O documento discute a desobediência a diferentes tipos de autoridades que buscam controlar os outros. Ele encoraja a desobedecer ensinadores que privatizam o conhecimento, codificadores de doutrinas que impõem crenças, e construtores de pirâmides que erigem organizações hierárquicas. O objetivo é aprender livremente com os outros e seguir seu próprio caminho em vez de ser controlado por outros.
Este documento apresenta 15 escritos espirituais de Augusto de Franco publicados em 2013 que abordam temas como hierarquia, espiritualidade, evolução e comportamento humano. Os textos discutem como conceitos como hierarquia e evolução foram usados para justificar o controle sobre os outros. O autor argumenta que a espiritualidade deve nos conectar mais com nossa humanidade, em vez de nos separar dos outros.
1. O texto descreve o método cartesiano da dúvida, no qual Descartes questiona todas as fontes de conhecimento - autoridade, experiência sensorial e razão - para encontrar a certeza.
2. Ao duvidar de tudo, Descartes chega à conclusão de que a única coisa que pode ser certa é que ele pensa, ou seja, "penso, logo existo".
3. O método cartesiano levou à ascensão da ciência moderna ao colocar a razão acima da autoridade e questionar a natureza do conhecimento.
1) O documento discute pensamentos de filósofos modernos como Descartes, Pascal e Kant.
2) Descartes defendia duvidar de tudo e partir do pensamento mais simples para o complexo.
3) Pascal questionava a vida humana e seu propósito diante da eternidade.
Este documento apresenta o ensaio "Resposta à pergunta: Que é o Iluminismo?" de Immanuel Kant. Kant define Iluminismo como a saída do homem da sua menoridade e a coragem de usar o próprio entendimento sem a orientação de outrem. Ele argumenta que a liberdade de expressão e pensamento são essenciais para que o público se ilumine, e que o uso público da razão deve ser livre.
Este documento apresenta os direitos autorais de uma obra literária disponibilizada gratuitamente online pela equipe Le Livros e seus parceiros com o objetivo de oferecer conteúdo para pesquisa e estudo acadêmico. É proibida a venda ou uso comercial do conteúdo. A equipe acredita que conhecimento e educação devem ser acessíveis e livres para todos.
O documento discute a propriedade e afirma que ela é um roubo. O autor argumenta que nem o trabalho, a ocupação ou a lei podem criar propriedade de forma legítima, já que ela é um direito natural do homem. Ele também critica a noção de comunidade, afirmando que ela viola a autonomia individual e a igualdade.
O documento discute como as novas tecnologias e mundos altamente conectados desafiam noções pré-existentes de ordem social. A ordem emerge dinamicamente da interação entre pessoas, ao invés de existir em alguma esfera oculta. Os primeiros exploradores da internet ajudaram a criar ferramentas que permitem novas formas de interação e busca descentralizada, onde não há mestres ou caminhos pré-determinados.
1) O documento discute os pensamentos de filósofos modernos como Descartes e Pascal, descrevendo brevemente suas ideias e citando algumas de suas frases;
2) René Descartes acreditava que a curiosidade sobre o passado pode levar à ignorância do presente, enquanto Pascal via o homem como insignificante diante do universo infinito;
3) Immanuel Kant defendia que as ideias da razão pura podem ser mal interpretadas se abusadas, e que a razão e os sentidos são igualmente importantes para o conhecimento.
Este documento apresenta 15 escritos espirituais de Augusto de Franco publicados em 2013 que abordam temas como hierarquia, espiritualidade, evolução e comportamento humano. Os textos discutem como conceitos como hierarquia e evolução foram usados para justificar o controle sobre os outros. O autor argumenta que a espiritualidade deve nos conectar mais com nossa humanidade, em vez de nos separar dos outros.
1. O texto descreve o método cartesiano da dúvida, no qual Descartes questiona todas as fontes de conhecimento - autoridade, experiência sensorial e razão - para encontrar a certeza.
2. Ao duvidar de tudo, Descartes chega à conclusão de que a única coisa que pode ser certa é que ele pensa, ou seja, "penso, logo existo".
3. O método cartesiano levou à ascensão da ciência moderna ao colocar a razão acima da autoridade e questionar a natureza do conhecimento.
1) O documento discute pensamentos de filósofos modernos como Descartes, Pascal e Kant.
2) Descartes defendia duvidar de tudo e partir do pensamento mais simples para o complexo.
3) Pascal questionava a vida humana e seu propósito diante da eternidade.
Este documento apresenta o ensaio "Resposta à pergunta: Que é o Iluminismo?" de Immanuel Kant. Kant define Iluminismo como a saída do homem da sua menoridade e a coragem de usar o próprio entendimento sem a orientação de outrem. Ele argumenta que a liberdade de expressão e pensamento são essenciais para que o público se ilumine, e que o uso público da razão deve ser livre.
Este documento apresenta os direitos autorais de uma obra literária disponibilizada gratuitamente online pela equipe Le Livros e seus parceiros com o objetivo de oferecer conteúdo para pesquisa e estudo acadêmico. É proibida a venda ou uso comercial do conteúdo. A equipe acredita que conhecimento e educação devem ser acessíveis e livres para todos.
O documento discute a propriedade e afirma que ela é um roubo. O autor argumenta que nem o trabalho, a ocupação ou a lei podem criar propriedade de forma legítima, já que ela é um direito natural do homem. Ele também critica a noção de comunidade, afirmando que ela viola a autonomia individual e a igualdade.
O documento discute como as novas tecnologias e mundos altamente conectados desafiam noções pré-existentes de ordem social. A ordem emerge dinamicamente da interação entre pessoas, ao invés de existir em alguma esfera oculta. Os primeiros exploradores da internet ajudaram a criar ferramentas que permitem novas formas de interação e busca descentralizada, onde não há mestres ou caminhos pré-determinados.
1) O documento discute os pensamentos de filósofos modernos como Descartes e Pascal, descrevendo brevemente suas ideias e citando algumas de suas frases;
2) René Descartes acreditava que a curiosidade sobre o passado pode levar à ignorância do presente, enquanto Pascal via o homem como insignificante diante do universo infinito;
3) Immanuel Kant defendia que as ideias da razão pura podem ser mal interpretadas se abusadas, e que a razão e os sentidos são igualmente importantes para o conhecimento.
Black, Bob (1985) - A Abolição do TrabalhoFabio Pedrazzi
O documento defende que ninguém deveria ter que trabalhar e que o trabalho deveria ser abolido. O autor argumenta que o trabalho é a origem de grande parte do sofrimento no mundo e que as pessoas são controladas e disciplinadas no trabalho da mesma forma que em prisões ou conventos. Ele propõe que as pessoas deveriam ter mais tempo livre para o divertimento e lazer sem a obrigação de trabalhar.
1. O documento é um prefácio para ensinamentos dados por um Mestre a seu discípulo sobre as qualidades necessárias para seguir o caminho espiritual.
2. São quatro qualidades: discernimento, ausência de desejos, boa conduta e amor.
3. O discernimento é a primeira qualidade e envolve distinguir o real do irreal, o bem do mal, o importante do não importante e o verdadeiro do falso.
Este documento describe los pasos para configurar una nueva red WiFi. Explica cómo cambiar el nombre de la red y la contraseña predeterminados para mejorar la seguridad, e indica los ajustes necesarios en el enrutador y los dispositivos para conectarlos a la red recién creada.
Krishnamurti e David Bohm - A Eliminação do Tempo PsicológicoFabio Pedrazzi
1. A humanidade pode ter tomado um rumo errado há milhares de anos ao passar a se concentrar na exploração e saque em vez de se desenvolver de forma construtiva.
2. As raízes do conflito podem estar na incapacidade das pessoas de enfrentarem a realidade de si mesmas, levando-as a buscarem uma transformação ou aperfeiçoamento interior ou exterior.
3. Esse desejo de transformação e aperfeiçoamento está intrínseco à própria estrutura do pensamento humano e pode ter sido a orig
A empresa está enfrentando desafios financeiros devido à pandemia e precisa cortar custos. O gerente geral recomenda reduzir gastos com viagens, eventos e treinamentos para economizar US$ 100.000 até o final do ano. Alguns funcionários serão demitidos para alcançar essa meta orçamentária.
