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FARMACOTERAPIA
     PEDIÁTRICA:
Off-label x unlicensed
              Farm. Sandra Cristina Brassica


        Março, 2011
Definição
•NÃO LICENCIADOS : formulações extemporâneas; doses elaboradas
a partir de especialidades farmacêuticas para uso em adultos; ou uso
de medicamentos contra-indicados, importados e substâncias químicas
sem grau farmacêutico.

•SEM INDICAÇÃO: indicação terapêutica diferente da aprovada para o
medicamento; doses diferentes das recomendadas, administração por
via diferente da preconizada e em faixas etárias para as quais o
medicamento não foi testado.

                                                  (Choonara; Conroy, 2002)
Não licenciado ou sem indicação




       Segurança e eficácia
Desenvolvimento de um novo fármaco

               Fase 2




Pré clínicos
                                          Fase 3




                        Fase 1   Fase 4
Populações especiais
Dificuldades da condução de E C em pediatria
1) necessidade de um diálogo cuidadoso entre o investigador, a criança e seus
   responsáveis;
2) dificuldade de inclusão de sujeitos de pesquisa;
3) complexidade da estratificação destes entre as categorias: neonato, lactente,
   criança e adolescente;
4)    necessidade de realocação destes sujeitos, por meio das categorias, no
     decorrer do estudo;
5) limitação de retorno financeiro para a indústria, uma vez que a população
   pediátrica, que geralmente utilizará os novos medicamentos, poderá ser
   menor em relação à adulta;
6) custo das tarifas adicionais para a aprovação de novas indicações ;
7)    complexidade da realização dos ensaios, que devem ser conduzidos em
     hospitais pediátricos; demoram mais para serem desenvolvidas e demandam
     equipes com experiência em pediatria .
Situação atual
Número expressivo de crianças
  recebem medicamentos não
 licenciados ou sem indicação .
Farmacoterapia pediátrica:
  Informações específicas (cinética / perfil
   de        segurança)        inexistentes       ou
   incompletas. (PANDOLFINI; BONATI, 2005)
  Poucos estudos clínicos – questões
   éticas, logísticas, financeiras.       (PANDOLFINI;
   BONATI, 2005)

  “Órfãos         terapêuticos”   –    evidências
   clínicas insuficientes. (CHOONARA; CONROY, 2002)
População Pediátrica


     Criança = paciente especial
•População pediátrica (0-18 anos)
•Enfermidades específicas (não apresentadas por outras faixas etárias)
•Sinais e sintomas podem ser inespecíficos
•Dependência (em relação a cuidadores)
•Dificuldade de expressão
População Pediátrica
a) recém-nascidos pré – termo (RNPT) = < 37 semanas IG até 28 ddv;
b) recém-nascidos a termo (RNT) = ≥37 semanas IG até 28 ddv;
c) lactentes e crianças de 29 dias a 23 meses de idade;
d) crianças de 2 a 11 anos;
e) adolescentes de 12 a 18 anos
                                                             (OMS, 2007)
FARMACOTERAPIA PEDIÁTRICA
  50% medicamentos utilizados em pediatria não são licenciados
                        para uso nessa faixa etária
                                                                    (Yeung, 2007)




                                                ??           ?
•Características peculiares que podem predispor a ocorrência de EAM’s;
•Carência de um método universal para o cálculo das doses (idade / características
do desenvolvimento);
“…remedies of the infantile state are a
 subject that has received little attention
    from Enlightened Physicians…”

                       (Dr. Eli Ives – 1813)
Histórico
•morte de 107 crianças que receberam o elixir de
sulfanilamida em dietilenoglicol em 1937;
•o aumento da mortalidade neonatal associada ao
Kernicterus em recém-nascidos prematuros que
receberam sulfonamida, em 1956;
•a descrição de colapso cardiovascular em neonatos
que recebiam cloranfenicol, em 1959,
                          (RACHMANINA; VAN DEN ANKER, 2006)
Medidas
Brasil



   [...] o uso destes medicamentos é feito
      por conta e risco do médico que o
     prescreveu, e pode eventualmente vir
       a caracterizar um erro médico, mas
     em grande parte das vezes trata-se de
       uso essencialmente correto, apenas
             ainda não aprovado[...].

                              (ANVISA, 2005)
Médico




               ??     ?
                      Farmacêutico




Enfermeiro
Relação Risco x Benefício



 “O emprego de fármacos sem a devida garantia de
eficácia e, sobretudo, da segurança somente pode ser
justificado em situações nas quais o risco de se utilizá-
        los é menor do que o de não fazê-lo.”


