1. O documento lista diversas obras de Allan Kardec sobre espiritismo, incluindo O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns e O Evangelho segundo o Espiritismo.
2. A reencarnação é descrita como um processo pelo qual os espíritos retornam periodicamente ao mundo material para adquirir novos conhecimentos e experiências que auxiliam na evolução espiritual.
3. O progresso intelectual e moral são abordados, explicando que o progresso moral nem sempre acompanha imediatamente o intelectual e
2. O LIVRO DOS
ESPÍRITOS
O LIVRO DOS
MÉDIUNS
O EVANGELHO
SEGUNDO O
ESPIRITISMO
O CÉU E O
INFERNO
A GÊNESE
QUEM SOU?
O QUE SINTO? POR QUÊ SOFRO?
PARA ONDE VOU? DE ONDE VIM?
(LE, 2a. Parte)
(LE, 3a. Parte)
(LE, 4a. Parte) (LE, 1a. Parte)
Obras Básicas da Codificação
5. Ato ou efeito de progredir;
Avanço num processo, numa
caminhada, num trabalho, etc.;
Desenvolvimento, evolução.
Dicionário Escolar da Língua Portuguesa (ABL)
6. A REENCARNAÇÃO /JUSTIÇA DA
REENCARNAÇÃO
- A Reencarnação é o processo de se
“viver” várias vidas através dos tempos,
com o objetivo de evoluir e buscar a
perfeição. É prova da bondade e justiça
divinas.
- 167 Qual é o objetivo da
reencarnação?
– Expiação, melhoramento progressivo
da humanidade. Sem isso, onde estaria a
justiça?
- Ou seja: melhorar as qualidades,
adquirir novos conhecimentos, corrigir os
defeitos e reparar os erros cometidos nas
existências anteriores.
6
7. Reencarnação é o processo pelo qual o espírito,
estruturando um novo corpo físico, retorna,
periodicamente, ao mundo material. Esse processo tem
como objetivo propiciar novas experiências e
conhecimentos que auxiliam o espírito reencarnante a
evoluir.
7
8. Intelectual Moral
• Relativo à inteligência.
• Se dá com o avanço da
tecnologia, das ciências.
• Diz respeito ao progresso
material.
• Pertence ao domínio do
espírito, da consciência.
•Parte da filosofia que
estabelece as regras de
conduta, fundadas na
noção do bem e do mal.
9. Intelectual Moral
O progresso completo constitui o objetivo.
Os povos, porém, como os indivíduos, só
passo a passo o atingem.
Enquanto não se lhes haja desenvolvido o
senso moral, pode mesmo acontecer que se
sirvam da inteligência para a prática do mal.
O moral e a inteligência são duas forças que
só com o tempo chegam a equilibrar-se.
(LE – resposta da q. 780 b)
10. 780. O progresso moral acompanha
sempre o progresso intelectual?
Decorre deste, mas nem sempre o
segue imediatamente.
a) Como pode o progresso intelectual
engendrar o progresso moral?
Fazendo compreensíveis o bem e o
mal.
11. 779. A força para progredir, haure-a o
homem em si mesmo, ou o progresso
é apenas fruto de um ensinamento?
O homem se desenvolve por si
mesmo, naturalmente. Mas, nem todos
progridem simultaneamente e do
mesmo modo.
13. -A reencarnação é a única
forma racional por que se pode
admitir a reparação das faltas
cometidas e a evolução gradual
dos seres.
- Todos os espíritos tendem
para a perfeição, e Deus lhes
faculta os meios de alcançá-la,
proporcionando-lhes as
provações da vida corporal.
13
“A Reencarnação oferece a todos os homens as mesmas
oportunidades, sem qualquer privilégio ou preferência,
por que qualquer preferência seria uma injustiça.”
14. O que muda em nossa vida a idéia da
reencarnação?
• A misericórdia divina é para todos. Deus não irá
escolher uns, e abandonar ou outros...
• Há esperança para todos, inclusive para os muito
maus, que um dia se tornarão muito bons...
• O que eu não puder fazer ou terminar numa vida,
realizarei na outra...
•Sendo assim, não há condenações eternas, nem
sofrimentos que nunca acabem...
14
15. ENCARNAÇÃO EM DIFERENTES
MUNDOS
Como “há muitas moradas
na casa de meu Pai”,
existem vários mundos
nos quais podemos
reencarnar. Passamos por
vários deles, sempre nos
adaptando a cada um, de
acordo com sua estrutura.
15
Os mundos se classificam de acordo com a evolução
moral de seus habitantes. Sendo assim, os espíritos que
estão encarnados em determinado planeta, estão dentro
da mesma ordem, em geral. Ao evoluir, passam a outros
mundos. Podem reencarnar em mundos mais atrasados,
em missão.
16. 16
Nesses mundo melhores, quando
reencarnamos, temos que passar pela
fase da infância?
Sim, pois a infância é uma fase
de readaptação. Quando mais
evoluído o mundo, menos
ingênua será essa situação. Nos
mundos superiores, o período da
infância é mais curto, para que o
ser reencarnado possa entrar
mais rapidamente na vida adulta,
e assim, aprender mais rápido e
aproveitar melhor a sua nova
existência.
17. - Conforme orientações dos espíritos, no nosso
sistema solar, a Terra é um dos que tem os
habitantes menos desenvolvidos, física e
moralmente. Marte estaria mais abaixo enquanto
Júpiter superior de muito, em todos os aspectos. O
Sol seria como um ponto de encontro e trabalho de
espíritos evoluídos, que de lá irradiam pensamentos
à todos os planetas.
17
18. 18
Todas as existências são produtivas para
um espírito?
Infelizmente, não. Há espíritos que
desperdiçam muitas encarnações,
persistindo em manias de grandeza,
numa busca desenfreada pela fama
e pelo poder. Quantas encarnações
jogadas fora por causa dos vícios e
dos desequilíbrios do sexo...
Mas como a misericórdia divina é
para todos, e como errar faz parte do
processo de aprender, o Pai
bondoso permitirá novas
encarnações, para que o
aprendizado não se perca, e pelo
contrário, que continue evoluindo.
19. 789. O progresso fará que todos os povos
da Terra se achem um dia reunidos,
formando uma só nação?
Uma nação única, não; seria impossível, visto que da
diversidade dos climas se originam costumes e
necessidades diferentes, que constituem as
nacionalidades, tornando indispensáveis sempre leis
apropriadas a esses costumes e necessidades.
20. A caridade, porém, desconhece latitudes e não
distingue a cor dos homens. Quando, por toda
parte, a lei de Deus servir de base à lei humana,
os povos praticarão entre si a caridade, como os
indivíduos. Então, viverão felizes e em paz,
porque nenhum cuidará de causar dano ao seu
vizinho, nem de viver a expensas dele.
21. 799. De que maneira pode o Espiritismo
contribuir para o progresso?
Destruindo o materialismo, que é uma das chagas
da sociedade, ele faz que os homens
compreendam onde se encontram seus
verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de
estar velada pela dúvida, o homem perceberá
melhor que, por meio do presente, lhe é dado
preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de
seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande
solidariedade que os há de unir como irmãos.”
