1) O documento descreve os principais tipos de antibióticos, seus mecanismos de ação e usos clínicos. É descrita a ação das sulfonamidas, trimetoprima, penicilinas, cefalosporinas, tetraciclinas, cloranfenicol, aminoglicosídeos, metronidazol e fluoroquinolonas no combate a infecções bacterianas.
2) Os antibióticos atuam inibindo a síntese de proteínas, DNA ou peptidoglicanos da parede celular
Antibióticos são substâncias que inibem processos vitais de bactérias em pequenas concentrações. Eles atuam de diferentes formas: (1) na parede celular bacteriana, (2) na membrana plasmática, ou (3) no citoplasma, onde podem afetar o RNA, DNA ou metabolismo intermediário. A escolha correta do antibiótico é importante para evitar a resistência bacteriana.
O documento discute a história e classificação dos antibióticos. Começa com os primeiros usos de antibióticos há 3000 anos e descreve as descobertas chave, como a penicilina por Alexander Fleming na década de 1920. Os antibióticos são classificados quimicamente, de acordo com seu espectro de ação contra bactérias, fungos e protozoários, e se seu efeito é bactericida ou bacteriostático. O documento também discute a concentração inibitória mínima e testes de sensibilidade antimicrobiana
O documento discute diferentes agentes antimicrobianos, incluindo sua história, conceitos, obtenção, mecanismos de ação e exemplos de cada classe. É descrito como antibióticos inibem a síntese da parede celular, membrana, proteínas e ácidos nucleicos de microrganismos. Vários exemplos de cada classe de antimicrobianos são fornecidos.
O documento descreve diferentes classes de antibióticos e quimioterápicos, incluindo seus mecanismos de ação, espectros, usos clínicos e efeitos adversos. Aborda sulfonamidas, beta-lactâmicos, macrolídeos, aminoglicosídeos, fluoroquinolonas e outros, fornecendo detalhes sobre representantes específicos em cada classe.
O documento discute antibióticos, incluindo sua introdução e descoberta, estrutura bacteriana, classificação de Gram, mecanismos de ação, resistência e orientações sobre uso. É fornecido um guia sobre como antibióticos podem interagir com anticoncepcionais e antiácidos.
O documento discute os antimicrobianos, incluindo sua definição, produção, usos terapêuticos e classificações. Ele também fornece detalhes sobre os mecanismos de ação de diferentes classes de antimicrobianos como betalactâmicos, glicopeptídeos e cefalosporinas.
1) O documento discute a aplicabilidade clínica de antibióticos, especificamente sobre beta-lactâmicos. 2) Beta-lactâmicos incluem penicilinas, cefalosporinas e carbapenêmicos, que agem inibindo a síntese da parede bacteriana. 3) Mecanismos de resistência bacteriana a beta-lactâmicos incluem produção de beta-lactamases e mutações nas proteínas de ligação à penicilina.
O documento descreve a história e as propriedades dos aminoglicosídeos, uma classe de antibióticos. Os aminoglicosídeos foram descobertos em 1939 e a estreptomicina foi o primeiro membro da classe isolado em 1944. Eles atuam inibindo a síntese de proteínas nas bactérias e possuem atividade contra gram-positivos e gram-negativos. Os principais efeitos colaterais são nefrotoxicidade e ototoxicidade.
Antibióticos são substâncias que inibem processos vitais de bactérias em pequenas concentrações. Eles atuam de diferentes formas: (1) na parede celular bacteriana, (2) na membrana plasmática, ou (3) no citoplasma, onde podem afetar o RNA, DNA ou metabolismo intermediário. A escolha correta do antibiótico é importante para evitar a resistência bacteriana.
O documento discute a história e classificação dos antibióticos. Começa com os primeiros usos de antibióticos há 3000 anos e descreve as descobertas chave, como a penicilina por Alexander Fleming na década de 1920. Os antibióticos são classificados quimicamente, de acordo com seu espectro de ação contra bactérias, fungos e protozoários, e se seu efeito é bactericida ou bacteriostático. O documento também discute a concentração inibitória mínima e testes de sensibilidade antimicrobiana
O documento discute diferentes agentes antimicrobianos, incluindo sua história, conceitos, obtenção, mecanismos de ação e exemplos de cada classe. É descrito como antibióticos inibem a síntese da parede celular, membrana, proteínas e ácidos nucleicos de microrganismos. Vários exemplos de cada classe de antimicrobianos são fornecidos.
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O documento discute antibióticos, incluindo sua introdução e descoberta, estrutura bacteriana, classificação de Gram, mecanismos de ação, resistência e orientações sobre uso. É fornecido um guia sobre como antibióticos podem interagir com anticoncepcionais e antiácidos.
O documento discute os antimicrobianos, incluindo sua definição, produção, usos terapêuticos e classificações. Ele também fornece detalhes sobre os mecanismos de ação de diferentes classes de antimicrobianos como betalactâmicos, glicopeptídeos e cefalosporinas.
1) O documento discute a aplicabilidade clínica de antibióticos, especificamente sobre beta-lactâmicos. 2) Beta-lactâmicos incluem penicilinas, cefalosporinas e carbapenêmicos, que agem inibindo a síntese da parede bacteriana. 3) Mecanismos de resistência bacteriana a beta-lactâmicos incluem produção de beta-lactamases e mutações nas proteínas de ligação à penicilina.
O documento descreve a história e as propriedades dos aminoglicosídeos, uma classe de antibióticos. Os aminoglicosídeos foram descobertos em 1939 e a estreptomicina foi o primeiro membro da classe isolado em 1944. Eles atuam inibindo a síntese de proteínas nas bactérias e possuem atividade contra gram-positivos e gram-negativos. Os principais efeitos colaterais são nefrotoxicidade e ototoxicidade.
O documento discute conceitos básicos de quimioterapia e classificação de agentes antimicrobianos, incluindo antibacterianos. Explica pontos de ataque antibacteriano, espectro, resistência e combinação de terapias. Também aborda inibidores da síntese da parede celular, do ácido fólico, da função do DNA e da síntese proteica.
Este documento fornece uma introdução simplificada sobre antibioticoterapia. Resume os objetivos do curso, como fornecer orientações sobre quando indicar antimicrobianos, escolha do tratamento e manejo da terapia. Também discute conceitos importantes como classificação de antibióticos, farmacodinâmica, toxicidade e interações medicamentosas.
