Este documento discute a importância de criar espaços para cuidar da saúde dos trabalhadores da saúde no SUS. Descreve a experiência do projeto "Pensando no Cuidador" em Camargo, RS, que ofereceu encontros mensais para expressão de sentimentos e debates. Conclui que tais espaços de escuta, apoio e planejamento coletivo podem prevenir adoecimento, fortalecer equipes e melhorar o atendimento aos usuários.
O documento discute o que são ocupações, atividades e tarefas. Define ocupações como atividades do dia-a-dia que as pessoas realizam para ocupar o tempo e trazer significado à vida. Distingue ocupações de atividades e tarefas, e explica que contextos como culturais, pessoais, temporais e virtuais influenciam as ocupações das pessoas.
1. Este documento apresenta a terceira edição do quadro conceitual da prática da terapia ocupacional desenvolvido pela Associação Americana de Terapia Ocupacional.
2. O documento descreve o domínio e o processo da terapia ocupacional, definindo seus principais construtos como ocupações, habilidades do cliente e contexto.
3. A terapia ocupacional objetiva promover a saúde, o bem-estar e a participação social dos clientes por meio do envolvimento em atividades significativas.
O documento discute a emergência da terapia ocupacional social no Brasil, definida como a atenção a grupos sociais em processos de ruptura das redes de suporte. Alguns terapeutas ocupacionais passaram a questionar seu papel em instituições totais à luz das ideias de Basaglia e Gramsci. Isso levou ao desenvolvimento de uma abordagem que vê o sujeito, não a doença, como foco e busca satisfazer as necessidades identificadas em conjunto com a comunidade.
O documento discute vários conceitos importantes na terapia ocupacional, incluindo equilíbrio ocupacional, justiça ocupacional, privação ocupacional e adaptação ocupacional. Equilíbrio ocupacional refere-se ao balanço entre trabalho, lazer e higiene. Justiça ocupacional promove a igualdade de oportunidades através da ocupação. Privação ocupacional ocorre quando fatores sociais ou individuais bloqueiam o acesso a ocupações significativas. Adaptação ocupacional refere-
1) O documento define ocupações como tudo aquilo que um indivíduo faz para cuidar de si mesmo, usufruir da vida ou contribuir para a comunidade. 2) As ocupações ocorrem em diferentes contextos como contexto cultural, pessoal e temporal, que influenciam o desempenho ocupacional. 3) Hábitos, rotinas e papéis formam padrões de desempenho que podem facilitar ou dificultar o envolvimento em ocupações.
O documento discute conceitos-chave da terapia ocupacional como justiça ocupacional, privação ocupacional e equilíbrio ocupacional. A justiça ocupacional defende a inclusão social e participação ativa independentemente das limitações da pessoa. A privação ocupacional refere-se à restrição da participação em atividades diárias. O equilíbrio ocupacional é alcançado através da participação balanceada em ocupações significativas.
O documento discute vários conceitos fundamentais da terapia ocupacional, incluindo equilíbrio ocupacional, adaptação ocupacional, justiça ocupacional, privação ocupacional e participação. O equilíbrio ocupacional refere-se à divisão adequada do tempo entre trabalho, lazer e autocuidados. A adaptação ocupacional permite que pessoas com deficiências participem independentemente através de alterações no ambiente. A justiça ocupacional promove a participação de todos nas ocupações diárias.
Este artigo discute o papel do terapeuta ocupacional no campo social, apresentando um breve histórico da terapia ocupacional nesta área e defendendo uma intervenção focada em autonomia, cidadania e direitos. Também aborda os conceitos de campo e núcleos de saber, e como o terapeuta ocupacional pode intervir no campo social utilizando as especificidades da terapia ocupacional.
O documento discute o que são ocupações, atividades e tarefas. Define ocupações como atividades do dia-a-dia que as pessoas realizam para ocupar o tempo e trazer significado à vida. Distingue ocupações de atividades e tarefas, e explica que contextos como culturais, pessoais, temporais e virtuais influenciam as ocupações das pessoas.
1. Este documento apresenta a terceira edição do quadro conceitual da prática da terapia ocupacional desenvolvido pela Associação Americana de Terapia Ocupacional.
2. O documento descreve o domínio e o processo da terapia ocupacional, definindo seus principais construtos como ocupações, habilidades do cliente e contexto.
3. A terapia ocupacional objetiva promover a saúde, o bem-estar e a participação social dos clientes por meio do envolvimento em atividades significativas.
O documento discute a emergência da terapia ocupacional social no Brasil, definida como a atenção a grupos sociais em processos de ruptura das redes de suporte. Alguns terapeutas ocupacionais passaram a questionar seu papel em instituições totais à luz das ideias de Basaglia e Gramsci. Isso levou ao desenvolvimento de uma abordagem que vê o sujeito, não a doença, como foco e busca satisfazer as necessidades identificadas em conjunto com a comunidade.
O documento discute vários conceitos importantes na terapia ocupacional, incluindo equilíbrio ocupacional, justiça ocupacional, privação ocupacional e adaptação ocupacional. Equilíbrio ocupacional refere-se ao balanço entre trabalho, lazer e higiene. Justiça ocupacional promove a igualdade de oportunidades através da ocupação. Privação ocupacional ocorre quando fatores sociais ou individuais bloqueiam o acesso a ocupações significativas. Adaptação ocupacional refere-
1) O documento define ocupações como tudo aquilo que um indivíduo faz para cuidar de si mesmo, usufruir da vida ou contribuir para a comunidade. 2) As ocupações ocorrem em diferentes contextos como contexto cultural, pessoal e temporal, que influenciam o desempenho ocupacional. 3) Hábitos, rotinas e papéis formam padrões de desempenho que podem facilitar ou dificultar o envolvimento em ocupações.
O documento discute conceitos-chave da terapia ocupacional como justiça ocupacional, privação ocupacional e equilíbrio ocupacional. A justiça ocupacional defende a inclusão social e participação ativa independentemente das limitações da pessoa. A privação ocupacional refere-se à restrição da participação em atividades diárias. O equilíbrio ocupacional é alcançado através da participação balanceada em ocupações significativas.
O documento discute vários conceitos fundamentais da terapia ocupacional, incluindo equilíbrio ocupacional, adaptação ocupacional, justiça ocupacional, privação ocupacional e participação. O equilíbrio ocupacional refere-se à divisão adequada do tempo entre trabalho, lazer e autocuidados. A adaptação ocupacional permite que pessoas com deficiências participem independentemente através de alterações no ambiente. A justiça ocupacional promove a participação de todos nas ocupações diárias.