22. A crença no Espiritismo ajuda o homem a se
melhorar, firmando-lhe as idéias sobre certos
pontos do futuro. Apressa o adiantamento dos
indivíduos e das massas, porque faculta nos
inteiremos do que seremos um dia. É um ponto de
apoio, uma luz que nos guia. O Espiritismo ensina
o homem a suportar as provas com paciência e
resignação; afasta-o dos atos que possam
retardar-lhe a felicidade, mas ninguém diz que,
sem ele, não possa ela ser conseguida.
O livro dos espíritos. Comentário da questão 982,.
23. Combatendo os vícios e estimulando o desenvolvimento
de virtudes, o Espiritismo oferece condições para influir
no progresso da Humanidade, promovendo uma era de
renovação social e moral, pois a Doutrina Espírita é, [...]
acima de tudo, o processo libertador das consciências, a
fim de que a visão do homem alcance horizontes mais
altos.
XAVIER, Francisco Cândido. Roteiro. Pelo Espírito Emmanuel. 10. ed. Rio de Janeiro.
24. 625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem
oferecido ao homem, para lhe servir de guia
e modelo?
JESUS
25. Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição
moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra.
Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e
a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da
lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de
quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino
o animava.
26. O Espiritismo
pode ser
considerado
uma revelação?
I- Caráter da
Revelação
Espírita
REVELAÇÃ
O DIVINA
RELIGIOSA
CIENTÍFICA
- Todas as ciências são revelações ...
- Todos os cientistas são reveladores....
- Todas as religiões tiveram seus
reveladores ...
27. • Existência de Deus
• Da natureza divina
• A Providência
• A visão de Deus
II - Deus
Como você imagina a
atuação do
pensamento de Deus
no universo ?
TEODICÉIA
eixo de todas as
crenças
religiosas
e o objetivo
de todos os
cultos
28. II- Atuação do pensamento de DEUS
24. -... Figuremos o “pensamento de Deus” sob a
forma concreta de um fluido inteligente
que enche o universo infinito
e penetra todas as partes da criação:
a Natureza inteira mergulhada no fluido divino.
(...)
Tudo está submetido:
À sua ação inteligente...
À sua previdência...
À sua solicitude...
Todo ser está saturado dele...
Nossos pensamentos estão
em contato
com o seu pensamento...
Estamos nele como ele está em nós
29. • Origem do bem e do mal
• O instinto e a inteligência
• Destruição dos seres vivos uns
pelos outros
III - O BEM E O MAL
O mal existe e tem
uma causa.
Qual é, no homem,
a origem de todo o
mal?•AS PAIXÕES
•O LIVRE ARBÍTRIO
CIÊNCIAS
MORAIS
§10. ...Todas as paixões têm, portanto, uma
utilidade providencial, visto que, a não ser assim,
Deus teria feito coisas inúteis e, até nocivas. No
abuso é que reside o mal e o homem abusa em
30. A mais simples, sucinta e profunda
definição que, por enquanto, podemos formular
e entender a respeito do Criador, está na
resposta dos instrutores espirituais à pergunta
nº 1 de “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”:
- Que é Deus?
- Deus é a inteligência suprema, a causa
primária de todas as coisas.
31. GÊNESE – REVISÃO DOS CAPÍTULOS 1, 2 e 3
1 - Qual o objeto de estudo da Gênese?
R 19- Allan Kardec dedicou a presente obra ao estudo de
três pontos até então interpretados e compreendidos de
maneiras diferentes e até contraditórias pelos vários ramos
da ciência humana e pelos segmentos religiosos tradicionais:
a gênese do Universo, os milagres e as predições do
Evangelho.
Kardec faz um estudo dessas três questões utilizando, para
tanto, os novos conhecimentos das leis que regem as
relações entre o mundo físico e o mundo espiritual, trazidos
pelo Espiritismo e que resultaram da revelação dos Espíritos
e de suas observações e experimentações.
32. 2 - Como o Espiritismo contribui para o entendimento dos
vários fenômenos relatados nas chamadas "Escrituras"?
R35 - O Espiritismo dá uma grande contribuição para
que se entenda várias passagens bíblicas contidas
tanto no Antigo como no Novo Testamento.
Demonstrando a existência do mundo espiritual e as
leis e forças que regem suas relações com o mundo
material, o espiritismo dá a chave para o
entendimento de uma série de fenômenos que
permaneceram longo tempo incompreendidos e que,
por esse motivo, eram considerados inadmissíveis ou
miraculosos por um grande número de religiosos e
pensadores em geral.
33. 3 - Que característica, segundo Kardec, concede força à
doutrina espírita?
R48 - Kardec demonstra a força do Espiritismo no fato de
ser uma doutrina de origem impessoal. Resulta do
ensinamento coletivo e concorde dos Espíritos Superiores,
não se constituindo opinião pessoal de nenhum deles.
Toda informação que não tenha recebido a consagração do
controle universal dos Espíritos não pode ser considerada
parte integrante de seu corpo doutrinário, não passando
de uma simples opinião pessoal, pela qual não pode o
Espiritismo se responsabilizar. Difere-se, desse modo, de
todas as revelações anteriores e das doutrinas religiosas
delas derivadas, pois todas trouxeram a marca pessoal de
seus inspiradores. Ninguém nunca poderá se intitular
criador do Espiritismo, completa Kardec.
34. 4. OS ENSINAMENTOS DOS ESPÍRITOS PODEM SER
CONSIDERADOS IMODIFICÁVEIS?
R01 - Como vimos, a força da doutrina reside no
fato de ser fruto do ensino concordante da
coletividade dos Espíritos, passado pelo critério
da lógica, o que lhe assegura a perpetuidade.
Para que ela sofra qualquer modificação, é
indispensável que a universalidade dos Espíritos
mude de opinião e venha, algum dia, dizer o
contrário do que dissera anteriormente,
revendo o ensinamento em determinado ponto.
35. 5. QUAIS OS REQUISITOS PARA QUE UM ENSINAMENTO
POSSA SER CONSIDERADO UMA REVELAÇÃO?
R11 - Conforme explica Kardec, o vocábulo revelação
deriva do termo latino “revelare”, que significa sair de
sob o véu e, em linguagem figurada, descobrir, dar a
conhecer uma coisa secreta ou desconhecida. Em sua
acepção genérica, todas as ciências que nos trazem o
conhecimento de ideias até então ignoradas e que
nos põe em contato com o que não sabíamos podem
ser consideradas revelações. Há, sob esse aspecto,
para a humanidade, uma revelação incessante.
Continua >>>
36. Para que um ensinamento possa ser considerado uma
revelação faz-se mister que sua característica essencial seja
a verdade e que esta verdade seja até então desconhecida.
Revelar um segredo é tornar conhecido um fato. Se é falso,
já não há um fato e, conseqüentemente, não existe
revelação. Toda revelação desmentida pelos fatos não pode
emanar de Deus, pois Deus não se engana nem mente. Há
que ser, assim, considerada produto de uma concepção
humana.
Continua >>>
5. >>> continuação
37. Foram reveladores Galileu, Copérnico, Newton,
Laplace, Lavoisier, dentre outros espíritos que
revelaram aos homens informações que não
conhecíamos acerca do mundo astral, através da
Astronomia, da formação da Terra, através da
Geologia, da lei das afinidades, através da Química,
dentre outras áreas da Ciência.