O documento discute a natureza da liberdade e do medo. Argumenta que o pensamento é a origem do medo e do prazer, gerando ambos através de imagens do passado e do futuro. Questiona se a mente pode estar livre do medo e do pensamento, ou se devemos aceitar o medo como inevitável. Explora como observar profundamente o medo sem julgamentos para compreender sua natureza.
1. A sociedade em rede está emergindo com redes mais distribuídas do que centralizadas;
2. Nossas instituições no entanto são hierárquicas e baseadas em obediência ao invés de redes;
3. É preciso quebrar os círculos viciosos do poder hierárquico seguindo a correnteza e interagindo com o imprevisível.
O documento discute tendências e desafios de empreendimentos em rede. Apresenta as organizações da categoria VESA (Você e Seus Amigos), que são redes informais e estáveis de pessoas. Também aborda se é possível viver de um negócio em rede atualmente e explica que já é possível montar um negócio em rede, mas ainda não é fácil ganhar muito dinheiro com isso nas circunstâncias atuais.
O documento discute como as escolas tentam proteger os alunos da experiência da livre aprendizagem, promovendo o ensino em vez da aprendizagem. Também argumenta que na sociedade em rede o autodidatismo será mais comum do que o heterodidatismo, à medida que as pessoas poderão aprender de forma independente usando a Internet.
1) A idéia do "Grande Irmão" foi implantada pelos ciberpunks para representar o Estado, mas passou a representar grandes corporações com a ideologia neoliberal.
2) Movimentos sociais passaram a ver o Estado como capaz de se contrapor à globalização corporativa, ignorando que o capitalismo se desenvolveu através da associação entre empresas e Estado.
3) A sociedade em rede emergiu de forma pulverizada e interconectada, tornando o "Grande Irmão" também pulverizado em "Pequenos Irm
Este documento discute as limitações das universidades medievais e propõe a ideia de "multiversidade" como alternativa. A multiversidade descentralizaria o conhecimento, eliminaria barreiras entre aprendizes e professores, e promoveria a aprendizagem colaborativa em vez da transmissão unilateral do conhecimento.
O documento discute como não devemos tentar resolver problemas quando estamos com raiva, pois podemos proferir palavras agressivas que criam desarmonia. Se magoarmos alguém num momento de raiva, não adianta ficar remoendo o arrependimento, mas sim confiar no perdão de Deus e na harmonia que será restaurada entre as pessoas.
Huberto Rohden - O Quinto Evangelho Segundo Toméuniversalismo-7
Este documento apresenta o Evangelho de Tomé, um texto do século II d.C. atribuído ao apóstolo Tomé. O Evangelho contém 114 sentenças atribuídas a Jesus com ensinamentos esotéricos sobre a auto-realização espiritual e o despertar do Cristo interior. O documento também fornece contexto histórico sobre a descoberta do manuscrito no Egito e explicações sobre os ensinamentos místicos contidos no Evangelho de Tomé.
O documento apresenta uma breve biografia de Jiddu Krishnamurti, um pensador espiritual indiano que rejeitou o título de "Novo Messias" oferecido pela Sociedade Teosófica. O objetivo do trabalho é listar alguns dos ensinamentos mais significativos de Krishnamurti sobre a necessidade de transformação individual e da sociedade através do autoconhecimento, sem depender de organizações religiosas.
1) O documento discute três confusões comuns que dificultam a compreensão das redes sociais: confundir descentralização com distribuição, confundir participação com interação, e confundir o site da rede com a própria rede.
2) Uma rede só pode ser entendida se a diferença entre descentralização e distribuição for compreendida. A interatividade de uma rede depende de sua distribuição e conectividade.
3) Redes sociais são ambientes de interação, não apenas de participação. A interação verdadeira difere de simplesmente cur
1) O texto discute como partidos políticos privatizam a política pública ao agirem como corporações que competem pelo poder do Estado.
2) Partidos tentam proteger as pessoas da experiência da política pública no cotidiano, concentrando a política nas mãos de poucos.
3) A democracia verdadeira deveria ocorrer na base da sociedade, entre as pessoas em suas comunidades, e não ser mediada por partidos políticos.
Este documento presenta un resumen del libro "Tratado Elemental de Ciencia Oculta" de Papus. El libro explica las teorías y símbolos de los antiguos autores esotéricos como los alquimistas, astrólogos y cabalistas. El documento discute cómo los antiguos egipcios ya poseían una síntesis de conocimientos que incluía descubrimientos astronómicos como la teoría heliocéntrica y la atracción universal, anticipándose a los descubrimientos modernos.
A escola é definida como um local de aprendizagem onde crianças e jovens são educados e treinados. Ela fornece instrução em diversas matérias para o desenvolvimento intelectual, físico e social dos alunos. A escola visa preparar os estudantes para a vida adulta e o mercado de trabalho.
This document provides an account of A∴A∴, an illuminated community scattered throughout the world but united by truth. It describes A∴A∴ as possessing a secret school that teaches perfect knowledge of nature and humanity. A∴A∴ has existed since ancient times and is responsible for disseminating wisdom and truth into the world through various external schools and societies. Membership in A∴A∴ is open to all who seek wisdom, though entrance requires being deemed fit by unanimous choice. The community operates without outward forms or barriers.
O documento apresenta uma introdução escrita por Israel Regardie sobre seu livro "A Árvore da Vida - Um Estudo sobre Magia". Ele explica que o livro tem como objetivo preencher uma lacuna no entendimento público sobre a verdadeira natureza da magia, apresentando seus princípios de forma clara e precisa. O autor também destaca a importância de citar autoridades antigas sobre o assunto para validar suas ideias, e pede perdão por possíveis erros, em virtude de sua pouca idade e experiência na época da redação.
Este documento discute a desobediência a diferentes tipos de autoridades hierárquicas que buscam controlar os outros. Pede que se desobedeça a ensinadores, mestres, codificadores de doutrinas, aprisionadores de corpos, construtores de pirâmides, fabricantes de guerras e condutores de rebanhos. Ao invés disso, defende a aprendizagem compartilhada, a autonomia reflexiva e a organização em redes distribuídas.
O documento discute a desobediência como forma de resistir a sistemas hierárquicos e promover a construção de redes. Ele encoraja a desobedecer a ensinadores, codificadores, aprisionadores de corpos, construtores de pirâmides, fabricantes de guerras e condutores de rebanhos. A desobediência é vista como forma de aprender livremente, pensar com autonomia e evitar ser manipulado ou controlado por outros.
Black, Bob (1985) - A Abolição do TrabalhoFabio Pedrazzi
O documento defende que ninguém deveria ter que trabalhar e que o trabalho deveria ser abolido. O autor argumenta que o trabalho é a origem de grande parte do sofrimento no mundo e que as pessoas são controladas e disciplinadas no trabalho da mesma forma que em prisões ou conventos. Ele propõe que as pessoas deveriam ter mais tempo livre para o divertimento e lazer sem a obrigação de trabalhar.
1. O documento é um prefácio para ensinamentos dados por um Mestre a seu discípulo sobre as qualidades necessárias para seguir o caminho espiritual.
2. São quatro qualidades: discernimento, ausência de desejos, boa conduta e amor.
3. O discernimento é a primeira qualidade e envolve distinguir o real do irreal, o bem do mal, o importante do não importante e o verdadeiro do falso.
Este documento describe los pasos para configurar una nueva red WiFi. Explica cómo cambiar el nombre de la red y la contraseña predeterminados para mejorar la seguridad, e indica los ajustes necesarios en el enrutador y los dispositivos para conectarlos a la red recién creada.
Krishnamurti e David Bohm - A Eliminação do Tempo PsicológicoFabio Pedrazzi
1. A humanidade pode ter tomado um rumo errado há milhares de anos ao passar a se concentrar na exploração e saque em vez de se desenvolver de forma construtiva.
2. As raízes do conflito podem estar na incapacidade das pessoas de enfrentarem a realidade de si mesmas, levando-as a buscarem uma transformação ou aperfeiçoamento interior ou exterior.