Este artigo discute o papel do terapeuta ocupacional no campo social, apresentando um breve histórico da terapia ocupacional nesta área e defendendo uma intervenção focada em autonomia, cidadania e direitos. Também aborda os conceitos de campo e núcleos de saber, e como o terapeuta ocupacional pode intervir no campo social utilizando as especificidades da terapia ocupacional.
O documento apresenta uma revisão bibliográfica sobre intervenções para prevenção e manejo de transtornos mentais relacionados ao trabalho. A autora analisa estudos que avaliaram programas de promoção da saúde mental de trabalhadores, como treinamentos em habilidades sociais e manejo do estresse, identificando a falta de consenso sobre quais estratégias são mais efetivas.
O documento discute se profissionais podem realmente promover justiça ocupacional. Apresenta o despertar para a injustiça ocupacional ao longo do último século através de pesquisas sobre participação, saúde e cidadania. Também destaca recursos como um filme no YouTube e referências que mostram práticas emergentes de justiça ocupacional em seis grupos populacionais.
O documento discute o significado de ocupações, atividades e tarefas, distinguindo-as entre si. Explora também os conceitos de contextos, ambientes, hábitos, rotinas e desempenho ocupacional, identificando os diferentes tipos de contextos e ambientes e como influenciam o desempenho. Por fim, distingue competências, capacidades e habilidades no âmbito da terapia ocupacional.
Este documento descreve o Grupo de Trabalho de Humanização (GTH), um dispositivo criado pela Política Nacional de Humanização para melhorar os processos de trabalho e a qualidade da assistência à saúde no SUS. O GTH reúne trabalhadores, gestores e usuários para discutir os serviços prestados e propor mudanças. O documento explica como funciona o GTH e dá exemplos de temas que podem ser discutidos.
Este documento apresenta os Cadernos Temáticos da Política Nacional de Humanização sobre formação em humanização. A PNH propõe processos de formação que incluam os diferentes sujeitos e suas singularidades, visando produzir novos sujeitos capazes de ampliar suas redes de comunicação e conectar as práticas de cuidado aos princípios da gestão. A formação na PNH busca qualificar práticas de gestão e cuidado por meio da intervenção coletiva, superando estratégias meramente transmissivas.
Dialnet processo deinstitucionalicaodehabitose-rotinasdecont-4043158OTutorial2
1) O documento discute o processo de institucionalização de hábitos e rotinas de controladoria em uma empresa familiar através de um estudo de caso.
2) A pesquisa analisou relatórios de administração de 1998 a 2007 e entrevista com o controller, identificando mudanças que exigiram alterações nos processos de controle.
3) Os resultados mostraram que o processo de institucionalização ocorreu de acordo com as etapas propostas por Burns e Scapens (2000) de codificação de normas, incorporação e reprodução até a instit
O documento discute o significado de ocupação, atividade e tarefa na terapia ocupacional. Explica que ocupações são tudo o que uma pessoa faz para cuidar de si mesma, se divertir ou contribuir para a comunidade. Atividades são instrumentos de intervenção que promovem interação social e desenvolvimento pessoal, e são influenciadas pela cultura e contexto. O desempenho ocupacional é afetado por hábitos, rotinas e capacidades individuais.
Este documento define e explica vários conceitos relacionados à participação ocupacional. Define participação ocupacional como envolvimento em atividades significativas e satisfatórias de acordo com a cultura da pessoa. Também define justiça ocupacional, adaptação ocupacional, privação ocupacional, equilíbrio ocupacional e alinhamento ocupacional, fornecendo exemplos para cada um.
Este documento resume a 8a semana de estudos em Saúde Ocupacional, durante a qual foram discutidos tópicos como o modelo de raciocínio clínico baseado na CIF, intervenção centrada na ocupação e o Estado Providência. Alunos aprenderam sobre avaliação ocupacional, objetivos e abordagens de intervenção, e como atividades como natação podem contribuir para o desenvolvimento. Também discutiram as origens e funções do Estado Providência e sua influência positiva na saúde e bem-estar.
Este artigo discute a utilização da atividade como ferramenta no processo de reabilitação neurológica realizado por terapeutas ocupacionais. Argumenta que a realização de atividades cotidianas pode estimular processos de aprendizagem e adaptação em pessoas com condições neurológicas, permitindo que adquiram novos padrões de desempenho. Também defende que as atividades utilizadas devem envolver funções corporais já controladas pela pessoa, uma vez que mudanças no comportamento motor ocorrem com base na modificação de
O artigo discute a importância do equilíbrio ocupacional na vida diária para obter uma boa qualidade de vida. Analisa o conceito de adaptação para alcançar e manter o equilíbrio de acordo com as necessidades individuais, considerando fatores internos e externos. Também aborda condições que podem causar desequilíbrio e riscos associados, além de pesquisas sobre distribuição de atividades diárias e manutenção do equilíbrio ocupacional.
O documento discute os conceitos fundamentais da Terapia Ocupacional, distinguindo ocupação, atividade e tarefas. Também explora como os contextos influenciam o desempenho ocupacional e define termos-chave como hábitos, rotinas, papéis, competências, funções e estruturas.
O PROCESSO DE TRABALHO NO SUS E A IMPORTÂNCIA 01 DAS AÇÕES DE PLANEJAMENTO EM...Aliny Lima
1. O documento discute os principais aspectos da gestão em saúde no Brasil, com foco no Sistema Único de Saúde (SUS).
2. Aborda conceitos como gestão compartilhada, gestores legais do SUS, equipe gestora, processo de trabalho em saúde, educação permanente e força de trabalho.
3. Também analisa temas como conflito, negociação e a importância da participação na gestão do SUS.
O documento discute os conceitos de justiça ocupacional, adaptação ocupacional e privação ocupacional na terapia ocupacional. Justiça ocupacional refere-se ao direito de acesso e participação em ocupações significativas. Adaptação ocupacional envolve alterações para promover o envolvimento do cliente. Privação ocupacional ocorre quando há negação de oportunidades para participar em atividades significativas.
O documento discute vários conceitos relacionados à terapia ocupacional, incluindo equilíbrio ocupacional, justiça ocupacional, privação ocupacional e adaptação ocupacional. Define cada um destes conceitos e fornece exemplos para ilustrar seus significados.