5. >>> continuação
38. 6. O ESPIRITISMO PODE SER CONSIDERADO UMA
REVELAÇÃO? PORQUE ?
R 27- Tendo trazido à humanidade o conhecimento acerca
das leis que regem o mundo espiritual e suas relações com o
mundo material, que eram até então desconhecidas da
humanidade, o Espiritismo, sem dúvida, preenche todos os
requisitos para ser considerado uma revelação. Mostra a
realidade da nossa natureza espiritual, revelando ao homem
o que ele é, de onde vem, o que faz na Terra e para onde vai
após a morte do corpo físico. Revelou a existência de uma
vida espiritual em uma outra dimensão, paralela ao mundo
físico, da qual o homem tinha tão somente um vago
conhecimento.
39. 7. Quem são e qual o papel dos espíritos que encarnam
como "missionários"?
R30 - Os espíritos missionários, que Kardec tratou como
"homens de gênios", são espíritos que se caracterizam pela
superioridade de conhecimentos e que encarnam, pela
vontade de Deus, para fazerem com que a humanidade
avance em progresso. Vêm à Terra com o papel de
ensinarem verdades que os homens ignoram e que ainda
ignorariam durante muito tempo, se tivessem que aprender
por si mesmos, a fim de lhes dar um impulso mediante o
qual possam se elevar mais rapidamente.
Continua >>>
40. O que de novo ensinam aos homens, quer sejam
ensinamentos de ordem física, quer de ordem filosófica, é
que se constitui uma revelação. Deus, de tempos em
tempos, envia à Terra esses reveladores como seus
missionários, para revelarem à humanidade não apenas
verdades científicas como também verdades morais,
indispensáveis ao progresso do homem.
5. >>> continuação
41. 8. No sentido religioso, qual a característica de uma
revelação?
R50 - Como vimos no capítulo anterior, o vocábulo revelação
significa sair de sob o véu e é utilizado no sentido de
descobrir, de dar a conhecer uma coisa secreta ou
desconhecida. As ciências terrenas, materialistas, de tempos
em tempos, trazem-nos revelações acerca das leis e forças
que regem a matéria, como o fazem a Astronomia, a
Geologia, a Física e a Química, dentre outras. No sentido
religioso, contudo, o que caracteriza uma revelação é a sua
natureza espiritual.
Continua >>>
42. Uma revelação de caráter religioso diz sempre respeito às
coisas espirituais, que o homem não pode descobrir por
meio da inteligência nem com o auxílio dos sentidos. O
conhecimento destas coisas é permitido por Deus e é
sempre feita à humanidade por intermédio de homens
predispostos, seus mensageiros, considerados profetas ou
messias, quer por meio da palavra direta, quer pela
inspiração. Provindo de uma fonte infinitamente sábia e
justa, a revelação, neste caso, implica em aceitação
absoluta, sem verificação, exame nem discussão.
43. 9. Pode o homem receber diretamente de Deus uma
revelação?
R28 - Kardec explica que é possível ao homem
receber diretamente da Divindade uma revelação,
dando a entender que esta hipótese não contraria as
Leis Naturais. Todavia, ressalta que nenhuma prova
há neste sentido. O que não podemos duvidar é que
há Espíritos que, pela elevação já alcançada,
encontram-se mais próximos de Deus, o que lhes
permite assimilar os seus pensamentos para
transmiti-los aos homens.
Continua >>>
44. Quando se trata de um revelador encarnado, pode ele
tirar dos seus próprios conhecimentos o ensinamento
a ser revelado ou recebê-lo de Espíritos mais
elevados, mensageiros diretos de Deus. É, pois,
segundo Kardec, correto dizer-se que quase todos os
reveladores são médiuns inspirados, audientes ou
videntes, o que não significa que todos médiuns
sejam reveladores. Daí, entretanto, não se deve
concluir que todos os médiuns sejam reveladores
nem, muito menos, intermediários diretos da
Divindade ou dos seus mensageiros.
45. 10. Qual a diferença entre uma revelação divina e as leis
humanas?
R45 - O caráter essencial de uma lei revelada pela Divindade
é o da eterna verdade. Sendo Deus a sabedoria plena, uma
revelação eivada de erros ou sujeita a modificações não
pode dele emanar. A lei do Decálogo recebida por Moisés,
por exemplo, tem todos os caracteres de sua origem divina,
pois perfeitas e até hoje acatadas pela humanidade. Jesus
veio confirmá-las e dar-lhes cumprimento. O mesmo não se
pode dizer das demais leis moisaicas, expedidas pelo
legislador hebreu para disciplinar um povo ainda
brutalizado.
Continua >>>
46. Eram leis fundamentalmente transitórias, que, em muitas
ocasiões, contrariavam a Lei do Sinai. Eram obra pessoal e
política daquele legislador e, desse modo, leis de natureza
humanas. À medida que aquele povo foi evoluindo, os
costumes foram abrandados, o uso da violência diminuindo
e essas leis, por si mesmas, caindo em desuso. Sendo assim,
a diferença entre uma lei de revelação divina e uma de
autoria humana é que a primeira traz uma verdade
definitiva, inquestionável, ao passo que segunda, provindo
de uma fonte imperfeita, como o homem, carece de
perfeição, sendo, pois, meramente transitória, refletindo os
costumes da época.
47. 11. Qual a diferença entre o Espiritismo e as antigas
"ciências ocultas”?
R29 - Do mesmo modo que a Astronomia tem seus
fundamentos na observação dos mesmos fatos observados
pela Astrologia e a Química nos fatos observados pela
Alquimia, o Espiritismo, tal qual as antigas ciências ocultas,
apóia-se na manifestação dos Espíritos. A Astrologia se
apoiava na posição e movimento dos astros, que ela
estudava e a quem a superstição atribuía uma influência
moral sobre os homens e um sentido revelador.
Continua >>>
48. Com a Astronomia, por intermédio de homens como
Galileu, Newton e Kepler, tornaram-se conhecidas as
leis que regem o mecanismo do Universo, revelando
que os astros nada mais são do que simples mundos
semelhantes à Terra, desfazendo-se o sentido do
maravilhoso que lhes era atribuído. A Alquimia,
apesar de suas fórmulas hoje consideradas risíveis,
serviu como ponto de partida para a descoberta dos
corpos simples e da lei das afinidades.
Continua >>>
49. O mesmo se dá com o Espiritismo, em relação às
antigas ciências ocultas, que tratavam da magia e da
feitiçaria. Estas ciências, como o Espiritismo,
apoiavam-se na manifestação dos Espíritos, mas,
como ignoravam as leis que regem o mundo
espiritual, utilizavam-se essas manifestações para
fundamentar práticas e crenças que hoje, como as
fórmulas da Alquimia, são consideradas risíveis.
Continua >>>
50. O Espiritismo, fruto da experimentação e da
observação de fatos, trouxe o conhecimento das leis
que regem o mundo espiritual e demonstrou o
quanto infundadas são estas práticas e crenças. A
diferença entre o Espiritismo e as ciências ocultas de
antigamente, portanto, é imensa, pois suas bases são
científicas, obtidas pelo mesmo método utilizado
pelas ciências positivas e explicadas pelas leis que
regem o mundo espiritual.
