O documento resume a história da Grécia antiga, desde a civilização de Esparta até o período helenístico. Aborda as Guerras Médicas contra os persas, a rivalidade entre Atenas e Esparta que levou à Guerra do Peloponeso, e a conquista da Grécia por Alexandre, o Grande. Também descreve aspectos da cultura grega como a filosofia, teatro, literatura e religião politeísta.
3. Esparta
Planície da Lacônia - Peloponeso. • Povos de origem dória.
• Terras relativamente férteis –
exceção!
• Ao contrário de Atenas, nunca foi
potência marítima.
• Sociedade dividida:
- Espartanos: aristocracia de guerreiros
(possuíam terras).
- Periecos: pequenos proprietários de
terras.
- Hilotas: descendentes dos primeiros
habitantes da região, dominados pelos
dórios.
4. Leis em Esparta
• Licurgo: lendário legislador.
• Gerúsia: conselho de anciãos,
preparava as leis.
• Eforato: executava as leis – era
quem tinha o poder de fato na
cidade.
• Ápela: assembleia de cidadãos que
escolhia os gerontes (28) e éforos
(5).
• Diarquia: dois reis que comandavam
o exército.
• A população de hilotas era
bem extensa, e para controlar
os espartanos mantinham
uma cultura essencialmente
militar, onde a disciplina era
valorizada...
• Pratica da eugenia por meio
da eutanásia: eliminavam
recém-nascidos portadores
de doenças, deficiências e
etc...
5. Período Clássico (V e IV a.C.)
As Guerras Médicas
Ameaça de invasão dos Persas
- Século V a.C.: persas
conquistam a Mesopotâmia e
o Egito – domínio do mar Egeu
– entram em choque com os
gregos.
- Império Persa se torna uma
ameaça às pólis gregas... Surge
entre os gregos a necessidade
de união!
6. Batalha em Etapas
• 1ª campanha persa: 490 a.C.
- Dario I comanda o exército persa,
muito bem organizado, no entanto...
é derrotado na batalha de
Maratona.
• 2ª campanha persa: 480 a.C.
- Imperador Xerxes comandava um
poderoso exército atacou Atenas
por terra ao norte e ao sul atacou
pelo mar (bloqueou rotas
marítimas).
espartanos atacam e vencem
os persas, mais uma vez.
A Liga de Delos – 477 a.C.
Aliança militar grega liderada
por Atenas. As cidades-
membros pagavam impostos a
Atenas, que mobilizava uma
poderosa marinha de guerra e
definia uma estratégia
conjunta de lutas contra os
persas.
8. Apogeu Ateniense
Atenas encontrava-se fortalecida após o fim das Guerras médicas. Ao
presidir a Liga de Delos arrecadou muitos impostos que passaram a
ser investidos em Atenas com o fim da guerra contra os persas.
Hegemonia Ateniense: política imperialista! As cidades submetida a
Atenas poderiam sofrer intervenções, caso não pagassem os tributos
estipulados.
No século V a.C. Atenas atinge a Idade do Ouro, ou Século de Péricles
– forte líder: aperfeiçoou a democracia ateniense, estipulou salário
aos homens que ocupavam cargos políticos (facilitar o acesso dos
mais pobres ao exercício do poder político), impôs a democracia às
cidades que faziam parte da Liga de Delos.
9. Guerra do Peloponeso
• O poder da cidade de Atenas acabou incomodando não só as
cidades que participavam da Liga de Delos, mas a outras pólis
da península dos Balcãs também!
• 431 a.C. – Esparta lidera a Liga do Peloponeso: liga de cidades
aristocráticas que se voltam contra Atenas, que é derrotada
após 27 anos de luta.
• Os espartanos impõem a Atenas o Governo dos 30 Tiranos.
Mas as cidades estavam enfraquecidas com a guerra, e
Esparta foi derrotada por Tebas, iniciando assim a Hegemonia
Tebana (menos expressiva).
• Com todas essas guerras internas a Grécia ficou fragilizada,
facilitando a invasão dos povos macedônios.
12. O rei Felipe II, da Macedônia venceu os gregos em 338 a.C.,
pondo fim nas disputas entre as pólis e a autonomia grega.
Embora a Grécia tenha sido dominada, ela continuou
prosperando, uma vez que sua cultura era respeitada pelos
macedônios, em especial por Alexandre, filho de Felipe II, que
fora educado por Aristóteles.
Alexandre, o Grande, ampliou as conquistas macedônicas, fundou
33 cidades rumo ao Oriente onde a cultura grega era difundida.
O contato entre a cultura grega e oriental deram origem à cultura
helenística.
Com a morte precoce de Alexandre (praticamente um bebê – 33
aninhos) seu vasto império fora dividido entre seus generais que
disputavam ferozmente o poder.
13. A Cultura Grega
Uma das principais bases da formação da cultura
ocidental!
- Ser humano no centro da cultura: ser racional e político.
- Política e filosofia foram práticas muito valorizadas:
formas de expressão do ser humano.
- Valorização do ócio (sociedade aristocrática): o trabalho
era para o escravo!
assim poderiam se dedicar à filosofia e à política...
14. Política
• Criaram a democracia:
- Assembleias para
discussões e debates
públicos.
- Instituições como tribunais
de votação.
- Lei como expressão da
vontade coletiva.
- Poder leigo, separado do
religioso.
“Em suma, foram responsáveis
pela criação da instancia da lei
e da justiça como expressão
da vida coletiva, e não como
imposição da vontade de um
só ou de um grupo; e pela
laicização do poder,
desvinculando-o da
autoridade mágico-
sacerdotal.” (Marilena CHAUÍ –
Introdução à História da Filosofia)
16. A) Pré-socráticos (VI a IV a.C.)
B) Sofistas (V a.C.)
C) Socráticos (V a IV a.C.)
- Sócrates
- Platão
- Aristóteles
D) Período Helenístico (IV a II a.C.)
Outros aspectos
a) Teatro: fundamental para a formação do
cidadão – tragédia e comédia (aspectos da
experiência humana).
b) Literatura: obas poéticas
- Homero
- Píndaro
- Hesíodo
- Safo
c) História: narrativas históricas
sofisticadas.
- Tucídides
- Heródoto
- Xenofonte
Forma nova e original de pensar. Representa a superação da consciência mítica
dos homens (mito: forma de conhecimento anterior à ciência). Com a filosofia
busca-se na razão a explicação para os fenômenos.
17. Religião
• Politeístas: deuses representados de forma humana, com sentimentos
humanos – disputas pelo poder, atos de coragem e altruísmo.
deuses humanizados características de uma cultura que
valorizava o homem em primeiro lugar.
• Cada cidade contava com uma divindade protetora.
• Se reuniam para celebrar competições em homenagem aos deuses do
Olimpo: Jogos Olímpicos!
• Zeus, Apolo, Dionísio, Poseidon e Hermes eram os mais importantes.
homens de feitos heroicos se tornavam semideuses, ou heróis:
Hércules e Teseu