O documento discute a importância de ensinar de forma emocionante e terna para engajar os alunos no processo de aprendizagem. A autora argumenta que a comunicação e educação dependem de relações afetivas intensas que acionem os desejos e emoções dos alunos. Ela também discute conceitos como emoção, desejo e interação de subjetividades para ilustrar como pode-se construir processos de ensino envolventes.
Fichamento desaulando a pr+ítica pedag+¦gica word- 2003familiaestagio
Este documento discute a reinvenção da prática pedagógica, movendo-se de uma relação baseada em "professor-aluno" para uma de "parceria". Argumenta-se que a prática pedagógica deve ter como foco a formação humana completa, ativando o pensamento, a sociabilidade e o encantamento das pessoas. Ao invés de se concentrar na transmissão de conhecimentos, educadores devem criar as condições para a produção do conhecimento através do diálogo e da pergunta, não da certeza
1) O documento discute a importância da mediação escolar de pares para promover a paz entre jovens, ensinando habilidades como escuta ativa, respeito mútuo e diálogo pacífico.
2) Argumenta que somos seres em relação e que a linguagem e comunicação nos aproximam ou afastam, podendo levar a conflitos, e que diálogo e mediação podem ajudar a resolver disputas de forma construtiva.
3) Relata pesquisa com jovens que mostrou preocupação com o contexto social,
Este documento apresenta uma introdução sobre o conceito de esquizofrenia social e sua abordagem no trabalho. A autora propõe estudar como a dicotomia de informações na mídia pode afetar a integridade do homem e as consequências sociais, levando em conta as contradições. Também discute o desenvolvimento do sujeito social dentro da família e as pressões da sociedade contemporânea.
A educação espiritualizada e suas implicações no fazer pedagógicoeducacaofederal
1) A educação espiritualizada busca formar o espírito humano levando em conta valores como gentileza, solidariedade e transcendência.
2) Ela visa superar uma perspectiva individualista e de superficialidade, centrando-se na construção de uma postura ética baseada no respeito pelo outro.
3) Uma educação espiritualizada requer educadores comprometidos com aprendizagem contínua, humildade e coerência entre pensamento e ação.
O documento discute a teoria da inteligência multifocal e seu relacionamento com emoções e aprendizagem. A inteligência multifocal investiga múltiplas áreas da mente humana e como pensamentos são construídos. Ela também examina como emoções influenciam a memória e aprendizagem, e como psicólogos podem usar a teoria para gerenciar emoções e ajudar pacientes a desenvolver pensamentos.
O documento discute conceitos de aprendizagem organizacional, cultura organizacional e inteligências múltiplas. Aborda como a aprendizagem ocorre nos níveis individual, grupal e organizacional e é influenciada pelas interações sociais e experiências. Também explora como as culturas organizacionais se manifestam em valores compartilhados e concepções básicas, e como diferentes estilos de aprendizagem e inteligências contribuem para a aprendizagem nas organizações.
[Fichamento] charlot, bernard. por uma sociologia do sujeito (33 49)Gabriella Vieira
Este documento discute a abordagem da sociologia em relação ao sujeito. A sociologia clássica, como a de Durkheim e Bourdieu, tende a ignorar ou dispensar o sujeito, vendo a sociedade apenas como estruturas e relações sociais. Já Dubet propõe uma "sociologia da subjetivação", mas Charlot critica que isso ainda não é o mesmo que uma verdadeira "sociologia do sujeito", já que não leva em conta a especificidade e lógica própria do sujeito. Charlot defende que
Este documento discute a importância da afetividade na educação online. Argumenta que as dimensões afetivas e cognitivas estão intimamente ligadas e que a interação entre pessoas permite a criação de vínculos afetivos que auxiliam na aprendizagem. Explora como a linguagem desempenha um papel fundamental na mediação dessas interações online, permitindo a expressão de sentimentos e a construção de conhecimento colaborativo.
Fichamento desaulando a pr+ítica pedag+¦gica word- 2003familiaestagio
Este documento discute a reinvenção da prática pedagógica, movendo-se de uma relação baseada em "professor-aluno" para uma de "parceria". Argumenta-se que a prática pedagógica deve ter como foco a formação humana completa, ativando o pensamento, a sociabilidade e o encantamento das pessoas. Ao invés de se concentrar na transmissão de conhecimentos, educadores devem criar as condições para a produção do conhecimento através do diálogo e da pergunta, não da certeza
1) O documento discute a importância da mediação escolar de pares para promover a paz entre jovens, ensinando habilidades como escuta ativa, respeito mútuo e diálogo pacífico.
2) Argumenta que somos seres em relação e que a linguagem e comunicação nos aproximam ou afastam, podendo levar a conflitos, e que diálogo e mediação podem ajudar a resolver disputas de forma construtiva.
3) Relata pesquisa com jovens que mostrou preocupação com o contexto social,
Este documento apresenta uma introdução sobre o conceito de esquizofrenia social e sua abordagem no trabalho. A autora propõe estudar como a dicotomia de informações na mídia pode afetar a integridade do homem e as consequências sociais, levando em conta as contradições. Também discute o desenvolvimento do sujeito social dentro da família e as pressões da sociedade contemporânea.
A educação espiritualizada e suas implicações no fazer pedagógicoeducacaofederal
1) A educação espiritualizada busca formar o espírito humano levando em conta valores como gentileza, solidariedade e transcendência.
2) Ela visa superar uma perspectiva individualista e de superficialidade, centrando-se na construção de uma postura ética baseada no respeito pelo outro.
3) Uma educação espiritualizada requer educadores comprometidos com aprendizagem contínua, humildade e coerência entre pensamento e ação.
O documento discute a teoria da inteligência multifocal e seu relacionamento com emoções e aprendizagem. A inteligência multifocal investiga múltiplas áreas da mente humana e como pensamentos são construídos. Ela também examina como emoções influenciam a memória e aprendizagem, e como psicólogos podem usar a teoria para gerenciar emoções e ajudar pacientes a desenvolver pensamentos.