Seminario antibióticos Professor Evanízio Roque Tatiana Patrícia
Lincosamidas, Macrolideos, Aminoglicosideos, atb de uso tópico.
Daniel Pontes, Igor Teixeira, Rafael Borges, Rafael Pontes, Ruan Carlos, Tatiana Patricia.
O documento descreve a história do uso de antimicrobianos ao longo dos séculos, desde os chineses e indianos usando plantas medicinais até o desenvolvimento de antibióticos como a penicilina. Também discute os desafios atuais como a resistência aos antimicrobianos e a necessidade de novos tratamentos. Finalmente, lista as principais classes de antimicrobianos e fatores a serem considerados na escolha do tratamento.
O documento descreve as principais características de antibacterianos. Ele discute sua definição, mecanismos de ação, classificação e exemplos de cada classe, incluindo como inibem a síntese da parede celular bacteriana, proteínas e ácidos nucleicos. O documento também fornece detalhes sobre a farmacocinética e indicações terapêuticas de diferentes antibacterianos, como penicilinas, cefalosporinas, sulfonamidas e fluoroquinolonas.
O documento descreve os mecanismos de ação e resistência dos antibióticos aminoglicosídeos e sulfas + trimetoprim. Os aminoglicosídeos inibem a síntese de proteínas nas bactérias, enquanto as sulfas e o trimetoprim interferem na síntese do ácido fólico, essencial para o crescimento bacteriano. Os principais usos clínicos incluem infecções do trato urinário, septicemias e meningites.
O documento discute diferentes tipos de antimicrobianos, incluindo antissépticos, iodopovidona, clorexidina, penicilinas, cefalosporinas, macrolídeos e seus usos e propriedades.
O documento descreve a história e os mecanismos de ação das principais classes de drogas antimicrobianas. As penicilinas e cefalosporinas inibem a síntese da parede celular bacteriana, enquanto os antibióticos que atuam nos ribossomos inibem a síntese proteica. Outras classes danificam a membrana plasmática ou inibem a síntese de ácidos nucléicos e metabólitos essenciais. A resistência ocorre por destruição da droga, impedimento da entrada ou mutações
1) O documento discute conceitos básicos sobre antimicrobianos, incluindo suas propriedades, mecanismos de ação e exemplos de diferentes classes. 2) É detalhado os mecanismos de ação de vários antimicrobianos, como aqueles que interferem na síntese da parede celular, membrana, proteínas e ácidos nucleicos. 3) Propriedades desejáveis para um agente antimicrobiano são descritas, como toxicidade seletiva, espectro de ação e capacidade de evitar resistência bacteriana.
O documento discute princípios gerais da terapia antimicrobiana, incluindo classes de antimicrobianos, mecanismos de ação, resistência antimicrobiana e uso correto dos antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Jaqueline Almeida
O documento discute fármacos antimicrobianos, especificamente antibacterianos. Apresenta conceitos sobre quimioterápicos, antibióticos, bacteriostáticos e bactericidas. Detalha classes de antimicrobianos como antibacterianos, antifúngicos, antivirais e antiparasitários. Descreve características de bactérias Gram positivas e Gram negativas. Discorre sobre locais de ação e classes de antibacterianos, incluindo inibidores de síntese de parede celular, como as penicilinas
O documento discute diferentes classes de antibióticos, incluindo sua definição, mecanismos de ação, exemplos de fármacos e indicações. As principais classes abordadas são penicilinas, cefalosporinas, macrolídios e tetraciclinas. O documento fornece detalhes sobre cada classe como diferenças entre bactericidas e bacteriostáticos, resistência bacteriana e efeitos adversos.
O documento discute os principais mecanismos de resistência bacteriana a antimicrobianos, incluindo alteração do alvo, diminuição da permeabilidade e bombas de efluxo. É destacada a produção de enzimas como as beta-lactamases que inativam antibióticos. Exemplos de bactérias resistentes como Klebsiella pneumoniae e mecanismos de disseminação de resistência como plasmídeos são apresentados.
O documento resume as principais informações sobre o antibiótico cloranfenicol. Em 3 frases:
Cloranfenicol age ligando-se aos ribossomos bacterianos, inibindo a síntese de proteínas. Pode causar efeitos adversos graves como anemia aplásica. Deve ser evitado em muitos casos devido aos riscos, sendo usado apenas em infecções por bactérias resistentes a outros antibióticos.
Os principais agentes antimicrobianos descritos no documento são: 1) cloreto de sódio, ácidos orgânicos, nitratos e nitritos, dióxido de enxofre e sulfitos; 2) nisina e natamicina, que inibem o crescimento de bactérias e fungos; 3) nitritos e nitratos são usados como conservantes em alimentos.
O documento descreve as principais classes de antibióticos, incluindo macrolídeos, aminoglicosídeos, lincosamidas e oxazolidinonas. Ele detalha a estrutura, mecanismo de ação, efeitos adversos e representantes de cada classe, fornecendo informações sobre o uso clínico desses medicamentos.
O documento discute as classes de antibióticos penicilinas e cefalosporinas. Apresenta suas classificações, mecanismos de ação, mecanismos de resistência e usos clínicos. Descreve as penicilinas naturais, aminopenicilinas, penicilinas resistentes às penicilinases e penicilinas combinadas com inibidores de beta-lactamase. Também aborda as diferentes gerações de cefalosporinas, suas propriedades farmacológicas e indicações terapêuticas
Este documento descreve os antibióticos betalactâmicos, incluindo suas classes (penicilinas, cefalosporinas, etc), origem, estrutura, mecanismo de ação, usos clínicos e resistência. As penicilinas são obtidas de fungos e inibem a síntese da parede celular bacteriana, sendo geralmente bem toleradas, porém podem causar reações alérgicas.
O documento fornece uma introdução geral sobre antibióticos, incluindo sua classificação de acordo com critérios químicos, mecanismo de ação, tipo de ação, espectro bacteriano, toxicidade, associação, interações, resistência e falhas no tratamento. Aborda tópicos como β-lactâmicos, aminoglicosídeos, mecanismos de resistência bacteriana, razões para falha no tratamento e superinfecção.