                                      (WANNMACHER, 2007)
Considerar
Cada faixa etária apresenta características próprias em função dos diferentes
  graus de maturação dos processos fisiológicos (digestiva, renal, hepática,
                             cardiovascular, etc.)




  Adaptação biológica progressiva = modificações metabólicas , bioquímicas e
                                 fisiológicas




   Processos e mecanismos farmacodinâmicos e farmacocinéticos de
                           medicamentos
Particularidades

• Maior parte do peso corpóreo é constituído de água (75% RN
  termo; 85% RNPT), ↑ de relação extracelular/ intracelular
  (40:60 neonato x 20:80 adulto).

•   A gordura representa cerca de 3% do peso corpóreo.

• Perda de peso durante os 10 primeiros ddv.
Particularidades

•   pH mais básico do estômago (imaturidade das células parietais) até
    32 semanas de idade gestacional).

↓ Atividade das enzimas amilase, lipase e ácidos bilares.

↓ Motilidade intestinal, ↑ do tempo de esvaziamento gástrico.

•   Imaturidade da mucosa intestinal (↑ da permeabilidade).
Particularidades

↓ Da concentração, qualidade e afinidade da ligação das
  proteínas plasmáticas (albumina)

• Presença de bilirrubina (produto final do catabolismo do
  grupo heme) ligada de forma reversível a albumina.
Particularidades

• Limitação de metabolismo hepático

Fase I - ↓ reações de oxidação, redução, hidrólise, metilação e
  hidroxilação até por volta do sexto mês de idade;
Fase II - ↓ reações de glucoronidação, sulfatação e acetilação
  até por volta do terceiro ou quarto anos de vida.
Particularidades

 Ritmo de filtração glomerular ↓ nos prematuros: cerca de 30 a
  40% em relação ao adulto (nefrogenese até 12 meses de
  idade).

Ex.: Para um neonato menor que 34 semanas de idade
  gestacional GFR 1 a 3 mL/min/1,73 m2, sendo de 2 a 4
  mL/min/1,73 m2 para um RN termo.
Impacto na Administração de medicamentos

Limitação de oferta de volume.

Intravenosa: diluições próprias para esta população,
   diluição em casos de restrição hídrica, velocidade
   de infusão, osmolalidade (flebites ↑ 900mOsm/Kg
   periférico).
Impacto na Administração de medicamentos

•a pequeno calibre das veias;
•presença de maior camada adiposa;
•emprego de pequenos volumes (erros de diluição).


Excipientes:
•propilenoglicol, álcool benzílico e polietilenoglicol causam
toxicidade em neonatos devido à função renal imatura.
Impacto na Administração de medicamentos

Intramuscular: absorção lenta e errática (↓ massa
   muscular, ↓ circulação sanguínea), limitação de
   volume, dor no local da aplicação e imobilidade do
   RN.
Impacto na Administração de medicamentos

Tópica: ↑ da absorção (estrato córneo menos
  espesso), ATENÇÃO RISCO DE TOXICIDADE
  SISTÉMICA. Absorção variável.
Oral: diminuição da absorção de fármacos ácidos
  (fenobarbital/ fenitoína), ↓ da solubilidade de
  fármacos lipossolúveis, retardo do início de ação.
  Atenção a osmolalidade: risco de enterocolite
  necrotizante (↑ 460 mOsm/Kg).
Impacto na Administração de medicamentos

Retal: alternativa para a administração sistêmica
  evitando o efeito de primeira passagem.
Distribuição

Necessidades de maiores doses (mg/Kg) para alguns
  fármacos, devido ao maior volume de distribuição.
Ex: aminoglicosídeos
Menor distribuição de fármacos lipossolúveis.
Distribuição

Maior fração de droga livre plasmática, que            é
  farmacologicamente ativa (digoxina, fenitoína        e
  fenobarbital) RISCO DE TOXICIDADE.

Possibilidade de deslocamento da bilirrubina pelo uso de
  fármacos com alta afinidade a proteína plasmática. Obs.
  A bilirrubina atravessa a BHE e pode ocasionar o
  Kernicterus.
Eliminação

↓ Da eliminação pelas características
  do     metabolismo    hepático   e
  eliminação renal.
Monitorização terapêutica

Intervalos para concentrações séricas não são bem
   definidos em neonatos e principalmente em prematuros.

