CARACTERÍSTICAS
 Aquáticos e terrestres (tatuzinho de jardim)
 Maioria marinho (água doce e terrestres)
 38 mil espécies
 Desenvolvimento direto ou indireto
 Exoesqueleto com carbonato de cálcio
 Reprodução sexuada
 Espécies importantes do Zooplâncton
 Várias espécies de valor econômico
 Apêndices birremes
 Adaptados para realizarem diferentes
função (dependendo do grupo)
 Números de patas variáveis (geralmente 5 ou mais)
 2 pares de antenas
 1 par de mandíbulas
 2 pares de maxilas
 Respiração branquial
 Grande variedade morfológica
 Corpo dividido em dois segmentos (cefalotórax e
abdome)
Placa torácica recobrindo todo o corpo ou parte dele
– comum
Ex: caranguejo e camarão
Hábitos alimentares e adaptações p/ alimentação variam
grandemente
 Utilizam o mesmo conjunto fundamental de peças bucais.
Mandíbulas e maxilas ingerem o alimento; maxilípedes
apanham e trituram; pernas ambulatórias (quelípodes)
capturam o alimento nos predadores.
 Suspensivoria (comedores de partículas em Suspensão).
 Predação (consomem larvas, vermes, peixes, moluscos e
crustáceos).
 Detritivoria (comem animais e vegetais mortos).
 Filtração (filtram bactérias, protistas e fitoplâncton)
ALIMENTAÇÃO
Caranguejo chama-maré Camarão limpador
Lagosta Tamburutaca (Talassinídio)
Craca (Cirripedia)
Barata-da-praia
(Isopoda)
Copépode
Anatomia dos Crustáceos
Aparelho digestivo
Estômago dividido em duas partes: -
1º- anterior - câmara cardíaca (existem
dentes calcificados formando um moinho
gástrico que ajuda na trituração dos
alimentos.
2º- posterior - câmara pilórica.
Intestino médio, intestino tubular e
ânus.
Esôfago
Estômago
cardíaco
Dentes laterais do
moinho gástrico
Dentes dorsais do
moinho gástrico
Estômago pilórico
Telas de cerdas
Intestino
Telas de cerdas
Sistema digestivo e alimentação
Coração dorsal curto e irregular de
Seis artérias que se distribuem por
todo o corpo.
Hemocele
Óstios/Ostíolos
Sangue: pigmento hemocianina
Este sistema circulatório é
denominado aberto ou lacunar,
porque o sangue não está sempre no
interior dos vasos.
Aparelho circulatório
Aparelho
respiratório
Vários pares de
brânquias situadas nos
dois lados de todos os
segmentos torácicos
Estão associadas aos
apêndices
Localização, número e
forma: muito variados
Aparelho excretor
Os órgãos excretores dos
crustáceos adultos são um par
de estruturas tubulares
localizadas na porção ventral
da cabeça, anterior ao
esôfago. São denominadas
glândulas antenais (ou verdes)
ou glândulas maxilares,
conforme a localização da
abertura no basipodito da
antena ou da segunda maxila,
respectivamente.
São os únicos órgãos
excretores dos crustáceos..
Sistema nervoso
Cérebro (Tritocérebro)
Gânglio subesofágico é
resultante de fusão de 5 ou 6
pares de gânglios,
Cordão nervoso ventral duplo.
Cérebro
Conectivo
Esôfago
Gânglios
torácicos
Gânglios
abdominais
Sistema
Nervoso central
Nervo óptico
Nervo
antenular
Nervo antenal
Esôfago
Nervo
mandibular
Placa nervosa
torácica
Gânglios do
pléon
Sistema longo de um lagostim
Sistema compactado de caranguejo
Órgãos sensoriais
Apresentam sensibilidade ao tato, gosto, olfato e visão.
Equilíbrio e orientação à gravidade é dado pelo
estatocisto que é uma estrutura em forma de saco que
se abre dorsalmente sob pêlos finos, no artículo basal de
cada antênula.
• A visão e dada pelos olhos compostos que são
pedunculados e móveis e olho naupliano dorsal
(composto por 3 ou 4 pares de ocelos) – pode não
persistir no adulto.
• O tato é percebido pelos pêlos tácteis que se distribuem
pelo corpo.
• O sentido químico, paladar e olfato, reside em pêlos
localizados nas extremidade das antenas, peças bucais.
