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2.ª e 3.ª PARTES DE A GÊNESE
Antes, vamos revisar o Capítulo 12,
respondendo ao questionário a
seguir:
a) Dentro do simbolismo que caracteriza a narrativa mosaica, como
podemos entender as seguintes imagens constantes no texto bíblico:
- Adão;
- a árvore;
- o fruto da árvore;
- a serpente.
R - Kardec explica que a figura de Adão, personagem central da
narrativa bíblica, simboliza toda a humanidade. Não se trata de uma
individualidade encarnada, de uma personalidade. A palavra hebréia
haadam não é nome próprio. Na figura destes personagem, Moisés
quis se referir a todos os homens, toda a humanidade, simbolizando-a
na personalidade fictícia de Adão, para impressioná-la mais
fortemente.
A árvore representa a vida espiritual, simboliza a nossa existência
como espíritos imortais, no reino hominal, aquele em que o princípio
espiritual recebe o selo da inteligência, adquirindo pensamento
contínuo, consciência e livre-arbítrio plenos e passa a ter
responsabilidade por seus atos.
O fruto dessa árvore, comumente distinguido como a maçã, embora
o texto bíblico se refira a fruto, sem especificação, simboliza o objeto
dos desejos materiais do homem, a cobiça pelos bens terrenos
passageiros, que motivam o arrastamento ao mal. Ergue-se no meio
do jardim de delícias para simbolizar a sedução dos prazeres e
lembrar a preponderância dos gozos materiais sobre os valores
espirituais. Comer o seu fruto simboliza sucumbir à tentação.
A serpente, que alguns interpretam como representante da astúcia,
dos maus conselhos. No entanto, segundo Kardec, o termo hebreu
nâhâsch, traduzido por serpente, vem da raiz nâhâsch, que significa
fazer encantamentos, adivinhar as coisas ocultas.
A serpente simbolizaria, assim, o desejo da humanidade em conhecer
as coisas ocultas, o gosto pela adivinhação, que Moisés proscrevera.
b) Como entender a ameaça de morte a Adão, caso infringisse
a proibição de comer o fruto daquela árvore?
R - A morte com que a Divindade teria ameaçado Adão, caso
infringisse a proibição que se lhe foi feita, não se trata da
morte física, corporal, mas de uma morte espiritual, da
perda dos bens que resulta da falta de adiantamento
moral, perda figurada pela sua expulsão do jardim de
delícias. Não se trata de uma falta isolada, de um indivíduo,
mas das infrações às leis de Deus que o homem pratica na
vida terrena. É outro simbolismo, que sinaliza as
conseqüências físicas e morais que o homem terá que
suportar, caso venha a infringir as recomendações divinas,
gravadas em sua consciência. São as conseqüências da lei
de causa e efeito.
c) Segundo Kardec, qual teria sido a tentação a que foi
submetida a mulher?
R - Considerando que a palavra original constante na gênese
mosaica, mais tarde traduzida por serpente, também era
utilizada com o sentido de fazer encantamentos,
adivinhações a cerca das coisas ocultas, como vimos acima,
Kardec conclui ser provável que a tentação a que Moisés se
referiu tenha sido o desejo de conhecer as coisas ocultas, de
fazer adivinhações, prática muito comum no seio daquele
povo e que foi por ele proibida, já que também exercia a
função de legislador.
d) Sabemos que a narrativa de Deus passeando pelo jardim é
uma alegoria, pois o povo de então imaginava uma
Divindade com forma humana. Que ensinamento Moisés
quis transmitir com essa alegoria?
R - À falta de uma maior capacidade de entendimento
daquele povo que governava, em relação às questões
abstratas, Moisés criou a imagem narrada na passagem em
questão. Para aquele povo, Deus haveria de ter uma forma
humana, concreta. Moisés, então, criou a figura alegórica
de Deus passeando pelo jardim, a vigiar, em pessoa, sua
criação. Quis demonstrar que Ele está sempre presente em
todos os momentos da criatura. Que é onipresente e
onipotente; tudo sabe e tudo vê.
É claro que não se trata de uma presença física, material,
como alegoricamente foi narrado. Conforme Allan Kardec
esclarece, no capítulo II desta obra, a presença de Deus em
toda parte, tudo vendo, tudo presidindo e oferecendo às
criaturas a sua solicitude, é a chamada Providência Divina.
Por ela, Deus se faz presente até nos mais ínfimos atos e
pensamentos de cada um. Esse o ensinamento transmitido
na passagem em questão.
e) Por que a falta cometida não pode ter sido o
relacionamento sexual entre Adão e Eva, como sustentam
os teólogos?
R - Seria absurdo admitir-se que a falta cometida por Adão e
Eva tenha sido comer um determinado fruto, conforme a
interpretação literal desta passagem nos leva a concluir,
pois seria punir com um rigor excessivo uma falta singela e
pueril. Não se pode, igualmente, admitir que a falta tenha
sido o relacionamento sexual entre ambos, como
sustentam os teólogos. Se assim fosse, Deus estaria
condenando sua própria obra à extinção, com a proibição
da procriação.
Ao contrário, a própria Gênesis afirma mais adiante que
Deus os abençoou e lhes disse para crescerem e
multiplicarem-se, estabelecendo a procriação como uma
de suas Leis. Sendo a procriação uma determinação divina
e esta somente se operando mediante o relacionamento
sexual, não poderia jamais ter sido esta a causa da
expulsão de ambos do chamado paraíso. Segundo Kardec,
essa crença foi motivada pelo sentimento de vergonha
que ambos manifestaram ante o olhar de Deus, o que os
levou a se refugiarem, que é, também, uma linguagem
figurada, simbolizando o sentimento que todo culpado
experimenta ante a presença do ofendido.
f)Para Kardec, qual é a falta simbolizada na gênese mosaica,
que ensejou a queda de Adão e Eva?
R - Moisés se utilizou, uma vez mais, da linguagem figurada,
para transmitir o ensinamento de que o descumprimento
dos desígnios de Deus, por mais simples e inocentes que
possam parecer, acarretam ao infrator uma conseqüência
negativa. A alegoria representada pela falta de Adão e Eva
não traduz um ato isolado, pessoal, de um indivíduo. O ato
de desobediência simboliza o conjunto das prevaricações
de toda a Humanidade terrena, ainda hoje muito
imperfeita.
g) Por que Kardec entende equivocada a passagem da gênese
bíblica que dá o caráter de punição à obrigação de Adão
tirar da terra a alimentação com o suor de seu rosto?
R - Dizendo a Adão que ele tiraria da terra a alimentação com
o suor de seu rosto, Moisés simboliza a obrigação do
trabalho. Trata-se de um ensinamento que objetiva
instruir a humanidade e não de uma penalidade imposta a
um transgressor das leis divinas. Como esclarece Kardec,
se a determinação ao trabalho fosse uma punição
resultante da falta de Adão, teríamos que, se Adão não
tivesse cometido o pecado, a Terra permaneceria inculta e
os desígnios de Deus não se teriam cumprido, como
ocorre com relação à procriação e à interpretação do
pecado ter sido o relacionamento sexual.
h) Por que Kardec entende equivocada também, a passagem
da gênese bíblica com relação à punição de morte e a de
Eva parir com dor?
R - Se Adão e Eva vieram do nada, como ensinam as teologias,
certamente ignoravam o que é morrer, pois não haveriam
passado ainda por essa experiência nem, sequer, a
conheceriam através de terceiros, pois eram os únicos
habitantes da Terra. Não poderiam, assim, compreender a
ameaça divina, que se tornaria inócua.
Quanto à ameaça de Eva parir com dor, do mesmo modo,
não surtiria efeito, posto que, tendo acabado de nascer para
a vida, jamais tivera filhos e, em consequência, não poderia
compreender a ameaça. Além disso, como destaca Kardec, a
dor do parto é um efeito natural do organismo físico e não
uma punição instituída pelo Criador. Nenhum sentido,
portanto, deviam ter, para Adão e Eva, as palavras de Deus.
i) Como o Espiritismo ajuda a entender as ameaças feitas pela
Divindade a Adão e Eva, narradas na gênese moisaica?
R - Kardec explica essas passagens pela anterioridade da alma
e pela pluralidade das existências, sem as quais não se
justificariam. Admitindo-se que Adão e Eva tenham vivido
antes em um mundo mais adiantado e menos material
que a Terra, onde a existência é mais de natureza
espiritual do que corporal, entenderemos que o cultivo da
terra e o parir com dor, ameaças feitas para o caso de
desobediência às suas determinações, são condições
comuns neste mundo, mas constituem punição para
ambos, se consideradas as condições de existência do
mundo de onde vieram.
j) O que seria, na realidade, a queda de Adão e Eva e a perda
do paraíso, simbolizada na narrativa bíblica?