Nos prematuros extremos a baixa ligação a proteína
  plasmática representa um desafio à monitorização
  terapêutica, uma vez que podem ocorrer sinais de
  toxicidade ou resposta terapêutica adequada mesmo
  abaixo dos níveis terapêuticos.
Monitorização terapêutica

O sistema de infusão também oferece dificuldades ao
  monitoramento, em razão de seu comprimento, diâmetro
  e da velocidade de infusão.

Obs.: torna-se necessário conhecer os dispositivos de
  infusão utilizados para adequar e orientar o preparo e
  administração de medicamentos com segurança.
Dificuldade de informação
 Fármaco      Micromedex (FDA -      BNF for children Anvisa (Bulário Eletrônico e CBM             Fabricante
                Drug Summary              2007                    2004/2005)
                  Information)
aminofilina   Licenciado para uso Licenciada para          A Apresentação para uso              USO ADULTO E
                  pediátrico.        uso pediátrico.    parenteral não consta do Bulário       PEDIÁTRICO. Não

              Não Inclui neonatos. Inclui neonatos.     eletrônico da ANVISA. CBM: USO menciona recém-nascidos,
                                                           ADULTO E PEDIÁTRICO.              lactentes e crianças.
                                                                                               Minoton® - Ariston.
cefotaxima    Licenciado para uso Licenciada para        Bulário eletrônico da ANVISA e         USO ADULTO E
                pediátrico. Inclui   uso pediátrico.         CBM: USO ADULTO E             PEDIÁTRICO. Inclui recém-
                   neonatos.         Inclui neonatos.   PEDIÁTRICO. "Contra-indicado         nascidos. Cetazima® -
                                                        em crianças com idade abaixo de           Novafarma.
                                                                  30 meses."
dobutamina    Não licenciado para          Não           Bulário eletrônico da ANVISA e         USO ADULTO E
               uso em crianças.       licencenciado          CBM: USO ADULTO E                PEDIÁTRICO. "Não
                                       para uso em        PEDIÁTRICO. Não menciona           menciona neonatos".
                                                                   neonatos.                 Dobutanil® - Novafarma.
                                        crianças.
Medicamentos com restrição por idade
Medicamento                    Restrição
atropina                só em maiores de 3 meses
benzoato de benzila     só em maiores de 2 anos
cefazolina               só em maiores de 1 mês
clindamicina             só em maiores de 1 mês
efavirenz               só em maiores de 3 anos
ibuprofeno              só em maiores de 3 meses
penicilina procaína      só em maiores de 1 mês
prometazina             só em maiores de 2 anos
sulfadiazina de prata   só em maiores de 2 meses
trimetoprima            só em maiores de 6 meses


                                           (Adaptado de WHO)
Doses em pediatria


                                               ? ??
•Não há consenso relativo à determinação da posologia em crianças.
•Em geral, os cálculos usam peso, superfície corporal e idade, devendo
ser individualizados, embora em muitas bulas de medicamentos o
fabricante coloque doses de acordo com peso ou faixa etária.
•Esse cuidado é tanto mais importante, quanto menor for a idade da
criança.
Doses em pediatria
•Em algumas situações, especialmente quando o medicamento é
novo, pode-se calcular a dose da criança em função da do adulto.


 Porém, se ainda não há doses para crianças, muito provavelmente
     esse medicamento ainda não foi testado suficientemente,
  necessitando indicação e monitoramento ainda mais criteriosos.
   Logo, os cálculos individualizados são meras aproximações.
Doses em pediatria
•Lembrar que os reajustes de dose são necessários até o peso máximo
de 25 a 30 kg. Além desse peso, utiliza-se a dose preconizada para
adultos.

•A dose máxima calculada não deve superar a do adulto.

•A utilização da superfície corporal baseia-se no fato de que, na criança,
ela é maior em relação ao peso do que nos adultos. A razão superfície
corporal/ peso varia inversamente com a altura.