O documento discute conceitos de aprendizagem organizacional, cultura organizacional e inteligências múltiplas. Aborda como a aprendizagem ocorre nos níveis individual, grupal e organizacional e é influenciada pelas interações sociais e experiências. Também explora como as culturas organizacionais se manifestam em valores compartilhados e concepções básicas, e como diferentes estilos de aprendizagem e inteligências contribuem para a aprendizagem nas organizações.
[Fichamento] charlot, bernard. por uma sociologia do sujeito (33 49)Gabriella Vieira
Este documento discute a abordagem da sociologia em relação ao sujeito. A sociologia clássica, como a de Durkheim e Bourdieu, tende a ignorar ou dispensar o sujeito, vendo a sociedade apenas como estruturas e relações sociais. Já Dubet propõe uma "sociologia da subjetivação", mas Charlot critica que isso ainda não é o mesmo que uma verdadeira "sociologia do sujeito", já que não leva em conta a especificidade e lógica própria do sujeito. Charlot defende que
Este documento discute a importância da afetividade na educação online. Argumenta que as dimensões afetivas e cognitivas estão intimamente ligadas e que a interação entre pessoas permite a criação de vínculos afetivos que auxiliam na aprendizagem. Explora como a linguagem desempenha um papel fundamental na mediação dessas interações online, permitindo a expressão de sentimentos e a construção de conhecimento colaborativo.
O documento discute diversos temas relacionados ao desenvolvimento humano individual e coletivo no contexto das tensões da sociedade moderna. Aborda paradoxos da liderança, tipos de inteligência, sentimentos humanos básicos, racionalidade da ação, entre outros. Defende que a educação deve promover a autonomia, capacidades relacionais e finalidades humanas, preparando as pessoas para os desafios do mundo complexo de hoje.
O documento discute a obra Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire, enfatizando a importância de uma prática docente embasada na teoria crítica e na reflexão sobre a prática. Argumenta que ensinar não é transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades para a produção coletiva do saber. Também discute a necessidade de o professor respeitar a autonomia dos alunos e exercer uma autoridade democrática no processo de ensino-aprendizagem.
A história da afetividade mostra que por muito tempo prevaleceu a ideia de que a razão era superior aos sentimentos. Ao longo dos séculos, filósofos debateram a relação entre razão e emoção, ora valorizando o conflito entre elas, ora defendendo uma dicotomia. Na psicologia, também houve dificuldade em conciliar cognição e afetividade, apesar de teorias modernas reconhecerem a relação entre elas. Na educação, ainda persiste em parte a visão dualista de separar a criança
Repensando o dialogo_nos_pcns...com nome dos autoresatodeler
O documento discute a abordagem do tema Ética nos Parâmetros Curriculares Nacionais brasileiros, comparando-a com o pensamento de Paulo Freire sobre diálogo. Apresenta críticas ao fato dos PCN focarem mais em regras de conduta do que em reflexão ética, e de definirem diálogo como resolução de conflitos sem considerar sua dimensão de transformação mútua entre os sujeitos. Defende que Freire via diálogo como encontro para a construção do ser e do mundo, enquanto os PCN tratam o tema
Introdução ao módulo sobre sexualidade no 8o ano. A unidade aborda a sexualidade humana, as diferenças entre homens e mulheres, gravidez na adolescência e suas causas e consequências.
1. O documento resume dois livros sobre educação de Paulo Freire e Antonio Zabala.
2. No resumo do livro de Paulo Freire "Ação Cultural para a Liberdade", destaca-se que ele defende uma educação comprometida com a realidade do aluno e com sua autonomia para transformar a sociedade.
3. No resumo do livro de Antonio Zabala "A Prática Educativa: Como Ensinar", explica-se que ele analisa a prática educativa considerando variáveis como as atividades didáticas, os papéis do professor
O documento discute o papel do professor na pós-modernidade. Aponta que a educação moderna focada na formação do sujeito não se encaixa mais no contexto pós-moderno, onde o conhecimento é visto como estratégia de poder e desempenho é mais valorizado que a emancipação. Isso coloca professores em posição contraditória entre a realidade das escolas e os ideais modernos, exigindo uma postura mais crítica diante das novas demandas.
O documento discute como o psicodrama pode ser aplicado na área de recursos humanos de empresas. O psicodrama envolve a representação de papéis para explorar relações interpessoais e solução de problemas. Ele pode ser usado em processos de recrutamento, seleção e treinamento para desenvolver empatia e compreensão entre funcionários.
Paulo Freire escreve esta carta aos professores para discutir a importância da leitura crítica do mundo e da palavra no processo de ensinar e aprender. Ele afirma que ensinar e aprender estão interligados, de modo que quem ensina também aprende ao observar como os alunos aprendem. Freire defende que os professores devem se preparar continuamente por meio da análise crítica de sua própria prática pedagógica.
1) O documento discute a importância da aprendizagem significativa crítica, que envolve questionar conceitos e desenvolver uma postura crítica, para sobreviver na sociedade contemporânea em constante mudança.
2) O autor argumenta que a educação ainda promove conceitos ultrapassados e não ajuda os alunos a lidar com a incerteza, e propõe que a aprendizagem significativa deve ser subversiva e crítica.
3) A aprendizagem significativa crítica envolve a interação entre novos e antigos conhec
Saul, ana maria paulo freire e a formacao de educadoresmarcaocampos
1) O documento apresenta resumos de vários artigos sobre o pensamento pedagógico de Paulo Freire, discutindo seus referenciais teóricos e práticas de formação docente.
2) Freire coloca uma abordagem existencialista na raiz de seu pensamento, influenciado pela experiência da fome em sua juventude. Sua empatia com os trabalhadores o levou à leitura de Marx e outros pensadores.
3) Para Freire, a educação deve possibilitar a passagem da consciência ingênua para a consciência
1. O documento apresenta uma proposta de ensino da gravitação universal para alunos do ensino médio utilizando a história da física.
2. A história da física é apresentada desde Aristóteles, passando pela queda dos corpos até chegar à formulação da lei da gravitação universal por Newton.
3. O método proposto foi aplicado experimentalmente em uma escola no Rio de Janeiro, porém os resultados apresentados são preliminares.
