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Obrigações do Médico Veterinário
Executar ou supervisionar o procedimento da eutanásia;
Esclarecer ao proprietário ou ao responsável legal pelo animal
sobre o ato da eutanásia;
Solicitar autorização por escrito do responsável legal pelo animal,
quando houver, para a realização do procedimento;
Permitir que o proprietário ou responsável legal pelo animal assista
ao procedimento, nos casos em que ele desejar, desde que não
existam riscos;
Garantir um ambiente tranquilo e adequado para a realização
da eutanásia.
Obs.: Os métodos de eutanásia aceitáveis e aceitos sob restrição estão no Anexo I da Resolução
CFMV nº 1.000/2012. A não observância das regras e princípios definidos nessa resolução sujeitará
o Médico Veterinário a responder a processo ético profissional (Resolução CFMV no. 722/2002).
Detalhamento das etapas dos procedimentos
de eutanásia em cães e gatos (observar Quadro 1).
A Medicação pré-anestésica1e 2
;
B Anestésico geral por via intravenosa em dose suficiente
para produzir a ausência do reflexo corneal ou morte
(nos recém-nascidos pode ser por via intraperitoneal);
C Anestésico inalatório até a morte e se necessário;
D Aplicação de KCl seguido ou não por bloqueador neuromuscular,
ambos por via intravenosa1
;
E Aplicação de anestésico local na cisterna magna1
(Figuras 1 e 2);
F Aplicação de associação de embutramida, Iodeto de mebezônio
e cloridrato de tetracaína1
.
1-Nunca utilizar isoladamente como método de eutanásia. 2-Utilizar sempre que possível.
Quadro 1. Opções de associações de procedimentos. A escolha do
método a ser empregado depende do material disponível, bem como da
experiência do Médico Veterinário.
A + B
A + B + C
A + B + D
A + B + E
A + F
Figura 2
Colocação
do cateter na
cisterna magna
em cão, após
anestesia geral.
Fonte: Prof. Marcelo Teixeira (UFRPE)
Fonte: Marcelo Teixeira (UFRPE)
Figura 1
Localização e
posição corretas
para a aplicação
de anestésico local
na cisterna magna.
Observar a posição
dos dedos na asa do
axis e no ângulo de
inserção do cateter.
Fármaco Nome comercial Ação
Dosagem média
(eutanásia) em
cães e gatos
(mg/kg)
Vias de
administração
OBS. A maioria dos fármacos não pode
ser usada isoladamente para a eutanásia.
Consultar o “Detalhamento das etapas
dos procedimentos” na página ao lado.
ACEPROMAZINA Acepram Tranquilizante
0,02 a 0,1 cão
0,05 a 0,1 gato
SC, IM, IV Comercializado a 0,2% e 1%.
XILAZINA
Rompum, Virbaxil,
Calmiun, Dorcipec, etc.
agonista -2 adrenérgico ,
sedativo, ansiolítico,
analgésico e com ação
miorrelaxante central
0,5 a 2,0 cão e gato SC, IM, IV
Útil também quando associado com a
Cetamina. Apresentação 2% e 10%.
MIDAZOLAM
Midazolam,
Dormonid,
Dormire
Benzodiazepínico com efeito sedati-
vo, miorrelaxante,
hipnótico e amnésico
0,2 a 1,0 cão e gato IV, IM
Potencializa o efeito dos anestésicos gerais.
Tem efeito ansiolítico. Apresentação
1 mg/ml e 5mg/ml. O uso isolado pode
causar mioclonia. Útil quando associado
1 mg/ml e 5mg/ml. O uso isolado pode
causar mioclonia. Útil quando associado
1 mg/ml e 5mg/ml. O uso isolado pode
a tranqüilizantes e quetamina.
DIAZEPAM
Diazepam, Dienpax,
Kiatrium, Letansil, etc
Benzodiazepínico com efeito sedati-
vo, miorrelaxante
0,2 a 0,5 cão e gato IV, IM
Potencializa o efeito dos anestésicos gerais.
Tem efeito ansiolítico e anticonvulsivante.
CETAMINA S
Francotar,
Quetamina, Ketamin,
Dopalen, etc.
Anestésico dissociativo,
hipnótico
10 a 20 cão
4,0 a 30 gato
IV, IM
Indicado na MPA de animais agressivos ou com
dor. Potencializa os anestésicos gerais. Isolado,
causa efeitos indesejáveis. Associá-lo a relaxante
muscular (benzodiazepínico ou xilazina.