51. 12. Podemos considerar que a revelação trazida por Jesus
veio revogar a lei moisaica?
R08 - As leis promulgadas por Moisés podem ser
classificadas em duas partes: uma, é o conhecido Decálogo,
base da religião cristã, revelação de origem divina, recebida
por ele como profeta, denominação dada então aos
portadores de faculdades mediúnicas. Recebida no Monte
Sinai, lançou as bases da verdadeira fé, revelando aos
homens a existência do Deus único, soberano e criador de
todas as coisas. Outra parte de suas leis são de origem
puramente humana, destinada a regular a vida daquele
povo em sociedade.
Continua >>>
52. Jesus, como ele próprio afirmou, segundo a
anotação dos Evangelistas, não veio revogar a lei
de Moisés e, sim, dar-lhe cumprimento. Mas
apenas no que se refere à lei de origem divina, que
é a parte eterna, irrevogável, pois emanada da
sabedoria suprema. A parte da lei mosaica de
concepção humana, que se destinava a disciplinar
aquela sociedade, era transitória e, com o
progresso intelectual e moral da humanidade,
tornou-se obsoleta e inaceitável. Esta parte não foi
acolhida pelo Cristo.
53. 13. Qual a diferença entre a visão de Deus apresentada
por Moisés e a revelada por Jesus?
R47 - A maneira inteiramente nova para a época com que
Jesus explicava o sentido de Deus é o ponto mais importante
de sua revelação. Moisés trouxe a idéia de uma Divindade
temível, ciumenta e vingativa. Cruel e implacável com
aqueles que contra ela se insurgem. Que ordena o massacre
e o extermínio de povos, sem excetuar, sequer, mulheres,
crianças e velhos; que castiga os que poupam suas vítimas;
que pune todo um povo pelo erro de seu governante; que
pune os filhos pelas faltas dos pais; que se vinga do culpado
na pessoa do inocente; que privilegia um povo, presidindo
aos combates para sustentar a sua causa contra a de outros
povos; que consente com a escravidão de povos rivais.
54. Enfim, o Deus mosaico era injusto e inclemente, parcial e
vingativo. Jesus ensinou um Deus diferente, justo e bom,
manso e misericordioso. Que perdoa o pecador que se
arrepende e dá a cada um segundo as suas obras. O Pai de
todos, que estende sua proteção a todos os seus filhos,
indistintamente. Um Deus que não faz da vingança uma
virtude e que ordena o olho por olho, dente por dente. Mas
o Deus de misericórdia, que perdoa as ofensas e que ensina
a fazer o bem em troca do mal e a não fazer o que não
queremos que nos façam. Jesus trouxe um Deus grande, que
vê o pensamento e não a adoração formal. Já não é um Deus
que quer ser temido, mas amado.
55. 14. Que aspectos da doutrina de Jesus mais contribuem
para modificar o modo do homem encarar a vida na Terra?
R34 - A revelação do verdadeiro Deus que a doutrina de
Jesus nos trouxe, se corretamente compreendida, tem tudo
para operar uma profunda modificação no modo como o
homem encara a vida na Terra. Demonstrando a
imparcialidade da Divindade, sua soberana justiça e
bondade; colocando o amor como o móvel que deve presidir
as ações humanas; ensinando a amá-lo sobre todas as coisas
e o próximo como a nós mesmos e estabelecendo o
princípio da igualdade dos homens perante ele e da
fraternidade universal, o Deus mosaico tornou-se
inaceitável, pois não poderia ser amado, apenas temido.
56. Esta revelação acerca de Deus, que é o ponto
central de sua doutrina, juntamente com a da
imortalidade da alma e da continuidade da
vida após a morte do corpo, impôs aos
homens novas obrigações. Quando
compreendida suficientemente, fará o homem
encarar a vida terrena sob outro aspecto e o
impulsionará a mudanças nos costumes e nas
relações sociais.
57. 15. Por que podemos afirmar que o Espiritismo é o
Consolador prometido por Jesus?
R41 - Porque a Doutrina Espírita preenche todas as
características do Consolador prometido por Jesus há dois
mil anos atrás. Como ele próprio afirmou, seu ensino estava
incompleto e, por isso, anunciava a vinda daquele que o
completaria. Previu, ainda, o Cristo, que suas palavras não
seriam corretamente interpretadas e que os homens se
desviariam de seus ensinos. Daí adviria o Consolador para
restabelecer todas as coisas. Veio, então, séculos mais tarde,
o Espiritismo, para revelar o que os homens não podiam
entender à época da promessa de Jesus e que somente o
avanço da ciência veio lhes dar condições de entendimento.
58. Por outro lado, ele previu que a humanidade teria
necessidade de consolação, pois sabia que as crenças que
viriam não lograriam trazer o consolo que lhes faltava. Ao
esclarecer e complementar os ensinamentos do Cristo e
consolando os homens com a explicação das causas dos
sofrimentos, o Espiritismo tem todas as características do
Consolador prometido.
59. 16. Como Kardec nos ensina a interpretar as chamadas
"Escrituras Sagradas“?
R15 - Os textos bíblicos devem ser interpretados à luz da
Ciência em geral e, em particular, do Espiritismo. À medida
que a Ciência avança, os homens vão se esclarecendo com o
conhecimento de novas leis da matéria. O Espiritismo veio
revelar outras, de natureza espiritual. Todas essas leis
reveladas pela Ciência e pelo Espiritismo vieram criar
condições à inteligência das Escrituras, derrogando os
sistemas utópicos defendidos pelos teólogos.
60. 17. Considerando os caracteres da doutrina espírita acima
mencionados, como conceituar, em poucas palavras, o
Espiritismo?
R10 - Podemos entender o Espiritismo como uma ciência,
posto que constitui um conjunto de conhecimentos, que
estabelece uma doutrina filosófica, na medida em que se
ocupa dos problemas existenciais do homem. Ao mesmo
tempo, auxilia sua religação ao Criador, razão por que
também assume conotação religiosa. Temos aí o seu tríplice
caráter: ciência, filosofia e religião.
61. 18. Como o Espiritismo desmistificou o que as religiões
tradicionais denominam "anjos" e "demônios”?
R02 - O Espiritismo veio ratificar o ensinamento de que só
existe um Criador - Deus - inteligência suprema e causa
primária de todas as coisas e que todas as suas criaturas são
criadas iguais, dotadas de livre-arbítrio, simples e ignorantes
e com aptidões para o bem ou para o mal. Colocou, assim,
por terra o ensino das religiões tradicionais, que criaram as
figuras dos anjos e dos demônios, seres criados bons e
maus, respectivamente e assim destinados a permanecerem
por todo o sempre.
62. Demonstrando que a Lei do Criador é de evolução, o
Espiritismo ensina que todos são destinados a atingirem
uma perfeição relativa. Os anjos são seres que progrediram
em sua evolução, tornando-se puros; os demônio são seres
que ainda persistem no mal, mas que, um dia, evoluirão até
se tornarem também puros.
63. 19. As relações estabelecidas entre os espíritos
encarnados e espíritos desencarnados levam-nos a quais
certezas?