R - A alegoria da queda de Adão e Eva simboliza o processo
de transmigração de espíritos entre as muitas moradas da
casa do Pai. Adão e Eva representam uma coletividade de
espíritos banidos de outro planeta, mais adiantado do que
a Terra, que atingira um nível de evolução intelectual e
moral que já não comportava a presença de espíritos
ainda pouco adiantados, moralmente. Trata-se de um
processo migratório que, de tempos em tempos, opera-se
entre os planetas, com a partida e chegada de espíritos.
Esses espíritos, simbolizados pelas figuras de Adão e de Eva,
não acompanharam a evolução moral do orbe de onde
vieram, sendo, por esse motivo, excluídos da sua
humanidade, a fim de não perturbarem a felicidade dos
bons. A figura da desobediência contida na gênese
mosaica simboliza o descumprimento da lei de Deus, que
motivou terem sido exilados param a Terra, cujas
condições de existência eram mais penosas. Para esses
espíritos, o exílio representou uma queda e a perda do
paraíso.
k) Segundo Allan Kardec, por que não poderia toda a
população da Terra ser descendente de Adão?
R - Segundo a própria narrativa bíblica, ao ser expulso
do Éden, Caim teve uma mulher e um filho, quando,
na Terra, de acordo com Moisés, havia apenas duas
pessoas, além dele: Adão e Eva. Que mulher poderia
ser essa e onde pudera ele desposá-la? Por outro
lado, estava ele construindo uma cidade, o que
evidencia que havia outros habitantes na Terra, pois
não faz sentido que ele estivesse construindo
sozinho uma cidade e apenas para si, sua mulher e o
filho.
Além desse fato, Caim manifestou receio de ser morto
por quem o encontrasse, tendo a Divindade colocado
nele um sinal, a fim de que os que viessem a
encontrá-lo não o matassem. Se havia na Terra
outros homens afora a família de Adão que
pudessem matá-lo, é que esses homens aí estavam
antes dele. Deste modo, da própria narrativa
moisaica temos de concluir que a região era povoada
e não podia o ser apenas pelos descendentes de
Adão, que então se reduziam a Caim e que Adão não
é o primeiro nem o único gerador do gênero humano.
l) Qual a contribuição do Espiritismo para uma melhor
compreensão da narrativa bíblica da perda do paraíso?
R - O Espiritismo revelou a nossa natureza espiritual e o
relacionamento entre os dois planos de vida. Esclareceu
acerca da nossa condição de simplicidade e ignorância a
respeito das coisas ao sermos criados; que somos espíritos
imortais em evolução, que, para chegarmos à felicidade do
reino do céu prometida por Jesus, teremos que passar por
sucessivas existências físicas nos inúmeros mundos que
compõem o Universo; que, para tanto, somos dotados de
livre-arbítrio, que nos faz os únicos responsáveis pela
nossa trajetória evolutiva.
OSMILAGRES
XIII - Os Milagres
XIV- Os fluidos
XV- Os milagres do Evangelho
ASPREDIÇÕES
XVI- Teoria da presciência
XVII- Predições do Evangelho
XVIII- São chegados os tempos
XIII - Caracteres dos milagres
•Os milagres no sentido teológico
•O Espiritismo não faz milagres
•Faz Deus milagres?
•O sobrenatural e as religiões
OS MILAGRES
O que se entende por
milagre? Deus faz milagres?
O que é o sobrenatural?
O Espiritismo faz milagres?
Questões
O que são os milagres ?
No entender das massas, um milagre
implica a idéia de um fato extranatural.
No sentido teológico, é uma derrogação das
Leis da Natureza, por meio do qual Deus
manifesta o seu poder.
Etimologicamente, vem do verbo latino
mirare, que significa admirar-se,
maravilhar-se.
O milagre é sempre o coroamento, mas
nunca derrogação das Leis naturais, que
funcionam igualmente, para todos.
Para o Espiritismo
É a designação de fatos naturais cujo
mecanismo familiar à Lei Divina ainda se
encontra defeso ao entendimento
fragmentário da criatura.
MILAGRES
Teologia
Para a TEOLOGIA, o milagre não é uma
violação pura e simples das leis da natureza.
• Sinal de aparecimento de uma nova ordem
sobrenatural da salvação.
• No Velho Testamento, o Sinal  povo de Israel.
• No Novo Testamento, o Sinal  Jesus Cristo.
• Os milagres de Jesus  Prolongamento da sua
vinda.
Realiza-se à
revelia das Leis
Naturais.
Duram enquanto
não se descobre a
Lei Natural
implícita em cada
um deles.
Poderia fazê-los.
Que necessidade tem de fazê-los?
Deus, que fez todas as leis perfeitas, não
tem necessidade de DERROGÁ-LAS.
OS MILAGRES
QUAL O VALOR DOS MILAGRES?
O QUE, PARA A IGREJA, DÁ VALOR AOS MILAGRES É,
PRECISAMENTE, A ORIGEM SOBRENATURAL DELES E A
IMPOSSIBILIDADE DE SEREM EXPLICADOS.
(...) LOGO UM FENÔMENO QUE SE REPRODUZ, QUER
ESPONTÂNEA QUER VOLUNTARIAMENTE, (...) SEJA OU
NÃO SEJA CONHECIDA A LEI, JÁ NÃO PODE SER
CONSIDERADO MILAGRE.
Revela as leis para explicar os fenômenos.
Fundamenta-se na existência de Espiritos e
sua atuação sobre a matéria.
O sobrenatural deixa de existir.
 Os fatos relatados no Evangelho e considerados
milagrosos podem ser explicados pelos
fenômenos psíquicos
(os que têm como causa primária as faculdades
da alma).
 Se um fenômeno pode ser repetido, em
condições idênticas, mostra que ele é possível e
está submetido a um lei.
 Não se trata de milagre.
 Os fenômenos psíquicos têm a sua origem nas
propriedades do fluido perispiritual.
 O fluido perispiritual é o agente
magnético nas manifestações da vida
espiritual.
 (no encarnado e no desencarnado).
 Conhecendo-se o papel do
perispírito na ação dos Espíritos,
admite-se como natural os fatos
considerados como “milagre”.
 Jesus Cristo:
Espírito superior, muitíssimo acima da
humanidade terrestre.
 A encarnação de Jesus na Terra: missão
confiada por Deus a um de seus mensageiros
diretos.
 Jesus:
Messias Divino enviado de Deus para
transmitir suas palavras aos homens.
 Jesus, como homem, tinha a organização dos
seres carnais, sem estar sujeito às suas
fraquezas.
 Como Espírito puro, desprendido da matéria,
vivia mais da vida espiritual.
 A superioridade de Jesus era moral.
 O perispírito de Jesus foi formado pelas
partes mais quintessenciadas dos fluidos
terrestres.
 A alma de Jesus estava presa ao corpo,
apenas pelos laços indispensáveis.
 Jesus era dotado da dupla vista permanente
(sua alma estava constantemente
desprendida).
 A qualidade dos fluidos perispirituais de
Jesus era a razão de seu grande magnetismo
(além do seu imenso desejo de fazer o bem.
AMBAS LEIS DA NATUREZA
O ESPIRITISMOO ESPIRITISMO
O ESPIRITISMOO ESPIRITISMO
REVELA:
LEIS
DO MUNDO MATERIAL
A CIÊNCIA
REVELA:
NÃO OPERA MILAGRES!
LEIS QUE REGEM AS RELAÇÕES
DO MUNDO CORPÓREO COM O
MUNDO ESPIRITUAL
“(...) FACULTANDO A EXPLICAÇÃO DE CERTA ORDEM DE FENÔMENOS
IMCOMPREENDIDOS ATÉ O PRESENTE, ELE, (O ESPIRITISMO) DESTRÓI
O QUE AINDA RESTAVA NO DOMÍNIO DO MARAVILHOSO...” – - § 7
Não.
Ela é perigosa.
As verdades do Cristianismo não podem se basear
exclusivamente no maravilhoso.
Elas têm que se basear no PRINCÍPIO ESPIRITUAL.
Pelo estudo dos FLUIDOS
Fluido Espiritual  MAGNETISMO ESPIRITUAL
Fluido do Magnetizador  MAGNETISMO HUMANO
Fluido Espiritual e
Fluido do Magnetizador
MAGNETISMO MISTO
SEMI-ESPIRITUAL
HUMANO-ESPIRITUAL
calorífica, cinética, elétrica,
eletromagnética, mecânica, potencial,
química, radiante.
Se um corpo humano é projetado de
um edifício, a sua energia de repouso
(potência), transforma-se em energia
cinética. Quando cai no chão,
transforma-se em energia calorífica e
sonora.
É a capacidade dos corpos para produzir
um trabalho ou desenvolver uma força.
ENERGIA
Tipos
Potência
Cinética
Calor e
Som
POTÊNCIA
Esquema Gráfico
1) Energia atômica: energia liberada por alterações no
núcleo de um átomo.
2) Energia calorífica: energia desenvolvida pela ação do
calor; energia térmica.