Este documento define e discute vários conceitos fundamentais da terapia ocupacional, incluindo ocupações, atividades, desempenho ocupacional, capacidades, competências, hábitos, rotinas e papéis. Explora como esses conceitos se relacionam e como são influenciados por contextos culturais e ambientais.
Este documento discute o processo de construção do seminário "Humanização do SUS em Debate" e como ele se conecta aos desafios atuais do SUS e às proposições da Política Nacional de Humanização. O seminário teve como objetivo promover um amplo debate sobre a humanização do SUS por meio de círculos de conversação com profissionais envolvidos na formação de trabalhadores do SUS.
Este artigo discute os conceitos de ocupação e atividade na literatura anglófona contemporânea da Terapia Ocupacional e Ciência Ocupacional. A autora analisa as definições desses termos, destacando as tensões conceituais e as oportunidades para o futuro desenvolvimento dessas áreas.
O documento discute as diferenças entre atividades, ocupações e tarefas segundo a Terapia Ocupacional. Também aborda como os contextos culturais, pessoais, temporais e virtuais influenciam as ocupações realizadas por uma pessoa. Por fim, define termos como hábitos, rotinas, desempenho ocupacional, papéis, funções e competências.
Este documento ofrece consejos para cuidadores que son mujeres casadas de entre 45 y 65 años que viven con la persona a su cargo y no tienen un empleo remunerado. Aborda cómo los cuidadores pueden mantener su autonomía, autoestima y vivienda, y quién puede cuidar de ellos mismos.
O documento discute o perfil do cuidador de idosos. Ele descreve que o cuidador é responsável por tarefas como higiene pessoal e administração financeira. Também destaca a importância de cuidadores terem empatia e respeito pelos idosos, além de competências como boa saúde física e mental e conhecimentos sobre o envelhecimento. Por fim, enfatiza a necessidade de preparar e orientar melhor quem cuida diretamente dos idosos.
1) O documento discute um programa de apoio a cuidadores de pessoas com demência, incluindo a avaliação neuropsicológica dos pacientes e o apoio prestado aos cuidadores.
2) É descrito o papel do psicólogo/neuropsicólogo na avaliação dos pacientes e na intervenção junto aos cuidadores, incluindo técnicas como a terapia de orientação para a realidade e terapia da reminiscência.
3) São apresentadas dúvidas comuns dos cuidadores e formas de prevenir o estresse, como manter
O documento apresenta uma revisão bibliográfica sobre intervenções para prevenção e manejo de transtornos mentais relacionados ao trabalho. A autora analisa estudos que avaliaram programas de promoção da saúde mental de trabalhadores, como treinamentos em habilidades sociais e manejo do estresse, identificando a falta de consenso sobre quais estratégias são mais efetivas.
O documento discute se profissionais podem realmente promover justiça ocupacional. Apresenta o despertar para a injustiça ocupacional ao longo do último século através de pesquisas sobre participação, saúde e cidadania. Também destaca recursos como um filme no YouTube e referências que mostram práticas emergentes de justiça ocupacional em seis grupos populacionais.
O documento discute o significado de ocupações, atividades e tarefas, distinguindo-as entre si. Explora também os conceitos de contextos, ambientes, hábitos, rotinas e desempenho ocupacional, identificando os diferentes tipos de contextos e ambientes e como influenciam o desempenho. Por fim, distingue competências, capacidades e habilidades no âmbito da terapia ocupacional.
Este documento descreve o Grupo de Trabalho de Humanização (GTH), um dispositivo criado pela Política Nacional de Humanização para melhorar os processos de trabalho e a qualidade da assistência à saúde no SUS. O GTH reúne trabalhadores, gestores e usuários para discutir os serviços prestados e propor mudanças. O documento explica como funciona o GTH e dá exemplos de temas que podem ser discutidos.
Este documento apresenta os Cadernos Temáticos da Política Nacional de Humanização sobre formação em humanização. A PNH propõe processos de formação que incluam os diferentes sujeitos e suas singularidades, visando produzir novos sujeitos capazes de ampliar suas redes de comunicação e conectar as práticas de cuidado aos princípios da gestão. A formação na PNH busca qualificar práticas de gestão e cuidado por meio da intervenção coletiva, superando estratégias meramente transmissivas.
Dialnet processo deinstitucionalicaodehabitose-rotinasdecont-4043158OTutorial2
1) O documento discute o processo de institucionalização de hábitos e rotinas de controladoria em uma empresa familiar através de um estudo de caso.
2) A pesquisa analisou relatórios de administração de 1998 a 2007 e entrevista com o controller, identificando mudanças que exigiram alterações nos processos de controle.
3) Os resultados mostraram que o processo de institucionalização ocorreu de acordo com as etapas propostas por Burns e Scapens (2000) de codificação de normas, incorporação e reprodução até a instit
O documento discute o significado de ocupação, atividade e tarefa na terapia ocupacional. Explica que ocupações são tudo o que uma pessoa faz para cuidar de si mesma, se divertir ou contribuir para a comunidade. Atividades são instrumentos de intervenção que promovem interação social e desenvolvimento pessoal, e são influenciadas pela cultura e contexto. O desempenho ocupacional é afetado por hábitos, rotinas e capacidades individuais.
Este documento define e explica vários conceitos relacionados à participação ocupacional. Define participação ocupacional como envolvimento em atividades significativas e satisfatórias de acordo com a cultura da pessoa. Também define justiça ocupacional, adaptação ocupacional, privação ocupacional, equilíbrio ocupacional e alinhamento ocupacional, fornecendo exemplos para cada um.
Este documento resume a 8a semana de estudos em Saúde Ocupacional, durante a qual foram discutidos tópicos como o modelo de raciocínio clínico baseado na CIF, intervenção centrada na ocupação e o Estado Providência. Alunos aprenderam sobre avaliação ocupacional, objetivos e abordagens de intervenção, e como atividades como natação podem contribuir para o desenvolvimento. Também discutiram as origens e funções do Estado Providência e sua influência positiva na saúde e bem-estar.
Este artigo discute a utilização da atividade como ferramenta no processo de reabilitação neurológica realizado por terapeutas ocupacionais. Argumenta que a realização de atividades cotidianas pode estimular processos de aprendizagem e adaptação em pessoas com condições neurológicas, permitindo que adquiram novos padrões de desempenho. Também defende que as atividades utilizadas devem envolver funções corporais já controladas pela pessoa, uma vez que mudanças no comportamento motor ocorrem com base na modificação de
O artigo discute a importância do equilíbrio ocupacional na vida diária para obter uma boa qualidade de vida. Analisa o conceito de adaptação para alcançar e manter o equilíbrio de acordo com as necessidades individuais, considerando fatores internos e externos. Também aborda condições que podem causar desequilíbrio e riscos associados, além de pesquisas sobre distribuição de atividades diárias e manutenção do equilíbrio ocupacional.