TILETAMINA E ZOLAZEPAM Zoletil, Telazol
Associação de anestésico dissocia-
tivo e
benzodiazepínico
4,0 a 15 cão e gato IV, IM Pode causar excitação e hipersalivação.
TIOPENTAL SÓDICO
Tiopental, Tiopentax,
Tionembutal, etc.
Anestésico geral 10 a 40 cão e gato IV
Uso exclusivo por via IV. Ação rápida
(15 a 30 segundos). Deve-se usar MPA
antes de sua aplicação.
PENTOBARBITAL Pentobarbital Anestésico geral 30 cão e gato IV, IP
Uso IP para animais muito pequenos.
Atinge ação máxima entre 2 e 3 min.
PROPOFOL
Propofol, Diprivan,
Propovan, etc.
Anestésico geral 10 cão e gato IV Uso exclusivo por via IV.
EMBUTRAMIA,
TETRACAÍNA E
IODETO DE MEBEZÔMIO
T-61
Associação de anestésico geral,
anestésico local e
bloqueador neuromuscular
0,3 a 0,5 IV Utilizar MPA para diminuir a ansiedade.
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marcas disponíveis no
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Bloqueador neuromuscular
Dosagem depende
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Necessitam de anestesia geral profunda
antes de serem administrados. Causam
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LIDOCAÍNA 2%
Lidocaína, Xilocaína,
Xilestesin, etc.
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Necessita de anestesia geral profunda antes
de ser administrado.
HALOTANO, ISOFLUORANO,
SEVOFLUORANO, ETC.
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marcas disponíveis no
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inalatórios
Verificar a CAM
conforme o
anestésico escolhido.
Inalatória Causam morte por choque bulbar.
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www.cfmv.gov.br
Nas situações em que o bem-estar dos animais estiver
comprometido de forma irreversível, sendo um meio
de eliminar a dor ou o sofrimento;
Os animais sejam uma ameaça iminente à saúde pública;
Os animais constituírem risco à fauna nativa ou ao meio ambiente;
Os animais forem objeto de atividades científicas, desde que o
protocolo seja aprovado por uma Comissão de Ética no Uso de
Animais – CEUA.
Quando a eutanásia é indicada
para cães e gatos
Respeito aos animais;
Ausência ou redução de desconforto e dor;
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Ausência ou redução do medo e da ansiedade;
Segurança e irreversibilidade;
Ausência ou mínimo impacto ambiental;
Ausência ou redução de risco a quem estiver presente
durante o procedimento;
Ausência ou redução de impactos emocional e psicológico
negativos no executor e nos observadores.
Princípios norteadores dos métodos
de eutanásia
A eutanásia é a prática que induz à interrupção da vida
animal por meio de método tecnicamente aceitável
e cientificamente comprovado. O procedimento deve
observar os princípios éticos e a legislação específica,
previstos nas Resoluções CFMV nº 1.000/2012
e CONCEA nº 13, de 20/09/2013.
As situações que implicam na eutanásia de cães
e gatos decorrem, principalmente, do sofrimento
causado por traumas ou patologias que levam
à dor extrema e ao prognóstico desfavorável.
Neste contexto, é essencial estabelecer preceitos
éticos que assegurem o bem-estar dos animais
submetidos à prática. Deve-se lembrar que
a eutanásia em animais é restrita a situações
onde não existam medidas alternativas. O médico
veterinário deve atuar diretamente no processo
de decisão da eutanásia junto aos responsáveis
pelos animais de companhia, sendo ele o único
a supervisionar ou a executar o procedimento.