3) Energia cinética: energia mecânica de um corpo em
movimento.
4) Energia elétrica: energia proporcionada pela
eletricidade.
5) Energia eólia: energia derivada dos ventos.
ENERGIA
Tipos
NATUREZA E PROPRIEDADE DOS FLUIDOS
OS ESPÍRITOS ATUAM SOBRE OS FLUIDOS ESPIRITUAIS,
NÃO MANIPULANDO COMO OS HOMENS MANIPULAM OS
GASES, MAS EMPREGANDO O PENSAMENTO E A
VONTADE.
SOB O PONTO DE VISTA MORAL, TRAZEM O CUNHO
DOS SENTIMENTOS DE ÓDIO, DE INVEJA, DE CIÚME,
DE ORGULHO, DE VIOLÊNCIA, DE HIPOCRISIA, DE
BONDADE, DE BENEVOLÊNCIA, DE AMOR, DE
CARIDADE, DE DOÇURA, ETC...
SOB O PONTO DE VISTA FÍSICO, SÃO EXCITANTES,
CALMANTES, PENETRANTES, ADSTRINGENTES,
IRRITANTES, DULCIFICANTES, SUPORÍFICOS,
NARCÓTICOS, REPARADORES, EXPULSIVOS ....
Fluidos
Termo genérico empregado para traduzir a
característica “das substâncias líquidas ou
gasosas”.
Comumente se utiliza o termo fluido como
sendo a fase não sólida da matéria, a qual pode
se apresentar em quatro subfases: pastosa,
líquida, gasosa e radiante, sendo esta última
descoberta por William Crookes.
Cristianismo e Espiritismo – Capítulo IX - Léon Denis
Fluidos
Na Doutrina Espírita, o termo não é tão
restrito. Léon Denis, assimilando a teoria dos
Espíritos, explicitou que “a matéria tornada
invisível, imponderável, se encontra sob
formas cada vez mais sutis que denominamos
fluido. À medida que se rarefaz, adquire novas
propriedades e uma capacidade de irradiação
sempre crescente; torna-se uma das formas
de energia.”
Depois da Morte – Léon Denis
( A Gênese – Allan Kardec – Cap. XIV, itens 1 a 6 )
O Fluido Vital ou Agente Vital ou Princípio
Vital é a energia estruturadora da vida
orgânica. Está mais próximo da matéria.
É gerado na ligação do Perispírito com as
células do corpo orgânico.
O Livro dos Espíritos – Allan kardec - Cap. IV – Parte1ª – Perg.
60 a 70.
Fluidos
André Luiz aprofunda o entendimento definindo que o
fluido dessa ou daquela procedência, vem a ser “(...) Um
corpo cujas moléculas cedem invariavelmente à mínima
pressão, movendo-se entre si, quando retidas por um
agente de contenção, ou separando-se quando
entregues a si mesmas”.
“Mas no plano espiritual o homem desencarnado vai
lidar, mais diretamente, com um fluido vivo e multiforme,
estuante e inestancável, (...) absorvido pela mente
humana, em processo vitalista semelhante à respiração,
(...). Esse fluido é seu próprio pensamento contínuo,
gerando potenciais energéticos”.
(Evolução em Dois Mundos – Francisco C. Xavier – Cap. XIII - 1ª Parte)
O FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL – FCU
É o elemento gerador de todas as manifestações materiais e
energéticas, guardando similaridade e afinidade com estas,
podendo, muito facilmente, sob a ação de uma vontade,
interagir com todas, inclusive mudando suas propriedades
físicas, temporária ou permanentemente.
A possibilidade de manipulação consciente do FCU é
proporcional ao grau de evolução do Espírito.
Constitui-se na matéria primitiva, da qual derivam todas as
demais formas de matéria e energias. ( A Gênese – Cap. XIV )
Além da matéria bruta e do corpo físico, o fluido
universal pode ser decomposto:
é o elemento que dá vida à matéria
orgânica. Pode ser denominado de
magnetismo, eletricidade etc
tipo de matéria que se situa entre a
matéria densa e a matéria perispirítica.
Presta, sobretudo, aos trabalhos de
efeitos físicos e materializações.
invólucro semi-material do Espírito. Nos
encarnados, serve de laço intermediário
entre o Espírito e a matéria.
FLUIDO UNIVERSAL
Decomposição
Fluidos, cores, movimentos e vibrações.
QUAL O SEU CONTEÚDO?
Fluidos, cores, movimentos e vibrações.
QUAL O SEU CONTEÚDO?
...O pensamento age sobre os fluidos ambientes, como
o som age sobre o ar; esses fluidos nos trazem o
pensamento, como o ar nos traz o som. Pode, pois,
dizer-se com toda a verdade que há nesses fluidos
ondas e raios de pensamentos que cruzam sem se
confundir, como há no ar ondas e raios sonoros.
DO AMOR
AO ÓDIO
MAGNETISMO
“Magnetismo é a ação recíproca de dois seres vivos por
meio de um agente especial chamado fluido magnético.”
AK – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
COMO OCORRE A AÇÃO MAGNÉTICA
1.PELO FLUIDO DO PRÓPRIO
MAGNETIZADOR
2.PELO FLUIDO DOS ESPÍRITOS,
ATUANDO DIRETAMENTE E
SEM INTERMEDIÁRIO
3.PELOS FLUIDOS QUE OS
ESPÍRITOS DERRAMAM SOBRE
O MAGNETIZADOR, QUE
SERVE DE VEÍCULO PARA
ESSE DERRAMAMENTO
(MAGNETISMO MISTO, SEMI-
ESPÍRITUAL OU HUMANO-
ESPIRITUAL)
1.PELO FLUIDO DO PRÓPRIO
MAGNETIZADOR
2.PELO FLUIDO DOS ESPÍRITOS,
ATUANDO DIRETAMENTE E
SEM INTERMEDIÁRIO
3.PELOS FLUIDOS QUE OS
ESPÍRITOS DERRAMAM SOBRE
O MAGNETIZADOR, QUE
SERVE DE VEÍCULO PARA
ESSE DERRAMAMENTO
(MAGNETISMO MISTO, SEMI-
ESPÍRITUAL OU HUMANO-
ESPIRITUAL)
CURAS
COMO ENTENDER A AÇÃO DOS FLUIDOS
1. A CURA SE OPERA MEDIANTE A SUBSTITUIÇÃO DE UMA
MOLÉCULA MALSÃ POR UMA MOLÉCULA SÃ.
2. O PODER CURATIVO ESTARÁ, POIS, NA RAZÃO DIRETA DA
PUREZA DA SUBSTÂNCIA INOCULADA;
3. TAMBÉM DEPENDE DA ENERGIA DA VONTADE QUE,
QUANTO MAIOR FOR, TANTO MAIS ABUNDANTE EMISSÃO
FLUÍDICA PROVOCARÁ;
4. DEPENDE AINDA DAS INTENÇÕES DAQUELE QUE DESEJE
REALIZAR A CURA (HOMEM OU ESPÍRITO)
1. A CURA SE OPERA MEDIANTE A SUBSTITUIÇÃO DE UMA
MOLÉCULA MALSÃ POR UMA MOLÉCULA SÃ.
2. O PODER CURATIVO ESTARÁ, POIS, NA RAZÃO DIRETA DA
PUREZA DA SUBSTÂNCIA INOCULADA;
3. TAMBÉM DEPENDE DA ENERGIA DA VONTADE QUE,
QUANTO MAIOR FOR, TANTO MAIS ABUNDANTE EMISSÃO
FLUÍDICA PROVOCARÁ;
4. DEPENDE AINDA DAS INTENÇÕES DAQUELE QUE DESEJE
REALIZAR A CURA (HOMEM OU ESPÍRITO)
DEUS
Princípio
Espiritual
Princípio
Material
Espírito Matéria
Corpo Físico
Perispírito
Fluido
Universal
PRINCÍPIOS ENERGÉTICOS
Esquema Gráfico
O LIVRO DOS MÉDIUNS - 1861
54- A morte é a destruição, ou, antes, a desagregação do
envoltório grosseiro, do invólucro que a alma abandona. O
outro ( corpo fluídico ) se desliga deste e acompanha a alma
que, assim, fica sempre com um envoltório.
54- Por ora e por nos não anteciparmos, no tocante aos fatos
que havemos de relatar, limitar-nos-emos a dizer que, quer
durante a sua união com o corpo, quer depois de separar-se
deste, a alma nunca está desligada do seu perispírito.
Cap. XI, item 17. — O Espiritismo ensina de que maneira se
opera a união do Espírito com o corpo, na encarnação. Pela
sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido,
abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria,
sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório
fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele.
A GÊNESE - 1868
A história dos povos antigos encontra-se
repleta de narrativas, que mostram o
conhecimento dos antigos sacerdotes do
magnetismo. Os magos da Caldéia, os
brâmanes da Índia curavam pelo olhar.