•Prefere-se a utilização da superfície corporal quando o peso da criança
for superior a 10 kg. Quando for inferior a esse valor, o próprio peso é
utilizado. Assim, a dose do medicamento é apresentada em mg/kg/dia ou
mg/m2/dia.
Regras e fórmulas para cálculo de dose com base
              no peso do paciente
  Regra de Clark - Peso corporal < 30 kg

                  DP = DA x peso da criança (kg)
                             70 kg

  Regra de Law < de 1 ano de idade

               DP = idade da criança (meses) x DA
                               150

  Fórmula de Young 1 a 12 anos de idade

                DP = idade da criança (anos) x DA
                        (idade da criança + 12)

  DP = dose pediátrica DA = dose do adulto já estabelecida
Dose, Forma farmacêutica, Apresentação
                              x
                     Erros de medicação

•Necessidade de efetuar cálculos para a prescrição em pediatria;
•↓ disponibilidade de especialidades farmacêuticas gerando a necessidade
de manipulação ou transformação de formas farmacêuticas para uso adulto;
•Grande utilização de suspensões extemporâneas para uso oral
(homogeneidade) ;
•Variabilidade de concentrações;
•Necessidade de realização de cálculos para administração intra-hospitalar
pela equipe de enfermagem;
•Necessidade de preparo dos cuidadores para tratamentos domiciliares.
Ensaios clínicos                Necessários???


        Enfermidades específicas

    •Persistência do canal arterial
    •DMH
    •Broncodisplasia
    •Apnéia da prematuridade
    •Retinopatia da prematuridade
    •Convulsões febris, etc.
Ensaios clínicos, Evidência, Ética e Legislação


A utilização de medicamentos “não licenciados e sem
indicação” não é capaz de gerar evidências e ainda
expõe estas populações a riscos que poderiam ser
   monitorados em ensaios clínicos controlados
  (RACHMANINA E VAN DEN ANKER , 2006) .
Ensaios clínicos, Evidência, Ética e Legislação

Crianças não são pequenos adultos, apresentam diferenças
   não apenas anatômicas, mas variações fisiológicas
     importantes durante todo o seu desenvolvimento.
 Apresentam características e doenças distintas das que
 acometem os adultos, o que inviabiliza a extrapolação de
  dados oriundos de estudos realizados em populações
    adultas para pediátrica, principalmente, a neonatal
                   (KAUFFMAN, 1994).
Ensaios clínicos, Evidência, Ética e Legislação


Seria justificável e ético conduzir ensaios clínicos
 controlados a oferecer tratamentos sem evidência
 científica razoável, ou seja, baseados apenas em
relatos de experiências locais, uma vez que o ensaio
   clínico tem maior capacidade de responder a
    questões de eficácia e segurança sobre um
             tratamento (YEUNG, 2007) .
Ensaios clínicos, Evidência, Ética e Legislação

A utilização desses medicamentos em pediatria é uma
   prática comum e, ao mesmo tempo, um dilema.
  Apesar de não constituir um preceito ilegal, pode
    oferecer risco ao paciente, sendo o médico e o
farmacêutico responsáveis por qualquer evento adverso
relacionado ao seu uso (ASHP, 1992; BARR et al, 2002;
    COLLIER, 1999; DICK et al, 2003; FDA, 1982).
Ensaios clínicos, Evidência, Ética e Legislação


Também é um fator de preocupação, uma vez que
 esta população tem maior suscetibilidade para o
     desenvolvimento de toxicidade, devido à
  imaturidade das funções hepática e renal e ao
    grande número de medicamentos utilizados
    (CUZZOLIN; ZACCARON; FANOS, 2003).
Brasil
                                   Medicamentos não licenciados
      Porcentagem de itens de medicamentos                          Porcentagem de fármacos licenciados e não
 licenciados e não licenciados para uso neonatal                    licenciados para uso neonatal no Brasil
                    no Brasil
Não licenciados
     58%
                                                                      Não                           Licenciados
                                                                  licenciados                          27%
                                                                     73%


                                         Licenciados
                                            42%




                  •adrenalina                     •dexametasona   •fósforo              •proximetacaína
                  •aminofilina                    •dipirona       •furosemida           •ranitidina
                  • ampicilina                    •dobutamina     •espironolactona      •rocurônio
                  • atropina                      •dopamina       •hidrato de cloral    •salbutamol
                  • benzoato de sódio             •fenobarbital   • hidroclorotiazida   •sildenafil
                  • cálcio (gluconato)            •fenoterol      •midazolam            •tramadol
                  •cefotaxima                     •fentanila      •milrinona
                  • clotrimazol                   •filgrastima    •pancurônio
EUA
                                 Medicamentos não licenciados
Porcentagem de itens de medicamentos licenciados e não
         licenciados para uso neonatal nos EUA
                                                                Porcentagem de Fármacos com especialidades
                                                               farmacêuticas licenciadas para uso neonatal nos
                                                                                    EUA