Este documento discute a mediação de conflitos no contexto escolar e fornece propostas de prevenção. O documento apresenta o processo de mediação, incluindo escutar ativamente as partes envolvidas, usar uma linguagem positiva centrada no "eu", analisar o conflito e chegar a um acordo mútuo. Também discute os professores, alunos e mediadores externos como possíveis mediadores de conflitos entre pares na escola, com prós e contras de cada opção.
O documento discute a área de Ciências Humanas no currículo escolar, definindo seus objetivos, estrutura, conceitos estruturantes e competências. Em especial, destaca a importância do Ensino Religioso em desenvolver a compreensão das diferentes manifestações do sagrado e do respeito à diversidade cultural e religiosa.
O documento é uma entrevista com Adenauer Novaes sobre o psiquismo humano e a mediunidade. Contém 33 perguntas e respostas sobre temas como a relação entre Distúrbio do Déficit de Atenção e mediunidade, o significado de psiquismo e sua relação com a mediunidade, e como harmonizar o psiquismo com a mediunidade.
O documento discute a importância da leitura do mundo e da leitura da palavra no processo de ensinar e aprender. Aprender envolve ler o mundo sensorialmente e também ler textos e conceitos de forma crítica para compreender melhor o mundo. Um bom professor aprende continuamente ao ensinar, observando como os alunos aprendem e fazendo novas descobertas.
A questao da inteligencia todos podem aprenderBruna Talita
1. O documento discute três perspectivas sobre inteligência: inatismo, empirismo e construtivismo.
2. A visão inatista vê a inteligência como revelação de capacidades inatas e independentes da experiência. A visão empirista enfatiza o papel da experiência no desenvolvimento da inteligência. A visão construtivista vê a inteligência como meio de adaptação em um contexto interativo.
3. O documento analisa as implicações educacionais dessas três visões, como a ênfase na medição, conversão ou constru
1) O documento discute três perspectivas sobre inteligência: inatismo, empirismo e construtivismo.
2) A visão inatista vê a inteligência como uma capacidade inata e independente da experiência. A visão empirista vê a inteligência como dependente da experiência. A visão construtivista vê a inteligência como interdependente das relações com o meio.
3) Cada visão implica abordagens educacionais diferentes, como a ênfase na medição, modelagem do comportamento ou desenvolvimento de habilidades por meio da
COMU111_SILVA_Ausencia de comunicacao.pdfSimone Simões
Este documento discute a importância da comunicação na família e seus reflexos nas relações sociais. Ele apresenta estudos sobre como a ausência de comunicação pode afetar negativamente o desenvolvimento de crianças e adolescentes. O documento também descreve oficinas interativas realizadas com alunos para promover habilidades socioemocionais e comunicação por meio de atividades lúdicas e arteterapia.
Este artigo discute como a psicopedagogia e a psicomotricidade podem trabalhar juntas em uma abordagem interdisciplinar para crianças com problemas de aprendizagem. A psicomotricidade pode fornecer ferramentas para diagnosticar e tratar déficits na estruturação corporal que podem estar associados à não aprendizagem. A psicopedagogia pode usar esses conhecimentos para criar espaços que permitam a autoria do pensamento da criança.
O documento discute a importância da afetividade no processo de ensino-aprendizagem, definindo conceitos como afetos, emoções e sentimentos. Argumenta-se que a afetividade é fundamental para a formação da auto-estima do aluno e que uma relação de respeito e cumplicidade entre professor e aluno é essencial para um aprendizado significativo.
O documento discute diversos temas relacionados ao desenvolvimento humano individual e coletivo no contexto das tensões da sociedade moderna. Aborda paradoxos da liderança, tipos de inteligência, sentimentos humanos básicos, racionalidade da ação, entre outros. Defende que a educação deve promover a autonomia, capacidades relacionais e finalidades humanas, preparando as pessoas para os desafios do mundo complexo de hoje.
O documento discute a obra Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire, enfatizando a importância de uma prática docente embasada na teoria crítica e na reflexão sobre a prática. Argumenta que ensinar não é transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades para a produção coletiva do saber. Também discute a necessidade de o professor respeitar a autonomia dos alunos e exercer uma autoridade democrática no processo de ensino-aprendizagem.
A história da afetividade mostra que por muito tempo prevaleceu a ideia de que a razão era superior aos sentimentos. Ao longo dos séculos, filósofos debateram a relação entre razão e emoção, ora valorizando o conflito entre elas, ora defendendo uma dicotomia. Na psicologia, também houve dificuldade em conciliar cognição e afetividade, apesar de teorias modernas reconhecerem a relação entre elas. Na educação, ainda persiste em parte a visão dualista de separar a criança
Repensando o dialogo_nos_pcns...com nome dos autoresatodeler
O documento discute a abordagem do tema Ética nos Parâmetros Curriculares Nacionais brasileiros, comparando-a com o pensamento de Paulo Freire sobre diálogo. Apresenta críticas ao fato dos PCN focarem mais em regras de conduta do que em reflexão ética, e de definirem diálogo como resolução de conflitos sem considerar sua dimensão de transformação mútua entre os sujeitos. Defende que Freire via diálogo como encontro para a construção do ser e do mundo, enquanto os PCN tratam o tema
Introdução ao módulo sobre sexualidade no 8o ano. A unidade aborda a sexualidade humana, as diferenças entre homens e mulheres, gravidez na adolescência e suas causas e consequências.
1. O documento resume dois livros sobre educação de Paulo Freire e Antonio Zabala.
2. No resumo do livro de Paulo Freire "Ação Cultural para a Liberdade", destaca-se que ele defende uma educação comprometida com a realidade do aluno e com sua autonomia para transformar a sociedade.
3. No resumo do livro de Antonio Zabala "A Prática Educativa: Como Ensinar", explica-se que ele analisa a prática educativa considerando variáveis como as atividades didáticas, os papéis do professor
O documento discute o papel do professor na pós-modernidade. Aponta que a educação moderna focada na formação do sujeito não se encaixa mais no contexto pós-moderno, onde o conhecimento é visto como estratégia de poder e desempenho é mais valorizado que a emancipação. Isso coloca professores em posição contraditória entre a realidade das escolas e os ideais modernos, exigindo uma postura mais crítica diante das novas demandas.
