1) O texto discute como partidos políticos privatizam a política pública ao agirem como corporações que competem pelo poder do Estado.
2) Partidos tentam proteger as pessoas da experiência da política pública no cotidiano, concentrando a política nas mãos de poucos.
3) A democracia verdadeira deveria ocorrer na base da sociedade, entre as pessoas em suas comunidades, e não ser mediada por partidos políticos.
O documento discute como as instituições tradicionais como escolas, igrejas e partidos políticos tentam proteger as pessoas da experiência direta da política e da aprendizagem. Argumenta que esses sistemas hierárquicos privatizam a política pública e impedem as pessoas de fazer suas próprias experiências. Defende uma nova forma de democracia mais distribuída e baseada na comunidade.
Excertos do capítulo 7 do livro de Augusto de Franco, Fluzz: vida humana e convivência social nos novos mundos altamente conectados do terceiro milênio. São Paulo: Escola de Redes, 2011.
O documento discute como os partidos políticos e os estados-nação modernos privatizam a política e como isso pode mudar nos mundos altamente conectados do século 21. Primeiramente, explica como os partidos políticos existem para proteger as pessoas da experiência direta da política pública, agindo como organizações privadas que controlam o acesso ao poder político. Em segundo lugar, analisa como os estados-nação foram originalmente entidades privadas e como ainda mantêm traços autocráticos, apesar da democratização parcial. Por fim, sug
O documento discute as visões clássicas de Marx, Durkheim e Weber sobre o Estado. Ele também analisa os pensamentos de Kant, Burke, Constant e Lefort sobre democracia, representação política e direito ao voto.
O documento discute conceitos-chave da ciência política como sociedade, estado e comunidade. Apresenta definições organicistas e mecanicistas de sociedade e explica a distinção entre sociedade e estado. Também resume diferentes abordagens filosóficas, jurídicas e sociológicas para o conceito de estado.
Rousseau contribuiu para que as desigualdades não fossem vistas como naturais ao diferenciar desigualdade natural e desigualdade social. Marx mostrou que a desigualdade é estrutural no capitalismo devido à exploração do proletariado pelo burguês através da expropriação e apropriação do trabalho alheio. A desigualdade é multidimensional e não se resume às classes sociais.
Desigualdades 2 as formas de estratificaçãoJosé Amaral
O documento discute as ordens sociais moderna e tradicional, comparando suas formas de estratificação. A ordem moderna é baseada em igualdade e justiça, enquanto a tradicional tem hierarquias rígidas. As formas tradicionais são a sociedade feudal, com estamentos, e a de castas, com rígida separação entre grupos. A moderna é a sociedade de classes, onde a posição é alcançada e não dada, diferentemente dos sistemas tradicionais.
Primeiro eixo temático do vestibular da UEL 2014.
Resumo básico dos filósofos e suas ideias referentes ao primeiro eixo temático.
Platão, Aristóteles, Maquiavel, Hobbes
O documento discute como as instituições tradicionais como escolas, igrejas e partidos políticos tentam proteger as pessoas da experiência direta da política e da aprendizagem. Argumenta que esses sistemas hierárquicos privatizam a política pública e impedem as pessoas de fazer suas próprias experiências. Defende uma nova forma de democracia mais distribuída e baseada na comunidade.
Excertos do capítulo 7 do livro de Augusto de Franco, Fluzz: vida humana e convivência social nos novos mundos altamente conectados do terceiro milênio. São Paulo: Escola de Redes, 2011.
O documento discute como os partidos políticos e os estados-nação modernos privatizam a política e como isso pode mudar nos mundos altamente conectados do século 21. Primeiramente, explica como os partidos políticos existem para proteger as pessoas da experiência direta da política pública, agindo como organizações privadas que controlam o acesso ao poder político. Em segundo lugar, analisa como os estados-nação foram originalmente entidades privadas e como ainda mantêm traços autocráticos, apesar da democratização parcial. Por fim, sug
O documento discute as visões clássicas de Marx, Durkheim e Weber sobre o Estado. Ele também analisa os pensamentos de Kant, Burke, Constant e Lefort sobre democracia, representação política e direito ao voto.
O documento discute conceitos-chave da ciência política como sociedade, estado e comunidade. Apresenta definições organicistas e mecanicistas de sociedade e explica a distinção entre sociedade e estado. Também resume diferentes abordagens filosóficas, jurídicas e sociológicas para o conceito de estado.
Rousseau contribuiu para que as desigualdades não fossem vistas como naturais ao diferenciar desigualdade natural e desigualdade social. Marx mostrou que a desigualdade é estrutural no capitalismo devido à exploração do proletariado pelo burguês através da expropriação e apropriação do trabalho alheio. A desigualdade é multidimensional e não se resume às classes sociais.
Desigualdades 2 as formas de estratificaçãoJosé Amaral
O documento discute as ordens sociais moderna e tradicional, comparando suas formas de estratificação. A ordem moderna é baseada em igualdade e justiça, enquanto a tradicional tem hierarquias rígidas. As formas tradicionais são a sociedade feudal, com estamentos, e a de castas, com rígida separação entre grupos. A moderna é a sociedade de classes, onde a posição é alcançada e não dada, diferentemente dos sistemas tradicionais.
Primeiro eixo temático do vestibular da UEL 2014.
Resumo básico dos filósofos e suas ideias referentes ao primeiro eixo temático.
Platão, Aristóteles, Maquiavel, Hobbes
1) O autor critica a Igreja e o Estado, afirmando que ambos representam os interesses de classes privilegiadas em detrimento da maioria da população.
2) Ele defende que a sociedade deve ser organizada de baixo para cima, através da livre associação dos trabalhadores, e não por meio de instituições como a Igreja e o Estado.
3) O autor acredita que os interesses individuais e sociais não são contraditórios por natureza, mas tornaram-se assim devido à influência da Igreja e do Estado
O documento discute como os direitos fundamentais na modernidade estão estruturados em torno das ideias de liberdade e igualdade e como esses direitos organizaram o Estado, a política, o público e o privado. Também discute como a Constituição equilibra liberdade e igualdade.
O documento discute as visões de três teóricos sobre o conceito de Estado: 1) Para Durkheim, o Estado deve ficar acima das organizações comunitárias e tem a função de assegurar o desenvolvimento individual através da educação pública. 2) Marx via o Estado como representante dos interesses da classe economicamente dominante, mas que desapareceria no comunismo. 3) Weber define o Estado como detentor do monopólio da violência legítima dentro de um território, baseado na crença dos indivíduos em sua legitimidade.
Franco, Augusto (2017) Conservadorismo, liberalismo econômico e democraciaaugustodefranco .
O documento resume dez princípios conservadores propostos por Russell Kirk. O primeiro princípio é a crença em uma ordem moral duradoura, baseada na ideia de que a natureza humana é constante e as verdades morais são permanentes. Entretanto, essa visão de ordem moral pré-existente pode levar a uma justificação autocrática do poder em vez de democrática.
O documento discute conceitos fundamentais de filosofia política como democracia, ditadura e teorias de vários filósofos como Platão, Aristóteles, Maquiavel, Montesquieu, Rousseau, Hegel e Marx. Aborda a origem do estado, funções do estado, tipos de poder e regimes políticos.
O documento discute a Ciência Política como: 1) a teoria e prática da política e análise de sistemas políticos e comportamento, 2) o estudo de diversos campos do conhecimento para entender fatos, teorias e sistemas políticos, 3) o uso de metodologias como interpretação, estruturalismo e pesquisas.
Marx viu a sociedade como definida pelas classes sociais geradas pelas formas de produção e o Estado como um instrumento da classe dominante. Durkheim viu a sociedade como regulada por normas sociais e o Estado como promovendo a coesão social. Weber viu a sociedade como composta por ações individuais e o Estado como relacionado ao poder estatal e burocracia.
Marx via o Estado como uma ferramenta para beneficiar grupos dominantes através do uso da força, enquanto Weber enxergava o Estado como uma estrutura burocrática baseada em leis e poderes divididos para representar democraticamente a sociedade.
