxDocumento.docx
Documento.docx
 
Malária e Febre Amarela
Malária e Febre AmarelaMalária e Febre Amarela
Malária e Febre Amarela
 
Pneumonias.pdf
Pneumonias.pdfPneumonias.pdf
Pneumonias.pdf
 
Antibioticoterapia em uti liga
Antibioticoterapia em uti ligaAntibioticoterapia em uti liga
Antibioticoterapia em uti liga
 
sindromes-de-mononucleose INFECTOLOGIA MEDICA
sindromes-de-mononucleose INFECTOLOGIA MEDICAsindromes-de-mononucleose INFECTOLOGIA MEDICA
sindromes-de-mononucleose INFECTOLOGIA MEDICA
 
Manejo covid19 versaofinal
Manejo covid19 versaofinalManejo covid19 versaofinal
Manejo covid19 versaofinal
 
Cintilografia do trato digestivo
Cintilografia do trato digestivoCintilografia do trato digestivo
Cintilografia do trato digestivo
 
Febre chikungunya
Febre chikungunya Febre chikungunya
Febre chikungunya
 
Coqueluche
Coqueluche  Coqueluche
Coqueluche
 
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e PâncreasAssistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
 
Seminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.ppt
Seminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.pptSeminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.ppt
Seminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.ppt
 
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaDistúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
 

Último

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 

Último (20)