3. Esse desejo de transformação e aperfeiçoamento está intrínseco à própria estrutura do pensamento humano e pode ter sido a orig
A empresa está enfrentando desafios financeiros devido à pandemia e precisa cortar custos. O gerente geral recomenda reduzir gastos com viagens, eventos e treinamentos para economizar US$ 100.000 até o final do ano. Alguns funcionários serão demitidos para alcançar essa meta orçamentária.
O documento discute a natureza da liberdade e do medo. Argumenta que o pensamento é a origem do medo e do prazer, gerando ambos através de imagens do passado e do futuro. Questiona se a mente pode estar livre do medo e do pensamento, ou se devemos aceitar o medo como inevitável. Explora como observar profundamente o medo sem julgamentos para compreender sua natureza.
1. A sociedade em rede está emergindo com redes mais distribuídas do que centralizadas;
2. Nossas instituições no entanto são hierárquicas e baseadas em obediência ao invés de redes;
3. É preciso quebrar os círculos viciosos do poder hierárquico seguindo a correnteza e interagindo com o imprevisível.
O documento discute tendências e desafios de empreendimentos em rede. Apresenta as organizações da categoria VESA (Você e Seus Amigos), que são redes informais e estáveis de pessoas. Também aborda se é possível viver de um negócio em rede atualmente e explica que já é possível montar um negócio em rede, mas ainda não é fácil ganhar muito dinheiro com isso nas circunstâncias atuais.
O documento discute como as escolas tentam proteger os alunos da experiência da livre aprendizagem, promovendo o ensino em vez da aprendizagem. Também argumenta que na sociedade em rede o autodidatismo será mais comum do que o heterodidatismo, à medida que as pessoas poderão aprender de forma independente usando a Internet.
1) A idéia do "Grande Irmão" foi implantada pelos ciberpunks para representar o Estado, mas passou a representar grandes corporações com a ideologia neoliberal.
2) Movimentos sociais passaram a ver o Estado como capaz de se contrapor à globalização corporativa, ignorando que o capitalismo se desenvolveu através da associação entre empresas e Estado.
3) A sociedade em rede emergiu de forma pulverizada e interconectada, tornando o "Grande Irmão" também pulverizado em "Pequenos Irm
Este documento discute as limitações das universidades medievais e propõe a ideia de "multiversidade" como alternativa. A multiversidade descentralizaria o conhecimento, eliminaria barreiras entre aprendizes e professores, e promoveria a aprendizagem colaborativa em vez da transmissão unilateral do conhecimento.
O documento discute como não devemos tentar resolver problemas quando estamos com raiva, pois podemos proferir palavras agressivas que criam desarmonia. Se magoarmos alguém num momento de raiva, não adianta ficar remoendo o arrependimento, mas sim confiar no perdão de Deus e na harmonia que será restaurada entre as pessoas.
Huberto Rohden - O Quinto Evangelho Segundo Toméuniversalismo-7
Este documento apresenta o Evangelho de Tomé, um texto do século II d.C. atribuído ao apóstolo Tomé. O Evangelho contém 114 sentenças atribuídas a Jesus com ensinamentos esotéricos sobre a auto-realização espiritual e o despertar do Cristo interior. O documento também fornece contexto histórico sobre a descoberta do manuscrito no Egito e explicações sobre os ensinamentos místicos contidos no Evangelho de Tomé.
O documento apresenta uma breve biografia de Jiddu Krishnamurti, um pensador espiritual indiano que rejeitou o título de "Novo Messias" oferecido pela Sociedade Teosófica. O objetivo do trabalho é listar alguns dos ensinamentos mais significativos de Krishnamurti sobre a necessidade de transformação individual e da sociedade através do autoconhecimento, sem depender de organizações religiosas.
1) O documento discute três confusões comuns que dificultam a compreensão das redes sociais: confundir descentralização com distribuição, confundir participação com interação, e confundir o site da rede com a própria rede.
2) Uma rede só pode ser entendida se a diferença entre descentralização e distribuição for compreendida. A interatividade de uma rede depende de sua distribuição e conectividade.
3) Redes sociais são ambientes de interação, não apenas de participação. A interação verdadeira difere de simplesmente cur
1) O texto discute como partidos políticos privatizam a política pública ao agirem como corporações que competem pelo poder do Estado.
2) Partidos tentam proteger as pessoas da experiência da política pública no cotidiano, concentrando a política nas mãos de poucos.
3) A democracia verdadeira deveria ocorrer na base da sociedade, entre as pessoas em suas comunidades, e não ser mediada por partidos políticos.
Este documento presenta un resumen del libro "Tratado Elemental de Ciencia Oculta" de Papus. El libro explica las teorías y símbolos de los antiguos autores esotéricos como los alquimistas, astrólogos y cabalistas. El documento discute cómo los antiguos egipcios ya poseían una síntesis de conocimientos que incluía descubrimientos astronómicos como la teoría heliocéntrica y la atracción universal, anticipándose a los descubrimientos modernos.
A escola é definida como um local de aprendizagem onde crianças e jovens são educados e treinados. Ela fornece instrução em diversas matérias para o desenvolvimento intelectual, físico e social dos alunos. A escola visa preparar os estudantes para a vida adulta e o mercado de trabalho.
This document provides an account of A∴A∴, an illuminated community scattered throughout the world but united by truth. It describes A∴A∴ as possessing a secret school that teaches perfect knowledge of nature and humanity. A∴A∴ has existed since ancient times and is responsible for disseminating wisdom and truth into the world through various external schools and societies. Membership in A∴A∴ is open to all who seek wisdom, though entrance requires being deemed fit by unanimous choice. The community operates without outward forms or barriers.
O documento apresenta uma introdução escrita por Israel Regardie sobre seu livro "A Árvore da Vida - Um Estudo sobre Magia". Ele explica que o livro tem como objetivo preencher uma lacuna no entendimento público sobre a verdadeira natureza da magia, apresentando seus princípios de forma clara e precisa. O autor também destaca a importância de citar autoridades antigas sobre o assunto para validar suas ideias, e pede perdão por possíveis erros, em virtude de sua pouca idade e experiência na época da redação.
Este documento discute a desobediência a diferentes tipos de autoridades hierárquicas que buscam controlar os outros. Pede que se desobedeça a ensinadores, mestres, codificadores de doutrinas, aprisionadores de corpos, construtores de pirâmides, fabricantes de guerras e condutores de rebanhos. Ao invés disso, defende a aprendizagem compartilhada, a autonomia reflexiva e a organização em redes distribuídas.
O documento discute a desobediência como forma de resistir a sistemas hierárquicos e promover a construção de redes. Ele encoraja a desobedecer a ensinadores, codificadores, aprisionadores de corpos, construtores de pirâmides, fabricantes de guerras e condutores de rebanhos. A desobediência é vista como forma de aprender livremente, pensar com autonomia e evitar ser manipulado ou controlado por outros.
O documento fornece instruções para construir "bombas criativas" que criam "bolhas" temporárias onde novas formas de interação social podem emergir fora da hierarquia. Essas bolhas só podem existir se evitarem comportamentos hierárquicos como ter caminhos pré-definidos, mestres, obediência, inimigos, sucesso, transformação forçada de outras pessoas ou propaganda.
1. O documento discute três tipos de razão: razão teórica, razão prática e razão estética.
2. A razão pode atingir verdades de forma imediata ou mediata através do raciocínio.
3. O documento argumenta que a razão é importante para a liberdade humana e que a anti-razão pode levar à perda da liberdade e escravidão.
1) A pessoa descrita é uma arquiteta no sentido de planejar estruturas e sistemas de forma abstrata, não apenas construções físicas. Ela gosta de analisar o mundo para entender suas leis fundamentais.
2) Ela valoriza a inteligência e a compreensão, procurando constantemente por princípios científicos que estruturem o mundo. Sua curiosidade e foco a levam a analisar problemas em profundidade.