O documento discute como o psicodrama pode ser aplicado na área de recursos humanos de empresas. O psicodrama envolve a representação de papéis para explorar relações interpessoais e solução de problemas. Ele pode ser usado em processos de recrutamento, seleção e treinamento para desenvolver empatia e compreensão entre funcionários.
Paulo Freire escreve esta carta aos professores para discutir a importância da leitura crítica do mundo e da palavra no processo de ensinar e aprender. Ele afirma que ensinar e aprender estão interligados, de modo que quem ensina também aprende ao observar como os alunos aprendem. Freire defende que os professores devem se preparar continuamente por meio da análise crítica de sua própria prática pedagógica.
1) O documento discute a importância da aprendizagem significativa crítica, que envolve questionar conceitos e desenvolver uma postura crítica, para sobreviver na sociedade contemporânea em constante mudança.
2) O autor argumenta que a educação ainda promove conceitos ultrapassados e não ajuda os alunos a lidar com a incerteza, e propõe que a aprendizagem significativa deve ser subversiva e crítica.
3) A aprendizagem significativa crítica envolve a interação entre novos e antigos conhec
Saul, ana maria paulo freire e a formacao de educadoresmarcaocampos
1) O documento apresenta resumos de vários artigos sobre o pensamento pedagógico de Paulo Freire, discutindo seus referenciais teóricos e práticas de formação docente.
2) Freire coloca uma abordagem existencialista na raiz de seu pensamento, influenciado pela experiência da fome em sua juventude. Sua empatia com os trabalhadores o levou à leitura de Marx e outros pensadores.
3) Para Freire, a educação deve possibilitar a passagem da consciência ingênua para a consciência
1. O documento apresenta uma proposta de ensino da gravitação universal para alunos do ensino médio utilizando a história da física.
2. A história da física é apresentada desde Aristóteles, passando pela queda dos corpos até chegar à formulação da lei da gravitação universal por Newton.
3. O método proposto foi aplicado experimentalmente em uma escola no Rio de Janeiro, porém os resultados apresentados são preliminares.
Este documento discute a mediação de conflitos no contexto escolar e fornece propostas de prevenção. O documento apresenta o processo de mediação, incluindo escutar ativamente as partes envolvidas, usar uma linguagem positiva centrada no "eu", analisar o conflito e chegar a um acordo mútuo. Também discute os professores, alunos e mediadores externos como possíveis mediadores de conflitos entre pares na escola, com prós e contras de cada opção.
O documento discute a área de Ciências Humanas no currículo escolar, definindo seus objetivos, estrutura, conceitos estruturantes e competências. Em especial, destaca a importância do Ensino Religioso em desenvolver a compreensão das diferentes manifestações do sagrado e do respeito à diversidade cultural e religiosa.
O documento é uma entrevista com Adenauer Novaes sobre o psiquismo humano e a mediunidade. Contém 33 perguntas e respostas sobre temas como a relação entre Distúrbio do Déficit de Atenção e mediunidade, o significado de psiquismo e sua relação com a mediunidade, e como harmonizar o psiquismo com a mediunidade.
O documento discute a importância da leitura do mundo e da leitura da palavra no processo de ensinar e aprender. Aprender envolve ler o mundo sensorialmente e também ler textos e conceitos de forma crítica para compreender melhor o mundo. Um bom professor aprende continuamente ao ensinar, observando como os alunos aprendem e fazendo novas descobertas.
A questao da inteligencia todos podem aprenderBruna Talita
1. O documento discute três perspectivas sobre inteligência: inatismo, empirismo e construtivismo.
2. A visão inatista vê a inteligência como revelação de capacidades inatas e independentes da experiência. A visão empirista enfatiza o papel da experiência no desenvolvimento da inteligência. A visão construtivista vê a inteligência como meio de adaptação em um contexto interativo.
3. O documento analisa as implicações educacionais dessas três visões, como a ênfase na medição, conversão ou constru
1) O documento discute três perspectivas sobre inteligência: inatismo, empirismo e construtivismo.
2) A visão inatista vê a inteligência como uma capacidade inata e independente da experiência. A visão empirista vê a inteligência como dependente da experiência. A visão construtivista vê a inteligência como interdependente das relações com o meio.
3) Cada visão implica abordagens educacionais diferentes, como a ênfase na medição, modelagem do comportamento ou desenvolvimento de habilidades por meio da
COMU111_SILVA_Ausencia de comunicacao.pdfSimone Simões
Este documento discute a importância da comunicação na família e seus reflexos nas relações sociais. Ele apresenta estudos sobre como a ausência de comunicação pode afetar negativamente o desenvolvimento de crianças e adolescentes. O documento também descreve oficinas interativas realizadas com alunos para promover habilidades socioemocionais e comunicação por meio de atividades lúdicas e arteterapia.
Este artigo discute como a psicopedagogia e a psicomotricidade podem trabalhar juntas em uma abordagem interdisciplinar para crianças com problemas de aprendizagem. A psicomotricidade pode fornecer ferramentas para diagnosticar e tratar déficits na estruturação corporal que podem estar associados à não aprendizagem. A psicopedagogia pode usar esses conhecimentos para criar espaços que permitam a autoria do pensamento da criança.
O documento discute a importância da afetividade no processo de ensino-aprendizagem, definindo conceitos como afetos, emoções e sentimentos. Argumenta-se que a afetividade é fundamental para a formação da auto-estima do aluno e que uma relação de respeito e cumplicidade entre professor e aluno é essencial para um aprendizado significativo.
Este documento discute conceitos de educação estética a partir da leitura de um texto proposto em uma disciplina. O autor reflete sobre como vivenciou a experiência de aprender sobre educação estética e resume conceitos e ideias de autores sobre filosofia da educação, trágico e educação estética.
Este documento discute conceitos de educação estética a partir da leitura de um texto proposto em uma disciplina. O autor reflete sobre como vivenciou a experiência de aprender sobre educação estética e resume conceitos e ideias de autores sobre filosofia da educação, trágico e educação estética.