   Não licenciados
         53%
                                                                                                   Licenciados
                                                                                                      34%
                                                            Não licenciados
                                          Licenciados
                                                                66%
                                              47%



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Farmacoterapia pediátrica: desafios e particularidades

  • 1. FARMACOTERAPIA PEDIÁTRICA: Off-label x unlicensed Farm. Sandra Cristina Brassica Março, 2011
  • 2. Definição •NÃO LICENCIADOS : formulações extemporâneas; doses elaboradas a partir de especialidades farmacêuticas para uso em adultos; ou uso de medicamentos contra-indicados, importados e substâncias químicas sem grau farmacêutico. •SEM INDICAÇÃO: indicação terapêutica diferente da aprovada para o medicamento; doses diferentes das recomendadas, administração por via diferente da preconizada e em faixas etárias para as quais o medicamento não foi testado. (Choonara; Conroy, 2002)
  • 3. Não licenciado ou sem indicação Segurança e eficácia
  • 4. Desenvolvimento de um novo fármaco Fase 2 Pré clínicos Fase 3 Fase 1 Fase 4
  • 6. Dificuldades da condução de E C em pediatria 1) necessidade de um diálogo cuidadoso entre o investigador, a criança e seus responsáveis; 2) dificuldade de inclusão de sujeitos de pesquisa; 3) complexidade da estratificação destes entre as categorias: neonato, lactente, criança e adolescente; 4) necessidade de realocação destes sujeitos, por meio das categorias, no decorrer do estudo; 5) limitação de retorno financeiro para a indústria, uma vez que a população pediátrica, que geralmente utilizará os novos medicamentos, poderá ser menor em relação à adulta; 6) custo das tarifas adicionais para a aprovação de novas indicações ; 7) complexidade da realização dos ensaios, que devem ser conduzidos em hospitais pediátricos; demoram mais para serem desenvolvidas e demandam equipes com experiência em pediatria .
  • 7. Situação atual Número expressivo de crianças recebem medicamentos não licenciados ou sem indicação .
  • 8. Farmacoterapia pediátrica: Informações específicas (cinética / perfil de segurança) inexistentes ou incompletas. (PANDOLFINI; BONATI, 2005) Poucos estudos clínicos – questões éticas, logísticas, financeiras. (PANDOLFINI; BONATI, 2005) “Órfãos terapêuticos” – evidências clínicas insuficientes. (CHOONARA; CONROY, 2002)
  • 9.
  • 10.
  • 11. População Pediátrica Criança = paciente especial •População pediátrica (0-18 anos) •Enfermidades específicas (não apresentadas por outras faixas etárias) •Sinais e sintomas podem ser inespecíficos •Dependência (em relação a cuidadores) •Dificuldade de expressão
  • 12. População Pediátrica a) recém-nascidos pré – termo (RNPT) = < 37 semanas IG até 28 ddv; b) recém-nascidos a termo (RNT) = ≥37 semanas IG até 28 ddv; c) lactentes e crianças de 29 dias a 23 meses de idade; d) crianças de 2 a 11 anos; e) adolescentes de 12 a 18 anos (OMS, 2007)
  • 13. FARMACOTERAPIA PEDIÁTRICA 50% medicamentos utilizados em pediatria não são licenciados para uso nessa faixa etária (Yeung, 2007) ?? ? •Características peculiares que podem predispor a ocorrência de EAM’s; •Carência de um método universal para o cálculo das doses (idade / características do desenvolvimento);
  • 14. “…remedies of the infantile state are a subject that has received little attention from Enlightened Physicians…” (Dr. Eli Ives – 1813)
  • 15. Histórico •morte de 107 crianças que receberam o elixir de sulfanilamida em dietilenoglicol em 1937; •o aumento da mortalidade neonatal associada ao Kernicterus em recém-nascidos prematuros que receberam sulfonamida, em 1956; •a descrição de colapso cardiovascular em neonatos que recebiam cloranfenicol, em 1959, (RACHMANINA; VAN DEN ANKER, 2006)
  • 17. Brasil [...] o uso destes medicamentos é feito por conta e risco do médico que o prescreveu, e pode eventualmente vir a caracterizar um erro médico, mas em grande parte das vezes trata-se de uso essencialmente correto, apenas ainda não aprovado[...]. (ANVISA, 2005)