3) Embora possa ser vista como reservada e difícil de conhecer, ela leva seus relacionamentos a
O documento discute as descobertas da fenomenologia da interação em redes sociais. As principais descobertas são: (1) Tudo que interage tende a clusterizar, (2) Tudo que interage pode enxamear, (3) A imitação é uma forma de interação que leva ao clonismo, (4) Quanto mais interação, mais as coisas tendem a se aproximar. O documento critica plataformas sociais proprietárias e baseadas em participação por não refletirem essas descobertas e promoverem a centralização em vez
O documento discute as características essenciais das redes sociais, destacando que: (1) A interação e a distribuição são mais importantes do que a participação ou centralização; (2) A imitação e o agrupamento são formas naturais de interação que geram ordem; (3) Quanto maior a interatividade, menor o tamanho do mundo social e mais empoderadas ficam as pessoas.
O documento discute as dificuldades das organizações hierárquicas em promover mudanças sociais e se comunicar com a "rede-mãe" da sociedade. Essas organizações tendem a ser centralizadas e privadas, em oposição à rede social descentralizada e pública. A única maneira de melhorar a comunicação é construir interfaces mais distribuídas que copiem a estrutura da rede-mãe.
O documento fornece instruções para construir uma "bomba criativa" através da articulação de uma rede de pessoas e um processo de cocriação a partir de seus desejos. A explosão da bomba abre uma "bolha" que permite a configuração de um mundo altamente conectado, porém temporário e localizado. A bolha se desfaz quando comportamentos hierárquicos surgem, como caminhos pré-traçados, figuras de autoridade, obediência ou propaganda. O documento lista oito princípios do "não-manifesto" para a existência
1) O documento critica a ideia de sucesso baseada na capacidade de se destacar dos outros e vencê-los, argumentando que essa ideia é desastrosa pois desperdiça potencialidades da cooperação.
2) A fama, riqueza e poder são vistos como os principais indicadores de sucesso na sociedade, mas a fama não necessariamente está ligada ao talento e sim à exposição em mídia.
3) A ideia de que a natureza premia os mais fortes e destacados é questionada, apontando que na verdade a seleção
Franco, Augusto - A Desastrosa Ideia de SucessoFabio Pedrazzi
O documento discute a ideia de sucesso baseada na capacidade de se destacar dos outros e vencê-los, argumentando que essa ideia é desastrosa. A educação focada no destaque individual desperdiça potenciais parcerias e sinergias coletivas. Além disso, a noção de que a natureza premia apenas os mais fortes é uma interpretação ideológica do darwinismo, não corroborada pela ciência.
Este documento discute os "mantenedores do velho mundo" que resistem à mudança para sociedades altamente conectadas. Estes incluem burocratas, doutrinadores, aqueles que controlam o conhecimento e a informação, construtores de pirâmides de poder e fabricantes de guerra. Apesar de alguns terem talento, muitos apenas reproduzem e se beneficiam do sistema hierárquico existente. Eles não conseguem ver as novas sociedades emergentes baseadas na rede porque operam dentro
[1] O documento discute como as pessoas ficam "do lado de fora do abismo" quando se protegem da livre interação com os outros e evitam mudanças. [2] Líderes e reformadores historicamente queriam manter as pessoas seguras dentro de estruturas hierárquicas rígidas. [3] Para uma transição para um modelo de organização em rede mais flexível, é necessária desobediência, quebrando regras e fronteiras para libertar a interação.
O documento é um resumo de um ensaio de Kant sobre o Iluminismo. Kant define Iluminismo como a saída do homem da sua menoridade, ou seja, a capacidade de pensar por si mesmo sem a orientação de outrem. Ele argumenta que a liberdade de expressão e uso público da razão são essenciais para progredir a ilustração, embora o uso privado da razão deva às vezes ser restringido por motivos práticos. Kant também defende que nenhuma instituição pode restringir permanentemente a liberdade intelectual das g
KANT, Imannuel- Resposta à pergunta: O que é iluminismoRomario Moreira
O documento é um resumo de um ensaio de Kant sobre o Iluminismo. Kant define Iluminismo como a saída do homem da sua menoridade, ou seja, a capacidade de pensar por si mesmo sem a orientação de outrem. Ele argumenta que a liberdade de expressão e uso público da razão são essenciais para a ilustração, mas o uso privado da razão pode ser restringido em certas funções sem impedir o progresso da ilustração. Kant também afirma que nenhuma instituição pode comprometer-se a um símbolo im
Este documento discute a transição da sociedade hierárquica para a sociedade em rede e como isso leva ao aumento do autodidatismo. Na sociedade conectada, as pessoas podem aprender de forma autônoma buscando o conhecimento que lhes interessa. Os diplomas terão menos valor do que a capacidade de aprender, conectar ideias e resolver problemas. A organização do conhecimento será cada vez menos vertical e mais baseada na busca e na avaliação horizontal entre pares.
Este documento discute as resistências à adoção de modelos de rede nas organizações. Argumenta-se que (1) as pessoas tendem a ficar em seus "quadrados" competitivos ao invés de cooperar, (2) isso ocorre porque a cultura empresarial foi contaminada por uma ideologia de mercado individualista e hierárquica, e (3) estruturas mais distribuídas e cooperativas são necessárias para que as organizações aproveitem plenamente os benefícios das redes.
A tirania das organizações sem estruturaWesley Guedes
O documento discute os problemas da ideia de "ausência de estrutura" nos grupos feministas dos anos 1970. Afirma que todo grupo cria estruturas, formais ou informais, e que estruturas informais podem levar à formação de elites não responsáveis. Defende que grupos precisam reconhecer a inevitabilidade da estrutura e formalizá-la para que todos possam participar igualmente e haja responsabilidade.
O documento discute as descobertas sobre como as redes sociais funcionam através da observação. As principais descobertas são: (1) Tudo que interage tende a clusterizar e enxamear independentemente do conteúdo; (2) A imitação é uma forma de interação que leva ao clonismo social; (3) Quanto maior a interatividade de uma rede, menor o tamanho do mundo social.
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da InteligênciaFabio Pedrazzi
1. O documento discute as tecnologias da inteligência e como elas influenciam a sociedade e o pensamento humano.
2. É analisado como as técnicas de comunicação e processamento de mensagens transformam os ritmos e modalidades da comunicação e redefinem as organizações.
3. O autor argumenta que as tecnologias intelectuais abrem novas possibilidades culturais, mas também são produto de disputas sociais e podem ser usadas de forma política.
MATURANA, Humberto - Conversações Matrísticas e PatriarcaisFabio Pedrazzi
Este documento discute as diferenças entre culturas matrísticas e patriarcais. Uma cultura matrística valoriza as relações não-hierárquicas e a presença feminina como representante da natureza, enquanto uma cultura patriarcal enfatiza a autoridade e o controle. O documento também aborda como as emoções moldam as culturas e como as mudanças culturais ocorrem à medida que as redes de conversações entre as pessoas se modificam.
MATURANA, Humberto - Uma Teoria da Cooperação Baseada em MaturamaFabio Pedrazzi
1) O documento discute a importância da cooperação para o desenvolvimento humano e social sustentável. 2) Apresenta as ideias do biólogo Humberto Maturana sobre a cooperação ser inerente à natureza humana, em contraste com visões de que a competição seria. 3) Argumenta que uma teoria do capital social requer uma teoria da cooperação como pressuposto, e que as ideias de Maturana podem fornecer tal base teórica.
BEY, Hakim (1997) - Sedução dos zumbis cibernéticosFabio Pedrazzi
O documento discute o potencial da Internet para além da comunicação, analisando se ela pode ser usada para "maximizar o potencial para emergir" de situações de convívio ou se há um "efeito contraproducente paradoxal". Também analisa se a estrutura descentralizada da Internet pode ser usada para fins insurrecionais ou se acabou se tornando mais uma ferramenta de vigilância e controle pelo capital global.
FRANCO, Augusto - Resista à Tentação de Pertencer a um GrupoFabio Pedrazzi
O documento discute as dificuldades de construir redes sociais verdadeiramente abertas e distribuídas, em oposição a grupos proprietários fechados. O autor argumenta que para criar redes, as pessoas devem resistir à tentação de pertencer a um grupo e agir como indivíduos, não representando organizações. Ele também critica a ênfase em alinhamento de visões e participação comunitária, defendendo que redes emergem de interações entre pessoas.