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Guia eutanásia em cães e gatos

  • 1. Obrigações do Médico Veterinário Executar ou supervisionar o procedimento da eutanásia; Esclarecer ao proprietário ou ao responsável legal pelo animal sobre o ato da eutanásia; Solicitar autorização por escrito do responsável legal pelo animal, quando houver, para a realização do procedimento; Permitir que o proprietário ou responsável legal pelo animal assista ao procedimento, nos casos em que ele desejar, desde que não existam riscos; Garantir um ambiente tranquilo e adequado para a realização da eutanásia. Obs.: Os métodos de eutanásia aceitáveis e aceitos sob restrição estão no Anexo I da Resolução CFMV nº 1.000/2012. A não observância das regras e princípios definidos nessa resolução sujeitará o Médico Veterinário a responder a processo ético profissional (Resolução CFMV no. 722/2002). Detalhamento das etapas dos procedimentos de eutanásia em cães e gatos (observar Quadro 1). A Medicação pré-anestésica1e 2 ; B Anestésico geral por via intravenosa em dose suficiente para produzir a ausência do reflexo corneal ou morte (nos recém-nascidos pode ser por via intraperitoneal); C Anestésico inalatório até a morte e se necessário; D Aplicação de KCl seguido ou não por bloqueador neuromuscular, ambos por via intravenosa1 ; E Aplicação de anestésico local na cisterna magna1 (Figuras 1 e 2); F Aplicação de associação de embutramida, Iodeto de mebezônio e cloridrato de tetracaína1 . 1-Nunca utilizar isoladamente como método de eutanásia. 2-Utilizar sempre que possível. Quadro 1. Opções de associações de procedimentos. A escolha do método a ser empregado depende do material disponível, bem como da experiência do Médico Veterinário. A + B A + B + C A + B + D A + B + E A + F Figura 2 Colocação do cateter na cisterna magna em cão, após anestesia geral. Fonte: Prof. Marcelo Teixeira (UFRPE) Fonte: Marcelo Teixeira (UFRPE) Figura 1 Localização e posição corretas para a aplicação de anestésico local na cisterna magna. Observar a posição dos dedos na asa do axis e no ângulo de inserção do cateter. Fármaco Nome comercial Ação Dosagem média (eutanásia) em cães e gatos (mg/kg) Vias de administração OBS. A maioria dos fármacos não pode ser usada isoladamente para a eutanásia. Consultar o “Detalhamento das etapas dos procedimentos” na página ao lado. ACEPROMAZINA Acepram Tranquilizante 0,02 a 0,1 cão 0,05 a 0,1 gato SC, IM, IV Comercializado a 0,2% e 1%. XILAZINA Rompum, Virbaxil, Calmiun, Dorcipec, etc. agonista -2 adrenérgico , sedativo, ansiolítico, analgésico e com ação miorrelaxante central 0,5 a 2,0 cão e gato SC, IM, IV Útil também quando associado com a Cetamina. Apresentação 2% e 10%. MIDAZOLAM Midazolam, Dormonid, Dormire Benzodiazepínico com efeito sedati- vo, miorrelaxante, hipnótico e amnésico 0,2 a 1,0 cão e gato IV, IM Potencializa o efeito dos anestésicos gerais. Tem efeito ansiolítico. Apresentação 1 mg/ml e 5mg/ml. O uso isolado pode causar mioclonia. Útil quando associado 1 mg/ml e 5mg/ml. O uso isolado pode causar mioclonia. Útil quando associado 1 mg/ml e 5mg/ml. O uso isolado pode a tranqüilizantes e quetamina. DIAZEPAM Diazepam, Dienpax, Kiatrium, Letansil, etc Benzodiazepínico com efeito sedati- vo, miorrelaxante 0,2 a 0,5 cão e gato IV, IM Potencializa o efeito dos anestésicos gerais. Tem efeito ansiolítico e anticonvulsivante. CETAMINA S Francotar, Quetamina, Ketamin, Dopalen, etc. Anestésico dissociativo, hipnótico 10 a 20 cão 4,0 a 30 gato IV, IM Indicado na MPA de animais agressivos ou com dor. Potencializa os anestésicos gerais. Isolado, causa efeitos indesejáveis. Associá-lo a relaxante muscular (benzodiazepínico ou xilazina. TILETAMINA E ZOLAZEPAM Zoletil, Telazol Associação de anestésico dissocia- tivo e benzodiazepínico 4,0 a 15 cão e gato IV, IM Pode causar excitação e hipersalivação. TIOPENTAL SÓDICO Tiopental, Tiopentax, Tionembutal, etc. Anestésico geral 10 a 40 cão e gato IV Uso exclusivo por via IV. Ação rápida (15 a 30 segundos). Deve-se usar MPA antes de sua aplicação. PENTOBARBITAL Pentobarbital Anestésico geral 30 cão e gato IV, IP Uso IP para animais muito pequenos. Atinge ação máxima entre 2 e 3 min. PROPOFOL