O documento discute os conceitos fundamentais da Terapia Ocupacional, distinguindo ocupação, atividade e tarefas. Também explora como os contextos influenciam o desempenho ocupacional e define termos-chave como hábitos, rotinas, papéis, competências, funções e estruturas.
O PROCESSO DE TRABALHO NO SUS E A IMPORTÂNCIA 01 DAS AÇÕES DE PLANEJAMENTO EM...Aliny Lima
1. O documento discute os principais aspectos da gestão em saúde no Brasil, com foco no Sistema Único de Saúde (SUS).
2. Aborda conceitos como gestão compartilhada, gestores legais do SUS, equipe gestora, processo de trabalho em saúde, educação permanente e força de trabalho.
3. Também analisa temas como conflito, negociação e a importância da participação na gestão do SUS.
O documento discute os conceitos de justiça ocupacional, adaptação ocupacional e privação ocupacional na terapia ocupacional. Justiça ocupacional refere-se ao direito de acesso e participação em ocupações significativas. Adaptação ocupacional envolve alterações para promover o envolvimento do cliente. Privação ocupacional ocorre quando há negação de oportunidades para participar em atividades significativas.
O documento discute vários conceitos relacionados à terapia ocupacional, incluindo equilíbrio ocupacional, justiça ocupacional, privação ocupacional e adaptação ocupacional. Define cada um destes conceitos e fornece exemplos para ilustrar seus significados.
Este documento define e discute vários conceitos fundamentais da terapia ocupacional, incluindo ocupações, atividades, desempenho ocupacional, capacidades, competências, hábitos, rotinas e papéis. Explora como esses conceitos se relacionam e como são influenciados por contextos culturais e ambientais.
Este documento discute o processo de construção do seminário "Humanização do SUS em Debate" e como ele se conecta aos desafios atuais do SUS e às proposições da Política Nacional de Humanização. O seminário teve como objetivo promover um amplo debate sobre a humanização do SUS por meio de círculos de conversação com profissionais envolvidos na formação de trabalhadores do SUS.
Este artigo discute os conceitos de ocupação e atividade na literatura anglófona contemporânea da Terapia Ocupacional e Ciência Ocupacional. A autora analisa as definições desses termos, destacando as tensões conceituais e as oportunidades para o futuro desenvolvimento dessas áreas.
O documento discute as diferenças entre atividades, ocupações e tarefas segundo a Terapia Ocupacional. Também aborda como os contextos culturais, pessoais, temporais e virtuais influenciam as ocupações realizadas por uma pessoa. Por fim, define termos como hábitos, rotinas, desempenho ocupacional, papéis, funções e competências.
Este documento ofrece consejos para cuidadores que son mujeres casadas de entre 45 y 65 años que viven con la persona a su cargo y no tienen un empleo remunerado. Aborda cómo los cuidadores pueden mantener su autonomía, autoestima y vivienda, y quién puede cuidar de ellos mismos.
O documento discute o perfil do cuidador de idosos. Ele descreve que o cuidador é responsável por tarefas como higiene pessoal e administração financeira. Também destaca a importância de cuidadores terem empatia e respeito pelos idosos, além de competências como boa saúde física e mental e conhecimentos sobre o envelhecimento. Por fim, enfatiza a necessidade de preparar e orientar melhor quem cuida diretamente dos idosos.
1) O documento discute um programa de apoio a cuidadores de pessoas com demência, incluindo a avaliação neuropsicológica dos pacientes e o apoio prestado aos cuidadores.
2) É descrito o papel do psicólogo/neuropsicólogo na avaliação dos pacientes e na intervenção junto aos cuidadores, incluindo técnicas como a terapia de orientação para a realidade e terapia da reminiscência.
3) São apresentadas dúvidas comuns dos cuidadores e formas de prevenir o estresse, como manter
Este documento fornece orientações valiosas para cuidadores informais sobre como cuidar de pacientes dependentes de forma segura e eficaz. Em três frases ou menos:
1) O documento discute vários aspectos importantes do cuidado de pacientes dependentes, como banho, prevenção de úlceras, alimentação, exercícios e adaptações ambientais.
2) Fornece instruções detalhadas sobre como realizar procedimentos como banho, higiene bucal e transferências de forma a promover o conforto e bem-estar do paciente
Experiencias exitosas com cuidadores sociais de idosos na comunidadeCuidar de Idosos
O documento discute a importância da capacitação de cuidadores de idosos no Brasil e no exterior. Apresenta dados sobre o envelhecimento populacional no Brasil e experiências bem-sucedidas de programas de cuidadores de idosos na comunidade em São Paulo, Rio de Janeiro e outros estados brasileiros, assim como no Japão, Espanha e Argentina. Defende que a formação adequada de cuidadores é essencial para garantir a qualidade de vida e o bem-estar dos idosos.
1) O documento discute as funções e responsabilidades de um cuidador de idosos, incluindo atividades diárias de cuidado e apoio ao idoso.
2) É explicado que cuidadores podem atuar de forma formal, informal ou profissional, e devem seguir valores como lealdade, honestidade e respeito.
3) As qualificações, campo de atuação e deveres de um cuidador são detalhados.
Seminário Rede Sampa de Saúde Mental Paulistana- Estratégia de Cuidado às Pessoas com Transtornos de Espectro do Autismo na Rede de Atenção Psicossocial.
O documento discute transtornos comportamentais em demência. Sintomas comportamentais e psicológicos como agitação, depressão e psicose são comuns em demência e causam sofrimento ao paciente e cuidador. Abordagens farmacológicas e não farmacológicas são discutidas, com ênfase no uso cauteloso de medicamentos devido aos riscos de eventos adversos.
O documento descreve o Projeto Cuidador de Idosos em Belo Horizonte, que fornece apoio domiciliar e social para idosos frágeis. O projeto é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Assistência Social. Ele avalia os idosos, fornece cuidadores treinados, e tem como objetivo manter a independência dos idosos e fortalecer as famílias. Os resultados têm mostrado benefícios como melhor qualidade de vida e acesso a serviços.