Ainda hoje, na Ásia, os faquires cultivam
com êxito as práticas magnéticas.
Os egípcios empregavam, no alívio dos
sofrimentos, os passes e a imposição de
mãos, como os executamos ainda hoje.
Os romanos também tiveram templos onde
se reconstituía a saúde por operações
magnéticas.
O Passe Através dos Tempos
O Passe Através dos Tempos
Na Gália, os druidas possuíam em alto grau a
faculdade de curar, como o atestam muitos
historiadores; sua medicina magnética tornou-se
tão célebre que os vinham consultar de todas as
partes do mundo. Na Idade Média, o magnetismo
foi praticado, principalmente pelos sábios. Avicena,
doutor famoso, que viveu de 980 a 1036 d.C,
escreveu que a alma age não só sobre o corpo,
senão ainda sobre corpos estranhos que pode
influenciar, a distância.
O Passe Através dos Tempos
· A cura de um leproso - Mat. - 8, 1 - 4;
· Cura do criado do centurião - Mat. - 8, 5 - 13;
· Cura da sogra de Pedro - Mat. - 8, 14 - 15;
· Cura do paralítico em Cafarnaum - Mat. - 9, 1 - 8;
· Os dez leprosos - Lucas - 17, 11 - 19;
· O paralítico da piscina - João - 5, 1 - 17;
· A mulher hemorroíssa - Marcos - 5, 25 - 34;
· Pedro cura um aleijado - Atos - 3, 1 - 11;
· Ananias - Atos - 9, 10 - 17.
No Novo Testamento
O sucesso ou insucesso de um tratamento fluidoterápico
depende do receptor e do doador, dois personagens que se
interligam no mecanismo do passe. Na assistência
magnética, os recursos espirituais se entrosam entre a
emissão e a recepção, ajudando a criatura necessitada
para que ela ajude a si mesma. Há criaturas que oferecem
extraordinária receptividade aos fluidos magnéticos. São
aquelas que possuem fé robusta e sincera, recolhimento e
respeito ante o trabalho que se realiza em seu benefício.
Na criatura de fé, no momento em que recebe o passe, a
sua mente e o seu coração funcionam à maneira de imã
poderoso, atraindo e aglutinando as forças curativas.
A Eficácia do Tratamento
Água Fluidificada
Para o Espírito Bezerra de Menezes, "A
água, em face da sua constituição
molecular, é elemento que absorve e
conduz a bioenergia que lhe é ministrada.
Quando magnetizada e ingerida, produz
efeitos orgânicos compatíveis com o fluido
de que se faz portadora".
“Se desejas, portanto o concurso do Amigos Espirituais,
na solução de tuas necessidades físico-psíquicas (...),
coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de
tuas orações, espera e confia.”
Segue-me!... / Cap: A Água Fluida - Francisco C. Xavier.
Sonhos
Estrela dos Magos
Dupla Vista
Curas
Possessos
Ressurreições
Jesus Caminha sobre a
Água
Transfiguração
Tempestade Aplacada
Bodas de Caná
Multiplicação dos Pães
Tentação de Jesus
Prodígios por Ocasião
da Morte de Jesus
Aparição de Jesus,
após a sua Morte
Desaparecimento do
Corpo de Jesus.
Entrada de Jesus em Jerusalém, Beijo de
Judas, Pesca Miraculosa, Vocação dos
apóstolos.
Perda de Sangue, Cego de Betsaida,
Paralítico, Os Dez Leprosos, Mão Seca, A
Mulher Curvada, O Paralítico da Piscina,
Cego de Nascença.
MILAGRES
Casos Relatados
Jesus fazia Milagres??
“A superioridade de Jesus sobre os homens
não era relativa às qualidades particulares de
seu corpo, mas às de seu Espírito, que
dominava a matéria de maneira absoluta, e ao
seu perispírito alimentado pela parte a mais
quintessenciada dos fluídos terrestres”
(Cap. XV)
“Nas curas que operava, agia como médium?
Pode-se considerá-lo como um poderoso
médium curador?”
“Não; pois o médium é um intermediário, um
instrumento do qual se servem os Espíritos
desencarnados. Ora, o Cristo não tinha
necessidade de assistência, ele que assistia e
auxiliava os demais, agia pois por si mesmo,
em vista de seu poder pessoal.”
“Sua alma não devia estar ligada ao corpo senão por
laços estritamente indispensáveis; constantemente
separada, ela devia lhe dar uma vista dupla não só
permanente como também de uma penetração
excepcional e por outro modo muito superior aquela
que se encontra nos homens comuns. O mesmo
devia acontecer com todos os fenômenos que
dependem dos fluídos perispírituais ou psíquicos. A
qualidade de tais fluidos lhe dava um imenso poder
magnético, secundado pelo desejo incessante de
fazer o bem.”
P
e
r
d
a
S
a
n
g
u
ed
e
“Então uma mulher, que havia doze anos sofria de
uma hemorragia, - a qual muito havia sofrido nas
mãos de muitos médicos, e que, tendo consumido
todos os seus bens, não havia recebido nenhum
alívio, mas sempre se encontrava pior, tocou suas
vestes; pois ela dizia: Se eu puder ao menos tocar
suas vestes, serei curada – No mesmo momento a
fonte do sangue que ela perdia se secou, e ela sentiu
em seu corpo que estava curada daquela moléstia. E
logo Jesus, conhecendo a virtude que havia saído
dele, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou
minhas vestes?”.
(Marcos – 5:25-34)
“Conhecendo a virtude que havia saído dele”
Movimento fluídico que se operou de Jesus para a
mulher doente
O Fluido atinge a desordem orgânica para a reparar,
pode ser dirigido sobre o mal pela vontade do
curador ou atraído pelo desejo ardente, a confiança,
numa palavra, a fé do doente.
(Cap XV)
Por isto Jesus sempre dizia: “Tua fé te salvou”.
Cego de
Betsaída
“Tendo chegado a Betsaída, foi-lhe trazido um cego
que lhe pediu que o tocasse. E tomando o cego pela
mão, levou-o para fora da aldeia; colocou-lhe saliva
sobre os olhos, e havendo-lhe imposto as mãos,
perguntou-lhe se via alguma coisa. O homem,
olhando, lhe disse: Vejo andarem homens que me
parecem árvores. – Jesus ainda lhe colocou as mãos
sobre os olhos, e começou a ser melhor; e enfim
ficou curado de tal forma, que via distintamente
todas as coisas”.
(Marcos – 3:22-26)
A cura foi através do efeito
magnético, ela não foi
instantânea, porém gradual e
como resultado de uma ação
reiterada.
O
paralítico
“Jesus, havendo tomado um barco,
atravessou o lago e veio à sua cidade
(Cafarnaum). – E como lhe apresentassem
um paralítico deitado num leito, Jesus,
vendo sua fé disse ao paralítico: Meu
filho, tende confiança, vossos pecados vos
serão perdoados”.
(Mateus – 9:1-9)
“Vossos pecados vos serão perdoados”
Através da lei da pluralidade das existências
entendemos que os males e as aflições da vida são
freqüentemente expiações do passado, e que
padecemos na vida presente as conseqüências das
faltas que cometemos numa existência anterior.
A moléstia desse homem foi uma punição pelo mal
que pudera ter cometido, e Jesus pelo seu
conhecimento da natureza humana visualizou que a
renovação interior do paralítico já havia ocorrido,
sendo portanto que já não era necessária a moléstia.
A Fé Humana e a Divina
“O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé
posta em ação.
É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos singulares,
qualificados outrora de milagres.
Repito: a fé é humana e divina. Se todos os encarnados se
achassem bem persuadidos da força que em si trazem, e
se quisessem pôr a vontade a serviço dessa força,
seriam capazes de realizar o a que, até hoje, eles
chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um
desenvolvimento das faculdades humanas.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XIX - item12.
Conclusão
Reflitamos sempre sobre os princípios
fundamentais do Espiritismo. Somente
assim poderemos transformar o
SOBRENATURAL em NATURAL. Nesse
caso, os milagres deixam de existir.
As três afirmativas do Cristo
Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai
senão por mim.” (Evangelho)
Sou o Caminho, porque já fiz o percurso que ainda não
fizestes; posso, portanto, ser, como de fato sou, vosso
guia, vosso roteiro, vosso cicerone. Ninguém vos poderá
conduzir e orientar senão eu mesmo, porque nenhum
outro, de todos que baixaram à Terra, jamais fez o trajeto
que conduz ao Pai. Por isso vos digo: ninguém realiza os
eternos destinos, senão acompanhando-me, seguindo as
minhas pegadas.
Sou a Verdade, porque não falo de mim mesmo, não
fantasio como fazem os homens que buscam seus
próprios interesses e sua própria glória; só falo o que ouvi
e aprendi do Pai, agindo como seu oráculo, como seu
mesmo verbo encarnado.