R26 - À certeza da existência do espírito, da sua
individualidade e de sua sobrevivência após a morte
do corpo físico. Faz-nos compreender a situação do
espírito no mundo espiritual, por que uns sofrem e
outros são felizes e que essa felicidade ou infelicidade
está na razão direta do bem ou do mal que
praticamos.
64. 20. De quem depende a nossa felicidade e por quê?
R13 - A nossa felicidade depende unicamente de nós
mesmos, do grau de perfeição ou de imperfeição em
que nos encontramos. Cada um é punido no que
pecou, resultando disso que as conseqüências duram
tanto quanto a causa produzida pela transgressão às
Leis Naturais. O presente é, pois, conseqüência do
passado e causa do futuro.
65. 21. Qual a finalidade da reencarnação?
R39 - Demonstrar a realidade da vida espiritual e
atender à necessidade do progresso. A reencarnação
possibilita ao espírito aprender e progredir,
aprimorando-se moral e intelectualmente, pois cada
conquista obtida não se perde mais. Aproxima os
homens, pois torna os laços de família espirituais e
não carnais, criando um vínculo de solidariedade entre
o passado e o futuro. Como as relações se perpetuam,
faz prevalecer o princípio da fraternidade universal,
pois faz o bem e o mal terem conseqüências
inevitáveis.
66. 22. Qual a diferença entre pecado original e vicio original?
R18 - O pecado original, segundo as religiões
tradicionais, seria o cometido por uma figura que se
convencionou chamar Adão e pelo qual todos nasceriam
maculados. O Espiritismo, ao comprovar a pré-existência
da alma, mostra que o verdadeiro pecado original é o
que o espírito traz ao reencarnar de outras existências
corpóreas. São as imperfeições de que não se despojou,
os vícios ainda pendentes, o que está muito mais em
consonância com a justiça de Deus, pois mostra que o
homem sofre a pena de suas próprias faltas e não de
outrem. Kardec preferiu chamar de vício original.
67. 23. Quando renascemos trazemos conosco uma bagagem.
Ao encerrarmos esta vida qual a bagagem que levamos? É a
mesma? Se mudou, mudou em que?
R05 - A bagagem que o espírito leva ao retornar ao
plano espiritual é tudo o que ele amealhou durante a
passagem pelo mundo da matéria, em termos de
valores espirituais. São as conquistas morais e
intelectuais que conseguiu realizar e os vícios e
imperfeições de que não conseguiu se despojar.
68. 24. Qual o princípio científico de que se utilizou Kardec
para demonstrar a existência de Deus?
R46 - Kardec se utilizou de um axioma usado pela
ciência, segundo o qual não há efeito sem causa. É
princípio elementar que pelos seus efeitos é que se
julga de uma causa, ainda que essa causa se conserve
oculta. Cita como exemplo um pássaro que, ao voar, é
atingido por um tiro. Ainda que o atirador não seja
visto, é de se deduzir a sua existência. Conclui-se, pois,
que nem sempre se faz necessário vejamos uma coisa
para sabermos que ela existe e que, observando-se o
efeito, conhece-se a causa.
69. 25. E para demonstrar a sua inteligência?
R12 - Kardec parte de outro princípio igualmente
elementar e que também se tornou axioma para
comprovar a inteligência de Deus: todo efeito
inteligente resulta de uma causa inteligente. Uma
obra de arte, por exemplo, não pode se fazer por si
mesma. Reconhece-se, nela, a atuação de uma
inteligência, pois somente uma inteligência poderia
concebê-la. Ninguém admitiria ser obra de um animal
ou produto do acaso. Verificando-se que não está
acima da capacidade humana, conclui-se ser ela obra
de um homem.
70. 25. continuação
Observando-se a perfeita harmonia que move todas
as obras da Natureza, somos forçados a reconhecer
que elas ultrapassam os limites da inteligência
humana. Não podendo o homem produzi-las, somente
podem ser fruto de uma inteligência superior à da
Humanidade. Apenas uma inteligência superior à mais
luminosa sabedoria de um homem de gênio seria
capaz de produzi-la, a menos que se admita possa
haver inteligência sem causa. Logo, essa inteligência
somente pode provir da Divindade.
71. 26. Como Kardec refuta o argumento de que as obras da
Natureza são produto de forças mecânicas?
R23 - Os que se recusam a aceitar a existência de Deus
argumentam que as obras da Natureza são efeito de
forças puramente materiais, que atuam
mecanicamente, em virtude de leis e forças que se
põem em ação através de um automatismo. Kardec
demonstra que essas leis e forças são materiais e
mecânicas e não inteligentes. Sendo a sua aplicação
útil um efeito inteligente, é irrefutável a existência de
uma causa inteligente por trás delas.
Continua >>>
72. 26. >>> continuação
Exemplifica com a existência do relógio, que não se
pode conceber sem a existência do relojoeiro. A
"engenhosidade do mecanismo lhe atesta a
inteligência e o saber. Quando um relógio vos dá, no
momento preciso, a indicação de que necessitais, já
vos terá vindo à mente dizer: aí está um relógio bem
inteligente? Outro tanto ocorre com o mecanismo do
Universo: Deus não se mostra, mas se revela pelas
suas obras", conclui o Codificador.
73. 27. Por que não podemos dissociar os atributos da
perfeição infinita e da unicidade de Deus?
R06 - Porque se Deus não fosse infinitamente perfeito
em todos os seus atributos poderia haver outro ser
que possuísse o que lhe faltasse e aí esse o
ultrapassaria e seria o Deus. A perfeição infinita de
Deus resulta, em conseqüência, na sua unicidade,
pois, houvesse outro igualmente portador da
perfeição infinita, com ele confundir-se-ia na unidade
de pensamento, resultando num só.
Continua >>>
74. 27. >>> continuação
Por desconhecer o caráter infinito da perfeição de
Deus foi que o homem derivou para o politeísmo,
adotado pelos povos primitivos, que davam o atributo
de divindade a todo poder que lhes parecia acima
daqueles inerentes à humanidade.
75. 28. Qual a importância para o homem de conhecer os
atributos da divindade?
R20 - Conhecendo os atributos da divindade, o
homem a reconhece como única luz à sua disposição
capaz de guiá-lo na busca da verdade, orientando-o
para que nunca se transvie. Se há errado, é porque
não tem seguido o roteiro indicado.
76. 29. Qual a importância para as religiões, conhecer os
atributos da divindade?
R37 - Para as religiões, esses atributos devem servir
como critério infalível sobre o qual devem firmar
suas teorias, seus princípios, seus dogmas e suas
crenças. Toda prática religiosa que estiver em
contradição com qualquer desses atributos, não
estará com a verdade. A religião perfeita será
aquela cujos artigos de fé nenhum esteja em
oposição àquelas qualidades e cujos dogmas
suportem a prova dessa verificação sem nada
sofrerem.
77. 30. Podemos definir a Providência como sendo a
onipresença de Deus?
R03- A Providência Divina é a presença de Deus em
toda parte, tudo vendo, tudo presidindo e
oferecendo às criaturas a sua solicitude. Ela se faz
presente até nos mais ínfimos atos e pensamentos
de cada um. É nisto que consiste a ação
providencial. Admitida a existência de Deus, só se
pode admitir, quanto à sua ação, que ela se exerça
sobre as leis gerais do Universo; que este funcione
de toda a eternidade em virtude dessas leis, às
quais toda criatura se acha submetida na esfera de
suas atividades, sem que haja mister a intervenção
incessante da Providência.