O documento discute como o trabalho será abolido nos "mundos altamente conectados" do futuro. Muitas atividades atualmente consideradas trabalho serão exercidas como diversão e jogos criativos. Isso não significa o fim das empresas, mas sim sua reprogramação para se tornarem redes de empreendedores colaborando voluntariamente, em vez de hierarquias com trabalhadores subordinados.
1) O documento é um prefácio para o livro "Cultura Livre" que discute as batalhas em torno dos direitos autorais na era digital e as tentativas de grandes corporações de controlar a cultura.
2) O autor, Lawrence Lessig, argumenta que o objetivo original dos direitos autorais era proteger os criadores e garantir que as obras retornassem para o domínio público, não permitir monopólios culturais permanentes.
3) Lessig acredita que é importante entender esta "batalha velada" para garantir
BEY, Hakim (sd) - Paleolitismo Psíquico e Alta TecnologiaFabio Pedrazzi
1) O documento discute o conceito de "paleolitismo psíquico" que combina características da Idade da Pedra com alta tecnologia.
2) Defende que as novas tecnologias podem ser libertadoras, mas ainda precisam superar sua utilização para opressão.
3) A Associação para a Anarquia Ontológica apoia sociedades tribais e visões futuristas radicais, rejeitando determinismos tecnológicos ou outros.
O documento discute a desobediência civil como um meio de protesto contra governos injustos e ineficientes. O autor argumenta que os cidadãos não devem obedecer cegamente às leis que violem sua consciência e que a revolução é justificada quando um governo se torna tirânico ou oprime parte da população, como no caso da escravidão nos EUA.
MATURANA, Humberto - Matriz Etica do Habitar HumanoFabio Pedrazzi
1) O documento discute a existência humana como um entrelaçamento indissociável entre o biológico e o cultural, formando uma unidade que é destruída por uma visão analítica que separa os dois.
2) A sustentabilidade é apresentada como um conceito que oculta a dinâmica sistêmica do convívio humano, ao invés de focar na conservação das relações que geram harmonia nessa convivência.
3) A existência humana ocorre dentro de uma "biologia-cultural", em que as redes
FRANCO, Augusto - Vida e Mortes das Empresas em uma Sociedade em RedeFabio Pedrazzi
- A expectativa média de vida das empresas está caindo vertiginosamente, com empresas tradicionais sendo abatidas pelo próprio mercado, não pela intervenção estatal. A duração média das empresas americanas caiu de 75 para 15 anos nos últimos setenta anos.
- A redução da duração média é função de vários fatores como aumento do número de empresas, facilidade de abertura e fechamento, expansão do crédito, viabilidade de empresas sem infraestrutura física.
- Grandes corporações não podem mais evitar iniciat
FRANCO, Augusto - Resista à tentação de pertencer a um grupoFabio Pedrazzi
O documento discute as dificuldades de se engajar em redes sociais ao invés de grupos. Afirma que para construir redes verdadeiras, as pessoas não devem se juntar a grupos exclusivos, mas interagir como indivíduos, respeitando as contribuições de cada um. Também destaca que as instituições não existem, apenas pessoas, e que para tecer redes é preciso agir como uma pessoa, não como representante de um grupo.
ORTEGA y GASSET, Jose - A Rebelião das MassasFabio Pedrazzi
Retrata as grandes transformações do século XX, especialmente na Europa, com ênfase no processo histórico de crescimento das massas urbanas. Não se refere às classes sociais mas às multidões e aglomerações. Tendo esse contexto como pano de fundo, Ortega discute temas, aparentemente contrários entre si, mas que se fundem (ou devem fundir-se) numa unidade de sentido. É assim que contrapõe individualismo e submissão ao coletivo; comunidade, nação e estado; história, presente e porvir; homens cultos e especialistas; poder arbitrário e respeito à opinião pública; juventude e velhice; guerra e pacifismo; masculino e feminino.
São tópicos que, inevitavelmente, nos induzem à reflexão crítica. Em alguns casos são apresentados de forma extremamente provocativa.
BEY, Hakim (2003) - Caos terrorismo poético e outros crimes exemplaresFabio Pedrazzi
Este livro discute vários tópicos relacionados ao anarquismo ontológico, incluindo caos, terrorismo político, amor louco, crianças selvagens, paganismo, arte-sabotagem, assassinos, pirotecnia, mitos do caos, pornografia, crime, feitiçaria e publicidade. O livro também contém uma série de comunicados da AAO discutindo esses e outros tópicos.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
Desobedeça - Augusto de Franco
1. AUGUSTO DE FRANCO
2010
Segunda Versão
A força (Te) não é (um querer) induzir alguém (ou alguma coisa) a seguir
um caminho prefigurado e sim (um deixar) fluir com o curso (Tao).
Quando o biólogo chileno Humberto Maturana Romesin afirmou, no final dos
anos 80, que relações hierárquicas, relações de subordinação, que exigem
obediência, baseiam-se na negação do outro e que essas relações não
podem ser consideradas relações propriamente sociais, alguns acadêmicos e
bem-pensantes e, sobretudo, aqueles que se tinham por indivíduos muito
“sérios” e “responsáveis”, ficaram meio escandalizados.
Como assim? – perguntavam, indignados. Pois pensavam que, caso tais
idéias heterodoxas (e perigosas) vicejassem, seria o caos!
E a coisa piorou um pouco quando ele, Maturana, duas décadas depois,
ousou declarar que o liderazgo (a liderança), o xodó das teorias
empresariais que floresceram nos anos 90, não era uma idéia nada boa,
posto que “el liderazgo requiere que los liderados abandonen su propia
autonomía reflexiva y se dejen guiar por otro confiando o sometiéndose a
sus directrices o deseos...” (1).
Mas o fato que até agora ainda não tivemos coragem de derivar todas as
conseqüências dessas impactantes constatações de Maturana e desenvolvê-
las no contexto da transição de uma sociedade hierárquica, que tende a
fenecer, para uma florescente sociedade em rede, diante da emergência de
múltiplos mundos altamente conectados de forma cada vez mais distribuída.
Embora anunciador de uma visão pioneira sobre redes (que qualificou como
2. 2
“redes de conversações”), Maturana não reestruturou seu pensamento sob
o influxo das visões contemporâneas inspiradas pela nova ciência das redes.
Cabe a nós, que investigamos o assunto, dar continuidade aos seus insights
geniais à luz da teoria e da prática de redes, quer dizer, do netweaving.
Sim, netweaving. Se você quer mesmo aprender a “fazer” redes, então sua
primeira “prova” é: desobedeça! Aprenda a desobedecer! Um netweaver é,
por definição, um desobediente. Porque é alguém que, criativamente,
caminha fora dos trilhos já estabelecidos por alguém.
Mas a quem você deve desobedecer?
Ora, a todos que querem obrigá-lo a obedecer. Em especial aos agentes de
um velho mundo hierárquico e autocrático cujos alicerces já estão
apodrecendo, mas que continua, resilientemente, a nos assombrar. Dentre
tais agentes, que são muitos, merecem ser destacados aqui: os
ensinadores, os codificadores de doutrinas, os aprisionadores de corpos, os
construtores de pirâmides, os fabricantes de guerras e os condutores de
rebanhos.
DESOBEDEÇA aos ensinadores, que dizer, à burocracia privatizadora do
conhecimento: aquela casta sacerdotal que constitui as escolas e
academias. Essas instituições geraram e continuam gerando um tipo curioso
de agente que proliferou na modernidade: o colecionador de diplomas, que
julga as outras pessoas pela sua capacidade de se enquadrar nos processos
de ensinagem em vez de avaliá-las pela sua capacidade de aprendizagem.
Os diplomas são, então, um reconhecimento e uma validação do
conhecimento ensinado e não do conhecimento aprendido. Tendo perdido o
monopólio do conhecimento (se é que algum dia tiveram-no) as
universidades tentam ainda reter em suas mãos o que lhes restou: o
monopólio dos diplomas.
Há também os que – por fora dos sistemas formais de ensino - se intitulam
(ou são por alguém intitulados) mestres. Alguns são ordenados para tanto,
quer dizer, têm reconhecida, sempre por uma organização hierárquica, sua
capacidade de reproduzir uma determinada ordem top down. E querem
então imprimi-lo, emprenhá-lo, ou seja, enxertar suas idéias-implante em
você, para que você se torne também um transmissor desse “vírus”.