O documento discute as ideias de Hegel, Marx e outros pensadores sobre razão, história, direito e liberalismo. Segundo Hegel, a história é movida internamente pela razão. Marx acreditava que as condições materiais determinam a estrutura social e de pensamento, e que a história é marcada por lutas de classes. Ele via o capitalismo como um sistema contraditório que levaria ao comunismo, uma sociedade sem classes.
Este documento discute conceitos-chave sobre educação e sociedade em três partes:
1) A educação é um processo amplo de formação humana que ocorre tanto em instituições formais quanto nos processos sociais informais.
2) A educação é ideológica e serve para conduzir os sujeitos de acordo com os objetivos das classes dominantes por meio de aparelhos como a família, religião, mídia e escola.
3) Há diferentes concepções sobre a origem do Estado, incluindo teorias teológic
O documento resume a teoria da justiça como equidade de John Rawls, apresentada em seu livro Uma Teoria da Justiça. Rawls propõe dois princípios de justiça: 1) a liberdade igual para todos e 2) as desigualdades só são permitidas se beneficiarem os mais desfavorecidos. Ele imagina uma "posição original" onde as pessoas escolhem os princípios sob um "véu de ignorância", sem saber suas características individuais.
O documento discute conceitos fundamentais de ciência política como sociedade, estado e povo. A sociedade é definida como um complexo de relações entre pessoas e pode ser vista de forma mecânica ou orgânica. O estado é a organização do poder político de uma sociedade em um território e exerce o monopólio legítimo da violência. O povo é o conjunto de cidadãos vinculados a um ordenamento jurídico estatal.
1) O documento discute a concepção de Marx sobre o Estado capitalista e a estrutura da sociedade.
2) Marx via a sociedade como tendo três instâncias - econômica, política e ideológica - que são articuladas e a instância econômica forma a base.
3) O documento também discute como Althusser e outros marxistas desenvolveram essas ideias sobre como o Estado serve para garantir a dominação da classe economicamente dominante.
★ Aristóteles argues that ethics alone is insufficient and that politics is needed to help humans live virtuous lives and form a cohesive community.
★ He views politics as social ethics aimed at moral development of citizens, with the state providing the means for this through law and order.
★ For Aristotle, the ideal conditions for human fulfillment are communication, friendship, and justice achieved through life in a political community.
O documento discute conceitos fundamentais da filosofia política como pólis, poder, Estado, sociedade civil e regimes políticos. Aborda pensadores como Platão, Aristóteles, Maquiavel, Hobbes que contribuíram para o desenvolvimento destes conceitos ao longo da história.
John Rawls nasceu nos EUA em 1921. Formou-se em filosofia em Princeton e lecionou em Harvard, onde desenvolveu sua teoria da justiça como equidade. Sua obra mais famosa, Uma Teoria da Justiça, defende que as instituições justas são aquelas escolhidas por pessoas sob um "véu da ignorância", sem saber sua posição social. Ele propõe dois princípios de justiça: liberdade igual para todos e desigualdades que beneficiem os menos favorecidos. Rawls faleceu em 2002.
A filosofia das Luzes defendia três ideias principais: 1) Acreditavam na igualdade natural entre todos os homens e no direito natural de cada indivíduo; 2) Defendiam a soberania popular e limites aos poderes absolutos do monarca; 3) Propagavam a tolerância religiosa e a liberdade de pensamento.
O documento discute os conceitos de modo de produção, relações de produção e classes sociais ao longo da história humana. Apresenta os principais modos de produção como comunismo primitivo, escravista, feudal, capitalista e socialista, explicando suas características centrais. Também define classes sociais como grupos definidos pela propriedade dos meios de produção e papel na organização do trabalho.
Filosofia Política
Poder e força
Estado e legitimidade do poder
A institucionalização de poder
Uma reflexão sobre a democracia
A fragilidade da democracia
O avesso da democracia:totalitarismo e autoritarismo
Regimes totalitários
Nazismo e fascismo
Stalinismo
Regimes autoritários
O equilíbrio instável de forças
O documento discute tendências e desafios de empreendimentos em rede. Apresenta as organizações da categoria VESA (Você e Seus Amigos), que são redes informais e estáveis de pessoas. Também aborda se é possível viver de um negócio em rede atualmente e explica que já é possível montar um negócio em rede, mas ainda não é fácil ganhar muito dinheiro com isso nas circunstâncias atuais.
O documento discute como as escolas tentam proteger os alunos da experiência da livre aprendizagem, promovendo o ensino em vez da aprendizagem. Também argumenta que na sociedade em rede o autodidatismo será mais comum do que o heterodidatismo, à medida que as pessoas poderão aprender de forma independente usando a Internet.
1) O autor critica a Igreja e o Estado, afirmando que ambos representam os interesses de classes privilegiadas em detrimento da maioria da população.
2) Ele defende que a sociedade deve ser organizada de baixo para cima, através da livre associação dos trabalhadores, e não por meio de instituições como a Igreja e o Estado.
3) O autor acredita que os interesses individuais e sociais não são contraditórios por natureza, mas tornaram-se assim devido à influência da Igreja e do Estado
O documento discute como os direitos fundamentais na modernidade estão estruturados em torno das ideias de liberdade e igualdade e como esses direitos organizaram o Estado, a política, o público e o privado. Também discute como a Constituição equilibra liberdade e igualdade.
O documento discute as visões de três teóricos sobre o conceito de Estado: 1) Para Durkheim, o Estado deve ficar acima das organizações comunitárias e tem a função de assegurar o desenvolvimento individual através da educação pública. 2) Marx via o Estado como representante dos interesses da classe economicamente dominante, mas que desapareceria no comunismo. 3) Weber define o Estado como detentor do monopólio da violência legítima dentro de um território, baseado na crença dos indivíduos em sua legitimidade.
Franco, Augusto (2017) Conservadorismo, liberalismo econômico e democraciaaugustodefranco .
O documento resume dez princípios conservadores propostos por Russell Kirk. O primeiro princípio é a crença em uma ordem moral duradoura, baseada na ideia de que a natureza humana é constante e as verdades morais são permanentes. Entretanto, essa visão de ordem moral pré-existente pode levar a uma justificação autocrática do poder em vez de democrática.
O documento discute conceitos fundamentais de filosofia política como democracia, ditadura e teorias de vários filósofos como Platão, Aristóteles, Maquiavel, Montesquieu, Rousseau, Hegel e Marx. Aborda a origem do estado, funções do estado, tipos de poder e regimes políticos.
O documento discute a Ciência Política como: 1) a teoria e prática da política e análise de sistemas políticos e comportamento, 2) o estudo de diversos campos do conhecimento para entender fatos, teorias e sistemas políticos, 3) o uso de metodologias como interpretação, estruturalismo e pesquisas.
Marx viu a sociedade como definida pelas classes sociais geradas pelas formas de produção e o Estado como um instrumento da classe dominante. Durkheim viu a sociedade como regulada por normas sociais e o Estado como promovendo a coesão social. Weber viu a sociedade como composta por ações individuais e o Estado como relacionado ao poder estatal e burocracia.
Marx via o Estado como uma ferramenta para beneficiar grupos dominantes através do uso da força, enquanto Weber enxergava o Estado como uma estrutura burocrática baseada em leis e poderes divididos para representar democraticamente a sociedade.
O documento discute as ideias de Hegel, Marx e outros pensadores sobre razão, história, direito e liberalismo. Segundo Hegel, a história é movida internamente pela razão. Marx acreditava que as condições materiais determinam a estrutura social e de pensamento, e que a história é marcada por lutas de classes. Ele via o capitalismo como um sistema contraditório que levaria ao comunismo, uma sociedade sem classes.
Este documento discute conceitos-chave sobre educação e sociedade em três partes:
1) A educação é um processo amplo de formação humana que ocorre tanto em instituições formais quanto nos processos sociais informais.
2) A educação é ideológica e serve para conduzir os sujeitos de acordo com os objetivos das classes dominantes por meio de aparelhos como a família, religião, mídia e escola.