Este documento discute como a arte-educação pode contribuir para o desenvolvimento da subjetividade e das relações socioemocionais. Ele argumenta que a arte pode melhorar a percepção de si mesmo e dos outros, facilitando a comunicação e aprendizagem. A pesquisa bibliográfica sugere que atividades artísticas podem desenvolver empatia e compreensão nas relações humanas.
O documento discute a origem da curiosidade humana e a busca por conhecimento. Também aborda como o trabalho permite aos humanos adquirir meios de sobrevivência e como a filosofia tenta compreender a consciência humana de forma complexa. Por fim, analisa como a consciência se expandiu ao longo do tempo e passou a mediar as relações entre o homem e o mundo.
Este artigo discute a prática do educador social que trabalha em abrigos para crianças e adolescentes. O autor argumenta que o educador deve adotar uma abordagem relacional comprometida com ressignificar as vidas dos jovens em situação de vulnerabilidade. Além disso, o educador deve ajudar os jovens a lidar com seus sofrimentos e conflitos. Por fim, o autor defende que a pesquisa de intervenção é importante para diagnosticar a realidade dos abrigos e promover sua transformação.
O documento discute as competências e habilidades pedagógicas necessárias para professores. Enfatiza a importância de formar estudantes para serem sujeitos ativos e protagonistas de suas próprias histórias, e de promover uma educação que desenvolva a humanidade e espiritualidade dos alunos. Também ressalta a necessidade de respeitar as diferenças individuais dos estudantes e de ensinar conteúdos relevantes para sua inserção social e profissional.
Linguagem emocional e mediacao partilhada AdrianaBruno9
O documento discute a importância da linguagem emocional e da mediação partilhada no contexto da docência online. Aborda conceitos como plasticidade cerebral, emoções, linguagem emocional e mediação, destacando como esses elementos podem ser trabalhados na docência a distância para promover aprendizagens significativas.
Afetividade e aprendizagem a relação professor alunoGeisa Gomes
Este documento discute a relação entre afetividade e aprendizagem na relação professor-aluno. Segundo Vygotsky, a aprendizagem ocorre através da interação social e da internalização dos conceitos mediados pelo outro. A qualidade das interações sociais e do vínculo afetivo entre professor e aluno influenciam positivamente no processo de aprendizagem. Os fenômenos afetivos referem-se às experiências subjetivas que marcam o sentido dado pelos alunos aos objetos de conhecimento.
PROJETO INCLUSÃO E SOLIDARIEDADE, QUANDO INCLUIR É AMARMilena Barbosa
Este documento descreve um projeto de livro infantil sobre inclusão. Seu objetivo é ensinar crianças sobre valores como respeito, solidariedade e cidadania, trabalhando o tema da inclusão por meio de uma fábula sobre um grilo e um vaga-lume. O livro usa a história dos dois insetos, que apesar de suas diferenças se tornam amigos, para mostrar que a verdadeira inclusão vem do coração.
Este documento discute a importância da tolerância na educação. Ele apresenta uma fotografia para promover reflexões sobre tolerância e individualidade. Também cita autores que discutem como a subjetividade se desenvolve através da consciência de si mesmo e das relações com os outros, levando ao desenvolvimento da tolerância. A escola deve usar recursos pedagógicos para promover uma subjetividade tolerante.
Este documento discute o conceito de mediação e o papel dos profissionais da mediação. A mediação é definida como um processo de acompanhamento que intervém na fabricação de significados a partir de signos. Os profissionais da mediação, como educadores em museus e escolas, acolhem públicos diversos e impulsionam a compreensão por meio de perguntas, silêncio e presença. A semiótica é apresentada como importante ferramenta conceitual para a mediação, ao analisar como signos adquirem significados.
Este artigo discute a importância da psicanálise para educadores, oferecendo subsídios sobre o desenvolvimento humano que podem melhorar sua prática. A psicanálise fornece bases para entender o comportamento e mediar conflitos ligados à família, escola e sociedade. O artigo explora as relações entre psicanálise e educação segundo Freud, Vygotsky, Piaget e outros, mostrando como o conhecimento psicanalítico pode ajudar educadores a lidar melhor com situações problemáticas na escola.
O documento discute a relação entre cuidado e educação na educação infantil. Argumenta que cuidar e educar são práticas indissociáveis que envolvem aspectos cognitivos, afetivos e sociais. Defende a integração dessas práticas e o desenvolvimento de uma "pedagogia da infância" específica para crianças de 0 a 6 anos.
O documento discute estratégias para reencantar a educação através do conceito de "sentipensar", que integra sentimento e pensamento no processo de aprendizagem. Ele propõe uma abordagem transdisciplinar e focada no aluno para construir conhecimento de forma complexa e relacional.
A imagem. Essa companheira inseparável de nossos corpos. Devido a ela é que nos sentimos como que perseguidos por todas as horas do dia. Manifestadora dos enigmáticos desejos, medos e movimentos deste sentir-se vivo. Contudo, independente de tão grande polêmica envolvida na imagem corporal, a abordagem deste trabalho concentra-se na grande área da Antropologia Cultural, tendo em vista sua relevância no processo etnográfico que aqui será levantado e inserido na discussão da Educação Física ou Educação Motora para a contemporaneidade.
O documento discute a importância da afetividade no desenvolvimento e aprendizagem de crianças na educação infantil. Aborda teorias sobre o desenvolvimento cognitivo e afetivo de Piaget, Vygotsky e Wallon e argumenta que as interações afetivas positivas entre professores e alunos facilitam o aprendizado e o bem-estar das crianças.
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TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
Emoção e ternura a arte de ensinar
1. Emoção e Ternura: a Arte de Ensinar
Profa Dra Maria Luiza Cardinale Baptista
Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (ECA/USP),
Professora do Centro de Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos
(UNISINOS), Professora do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS) e Diretora da Pazza Comunicazione, Brasil.