O documento discute antibióticos beta-lactâmicos, especificamente penicilinas. Apresenta a história da descoberta da penicilina por Alexander Fleming em 1928 e descreve suas propriedades químicas, mecanismo de ação, classificação, farmacocinética e toxicidade.
O documento discute os mecanismos de ação e resistência aos antibióticos. Apresenta as principais vias de ação dos antibióticos, incluindo inibição da síntese da parede celular, da membrana celular, de proteínas e ácidos nucleicos. Também descreve os mecanismos de resistência bacteriana, como modificação do alvo, redução da permeabilidade e efluxo aumentado, inativação enzimática do antibiótico. A resistência pode ser intrínseca ou adquirida através da aquisição de genes.
Fármacos antibacterianos e Resistência antibiótica .pptxbudjarne abdul
1) O documento discute a história e uso de antibióticos, incluindo sua descoberta por Alexander Fleming em 1928 e o desenvolvimento da resistência por bactérias ao longo do tempo.
2) É fornecida uma explicação detalhada sobre os diferentes tipos de antibióticos (bactericida, bacteriostático), seu mecanismo de ação, espectro e duração do tratamento para diferentes tipos de infecção.
3) Fatores que contribuem para o desenvolvimento da resistência antibiótica são descritos, assim como estrat
O documento discute conceitos básicos de quimioterapia e classificação de agentes antimicrobianos, incluindo antibacterianos. Explica pontos de ataque antibacteriano, espectro, resistência e combinação de terapias. Também aborda inibidores da síntese da parede celular, do ácido fólico, da função do DNA e da síntese proteica.
Este documento fornece uma introdução simplificada sobre antibioticoterapia. Resume os objetivos do curso, como fornecer orientações sobre quando indicar antimicrobianos, escolha do tratamento e manejo da terapia. Também discute conceitos importantes como classificação de antibióticos, farmacodinâmica, toxicidade e interações medicamentosas.
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O documento descreve a história do uso de antimicrobianos ao longo dos séculos, desde os chineses e indianos usando plantas medicinais até o desenvolvimento de antibióticos como a penicilina. Também discute os desafios atuais como a resistência aos antimicrobianos e a necessidade de novos tratamentos. Finalmente, lista as principais classes de antimicrobianos e fatores a serem considerados na escolha do tratamento.
O documento descreve as principais características de antibacterianos. Ele discute sua definição, mecanismos de ação, classificação e exemplos de cada classe, incluindo como inibem a síntese da parede celular bacteriana, proteínas e ácidos nucleicos. O documento também fornece detalhes sobre a farmacocinética e indicações terapêuticas de diferentes antibacterianos, como penicilinas, cefalosporinas, sulfonamidas e fluoroquinolonas.
O documento descreve os mecanismos de ação e resistência dos antibióticos aminoglicosídeos e sulfas + trimetoprim. Os aminoglicosídeos inibem a síntese de proteínas nas bactérias, enquanto as sulfas e o trimetoprim interferem na síntese do ácido fólico, essencial para o crescimento bacteriano. Os principais usos clínicos incluem infecções do trato urinário, septicemias e meningites.
O documento discute diferentes tipos de antimicrobianos, incluindo antissépticos, iodopovidona, clorexidina, penicilinas, cefalosporinas, macrolídeos e seus usos e propriedades.
O documento descreve a história e os mecanismos de ação das principais classes de drogas antimicrobianas. As penicilinas e cefalosporinas inibem a síntese da parede celular bacteriana, enquanto os antibióticos que atuam nos ribossomos inibem a síntese proteica. Outras classes danificam a membrana plasmática ou inibem a síntese de ácidos nucléicos e metabólitos essenciais. A resistência ocorre por destruição da droga, impedimento da entrada ou mutações
1) O documento discute conceitos básicos sobre antimicrobianos, incluindo suas propriedades, mecanismos de ação e exemplos de diferentes classes. 2) É detalhado os mecanismos de ação de vários antimicrobianos, como aqueles que interferem na síntese da parede celular, membrana, proteínas e ácidos nucleicos. 3) Propriedades desejáveis para um agente antimicrobiano são descritas, como toxicidade seletiva, espectro de ação e capacidade de evitar resistência bacteriana.
O documento discute princípios gerais da terapia antimicrobiana, incluindo classes de antimicrobianos, mecanismos de ação, resistência antimicrobiana e uso correto dos antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Jaqueline Almeida
O documento discute fármacos antimicrobianos, especificamente antibacterianos. Apresenta conceitos sobre quimioterápicos, antibióticos, bacteriostáticos e bactericidas. Detalha classes de antimicrobianos como antibacterianos, antifúngicos, antivirais e antiparasitários. Descreve características de bactérias Gram positivas e Gram negativas. Discorre sobre locais de ação e classes de antibacterianos, incluindo inibidores de síntese de parede celular, como as penicilinas
O documento discute diferentes classes de antibióticos, incluindo sua definição, mecanismos de ação, exemplos de fármacos e indicações. As principais classes abordadas são penicilinas, cefalosporinas, macrolídios e tetraciclinas. O documento fornece detalhes sobre cada classe como diferenças entre bactericidas e bacteriostáticos, resistência bacteriana e efeitos adversos.
O documento discute os principais mecanismos de resistência bacteriana a antimicrobianos, incluindo alteração do alvo, diminuição da permeabilidade e bombas de efluxo. É destacada a produção de enzimas como as beta-lactamases que inativam antibióticos. Exemplos de bactérias resistentes como Klebsiella pneumoniae e mecanismos de disseminação de resistência como plasmídeos são apresentados.
O documento resume as principais informações sobre o antibiótico cloranfenicol. Em 3 frases:
Cloranfenicol age ligando-se aos ribossomos bacterianos, inibindo a síntese de proteínas. Pode causar efeitos adversos graves como anemia aplásica. Deve ser evitado em muitos casos devido aos riscos, sendo usado apenas em infecções por bactérias resistentes a outros antibióticos.
Os principais agentes antimicrobianos descritos no documento são: 1) cloreto de sódio, ácidos orgânicos, nitratos e nitritos, dióxido de enxofre e sulfitos; 2) nisina e natamicina, que inibem o crescimento de bactérias e fungos; 3) nitritos e nitratos são usados como conservantes em alimentos.