Desobedeça a esses caras. Aprenda o que você quiser, quando quiser
e do jeito que você quiser. Aprenda com seus amigos. E compartilhe
o que aprendeu com quem você quiser, gerando mais conhecimento.
Guarde seus conhecimentos nos seus amigos, não na cabeça dos
professores; nem nas instituições que sobrevivem trancando o
conhecimento e estabelecendo caminhos obrigatórios, cheios de
barreiras e permissões, para dificultar-lhe o acesso; ou, ainda, nos
3. 3
livros submetidos à normas odiosas de copyright. Conhecimento
trancado apodrece.
E não siga mestres de qualquer tipo: todos somos aprendentes.
‘Quando o “mestre” está preparado o discípulo desaparece’, quer
dizer, ele não precisa mais da muleta chamada “discípulo”: pode se
tornar, por si mesmo e em interação com outras pessoas, um
aprendente, livre... e tão ignorante como todos nós. Mas enquanto
eles estiverem pensando em conquistar discípulos, fuja dos
“mestres”!
DESOBEDEÇA aos codificadores de doutrinas, que são todos aqueles
que querem pavimentar, com as suas crenças religiosas (e sempre o são,
mesmo quando se declaram laicas), uma estrada para o futuro. Eles
produzem narrativas ideológicas totalizantes para que você veja o mundo a
partir da sua ótica, quer dizer, para que você não veja os múltiplos mundos
existentes, mas apenas um mundo (o mundo arquitetado e administrado
por eles: uma prisão para a sua imaginação).
Quando são (explicitamente) religiosos, os codificadores de doutrinas
fornecem a justificativa para a ereção de igrejas e seitas. Quando são
políticos, urdem a base conceitual para a formação de correntes e grupos de
opinião onde a (livre) opinião propriamente dita não conta para quase nada:
o que conta é a ortodoxia de uma opinião oficial ou canônica, a qual tentam
autenticar apelando para a revelação ou para a ciência. Em todos os casos
são engenheiros meméticos, manipuladores de idéias que inventam passado
para legitimar certos caminhos (e deslegitimar outros) para o futuro. Fazem
isso para controlar o seu futuro, para levá-lo (a sua alma ou o seu corpo)
para algum lugar supostamente melhor, para um paraíso no céu ou na
terra, quando, eles mesmos, não podem conhecer tal caminho
(simplesmente porque não existe um caminho).
Desobedeça a essa gente. Não entre em suas armações, não replique
seus discursos: pense com sua própria cabeça. Ria dos seus vaticínios
e ameaças e ponha-se fora do alcance de suas patrulhas. Saia dos
trilhos que eles assentaram, escape das valetas (os pré-cursos) que
eles cavaram para fazer escorrer por elas as coisas que ainda virão.
Recuse tudo isso: faça o seu próprio caminho.
DESOBEDEÇA aos aprisionadores de corpos, que não contentes em
usar, comprar ou alugar, sua inteligência humana (que não tem preço),
querem também mantê-lo cativo, fisicamente, nos seus prédios ou
cercados. São feitores: antes usavam o chicote; hoje usam o relógio ou o
livro de ponto, o crachá magnético ou o banco de horas. Nas empresas ou
4. 4
organizações hierárquicas, sejam privadas ou públicas, seqüestram seu
corpo para manter você por perto, para poder vigiá-lo, para terem certeza
de que você está de fato trabalhando para eles (que coisa, heim?). Não
precisavam fazer isso se o seu objetivo fosse o de articular um trabalho
coletivo compartilhado. Mas o objetivo deles não é, na verdade,
compartilhar nada com outros seres humanos e sim controlá-los-e-
comandá-los, em certo sentido desumanizá-los, embotando sua
inteligência, castrando sua criatividade, alquebrando sua vontade, para
poder usá-los como objetos, para terem-nos disponíveis, sempre à mão,
tantas horas por dia: querem um rebanho de servos de prontidão para lhes
fazer as vontades. Se quisessem que as pessoas trabalhassem com-eles e
não para-eles não seria necessário – na imensa maioria dos casos –
aprisionar os seus corpos: bastaria estabelecer uma agenda conjunta, com
tarefas e prazos.
Desobedeça a esse pessoal. Monte seu próprio empreendimento
individual ou coletivo compartilhado, empresarial ou social. Corra
atrás do seu próprio sonho ao invés de servir de instrumento para
realizar o sonho alheio. Sim, você é capaz. A evolução investiu quatro
bilhões de anos desenvolvendo seu hardware, que é igualzinho ao
daquele cara esperto que quer capturá-lo e aprisioná-lo e que ainda
por cima tem a desfaçatez de alegar que está fazendo um bem para a
humanidade por lhe oferecer um emprego.
DESOBEDEÇA aos construtores de pirâmides, que são os que erigem
organizações hierárquicas de todo tipo para mandar nos outros e obrigá-los
a fazer (ou deixar de fazer) coisas contra a sua vontade ou sem o seu
consentimento ou assentimento ativo. Desobedecer significa também abrir
mão de mandar. Você é capturado pelo jogo perverso da obediência quando
quer que as pessoas lhe obedeçam.
Desobedeça a esses chefes, em primeiro lugar, cortando o barato
daquele “construtorzinho de pirâmide” que mora aí dentro de você:
não faça patotas, não erija igrejinhas. Sim, é muito difícil resistir à
tentação de juntar “os seus” e separá-los dos “ dos outros”, mas –
para quem quer fazer redes – é absolutamente necessário. E,
sobretudo, abra mão de querer mandar nos outros. Em vez de
arquitetar organizações tradicionais, a partir de organogramas
centralizados, para realizar qualquer projeto ou trabalho, teça redes:
quase tudo que se organizou até agora de forma hierárquica (com
estrutura centralizada) pode ser organizado em forma de rede (com
estrutura distribuída); menos, é claro, os sistemas de comando-e-
controle.
5. 5
Em segundo lugar, nunca se enquadre docemente em sistemas de
comando-e-controle. Se for obrigado a tanto para sobreviver, por um
período (que não pode ser muito longo, do contrário você estará
bloqueando seu desenvolvimento humano), faça-o resignadamente,
mas sempre resistindo. Isso significa: não se curve a seu chefe, não
lhe faça as vontades, vamos dizer assim, tão solicitamente. Não seja
tão prestativo, subserviente, serviçal. Não caminhe um quilômetro a
mais para agradá-lo. Não fique na penumbra, recuado, servindo de
escada para ele subir ou se destacar. Não faça o jogo.
DESOBEDEÇA aos fabricantes de guerras, que são, stricto sensu, os
chefes militares e, lato sensu, os que pervertem a política como arte da
guerra e os que se entregam à competição adversarial tendo como objetivo
destruir seus concorrentes. São, todos, predadores. O predador é uma
máquina de converter o semelhante em inimigo. Mas é preciso considerar
que não existem inimigos naturais ou permanentes: toda inimizade é
circunstancial e pode ser desconstituída pela aceitação do outro no próprio
espaço de vida, pelo acolhimento, pelo diálogo, pela cooperação. Assim, o
(único) inimigo que existe mesmo é o fazedor de inimigos.
Na civilização patriarcal e guerreira viramos seres cindidos interiormente. O
predador é um produto dessa quebra da unidade sinérgica do simbionte
(que poderemos ser no futuro, se anteciparmos esse futuro). Preda porque
quer recuperar, devorando, suas contrapartes, num ritual antropofágico em
busca da unidade perdida (aquela origem que é o alvo, para usar a
expressão de Karl Kraus). É por isso que nos apegamos tanto à guerra do
bem contra o mal. Mas o problema, como disse Schmookler, é que o
recurso da guerra é em si o mal (2).
Desobedeça a esses hierarcas. Recuse-se a entrar em organizações
militares ou para-militares de qualquer tipo. Recuse-se a entrar em
qualquer organização política de combate, que pregue que o bem só
será alcançado com a destruição do mal. Recuse-se a olhar o
diferente como adversário em princípio: em princípio todo ser
humano é um potencial parceiro de outro ser humano, não um
inimigo.