Órgãos sensoriais
Nervo frontal
Faixa suspensora
Célula da retina
Revestimento de tecido
conectivo
Nervo óptico
Taça pigmentada
Célula da
retina
Órgãos do sentido
Fileira externa
de pêlos livres
Fileira de cerdas Abertura do
estatocisto
Cutícula
recortada
Cerdas ântero-laterais
maiores e livres
Estatólito
Fileira interna de cerdas
em contato c/ estatólito
Estatocisto aberto em
antênula de lagosta
Olho mediano simples
de copépode
Reprodução
– Sexuada
– São dióicos
– Fecundação externa, na maioria das espécies
– Desenvolvimento indireto.
Os ovos costumam ser incubados junto da face
ventral do abdome das fêmeas e, ao eclodirem,
liberam uma larva chamada náuplio
Um macho de caranguejo chama-maré
exercendo o comportamento de aceno com a
quela p/ atrair uma fêmea e afastar machos
competidores.
Também produzem sons por meio de
estridulação e de batidas no substrato, com
os quais, acredita-se, atrairiam potenciais
parceiros.
O acasalamento acontece quando o
macho consegue convencer a fêmea a entrar
em sua toca.
Apêndices com cerdas para
guardar ovos (fêmea)
Apêndices modificados em
gonópodes (macho)
Um par de caranguejos
em cópula
Reprodução
Crescimento
– Muda
– Órgão X, uma pequena glândula, produz hormônios que
inibe a muda, enquanto que os hormônios do órgão Y
induz a muda.
– No camarão ocorre várias mudas que determina estágios
larvais, onde os jovens são muito diferente dos animais
adultos.
– Estágios larvais do camarão: Nauplius, Protozoea, Zoea,
Mysis e Adulto.
A velha carapaça
separa-se
Nova carapaça
Abdômen
emergindo
– Os crustáceos sésseis,
como as cracas, vivem
fixas a um substrato.
– O paguro (ou bernardo-
eremita), apresenta a
porção posterior do
corpo desprovida de
exoesqueleto, e ocupa
a concha deixada por
moluscos mortos.
VARIEDADE MORFOLÓGICA
–Os crustáceos mais
conhecidos são os
camarões, os siris, os
caranguejos e as lagostas.
–Habitam ecossistemas
marinhos e de água doce,
havendo mesmo
representantes de
ambiente terrestre úmido (o
tatuzinho-de-jardim).
Nos ambientes aquáticos:
–Microcrustáceos:
copépodes, anfípodas e o
krill, tem papel
fundamental nas teias
alimentares. Formam o
chamado zooplâncton, e
são consumidores
primários.
–Alimentam-se do
fitoplâncton constituído por
algas unicelulares, e
servem de alimento para
outros animais.
Correspondem, nos
ambientes aquáticos, aos
herbívoros terrestres.
Quela do quelípede
Mero
Maxilípede
Basísquio
Carpo
Carapaça
Própodo
Dáctilo
Carpo
Mero
Pereópode
Ísquio
Base
Coxa
Abdômen
Esterno
torácico
Siri (Eumalacostraca, Decapoda)
MORFOLOGIA EXTERNA
Quela
Carpo
Olho composto
Antena
Antênula
Palpo do
maxilípede
Carapaça
Maxilípede
Abdômen
Dáctilo
Dedo
fixo
Própodo
Vista Ventral
Vista Central
Cefalotórax Abdômen
Urópode
Antena
Antênula
Rostro
Olho
Cérebro
Estômago Coração
Pericárdio
Óstio
Testículo
Intestino
Télson
Ânus
Pleópodes
Apêndice c/
função copulatória
Vaso
deferente
Gânglio
Hepatopâncreas
Boca
Glândula
verde
MORFOLOGIA INTERNA (lagostin)
Coração
Óstio
Câmara branquial
Bordo da carapaça
Hepatopâncreas
Coxopodito
Cordão nervoso
Seio esternal
Artéria esternal
Intestino
Gônada
Seio pericárdico
Pericárdio
Lagostim (corte transversal)
Adulto
Ovo
Náuplio
Protozoéia
Estádio pós-larval
Ciclo de vida
do camarão
Penaeus
Antênula
Antena
Mandíbula
Larva náuplio
(copépode)
Olho náuplio
Ciclos de vida
Abdômen
Carapaça
Pedúnculo
ocular
Antênula
Antena
1o
maxilípede 1o
pereópode
5o
pereópode
Urópode
Télson
Larva zoé
(“misis”)
Larva zoé (“misis”)
Ciclos de vida
Estágios Larvais
Protozoé
Náuplio
Zoé
Ovos
Filo artrópodes 04   crustáceos - características e anatomia
Filo artrópodes 04   crustáceos - características e anatomia

Filo artrópodes 04 crustáceos - características e anatomia