1) O documento discute os princípios e organização do Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI) para fornecer cuidados integrais de saúde a idosos.
2) O NAI utiliza uma abordagem multidimensional e interdisciplinar para avaliar as necessidades dos idosos, desenvolver planos de cuidado individualizados e fornecer serviços de saúde.
3) A equipe do NAI inclui médicos, enfermeiros, assistentes sociais e outros profissionais que trabalham em conjunto para promover o autocuid
O documento discute os cuidados com a pele de idosos, destacando que suas funções diminuem com a idade e que é importante hidratar a pele, permitir a exposição solar moderada e evitar lesões em pacientes acamados ou cadeirantes, como escaras.
O idoso—ética e as políticas de saúde públicaGreicy Kapisch
Esta aula fala um pouco sobre as principais políticas de Atenção à saúde do Idoso. É importante conhecer, desde a criação do Estatuto do idoso (aula - idoso e as modificações) que surgiram e surgem diversas políticas importantes e de atenção para a Esta idade tão importante.
O documento discute a evolução da visão sobre o envelhecimento, do conceito antigo de repouso para idosos para o conceito atual de envelhecimento ativo. Também destaca que o Brasil está rapidamente envelhecendo e terá um perfil populacional diferente em 2050, com mais idosos do que o Japão hoje.
Palestra realizada pela Dra. Vera Bonato, da Qualidade InCor HC-FMUSP, na Sala Havana, no dia 11 de julho de 2009.
6º Congresso de Humanização da Saúde em Ação - realizado pela HC-FMUSP e Associação Viva e Deixe Viver
O documento discute o papel e as responsabilidades de cuidadores formais e informais de idosos. Cuidadores informais geralmente são membros da família enquanto cuidadores formais recebem treinamento profissional. Ambos devem ter qualidades como paciência, observação e respeito pelos idosos. O documento também aborda a importância da cooperação entre cuidadores e profissionais de saúde.
Este documento descreve o projeto Cuidadores 2014 da Prefeitura Municipal de Marília. O projeto tem como objetivo principal oferecer suporte aos alunos com deficiência nas escolas por meio de cuidadores capacitados. O documento detalha as atribuições dos cuidadores, unidades escolares atendidas e cronograma do projeto.
O documento discute a ética para cuidadores de idosos, definindo ética e moral, e destacando a importância da ética profissional. Também aborda a construção de uma relação de ajuda com respeito, e os tipos e denúncias de maus-tratos contra idosos.
A sexualidade é um aspecto natural da vida humana que envolve o corpo, as emoções, o pensamento, as identidades e as relações. Ela inclui sexo, gênero, intimidade, prazer, reprodução e saúde. É vivida e expressa de diferentes maneiras por cada pessoa ao longo do tempo, conforme o contexto físico, emocional, social, econômico, político e cultural. Já o sexo refere-se especificamente às práticas e atividades sexuais entre pessoas, como a relação sexual, a masturbação, o beijo e o toque. Em suma, a
Este documento discute os desafios do cuidado de idosos dependentes. Ele descreve como o cuidado de idosos pode ser uma tarefa estressante que requer reorganização familiar. O documento também discute os impactos negativos do cuidado no cuidador, como desgaste emocional, solidão e problemas de saúde. Ele argumenta que é necessário mais apoio público e privado para cuidadores de idosos.
O documento discute a síndrome de burnout em cuidadores, os possíveis sinais e como preveni-la. Sugere dar apoio aos cuidadores, como grupos de apoio, comunicação, relaxamento e pequenas pausas para evitar o estresse prolongado. Também destaca a importância de reconhecer os direitos dos cuidadores, como pedir ajuda quando necessário.
O documento discute a importância da humanização no trabalho de profissionais de saúde e propõe a mediação de emoções como uma alternativa. A mediação visa promover a compreensão entre profissionais e pacientes através do diálogo, permitindo que situações de estresse sejam transformadas em oportunidades de crescimento. Ser um mediador de emoções requer qualidades como empatia, escuta ativa e capacidade de ajudar outros a lidarem com seus sentimentos de forma adaptativa.
Programa de Formação em Saúde do TrabalhadorArte Despertar
Este documento discute a formação de grupos no ambiente de trabalho e sua relação com a saúde dos trabalhadores. Em 3 frases:
1) Questiona se os grupos de trabalho são formados apenas para manter o status quo ou podem ser espaços para mudança e invenção de novas práticas que promovam a saúde dos trabalhadores.
2) Defende que os grupos devem ser vistos como caminhos para compartilhar experiências e responsabilidades, onde os trabalhadores podem expressar saberes e enfrentar problemas de forma coletiva.
Este documento discute três tópicos principais:
1) A importância da atenção básica como organizadora do cuidado em saúde mental e os instrumentos que orientam essa prática.
2) O conceito de subjetividade em Bergson, Foucault e Deleuze e suas implicações para integralidade, acolhimento e vínculo.
3) O papel do NASF na articulação entre a atenção básica e a rede de serviços de saúde mental.
O documento discute o papel do serviço social na instituição hospitalar. Ele explica que o assistente social trabalha para lidar com os fatores sociais que afetam a saúde, prevenção e tratamento de doenças dos pacientes. O assistente social avalia as necessidades sociais dos pacientes e familiares e mobiliza recursos para apoiá-los durante e após a alta hospitalar.
O documento discute o papel do assistente social no hospital. Ele aborda (1) como a concepção de saúde evoluiu para incluir fatores psicossociais, não apenas físicos; (2) como os fatores sociais afetam a saúde e doença dos indivíduos; (3) o papel do assistente social está relacionado à promoção da saúde e prevenção de doenças considerando esses fatores sociais.
O documento discute o trabalho em equipe nas Equipes de Saúde da Família (ESF) segundo a Política Nacional de Atenção Básica. Apresenta as principais atribuições das ESF de acordo com a PNAB, como a definição do território de atuação e programação das atividades considerando as necessidades locais. Também aborda a importância do trabalho interdisciplinar e colaborativo entre os profissionais, com o objetivo de prover atenção integral à população.
Este documento apresenta os Cadernos Temáticos da Política Nacional de Humanização sobre formação em humanização. A PNH entende que é necessário formar trabalhadores de saúde de modo a promover mudanças nas condições de trabalho por meio da inclusão de diferentes sujeitos e coletivos nos processos de formação. Dessa forma, a formação se torna inseparável da intervenção, experimentando mudanças nas práticas de gestão e cuidado de modo a fortalecer o SUS como política democrática e inclusiva.