3) Há diferentes concepções sobre a origem do Estado, incluindo teorias teológic
O documento resume a teoria da justiça como equidade de John Rawls, apresentada em seu livro Uma Teoria da Justiça. Rawls propõe dois princípios de justiça: 1) a liberdade igual para todos e 2) as desigualdades só são permitidas se beneficiarem os mais desfavorecidos. Ele imagina uma "posição original" onde as pessoas escolhem os princípios sob um "véu de ignorância", sem saber suas características individuais.
O documento discute conceitos fundamentais de ciência política como sociedade, estado e povo. A sociedade é definida como um complexo de relações entre pessoas e pode ser vista de forma mecânica ou orgânica. O estado é a organização do poder político de uma sociedade em um território e exerce o monopólio legítimo da violência. O povo é o conjunto de cidadãos vinculados a um ordenamento jurídico estatal.
1) O documento discute a concepção de Marx sobre o Estado capitalista e a estrutura da sociedade.
2) Marx via a sociedade como tendo três instâncias - econômica, política e ideológica - que são articuladas e a instância econômica forma a base.
3) O documento também discute como Althusser e outros marxistas desenvolveram essas ideias sobre como o Estado serve para garantir a dominação da classe economicamente dominante.
★ Aristóteles argues that ethics alone is insufficient and that politics is needed to help humans live virtuous lives and form a cohesive community.
★ He views politics as social ethics aimed at moral development of citizens, with the state providing the means for this through law and order.
★ For Aristotle, the ideal conditions for human fulfillment are communication, friendship, and justice achieved through life in a political community.
O documento discute conceitos fundamentais da filosofia política como pólis, poder, Estado, sociedade civil e regimes políticos. Aborda pensadores como Platão, Aristóteles, Maquiavel, Hobbes que contribuíram para o desenvolvimento destes conceitos ao longo da história.
John Rawls nasceu nos EUA em 1921. Formou-se em filosofia em Princeton e lecionou em Harvard, onde desenvolveu sua teoria da justiça como equidade. Sua obra mais famosa, Uma Teoria da Justiça, defende que as instituições justas são aquelas escolhidas por pessoas sob um "véu da ignorância", sem saber sua posição social. Ele propõe dois princípios de justiça: liberdade igual para todos e desigualdades que beneficiem os menos favorecidos. Rawls faleceu em 2002.
A filosofia das Luzes defendia três ideias principais: 1) Acreditavam na igualdade natural entre todos os homens e no direito natural de cada indivíduo; 2) Defendiam a soberania popular e limites aos poderes absolutos do monarca; 3) Propagavam a tolerância religiosa e a liberdade de pensamento.
O documento discute os conceitos de modo de produção, relações de produção e classes sociais ao longo da história humana. Apresenta os principais modos de produção como comunismo primitivo, escravista, feudal, capitalista e socialista, explicando suas características centrais. Também define classes sociais como grupos definidos pela propriedade dos meios de produção e papel na organização do trabalho.
Filosofia Política
Poder e força
Estado e legitimidade do poder
A institucionalização de poder
Uma reflexão sobre a democracia
A fragilidade da democracia
O avesso da democracia:totalitarismo e autoritarismo
Regimes totalitários
Nazismo e fascismo
Stalinismo
Regimes autoritários
O equilíbrio instável de forças
O documento discute tendências e desafios de empreendimentos em rede. Apresenta as organizações da categoria VESA (Você e Seus Amigos), que são redes informais e estáveis de pessoas. Também aborda se é possível viver de um negócio em rede atualmente e explica que já é possível montar um negócio em rede, mas ainda não é fácil ganhar muito dinheiro com isso nas circunstâncias atuais.
O documento discute como as escolas tentam proteger os alunos da experiência da livre aprendizagem, promovendo o ensino em vez da aprendizagem. Também argumenta que na sociedade em rede o autodidatismo será mais comum do que o heterodidatismo, à medida que as pessoas poderão aprender de forma independente usando a Internet.
1. O documento é um prefácio para ensinamentos dados por um Mestre a seu discípulo sobre as qualidades necessárias para seguir o caminho espiritual.
2. São quatro qualidades: discernimento, ausência de desejos, boa conduta e amor.
3. O discernimento é a primeira qualidade e envolve distinguir o real do irreal, o bem do mal, o importante do não importante e o verdadeiro do falso.
Este documento discute as limitações das universidades medievais e propõe a ideia de "multiversidade" como alternativa. A multiversidade descentralizaria o conhecimento, eliminaria barreiras entre aprendizes e professores, e promoveria a aprendizagem colaborativa em vez da transmissão unilateral do conhecimento.
Krishnamurti e David Bohm - A Eliminação do Tempo PsicológicoFabio Pedrazzi
1. A humanidade pode ter tomado um rumo errado há milhares de anos ao passar a se concentrar na exploração e saque em vez de se desenvolver de forma construtiva.
2. As raízes do conflito podem estar na incapacidade das pessoas de enfrentarem a realidade de si mesmas, levando-as a buscarem uma transformação ou aperfeiçoamento interior ou exterior.
3. Esse desejo de transformação e aperfeiçoamento está intrínseco à própria estrutura do pensamento humano e pode ter sido a orig
A empresa está enfrentando desafios financeiros devido à pandemia e precisa cortar custos. O gerente geral recomenda reduzir gastos com viagens, eventos e treinamentos para economizar US$ 100.000 até o final do ano. Alguns funcionários serão demitidos para alcançar essa meta orçamentária.
O documento discute a natureza da liberdade e do medo. Argumenta que o pensamento é a origem do medo e do prazer, gerando ambos através de imagens do passado e do futuro. Questiona se a mente pode estar livre do medo e do pensamento, ou se devemos aceitar o medo como inevitável. Explora como observar profundamente o medo sem julgamentos para compreender sua natureza.
No livro conta-se a história de Winston, um apagado funcionário do Ministério da Verdade da Oceania e de como ele parte da indiferença perante a sociedade totalitária em que vive, passa à revolta, levado pelo amor por Júlia e incentivado por O'Brien, um membro do Partido Interno com quem Winston simpatiza; e de como acaba por descobrir que a própria revolta é fomentada pelo Partido no poder. E também de como, no Quarto 101, o chamado "pior lugar do mundo", todo homem tem os seus limites.
BEY, Hakim (sd) - Paleolitismo Psíquico e Alta TecnologiaFabio Pedrazzi
1) O documento discute o conceito de "paleolitismo psíquico" que combina características da Idade da Pedra com alta tecnologia.
2) Defende que as novas tecnologias podem ser libertadoras, mas ainda precisam superar sua utilização para opressão.
3) A Associação para a Anarquia Ontológica apoia sociedades tribais e visões futuristas radicais, rejeitando determinismos tecnológicos ou outros.
BEY, Hakim (sd) - Ataque oculto às instituiçõesFabio Pedrazzi
O documento discute os níveis de organização imediatista, desde encontros espontâneos até sociedades secretas mais permanentes chamadas de "Tongs". A organização imediatista ideal visa a convivência, criação e destruição através de táticas que possam precipitar eventos transformadores como a TAZ (Zona Autônoma Temporária) ou insurreição. A forma organizacional mais complexa que pode levar a cabo ações nesse sentido é a Tong, uma sociedade secreta capaz de realizar projetos criativos e destrutivos.
ORTEGA y GASSET, Jose - A Rebelião das MassasFabio Pedrazzi
Retrata as grandes transformações do século XX, especialmente na Europa, com ênfase no processo histórico de crescimento das massas urbanas. Não se refere às classes sociais mas às multidões e aglomerações. Tendo esse contexto como pano de fundo, Ortega discute temas, aparentemente contrários entre si, mas que se fundem (ou devem fundir-se) numa unidade de sentido. É assim que contrapõe individualismo e submissão ao coletivo; comunidade, nação e estado; história, presente e porvir; homens cultos e especialistas; poder arbitrário e respeito à opinião pública; juventude e velhice; guerra e pacifismo; masculino e feminino.
São tópicos que, inevitavelmente, nos induzem à reflexão crítica. Em alguns casos são apresentados de forma extremamente provocativa.