Sou a Vida, porque sou ressurgido, dominei a matéria,
sou imortal, tenho vida em mim mesmo. Não sou como os
homens cuja existência efêmera e instável depende, em
absoluto, de circunstâncias externas.
(Nas pegadas do Mestre – Vinícius)
Bibliografia Consultada
ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa: Verbo, [s. d. p.]
KARDEC, A. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo, O Livro dos
Médiuns, O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,
Léon Denis - Depois da Morte.
Francisco Cândido Xavier – Evolução em Dois Mundos, Segue-me!...
Zalmino Zimmermann - Perispírito
Bíblia Sagrada – Edição: Ave Maria
CELD – Apostila de Estudo – Seção Científica – Apostila do 14º Encontro Espírita
Sobre Medicina Espiritual – 26/10/2003,
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Entendendo os símbolos e ensinamentos da Gênese segundo o Espiritismo

  • 1. 2.ª e 3.ª PARTES DE A GÊNESE Antes, vamos revisar o Capítulo 12, respondendo ao questionário a seguir:
  • 2. a) Dentro do simbolismo que caracteriza a narrativa mosaica, como podemos entender as seguintes imagens constantes no texto bíblico: - Adão; - a árvore; - o fruto da árvore; - a serpente. R - Kardec explica que a figura de Adão, personagem central da narrativa bíblica, simboliza toda a humanidade. Não se trata de uma individualidade encarnada, de uma personalidade. A palavra hebréia haadam não é nome próprio. Na figura destes personagem, Moisés quis se referir a todos os homens, toda a humanidade, simbolizando-a na personalidade fictícia de Adão, para impressioná-la mais fortemente.
  • 3. A árvore representa a vida espiritual, simboliza a nossa existência como espíritos imortais, no reino hominal, aquele em que o princípio espiritual recebe o selo da inteligência, adquirindo pensamento contínuo, consciência e livre-arbítrio plenos e passa a ter responsabilidade por seus atos. O fruto dessa árvore, comumente distinguido como a maçã, embora o texto bíblico se refira a fruto, sem especificação, simboliza o objeto dos desejos materiais do homem, a cobiça pelos bens terrenos passageiros, que motivam o arrastamento ao mal. Ergue-se no meio do jardim de delícias para simbolizar a sedução dos prazeres e lembrar a preponderância dos gozos materiais sobre os valores espirituais. Comer o seu fruto simboliza sucumbir à tentação.
  • 4. A serpente, que alguns interpretam como representante da astúcia, dos maus conselhos. No entanto, segundo Kardec, o termo hebreu nâhâsch, traduzido por serpente, vem da raiz nâhâsch, que significa fazer encantamentos, adivinhar as coisas ocultas. A serpente simbolizaria, assim, o desejo da humanidade em conhecer as coisas ocultas, o gosto pela adivinhação, que Moisés proscrevera.
  • 5. b) Como entender a ameaça de morte a Adão, caso infringisse a proibição de comer o fruto daquela árvore? R - A morte com que a Divindade teria ameaçado Adão, caso infringisse a proibição que se lhe foi feita, não se trata da morte física, corporal, mas de uma morte espiritual, da perda dos bens que resulta da falta de adiantamento moral, perda figurada pela sua expulsão do jardim de delícias. Não se trata de uma falta isolada, de um indivíduo, mas das infrações às leis de Deus que o homem pratica na vida terrena. É outro simbolismo, que sinaliza as conseqüências físicas e morais que o homem terá que suportar, caso venha a infringir as recomendações divinas, gravadas em sua consciência. São as conseqüências da lei de causa e efeito.
  • 6. c) Segundo Kardec, qual teria sido a tentação a que foi submetida a mulher? R - Considerando que a palavra original constante na gênese mosaica, mais tarde traduzida por serpente, também era utilizada com o sentido de fazer encantamentos, adivinhações a cerca das coisas ocultas, como vimos acima, Kardec conclui ser provável que a tentação a que Moisés se referiu tenha sido o desejo de conhecer as coisas ocultas, de fazer adivinhações, prática muito comum no seio daquele povo e que foi por ele proibida, já que também exercia a função de legislador.
  • 7. d) Sabemos que a narrativa de Deus passeando pelo jardim é uma alegoria, pois o povo de então imaginava uma Divindade com forma humana. Que ensinamento Moisés quis transmitir com essa alegoria? R - À falta de uma maior capacidade de entendimento daquele povo que governava, em relação às questões abstratas, Moisés criou a imagem narrada na passagem em questão. Para aquele povo, Deus haveria de ter uma forma humana, concreta. Moisés, então, criou a figura alegórica de Deus passeando pelo jardim, a vigiar, em pessoa, sua criação. Quis demonstrar que Ele está sempre presente em todos os momentos da criatura. Que é onipresente e onipotente; tudo sabe e tudo vê.
  • 8. É claro que não se trata de uma presença física, material, como alegoricamente foi narrado. Conforme Allan Kardec esclarece, no capítulo II desta obra, a presença de Deus em toda parte, tudo vendo, tudo presidindo e oferecendo às criaturas a sua solicitude, é a chamada Providência Divina. Por ela, Deus se faz presente até nos mais ínfimos atos e pensamentos de cada um. Esse o ensinamento transmitido na passagem em questão.
  • 9. e) Por que a falta cometida não pode ter sido o relacionamento sexual entre Adão e Eva, como sustentam os teólogos? R - Seria absurdo admitir-se que a falta cometida por Adão e Eva tenha sido comer um determinado fruto, conforme a interpretação literal desta passagem nos leva a concluir, pois seria punir com um rigor excessivo uma falta singela e pueril. Não se pode, igualmente, admitir que a falta tenha sido o relacionamento sexual entre ambos, como sustentam os teólogos. Se assim fosse, Deus estaria condenando sua própria obra à extinção, com a proibição da procriação.
  • 10. Ao contrário, a própria Gênesis afirma mais adiante que Deus os abençoou e lhes disse para crescerem e multiplicarem-se, estabelecendo a procriação como uma de suas Leis. Sendo a procriação uma determinação divina e esta somente se operando mediante o relacionamento sexual, não poderia jamais ter sido esta a causa da expulsão de ambos do chamado paraíso. Segundo Kardec, essa crença foi motivada pelo sentimento de vergonha que ambos manifestaram ante o olhar de Deus, o que os levou a se refugiarem, que é, também, uma linguagem figurada, simbolizando o sentimento que todo culpado experimenta ante a presença do ofendido.
  • 11. f)Para Kardec, qual é a falta simbolizada na gênese mosaica, que ensejou a queda de Adão e Eva? R - Moisés se utilizou, uma vez mais, da linguagem figurada, para transmitir o ensinamento de que o descumprimento dos desígnios de Deus, por mais simples e inocentes que possam parecer, acarretam ao infrator uma conseqüência negativa. A alegoria representada pela falta de Adão e Eva não traduz um ato isolado, pessoal, de um indivíduo. O ato de desobediência simboliza o conjunto das prevaricações de toda a Humanidade terrena, ainda hoje muito imperfeita.
  • 12. g) Por que Kardec entende equivocada a passagem da gênese bíblica que dá o caráter de punição à obrigação de Adão tirar da terra a alimentação com o suor de seu rosto? R - Dizendo a Adão que ele tiraria da terra a alimentação com o suor de seu rosto, Moisés simboliza a obrigação do trabalho. Trata-se de um ensinamento que objetiva instruir a humanidade e não de uma penalidade imposta a um transgressor das leis divinas. Como esclarece Kardec, se a determinação ao trabalho fosse uma punição resultante da falta de Adão, teríamos que, se Adão não tivesse cometido o pecado, a Terra permaneceria inculta e os desígnios de Deus não se teriam cumprido, como ocorre com relação à procriação e à interpretação do pecado ter sido o relacionamento sexual.
  • 13. h) Por que Kardec entende equivocada também, a passagem da gênese bíblica com relação à punição de morte e a de Eva parir com dor? R - Se Adão e Eva vieram do nada, como ensinam as teologias, certamente ignoravam o que é morrer, pois não haveriam passado ainda por essa experiência nem, sequer, a conheceriam através de terceiros, pois eram os únicos habitantes da Terra. Não poderiam, assim, compreender a ameaça divina, que se tornaria inócua.
  • 14. Quanto à ameaça de Eva parir com dor, do mesmo modo, não surtiria efeito, posto que, tendo acabado de nascer para a vida, jamais tivera filhos e, em consequência, não poderia compreender a ameaça. Além disso, como destaca Kardec, a dor do parto é um efeito natural do organismo físico e não uma punição instituída pelo Criador. Nenhum sentido, portanto, deviam ter, para Adão e Eva, as palavras de Deus.