O documento descreve as principais classes de antibióticos, incluindo macrolídeos, aminoglicosídeos, lincosamidas e oxazolidinonas. Ele detalha a estrutura, mecanismo de ação, efeitos adversos e representantes de cada classe, fornecendo informações sobre o uso clínico desses medicamentos.
O documento discute as classes de antibióticos penicilinas e cefalosporinas. Apresenta suas classificações, mecanismos de ação, mecanismos de resistência e usos clínicos. Descreve as penicilinas naturais, aminopenicilinas, penicilinas resistentes às penicilinases e penicilinas combinadas com inibidores de beta-lactamase. Também aborda as diferentes gerações de cefalosporinas, suas propriedades farmacológicas e indicações terapêuticas
Este documento descreve os antibióticos betalactâmicos, incluindo suas classes (penicilinas, cefalosporinas, etc), origem, estrutura, mecanismo de ação, usos clínicos e resistência. As penicilinas são obtidas de fungos e inibem a síntese da parede celular bacteriana, sendo geralmente bem toleradas, porém podem causar reações alérgicas.
O documento fornece uma introdução geral sobre antibióticos, incluindo sua classificação de acordo com critérios químicos, mecanismo de ação, tipo de ação, espectro bacteriano, toxicidade, associação, interações, resistência e falhas no tratamento. Aborda tópicos como β-lactâmicos, aminoglicosídeos, mecanismos de resistência bacteriana, razões para falha no tratamento e superinfecção.
O documento discute antibióticos beta-lactâmicos, especificamente penicilinas. Apresenta a história da descoberta da penicilina por Alexander Fleming em 1928 e descreve suas propriedades químicas, mecanismo de ação, classificação, farmacocinética e toxicidade.
O documento discute os mecanismos de ação e resistência aos antibióticos. Apresenta as principais vias de ação dos antibióticos, incluindo inibição da síntese da parede celular, da membrana celular, de proteínas e ácidos nucleicos. Também descreve os mecanismos de resistência bacteriana, como modificação do alvo, redução da permeabilidade e efluxo aumentado, inativação enzimática do antibiótico. A resistência pode ser intrínseca ou adquirida através da aquisição de genes.
Fármacos antibacterianos e Resistência antibiótica .pptxbudjarne abdul
1) O documento discute a história e uso de antibióticos, incluindo sua descoberta por Alexander Fleming em 1928 e o desenvolvimento da resistência por bactérias ao longo do tempo.
2) É fornecida uma explicação detalhada sobre os diferentes tipos de antibióticos (bactericida, bacteriostático), seu mecanismo de ação, espectro e duração do tratamento para diferentes tipos de infecção.
3) Fatores que contribuem para o desenvolvimento da resistência antibiótica são descritos, assim como estrat
O documento descreve a história da descoberta dos antibióticos, começando com a penicilina descoberta acidentalmente por Alexander Fleming em 1928. Detalha os principais tipos de antibióticos, incluindo sua estrutura, mecanismo de ação e efeitos colaterais. Explica também a resistência bacteriana aos antibióticos e como ela surge devido ao uso indevido destes medicamentos.
Controle de microrganismos por agentes in vivoMaria Teixiera
O documento discute a evolução do conhecimento médico sobre tratamentos de doenças. Afirma que médicos jovens tendem a prescrever muitos medicamentos para uma doença, enquanto médicos experientes prescrevem menos medicamentos que tratam várias doenças. Também aborda a importância dos testes in vivo para avaliar a eficácia de novos tratamentos contra microrganismos, mas ressalta que outros métodos também devem ser usados para um controle antimicrobiano eficaz.
O documento discute vários tipos de antibacterianos, incluindo suas definições, mecanismos de ação e classificações. É descrito como antibacterianos inibem a síntese da parede celular bacteriana, proteínas e ácidos nucleicos, interferindo no metabolismo dos folatos. Vários antibacterianos são detalhados, como penicilinas, cefalosporinas, sulfonamidas, trimetoprima e fluorquinolonas.
A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, mediada por barreiras físicas e químicas, células como macrófagos e neutrófilos, e fatores como citocinas. Ela reconhece padrões moleculares de patógenos e induz uma resposta inflamatória local e sistêmica para conter a infecção, além de ativar a resposta adaptativa por meio da produção de citocinas. A imunidade inata não forma memória imunológica.
O documento discute os mecanismos de ação dos fármacos antibacterianos, descrevendo como eles atuam para inibir bactérias. Ele explica que antibióticos podem agir interrompendo a síntese da parede celular, das proteínas ou do DNA bacteriano. O documento também discute classes específicas de antibióticos como penicilinas, macrolídeos e sulfonamidas e seus respectivos mecanismos de ação.
O documento classifica e descreve os principais tipos de antibióticos. A classificação é feita quimicamente, de acordo com o espectro de ação e efeito sobre microrganismos. Os antibióticos atuam interferindo na síntese da parede celular bacteriana, permeabilidade da membrana ou replicação do DNA. A parede celular varia entre bactérias gram-positivas e gram-negativas, afetando a ação dos antibióticos.
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderDouglas Lício
O documento descreve a história do desenvolvimento dos antibióticos, começando com métodos primitivos de tratamento de infecções e progressivamente chegando à descoberta de antibióticos modernos no século 20, como a penicilina. Detalha também a estrutura bacteriana, mecanismos de ação e resistência aos antibióticos, além de abordar conceitos como espectro de atividade, toxicidade e uso clínico desses fármacos.
O documento discute os principais aspectos do sistema imunitário humano, incluindo suas linhas de defesa, agentes patogênicos, respostas inflamatórias e mecanismos de ação. Aborda as células e proteínas envolvidas, como leucócitos, anticorpos, citocinas e complemento, além de distinguir a imunidade inata da adquirida.
Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011Jucie Vasconcelos
O documento apresenta uma introdução aos antibióticos, definindo-os como substâncias produzidas por microrganismos que inibem ou matam outros microrganismos. Descreve as principais classes de antibióticos de acordo com sua estrutura química e mecanismo de ação, e discute problemas relacionados ao seu uso como resistência bacteriana e efeitos adversos.
1. O documento resume os principais tipos de antibióticos que atuam como antibacterianos, explicando suas ações contra bactérias gram-positivas e gram-negativas.