MATURANA, Humberto - Uma Teoria da Cooperação Baseada em MaturamaFabio Pedrazzi
1) O documento discute a importância da cooperação para o desenvolvimento humano e social sustentável. 2) Apresenta as ideias do biólogo Humberto Maturana sobre a cooperação ser inerente à natureza humana, em contraste com visões de que a competição seria. 3) Argumenta que uma teoria do capital social requer uma teoria da cooperação como pressuposto, e que as ideias de Maturana podem fornecer tal base teórica.
O documento discute a desobediência civil como um meio de protesto contra governos injustos e ineficientes. O autor argumenta que os cidadãos não devem obedecer cegamente às leis que violem sua consciência e que a revolução é justificada quando um governo se torna tirânico ou oprime parte da população, como no caso da escravidão nos EUA.
BEY, Hakim (1997) - Sedução dos zumbis cibernéticosFabio Pedrazzi
O documento discute o potencial da Internet para além da comunicação, analisando se ela pode ser usada para "maximizar o potencial para emergir" de situações de convívio ou se há um "efeito contraproducente paradoxal". Também analisa se a estrutura descentralizada da Internet pode ser usada para fins insurrecionais ou se acabou se tornando mais uma ferramenta de vigilância e controle pelo capital global.
MATURANA, Humberto - Conversações Matrísticas e PatriarcaisFabio Pedrazzi
Este documento discute as diferenças entre culturas matrísticas e patriarcais. Uma cultura matrística valoriza as relações não-hierárquicas e a presença feminina como representante da natureza, enquanto uma cultura patriarcal enfatiza a autoridade e o controle. O documento também aborda como as emoções moldam as culturas e como as mudanças culturais ocorrem à medida que as redes de conversações entre as pessoas se modificam.
O documento discute como o trabalho será abolido nos "mundos altamente conectados" do futuro. Muitas atividades atualmente consideradas trabalho serão exercidas como diversão e jogos criativos. Isso não significa o fim das empresas, mas sim sua reprogramação para se tornarem redes de empreendedores colaborando voluntariamente, em vez de hierarquias com trabalhadores subordinados.
BEY, Hakim - TAZ (Zona Autônoma Temporária)Fabio Pedrazzi
Este documento discute o conceito de Zona Autônoma Temporária (TAZ), proposto por Hakim Bey. A TAZ é descrita como um enclave livre onde as pessoas podem viver de acordo com seus próprios termos temporariamente, fora do controle do Estado. O documento argumenta que a TAZ pode fornecer uma experiência de autonomia e liberdade sem necessariamente levar à violência contra o Estado, funcionando como uma "tática de guerrilha" que libera uma área e dissolve-se antes que o Estado possa reprimi-
FRANCO, Augusto - Vida e Mortes das Empresas em uma Sociedade em RedeFabio Pedrazzi
- A expectativa média de vida das empresas está caindo vertiginosamente, com empresas tradicionais sendo abatidas pelo próprio mercado, não pela intervenção estatal. A duração média das empresas americanas caiu de 75 para 15 anos nos últimos setenta anos.
- A redução da duração média é função de vários fatores como aumento do número de empresas, facilidade de abertura e fechamento, expansão do crédito, viabilidade de empresas sem infraestrutura física.
- Grandes corporações não podem mais evitar iniciat
1) O documento é um prefácio para o livro "Cultura Livre" que discute as batalhas em torno dos direitos autorais na era digital e as tentativas de grandes corporações de controlar a cultura.
2) O autor, Lawrence Lessig, argumenta que o objetivo original dos direitos autorais era proteger os criadores e garantir que as obras retornassem para o domínio público, não permitir monopólios culturais permanentes.
3) Lessig acredita que é importante entender esta "batalha velada" para garantir
Este documento discute como os partidos políticos privatizam a política pública ao monopolizarem o processo político. Argumenta que as teorias liberais da democracia não se aplicam mais em mundos altamente conectados e que uma "democracia forte" mais participativa é necessária, onde cidadãos façam política em suas comunidades.
O documento discute a democracia direta na Grécia antiga e sua comparação com a democracia moderna. Ele afirma que na Grécia antiga, o poder político era exercido publicamente na praça da cidade, em contraste com o poder oculto dos palácios. Além disso, discute que na democracia grega, as decisões políticas frequentemente giram em torno de festas e assuntos religiosos, ao contrário da seriedade que é frequentemente atribuída à democracia grega. Por fim
O documento discute:
1) A definição de política segundo Aristóteles como uma continuação da ética aplicada à vida pública e investigação das instituições capazes de propiciar uma melhor maneira de viver em sociedade.
2) As três formas de poder - econômico, ideológico e político - e como cada um contribui para estruturar a sociedade em grupos desiguais.
3) A relação entre Igreja e Estado ao longo da história, especialmente o perigo da Igreja se corromper quando se une ao Estado
Interesse Nacional e Sistema de Partidos - Legitimidade Eleitoral, Legitimida...A. Rui Teixeira Santos
- comunicação do prof. doutor Rui Teixeira Santos na Conferência do 24º aniversário do Movimento para a Democracia (MpD) de Cabo Verde
Diáspora em Conferência (Lisboa, 15 de Março de 2014)
O documento discute conceitos fundamentais sobre Estado, democracia e regime de governo. Primeiro, define Estado como o conjunto de instituições que regem a sociedade através da ordem jurídica. Segundo, explica que democracia é o regime no qual o povo exerce soberania através do voto, podendo ser direta ou representativa. Terceiro, diferencia formas de governo (república ou monarquia) de regimes de governo (democrático, autoritário ou totalitário).
O documento discute os conceitos de política, estado, democracia e totalitarismo. Define política como a arte de governar e gerir o destino da cidade-estado. Discute visões de Estado segundo Marx, Durkheim e Weber. Explana sobre democracia direta e representativa e características do totalitarismo.
Este documento discute diferentes pensadores e suas perspectivas sobre o estado e a sociedade. Karl Marx viu o estado como uma entidade que serve os interesses da classe dominante. Émile Durkheim argumentou que o estado é fundamental para manter a coesão social em sociedades complexas. Já Max Weber argumentou que o estado é uma organização sem conteúdo inerente e seu poder está nas mãos dos burocratas.
O documento discute como Marx, Durkheim e Weber abordaram o Estado na Sociologia. Marx via o Estado como uma entidade que protege os interesses da burguesia. Durkheim acreditava que o Estado era fundamental para organizar a sociedade. Weber definia três tipos de dominação legítima: tradicional, carismática e legal.
O documento discute o analfabetismo democrático na sociedade, onde poucas pessoas aprendem sobre democracia de forma adequada. A democracia pode ser entendida em dois sentidos - fraco, como um sistema de governo, e forte, como um modo de vida. Embora a democracia tenha avançado globalmente, ainda há pouca compreensão de seus princípios fundamentais como a aceitação do outro e o diálogo.
O documento discute os principais pensadores e ideias que contribuíram para o desenvolvimento do pensamento sociológico, desde os filósofos da Grécia Antiga até Karl Marx. Aborda temas como o senso comum, o pensamento científico sobre sociedade, as origens da sociologia, as transformações sociais do século XVIII como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, e pensadores como Comte, Durkheim e Marx.
Resenha sobre capitalismo_socialismo_e_democracia_de_schumpeterJuscislayne Bianca
resenha que fala sobre capitalismo e democracia na america latina na concepção de um consagrado autor. Este arquivo é uma forma de divulgar esse importante trabalho cientifico.
O documento discute os conceitos de democracia, cidadania e direitos humanos. Apresenta as diferentes formas de democracia ao longo da história, como a democracia direta e representativa. Também discute teorias democráticas de autores como Hobbes, Locke, Rousseau e Marx. Por fim, aborda os direitos civis, políticos e sociais relacionados à cidadania, assim como a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Este documento analisa a atuação subjacente dos grupos de interesses na política e no poder no Brasil. Discute como as elites detentoras do poder historicamente dominaram as massas de variadas formas, e como atualmente utilizam técnicas sofisticadas de manipulação linguística e midiática para manter as condições ideais de dominação. Também examina a origem do patrimonialismo no Brasil e como os grupos de interesses se formaram dentro deste contexto histórico para promover seus próprios interesses através do Estado.