Recuse-se a construir inimigos. Recuse-se a entrar em organizações
que elegem inimigos para ser eliminados, física, econômica,
psicológica ou politicamente. A ética do netweaver é uma ética do
simbionte, não do predador. Adote um comportamento pazeante para
não cair na armadilha de travar uma guerra contra o mal, pois, assim
procedendo, você mesmo estará gerando o mal ao construir inimigos
em vez de fazer amigos, quer dizer, de fazer redes.
6. 6
DESOBEDEÇA aos condutores de rebanhos, que são, em geral, os
líderes que alcançaram popularidade pelo broadcasting para guiar as
massas. Algumas vezes esses líderes são carismáticos e se dedicam a
mesmerizar multidões em comícios, reuniões e manifestações. Ou pela TV e
pelo rádio. Quase sempre são pessoas “pesadas”, que usam sua gravitatem
em benefício próprio ou de um grupo, para reter em suas mãos o poder
pelo maior tempo que for possível, transformando os outros em seus
satélites. E odeiam os princípios de rotatividade ou alternância democrática.
Considere que, do ponto de vista social (ou coletivo, da rede), o modo
intransitivo de fluição que gera o fenômeno da popularidade do líder de
massas é uma sociopatia.
O liderancismo é uma praga que vem contaminando as organizações de
todos os setores: segundo tal ideologia, a liderança só é boa se não puder
ser exercida por todos, só por alguns. Assim, não se deve estimular a multi-
liderança, senão afirmar a precedência da mono-liderança, do líder
providencial e permanente, a prevalência do mesmo líder em todos os
assuntos e atividades, como se essa – a liderança – fosse uma qualidade
rara, de origem genética ou fruto de uma unção extra-humana.
Desobedeça a esses líderes. Não os siga para parte alguma. Não se
deixe conduzir, ser puxado pelo nariz ou guiado pelo cabresto como
se fosse uma cavalgadura. Não existem guias geniais dos povos. Nos
sistemas representativos, as pessoas que você elegeu são seus
empregados (mandatados pelos eleitores), não seus patrões.
Arrebanhamentos e assembleísmos são o contrário da interação
humanizante entre as pessoas: transformam gente em gado, em
contingente moldável e manipulável. Pule para fora desse curral.
Aparte-se desse rebanho. “Inclua-se fora” dessas listas de excluídos
que ficam olhando para cima de boca aberta, esperando pelas
benesses de um salvador (pois o simples fato de pertencer a elas já é
um indicador de exclusão, quer dizer, de incapacidade de pensar por
si mesmo e de andar com as próprias pernas). Toda pessoa, se
estiver disposta a desobedecer, será um alguém (com nome
reconhecido) fora da massa, não apenas um número em uma
estatística. Toda pessoa que desobedece, em um mundo ainda
infestado por organizações hierárquicas, é um ponto fora da curva:
alguém único, singular, insubstituível como você.
Isto posto, é tudo.
Mas ainda resta tratar das objeções dos bem-pensantes e dos indivíduos
que se levam muito a sério e que se acham responsáveis.
7. 7
VOCÊ DEVE DESOBEDECER ÀS LEIS?
De uma maneira geral, você nunca deve obedecer a pessoas, sejam elas
quais forem. Dizendo de uma forma ainda mais ampla: você nunca deve
obedecer a nenhuma individualidade portadora de vontade, real ou
imaginária, humana ou extra-humana, seja ela qual for.
Freqüentemente surge uma objeção: mas se as pessoas não obedecerem às
normas da vida civilizada será o caos. Por isso, todos devem respeitar as
leis.
Será mesmo? Depende. Você não deve, por certo, romper com os pactos
livremente celebrados por uma sociedade e que foram transformados em
leis em um processo democrático.
Dizer que a democracia é o império da lei significa dizer que não ela não é o
império de pessoas. Obedecer às leis significa, então, não-obedecer a
pessoas. Mas isso depende do processo que fabricou as leis.
Você não tem obrigação moral de obedecer às leis das ditaduras. Assim, leis
de exceção podem ser desobedecidas. Por princípio, elas não têm qualquer
legitimidade.
A legitimidade é o resultado da confluência de vários critérios democráticos:
a liberdade, a publicidade, a eletividade, a rotatividade (ou alternância), a
legalidade e a institucionalidade. Sim, não basta alguém ter sido eleito para
ter legitimidade.
Tais critérios – ou alguns deles – são violados não somente pelas ditaduras
clássicas, mas também por protoditaduras e, ainda, se bem que em menor
escala, por democracias parasitadas por regimes manipuladores.
Você mesmo avaliará até onde vão as normas estabelecidas por processos
que violam os critérios acima. Se achar que violam, desobedeça-as. E
esteja preparado para arcar com as conseqüências, é claro.
Um princípio geral da ética do simbionte poderia ser: o único objetivo
realmente humano (e humanizante) das leis é assegurar a convivência
pacífica das pessoas em uma sociedade.
VOCÊ DEVE DESOBEDECER AOS DIRIGENTES DAS ORGANIZAÇÕES
POLÍTICAS A QUE PERTENCE?
Eis aqui outra questão recorrente. Liminarmente, você não deve pertencer a
organizações que não tomam a democracia como um valor.
Ora, com exceção das leis democraticamente aprovadas, a democracia não
pode aceitar que alguém faça alguma coisa que não quer ou deixe de fazer
8. 8
alguma coisa que quer em virtude de sanção ou ameaça de sanção
proveniente de instância hierárquica. Portanto, respeitado o pacto de
convivência, é legítima a desobediência política e ninguém é obrigado a
acatar uma decisão com a qual não concorde ou mesmo concordando não
queira acatar, por medo de sanção, ainda que tal decisão tenha sido
tomada por maioria. Obediência nada tem a ver com colaboração, que
pressupõe adesão voluntária, seja por concordância, seja por resultado de
convencimento ou por livre assentimento.
Assim, em coletivos políticos de adesão voluntária, nenhum tipo de
disciplina deve ser imposto e nenhum tipo de obediência deve ser exigida
dos participantes, além daquelas às regras a que voluntariamente aderiram.
Nenhum tipo de sanção pode ser imposta aos participantes, nem mesmo
em virtude do descumprimento das regras a que voluntariamente aderiram.
Todos têm o direito de não acatar decisões.
Ordem, hierarquia, disciplina e obediência, vigilância (ou patrulha) e
punição; e fidelidade imposta top down, são virtudes de sistemas
autocráticos. Nada disso tem a ver com a democracia. Quanto mais
autocrática for uma organização, mais ela insistirá na exaltação de tais
“virtudes”. As razões para isso são tão claras que dispensariam
comentários. Todas as organizações não-estatais e não baseadas em
contratos (de trabalho ou de prestação de serviços) são (ou deveriam ser)
constituídas por adesão voluntária. Em organizações voluntárias, “obedece”
(ou melhor, acata) quem concorda. Querer exigir disciplina e obediência em
relações sociais (stricto sensu) é um absurdo. Impor sanções para quem
não obedece é uma violência e, como tal, um comportamento
antidemocrático.
Organizações que visem chegar à (ou praticar a) democracia (no sentido
“forte” do conceito), não podem se organizar autocraticamente para atingir
seus fins. Não existe caminho para a democracia a não ser a
democratização contínua das relações; ou, parafraseando Mohandas
Ghandi, não existe caminho para a democracia: a democracia é o
caminho...
VOCÊ DEVE DESOBEDECER AOS SEUS PATRÕES?
Outra objeção freqüente diz respeito à obediência àquele que paga o seu
salário: como você pode não-obedecer aos seus patrões se tem que
sobreviver?
Uma boa regra geral seria: nunca trabalhe para alguém e sim com alguém.
Todas as coisas podem ser feitas em parceria. A obediência não é
necessária.
9. 9
Mas é você quem decide. Quanto mais você trabalha para alguém, menos
alguém você é. O espírito de liberdade é a fonte de toda criatividade! Para
sentir esse sopro criador só há uma via: desobedeça!
Você não concorda e querem que você faça assim mesmo? Desobedeça!
Uma pessoa (qualquer pessoa, em especial, a sua pessoa) vale muito mais
do que a bosta de um emprego.