2. É descrita a estrutura e função da célula bacteriana, assim como os mecanismos de ação dos antibióticos contra microrganismos.
3. A resistência bacteriana aos antibióticos é abordada, incluindo os tipos de resistência intrínseca, por mutação e mediada por plasmídios.
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.pptBrendonDonato1
O documento discute agentes antimicrobianos como antibióticos, desinfetantes e antissépticos. Apresenta as propriedades ideais de um antibiótico, seus principais alvos nas células bacterianas e mecanismos de ação. Também aborda a escolha do antibiótico correto por meio do antibiograma e da determinação da concentração inibitória mínima, além da resistência bacteriana a drogas.
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.pptHelino Junior
O documento discute agentes antimicrobianos como antibióticos, desinfetantes e antissépticos. Apresenta as propriedades ideais de um antibiótico, seus principais alvos nas células bacterianas e mecanismos de ação. Também aborda antibiograma, MIC, associação de antibióticos e resistência bacteriana a drogas.
1) A resposta imune contra infecções ocorre em três fases: resposta imune inata imediata, resposta adaptativa precoce e resposta adaptativa tardia com memória imunológica.
2) A resposta imune inata envolve mecanismos como fagócitos, complemento, interferons e inflamação para combater a infecção inicialmente.
3) A resposta adaptativa específica ocorre após dias e envolve linfócitos B e T para eliminar a infecção e fornecer proteção contra reinfecções.
O documento discute a patogenicidade bacteriana, mencionando os principais fatores de virulência como adesinas, flagelos, cápsula e toxinas. Também aborda os mecanismos de infecção como aderência, invasão, disseminação e os danos causados às células do hospedeiro.
1. ANOTAÇÕES EM FARMACOLOGIA E FARMÁCIA CLÍNICA
32) FÁRMACOS ANTIBIÓTICOS
paralisia espástica; e a toxina do cólera que induz a secreção de
A palavra infecção descreve a presença e a multiplicação de líquido na luz do intestino, provocando diarréia.
um organismo vivo sobre o hospedeiro ou dentro dele.
As endotoxinas não contêm proteínas, não são liberadas
Doença infecciosa são as lesões ou danos patológicos ativamente pela bactéria durante o crescimento, e não possuem
decorrentes de uma infecção parasitária. A gravidade de uma atividade enzimática. São constituídas de lipídios e
doença infecciosa pode variar de leve a acarretando risco de polissacarídeos, encontrados na parede celular das bactérias
vida para o indivíduo, dependendo de muitas variáveis, como a gram-negativas. As endotoxinas são potentes ativadores de
saúde do hospedeiro quando da infecção e a virulência do vários sistemas reguladores em seres humanos. Pequenas
microrganismo (potencial de produção de doença). Um grupo quantidades no sistema circulatório podem causar coagulação,
selecionado de microrganismos, designados como patógenos, é sangramento, inflamação, hipotensão e febre.
tão virulento que raramente são encontrados na ausência de
Fatores de aderência, fatores de evasão e fatores invasivos
doença.
são outras característica das células bacterianas que lhe
A evolução da doença infecciosa pode ser dividida em conferem seu grau de virulência.
vários estágios distinguíveis depois da entrada do patógeno no Os antibióticos são fármacos utilizados para o tratamento
hospedeiro: das infecções bacterianas. No sentido mais estrito, os
antibióticos são substâncias produzidas por diversas espécies de
- período de incubação = o patógeno inicia a replicação microrganismos que suprimem o crescimento de outros
ativa sem produzir sintomas. microrganismos. Porém, as sulfonamidas e as quinolonas são
exemplos de antibióticos sintéticos.
- estágio prodrômico = aparecimento inicial dos sintomas,
ou vaga sensação de mal estar. Febre baixa, mialgia, cefaléia, Os antibióticos são classificados de acordo com a sua
fadiga, processos mórbidos. Diz-se que a doença é insidiosa potência. Os antibióticos bactericidas destroem as bactérias,
quando a fase prodrômica é prolongada. enquanto os antibióticos bacteriostáticos evitam apenas que
aquelas se multipliquem e permitem que o organismo elimine as
- estágio agudo = o hospedeiro sofre impacto máximo do bactérias resistentes. Para a maioria das infecções, ambos os
processo infeccioso. Rápida proliferação e disseminação do tipos de antibióticos parecem igualmente eficazes; porém, se o
patógeno. Durante essa fase, subprodutos tóxicos do sistema imune está enfraquecido ou a pessoa tem uma infecção
metabolismo microbiano, a lise celular e a resposta imune grave, como uma endocardite bacteriana ou uma meningite, um
organizada pelo hospedeiro se combinam para produzir danos antibiótico bactericida costuma ser mais eficaz.
aos tecidos e inflamação.
Os quatros mecanismos básicos de ação dos antibióticos
- período de convalescença = contenção da infecção, são:
eliminação progressiva do patógeno, reparo tecidual e a
resolução dos sintomas associados. 1) Ruptura da parede celular bacteriana por inibição da
síntese de peptídeoglicanos (penicilina,
- resolução = é a eliminação total de um patógeno do corpo cefalosporinas, glicopeptídeos, monobactano e
sem sinais ou sintomas residuais de doença. carbapenens);
A virulência de um microrganismo pode ser medida através 2) Inibição da síntese das proteínas bacterianas
de fatores de virulência, que são substâncias ou produtos (aminoglicosídeos, macrolídeos, tetraciclinas,
gerados por organismos infecciosos que aumentam a sua cloranfenicol, oxizolidinonas, estrepetograminas e
capacidade de causar doenças. Os principais fatores de rifampicina);
virulência são:
3) Interrupção da síntese do ácido nucléico
- toxinas = são as substâncias que alteram ou destroem o (fluoroquinolona, ácido malidixico); e
funcionamento normal do hospedeiro ou de suas células. As
toxinas bacterianas podem ser divididas em exotoxinas e 4) Interferência no metabolismo normal (sulfonamidas
endotoxinas. e trimetoprima).
