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Cynthia Cardoso R.A 110051477 
Psicologia – 6º Semestre 
Resenha sobre os capítulos 1 e 2 do livro “Filosofia”. 
Ao longo de sua vivência o homem sempre manteve o instinto da curiosidade, sempre 
buscando respostas sobre coisas que o cercam. 
Essa tendência a descobrir é parte do homem, vive em seu instinto, pois nasce de forma 
espontânea. Por esta razão, o ato de pensar muitas vezes é confundido com o de agir, 
pois se acredita que um ocorre na seqüência do outro. Ao contrário, ambos ocorrem ao 
mesmo tempo, no mesmo fluxo. 
O homem desde sua origem mantém uma mesma necessidade, considerada fundamental 
e primordial, a de manter sua existência. Visto que a única finalidade de qualquer ser 
vivo é viver, por esta razão conservar a espécie é uma necessidade intrínseca. 
O que diferencia o homem dos outros seres vivos é sua capacidade de produzir 
condições favoráveis para que sua espécie seja preservada, garantindo também sua 
reprodução. O homem é portador desta alta capacidade em criar e recriar novos meios 
de existência. 
A raça humana se diferencia da animal, pois não somos regidos o tempo todo por 
nossos instintos, somos capazes de raciocinar quanto nossa ações. Sendo assim, a 
consciência age juntamente com nossas ações, colocando o homem no papel de sujeito 
de ação. 
Por meio da nossa consciência, denominado também como nosso impulso vital, se 
configura o trabalho, ato que permite o homem adquirir meios para sua sobrevivência, 
podendo garantir o alimentos e outros fatores necessários para sua existência. 
O trabalho não só permite o homem transformar os recursos naturais, como também 
criar e manter relações interpessoais, desenvolvendo a estrutura social de sua vida. 
Essas relações são constituídas de relações de poder, a partir disso a sociedade é 
moldada numa estrutura hierárquica, onde um responde ao outro na sua escala de poder. 
Com a expansão da consciência também houve a expansão da ambição do homem. Ela 
vai se desenvolvendo e ampliando sua pretensão, buscando sempre “atender” as 
exigências imediatas da ação. 
Sendo assim, o conhecimento é o impulso vital do homem, para compreender a 
realidade. 
A filosofia também tem grande papel na tentativa de compreensão do homem. No 
entanto, a filosofia é uma maneira mais complexa de ser justificada ao analisar a 
consciência humana. 
A filosofia ainda não pôde ser definida como pragmática, com efeito prático e aplicável 
a ação. Por esta razão ela tem sofrido diversas criticas. O caráter pragmático é 
encontrado na ciência, pois a ciência é considerada a própria matriz da técnica, sendo 
assim, também da indústria. A ciência é conhecida por sua eficácia no domínio da 
natureza, é a forma mais sofisticada da atividade transformadora da natureza pelo 
homem.
Portanto, todos os sentidos constituídos por essas ideologias, estão diretamente ligados 
na vivência dos homens, pois em algum momento forma úteis em algum aspecto de suas 
vidas. 
Podemos afirmar que todas as formas de conhecimento buscam um sentido, pois elas 
têm como objetivo compreender a realidade a qual o individuo está inserido. 
Já a busca do conhecimento pela filosofia, ocorre apenas pelo ato de compreender, 
começa e termina em si, como uma busca ilimitada de sentidos, essa compreensão gera 
uma auto-satisfação no homem. 
Então podemos dizer que compreender, é criar nexos que se vinculam com determinada 
coerência entre si, elementos da realidade vivenciada a partir da consciência. 
A existência humana se desenvolve em três dimensões. A dimensão básica seria pratica 
produtiva, denominada trabalho. Por meio do trabalho se dá as relações sociais do 
homem, que são funcionais e caracterizadas pela coerência do poder. E por ultimo, a 
pratica simbolizadora, onde as relações de trabalho e interpessoais tem seu valor 
atribuído. 
Essas três dimensões se articulam intimamente, de tal forma que cada uma repercute na 
outra. 
A partir disso podemos afirmar que a consciência se emerge como estratégia da vida. 
Por esta razão o pensamento e a ação se vinculam. 
Conforme a consciência foi se expandindo, podemos defini-la como uma mediadora que 
estabelece uma determinada forma de relação com o objeto de seu conhecimento. 
Após o homem adquirir sua autonomia em suas relações, há outras formas de 
consciência que intermedeiam suas ações, o pensamento embrionário. 
O pensamento embrionário se caracteriza como uma forma arqueológica de se pensar, 
mas que ainda não conhece o seu objeto. É impulso instintivo que brota 
espontaneamente, confundindo-se com o próprio impulso da vida, pois ela se emerge e 
se desenvolve como estratégia da vida. 
Podemos afirmar que a consciência se expandiu radicalmente desde sua origem. Pois ela 
não é só capaz de compreender as representações do mundo, também passa a ter 
consciência de seu próprio ato de representação. 