  • 18. Médico ?? ? Farmacêutico Enfermeiro
  • 19. Relação Risco x Benefício “O emprego de fármacos sem a devida garantia de eficácia e, sobretudo, da segurança somente pode ser justificado em situações nas quais o risco de se utilizá- los é menor do que o de não fazê-lo.” (WANNMACHER, 2007)
  • 20. Considerar Cada faixa etária apresenta características próprias em função dos diferentes graus de maturação dos processos fisiológicos (digestiva, renal, hepática, cardiovascular, etc.) Adaptação biológica progressiva = modificações metabólicas , bioquímicas e fisiológicas Processos e mecanismos farmacodinâmicos e farmacocinéticos de medicamentos
  • 21. Particularidades • Maior parte do peso corpóreo é constituído de água (75% RN termo; 85% RNPT), ↑ de relação extracelular/ intracelular (40:60 neonato x 20:80 adulto). • A gordura representa cerca de 3% do peso corpóreo. • Perda de peso durante os 10 primeiros ddv.
  • 22. Particularidades • pH mais básico do estômago (imaturidade das células parietais) até 32 semanas de idade gestacional). ↓ Atividade das enzimas amilase, lipase e ácidos bilares. ↓ Motilidade intestinal, ↑ do tempo de esvaziamento gástrico. • Imaturidade da mucosa intestinal (↑ da permeabilidade).
  • 23. Particularidades ↓ Da concentração, qualidade e afinidade da ligação das proteínas plasmáticas (albumina) • Presença de bilirrubina (produto final do catabolismo do grupo heme) ligada de forma reversível a albumina.
  • 24. Particularidades • Limitação de metabolismo hepático Fase I - ↓ reações de oxidação, redução, hidrólise, metilação e hidroxilação até por volta do sexto mês de idade; Fase II - ↓ reações de glucoronidação, sulfatação e acetilação até por volta do terceiro ou quarto anos de vida.
  • 25. Particularidades  Ritmo de filtração glomerular ↓ nos prematuros: cerca de 30 a 40% em relação ao adulto (nefrogenese até 12 meses de idade). Ex.: Para um neonato menor que 34 semanas de idade gestacional GFR 1 a 3 mL/min/1,73 m2, sendo de 2 a 4 mL/min/1,73 m2 para um RN termo.
  • 26. Impacto na Administração de medicamentos Limitação de oferta de volume. Intravenosa: diluições próprias para esta população, diluição em casos de restrição hídrica, velocidade de infusão, osmolalidade (flebites ↑ 900mOsm/Kg periférico).
  • 27. Impacto na Administração de medicamentos •a pequeno calibre das veias; •presença de maior camada adiposa; •emprego de pequenos volumes (erros de diluição). Excipientes: •propilenoglicol, álcool benzílico e polietilenoglicol causam toxicidade em neonatos devido à função renal imatura.
  • 28. Impacto na Administração de medicamentos Intramuscular: absorção lenta e errática (↓ massa muscular, ↓ circulação sanguínea), limitação de volume, dor no local da aplicação e imobilidade do RN.
  • 29. Impacto na Administração de medicamentos Tópica: ↑ da absorção (estrato córneo menos espesso), ATENÇÃO RISCO DE TOXICIDADE SISTÉMICA. Absorção variável. Oral: diminuição da absorção de fármacos ácidos (fenobarbital/ fenitoína), ↓ da solubilidade de fármacos lipossolúveis, retardo do início de ação. Atenção a osmolalidade: risco de enterocolite necrotizante (↑ 460 mOsm/Kg).
  • 30. Impacto na Administração de medicamentos Retal: alternativa para a administração sistêmica evitando o efeito de primeira passagem.
  • 31. Distribuição Necessidades de maiores doses (mg/Kg) para alguns fármacos, devido ao maior volume de distribuição. Ex: aminoglicosídeos Menor distribuição de fármacos lipossolúveis.
  • 32. Distribuição Maior fração de droga livre plasmática, que é farmacologicamente ativa (digoxina, fenitoína e fenobarbital) RISCO DE TOXICIDADE. Possibilidade de deslocamento da bilirrubina pelo uso de fármacos com alta afinidade a proteína plasmática. Obs. A bilirrubina atravessa a BHE e pode ocasionar o Kernicterus.
  • 33. Eliminação ↓ Da eliminação pelas características do metabolismo hepático e eliminação renal.