As exotoxinas são as proteínas liberadas pela célula Os mecanismos de resistência bacteriana consistem na
bacteriana durante o crescimento celular. As exotoxinas produção das enzimas que inativam os antibióticos (como as
inativam enzimaticamente ou modificam componentes beta-lactamases); mutações genéticas que alteram os locais de
celulares, ocasionando disfunção ou morte celular. Como ligação dos antibióticos; vias metabólicas alternativas que
exemplo, pode-se citar as toxinas botulínicas que diminuem a contornam a atividade antibiótica e alterações na qualidade de
liberação dos neurotransmissores pelos neurônios colinérgicos, filtração da parede celular bacteriana, que impede o acesso de
causando paralisia flácida; a toxina tetânica diminui a liberação antibióticos ao local alvo do microrganismo.
dos neurotransmissores pelos neurônios inibitórios, causando
1 Marcelo A. Cabral
2. ANOTAÇÕES EM FARMACOLOGIA E FARMÁCIA CLÍNICA
Principais classes de fármacos antibióticos: Mecanismo de ação: Todos os antibióticos betalactâmicos
interferem na síntese do peptidioglicano da parede celular
1) Sulfonamidas: (Sulfadiazina, Sulfametoxazol, bacteriana, após se ligarem à proteína de ligação da penicilina
Sulfametopirazina, Sulfasalazina) (PLP - transpeptidases e carboxipeptidases). Além disso, o
evento bactericida final consiste na inativação de um inibidor
Mecanismo de ação: as sulfonamidas competem com o PABA das enzimas autolíticas na parede celular, levando à lise da
pela enzima diidropteroato sintetase; sulfonamidas são análogos bactéria.
estruturais e antagonistas competitivos do ácido para- - As penicilinas podem ser destruídas por enzimas amidases
aminobenzóico, um precursor do ácido fólico, que por sua vez é e betalactamases (penicilinases). O estreptococos não
essencial para síntese dos precursores do DNA e RNA produz betalactamases;
bacterianos. - A resistência à penicilina pode ser devida à:
A ação da sulfonamida consiste em inibir o crescimento das • produção de betalactamases pela bactéria;
bactérias: é um bacteriostático. A eficácia terapêutica dos • redução na permeabilidade da membrana externa
antimicrobianos bacteriostáticos depende do estado imunológico (aquaporinas);
do hospedeiro. • modificação dos sítios de ligação à penicilina.
- A ação bacteriostática é impedida na presença de pus e
produtos de degradação tecidual, visto que contém timidina - O ácido clavulânico é utilizado juntamente com a penicilina
e purinas, que são utilizadas pelas bactérias para contornar devido seu efeito inibidor de betalactamases. Isso diminui a
a necessidade de ácido fólico; resistência bacteriana à penicilina.
- A resistência à sulfonamida é mediada por plasmídeo; - Penicilinas e outros antibióticos são haptenos, moléculas
- Aumento do PABA inibe ação antibacteriana das que são muito pequenas para suscitar resposta imunológica,
sulfonamidas. mas que podem se ligar a proteínas séricas e induzir a
produção de anticorpos IgE, com conseqüente produção de
2) Trimetroprima: reação de hipersensibilidade, e até mesmo anafilaxia.
-
Mecanismo de ação: A trimetroprima inibe a ação do folato,
impedindo a formação do tetraidrofolato e, consequentemente, 4) Cefalosporina: (Cefalexina, Cefuroxima, Cefotaxima,
impossibilitando a formação do DNA. Cefalotina)
- É bacteriostática.
- Ocorre ação sinérgica quando administradas sulfonamidas e - Mecanismo de ação: é idêntico ao das penicilinas –
trimetoprima em conjunto para inibir a síntese de DNA interferência na síntese de peptidioglicanos bacterianos
bacteriano, pois elas agem na mesma via metabólica, porém após ligação às proteinas de ligação de betalactâmicos.
em fases diferentes. - As cefalosporinas possuem sensibilidade variável a
betalactamases.
- Resistência bacteriana ocorre devido às betalactamases
codificadas por plasmídeos ou cromossomos;
5) Tetraciclinas: (Oxitetraciclina, Doxiciclina, Minociclina e
Tetraciclina)
- Mecanismo de ação: as tetraciclinas inibem a síntese de
proteínas ao competirem com tRNA pelo local de ligação.
São apenas bacteriostáticos.
- As tetraciclinas são quelantes de íons metálicos, portanto
não devem ser administradas juntamente com leite, anti-
ácidos ou preparações de ferro.
- Deposita-se nos ossos e dentes amarelando-os.
6) Cloranfenicol:
- Mecanismo de ação: o clanfenicol inibe da síntese protéica.
Liga-se à subunidade 50S do ribossomo bacteriano.
- O uso clínico do cloranfenicol deve ser reservado para
infecções graves nas quais os benefícios da droga são
maiores do que o risco de toxicidade. Não deve ser usado
em recém-nascidos.
- É um bacteriostático, exceto para Haemophilus Influenzae.
3) Penicilinas: (Benzilpenicilina, Fenoximetilpenicilina,
- A resistência é devido à produção de cloranfenicol
Cloxacilina, Meticilina, Ampicilina, Amoxicilina,
acetiltransferase, que é mediada por plasmídeo.
Carbenicilina e Pipericilina)
2 Marcelo A. Cabral
3. ANOTAÇÕES EM FARMACOLOGIA E FARMÁCIA CLÍNICA
- O cloranfenicol causa depressão da medula óssea
resultando em pancitopenia (diminuição dos elementos - Utilizada em infecções causadas por bacterióides, infecções
figurados do sangue). das articulações e ossos causadas por estafilococos, e em
conjuntivite estafilocócica.
7) Aminoglicosídeos: (Gentamicina, Estreptomicina, - Pode causar colite pseudomembranosa, que é a inflamação
Amicacina, Tobramicina, Netilmicina, Neomicina, aguda do cólon devido uma toxina necrosante produzida
Framicetina) pelo Clostridium dificile presente na flora intestinal.
- Mecanismo ação: os aminoglicosídios inibem a síntese de 10) Fluoroquinolonas: (Ciprofloxacina, Ofloxacina,
proteínas bacterianas. Sua penetração através da membrana Norfloxacina, Acrosoxacina, Pefloxacina)
celular da bactéria depende, em parte, do transporte ativo
oxigênio-dependente por um sistema transportador - Mecanismo de ação: as fluoroquinolonas inibem a
poliamínico. O cloranfenicol bloqueia esse sistema, topoisomerase II (DNA girase que é a enzima que produz
portanto, quando administrados concomitantemente, ocorre superespiralamento negativo no DNA), não permitindo a
antagonismo farmacocinético. transcrição ou a replicação do genoma bacteriano.