  • 15. i) Como o Espiritismo ajuda a entender as ameaças feitas pela Divindade a Adão e Eva, narradas na gênese moisaica? R - Kardec explica essas passagens pela anterioridade da alma e pela pluralidade das existências, sem as quais não se justificariam. Admitindo-se que Adão e Eva tenham vivido antes em um mundo mais adiantado e menos material que a Terra, onde a existência é mais de natureza espiritual do que corporal, entenderemos que o cultivo da terra e o parir com dor, ameaças feitas para o caso de desobediência às suas determinações, são condições comuns neste mundo, mas constituem punição para ambos, se consideradas as condições de existência do mundo de onde vieram.
  • 16. j) O que seria, na realidade, a queda de Adão e Eva e a perda do paraíso, simbolizada na narrativa bíblica? R - A alegoria da queda de Adão e Eva simboliza o processo de transmigração de espíritos entre as muitas moradas da casa do Pai. Adão e Eva representam uma coletividade de espíritos banidos de outro planeta, mais adiantado do que a Terra, que atingira um nível de evolução intelectual e moral que já não comportava a presença de espíritos ainda pouco adiantados, moralmente. Trata-se de um processo migratório que, de tempos em tempos, opera-se entre os planetas, com a partida e chegada de espíritos.
  • 17. Esses espíritos, simbolizados pelas figuras de Adão e de Eva, não acompanharam a evolução moral do orbe de onde vieram, sendo, por esse motivo, excluídos da sua humanidade, a fim de não perturbarem a felicidade dos bons. A figura da desobediência contida na gênese mosaica simboliza o descumprimento da lei de Deus, que motivou terem sido exilados param a Terra, cujas condições de existência eram mais penosas. Para esses espíritos, o exílio representou uma queda e a perda do paraíso.
  • 18. k) Segundo Allan Kardec, por que não poderia toda a população da Terra ser descendente de Adão? R - Segundo a própria narrativa bíblica, ao ser expulso do Éden, Caim teve uma mulher e um filho, quando, na Terra, de acordo com Moisés, havia apenas duas pessoas, além dele: Adão e Eva. Que mulher poderia ser essa e onde pudera ele desposá-la? Por outro lado, estava ele construindo uma cidade, o que evidencia que havia outros habitantes na Terra, pois não faz sentido que ele estivesse construindo sozinho uma cidade e apenas para si, sua mulher e o filho.
  • 19. Além desse fato, Caim manifestou receio de ser morto por quem o encontrasse, tendo a Divindade colocado nele um sinal, a fim de que os que viessem a encontrá-lo não o matassem. Se havia na Terra outros homens afora a família de Adão que pudessem matá-lo, é que esses homens aí estavam antes dele. Deste modo, da própria narrativa moisaica temos de concluir que a região era povoada e não podia o ser apenas pelos descendentes de Adão, que então se reduziam a Caim e que Adão não é o primeiro nem o único gerador do gênero humano.
  • 20. l) Qual a contribuição do Espiritismo para uma melhor compreensão da narrativa bíblica da perda do paraíso? R - O Espiritismo revelou a nossa natureza espiritual e o relacionamento entre os dois planos de vida. Esclareceu acerca da nossa condição de simplicidade e ignorância a respeito das coisas ao sermos criados; que somos espíritos imortais em evolução, que, para chegarmos à felicidade do reino do céu prometida por Jesus, teremos que passar por sucessivas existências físicas nos inúmeros mundos que compõem o Universo; que, para tanto, somos dotados de livre-arbítrio, que nos faz os únicos responsáveis pela nossa trajetória evolutiva.
  • 21. OSMILAGRES XIII - Os Milagres XIV- Os fluidos XV- Os milagres do Evangelho ASPREDIÇÕES XVI- Teoria da presciência XVII- Predições do Evangelho XVIII- São chegados os tempos
  • 22. XIII - Caracteres dos milagres •Os milagres no sentido teológico •O Espiritismo não faz milagres •Faz Deus milagres? •O sobrenatural e as religiões OS MILAGRES
  • 23.
  • 24. O que se entende por milagre? Deus faz milagres? O que é o sobrenatural? O Espiritismo faz milagres? Questões O que são os milagres ?
  • 25. No entender das massas, um milagre implica a idéia de um fato extranatural. No sentido teológico, é uma derrogação das Leis da Natureza, por meio do qual Deus manifesta o seu poder. Etimologicamente, vem do verbo latino mirare, que significa admirar-se, maravilhar-se.
  • 26. O milagre é sempre o coroamento, mas nunca derrogação das Leis naturais, que funcionam igualmente, para todos. Para o Espiritismo É a designação de fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao entendimento fragmentário da criatura.
  • 27. MILAGRES Teologia Para a TEOLOGIA, o milagre não é uma violação pura e simples das leis da natureza. • Sinal de aparecimento de uma nova ordem sobrenatural da salvação. • No Velho Testamento, o Sinal  povo de Israel. • No Novo Testamento, o Sinal  Jesus Cristo. • Os milagres de Jesus  Prolongamento da sua vinda.
  • 28. Realiza-se à revelia das Leis Naturais. Duram enquanto não se descobre a Lei Natural implícita em cada um deles.
  • 29. Poderia fazê-los. Que necessidade tem de fazê-los? Deus, que fez todas as leis perfeitas, não tem necessidade de DERROGÁ-LAS.
  • 30. OS MILAGRES QUAL O VALOR DOS MILAGRES? O QUE, PARA A IGREJA, DÁ VALOR AOS MILAGRES É, PRECISAMENTE, A ORIGEM SOBRENATURAL DELES E A IMPOSSIBILIDADE DE SEREM EXPLICADOS. (...) LOGO UM FENÔMENO QUE SE REPRODUZ, QUER ESPONTÂNEA QUER VOLUNTARIAMENTE, (...) SEJA OU NÃO SEJA CONHECIDA A LEI, JÁ NÃO PODE SER CONSIDERADO MILAGRE.
  • 31. Revela as leis para explicar os fenômenos. Fundamenta-se na existência de Espiritos e sua atuação sobre a matéria. O sobrenatural deixa de existir.
  • 32.
  • 33.  Os fatos relatados no Evangelho e considerados milagrosos podem ser explicados pelos fenômenos psíquicos (os que têm como causa primária as faculdades da alma).  Se um fenômeno pode ser repetido, em condições idênticas, mostra que ele é possível e está submetido a um lei.  Não se trata de milagre.  Os fenômenos psíquicos têm a sua origem nas propriedades do fluido perispiritual.
  • 34.  O fluido perispiritual é o agente magnético nas manifestações da vida espiritual.  (no encarnado e no desencarnado).  Conhecendo-se o papel do perispírito na ação dos Espíritos, admite-se como natural os fatos considerados como “milagre”.
  • 35.  Jesus Cristo: Espírito superior, muitíssimo acima da humanidade terrestre.  A encarnação de Jesus na Terra: missão confiada por Deus a um de seus mensageiros diretos.  Jesus: Messias Divino enviado de Deus para transmitir suas palavras aos homens.
  • 36.  Jesus, como homem, tinha a organização dos seres carnais, sem estar sujeito às suas fraquezas.  Como Espírito puro, desprendido da matéria, vivia mais da vida espiritual.  A superioridade de Jesus era moral.  O perispírito de Jesus foi formado pelas partes mais quintessenciadas dos fluidos terrestres.
  • 37.  A alma de Jesus estava presa ao corpo, apenas pelos laços indispensáveis.  Jesus era dotado da dupla vista permanente (sua alma estava constantemente desprendida).  A qualidade dos fluidos perispirituais de Jesus era a razão de seu grande magnetismo (além do seu imenso desejo de fazer o bem.
  • 38. AMBAS LEIS DA NATUREZA O ESPIRITISMOO ESPIRITISMO O ESPIRITISMOO ESPIRITISMO REVELA: LEIS DO MUNDO MATERIAL A CIÊNCIA REVELA: NÃO OPERA MILAGRES! LEIS QUE REGEM AS RELAÇÕES DO MUNDO CORPÓREO COM O MUNDO ESPIRITUAL “(...) FACULTANDO A EXPLICAÇÃO DE CERTA ORDEM DE FENÔMENOS IMCOMPREENDIDOS ATÉ O PRESENTE, ELE, (O ESPIRITISMO) DESTRÓI O QUE AINDA RESTAVA NO DOMÍNIO DO MARAVILHOSO...” – - § 7
  • 39. Não. Ela é perigosa. As verdades do Cristianismo não podem se basear exclusivamente no maravilhoso. Elas têm que se basear no PRINCÍPIO ESPIRITUAL.