  • 34. Monitorização terapêutica Intervalos para concentrações séricas não são bem definidos em neonatos e principalmente em prematuros. Nos prematuros extremos a baixa ligação a proteína plasmática representa um desafio à monitorização terapêutica, uma vez que podem ocorrer sinais de toxicidade ou resposta terapêutica adequada mesmo abaixo dos níveis terapêuticos.
  • 35. Monitorização terapêutica O sistema de infusão também oferece dificuldades ao monitoramento, em razão de seu comprimento, diâmetro e da velocidade de infusão. Obs.: torna-se necessário conhecer os dispositivos de infusão utilizados para adequar e orientar o preparo e administração de medicamentos com segurança.
  • 36. Dificuldade de informação Fármaco Micromedex (FDA - BNF for children Anvisa (Bulário Eletrônico e CBM Fabricante Drug Summary 2007 2004/2005) Information) aminofilina Licenciado para uso Licenciada para A Apresentação para uso USO ADULTO E pediátrico. uso pediátrico. parenteral não consta do Bulário PEDIÁTRICO. Não Não Inclui neonatos. Inclui neonatos. eletrônico da ANVISA. CBM: USO menciona recém-nascidos, ADULTO E PEDIÁTRICO. lactentes e crianças. Minoton® - Ariston. cefotaxima Licenciado para uso Licenciada para Bulário eletrônico da ANVISA e USO ADULTO E pediátrico. Inclui uso pediátrico. CBM: USO ADULTO E PEDIÁTRICO. Inclui recém- neonatos. Inclui neonatos. PEDIÁTRICO. "Contra-indicado nascidos. Cetazima® - em crianças com idade abaixo de Novafarma. 30 meses." dobutamina Não licenciado para Não Bulário eletrônico da ANVISA e USO ADULTO E uso em crianças. licencenciado CBM: USO ADULTO E PEDIÁTRICO. "Não para uso em PEDIÁTRICO. Não menciona menciona neonatos". neonatos. Dobutanil® - Novafarma. crianças.
  • 37. Medicamentos com restrição por idade Medicamento Restrição atropina só em maiores de 3 meses benzoato de benzila só em maiores de 2 anos cefazolina só em maiores de 1 mês clindamicina só em maiores de 1 mês efavirenz só em maiores de 3 anos ibuprofeno só em maiores de 3 meses penicilina procaína só em maiores de 1 mês prometazina só em maiores de 2 anos sulfadiazina de prata só em maiores de 2 meses trimetoprima só em maiores de 6 meses (Adaptado de WHO)
  • 38. Doses em pediatria ? ?? •Não há consenso relativo à determinação da posologia em crianças. •Em geral, os cálculos usam peso, superfície corporal e idade, devendo ser individualizados, embora em muitas bulas de medicamentos o fabricante coloque doses de acordo com peso ou faixa etária. •Esse cuidado é tanto mais importante, quanto menor for a idade da criança.
  • 39. Doses em pediatria •Em algumas situações, especialmente quando o medicamento é novo, pode-se calcular a dose da criança em função da do adulto. Porém, se ainda não há doses para crianças, muito provavelmente esse medicamento ainda não foi testado suficientemente, necessitando indicação e monitoramento ainda mais criteriosos. Logo, os cálculos individualizados são meras aproximações.
  • 40. Doses em pediatria •Lembrar que os reajustes de dose são necessários até o peso máximo de 25 a 30 kg. Além desse peso, utiliza-se a dose preconizada para adultos. •A dose máxima calculada não deve superar a do adulto. •A utilização da superfície corporal baseia-se no fato de que, na criança, ela é maior em relação ao peso do que nos adultos. A razão superfície corporal/ peso varia inversamente com a altura. •Prefere-se a utilização da superfície corporal quando o peso da criança for superior a 10 kg. Quando for inferior a esse valor, o próprio peso é utilizado. Assim, a dose do medicamento é apresentada em mg/kg/dia ou mg/m2/dia.
  • 41. Regras e fórmulas para cálculo de dose com base no peso do paciente Regra de Clark - Peso corporal < 30 kg DP = DA x peso da criança (kg) 70 kg Regra de Law < de 1 ano de idade DP = idade da criança (meses) x DA 150 Fórmula de Young 1 a 12 anos de idade DP = idade da criança (anos) x DA (idade da criança + 12) DP = dose pediátrica DA = dose do adulto já estabelecida