TEMAS DE MONOGRAFIA E TCC EM SERVIÇO SOCIAL- Encontrado na internetRosane Domingues
1) O documento discute os temas de monografias e trabalhos de conclusão de curso em Serviço Social, focando no papel do assistente social no hospital.
2) O assistente social no hospital tem um papel importante na promoção da saúde, prevenção de doenças, cura, convalescença e reabilitação dos pacientes considerando fatores sociais.
3) O documento analisa a evolução do conceito de saúde e doença e como isso impacta o trabalho do assistente social, que deve considerar aspectos bio-psico
Este documento apresenta o primeiro volume dos Cadernos HumanizaSUS dedicado ao tema da formação na Política Nacional de Humanização. Ele contém artigos sobre processos de formação em humanização no Brasil, enfatizando a importância da inclusão, da intervenção e da produção de coletivos na formação de trabalhadores do SUS.
Este documento apresenta o primeiro volume dos Cadernos HumanizaSUS dedicado ao tema da formação em humanização no âmbito do Sistema Único de Saúde brasileiro. Apresenta a abordagem da Política Nacional de Humanização sobre formação, discute experiências de cursos de formação realizados, e traz artigos sobre temas como planejamento de cursos, formação e intervenção, e grupos de trabalho em humanização.
Este documento apresenta o primeiro volume dos Cadernos HumanizaSUS dedicado ao tema da formação em humanização no âmbito do Sistema Único de Saúde brasileiro. Apresenta a abordagem da Política Nacional de Humanização sobre formação, discute experiências de cursos de formação realizados, e traz artigos sobre temas como planejamento de cursos, formação e intervenção, e grupos de trabalho em humanização.
Diálogos da Psicologia com a Enfermagem.pdfssuser1a1e9c
O documento discute a transição paradigmática em curso na compreensão de saúde e cuidado, com o modelo biomédico sendo substituído por uma visão integral do ser humano. Argumenta-se que o discurso da responsabilidade pessoal pela saúde pode gerar sentimentos como culpa, vergonha e medo nos usuários, e impotência nos profissionais, prejudicando a relação de cuidado. O estudo propõe um diálogo entre Psicologia e Enfermagem para analisar novas possibilidades de cuidado, como a responsabilidade relacional e a compre
Administrar e humanizar no hospital contéudo Rayana Dantas
1) O documento discute a importância da humanização hospitalar para a melhoria da recuperação e satisfação do paciente, focando no respeito, competência profissional e cordialidade.
2) Ele explica que humanizar no hospital significa mais do que tornar humano, promovendo um atendimento de qualidade com solidariedade e ética.
3) Também destaca a necessidade de humanizar o tratamento dos profissionais, proporcionando um ambiente de trabalho acolhedor e respeitoso.
Este documento discute a assessoria como estratégia de formação permanente para profissionais de saúde. Uma pesquisa com profissionais em hospitais universitários mostrou que a maioria não utiliza assessoria, nem para receber nem para fornecer, apesar de ser um espaço privilegiado para formação. Isso pode estar relacionado aos ataques às políticas públicas de saúde por políticas neoliberais que mercantilizam o setor.
Este documento discute a assessoria como estratégia de formação permanente para profissionais de saúde. Uma pesquisa com profissionais em hospitais universitários mostrou que a maioria não utiliza assessoria, nem para receber nem para fornecer, apesar de ser um espaço privilegiado para formação. Isso pode estar relacionado aos ataques às políticas públicas de saúde por políticas neoliberais que mercantilizam o setor.
Este documento discute a assessoria como estratégia de formação permanente para profissionais de saúde. Uma pesquisa com profissionais em hospitais universitários mostrou que a maioria não utiliza assessoria, nem como assessorado ou assessor. Isso ocorre apesar da importância da assessoria para qualificar a prática com base nos princípios do SUS.
Este documento discute a importância da atenção básica no Sistema Único de Saúde brasileiro. Apresenta a atenção básica como um espaço privilegiado para a construção de um SUS humanizado, capaz de lidar com problemas complexos utilizando poucos recursos por meio de tecnologias relacionais. Defende que a atenção básica requer a atuação articulada de equipes multiprofissionais e o envolvimento da população para melhorar o acesso, a qualidade do cuidado e a resolutividade dos serviços de
Este documento descreve os objetivos e princípios da Política Nacional de Humanização do SUS. Ela visa promover a humanização nos serviços de saúde por meio da inclusão de trabalhadores, usuários e gestores, e da adoção de princípios como transversalidade, indissociabilidade entre atenção e gestão, e protagonismo dos sujeitos. A política busca resultados como redução de filas, atendimento acolhedor e valorização dos trabalhadores.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
1. Cadernos HumanizaSUS
Intervenção
Trabalhador
da Saúde:
Gente
cuidando de
Gente
Fabiana Schneider1
Carolina Santos da Silva2
Artigo
185
2. Cadernos HumanizaSUS
Resumo
Este trabalho enfoca as vicissitudes que envolvem
o trabalho em saúde e as demandas que o
trabalhador enfrenta na realidade do Sistema único
de saúde (SUS), destacando a falta de espaços de
cogestão, o pouco reconhecimento por parte dos
usuários, a dificuldade para construir um trabalho
em equipe e a dificuldade em ampliar a clínica.
Utiliza como referencial os teóricos que embasam
a Política Nacional de Humanização (PNH) do
1
Psicóloga, Especialista
Ministério da saúde. Relata a experiência do grupo
em Humanização da
Atenção e Gestão do SUS,
Pensando no Cuidador, vivenciada no município
Apoiadora Institucional do de Camargo, RS e a partir da qual reafirma-se
Ministério da Saúde.
fabischneider19@hotmail.com nesta escrita a necessidade de investir em espaços
de troca, debate e planejamento coletivo, onde os
trabalhadores possam expressar sua criatividade,
2
Terapeuta Ocupacional,
Mestranda do Programa
falar sobre as situações que geram sentimentos
de Epidemiologia da de impotência e causam adoecimento como uma
UFRGS, linha de pesquisa
Atenção Primária a forma de fortalecer os coletivos e ampliar as redes
Saúde, Especialista
em Intervenções de trabalho.
Psicossociais – UPF, Tutora
HumanizaSUS - UP
Minuano/RS.