É preciso considerar que a organização piramidal trabalha para o cume. Ou,
dizendo de outro modo, a organização centralizada trabalha para o centro,
para o chefe, para o líder. E as pessoas que trabalham em geral não
aparecem, pois seu papel precípuo é o de fazer o chefe aparecer (ou ficar
com o crédito por todas as realizações, inclusive por aquelas alcançadas
pelo seu esforço e pela sua inteligência). Aí o chefe fica contente e mantém
tais pessoas nas suas funções (empregadas ou contratadas). Se o chefe
ficar muito contente com o resultado, pode até retribuir com uma promoção
do "colaborador" que lhe fez tão bem as vontades.
Ocorre que quando um conjunto de pessoas aplica seus talentos para
promover uma atividade, todas as pessoas devem aparecer. Para quê? Ora,
para poder ser reconhecidas, para poder compartilhar, aumentar e
desenvolver esses talentos. Essa é uma característica central daquele tipo
de inteligência tipicamente humana de que falava Humberto Maturana: uma
inteligência que cresce e se realiza com a troca, com o jogo ganha-ganha,
com a colaboração. Uma inteligência colaborativa.
Se as pessoas abrem mão de fazer isso em prol da projeção de outras
pessoas que estão acima delas na estrutura hierárquica, elas estão
renunciando, em alguma medida, a exercer suas qualidades propriamente
humanas. O diabo é que os funcionários burocráticos e outros empregados
ou prestadores de serviços em organizações hierárquicas já introjetaram
tão fundo as idéias que sustentam tais práticas, que o hábito, já não diria
de servir, mas de ser serviçal, se instalou no andar de baixo da sua
consciência e emerge como uma pulsão. Freqüentemente eles se escondem
para promover seus superiores, tendo medo, inclusive, de proferir uma
opinião própria em uma reunião, escrever um artigo em um blog, dar uma
entrevista ou gravar um vídeo para um meio de comunicação. Essas
pessoas até se orgulham de habitar a penumbra e se vestir de cinza,
adotando a servidão voluntária e, com isso, violando sua própria
humanidade ou, no mínimo, deixando de explorá-la e desenvolvê-la como
poderiam.
Alguns fazem isso taticamente (e imaginam que estão agindo
conscientemente), em troca do emprego ou da contratação. Argumentam
que se não obedecerem e fizerem a vontade dos chefes, perderão a
remuneração sem a qual não terão como viver. Mas dá no mesmo. Se, para
sobreviver, uma pessoa precisa castrar suas potencialidades, então tal
10. 10
sobrevivência não poderá ser digna. Um trabalho que deixe de promover o
desenvolvimento humano de quem trabalha não pode ser digno.
Os chefes, por sua vez - como aquele senhor de escravo, escravo do
escravo, a que se referia Hegel, em outros termos - também estão
aprisionados neste círculo desumanizante. Estão intoxicados pelas
ideologias do comando-e-controle e do liderancismo, segundo as quais se
não for assim, as coisas não funcionam. De que alguém tem sempre que
liderar - quer dizer, deixando a frescura de lado e traduzindo em bom
português: mandar nos outros - para que uma ação possa ser realizada a
contento. Por isso não se adaptam à cultura e à prática de rede, onde não é
possível mandar alguém fazer alguma coisa contra a sua vontade.
É por isso que organizar as coisas em rede distribuída é um desafio
tremendo em um mundo ainda infestado, em grande parte, por
organizações hierárquicas.
Quando organizações hierárquicas se interessam por redes, quase sempre
esse interesse é instrumental. Querem usar as redes para obter alguma
coisa que fortaleça os seus objetivos e a manutenção das suas estruturas...
hierárquicas! Seus chefes – e isso quando mais ilustrados – acham que
usando as "tecnologias de rede" vão conseguir aumentar sua influência, seu
poder ou, quem sabe, suas vendas (daí todo esse súbito interesse cretino
pelo tal "marketing viral", de resto uma vigarice).
As organizações hierárquicas - em termos do ser coletivo que se forma,
diga-se: não, é claro, das pessoas que as integram - não vêem as redes
como fim, como uma nova forma de interação propriamente humana ou
humanizada pelo social, e sim como meio para alguma coisa não-humana.
Sim, organizações hierárquicas de seres humanos geram seres não-
humanos. A afirmação é forte, mas não há como dizer de outro modo se
quisermos ir ao coração do problema. Entenda-se bem: as pessoas
continuarão sendo humanas, mas o ser coletivo que se forma não será,
posto que não será 'social' (naquele especialíssimo sentido que Maturana
empresta ao termo).
QUEBRANDO O CÍRCULO VICIOSO DO PODER
Em que medida você tem coragem de desobedecer e arcar com as
conseqüências? A resposta a essa pergunta define o seu campo de liberdade
e de possibilidade.
Dependendo das circunstâncias, desobedecer pode acarretar demissão,
reprovação, agressão, perseguição, condenação, prisão, tortura, mutilação
e morte. Você não deve se suicidar. Quando não há condições objetivas
para desobedecer (ou seja, quando isso colocar em risco a sua vida ou a
11. 11
vida de terceiros, a sua liberdade ou a liberdade de seus semelhantes) você
deve avaliar cuidadosamente os riscos e as possibilidades. Mas nunca deve
deixar de desobedecer interiormente. O que importa aqui é sua atitude,
vamos dizer assim, espiritual, de desobediência. Não se curve, não se
abaixe, não se deixe instrumentalizar, não se conforme em ser mandado,
não colabore (voluntariamente) com o poder vertical. Desobedecer é, antes
de qualquer coisa, resistir.
Quando você resiste ao poder vertical, você estabelece uma sintonia com as
grandes correntes de humanização do mundo. Quando você cede,
sujeitando-se a alguém ou sujeitando outras pessoas a você (no fundo, dá
no mesmo), contribui para desumanizar o mundo e a você mesmo.
O mais importante é: não faça um pacto com a morte. Sim, toda vez que
você vende sua alma, sujeitando-se a alguém ou toda vez que você sente
um ímpeto de controlar alguém, é sinal de que uma pulsão de morte está
irrompendo na sua vida.
Se organizações hierárquicas de seres humanos geram seres não-humanos,
ao obedecer voluntariamente aos chefes, enquadrando-se nas dinâmicas
dessas organizações, você está, na verdade, subordinando-se a seres não-
humanos.
Ordem hierarquia disciplina obediência
Eis é a seqüencia maligna, o círculo vicioso que deve ser quebrado pela
saudável desobediência.
Notas e referências
(1) MATURANA, Humberto et all. (2009): Ethical matrix of human habitat (texto
enviado pelo autor para uma lista de discussão).
(2) SCHMOOKLER, Andrew (1991): “O reconhecimento de nossa cisão interior” in
ZWEIG, Connie e ABRAMS, Jeremiah (orgs.). Ao Encontro da Sombra: o potencial
oculto do lado escuro da natureza humana. São Paulo: Cultrix, 1994.
É sempre bom ler aquele instigante livrinho de David Henry Thoreau: A
desobediência civil (1849). E, em seguida, ler o ensaio de Hannah Arendt:
“Desobediência civil” in Crises da República (1969).
Sobre obediência (e desobediência), é vital ler a obra de Humberto Maturana, em
especial os textos: Lenguaje, emociones y etica en el quehacer politico (1988); El
sentido de lo humano (1991); Amor y Juego: fundamentos olvidados de lo humano
– desde el Patriarcado a la Democracia (com Gerda Verden-Zöller) (1993); e A
democracia é uma obra de arte (s./d.).
12. 12
Sobre o fetiche das organizações é importantíssimo ler o discurso de Jiddu
Krishnamurti: A dissolução da Ordem da Estrela (1929).
Sobre democracia em redes altamente distribuídas (ou pluriarquia), pode-se ler os
meus livros Alfabetização Democrática (2007) e Escola de Redes: Novas Visões
sobre a Sociedade, o Desenvolvimento, a Internet, a Política e o Mundo Glocalizado
(2008). Sobre isso vale a pena ler também meu pequeno artigo: “A lógica da
abundância” (2009).
Boa parte dessa literatura está disponível para download free na BIBLI.E=R
Biblioteca da Escola-de-Redes: http://escoladeredes.ning.com