  • 40. Pelo estudo dos FLUIDOS Fluido Espiritual  MAGNETISMO ESPIRITUAL Fluido do Magnetizador  MAGNETISMO HUMANO Fluido Espiritual e Fluido do Magnetizador MAGNETISMO MISTO SEMI-ESPIRITUAL HUMANO-ESPIRITUAL
  • 41. calorífica, cinética, elétrica, eletromagnética, mecânica, potencial, química, radiante. Se um corpo humano é projetado de um edifício, a sua energia de repouso (potência), transforma-se em energia cinética. Quando cai no chão, transforma-se em energia calorífica e sonora. É a capacidade dos corpos para produzir um trabalho ou desenvolver uma força. ENERGIA Tipos
  • 43. 1) Energia atômica: energia liberada por alterações no núcleo de um átomo. 2) Energia calorífica: energia desenvolvida pela ação do calor; energia térmica. 3) Energia cinética: energia mecânica de um corpo em movimento. 4) Energia elétrica: energia proporcionada pela eletricidade. 5) Energia eólia: energia derivada dos ventos. ENERGIA Tipos
  • 44. NATUREZA E PROPRIEDADE DOS FLUIDOS OS ESPÍRITOS ATUAM SOBRE OS FLUIDOS ESPIRITUAIS, NÃO MANIPULANDO COMO OS HOMENS MANIPULAM OS GASES, MAS EMPREGANDO O PENSAMENTO E A VONTADE. SOB O PONTO DE VISTA MORAL, TRAZEM O CUNHO DOS SENTIMENTOS DE ÓDIO, DE INVEJA, DE CIÚME, DE ORGULHO, DE VIOLÊNCIA, DE HIPOCRISIA, DE BONDADE, DE BENEVOLÊNCIA, DE AMOR, DE CARIDADE, DE DOÇURA, ETC... SOB O PONTO DE VISTA FÍSICO, SÃO EXCITANTES, CALMANTES, PENETRANTES, ADSTRINGENTES, IRRITANTES, DULCIFICANTES, SUPORÍFICOS, NARCÓTICOS, REPARADORES, EXPULSIVOS ....
  • 45. Fluidos Termo genérico empregado para traduzir a característica “das substâncias líquidas ou gasosas”. Comumente se utiliza o termo fluido como sendo a fase não sólida da matéria, a qual pode se apresentar em quatro subfases: pastosa, líquida, gasosa e radiante, sendo esta última descoberta por William Crookes. Cristianismo e Espiritismo – Capítulo IX - Léon Denis
  • 46. Fluidos Na Doutrina Espírita, o termo não é tão restrito. Léon Denis, assimilando a teoria dos Espíritos, explicitou que “a matéria tornada invisível, imponderável, se encontra sob formas cada vez mais sutis que denominamos fluido. À medida que se rarefaz, adquire novas propriedades e uma capacidade de irradiação sempre crescente; torna-se uma das formas de energia.” Depois da Morte – Léon Denis ( A Gênese – Allan Kardec – Cap. XIV, itens 1 a 6 )
  • 47. O Fluido Vital ou Agente Vital ou Princípio Vital é a energia estruturadora da vida orgânica. Está mais próximo da matéria. É gerado na ligação do Perispírito com as células do corpo orgânico. O Livro dos Espíritos – Allan kardec - Cap. IV – Parte1ª – Perg. 60 a 70.
  • 48. Fluidos André Luiz aprofunda o entendimento definindo que o fluido dessa ou daquela procedência, vem a ser “(...) Um corpo cujas moléculas cedem invariavelmente à mínima pressão, movendo-se entre si, quando retidas por um agente de contenção, ou separando-se quando entregues a si mesmas”. “Mas no plano espiritual o homem desencarnado vai lidar, mais diretamente, com um fluido vivo e multiforme, estuante e inestancável, (...) absorvido pela mente humana, em processo vitalista semelhante à respiração, (...). Esse fluido é seu próprio pensamento contínuo, gerando potenciais energéticos”. (Evolução em Dois Mundos – Francisco C. Xavier – Cap. XIII - 1ª Parte)
  • 49. O FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL – FCU É o elemento gerador de todas as manifestações materiais e energéticas, guardando similaridade e afinidade com estas, podendo, muito facilmente, sob a ação de uma vontade, interagir com todas, inclusive mudando suas propriedades físicas, temporária ou permanentemente. A possibilidade de manipulação consciente do FCU é proporcional ao grau de evolução do Espírito. Constitui-se na matéria primitiva, da qual derivam todas as demais formas de matéria e energias. ( A Gênese – Cap. XIV )
  • 50. Além da matéria bruta e do corpo físico, o fluido universal pode ser decomposto: é o elemento que dá vida à matéria orgânica. Pode ser denominado de magnetismo, eletricidade etc tipo de matéria que se situa entre a matéria densa e a matéria perispirítica. Presta, sobretudo, aos trabalhos de efeitos físicos e materializações. invólucro semi-material do Espírito. Nos encarnados, serve de laço intermediário entre o Espírito e a matéria. FLUIDO UNIVERSAL Decomposição
  • 51. Fluidos, cores, movimentos e vibrações. QUAL O SEU CONTEÚDO? Fluidos, cores, movimentos e vibrações. QUAL O SEU CONTEÚDO? ...O pensamento age sobre os fluidos ambientes, como o som age sobre o ar; esses fluidos nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som. Pode, pois, dizer-se com toda a verdade que há nesses fluidos ondas e raios de pensamentos que cruzam sem se confundir, como há no ar ondas e raios sonoros. DO AMOR AO ÓDIO MAGNETISMO “Magnetismo é a ação recíproca de dois seres vivos por meio de um agente especial chamado fluido magnético.” AK – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
  • 52. COMO OCORRE A AÇÃO MAGNÉTICA 1.PELO FLUIDO DO PRÓPRIO MAGNETIZADOR 2.PELO FLUIDO DOS ESPÍRITOS, ATUANDO DIRETAMENTE E SEM INTERMEDIÁRIO 3.PELOS FLUIDOS QUE OS ESPÍRITOS DERRAMAM SOBRE O MAGNETIZADOR, QUE SERVE DE VEÍCULO PARA ESSE DERRAMAMENTO (MAGNETISMO MISTO, SEMI- ESPÍRITUAL OU HUMANO- ESPIRITUAL) 1.PELO FLUIDO DO PRÓPRIO MAGNETIZADOR 2.PELO FLUIDO DOS ESPÍRITOS, ATUANDO DIRETAMENTE E SEM INTERMEDIÁRIO 3.PELOS FLUIDOS QUE OS ESPÍRITOS DERRAMAM SOBRE O MAGNETIZADOR, QUE SERVE DE VEÍCULO PARA ESSE DERRAMAMENTO (MAGNETISMO MISTO, SEMI- ESPÍRITUAL OU HUMANO- ESPIRITUAL)
  • 53. CURAS COMO ENTENDER A AÇÃO DOS FLUIDOS 1. A CURA SE OPERA MEDIANTE A SUBSTITUIÇÃO DE UMA MOLÉCULA MALSÃ POR UMA MOLÉCULA SÃ. 2. O PODER CURATIVO ESTARÁ, POIS, NA RAZÃO DIRETA DA PUREZA DA SUBSTÂNCIA INOCULADA; 3. TAMBÉM DEPENDE DA ENERGIA DA VONTADE QUE, QUANTO MAIOR FOR, TANTO MAIS ABUNDANTE EMISSÃO FLUÍDICA PROVOCARÁ; 4. DEPENDE AINDA DAS INTENÇÕES DAQUELE QUE DESEJE REALIZAR A CURA (HOMEM OU ESPÍRITO) 1. A CURA SE OPERA MEDIANTE A SUBSTITUIÇÃO DE UMA MOLÉCULA MALSÃ POR UMA MOLÉCULA SÃ. 2. O PODER CURATIVO ESTARÁ, POIS, NA RAZÃO DIRETA DA PUREZA DA SUBSTÂNCIA INOCULADA; 3. TAMBÉM DEPENDE DA ENERGIA DA VONTADE QUE, QUANTO MAIOR FOR, TANTO MAIS ABUNDANTE EMISSÃO FLUÍDICA PROVOCARÁ; 4. DEPENDE AINDA DAS INTENÇÕES DAQUELE QUE DESEJE REALIZAR A CURA (HOMEM OU ESPÍRITO)
  • 55. O LIVRO DOS MÉDIUNS - 1861 54- A morte é a destruição, ou, antes, a desagregação do envoltório grosseiro, do invólucro que a alma abandona. O outro ( corpo fluídico ) se desliga deste e acompanha a alma que, assim, fica sempre com um envoltório. 54- Por ora e por nos não anteciparmos, no tocante aos fatos que havemos de relatar, limitar-nos-emos a dizer que, quer durante a sua união com o corpo, quer depois de separar-se deste, a alma nunca está desligada do seu perispírito. Cap. XI, item 17. — O Espiritismo ensina de que maneira se opera a união do Espírito com o corpo, na encarnação. Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. A GÊNESE - 1868
  • 56. A história dos povos antigos encontra-se repleta de narrativas, que mostram o conhecimento dos antigos sacerdotes do magnetismo. Os magos da Caldéia, os brâmanes da Índia curavam pelo olhar. Ainda hoje, na Ásia, os faquires cultivam com êxito as práticas magnéticas. Os egípcios empregavam, no alívio dos sofrimentos, os passes e a imposição de mãos, como os executamos ainda hoje. Os romanos também tiveram templos onde se reconstituía a saúde por operações magnéticas. O Passe Através dos Tempos
  • 57. O Passe Através dos Tempos Na Gália, os druidas possuíam em alto grau a faculdade de curar, como o atestam muitos historiadores; sua medicina magnética tornou-se tão célebre que os vinham consultar de todas as partes do mundo. Na Idade Média, o magnetismo foi praticado, principalmente pelos sábios. Avicena, doutor famoso, que viveu de 980 a 1036 d.C, escreveu que a alma age não só sobre o corpo, senão ainda sobre corpos estranhos que pode influenciar, a distância.