Palavras chave:
carol2s@hotmail.com
Saúde do trabalhador – Espaços de Reflexão –
Clínica Ampliada
186
3. Cadernos HumanizaSUS
Intervenção
Este enfoque pretende explorar os aspectos que envolvem o trabalho em saúde e a saúde do
trabalhador, destacando ser o trabalhador da saúde o principal foco da Política Nacional
de Humanização (PNH). Neste contexto, cabe citar Santos quando afirma que a PNH
tem como uma de suas prioridades valorizar o trabalho criativo, abrindo o espaço para
pensar o protagonismo dos trabalhadores da saúde e as implicações da função de cuidar
que é exigida dos mesmos (SANTOS-FILHO, 2007a, p. 80).
O trabalho caracteriza-se por ser uma das mais expressivas manifestações do ser humano.
Através do trabalho, o homem transforma e é transformado. “O trabalho não é neutro em
relação ao que provoca nos sujeitos. Nos serviços de saúde, o trabalho é potencialmente
produtor de sentido, quando é inventivo e participativo; e pode ser também produtor de
sofrimento e desgaste, quando é burocratizado, fragmentado e centralizado” (BRASIL,
2006, p. 8).
Nesse sentido refere Dejours: “Trabalhar não é somente produzir; é também transformar
a si mesmo e, no melhor dos casos, é uma ocasião oferecida à subjetividade para se testar,
até mesmo para realizar-se” (DEJOURS, 2004, p. 30).
Pode-se pensar que o trabalho ocupa um papel organizador na vida das pessoas, pois
interfere na auto-estima, nos relacionamentos interpessoais. Ao trabalhar diretamente
com o outro, muitos sentimentos são suscitados no trabalhador da saúde, que sofre a
exigência de dar respostas imediatas que aliviem a dor e o sofrimento do outro. E, como
fica o sentimento do trabalhador ao se encontrar diante de situações que não pode dar
conta? Pode-se pensar na impotência e na frustração. Por outro lado, amparar o outro
em suas necessidades gera a sensação de potência e traz satisfação.
Sendo assim, parte-se do pressuposto que o trabalho pode ser fonte de saúde e doença, que
o trabalhador do SUS está constantemente lidando com as fragilidades do ser humano; e
que são poucos os espaços para refletir-se sobre as fragilidades deste trabalhador.
Portanto, “promover saúde nos locais de trabalho implica, necessariamente, no
fortalecimento da capacidade individual e coletiva para transformar as situações que
agridem e fazem sofrer” (BARROS; MORI; BASTOS, 2006, p. 34).
Na relação de cuidado existem seres humanos que sentam juntos e se oferecem ao outro,
constroem laços afetivos que tornam pessoas e situações preciosas, investidas de valor. Isto
se evidencia não só em relação à díade trabalhador da saúde e usuário, mas, também,
entre a equipe profissional. .
Schwartz afirma que “Ao serem convocados no processo de trabalho, os trabalhadores ‘usam
de si’ e utilizam suas potencialidades de acordo com aquilo que lhes é exigido” (SCHWARTZ
187
4. Cadernos HumanizaSUS
apud BARROS; MORI; BASTOS, 2006, p. 37). Ao Analisar esta reflexão, pode-se pensar no
lugar de representação materna que os trabalhadores da saúde ocupam, à medida que se
encontram na função de dar ouvidos e atenção ao sujeito, que procura o serviço de saúde
e que necessita de cuidado. Além disso, são acionadas no profissional da saúde marcas que
dizem respeito aos cuidados recebidos no passado, e de que maneira esses cuidados ficaram
registrados dentro de cada um. “Ocorre que o cuidar e ser cuidado envolve relação de gente
com gente” (DAMAS; MUNARI; SIQUEIRA, 2004).
Além dessas peculiaridades encontradas no campo da saúde, destaca-se a constante pressão
em não poder errar por estar lidando com o ser humano. O profissional de saúde acaba
sendo um cuidador sob constante pressão, pois seu objeto de trabalho são pessoas atingidas
em sua integridade física, psíquica e social, alguém que expressa sofrimento e mobiliza
sentimentos no profissional que o cuida, o que exige deste resultados muitas vezes superiores
à possibilidade humana de alcançá-los.
O trabalhador da saúde encontra-se constantemente envolvido na onipotência de cuidar
o outro e julga-se sabedor de diferentes técnicas e teorias de como cuidar, no papel de que
tudo pode e tudo provém. No entanto, estes profissionais também são sujeitos de sofrimentos
e medos e, como tal, necessitam de cuidado. Precisam de alguém que lhes invista um olhar
de atenção, de continência das angústias e ansiedades despertadas em cada caso, no contato
com a dor e o sofrimento dos usuários que atende.
No setor público, o trabalho é atravessado por instabilidades e adversidades de diferentes
ordens e pode-se observar uma grande demanda que reflete no adoecimento do trabalhador.
É possível destacar: a dificuldade do trabalho em equipe, poucos espaços de cogestão, excesso
de atividades, falta de reconhecimento por parte dos usuários, necessidade de capacitação
continuada, entraves em ampliar a clínica devido à fragmentação dos atendimentos e que
os espaços de troca e apoio entre os trabalhadores precisam se efetivar.
Essas demandas são observadas na fala de Serafim Barbosa Santos - Filho:
Em dimensões mais amplas, a própria instabilidade e adversidades
habituais no trabalho no setor público, relacionadas a diferentes
aspectos - infra-estrutura, salários, vínculos, direitos, burocracia
excessiva, subvalorização pelo governo e população-, mobilizam (em
diferentes rumos e sentidos) e desestabilizam os investimentos e interesses
(profissionais, subjetivos e afetivos) dos trabalhadores, incessantemente
provocando e desafiando, resultando em diferentes tipos de atitudes: de
negação, recuo, resistência, superação, improvisação, etc. mesclando-se
perspectivas e saídas “criativas”, “inventivas”, e também desgastantes,
188 geradoras de sofrimento. (SANTOS-FILHO, 2007a, p. 75).
5. Cadernos HumanizaSUS
Intervenção
Sendo assim, é possível afirmar que quando existem os lugares de criação, planejamento
coletivo, estes refletem em atividades preventivas que envolvem a todos, ficando evidente
o fortalecimento das equipes. Por outro lado, os lugares da mesmice, onde do profissional
é exigido atendimento individual, solitário e repetitivo, sem possibilidade de trocas, se
caracterizando assim um espaço que promove o adoecimento.
Neste sentido, cabe citar Dejours ao referir que “trabalhar não é unicamente produzir;
é também, e sempre viver junto” (DEJOURS, 2004, p. 30). Viver junto significa a
disponibilidade de se abrir para o outro e aprender com as diferenças.