O presente texto apresenta algumas considerações a respeito do desafio
de agenciar a relação de ensino-aprendizagem, de modo terno e, ao mesmo
tempo, emocionante. Desafio que consome o cotidiano de educadores, no
sentido de enfrentar o encontro com os alunos. Estes são sujeitos, ao mesmo
tempo, ávidos de saberes do mundo e de desejo de orientação para a vida e
‘contaminados’ com uma espécie de metralhadora de outros desejos,
insatisfações e ansiedades, que os fazem dispersos, desatentos e, pior, muitas
vezes, desanimados. A proposta, então, é a composição do processo de
interações com os alunos, como a ‘arte’, no sentido de uma produção
cuidadosa, engendrada com esmero, para deleite de tantos quantos entrarem
em contato com ela. Arte de vida e de conhecimento, que só é possível se o
sujeito for mobilizado através da emoção. Assim, as ações ternas, os
movimentos suaves e ‘cuidadores’ podem nos ajudar a construir o processo,
conforme o Outro, conforme o desejo de movimento de nossos alunos.
Este texto, preparado especialmente para um encontro meu com
educadores, faz parte de um processo, de ensaio, eu diria, para a consolidação
de um livro com o que venho chamando “Oficinas Malucas”. Trata-se de um
texto maior, em que vou apresentar o conjunto das oficinas que venho
trabalhando com os alunos, durante anos. Há algo que desejo ressaltar, no
entanto. Algo que me contém. Não tenho, em absoluto, a pretensão de querer
2. ensinar a ensinar. Não queria, e não quero, apresentar minhas aulas como
manual, como modelo, mas como uma proposta de aproximação terna e de
acionamento dos afetos, do desejo de aprender, aprender para a vida.
Então, o que venho lhes propor é uma possibilidade do ‘fazer comunicar’
em que acredito. Não lhes ofereço uma resposta conclusiva à carência de
cuidado com o ‘outro’ (qualquer ser, ou sujeito). Entendo que, como pessoas e
Educomunicadores, hoje percebemos na área da Comunicação Social como
passível de contribuir para os processos de ensino-aprendizagem, a partir das
suas ingerências no cotidiano dos seres envolvidos nos processos. Mais que
isso, a contribuição pode existir, já que o próprio processo de interação com o
aluno é um processo comunicacional. Interação de subjetividades.
O convite é que nos lancemos nesse vôo juntos, mas que este seja
apenas o primeiro de uma série de outros, vôos cúmplices entre nós, através
de nossas próprias experiências empíricas e de saberes múltiplos, em relação
ao processo comunicativo. Neste sentido, o conteúdo de Psicom1 ajuda muito,
é verdade, mas penso que os pressupostos vivenciados podem orientar
bastante a prática de educadores, para que, cada um do seu jeito, com seus
saberes e suas idiossincrasias, possa construir propostas de interações
afetivas, que sejam fortes o suficiente para desacomodar os alunos do
chamado pacto da mediocridade – em que o professor finge que ensina, o
aluno finge que aprende e, no final do semestre ou do ano, ambos livram-se
uns dos outros e ninguém “se incomoda”.
1
O termo aqui é utilizado para se referir ao entrelaçamento Psicologia e Comunicação, abordagem que
tenho feito nas minhas pesquisas e conhecimento que vem sendo aprimorado, ao longo dos últimos 15
anos, no ensino da disciplina Psicologia da Comunicação, na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA),
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e, mais recentemente, no Seminário Psicologia e
Comunicação, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
3. Parece interessante ressaltar, como ponto de partida, que o alcance do
êxito no processo comunicativo não é tarefa fácil. É um desprender-se de si, e
ir ao encontro do universo de um outro. E mais que isso, nas interações de
ensino-aprendizagem, tem-se a incumbência de contribuir para que esse
sujeito aluno produza sentido, a partir do processo comunicativo. No caso do
educador, para alcançar esse êxito, não é possível apenas irradiar seu
conhecimento. O que está em jogo é o agenciamento de envolvimento na
interação, de tal forma que, com cuidado, possamos estar ativando afetos,
desejos, conhecimentos devires nos nossos sujeitos interlocutores.
Algo que tem me orientado, neste sentido, é que comunicação e
educação são processos desencadeados a partir de relações afetivas,
intensas, vibrantes, que não podem, nunca, significar acomodação. Na
complexidade das interações entre os sujeitos, a informação é algo que dá uma
nova forma à existência, que ajuda e instaura o processo de reinvenção do
próprio ser que interage. Se não for assim... não tem sentido, não faz sentido,
não agrega valor à vida, é nada. Se o dado informacional não provocar a
reinvenção da trama informacional que é cada sujeito, ele não produz
comunicação, ação de tornar comum. Ele redunda e o sujeito paralisa ou, no
mínimo, não se movimenta, não produz vida.
4. Um pouco de teoria
Convém deixar claro que, quando falo de emoção, refiro-me ao conceito
trabalhado por MATURANA2 (1998), que não o opõe à razão, mas o coloca
como algo que está na essência do ser humano e de suas ações. Ele
apresenta o conceito de emoções da seguinte maneira: “… são disposições
corporais dinâmicas que definem os diferentes domínios de ação em que nos
movemos. Quando mudamos de emoção, mudamos de domínio de ação”
(MATURANA, 1998, p. 15). O autor questiona a desvalorização da emoção
pela nossa cultura e explica que isso faz com que não consigamos perceber o
entrelaçamento entre emoção e razão, “… que constitui nosso viver humano, e
não nos damos conta de que todo sistema racional tem um fundamento
emocional”. MATURANA ensina que todo o sistema racional é constituído a
partir de operações com premissas previamente aceitas, a partir de uma certa
emoção.
Os conceitos de MATURANA reforçam em mim a compreensão de
estreito vínculo entre a produção da pesquisa, da Ciência, e o viver e, mais que
tudo, o emocionar-se. E essa emoção como algo que, associado à linguagem,
distingue o ser humano em relação aos outros seres. Eu tenho dito muitas
vezes aos meus alunos e pesquisadores: “O conhecimento que vale é o que
corre nas nossas veias”. Refiro-me ao conhecimento, que, como nosso sangue,
conduz o oxigênio que nos põe vivos, que nos faz renascer a cada instante. E,
claro, isso só é possível como resultado da interação com o Outro, como
resultado da produção da linguagem.