- A ciprofloxacina é a mais usada. É um antibiótico de amplo
- Resistência se dá pela falha na penetração do fármaco na espectro, eficaz contra microrganismo gram positivo e gram
parede celular, ou pela sua inativação por enzimas negativo. É particularmente ativa contra microrganismos
microbianas. gram negativos, incluindo os resistentes às penicilinas,
- Espectro antimicrobiano: os aminoglicosídios são eficazes cefalosporinas e aminoglicosídios. Surgiram cepas
contra microrganismos aeróbicos gram negativos e alguns resistentes de S. aureus e P. aeruginosa.
gram positivos. A gentamicina é o mais usado, porém a - Indicações clínicas: infecções complicadas das vias
tobramicina é mais indicada no combate a P. aeruginosa. urinárias, infecções respiratórias, otite externa invasiva
- São altamente polares e não são absorvidos no TGI. causada por P. aeruginosa (piercim), osteomielite bacilar
- São utilizados principalmente em septicemia. gram negativa, gonorréia, prostatite e cevicite.
- Podem causar ototoxidade e nefrotoxidade.
11) Glicopeptídeos: (Vancomicina - é um bactericida, exceto
8) Macrolídeos: (Eritromicina, Claritromicina, Azitromicina, estreptococos)
Anfotericina - antifúngico)
. - Mecanismo de ação: a vancomicina atua ao inibir a síntese
- Mecanismo de ação: os macrolídeos ligam-se à subunidade da parede celular. É eficaz contra bactérias gram positivas,
50S do ribossomo bacteriano inibindo a síntese de proteínas incluindo o MRSA (Staphilococus aureus resistente a
bacterianas através de um efeito sobre a translocação. meticilina. A meticilina é uma penicilina semi-sintética
Sofrem competição pelo cloranfenicol e pela clindamicina. resistente às betalactamases).
- A vancomicina age de modo sinérgico com
- Espectro de ação: Eritromicina – é uma alternativa à aminoglicosídios. Deve ser administrada por via
penicilina – bactérias gram positivas; intarvenosa. Ela só é administrada por via oral para
- Azitromicina – menos ativa contra gram combater o clostridium dificile, uma vez que não é
positivos, porém eficaz contra H. influenzae e toxoplasma absorvida pelo TGI.
gondii. Tratamento das infecções do trato respiratório - Uso clínico: colite pseudomembranosa e infecções por
inferior (faringite, tonsilite) e superior (pneumonia e estafilococos resistentes à múltiplas drogas. A vancomicina
bronquite), infecções da pele e tecidos moles e otite média. é opção nas infecções estafilocócicas graves em pacientes
Posologia: adultos, 1 dose diária de 500mg durante 3 dias, alérgicos a peniclina e cefalosporina.
ou tratamento de primeira dose de 500mg e depois mais
quatro doses diárias de 250mg. Crianças, vide bula
conforme peso. 12) Agentes antimicobacterianos:
- Claritromicina – H. influenzae,
Mycobacterium avium e H. pilori. - As principais infecções micobacterianas são: Tuberculose
- Utilizados no tratamento da difteria, coqueluche, (Mycobacterium tuberculosis) e hanseníase
pneumonia, diarréia bacteriana. (Mycobacterium leprae).
Claritromicina + amoxicilina + omeprasol –
tratamento do H. pilory. a) drogas utilizadas no tratamento da tuberculose:
- Terapia farmacológica composta: - primeira fase = duração
9) Lincosamidas (clindamicina): de dois meses - isoniazida, rifampicina, pirazinamida e
etambutol.
- Mecanismo de ação: a clindamicina inibe a síntese de - Segunda fase = duração de quatro meses – isoniazida e
proteína, semelhante ao observado para os macrolídios e o rifampicina.
cloranfenicol.
- A clindamicina é ativa contra cocos gram positivos, • ISONIAZIDA:
incluindo estafilococos resistentes à penicilina, e contra - Atividade limitada à micobactérias.
muitas bactérias anaeróbicas. - É bacteriostática.
3 Marcelo A. Cabral
4. ANOTAÇÕES EM FARMACOLOGIA E FARMÁCIA CLÍNICA
- Mecanismo de ação – inibe a síntese de ácidos micólicos,
que são componentes da parede celular. aqueles com baciloscopia positiva ao final do segundo mês de
tratamento.
- O metabolismo da isoniazida depende de fatores genéticos
que determinam se o indivíduo é um acetilador lento ou b) Fármacos utilizados no tratamento da hanseníase:
rápido.
- tratamento durante 6 meses com dapsona e rifampicina no
• RIFAMPICINA: caso de hanseníase paucibacilar (poucos bacilos);
- É uma poderosa droga ativa por via oral, que inibe a RNA - tratamento durante 2 anos com rifampicina, dapsona e
polimerase das micobactérias. Induz as enzimas do clofazimina no caso de hanseníase do tipo lepromatoso.
metabolismo hepático. Pode-se verificar rápido
desenvolvimento de resistência.
13) Outros antimicrobianos beta-lactâmicos:
• ETAMBUTOL:
- Inibe o crescimento das micobactérias. Pode surgir - Carbapenêmicos: Imipenem:
rapidamente a resistência.
Mecanismo de ação: atua da mesma forma que os outros
• PIRAZINAMIDA: agentes beta-lactâmicos: interfere na síntese do peptidioglicano
- É um agente tuberculostático contra micobactérias da parede celular bacteriana.
intracelulares. Rápida resistência.
- Monobactâmicos: Aztreonam:
Segundo a Nota Técnica sobre as mudanças no tratamento
da tuberculose no Brasil para dultos e adolescentes, do Mecanismo de ação: interfere na síntese do peptidioglicano da
Programa nacional de Controle da Tuberculose – Ministério da parede celular bacteriana. É apenas ativo contra bactérias Gram-
Saúde, foi adotado um novo sistema de tratamento para a negativas aeróbicas, e é resistente à maioria das beta-
tuberculose, a ser aplicado aos indivíduos com 10 anos ou mais lactamases.
de idade. A mudança consiste nas seguintes ações:
- introdução do etambutol como quarto fármaco na fase Locais de atuação das principais classes de antibióticos:
intensiva de tratamento (dois primeiros meses) do esquema
básico, e tem como justificativa a constatação do aumento da
resistência primária à isoniazida, e também a resistência
primária à isoniazida associada à rifanpicina.