O documento resume os principais temas de Sociologia e Filosofia abordados no curso, incluindo: (1) mudanças sociais e fatores que as provocam na Sociologia, (2) pobreza e desenvolvimento, (3) filosofia política e regimes políticos, (4) estética e arte como expressão social e cultural.
O documento discute conceitos de Estado, governo e nação. Apresenta diferentes definições de Estado, como o Estado liberal, marxista e weberiano. Também aborda o Estado moderno segundo Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu e Rousseau. Discorre sobre a concepção marxista de Estado e como Gramsci expandiu essa teoria. Por fim, analisa o Estado de bem-estar social no Brasil.
1. O documento analisa o livro "O futuro da democracia - uma defesa das regras do jogo" de Norberto Bobbio, que discute os desafios atuais da democracia e a necessidade de seguir certas regras para seu funcionamento.
2. A democracia moderna enfrenta problemas como a dificuldade de participação popular apenas nas eleições, o surgimento de grupos de pressão e o poder invisível de elites sobre decisões políticas.
3. Embora necessária, a democracia representativa não atende perfeitamente
O documento discute os conceitos de política, poder e estado segundo diferentes pensadores ao longo da história. Apresenta as visões de Platão, Aristóteles, Maquiavel, Bodin e Hobbes sobre esses temas, destacando como cada um definiu e concebeu essas noções fundamentais.
O documento fornece um resumo sobre os temas de Sociologia e Filosofia, abordando conceitos como Estado Moderno, Liberalismo, Fascismo, Bem-Estar Social, Neoliberalismo, Poder, Democracia e Movimentos Sociais. Na Filosofia, apresenta os principais pensadores desde a Grécia Antiga como Sócrates, Platão e Aristóteles até as filosofias Helenísticas.
Este documento discute a democracia cooperativa e como ela pode ser radicalizada localmente, mesmo dentro de sistemas democráticos representativos. Argumenta-se que a democracia depende da cooperação e pode ser exercida em redes comunitárias distribuídas, tornando-se mais democratizada quanto mais distribuídas forem essas redes. Também critica-se as atuais democracias liberais por estimularem mais a competição do que a cooperação.
O documento discute os conceitos de política e poder. Define política como a atividade humana relacionada ao Estado e à administração pública desde a Antiguidade. Aristóteles via política como uma continuação da ética aplicada à vida pública. No pensamento moderno, o termo passou a estar ligado ao poder. O poder é a capacidade de influenciar o comportamento de outros por meios como força econômica, ideológica ou política.
Semelhante a FRANCO, Augusto - Fluzz e Partido (20)
Black, Bob (1985) - A Abolição do TrabalhoFabio Pedrazzi
O documento defende que ninguém deveria ter que trabalhar e que o trabalho deveria ser abolido. O autor argumenta que o trabalho é a origem de grande parte do sofrimento no mundo e que as pessoas são controladas e disciplinadas no trabalho da mesma forma que em prisões ou conventos. Ele propõe que as pessoas deveriam ter mais tempo livre para o divertimento e lazer sem a obrigação de trabalhar.
O documento discute a desobediência a diferentes tipos de autoridades que buscam controlar os outros. Ele encoraja a desobedecer ensinadores que privatizam o conhecimento, codificadores de doutrinas que impõem crenças, e construtores de pirâmides que erigem organizações hierárquicas. O objetivo é aprender livremente com os outros e seguir seu próprio caminho em vez de ser controlado por outros.
1) A idéia do "Grande Irmão" foi implantada pelos ciberpunks para representar o Estado, mas passou a representar grandes corporações com a ideologia neoliberal.
2) Movimentos sociais passaram a ver o Estado como capaz de se contrapor à globalização corporativa, ignorando que o capitalismo se desenvolveu através da associação entre empresas e Estado.
3) A sociedade em rede emergiu de forma pulverizada e interconectada, tornando o "Grande Irmão" também pulverizado em "Pequenos Irm
Este documento describe los pasos para configurar una nueva red WiFi. Explica cómo cambiar el nombre de la red y la contraseña predeterminados para mejorar la seguridad, e indica los ajustes necesarios en el enrutador y los dispositivos para conectarlos a la red recién creada.
1) O documento discute três confusões comuns que dificultam a compreensão das redes sociais: confundir descentralização com distribuição, confundir participação com interação, e confundir o site da rede com a própria rede.
2) Uma rede só pode ser entendida se a diferença entre descentralização e distribuição for compreendida. A interatividade de uma rede depende de sua distribuição e conectividade.
3) Redes sociais são ambientes de interação, não apenas de participação. A interação verdadeira difere de simplesmente cur
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da InteligênciaFabio Pedrazzi
1. O documento discute as tecnologias da inteligência e como elas influenciam a sociedade e o pensamento humano.
2. É analisado como as técnicas de comunicação e processamento de mensagens transformam os ritmos e modalidades da comunicação e redefinem as organizações.
3. O autor argumenta que as tecnologias intelectuais abrem novas possibilidades culturais, mas também são produto de disputas sociais e podem ser usadas de forma política.
Franco, Augusto - A Desastrosa Ideia de SucessoFabio Pedrazzi
O documento discute a ideia de sucesso baseada na capacidade de se destacar dos outros e vencê-los, argumentando que essa ideia é desastrosa. A educação focada no destaque individual desperdiça potenciais parcerias e sinergias coletivas. Além disso, a noção de que a natureza premia apenas os mais fortes é uma interpretação ideológica do darwinismo, não corroborada pela ciência.
1. A sociedade em rede está emergindo com redes mais distribuídas do que centralizadas;
2. Nossas instituições no entanto são hierárquicas e baseadas em obediência ao invés de redes;
3. É preciso quebrar os círculos viciosos do poder hierárquico seguindo a correnteza e interagindo com o imprevisível.
A escola é definida como um local de aprendizagem onde crianças e jovens são educados e treinados. Ela fornece instrução em diversas matérias para o desenvolvimento intelectual, físico e social dos alunos. A escola visa preparar os estudantes para a vida adulta e o mercado de trabalho.
FRANCO, Augusto - Resista à Tentação de Pertencer a um GrupoFabio Pedrazzi
O documento discute as dificuldades de construir redes sociais verdadeiramente abertas e distribuídas, em oposição a grupos proprietários fechados. O autor argumenta que para criar redes, as pessoas devem resistir à tentação de pertencer a um grupo e agir como indivíduos, não representando organizações. Ele também critica a ênfase em alinhamento de visões e participação comunitária, defendendo que redes emergem de interações entre pessoas.
MATURANA, Humberto - Matriz Etica do Habitar HumanoFabio Pedrazzi
1) O documento discute a existência humana como um entrelaçamento indissociável entre o biológico e o cultural, formando uma unidade que é destruída por uma visão analítica que separa os dois.
2) A sustentabilidade é apresentada como um conceito que oculta a dinâmica sistêmica do convívio humano, ao invés de focar na conservação das relações que geram harmonia nessa convivência.
3) A existência humana ocorre dentro de uma "biologia-cultural", em que as redes
FRANCO, Augusto - Resista à tentação de pertencer a um grupoFabio Pedrazzi
O documento discute as dificuldades de se engajar em redes sociais ao invés de grupos. Afirma que para construir redes verdadeiras, as pessoas não devem se juntar a grupos exclusivos, mas interagir como indivíduos, respeitando as contribuições de cada um. Também destaca que as instituições não existem, apenas pessoas, e que para tecer redes é preciso agir como uma pessoa, não como representante de um grupo.
BEY, Hakim (2003) - Caos terrorismo poético e outros crimes exemplaresFabio Pedrazzi
Este livro discute vários tópicos relacionados ao anarquismo ontológico, incluindo caos, terrorismo político, amor louco, crianças selvagens, paganismo, arte-sabotagem, assassinos, pirotecnia, mitos do caos, pornografia, crime, feitiçaria e publicidade. O livro também contém uma série de comunicados da AAO discutindo esses e outros tópicos.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Betel, Ordenança para buscar a paz e fazer o bem, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
1. 1
FFLLUUZZZZ &&
PPAARRTTIIDDOO
A U G U S T O D E F R A N C O
Excertos do capítulo 7 do livro Fluzz: vida humana e convivência
social nos novos mundos altamente conectados do terceiro milênio.