2
Biólogo chileno, uma das principais referências da contemporaneidade. Autor da teoria que
ele mesmo chama de Biologia do Conhecimento ou Biologia Amorosa. Abre a possibilidade de
compreensão do entrelaçamento biológico e social ou cultural do humano.
5. O peculiar do humano não está na manipulação, mas na
linguagem e no seu entrelaçamento com o emocionar (…)
O humano se constitui no entrelaçamento do emocional
com o racional. O racional se constitui nas coerências
operacionais dos sistemas argumentativos que
construímos na linguagem, para defender ou justificar
nossas ações. Normalmente, vivemos nossos argumentos
racionais sem fazer referência às emoções em que se
fundam, porque não sabemos que eles e todas as nossas
ações têm um fundamento emocional, e acreditamos que
tal condição seria uma limitação ao nosso ser racional.
Mas o fundamento emocional do racional é uma
limitação? Não! Ao contrário, é sua condição de
possibilidade […] (MATURANA, 1998, p.p. 18-19).
Para trabalhar o acionamento da emoção dos sujeitos no processo de
ensino-aprendizagem, fundamento-me, também, no conceito de desejo, com
base em Guattari (1981,1986,1987,1992) e Rolnik (1986,1989). Desejo como
movimento de acionamento da potência do sujeito, condição em que este
sujeito se coloca em busca do prazer, porque acredita que pode, que tem
chances de conseguir obtê-lo. A fala de Kehl (1990, p.366-367) ajuda a
esmiuçar o conceito:
A alegria de desejar depende de uma certa dose de
confiança no real, uma certa quantidade de experiências
de gratificação que permitam esperar que esse lugar
externo ao psiquismo para onde se espraia a ‘fome do
mundo’ seja um lugar de onde possa vir alguma espécie
de prazer e alguma espécie de confirmação, de
aplacamento, pelo menos temporário, de minhas
indagações.
Pensar o desejo como potência é entender que isto envolve acreditar no
real e, neste sentido, são fundamentais experiências de gratificação. Para a
relação de ensino-aprendizagem, esta me parece uma pista importante. Os
alunos têm que vivenciar o conhecimento, têm que saboreá-lo, em experiências
6. prazerosas, associando-o a sua vida, a sua realidade. É preciso que o
processo os afete de alguma maneira, no sentido de tocar-lhes os afetos, de
sensibilizá-los para este tipo de conhecimento e da importância de se deleitar
com a busca da compreensão do mundo e de sistematização dessa produção.
A esquizoanálise ensina a compreender o sujeito como ser complexo
que se produz no entrelaçamento de muitos agenciamentos. Sujeito singular
que se constitui como decorrência de uma trama de relações. Essa produção
desejante pode ser compreendida através da observação das ‘linhas da vida’,
apresentadas por Rolnik com base em Guattari. A primeira linha é a dos afetos,
da sensibilidade. Esta linha resulta do movimento do encontro de corpos, no
processo de transformação das existências. Um encontro que não significa
equilíbrio ou destruição dos corpos que se encontram, mas aciona um trânsito
para fora da ordem. O sujeito perde o chão de si mesmo. Sai da condição
anteriormente conhecida, do seu território emocional, para lançar-se ao
desconhecido, resultante dos encontros de existências.
O processo de ensino-aprendizagem, então, pode ser interessante, na
medida em que conseguir produzir movimento desestabilizador, inquietante.
Quando o aluno rejeita o processo, o conhecimento, ele pode simplesmente
construir uma espécie de escudo protetor, refratário à informação, ao fluxo de
significados. Pode cristalizar a impotência ou, pior, negar-se ao envolvimento.
Resigna-se ao estudo como “entulho de currículo”, como chamei em outro texto
(BAPTISTA, 2003), e não deseja nada mais que o tempo passe, o semestre
termine e ele esteja mais perto do mundo do prazer, as férias, ou, no máximo,
as disciplinas práticas, relacionadas ao viver-fazer, e não apenas ao pensar,
elucubrar.
7. O acionamento do desejo implica, então, em construir a partir do mundo
dos alunos. Mundo das linhas de fuga do território, das linhas de simulação e
das linhas de retorno ao território. Linhas de fuga, aqui, representam não o
abandono, mas a busca de reinvenção. Algo como o vôo para fora da ordem....
a tentativa de reinventar a si mesmo e, ao mesmo tempo, o conhecimento do
mundo que se tem. O “território” é o ‘já conhecido’, uma condição em que as
pessoas se sentem acomodadas ao que é preestabelecido, em termos de
conhecimento e de modelos de interação, de aprendizagem. Eu poderia dizer,
de uma maneira simples, que o território é o ‘jeito de as coisas funcionarem
consolidado ao longo do tempo’. Neste sentido, sinto que é preciso
desacomodar os alunos dos seus territórios, das suas certezas e, com essa
inquietude, produzir movimento de construção de aprendizagem. Convidá-los,
intensa, mas ternamente, para a aventura humana do conhecimento. Esta, sem
dúvida, desestabiliza, mas tem, também, a potência da ressignificação de nós
mesmos. Ao final, se sabe, os riscos valem a pena.
Depois da desterritorialização, com o acionamento das linhas de fuga,
surgem as linhas de simulação. Estas são, igualmente, bastante interessantes,
pois representam a negociação entre o campo dos afetos e o dos territórios, da
consciência. É o momento em que o sujeito começa a propor, para si mesmo,
soluções para a desestabilização provocada anteriormente. Em seguida, ele vai
poder alegrar-se com a novidade, em si, com a condição diferente, por ter
compreendido algo novo, por ter aprendido. Percebo, assim, que é preciso
mobilizar o sujeito inteiro, fazer com que ele deseje colocar-se em movimento,
em um curso de conhecimento, muito mais que em uma ‘disciplina’. Curso de
vida, que produz vida.