Continua >>>
78. 30. >>> continuação
Porém, no estado de inferioridade em que nos
encontramos, o homem ainda tem dificuldade de
compreender isso, circunscrevendo a ação da
Divindade aos seus próprios limites. Daí a
concepção de uma imagem com traços humanos,
sentado num trono perdido nos céus, onde exerce a
soberania de seu poder.
79. 31. Como Kardec procura explicar a influência de Deus em
nossas vidas?
R24 - Mesmo reconhecendo a impotência da
humanidade para compreender a essência divina,
Kardec admite uma hipótese possível para a
compreensão da questão: um fluido inteligente, que
enche o Universo e penetra todos os corpos,
atuando com discernimento, vontade e liberdade.
Tendo a parte de um todo a mesma natureza e as
mesmas propriedades que ele, podemos concluir
que toda a criação está impregnada desse fluido,
submetendo-se à sua ação inteligente, à sua
providência e à sua solicitude.
Continua >>>
80. 31. >>> continuação
Nenhum ser haverá que não esteja saturado desse
fluido. Em conseqüência, achamo-nos
constantemente na presença de Deus. Nenhuma de
nossas ações, nenhum de nossos pensamentos,
podemos lhe subtrair, havendo, pois, razão para se
dizer que Deus vê os mais profundos refolhos do
nosso coração. Estamos nele, como ele está em nós,
segundo as palavras do Cristo.
81. 32. Qual a importância da prece, segundo o estudo da
Providência Divina?
R21 - Estando, assim, Deus em toda a parte, a tudo
vendo e a tudo ouvindo, os nossos pensamentos
estão, ininterruptamente, em contato com o seu
pensamento. Por essa razão, encontrando-nos
permanentemente em contato com o Criador, a prece
sempre chega até ele, não necessitando de formas
convencionais nem de ser dita em voz alta. Sendo ele
soberana e infinitamente bom e justo, a prece será
sempre atendida, dependendo apenas do nosso
merecimento. Jesus ensinou: "pedi e obtereis"; mas,
também, que "a cada um será dado segundo as suas
obras".
82. 33. O que é o instinto e qual as suas principais
características?
R40 - Kardec define o instinto como a força oculta que
solicita os seres orgânicos a atos espontâneos e
involuntários, tendo em vista a conservação deles. Sua
principal característica é não haver nele reflexão,
combinação nem premeditação. Funciona numa
espécie de automatismo, como nas plantas, que
procuram o ar, voltam-se para a luz e dirige suas raízes
para a água e para a terra nutriente, movimentos
necessários à sua subsistência. Ou nos animais, que
buscam os climas que lhes são propícios, constroem
seus abrigos, leitos e armadilhas para apanharem
presas que lhes servem de alimento.
Continua >>>
83. 33. >>>continuação
No homem, no começo da vida, o instinto domina as
suas ações, como na criança que procura o seio
materno para se alimentar. À medida que se
desenvolve e se torna adulto, o instinto ainda é
responsável por alguns de seus atos, como os
movimentos espontâneos para evitar um perigo ou
para manter o equilíbrio do corpo.
84. 34. O que é a inteligência e quais as diferenças principais
em relação ao instinto?
R49 - Ao contrário do instinto, Kardec explica que a
inteligência se revela por atos voluntários, refletidos,
premeditados, combinados, de acordo com a
oportunidade das circunstâncias. É uma manifestação
que provém exclusivamente do espírito, através de um
ato voluntário, refletido, premeditado, livre.Todo ato
inteligente denota reflexão, combinação, deliberação e
resulta do exercício do livre-arbítrio. O ato instintivo é
seguro e não se engana, por ser mecânico provocado por
alguma circunstância; o que provém da inteligência, por
ser livre e deliberado, está sujeito a equívoco.
85. 35. Pode-se considerar que o instinto procede da
matéria?
R44 - O ato instintivo não procede da matéria, pois,
embora lhe falte o caráter de ato inteligente, revela
uma causa inteligente, capaz de identificar as
circunstâncias que o determinam. Se procedesse da
matéria, teríamos que admitir que a matéria fosse
inteligente, apta a prever situações determinantes do
ato instintivo. Aliás, seria até mais inteligente que o
próprio espírito, pois o instinto não se engana, ao
passo que a inteligência pode optar por uma atitude
equivocada.
86. 36. Como Kardec analisa o sistema segundo o qual o
instinto se desenvolve e dá lugar à inteligência?
R42 - Kardec refuta essa teoria explicando que, se a
inteligência tivesse origem no instinto, ou seja, o
instinto fosse um princípio que se desenvolvesse e se
transformasse em inteligência, não existiria nos seres
inteligentes. Ao demais, não se explicaria o fato de,
em certos casos, ser mesmo superior à inteligência,
pois, como vimos, é infalível, ao passo que a
inteligência pode errar.
87. 37. Quanto à origem do instinto, qual a hipótese que
Kardec considera compatível com o ensinamento espírita?
R25 - Nos itens 12, 13 e 14 do capítulo III, Allan Kardec
faz uma análise das diversos hipóteses que tentam
explicar a origem do instinto:
I - o instinto procederia da matéria - admitindo-se essa
hipótese, teria que se admitir que a matéria é
inteligente, mais, até, que o espírito, pois, enquanto a
inteligência, que deste provém, pode se enganar, o
instinto não se engana, o que seria equivocado;
Continua>>>
88. 37. >>> continuação
II - o instinto seria uma inteligência rudimentar - como
explicar-se-ia, então, que, em certos casos, seja superior
à própria inteligência. Se fosse uma inteligência
rudimentar, não poderia ser a ela superior, em nenhuma
hipótese e desapareceria ao se transformar em
inteligência;
Continua>>>
89. 37. >>> continuação
III - o instinto é atributo de um princípio espiritual de
natureza especial - sendo os animais dotados
praticamente apenas de instinto, não teriam como
evoluir, o que contrariaria a bondade de Deus.
Continua>>>
90. 37. >>> continuação
IV - o instinto e a inteligência procederiam de um único
princípio - o homem inteligente, após ter o instinto
transformado em inteligência, ao agir guiado
unicamente pelo instinto, teria sua inteligência de volta
ao estado de instinto. Retomando a razão, o instinto se
tornaria novamente inteligência e assim acontecendo
alternadamente.
Continua>>>
91. 37. >>> continuação
Isto também seria inadmissível, até porque
determinados atos se manifestam através do instinto e
da inteligência ao mesmo tempo, como o ato de
caminhar rápida ou vagarosamente, conforme a
necessidade. O movimento das pernas é instintivo; o
ritmo da caminhada é pensado.
Continua>>>
92. 37. >>> continuação
V - o instinto seria produto de uma inteligência estranha -
esta é a hipótese considerada por Kardec mais aceitável e
coerente com os novos ensinamentos trazidos pelo
Espiritismo, que trouxe o conhecimento de que muitos
Espíritos desencarnados têm por missão velar pelos
encarnados, dos quais se constituem protetores e guias.