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 

Guia para uso de antimicrobianos em pacientes neutropênicos com câncer

  • 1. GUIDELINE FOR THE USE OF ANTIMICROBIAL AGENTS IN NEUTROPENIC PATIENTS WITH CANCER TASSIANA R1MIP
  • 3. EPIDEMIOLOGIA • 10-15% dos pacientes com tumores sólidos desenvolvem febre associada a neutropenia durante os ciclos de quimioterapia. • A maioria não terá infecção documentada. • Bacteremia ocorre em 10-25% de todos os pacientes.
  • 4. ETIOLOGIAS • Houve uma grande mudança no espectro de organismos isolados. • 1960-1970: predominavam gram (-). • Hoje, na maioria dos centros: Stafilo coagulase predomina. • Fungos são raros. • A maioria não tem sítio de infecção identificável, e têm cultura negativa.
  • 5.
  • 6. DEFINIÇÕES • Febre: Tax >38,3 ou Tax>38 sustentada (1h). • Neutropenia: Neut<500 ou em queda que chegará a <500 nas próximas 48h. • Neutropenia profunda: Neut<100. • É recomendado que pacientes neutropenicos que não estão febris mas tenham sinais ou sintomas sugestivos de infecção , recebam ATB empirico (especialistas).
  • 8. 1) CLASSIFICAÇÃO: QUAL A IMPORTÂNCIA E COMO CLASSIFICAR? IMPORTÂNCIA: • Avaliar o risco de complicações. • Avaliar o tipo de antibioticoterapia que deverá ser usada. • Avaliar a duração do tratametento.
  • 9. CLASSIFICAÇÃO • Alto risco: Prolongada neutropenia (>7d) + neut<100 e/ou com comorbidades associadas. (hipotensão, PNM, mudanças neurológicas…) • Baixo risco: Não preenche os critérios.
  • 10. FORMAL: MASCC SCORE • Alto: Score menor que 21. Regime hopitalar + ATB EV. • Baixo: Maior ou igual a 21. Devem ser avaliados para possível ATB VO.
  • 11.
  • 12. 2) QUAIS EXAMES DEVEM SER SOLICITADOS NO INÍCIO? - HMG. - Cr / Ureia. - Eletrólitos. - Enzimas hepáticas e Bl. - 2 Hemoculturas (no mínimo). - Culturas de outros sítios de acordo com a clínica. - Raiox de tórax se sintomas respiratórios – AIII.
  • 13. NÃO ESQUECER! • História detalhada. • Exame físico completo. • Pesquisa de locais comuns de infecção: pele, orofaringe, trato gastrintestinal, pulmões e períneo.
  • 14. OUTROS EXAMES: • Cultura de fezes em paciente com diarréia. • Urocultura em paciente com sinais típicos ou com cateter. • Punção Lombar se suspeita de Meningite. • Biópsia de lesões em pele. • Cultura de escarro se sintomas respiratórios. • Creatinina e Uréia devem ser feitas a cada 3 dias. • Transaminases ao menos 1x/semana. • Marcadores inflamatórios não são necessários.
  • 15. 3) QUAL ATB USAR? ALTO RISCO: • Monoterapia: Cefepime ou Carbapenemicos (Meropenem) ou Pipetazo. • Outros ATBs podem ser adicionados de acordo com a evolução do paciente. • Vancomicina não é recomendada como parte inicial do TTO. Só deve ser usada em específicas situações como: suspeita de infecção de cateter, lesões de pele, PNM ou intabilidade hemodinâmica.
  • 16. BAIXO RISCO • Cipro + Clavulim podem ser usados como opção quando terapia oral. ALÉRGICOS • Alérgicos a Penicilina podem se beneficiar de: Cipro+Clinda ou Azitro+Vanco.
  • 17. AGENTES ESPECÍFICOS: • MRSA: Considerar Vanco • VRE: Considerar Linezolida ou Daptomicina • ESBLs: Considerar Carbapenêmicos • KPC´s: Considerar Polimixina ou Tigeciclina
  • 18.
  • 19.
  • 20. 4) QUANDO MUDAR O ATB? • Modificações devem ser guiadas pela clínica e microbiologia. • Pacientes estáveis raramente necessitam de mudanças. • Infecções com microbiologia documentada devem ser tratadas de acordo com o organismo isolado, e sua suscetibilidade. • Mudança na terapia de EV para VO pode ser avaliada caso o paciente esteja estável e com boa absorção intestinal. • É mais importante mudar a terapia de acordo com a clínica e exames de cultura, do que pelo o padrão da febre por si só. • No paciente com TTO domiciliar, se houver persistência da febre (>2d), ou recidiva = Internar (TTO alto risco).
  • 21. • Antifúngicos devem ser associados caso ocorra febre por mais que 4-7dias após ATB de largo espectro, e nenhum agente tenha sido isolado. • Se Vancomicina (ou outros agentes anti gram+) foi iniciada, mas nenhum organismo gram positivo for isolado, seu uso deve ser interrompido após 2d. • Se houver instabilidade hemodinâmica após a terapia inicial, o espectro deve ser ampliado para: Bact gram+, gram– resistentes, Anaerobios e Fungos.
  • 22. • Pacientes imunossuprimidos, ou que receberam ATB intra-hospitalar nos últimos 90d, devem ser classificados como alto risco para PNM multiR. • TTO empírico de C. Dificcile com Vancomicina VO ou Metronidazol, deve ser considerado em pacientes com sintomas abdominais e diarreia, até resultados de exames. (Ou se a clínica for muito sugestiva). • Avaliar a necessidade de Aciclovir ou Antifúngicos em pacientes com úlceras orais, ou sintomas de esofagite (suspeita de HSV ou Candida).
  • 23.
  • 24. 5) QUAL A DURAÇÃO DO TTO? • No mínimo até neut>500, ou o quanto for necessário para estabilidade clínica – BIII. • Quando o TTO for completado e todos os sinais e sintomas de infecção documentada forem resolvidos – CIII. • A maioria das bactérias requerem 10-14 dias de TTO.
  • 25. 6) QUANDO FAZER A PROFILAXIA PARA BACTÉRIAS? • Em paciente de alto risco com expectativa de neutropenia profunda e prolongada (>7dias), o uso de Fluorquinolona deve ser considerado – BI. • Na > dos casos não é necessária profilaxia com drogas anti gram positivos – AII. • Não é recomendada profilaxia em pacientes de baixo risco – AI.
  • 26. 7) QUANDO USAR A TERAPIA ANTIFÚNGICA? • Terapia antifúngica empírica deve ser considerada em casos de febre recorrente ou persistente (4-7d de ATB), e naqueles com expectativa de neutropenia prolongada (>7d) – AI. • Terapia antifúngica deve ser instituída se houver qualquer sinal de infecção fungica invasiva. • Paciente de baixo risco não se beneficiam.
  • 27. 8) QUANDO A PROFILAXIA ANTIFÚNGICA ESTÁ INDICADA? • Profilaxia para cândida é recomendada em paciente com alto risco de Candida invasiva, como: transplantados, uso de terapia imunossupressora e quimioterapia (Leucemia) - AI. • Fluconazol, Itraconazol e Voriconazol sáo opções. • Profilaxia para Aspergillus com Posaconazol deve ser considerada em pacientes com >13a em TTO com quimio para Mielodisplasia/Leucemia Mielóide Aguda.
  • 28. 9) QUANDO A PROFILAXIA ANTIVIRAL ESTÁ INDICADA? • HSV soropositivo em TTO de transplante de células tronco ou Leucemia, devem receber Aciclovir – AI. • TTO Antiviral de HSV ou VZV é indicado somente se clinica ou evidencia laboratorial de atividade da doença – CIII. • Vacina Influenza é recomendada para todos os pacientes em TTO de Cancer. • Infcções por Influenza devem ser tratadas com Inibidores da Neuraminidase. • TTO de rotina para Virus Sincicial Respiratorio com sintomas de IVAS não é recomendado.
  • 29. 10) QUANDO USAR FATORES DE CRESCIMENTO HEMATOPOIÉTICO? (Unidades formadoras de colônias) • Profilaxia em pacientes com alto risco (>20%) de desenvolver neutropenia febril – AII. • Não é recomendada como tratamento.
  • 30. 11) COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR INFECÇÕES DE CATETER? • DTP>120min - Diferença do tempo de positivação - Ponta do cateter e hemocultura = sugere Infecção de Cateter. • Em infecções por S. Aureus, P.aeruginosa, Fungos ou Micobactérias o cateter deve ser removido e uso de ATB por pelo menos 14d. • A remoção do cateter também é recomendada em casos: Trombose Séptica, Endocardite, Sepse com instabilidade hemodinâmica e Bacteremia que persiste por >72h de terapia com ATB apropriado.
  • 31. • Para infecção documentada por S. Coagulase- negativa o cateter pode ser mantido com terapia sistêmica. • Tratamento prolongado (4-6sem) é recomendado para infecções complicadas ou persistente bacterimia/fungemia ocorrendo >72h após remoção do cateter em pacientes que receberam ATB adequado. • A inserção do cateter deve ser feita com o máximo possível de higienização – Clorexidine.
  • 32. 12) QUAIS CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS NOS PACIENTE NEUTROPÊNICO? • Higiene das mãos prevenindo transmissões intra hospitalares. • Precauções específicas para cada tipo de infecção. • Plantas não devem ser permitidas nos quartos dos paciente neutropenicos. • Dieta neutropenica adequada. • Vacinações para visitantes é recomendada.