8. Neste ponto, outro conceito é crucial, como pressuposto, para o trabalho
que realizo e que proponho: o de autopoiese. O elemento complementar
‘poiese’ vem do grego e significa criação. Então, temos, na composição da
palavra autopoeise, o significado de autocriação. Interessante que Guattari nos
fala da subjetividade maquínica, produzida por agenciamentos múltiplos e
Maturana, autor do conceito de autopoiese, também usa a metáfora da
máquina.
Uma máquina autopoiética é uma máquina organizada
como um sistema de processos de produção de
componentes concatenados de tal maneira que produzem
componentes que: I) geram os processos (relações) de
produção que os produzem através de contínuas
interações e transformações, e II)constituem à máquina
como uma unidade no espaço físico. [...]uma máquina
autopoética continuamente especifica e produz sua
própria organização através da produção de seus
componentes, sob condições de contínua perturbação e
compensação dessas perturbações (produção de
componentes). (MATURANA e VARELA, 1997, p.71).
O conceito tem estreita relação com os processos desencadeados nos
processos de ensino aprendizagem a que me referi. Processos autopoiéticos
são agenciados, de tal forma que o aluno vai se reinventando, vai se recriando
nas interações múltiplas produzidas, constituindo-se um ser produtivo de
conhecimento e de si mesmo, diferente. Observo, nas vivências cotidianas, o
amadurecimento, a transformação de alunos que vão aprendendo a significar a
compreensão profunda da Comunicação, nos seus complexos processos, no
seu caráter sistêmico. A possibilidade de recriação e de participação como
sujeitos do processo muda tudo, muda o teor dos conceitos, muda a teoria. Ela
passa a fazer sentido nas práticas comunicacionais contemporâneas, pelo
9. modo como são percebidas pelos alunos e pela professora, em interações
parceiras.
A cumplicidade experenciada vai nos ensinando, também, que a
produção do ‘conhecimento-vida’, conhecimento vibrante e mobilizador, é algo
produzido nas interações afetivas, ternas. “O que nos caracteriza e diferencia
da inteligência artificial é a capacidade de emocionar-nos, de reconstruir o
mundo e o conhecimento a partir dos laços afetivos que nos impactam.”
(RESTREPO, 1998, p.18).
A fala do psicanalista colombiano, Luís Carlos Restrepo, neste sentido, é
encantatória. Em seu livro, intitulado O Direito à Ternura, ele reflete sobre o
que chamou de analfabetismo afetivo e cognição afetiva, noções tão
importantes, em particular, quando se pensa no ensino das Teorias da
Comunicação. No texto sobre a cognição afetiva, ele lembra, por exemplo, que
nem sempre houve dissociação entre a afetividade e o conhecimento
intelectual. Resgata um termo do original grego do Novo Testamento, quando
os evangelistas, ao se referirem à dimensão milagrosa de Cristo, utilizam a
palavra splacnisomai, “[...]que corresponde à conjugação de um verbo
desaparecido no século II e III de nossa era e que hoje poderíamos traduzir
literalmente como ‘sentir com as tripas’”. (RESTREPO, 1998, p.30).
Ensinar, assim, deixa de ser algo ligado à representação, à cognição no
sentido de reprodução do já existente e passa a ser o ato de promover enação,
a partir da intensidade das interações e dos processos autopoiéticos. Varela
ensina que a enação ultrapassa a dimensão de representação de um mundo
preexistente e implica em reinvenção. Associando o pensamento de Restrepo,
eu poderia dizer que o processo de enação resulta do movimento de
10. aprendizagem que se produz através de uma emoção visceral. Sentimos com
as tripas, enquanto reinventamos o próprio conhecimento.
A enação em seu sentido mais forte e inédito constitui-se
em invenção de mundos. Neste sentido, é possível
considerar que enação é uma forma de ir constituindo
novos corpos, novos mundos na medida que os
problemas vão se colocando. E, portanto, aprender é
articular mente e corpo, fazer com que o organismo e o
meio se sintonizem. Isto significa encarnar ou inscrever no
corpo a aprendizagem. (FERREIRA, 1998, p.101).
Considerações finais
Ficam aqui, então, algumas provocações para início de conversa, já que
a proposta é sempre essa: agenciar comunicações ‘com-verso’, no sentido de
versos que se produzem com poesia, com a intensidade afetiva dos textos
poéticos. Autopoiese. Autopoiese decorrente de processos comunicacionais
ternos. Emoção de interagir com, cada vez mais, pessoas e sentir-se
provocado e mobilizado para aventurar-se a outros encontros, de saberes, de
saberes vida, como eu venho chamando. Então, eu espero vocês, para o ‘com-
tato”, malu@pazza.com.br e www.pazza.com.br.
11. BIBLIOGRAFIA
BAPTISTA, Maria Luiza Cardinale. Disciplinas Teóricas: de entulho de
currículo a campo do desejo e autopoiese. In: VI FÓRUM NACIONAL DE
JORNALISMO, 2003, Natal. Anais eletrônicos CD ROM.
FERREIRA, Lígia Hecker. O Mal-Estar na Escola. Uma Pragmática Ético-
Estética. Dissertação de Mestrado em Psicologia Clínica. PUCSP, São Paulo,
1998.
KEHL Maria Rita. O Desejo da Realidade. In: NOVAES, Adauto (org.). O
Desejo. São Paulo-Rio de Janeiro: Companhia das Letras-Funarte, 1990.
GUATTARI, Félix. Caosmose. Um Novo Paradigma Ético-Estético. Rio de
Janeiro: Ed. 34, 1992.
______. O Inconsciente Maquínico. Campinas:Papirus,1981.
______. Revolução Molecular. Pulsações Políticas do Desejo. 3. ed. São
Paulo: Brasiliense, 1987.
______ e ROLNIK, Suely. Cartografias do Desejo. 2. ed. Petrópolis: Vozes,
1986.
MATURANA, Humberto. Emoções e Linguagem na Educação e na Política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998.
MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. De máquinas e seres vivos:
autopoiese, a organização do vivo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
RESTREPO, Luis Carlos. O Direito à Ternura. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
ROLNIK, Suely. Cartografia Sentimental. São Paulo: Liberdade, 1989.