3. CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO (RN)
RECÉM-NASCIDO (RN)
CLASSIFICAÇÃO DO RN
DE ACORDO COM A IG
DE ACORDO COM PESO
RELAÇÃO ENTRE PESO E IG
Criança nascida viva com até
28 dias de vida extrauterina
5. CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO (RN)
Relação entre o
peso e idade
gestacional (IG)
RN adequado
para IG (AIG)
RN pequeno para
IG (PIG)
RN grande para IG
(GIG)
Peso entre o percentil 10 e 90
na curva de crescimento
intrauterino
Peso abaixo do percentil 10
para a sua idade gestacional
Peso acima do percentil 90
nas curvas de crescimento
intrauterino
8. RECÉM-NASCIDO PREMATURO E PÓS-TERMO
Inicialmente, salienta-se que a implementação de novos conceitos para equipe
de enfermagem é fundamental para o melhor cuidado do neonato, visto que o
profissional deve saber identificar as necessidades do RN principalmente a
partir da comunicação não verbal, ou seja: expressões, respostas fisiológicas e
desconfortos, possibilitando assim realizar intervenções conforme o necessário
para proporcionar conforto e suprir as necessidades
O parto eletivo sem trabalho de parto é um fator de risco para
a TTR, pois não respeita a fisiologia do nascimento, o feto não
recebe o “aviso” de que está na hora de nascer, simplesmente
é removido e isso causas prejuízos, como a internação em
uma UTIN ou unidade intermediária.
9. NUTRIÇÃO ENTERAL (NE)
NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP)
• A NE refere-se à administração de nutrientes por via
gastrointestinal, já a NP é utilizada quando não é
possível optar pela via gastrointestinal, adotando a via
intravenosa para administração de nutrientes. As vias
de administração da NE são: oral, gavagem e
gastrostomia.
• Independentemente da via de NE, esta deve ser
interrompida na presença de vômitos ou distensão
abdominal. Em neonatos prematuros, pós operatórios
ou com patologias gastrointestinais, indica-se a dieta
parenteral (NP).
• A NP é especialmente desenvolvida por um serviço de
farmácia que manipula os nutrientes conforme a
prescrição médica. As vias de administração parenteral
são: cateteres periféricos ou centrais.
10.
11. O uso de fórmulas infantis em neonatologia é uma
realidade, contudo, tem-se cada vez mais compreendido
os benefícios do aleitamento materno para o neonato em
geral, mas com uma preocupação especial com o
prematuro. Mesmo não tendo capacidade de sugar, é
possível orientar a mãe a fazer ordenha do leite e este ser
administrado por sonda. Vale ressaltar que o leite materno
é fisiologicamente muito mais compatível com o sistema
gastrointestinal do neonato do que a fórmula, ou seja, não
causa ressecamento das fezes ou distensão abdominal
como a fórmula. Dessa forma, sempre a melhor opção é o
aleitamento materno, sem contar as propriedades
imunológicas que só há no leite materno.
12. CATERTER PERIFÉRICO VENOSO São acessos venosos em veias periféricas, conhecidos
como acesso venoso periférico (AVP), utilizados mais em
caso de transição de dieta ou quando a osmolaridade da
solução é baixa, por exemplo: as concentrações de glicose
não podem exceder 12,5% e proteína 2%, caso as
concentrações sejam maiores, a veia periférica não
suporta e pode ocorrer flebite (inflamação da veia),
e consequente perda do acesso. O AVP pode ser realizado
pelo técnico de enfermagem, enfermeiro ou médico
habilitado.
13. MÉTODO DE CONTROLE DA DOR Os métodos de controle da dor são divididos em
farmacológicos e não farmacológicos. Em neonatologia,
os métodos não farmacológicos têm sido destaque
pelos benefícios e a ausência de efeitos adversos
quando comparados com os farmacológicos, além
disso, têm baixo custo e risco para o neonato. Os
medicamentos são fármacos que cientificamente
produzem efeitos benéficos na saúde, contudo são
essencialmente drogas, ou seja, uma substância que
produz efeitos fisiológicos, mas que por outro lado, por
serem exógenos (não pertencem ao organismo
humano) precisam ser metabolizados pelo fígado e
excretados pelos rins e, por não serem um processo
fisiológico, podem causar danos a esses órgãos.
14. MÉTODO DE CONTROLE DA DOR
Como saber se um neonato está com dor? Ele não fala e
não consegue mostrar o local da dor. Há um modo muito
peculiar de realizar essa avaliação e o mais indicado são
as escalas de avaliação da dor, que consideram o choro,
as expressões faciais e as alterações dos sinais vitais
(SSVV) do neonato. Existem diversas escalas e, nesta
seção, conheceremos a escala Neonatal Infant Pain
Scale (NIPS), conhecida como escala comportamental da
dor do neonato, simples de ser aplicada, mas é
necessário considerar o quadro geral do neonato para
realizar uma avaliação fidedigna. Agora que já
compreendemos como identificar a dor no neonato, é
preciso conhecer também as estratégias de controle e
alívio da dor.
15. ”
“
ESCALA DE NIPS
Fonte: adaptada de <http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4923>. Acesso em: 30 out. 2017.
16. MORTE E LUTO NA
NEONATOLOGIA
A perda perinatal é uma tragédia para os pais e familiares
e antes que possam aceitar essa situação, eles passam
pelos estágios da reação de pesar e precisam do apoio da
equipe multiprofissional para enfrentar este momento.
O enfermeiro e técnico de enfermagem sãos os
profissionais que oferece apoio aos pais e prepara o
ambiente após acolhimento, para que estes peguem o
neonato no colo. Esta etapa é de extrema importância,
pois será a última vez que os pais e familiares verão este
neonato, por isso é
imprescindível prepará-lo antes de liberá-lo para que se
despeçam. Esse procedimento inclui: retirar os
dispositivos; realizar pequenos curativos se necessário;
deixar o neonato com a maior integridade possível, por
exemplo: remover as sujidades de sangue, manter o
neonato limpo, apresentável e só depois permitir que os
pais
tenham o seu momento pessoal com o neonato em óbito.