São Paulo: Escola de Redes, 2011.
FASCINANTE! Escolas, igrejas, partidos, Estados, empresas
hierárquicas: construímos tais instituições – que continuam
reproduzindo o velho mundo; sim, são elas que fazem isso – como
artifícios para escapar da interação, para ficar do “lado de fora” do
abismo, para nos proteger do caos...
As escolas (e o ensino) tentam nos proteger da experiência da livre
aprendizagem. As igrejas (e as religiões) tentam nos proteger da
experiência de deus. Os partidos (e as corporações) tentam nos
proteger das experiências da política (pública) feitas pelas pessoas no
seu cotidiano. Os Estados tentam nos proteger das experiências
glocais (de localismo cosmopolita). E as empresas (hierárquicas)
tentam nos proteger da experiência de empreender.
Por isso que escolas são igrejas, igrejas são partidos, partidos são
corporações que geram Estados, que também são corporações, que
viram religiões, que reproduzem igrejas, que se comportam como
partidos... Porque, no fundo, é tudo a mesma coisa: artifícios para
proteger as pessoas da experiência de fluzz! (Não é a toa que todas
essas instituições hierárquicas exigem “monogamia” dos que querem
2. 2
manter capturados, como se dissessem: “- Você é meu! Nada de
transar com estranhos”).
Uma vez desconstituídos tais arranjos feitos para conter, contorcer e
aprisionar fluxos, disciplinando a interação, uma vez corrompidos os
scripts dos programas verticalizadores que rodam nessas máquinas
(e que, na verdade, as constituem), o velho mundo único se esboroa.
Isso está acontecendo. Não-escolas, não-igrejas, não-partidos, não-
Estados-nações e não-empresas-hierárquicas começam a florescer.
Com tal florescimento, a estrutura e a dinâmica das sociosferas estão
sendo radicalmente alteradas neste momento, mas não por
formidáveis revoluções épicas e grandes reformas conduzidas por
extraordinários líderes heroicos, senão por pequenas experiências,
singelas, líricas, vividas por pessoas comuns! Aquelas mesmas
experiências de interação das quais fomos poupados. É como se tudo
tivesse sido feito para que não experimentássemos padrões de
interação diferentes dos que deveriam ser replicados. Mas nós
começamos a experimentar. E “aqui estamos – como escreveu Hakim
Bey (1984) em Caos – engatinhando pelas frestas entre as paredes
da Igreja, do Estado, da Escola e da Empresa, todos os monolitos
paranóicos”.
Neste texto vamos examinar o Partido.
Máquinas para privatizar a política
Os partidos são artifícios para nos proteger da experiência de política
pública
NO VELHO MUNDO FRACAMENTE CONECTADO as pessoas erigiam
corporações – grupos privados hierarquizados – para fazer valer seus
interesses. Simplesmente parecia ser a coisa “lógica” a ser feita em
um mundo regido pela “lógica” da escassez. Assim também surgiram
os partidos como um tipo especial de corporação: eles foram
constituídos para fazer prevalecer os interesses de um grupo sobre os
interesses de outros grupos e pessoas com base em (ou tomando
como pretexto) um programa, um conjunto de ideias a partir das
3. 3
quais fosse possível conquistar e reter o poder para tornar legítimo o
exercício (ilegítimo do ponto de vista social, quer dizer, do ponto de
vista das redes sociais distribuídas) de comandar e controlar os
outros.
Partidos são organizações pro-estatais. Não é a toa que decalcam o
padrão de organização piramidal do Estado. Mas, ao contrário do que
se pensa, os partidos vieram antes do Estado e nesse sentido são
também organizações proto-estatais. Os primeiros partidos foram
religiosos: as castas sacerdotais que erigiram o Estado.
Sim, o Estado é, geneticamente, um ente privado. Estado como
esfera pública só surgiu (isso deveria ser uma obviedade, conquanto
não soe como tal) quando se constituiu uma esfera pública, com a
invenção da democracia. Antes disso – por três milênios ou mais – os
Estados foram o resultado da privatização dos assuntos comuns das
cidades pelos autocratas. E depois disso, por quase dois milênios, os
Estados continuaram sendo organizações privadas (só nos últimos
dois ou três séculos eles se constituíram, aqui e ali e, mesmo assim,
em parte, como instâncias públicas, mais ou menos democratizadas;
embora continuassem infestados por enclaves autocráticos
privatizantes).
Os partidos são artifícios para nos proteger da experiência de política
pública. São um modo político de nos proteger da experiência de
fluzz. Para tanto – em um regime de monopólio (nas ditaduras) ou de
oligopólio (nas democracias formais) – eles privatizam a política
pública. Sua existência legal indica que as pessoas, como tais, não
precisam fazer política pública no seu cotidiano e na base da
sociedade (nas suas comunidades): alguém fará tal política por elas!
Mesmo nas democracias dos modernos entende-se que as pessoas
não devem fazer política pública, a menos que entrem em um
partido: uma espécie de agência de empregos estatais, uma
organização privada autorizada a disputar com outras organizações
privadas congêneres o acesso às instituições estatais reconhecidas
legalmente como públicas e, portanto, encarregada com
exclusividade de fazer política pública. Enxugando de toda literatura
legitimatória as teorias liberais sobre o papel dos partidos na
democracia, o que sobra é mais ou menos isso aí.
4. 4
Ora, por mais esforço que se faça para justificar esse acesso
diferencial ao exercício da política pública, parece óbvio que o sistema
de partidos privatiza a política. Ao se conferir aos partidos o condão
de transformar politics em policy, as pessoas viram automaticamente
clientela do sistema.
As teorias liberais da democracia, é claro, não concordam com isso.
Mas as teorias liberais da democracia são próprias de um mundo de
baixa conectividade social, em que somente eram concebíveis as
formas políticas representativas de regulação de conflitos. Para os
defensores dessas teorias, só existem, basicamente, os indivíduos. E
a democracia é, via de regra, baseada em uma teoria das elites (mais
Platão, menos Protágoras). Sua análise é coerente com que eles
pensam. E eles pensam mais ou menos assim: é melhor o Estado-
nação com todos seus enclaves autocráticos – e, inclusive, é melhor o
império – garantindo a ordem, do que a barbárie da anarquia. No
fundo essa é mais uma variação, em linha direta, da visão
hobbesiana. Abandonados à nossa própria sorte, sem sermos
domesticados por um poder acima de nós, nos engalfinharíamos em
uma guerra de todos contra todos. Então o Estado tem, para eles, um
papel civilizador (assim como, para alguns, também tem esse papel a
religião: pois se não houver um deus – dizem – tudo é permitido,
tudo seria possível em termos morais). O que se requer, apenas, é
que esse Estado seja legitimado pelos cidadãos em eleições limpas e
periódicas e que os governos eleitos respeitem as regras do direito
(interpretadas também, é claro, pelas tais “elites civilizadoras”).
Essa é a visão da democracia dos modernos na sua versão liberal,
baseada no indivíduo. Mas tal visão não está mais adequada aos
mundos altamente conectados que estão emergindo. Por muitas
razões (dentre as quais a principal é que o indivíduo é uma
abstração) a democracia não pode ser o resultado de um pacto feito e
refeito continuamente pelos indivíduos que se ilustraram e que se
comprometeram a manter uma ordem capaz de garantir aos (e exigir
dos) demais indivíduos que eles continuem a conformar sua liberdade
aos limites impostos pelos sistemas de poder que formalmente
permanecerem legitimados por eleições e respeitarem as leis. Isso, é
claro, deve ser garantido, mas não para ser reproduzido
indefinidamente como é e sim para possibilitar que os cidadãos
5. 5
continuem - com liberdade - inventando novas formas de regular
seus conflitos.