Porém, a partir dessa maturação, o individuo passa a conhecer as limitações de sua 
consciência, não vendo mais a razão como absoluta. 
12,0,0,44

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  • 1. Cynthia Cardoso R.A 110051477 Psicologia – 6º Semestre Resenha sobre os capítulos 1 e 2 do livro “Filosofia”. Ao longo de sua vivência o homem sempre manteve o instinto da curiosidade, sempre buscando respostas sobre coisas que o cercam. Essa tendência a descobrir é parte do homem, vive em seu instinto, pois nasce de forma espontânea. Por esta razão, o ato de pensar muitas vezes é confundido com o de agir, pois se acredita que um ocorre na seqüência do outro. Ao contrário, ambos ocorrem ao mesmo tempo, no mesmo fluxo. O homem desde sua origem mantém uma mesma necessidade, considerada fundamental e primordial, a de manter sua existência. Visto que a única finalidade de qualquer ser vivo é viver, por esta razão conservar a espécie é uma necessidade intrínseca. O que diferencia o homem dos outros seres vivos é sua capacidade de produzir condições favoráveis para que sua espécie seja preservada, garantindo também sua reprodução. O homem é portador desta alta capacidade em criar e recriar novos meios de existência. A raça humana se diferencia da animal, pois não somos regidos o tempo todo por nossos instintos, somos capazes de raciocinar quanto nossa ações. Sendo assim, a consciência age juntamente com nossas ações, colocando o homem no papel de sujeito de ação. Por meio da nossa consciência, denominado também como nosso impulso vital, se configura o trabalho, ato que permite o homem adquirir meios para sua sobrevivência, podendo garantir o alimentos e outros fatores necessários para sua existência. O trabalho não só permite o homem transformar os recursos naturais, como também criar e manter relações interpessoais, desenvolvendo a estrutura social de sua vida. Essas relações são constituídas de relações de poder, a partir disso a sociedade é moldada numa estrutura hierárquica, onde um responde ao outro na sua escala de poder. Com a expansão da consciência também houve a expansão da ambição do homem. Ela vai se desenvolvendo e ampliando sua pretensão, buscando sempre “atender” as exigências imediatas da ação. Sendo assim, o conhecimento é o impulso vital do homem, para compreender a realidade. A filosofia também tem grande papel na tentativa de compreensão do homem. No entanto, a filosofia é uma maneira mais complexa de ser justificada ao analisar a consciência humana. A filosofia ainda não pôde ser definida como pragmática, com efeito prático e aplicável a ação. Por esta razão ela tem sofrido diversas criticas. O caráter pragmático é encontrado na ciência, pois a ciência é considerada a própria matriz da técnica, sendo assim, também da indústria. A ciência é conhecida por sua eficácia no domínio da natureza, é a forma mais sofisticada da atividade transformadora da natureza pelo homem.
  • 2. Portanto, todos os sentidos constituídos por essas ideologias, estão diretamente ligados na vivência dos homens, pois em algum momento forma úteis em algum aspecto de suas vidas. Podemos afirmar que todas as formas de conhecimento buscam um sentido, pois elas têm como objetivo compreender a realidade a qual o individuo está inserido. Já a busca do conhecimento pela filosofia, ocorre apenas pelo ato de compreender, começa e termina em si, como uma busca ilimitada de sentidos, essa compreensão gera uma auto-satisfação no homem. Então podemos dizer que compreender, é criar nexos que se vinculam com determinada coerência entre si, elementos da realidade vivenciada a partir da consciência. A existência humana se desenvolve em três dimensões. A dimensão básica seria pratica produtiva, denominada trabalho. Por meio do trabalho se dá as relações sociais do homem, que são funcionais e caracterizadas pela coerência do poder. E por ultimo, a pratica simbolizadora, onde as relações de trabalho e interpessoais tem seu valor atribuído. Essas três dimensões se articulam intimamente, de tal forma que cada uma repercute na outra. A partir disso podemos afirmar que a consciência se emerge como estratégia da vida. Por esta razão o pensamento e a ação se vinculam. Conforme a consciência foi se expandindo, podemos defini-la como uma mediadora que estabelece uma determinada forma de relação com o objeto de seu conhecimento. Após o homem adquirir sua autonomia em suas relações, há outras formas de consciência que intermedeiam suas ações, o pensamento embrionário. O pensamento embrionário se caracteriza como uma forma arqueológica de se pensar, mas que ainda não conhece o seu objeto. É impulso instintivo que brota espontaneamente, confundindo-se com o próprio impulso da vida, pois ela se emerge e se desenvolve como estratégia da vida. Podemos afirmar que a consciência se expandiu radicalmente desde sua origem. Pois ela não é só capaz de compreender as representações do mundo, também passa a ter consciência de seu próprio ato de representação. Porém, a partir dessa maturação, o individuo passa a conhecer as limitações de sua consciência, não vendo mais a razão como absoluta. 12,0,0,44