Continua>>>
93. 37. >>> continuação
Sendo o instinto seguro, tendo uma causa inteligente e
induzindo o homem a atos que visam a sua conservação,
proviria de uma ação impregnada de bondade, que supriria
a imperfeição da inteligência. De acordo com esta hipótese,
o instinto não seria atributo nem da alma nem da matéria.
Seria efeito de uma inteligência estranha, supletiva,
provinda dos protetores invisíveis, que supririam a
imperfeição da inteligência, provocando os atos
inconscientes necessários à conservação do ser.
94. 38. Lendo o item 15 do capitulo III de A Gênese, o que
você entendeu desta hipótese colocada por Kardec?
R38 - Enquanto no plano da carne, não podemos ver
Deus por termos as nossas percepções visuais
limitadas pela matéria densa de que é constituído o
nosso organismo físico. A visão através dos órgãos
materiais não nos permite ver as coisas de essência
espiritual. Não sendo Deus pertencente ao mundo
material, embora presente entre nós, como o vimos
nos estudos anteriores, somente o espírito pode
percebê-lo, como a tudo que diz respeito ao mundo
imaterial.
Continua>>>
95. 38. >>> continuação
Mesmo no plano espiritual, a visão de Deus é
privilégio dos espíritos mais sublimados, que se
encontram num grau de evolução elevado o suficiente
para tanto.
Sendo Deus a essência divina por excelência,
unicamente os Espíritos que atingiram o mais alto
grau de desmaterialização o podem perceber. Pelo
fato de não o verem, não se segue que os Espíritos
imperfeitos estejam mais distantes dele do que os
outros; esses Espíritos, como os demais, como todos
os seres da Natureza, se encontram mergulhados no
fluido divino, do mesmo modo que nós o estamos na
luz.
Continua >>>
96. 39. Por que esta hipótese não invalida a teoria dos
Espíritos protetores?
R31 - O Espiritismo demonstrou experimentalmente a
ação dos espíritos protetores. Ao contrário do
instinto, essa ação é individual e tem qualidades
próprias, que variam de acordo com a evolução
alcançada por cada um. Portanto, perfeitamente
conciliável as duas teorias, que em nada se invalidam.
A ação sob a influência sugerida pelos espíritos vem
de fora do ser, tem a sua origem numa outra
individualidade e pode ou não ser acolhida.
Continua >>>
97. 39. >>> continuação
Depende, portanto, do uso do livre arbítrio e da
inteligência e pode ter um resultado positivo ou não.
A ação impulsionada pelo instinto não passa pela
inteligência, opera-se maquinalmente e seu resultado
é sempre benéfico.
98. 40. Qual a conclusão que chegamos a respeito de Instinto
x Inteligência?
R33 - O instinto e a inteligência são as duas fontes
geradoras dos atos e pensamentos que praticamos.
Durante a sua evolução, o princípio espiritual passa por
diversas etapas distintas, em que ora predomina um, ora
outro. À medida que avança na marcha evolutiva, o
espírito vai sendo dominado pela ação da inteligência,
passando o instinto a ser um guia utilizado apenas em
circunstâncias específicas.
Continua >>>
99. 40. >>> continuação
Quanto às suas origens, a da inteligência sabemos que
vem do próprio ser espiritual, fruto do pensamento
contínuo e do livre-arbítrio com que Deus lhe dotou e
dos quais se utiliza para desenvolvê-la gradativamente.
Já com relação ao instinto, o homem ainda não possui os
elementos de observação que permitam uma conclusão a
respeito, limitando-se a formular hipóteses.
Até lá, temos que continuar estudando as diferentes
hipóteses sempre sob a ótica da razão e esperar que a
verdade venha à luz.
100. 41. Em que a lei de destruição coopera para o
desenvolvimento da humanidade?
R16 - A destruição ao recíproca dos seres vivos contribui
para o desenvolvimento da humanidade ao possibilitar o
seu renascimento e conseqüente transformação, levando-os
à renovação e melhoria.
Em outras palavras, é um mecanismo de evolução, pois leva
o espírito, ao praticá-la, a lutar pelo seu desenvolvimento e
exercitar suas faculdades.
No embate pela sobrevivência, buscando uns destruir a
outros, o princípio inteligente se elabora para a vida,
servindo a busca pelos meios de ataque e de defesa como
estímulo para o desenvolvimento da inteligência.
101. 42. Por que Deus permite que suas criaturas se destruam
mutuamente?
R14 - No estágio evolutivo em que se encontra a
humanidade, seu corpo físico precisa de matérias
orgânicas que somente são encontradas nos seres vivos,
que contêm os elementos nutritivos necessários à sua
transformação. Por essa razão, Deus permite que o
homem, como ser que se encontra no estado mais
evoluído que conhecemos do principio inteligente, exerça
o direito de destruição sobre os seres dos reinos
inferiores.
Essa permissão, no entanto, tem como limite o necessário
para prover ao seu sustento. O que exceder dessa
necessidade é uma violação da lei e aproxima o homem
dos brutos.
102. 43. Terá o homem para sempre a necessidade de destruir os
seres inferiores da criação?
R17 - Nos primeiros passos do princípio inteligente, após
ingressar no reino hominal, domina, ainda, o instinto
animal, em luta pela satisfação das necessidades
materiais. Mais tarde, adiantando-se na evolução, o
homem luta não mais para se alimentar, mas para
satisfazer à sua ambição, ao seu orgulho e ao desejo de
dominar. Até essa fase ainda existe a necessidade de
destruir.
Continua >>>
103. 43. >>> continuação
À medida que o senso moral vai dominando o espírito,
porém, desenvolve--se nele a sensibilidade, diminuindo a
necessidade de destruir até desaparecer. Só a custa de
muita luta é que o homem atingirá essa condição,
despojando-se dos últimos vestígios do reino animal que
ainda traz consigo. Nessa ocasião, seu perispírito estará
menos grosseiro e plasmará corpos igualmente menos
densos, que não mais necessitarão de se alimentarem
com a matéria orgânica dos reinos inferiores.
104. 44. Como Kardec explica a impossibilidade de vermos Deus?
R38 - Enquanto no plano da carne, não podemos ver Deus
por termos as nossas percepções visuais limitadas pela
matéria densa de que é constituído o nosso organismo
físico. A visão através dos órgãos materiais não nos permite
ver as coisas de essência espiritual. Não sendo Deus
pertencente ao mundo material, embora presente entre
nós, como o vimos nos estudos anteriores, somente o
espírito pode percebê-lo, como a tudo que diz respeito ao
mundo imaterial.
Continua >>>
105. 44. >>> Continuação
Mesmo no plano espiritual, a visão de Deus é privilégio dos
espíritos mais sublimados, que se encontram num grau de
evolução elevado o suficiente para tanto.
Sendo Deus a essência divina por excelência, unicamente os
Espíritos que atingiram o mais alto grau de
desmaterialização o podem perceber. Pelo fato de não o
verem, não se segue que os Espíritos imperfeitos estejam
mais distantes dele do que os outros; esses Espíritos, como
os demais, como todos os seres da Natureza, se encontram
mergulhados no fluido divino, do mesmo modo que nós o
estamos na luz.
106. 45. O que temos que fazer um dia para podermos ver Deus?