  • 42. Dose, Forma farmacêutica, Apresentação x Erros de medicação •Necessidade de efetuar cálculos para a prescrição em pediatria; •↓ disponibilidade de especialidades farmacêuticas gerando a necessidade de manipulação ou transformação de formas farmacêuticas para uso adulto; •Grande utilização de suspensões extemporâneas para uso oral (homogeneidade) ; •Variabilidade de concentrações; •Necessidade de realização de cálculos para administração intra-hospitalar pela equipe de enfermagem; •Necessidade de preparo dos cuidadores para tratamentos domiciliares.
  • 43. Ensaios clínicos Necessários??? Enfermidades específicas •Persistência do canal arterial •DMH •Broncodisplasia •Apnéia da prematuridade •Retinopatia da prematuridade •Convulsões febris, etc.
  • 44. Ensaios clínicos, Evidência, Ética e Legislação A utilização de medicamentos “não licenciados e sem indicação” não é capaz de gerar evidências e ainda expõe estas populações a riscos que poderiam ser monitorados em ensaios clínicos controlados (RACHMANINA E VAN DEN ANKER , 2006) .
  • 45. Ensaios clínicos, Evidência, Ética e Legislação Crianças não são pequenos adultos, apresentam diferenças não apenas anatômicas, mas variações fisiológicas importantes durante todo o seu desenvolvimento. Apresentam características e doenças distintas das que acometem os adultos, o que inviabiliza a extrapolação de dados oriundos de estudos realizados em populações adultas para pediátrica, principalmente, a neonatal (KAUFFMAN, 1994).
  • 46. Ensaios clínicos, Evidência, Ética e Legislação Seria justificável e ético conduzir ensaios clínicos controlados a oferecer tratamentos sem evidência científica razoável, ou seja, baseados apenas em relatos de experiências locais, uma vez que o ensaio clínico tem maior capacidade de responder a questões de eficácia e segurança sobre um tratamento (YEUNG, 2007) .
  • 47. Ensaios clínicos, Evidência, Ética e Legislação A utilização desses medicamentos em pediatria é uma prática comum e, ao mesmo tempo, um dilema. Apesar de não constituir um preceito ilegal, pode oferecer risco ao paciente, sendo o médico e o farmacêutico responsáveis por qualquer evento adverso relacionado ao seu uso (ASHP, 1992; BARR et al, 2002; COLLIER, 1999; DICK et al, 2003; FDA, 1982).
  • 48. Ensaios clínicos, Evidência, Ética e Legislação Também é um fator de preocupação, uma vez que esta população tem maior suscetibilidade para o desenvolvimento de toxicidade, devido à imaturidade das funções hepática e renal e ao grande número de medicamentos utilizados (CUZZOLIN; ZACCARON; FANOS, 2003).
  • 49. Brasil Medicamentos não licenciados Porcentagem de itens de medicamentos Porcentagem de fármacos licenciados e não licenciados e não licenciados para uso neonatal licenciados para uso neonatal no Brasil no Brasil Não licenciados 58% Não Licenciados licenciados 27% 73% Licenciados 42% •adrenalina •dexametasona •fósforo •proximetacaína •aminofilina •dipirona •furosemida •ranitidina • ampicilina •dobutamina •espironolactona •rocurônio • atropina •dopamina •hidrato de cloral •salbutamol • benzoato de sódio •fenobarbital • hidroclorotiazida •sildenafil • cálcio (gluconato) •fenoterol •midazolam •tramadol •cefotaxima •fentanila •milrinona • clotrimazol •filgrastima •pancurônio
  • 50. EUA Medicamentos não licenciados Porcentagem de itens de medicamentos licenciados e não licenciados para uso neonatal nos EUA Porcentagem de Fármacos com especialidades farmacêuticas licenciadas para uso neonatal nos EUA Não licenciados 53% Licenciados 34% Não licenciados Licenciados 66% 47% •adrenalina •dobutamina •flumazenila •proximetacaína •aminofilina •dopamina •fósforo •ranitidina •atropina •espironolactona •furosemida •rocurônio •benzoato de sódio •fenobarbital •hidrato de cloral •salbutamol •clotrimazol •fenoterol •hidroclorotiazida •sildenafil •dexametasona •fentanila •midazolam •tramadol •dipirona •filgrastima •milrinona,
  • 51. Disponibilidade de informação sobre medicamentos segundo a fonte Fármacos n=41 Sem especialidade farmacêutica no Sem bula no Brasil CBM Sem bula BE n=3 (7,3%) n=19 (50%) n=24 (63%)
  • 52. Pesquisas – HU-USP  Alternativas terapêuticas com aprovação de uso pediátrico pelas agências reguladoras brasileira (ANVISA) e norte-americana (FDA).
  • 54. Uso domiciliar de medicamentos Preparo de Cuidadores
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