Para os trabalhadores da saúde, percebe-se a carência de espaços de diálogo constante
que busque o aprendizado e permita aos sujeitos facilitar a experimentação a partir das
experiências vividas, bem como proporcionar um ambiente de confiança e respeito às
diversidades, com clima propício para um verdadeiro trabalho de equipe.
“Sem dúvida é preciso avançar na perspectiva de valorização dos
trabalhadores como sujeitos de seu saber, seu fazer, seu trabalho,
como inserção e atuação que levem à ampliação da sua capacidade
de análise e de proposição no âmbito coletivo, constituindo-se como
equipes” (SANTOS, 2007b, p. 149).
Por quanto, é notória a necessidade de fortalecer o trabalhador da saúde, considera-se
essa ação essencial para a construção de um SUS que dá certo. Pois não adianta apenas
investir em prédios novos, aconchegantes e coloridos com equipamentos modernos de
ultrassonografia, eletrocardiograma etc., se a frieza nos contatos marca a impessoalidade
dos atendimentos.
Na opinião das autoras Barros, Mori e Bastos “Promover saúde nos locais de trabalho
passa a ter uma dimensão que inclui, necessariamente, a instituição de espaços de trocas
e debates entre os trabalhadores acerca das relações entre saúde e trabalho” (BARROS;
MORI; BASTOS, 2006, p. 37). Pois se sabe que o trabalho é campo de luta e enfrentamento.
Portanto, é importante criar rodas - espaços coletivos (CAMPOS, 2006, p. 93), onde o
trabalhador possa falar de sentimentos, lidar com os conflitos e aprender com as diferenças.
E isso não é uma tarefa fácil, pois a tendência do ser humano é projetar as dificuldades no
outro e não encarar o problema de frente, o que acarreta em sintomas que se manifestam
através do clima institucional.
Partindo da constatação de que o trabalhador da saúde encontra-se constantemente
cuidando da dor do outro e demanda um espaço para expressar seus sentimentos, sugere-
se intervenções que consistam em criar espaços para pensar o papel do cuidador, suas
decorrências sociais e emocionais.
189
6. Cadernos HumanizaSUS
Para elucidar o exposto anteriormente, cita-se a experiência vivenciada no município
de Camargo - Rio Grande do Sul, durante o curso de Especialização em Humanização
da Atenção e Gestão do SUS promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com a
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Regional do Noroeste do Rio
Grande do Sul, Universidade Federal Fluminense e Escola de Saúde Pública do Rio Grande
do Sul.
No período de setembro de 2007 a janeiro de 2008, foi desenvolvido o projeto Pensando
no Cuida-dor3, o qual consistiu em criar um espaço para pensar o papel do cuidador e
3
Este nome reflete a suas implicações, com o objetivo de preservar sua qualidade de vida e proporcionar,
necessidade que os por conseqüência, melhores condições de atendimento aos usuários. Outra possibilidade
trabalhadores têm de
falar e cuidar de suas representada nesta atividade visava fortalecer os vínculos entre os colegas, ampliando
dores.
assim a capacidade de comunicação e enfrentamento de conflitos.
Foram realizados encontros mensais com a equipe da Secretaria Municipal de Saúde
onde o facilitador desenvolveu as atividades propostas através de dinâmicas de grupo,
possibilitando a todos expressarem seus sentimentos, fazendo circular a palavra e os
afetos.
Após avaliação da equipe, ficou evidente a necessidade de manter esse espaço de cuidado,
importante em seu objetivo por ser uma conquista dos trabalhadores. Assim, pode-se inferir
que o Pensando no Cuida-dor contribuiu para criar e fortalecer os nós da rede de atenção
à saúde no município de Camargo, o que se evidenciou na fala dos trabalhadores quando
se referem à intervenção realizada: “Não podemos perder este espaço e queremos mais,
queremos nos encontrar, estudar e planejar em conjunto para trabalhar melhor”. Desta
forma os encontros tiveram continuidade no decorrer deste ano e a própria equipe de
saúde encarregou-se de organizá-los.
Ao ofertar um espaço para que os trabalhadores possam aprender a se cuidarem enquanto
grupo, os sentimentos vividos vão encontrando lugar para serem manifestados; aos poucos,
as sensações de estar só, isolado, desamparado, vão desaparecendo e, ao mesmo tempo,
encontrando eco e ressonância nos outros membros que dão acolhimento e apoio. Assim,
o profissional é reconhecido e se reconhece como alguém que também precisa de cuidado
e encontra apoio e parceiros para o enfrentamento da tarefa que lhe cabe.
Para concluir esta escrita, pode-se deduzir que o trabalhador da saúde está diariamente
exposto à dor, à doença e à morte, sendo estas não mais vivências abstratas, mas realidades
concretas e rotineiras. O trabalho de elaborar sinais e sintomas indicadores de dificuldades
desafia os profissionais, justamente por se tratar primordialmente de uma interação de
vínculos, isto é, fala-se de uma relação próxima que pode abrir ou fechar possibilidades.
190 Porque aqui o cuidar do outro pode ser causador de angústias e atrapalhos, revelando
7. Cadernos HumanizaSUS
Intervenção
inquietações e preocupações que estarão atravessadas pelo vínculo e envolvimento
afetivo.
Portanto, reafirma-se a necessidade de oferecer espaços de reflexão de forma continuada
aos trabalhadores da saúde, a fim de que a equipe possa ser ouvida em sua demanda e,
consequentemente, fortaleça seus vínculos com o trabalho encontrando sentido naquilo
que faz.
191
8. Cadernos HumanizaSUS
Referências
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Humanização nos processos de trabalho: o instrumento “programa de formação em
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Trimestral.
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mundo da vida. In: PASSOS, Eduardo; BENEVIDES, R. (Org.). Formação de Apoiadores
para a política nacional de humanização da gestão e da atenção do SUS. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2006. p. 85-94.
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Abrahão. Revista Produção, [Paris], v. 4, n. 13, p. 27-34, set./dez. 2004.
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conceito de valorização a partir de uma perspectiva analítica. In: SANTOS-FILHO, S.
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do trabalhador e do humanizasus: o contexto do trabalho no cotidiano dos serviços
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Trabalhador da Saúde: Muito Prazer!: protagonismo dos trabalhadores na gestão do
trabalho em saúde. Ijuí: Unijuí, 2007b. p. 73-96.
192