R22 - Somente os espíritos que atingiram o mais alto grau
de evolução, desmaterializando-se de modo absoluto,
podem almejar ver Deus. Quando atingirmos esse nível,
desimpedidos da matéria obscurecida, poderemos vê-lo
em todo o lugar, pois ele está em toda a parte. À medida
que os espíritos se depuram, têm dele uma intuição mais
clara. Não o vêem, mas compreendem-no melhor; a luz é
menos difusa.
Continua >>>
107. 45. >>> continuação
É preciso, porém, entender que essa visão se dá no
sentido de melhor compreendê-lo, senti-lo e receber dele
os eflúvios do seu pensamento, como nos sucede com
relação aos Espíritos que nos envolvem em seus fluidos,
embora não os vejamos. Resta-nos, pois, seguir suas leis
sábias e soberanas, que se encontram escritas em nossas
consciências, para alcançarmos essa evolução necessária.
108. 46. Sob qual aparência Deus se apresenta àqueles que
podem o ver?
R07 - A linguagem humana não está capacitada para dizer
qualquer coisa a respeito. Limitados às nossas necessidades
e às nossas idéias, não temos nenhum parâmetro para que
possamos fazer juízo de tal coisa. Mesmo os povos mais
civilizados e os espíritos mais evoluídos que se encontram
encarnados não têm capacidade de descrever as belezas
celestes. Se o homem ainda não conseguiu, sequer, definir
Deus nem conhecer inteiramente a natureza de Deus, face à
sua inteligência ainda muito restrita, tendo de se contentar
com o conhecimento de alguns de seus atributos, quanto
mais saber a respeito de sua aparência
109. 47. Segundo Kardec, como se explica a onipresença de Deus?
R04 - Kardec cita a comunicação que recebeu de um Espírito
- Quinemant - na qual ele faz uma analogia que nos leva a
entender a presença de Deus em toda a parte. Segundo esse
Espírito, o Universo estaria para Deus como o corpo humano
está para o espírito: os membros desse corpo, os diferentes
órgãos, os nervos, os músculos, as articulações, enfim, todas
as partes que o compõem são individualidades materiais do
corpo.
Continua >>>
110. 47. >>> continuação
Nenhum movimento, nenhuma impressão podem produzir
sem que o espírito tenha consciência do que ocorra. O
espírito as sente, distingue, analisa a causa determinante e o
ponto em que se produziu através do fluido perispirítico.
Continua >>>
111. 47. >>> continuação
Fenômeno análogo se daria entre Deus e a criação. Em
toda a parte da Natureza, da mesma maneira que o espírito
com o corpo, Deus estaria presente, relacionando-se
permanentemente com todos os elementos da criação, da
mesma forma que o espírito está permanentemente em
relação com as partes do corpo humano.
112. 48. O que quis o Codificador dizer ao concluir que o foco
divino “... está em toda a parte e em parte nenhuma“?
R09 - Kardec admite que a força inteligente que é Deus
possui um centro de ação, um foco que irradia
incessantemente o Universo, tal como o Sol com a sua luz.
Não pode o homem, contudo, localizar esse foco, que,
provavelmente, não se encontra fixado em um determinado
ponto.
Continua >>>
113. 48. >>> continuação
Enchendo Deus o Universo, esse foco não precisa
transportar-se para irradiar em toda a parte onde a sua
soberana vontade julgue conveniente. Daí poder dizer-se
que está em toda a parte e em parte nenhuma. Em toda a
parte, porque atua e irradia em todos os pontos do
Universo; em parte nenhuma, porque não se circunscreve a
um determinado ponto.
114. 49. Como devemos nos portar diante da incógnita a respeito
do que seja Deus?
R36 - Não podendo o homem, no estágio evolutivo em
que se encontra, compreender com exatidão a
providência de Deus, devemos nos humildar e
compreender que ela existe; que Deus é justo e bom em
sua essência; a todos e a tudo estende a sua solicitude;
somente quer o nosso bem e, por isso, devemos confiar
nele. Isso é o quanto basta para alcançarmos a felicidade.
De resto, esperemos que evoluamos o suficiente para nos
tornarmos dignos de compreendê-lo em toda a sua
integridade.
115. 50. Qual a influência da religião para o conhecimento da
origem da criação?
R32 - Os primeiros livros produzidos pelo homem foram
os que tratavam de assuntos ligados à religião,
abordando, sempre, o princípio das coisas, que era tema
comum a todas as religiões. Como a ciência ainda se
encontrava num estágio de conhecimentos muito
atrasado, esses livros religiosos, considerados sagrados,
foram, ao mesmo tempo, os primeiros livros de ciência.
continua >>>
116. 50. >>> continuação
Dessa forma foi que a religião exerceu importante papel
para que o homem viesse a ter as primeiras noções a
respeito da origem da criação. Cumpriu, assim, a religião,
a função que, muito mais tarde, com a aquisição dos
conhecimentos propiciados pelo progresso dos meios de
observação, a ciência veio desenvolver.
117. Escolha um dia e uma hora
da semana em que seja
possível a presença de
todos os membros da
família ou da maior parte
deles.
Prece simples e espontânea
Fazer a leitura de um trecho
de "O Evangelho Segundo o
Espiritsmo“
Fazer comentários breves,
Pode-se fazer outras
leituras afins
Duração de até 30 minutos,
Prece de encerramento, em
que se agradecerá a
assistência espiritual,
lembrando a próxima
reunião
118. Por ora, ainda nos é muito difícil falar sobre
Deus. O importante é que O sintamos como nosso
Pai Criador, bom e justo; e que esse
conhecimento que temos de Deus venha a nos
auxiliar em todos os momentos, ajudando-nos a
ter fé, força e vontade para agir, procurando fazer
o bem, em todas as situações de nossa vida.
119. Quando Jesus
aproximou-se de
Simão, disse-lhe:
-Simão, porque choras
por coisas materiais?
Porque estás sempre a
observar o que
acontece de ruim pelo
mundo:
as desgraças, a
violência, e te
preocupas?
Acaso não será a dor
uma benção?
Não esperas tu, que o
Pai te olhe e te
abençoe?
Palavras de
Jesus ao
apóstolo
Pedro
quando ele,
Simão, foi
convidado
para
acompanha-
lo.
120. Não sentes que Ele te
acompanha em todos os
momentos de tua vida?
Olhe, Simão, a
consciência na atuação
do Pai Celestial em nós,
é, em outras palavras, a
fé.
Quando se tem fé, não
se teme nada.
Quando se tem fé, o que
nos acontece, sabe-se
que é para o nosso bem.
Amai, pois, teu Deus e
confiai Nele.
O Pai jamais te
abandonará.
121. Meus irmãos.
Segui as palavras de
nosso mestre Jesus.
Elas nos dão coragem.
Nos tempos de hoje, onde
a violência impera, quem
não tem fé, vive envolvido
em medos e
preocupações.
122. Aconselho-vos, além de
fazerem vossas preces diárias
e pedirem a benção de Jesus,
que não se refiram ao mal,
não leiam notícias negativas.
Quando vibramos na mesma
sintonia, atraímos coisas
ruins para nós.
Portanto, lembram-se desta
mensagem, e que Deus as
abençoe. Paz E Amor