Propofol, Diprivan, Propovan, etc. Anestésico geral 10 cão e gato IV Uso exclusivo por via IV. EMBUTRAMIA, TETRACAÍNA E IODETO DE MEBEZÔMIO T-61 Associação de anestésico geral, anestésico local e bloqueador neuromuscular 0,3 a 0,5 IV Utilizar MPA para diminuir a ansiedade. CLORETO DE POTÁSSIO Cloreto de potássio Íon cardiotóxico 1,0 ou 2,56 mEq/kg IV Necessita de anestesia geral profunda antes de ser administrado. Nunca utilizá-lo isoladamente. ATRACÚRIO, SUCCINILCOLINA, VECURÔNIO, PANCURÔNIO, etc. Existem diversas marcas disponíveis no mercado Bloqueador neuromuscular Dosagem depende do bloqueador escolhido IV Necessitam de anestesia geral profunda antes de serem administrados. Causam paralisia dos músculos respiratórios. Nunca utilizá-los isoladamente. LIDOCAÍNA 2% Lidocaína, Xilocaína, Xilestesin, etc. Anestésico local 10 IT Necessita de anestesia geral profunda antes de ser administrado. HALOTANO, ISOFLUORANO, SEVOFLUORANO, ETC. Existem diversas marcas disponíveis no mercado Anestésicos gerais inalatórios Verificar a CAM conforme o anestésico escolhido. Inalatória Causam morte por choque bulbar. FÁRMACOS MAIS UTILIZADOS PARA A EUTANÁSIA EM CÃES E GATOS Causam morte por choque bulbar. Necessita de anestesia geral profunda antes de ser administrado. Nunca utilizá-lo isoladamente.ser administrado. Nunca utilizá-lo isoladamente. Necessitam de anestesia geral profundaNecessitam de anestesia geral profunda antes de serem administrados. Causamantes de serem administrados. Causam paralisia dos músculos respiratórios.paralisia dos músculos respiratórios. Nunca utilizá-los isoladamente. Necessita de anestesia geral profunda antes de ser administrado. Causam morte por choque bulbar. Utilizar MPA para diminuir a ansiedade.Utilizar MPA para diminuir a ansiedade. ser administrado. Nunca utilizá-lo isoladamente. Necessitam de anestesia geral profunda Uso exclusivo por via IV. Necessita de anestesia geral profunda antes de ser administrado. Nunca utilizá-lo isoladamente. Necessita de anestesia geral profunda antes de antes de sua aplicação.antes de sua aplicação. Uso exclusivo por via IV. Ação rápida (15 a 30 segundos). Deve-se usar MPA Uso IP para animais muito pequenos. Atinge ação máxima entre 2 e 3 min. Necessitam de anestesia geral profunda antes de serem administrados. Causam Uso IP para animais muito pequenos. antes de serem administrados. Causam
  • 2. www.cfmv.gov.br Nas situações em que o bem-estar dos animais estiver comprometido de forma irreversível, sendo um meio de eliminar a dor ou o sofrimento; Os animais sejam uma ameaça iminente à saúde pública; Os animais constituírem risco à fauna nativa ou ao meio ambiente; Os animais forem objeto de atividades científicas, desde que o protocolo seja aprovado por uma Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA. Quando a eutanásia é indicada para cães e gatos Respeito aos animais; Ausência ou redução de desconforto e dor; Inconsciência imediata seguida de morte; Ausência ou redução do medo e da ansiedade; Segurança e irreversibilidade; Ausência ou mínimo impacto ambiental; Ausência ou redução de risco a quem estiver presente durante o procedimento; Ausência ou redução de impactos emocional e psicológico negativos no executor e nos observadores. Princípios norteadores dos métodos de eutanásia A eutanásia é a prática que induz à interrupção da vida animal por meio de método tecnicamente aceitável e cientificamente comprovado. O procedimento deve observar os princípios éticos e a legislação específica, previstos nas Resoluções CFMV nº 1.000/2012 e CONCEA nº 13, de 20/09/2013. As situações que implicam na eutanásia de cães e gatos decorrem, principalmente, do sofrimento causado por traumas ou patologias que levam à dor extrema e ao prognóstico desfavorável. Neste contexto, é essencial estabelecer preceitos éticos que assegurem o bem-estar dos animais submetidos à prática. Deve-se lembrar que a eutanásia em animais é restrita a situações onde não existam medidas alternativas. O médico veterinário deve atuar diretamente no processo de decisão da eutanásia junto aos responsáveis pelos animais de companhia, sendo ele o único a supervisionar ou a executar o procedimento.