  • 58. O Passe Através dos Tempos · A cura de um leproso - Mat. - 8, 1 - 4; · Cura do criado do centurião - Mat. - 8, 5 - 13; · Cura da sogra de Pedro - Mat. - 8, 14 - 15; · Cura do paralítico em Cafarnaum - Mat. - 9, 1 - 8; · Os dez leprosos - Lucas - 17, 11 - 19; · O paralítico da piscina - João - 5, 1 - 17; · A mulher hemorroíssa - Marcos - 5, 25 - 34; · Pedro cura um aleijado - Atos - 3, 1 - 11; · Ananias - Atos - 9, 10 - 17. No Novo Testamento
  • 59. O sucesso ou insucesso de um tratamento fluidoterápico depende do receptor e do doador, dois personagens que se interligam no mecanismo do passe. Na assistência magnética, os recursos espirituais se entrosam entre a emissão e a recepção, ajudando a criatura necessitada para que ela ajude a si mesma. Há criaturas que oferecem extraordinária receptividade aos fluidos magnéticos. São aquelas que possuem fé robusta e sincera, recolhimento e respeito ante o trabalho que se realiza em seu benefício. Na criatura de fé, no momento em que recebe o passe, a sua mente e o seu coração funcionam à maneira de imã poderoso, atraindo e aglutinando as forças curativas. A Eficácia do Tratamento
  • 60. Água Fluidificada Para o Espírito Bezerra de Menezes, "A água, em face da sua constituição molecular, é elemento que absorve e conduz a bioenergia que lhe é ministrada. Quando magnetizada e ingerida, produz efeitos orgânicos compatíveis com o fluido de que se faz portadora". “Se desejas, portanto o concurso do Amigos Espirituais, na solução de tuas necessidades físico-psíquicas (...), coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia.” Segue-me!... / Cap: A Água Fluida - Francisco C. Xavier.
  • 61. Sonhos Estrela dos Magos Dupla Vista Curas Possessos Ressurreições Jesus Caminha sobre a Água Transfiguração Tempestade Aplacada Bodas de Caná Multiplicação dos Pães Tentação de Jesus Prodígios por Ocasião da Morte de Jesus Aparição de Jesus, após a sua Morte Desaparecimento do Corpo de Jesus.
  • 62. Entrada de Jesus em Jerusalém, Beijo de Judas, Pesca Miraculosa, Vocação dos apóstolos. Perda de Sangue, Cego de Betsaida, Paralítico, Os Dez Leprosos, Mão Seca, A Mulher Curvada, O Paralítico da Piscina, Cego de Nascença. MILAGRES Casos Relatados
  • 64. “A superioridade de Jesus sobre os homens não era relativa às qualidades particulares de seu corpo, mas às de seu Espírito, que dominava a matéria de maneira absoluta, e ao seu perispírito alimentado pela parte a mais quintessenciada dos fluídos terrestres” (Cap. XV)
  • 65. “Nas curas que operava, agia como médium? Pode-se considerá-lo como um poderoso médium curador?” “Não; pois o médium é um intermediário, um instrumento do qual se servem os Espíritos desencarnados. Ora, o Cristo não tinha necessidade de assistência, ele que assistia e auxiliava os demais, agia pois por si mesmo, em vista de seu poder pessoal.”
  • 66. “Sua alma não devia estar ligada ao corpo senão por laços estritamente indispensáveis; constantemente separada, ela devia lhe dar uma vista dupla não só permanente como também de uma penetração excepcional e por outro modo muito superior aquela que se encontra nos homens comuns. O mesmo devia acontecer com todos os fenômenos que dependem dos fluídos perispírituais ou psíquicos. A qualidade de tais fluidos lhe dava um imenso poder magnético, secundado pelo desejo incessante de fazer o bem.”
  • 68. “Então uma mulher, que havia doze anos sofria de uma hemorragia, - a qual muito havia sofrido nas mãos de muitos médicos, e que, tendo consumido todos os seus bens, não havia recebido nenhum alívio, mas sempre se encontrava pior, tocou suas vestes; pois ela dizia: Se eu puder ao menos tocar suas vestes, serei curada – No mesmo momento a fonte do sangue que ela perdia se secou, e ela sentiu em seu corpo que estava curada daquela moléstia. E logo Jesus, conhecendo a virtude que havia saído dele, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou minhas vestes?”. (Marcos – 5:25-34)
  • 69. “Conhecendo a virtude que havia saído dele” Movimento fluídico que se operou de Jesus para a mulher doente O Fluido atinge a desordem orgânica para a reparar, pode ser dirigido sobre o mal pela vontade do curador ou atraído pelo desejo ardente, a confiança, numa palavra, a fé do doente. (Cap XV) Por isto Jesus sempre dizia: “Tua fé te salvou”.
  • 71. “Tendo chegado a Betsaída, foi-lhe trazido um cego que lhe pediu que o tocasse. E tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; colocou-lhe saliva sobre os olhos, e havendo-lhe imposto as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa. O homem, olhando, lhe disse: Vejo andarem homens que me parecem árvores. – Jesus ainda lhe colocou as mãos sobre os olhos, e começou a ser melhor; e enfim ficou curado de tal forma, que via distintamente todas as coisas”. (Marcos – 3:22-26)
  • 72. A cura foi através do efeito magnético, ela não foi instantânea, porém gradual e como resultado de uma ação reiterada.
  • 74. “Jesus, havendo tomado um barco, atravessou o lago e veio à sua cidade (Cafarnaum). – E como lhe apresentassem um paralítico deitado num leito, Jesus, vendo sua fé disse ao paralítico: Meu filho, tende confiança, vossos pecados vos serão perdoados”. (Mateus – 9:1-9)
  • 75. “Vossos pecados vos serão perdoados” Através da lei da pluralidade das existências entendemos que os males e as aflições da vida são freqüentemente expiações do passado, e que padecemos na vida presente as conseqüências das faltas que cometemos numa existência anterior. A moléstia desse homem foi uma punição pelo mal que pudera ter cometido, e Jesus pelo seu conhecimento da natureza humana visualizou que a renovação interior do paralítico já havia ocorrido, sendo portanto que já não era necessária a moléstia.
  • 76. A Fé Humana e a Divina “O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos singulares, qualificados outrora de milagres. Repito: a fé é humana e divina. Se todos os encarnados se achassem bem persuadidos da força que em si trazem, e se quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o a que, até hoje, eles chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um desenvolvimento das faculdades humanas.” O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XIX - item12.
  • 77. Conclusão Reflitamos sempre sobre os princípios fundamentais do Espiritismo. Somente assim poderemos transformar o SOBRENATURAL em NATURAL. Nesse caso, os milagres deixam de existir.
  • 78. As três afirmativas do Cristo Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por mim.” (Evangelho) Sou o Caminho, porque já fiz o percurso que ainda não fizestes; posso, portanto, ser, como de fato sou, vosso guia, vosso roteiro, vosso cicerone. Ninguém vos poderá conduzir e orientar senão eu mesmo, porque nenhum outro, de todos que baixaram à Terra, jamais fez o trajeto que conduz ao Pai. Por isso vos digo: ninguém realiza os eternos destinos, senão acompanhando-me, seguindo as minhas pegadas. Sou a Verdade, porque não falo de mim mesmo, não fantasio como fazem os homens que buscam seus próprios interesses e sua própria glória; só falo o que ouvi e aprendi do Pai, agindo como seu oráculo, como seu mesmo verbo encarnado. Sou a Vida, porque sou ressurgido, dominei a matéria, sou imortal, tenho vida em mim mesmo. Não sou como os homens cuja existência efêmera e instável depende, em absoluto, de circunstâncias externas. (Nas pegadas do Mestre – Vinícius)
  • 79.
  • 80. Bibliografia Consultada ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa: Verbo, [s. d. p.] KARDEC, A. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns, O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Léon Denis - Depois da Morte. Francisco Cândido Xavier – Evolução em Dois Mundos, Segue-me!... Zalmino Zimmermann - Perispírito Bíblia Sagrada – Edição: Ave Maria CELD – Apostila de Estudo – Seção Científica – Apostila do 14º Encontro Espírita Sobre Medicina Espiritual – 26/10/2003, CVDEE – Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo