2. INTRODUÇÃO
Vista da Catedral de Colónia, Alemanha
A arte gótica, estilo artístico
desenvolvido na Europa
Ocidental, está diretamente
ligada ao contexto histórico da
época de sua criação. No fim da
Idade Média, o velho continente
se deparou com o renascimento
comercial, a decadência do
feudalismo, o êxodo rural e,
juntamente com tudo isso, uma
série de mudanças de caráter
ideológico, filosófico e religioso.
3. Características Arquitetura
Na arquitetura: Vários
portais nas construções,
ao invés de apenas um
como na arte romântica;
o uso da abóbada de
nervuras; o uso do arco
ogival e os pilares de
apoio, que faziam com
que as paredes
pudessem ser mais
finas; e o surgimento
dos vitrais coloridos,
filtrando a luz externa
4. Características gerais
Verticalismo dos edifícios;
Paredes mais leves e finas;
Contrafortes em menor
número;
Janelas predominantes;
Torres ornadas por
rosáceas;
Utilização do arco de volta
quebrada;
Consolidação dos arcos
feita por abóbadas de arcos
cruzados ou de ogivas;
Nas torres os telhados são
em forma de pirâmide.
5. ABOBADA
A abóbada é uma cobertura
côncava. Caracteriza-se por
um tecto arqueado,
usualmente constituído por
pedras aparelhadas, tijolos
ou betão. É um elemento
pesado e que gera vários
impulsos, em diversas
direcções, que devem ser
equilibrados ou apoiados.
Assim, enquanto que as
forças verticais se distribuem
pelas paredes ou pelos
arcos e pilares, os impulsos
horizontais são contidos
através do uso de
contrafortes ou
arcobotantes.
6. • A arquitetura, em comunhão com a
religião, vai formar o eixo de maior relevo
deste movimento e vai cunhar
profundamente todo o desenvolvimento
estético.
7. ARCOBOTANTE
O arcobotante (ou
botaréu) é uma
construção em
forma de meio arco,
erguida na parte
exterior dos edifícios
românicos e góticos
para apoiar as
paredes e repartir o
peso das paredes e
colunas só assim se
conseguiu aumentar
as alturas das
edificações dando
forma (beleza),
função (estrutura)
com a técnica da
época.
8. VITRAL
O vitral originou-se no
Oriente por volta do
século X, tendo florescido
na Europa durante a
Idade Média.
Amplamente utilizados na
ornamentação de igrejas
e catedrais, o efeito da
luz solar que por eles
penetrava, conferia uma
maior imponência e
espiritualidade ao
ambiente, efeito
reforçado pelas imagens
retratadas, em sua
maioria cenas religiosas.
9. Os vitrais são elementos arquitectónicos constituídos por
pedaços de vidro, geralmente coloridos, combinados para
formar desenhos.
11. ROSACEA
A rosácea é um
elemento
arquitectónico
ornamental usado no
seu auge em
catedrais durante o
período gótico.
Dentro do eixo
condutor deste
período artístico, a
rosácea transmite,
através da luz e da
cor, o contato com a
espiritualidade e a
ascensão ao sagrado
20. Características Pintura
- Na pintura: a
procura do
realismo na
representação
dos seres que
compunham a
obra; a impressão
de movimento de
figuras como
anjos e santos; a
identificação da
figura dos santos
com os seres
humanos de
aparência
comum.
Fresco de Giotto, A Lamentação, c. 1305, Itália
21. De qualquer modo a escultura estará ainda estritamente
ligada à catedral mas, em oposição ao “amontoado” do
românico, demonstra agora consciência do seu próprio
espaço e ocupa-o de modo ordenado e claro
23. ARTE NEOGOTICA NO
BRASIL
Edificações góticas autênticas não existem no Brasil, mas o revivalismo
neogótico popularizou-se a partir do reinado de D. Pedro II. Uma das
igrejas neogóticas brasileiras mais antigas é a Catedral de Petrópolis,
começada em 1884 mas só concluída em 1925, que abriga os túmulos do
Imperador e sua família. Outro exemplo precoce é a Igreja do Santuário
do Caraça, em Minas Gerais, reconstruída em estilo neogótico entre 1860
e 1885. No Rio de Janeiro, o pitoresco Palácio da Ilha Fiscal foi
construído entre 1881 e 1889 sobre uma ilha na Baía da Guanabara.
A Catedral da Sé de São Paulo (1913-1954), a Catedral de Santos (1909-
1967), a Catedral de Belo Horizonte (começada em 1913) e a Catedral
Metropolitana de Fortaleza (1938-1978)são exemplos de edifícios
neogóticos tardios. O neomanuelino (variante portuguesa do neogótico)
está representado no Brasil em edifícios como o Real Gabinete
Português de Leitura (1880-1887), no Rio de Janeiro, e o Centro
Português de Santos (1898-1901).