Em mundos altamente conectados essa forma representativo-político-
formal da democracia (a democracia no sentido "fraco" do conceito:
como sistema de governo ou modo político de administração do
Estado) deverá dar lugar a novas formas mais substantivas e
interativas (a democracia no sentido "forte" do conceito, das pessoas
que se associam para conviver em suas comunidades de vizinhança,
de prática, de aprendizagem ou de projeto).
A democracia no sentido “forte” do conceito é uma democracia
+democratizada, que recupera a linha da "tradição" democrática –
uma imaginária linhagem-fluzz – que começa com o “think tank” de
Péricles – do qual “participava”, entre vários outros, Protágoras –,
passa por Althusius (1603), por Spinoza (1670-1677) e pelos
reinventores da democracia dos modernos, por Rousseau (1754-
1762), por Jefferson (1776) e por aquela “network da Filadélfia” que
conectava os redatores americanos da Declaração de Independência
dos Estados Unidos e pelos Federalistas (1787-1788), pelos autores
europeus (desconhecidos) da Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão (1789), por Paine (1791), por Tocqueville (1835-1856), por
Thoreau (1849) e por Stuart Mill (1859-1861), até chegar às formas
radicais antecipadas pela primeira vez por Dewey (1927-1939): a
democracia na base da sociedade e no cotidiano do cidadão, a
democracia como expressão da vida comunitária (1). Esta última será
uma espécie de metabolismo das redes mais distribuídas do que
centralizadas, algo assim como uma pluriarquia.
É claro que os chamados cientistas políticos, em boa parte, não
acreditam nisso. O que não significa nada, de vez que não existe uma
ciência política. Se existisse uma ciência política, em qualquer medida
para além de uma ciência do estudo da política, não poderia haver
democracia (pois neste caso os governantes deveriam ser os
cientistas e decairíamos na república platônica dos sábios: uma
autocracia). A despeito do que pensam os que foram ordenados nas
academias da modernidade para legitimar a política realmente
existente, há um argumento fatal contra suas (des)crenças: se a
democracia não pudesse ser reinventada novamente (pois ela já o foi
6. 6
uma vez, pelos modernos) ela também não poderia ter sido
inventada (pela primeira vez, pelos atenienses).
Autocratizando a democracia
É um absurdo pactuar que o acesso ao público só se dê a partir da
guerra entre organizações privadas
A DEMOCRACIA FOI A MAIS FORMIDÁVEL antecipação de uma época-
fluzz que já ocorreu nos seis milênios considerados de “civilização”.
Foi uma invenção fortuita e gratuita de pessoas que logrou abrir uma
fenda no firewall erigido para nos proteger do caos, para que não
caíssemos no abismo.
Na verdade as pessoas que inventaram a democracia não tinham a
menor consciência das implicações e consequências do que estavam
fazendo. Talvez tivessem motivos estéticos. Ou talvez quisessem,
simplesmente, abrir uma janela para poder respirar melhor. Em
consequência, abriram uma janela para o simbionte social poder
respirar, sufocado que estava, há milênios, em sociedades de
predadores (e de senhores). Como já foi mencionado aqui, não é por
acaso que no primeiro escrito onde aparece a democracia (dos
atenienses) – em Os Persas, de Ésquilo (427 a. E. C.) – ela tenha
sido apresentada como uma realidade oposta à daqueles povos que
têm um senhor.
Era tão improvável que isso acontecesse, na época que aconteceu,
como foi o surgimento e a continuidade da vida neste planeta,
perigosamente instável em virtude da composição atmosférica tão
improvável que alcançou. Com efeito, um gás instável (comburente),
corrosivo e extremamente venenoso como o oxigênio, que chegou a
alcançar a impressionante concentração de 20%, é uma loucura em
qualquer planeta: mas foi assim que o simbionte natural – essa
surpreendente capa biosférica que envolve a Terra – conseguiu
respirar.
Do ponto de vista social, a democracia é um erro no script da Matrix.
Não se explica de outra maneira. Não era necessária. Nem foi o
7. 7
resultado de qualquer “evolução” social. Não surgiu dos interesses
privatizantes de qualquer corporação. Surgiu em uma cidade no
mesmo momento em que nela se conformou um espaço público.
Isso significa que, geneticamente, a democracia é um projeto local e
não nacional. O grupo de Péricles (às vezes chamado indevidamente
de “partido democrático”) não foi constituído para tentar converter os
espartanos ou qualquer outro povo da liga ateniense à democracia (e
nem para empalmar e reter indefinidamente o poder em suas mãos,
como grupo privado) e sim para realizar a democracia na cidade, na
base da sociedade e no cotidiano do cidadão enquanto integrante da
comunidade (koinonia) política.
Foram os modernos que tentaram transformar a democracia em um
projeto inter-nacional (ou seja, válido para um conjunto de nações-
Estado). Mas ela só pode se materializar plenamente – como
percebeu com toda a clareza John Dewey (1927) – no local: é um
projeto vicinal, comunitário, que tem a ver com um modo-de-vida
compartilhado (2). E é mais o “metabolismo” de uma comunidade de
projeto do que o projeto de alguns interessados em conduzir uma
comunidade para algum lugar segundo seus pontos de vista
particulares ou para satisfazer seus interesses (outra definição de
partido).
A democracia surgiu como uma experiência de redes de conversações
em um espaço público, quer dizer, não privatizado pelo Estado (no
caso, representado pelos autocratas que governaram Atenas). Não
teria surgido sem a formação de uma rede local distribuída em
Atenas e em outras cidades que experimentaram a democracia.
Quando surge, a democracia já surge como movimento de
desconstituição de autocracia e não como modelo de sociedade ideal.
As instituições democráticas foram criadas – casuisticamente mesmo
– para afastar qualquer risco de retorno ao poder do tirano Psístrato
e seus filhos a partir da experimentação de redes de conversações
em um espaço (que se tornou) público (3). Sim, público não é um
dado, não é uma condição inicial que possa ser estabelecida ou
decretada por alguma instância a partir ‘de cima’ (como uma norma
exarada ex ante pelo Estado-nação). Público é o resultado de um
processo. Só é público o que foi publicizado. Depois, é claro, pode-se
pactuar politicamente o resultado que se estabeleceu a partir do
8. 8
processo social, gerando uma norma, sempre transitória, válida para
o âmbito da instância de governança vigente.
Mas não se pode pactuar que o acesso ao público só se dê a partir da
guerra (ou da política como continuação da guerra por outros meios –
o que é mesma coisa) entre organizações privadas. Um pacto
absurdo como esse – baseado na perversa fórmule inversa de
Clausewitz-Lenin (4) – é contraditório nos seus termos e investe
contra o próprio sentido de público. Por isso, diga-se o que se quiser
dizer, do ponto de vista da democracia (uma realidade coeva à da
esfera pública), partidos são instituições contra-fluzz, regressivas na
medida em que concorrem para autocratizar a democracia.
Não é necessário argumentar muito para mostrar como tudo isso está
no contra-fluzz. Esse tipo de organização partidária e de regime
partidocrático a ela associado não tem muito a ver com a construção
de uma governança democrática e sim com a manutenção de uma
governabilidade autocrática, quer dizer, com a capacidade de manter
as regras de uma luta, de um combate permanente entre grupos
privados, assegurando que o vencedor tenha o direito de privatizar a
esfera pública de modo a prorrogar o seu poder sobre a sociedade
(no fundo há sempre uma disputa pelo butim, na base do spoil
system). Tal como o Estado-nação, partidos são instituições
guerreiras: ainda quando não se dediquem ao conflito violento,
operam a política como arte da guerra, como uma continuação da
guerra por outros meios. Nesta exata medida, são organizações
antidemocráticas. Só pessoas tontas – e pelo visto destas há muitas
– podem acreditar que o resultado desse embate constante, dessa
interação adversarial permanente, conseguirá constituir um sentido
público (5).
Não-partidos
Redes de interação política (pública) exercitando a democracia local
na base da sociedade e no cotidiano dos cidadãos
NADA DEVE IMPEDIR QUE PESSOAS se associem livremente para
fazer política pública. Se houver algo impedindo isso, então estamos
9. 9
em uma autocracia ou em uma democracia formal de baixa
intensidade, fortemente perturbada pela presença de instituições
hierárquicas que deformam o campo social. Partidos são, obviamente,
uma dessas instituições, conquanto não consigam – na vigência de
regimes democráticos formais – impedir totalmente que as pessoas
exerçam a política; não, pelo menos, nos âmbitos de suas redes de
relacionamento, nos círculos com graus de separação mais baixos.
Dentro de certos limites – impostos pelo grau de autocratização das
democracias realmente existentes na atualidade – é possível
democratizar a política na base da sociedade, inventando e
experimentando novas formas de interação política realmente
inovadoras. Nas autocracias isso não é possível, razão pela qual as
democracias formais – com suas conhecidas mazelas e limitações –
são infinitamente preferíveis a todas as formas de regimes
autoritários, por mais que se lhes tentem louvar as supostas virtudes
sociais. Essa nova política possível, entretanto, será necessariamente
uma política pública, não de grupos privados de interesses – ou não
será de fato nova. Se tentarmos reeditar a disputa adversarial de
interesses de grupos privados, decairemos fatalmente na velha
política (6).
O simples fato de algumas pessoas já terem desistido dos partidos e
arregaçado as mangas para fazer o que acham que deve ser feito em
suas localidades – articulando redes de interação política (pública) e
exercitando a democracia local na base da sociedade e no cotidiano
dos cidadãos – já é um sinal de que a dinâmica da sociosfera (em que
convivem) está sendo alterada.
Nos Highly Connected Worlds as pessoas (que quiserem) poderão
constituir não-partidos, comunidades políticas para tratar dos seus
assuntos comuns, regulando seus conflitos de modo cada vez mais
democrático ou pluriarquico. Isso significa que evitarão modos de
regulação de conflitos que produzam artificialmente escassez (como a
votação, a construção administrada de consenso, o rodízio e, até
mesmo, o sorteio), guiando-se – cada vez mais – pela “lógica da
abundância”. É claro que isso só se aplica em redes mais distribuídas
do que centralizadas e na medida do grau de distribuição e
conectividade (quer dizer, de interatividade) dessas redes.
10. 10
Dizendo a mesma coisa de outra maneira: se você não produz
artificialmente escassez quando se põe a regular qualquer conflito,
produz rede (distribuída); do contrário, produz hierarquia
(centralização).
Os problemas que se estabelecem a partir de divergências de opinião
são – em grande parte – introduzidos artificialmente pelo modo-de-
regulação. E somente em estruturas hierárquicas tais problemas
costumam se agigantar a ponto de gerar conflitos realmente graves,
capazes de ameaçar a convivência. Porque nessas estruturas o que
está em jogo não é a funcionalidade do organismo coletivo e sim o
poder de mandar nos outros, quer dizer, a capacidade de exigir
obediência ou de comandar e controlar os semelhantes.
Quanto mais distribuída for uma rede, mais a regulação que nela se
estabelece pode ser pluriarquica. Uma pessoa propõe uma coisa.
Ótimo. Aderirão a essa proposta os que concordarem com ela. E os
que não concordarem? Ora, os que não concordarem não devem
aderir. E sempre podem propor outra coisa. Os que concordarem com
essa outra coisa aderirão a ela. E assim por diante.
Em redes distribuídas nunca se admite a votação como método de
regular majoritariamente qualquer dilema da ação coletiva. E quando
houver discordâncias de opiniões, como faremos? Ora, não faremos
nada! Por que deveríamos fazer alguma coisa? Viva a diversidade! Se
você estabelece a prevalência de qualquer coisa a partir da votação
(ou de outros mecanismos semelhantes de regulação de conflitos),
cai em uma armadilha centralizadora ou hierarquizante. Produz “de
graça” escassez onde não havia.
Vamos imaginar que exista alguém que não esteja muito contente
com a maneira como as coisas estão acontecendo em uma
comunidade. O que essa pessoa pode fazer, além de externar sua
opinião e colocá-la em debate? Ora, no limite, essa pessoa
descontente pode configurar uma nova rede, se inserir em outra
comunidade, ir conviver em outro mundo. Como os mundos são
múltiplos, ela não está mais aprisionada e não precisa ficar
constrangida a permanecer no mesmo emaranhado onde não se
sente confortável.
11. 11
Evidentemente a pluriarquia não pode ser adotada em organizações
centralizadas, erigidas no contra-fluzz, como as escolas, as igrejas,
os partidos e as corporações. Com mais razão ainda não pode vigir
nos Estados e seus aparatos, que – mais do que organizações
hierárquicas – são troncos geradores de programas centralizadores.
A despeito disso, porém, não-partidos tendem a florescer nos mundos
altamente conectados que estão emergindo. Ignorando solenemente
as restritivas disposições estatais e as crenças religiosas (sim,
religiosas, mesmo quando travestidas de científicas) em uma suposta
competitividade inerente ao ser humano difundidas pelas escolas e
academias, pessoas vão se conectando voluntariamente com pessoas
para tratar cooperativamente de seus assuntos comuns em todos os
lugares, sobretudo nas vizinhanças – conjuntos habitacionais, ruas,
bairros – e nas comunidades de prática, de aprendizagem e de
projeto que se formam nas cidades inovadoras que não querem mais
permanecer eternamente na condição de instâncias subordinadas ao
Estado-nação.
Notas e referências
(1) Para uma explicação abrangente dessa imaginária linhagem-fluzz da
“tradição” democrática confira FRANCO, Augusto (2007-2010). Democracia:
um programa autodidático de aprendizagem. Slideshare [1022 views em
29/01/2011]
<http://www.slideshare.net/augustodefranco/democracia-um-programa-
autodidatico-de-aprendizagem>
(2) Cf. DEWEY, John (1927). O público e seus problemas in (excertos)
FRANCO, Augusto & POGREBINSCHI, Thamy (orgs.) (2008). Democracia
cooperativa: escritos políticos escolhidos de John Dewey. Porto Alegre:
CMDC / EdiPUCRS, 2008.
(3) Cf. FRANCO, Augusto (2007-2010). Democracia: um programa
autodidático de aprendizagem. Op. cit. Cf. também MATURANA, Humberto
(1993). La democracia es una obra de arte: Ed. cit.
(4) Chama-se de formule inversa de Clausewitz-Lenin (com base nas
anotações marginais de leitura do segundo ao tratado Da Guerra, do
12. 12
primeiro) à inversão do postulado clausewitziano “a guerra é uma
continuação da política por outros meios”. Como, para Lenin, a luta de
classes era uma espécie de guerra permanentemente presente, então ele
avaliou que se poderia afirmar que, inclusive em tempos de paz, “a política
é uma continuação da guerra por outros meios”.
(5) De um ponto de vista político, não há problema com a competição entre
grupos privados quando seus objetivos são privados. O problema surge
quando se quer gerar um sentido público por meio da competição entre
grupos privados (como os partidos). Foi assim que, decalcando a
racionalidade do mercado, os modernos cometeram uma confusão brutal
entre tipos diferentes de agenciamento que levou à irresponsável
identificação entre democracia e capitalismo (e tão perdidos ficaram em sua
confusão que agora não sabem nem explicar direito a onda de capitalismo
autoritário que nos atinge nos últimos anos, sobretudo a partir da China).
Para acompanhar uma discussão inovadora sobre a questão do público cf. o
tópico “Sobre a questão do publico”:
<http://escoladeredes.ning.com/group/redesnapoltica/forum/topics/sobre-
a-questao-do-publico>
(6) É por isso que têm se revelado vãs todas as tentativas de fundar um
novo partido para reformar a política, a partir de novas ideias e,
supostamente, da inauguração de novas práticas. Em pouquíssimo tempo
esse novo partido será capturado pelo oligopólio dos velhos partidos e se
comportará como eles. Quando não há má intenção (e tudo então não
passa de pretexto para construir uma nova caciquia ou para legalizar uma
nova quadrilha para assaltar o público), parece evidente que há falta de
inteligência mesmo nos que vivem insistindo em percorrer essa via.