- introdução da apresentação em comprimidos com dose
fixa combinada dos 4 fármacos (4 em 1) para a fase intensiva do
tratamento. Os comprimidos são formulados com doses
reduzidas de isoniazida e pirazinamida em relação às
anteriormente utilizadas no Brasil. As vantagens da mudança da
apresentação dos fármacos são, entre outras, o maior conforto
do paciente pela redução do número de comprimidos a serem
ingeridos; a impossibilidade de tomada isolada de fármacos e a
simplificação da gestão farmacêutica em todos os níveis.
Para crianças até 10 anos continua sendo preconizado o
tratamento anterior que consiste na tomada de três fármacos
apenas (rifampicina, isoniazida e pirazinamida) na fase
intensiva de tratamento.
Esquema básico para dultos e adolescentes (2RHZE/4RH):
Mecanismos bioquímicos de resistência a antibióticos:
- Produção de enzimas que inativam o fármaco: por exemplo, as
betalactamases, que inativam a penicilina; acetiltransferases,
que inativam o cloranfenicol; quinases e outras enzimas, que
inativam os aminoglicosídios.
- Alteração dos locais de ligação de fármacos: isto ocorre com
os aminoglicosídios, a eritromicina e a penicilina.
- Redução da captação do fármaco pela bactéria: por exemplo,
Preconiza-se a solicitação de cultura, identificação e teste tetraciclinas.
de sensibilidade em todos os casos e retratamento, e para - Alterações de enzimas: por exemplo, a diidrofolato redutase
torna-se insensível à trimetoprima.
4 Marcelo A. Cabral
5. ANOTAÇÕES EM FARMACOLOGIA E FARMÁCIA CLÍNICA
- Muitas bactérias patogênicas desenvolveram resistência aos
antibióticos comumente utilizados; são exemplos: prótese valvar) vancomicina + gentamicina
Algumas cepas de estafilococos e enterococos são Endocardite aguda (com Vancomicina + gentamicina +
resitentes a praticamente todos os antibióticos atuais – sendo a prótese valvar) rifanpicina
resistência transferida por transposons e/ou plasmídios. Esses Acne vulgaris Doxicilina, eritromicina,
microganismos podem causar infecções hospitalares graves e clindamicina – todas
praticamente intratáveis. associadas a isotretionina
Algumas cepas de Mycobacterium tuberculosis tópica
tornaram-se resistentes à maioria dos agentes antituberculose. Antraz cutâneo Penicilina G cristalina
O grave problema clínico acarretado pelos Ace rosásea Doxicilina, metronidazol
estafilococos com resistência devido à produção de (tópico)
betalactamases havia sido solucionado com o desenvolvimento Erisipela Penicilina G procaína ou
de penicilinas semi-sintéticas (como a meticilina) e novos benzatina, azitomicina,
antibióticos betalactâmicos (monobactâmicos e carbapenens), eritromicina
que não eram sensíveis à inativação por essas enzimas. Porém, Impetigo Amoxicilina/clavunato,
surgiram cepas resistentes à meticilina (MRSA – Stafilococos azitromicina, eritromicina
aureus resistentes a meticilina) que passaram a apresentar um Úlceras de decúbito infectadas Aminoglicosídeos anti-
sítio de ligação adicional de betalactâmicos. Até ultimamente, o pseudomonas + clindamicina
glicopeptídio vancomicina era o antibiótico de último recurso ou cloranfenicol. Usar
contra o MRSA, mas, ominosamente, em 1997, foram isoladas sulfadiazina de prata (tópico)
cepas de MRSA resistentes a esse fármaco. Mordedura de cão/gato Amoxicilina/clavunato,
ampicilina
Exemplos de tratamentos empíricos das infecções: Osteomielite (adultos) Penicilina antiestafilocócica,
cefalosporinas,
Infecção Fármacos primeira escolha fluorquinolonas
Bronquite crônica Amoxicilina/clavunato Artrite séptica (adultos) Clindamicina, vancomicina,
Pneumonias Penicilina G, vancomicina penicilina antiestafilocócica
Pneumonia por aspiração Clindamicina, penicilina G Tétano Penicilina G cristalina,
Coqueluche Eritromcina, trimetroprima tetraciclinas, eritromicina
Amigdalite e faringite Geralmente possui origem Leptospirose Penicilina G critalina,
viral doxicilina, tetraciclinas
Otite externa Gotas auriculares de Peste Estreptomicina, gentamicina,
Polimixina B + neomicina + cloranfenicol, doxicilina
hodrocortisona Septicemia (adultos) sem Cefalosporinas parenterais de
Otite média Amoxicilina/clavu, penicilina. situações especiais 3ª geração ou penicilinas anti-
Sinusite Amoxicilina/clavunato pseudomonas +
Gastrenterite (somente graves) Ampicilina, amoxicilina aminoglicosídeos anti-
Enterocolite (C. difficille) Vancomicina, metronidazol pseudomonas; ampicilina +
(oral) aminoglicosídeos anti-
Diarréia dos viajantes Fluorquinilonas, trimetropima pseudomonas + clindamicina
Úlcera duodenal (H. pylori) Amoxicilina/ metronidazol/ ou imipinem/cilastatina
claritromicina/ composto de Conjuntivite Neomicina/polimixin B
bismuto /gentamicina ou cirpofloxacina
Cólera Tetraciclinas em colírio
Febre tifóde Cloranfenicol, amoxicilina, Pé diabético Clindamicina ou cefalosporina
ciprofloxacina oral de 1ª geração
Infecção urinária aguda Trimetropima/sulfametoxazol, Pé diabético crônico Infecção leve: ciprofloxacina +
amoxicilina/clavunato, recorrente clidamicina;
azitromicina Infecção grave: penicilina anti-
Meningites (adultos) Penicilina G cristalina, estafilocócica +
clorafenicol, ampicilina aminoglicosídeos anti-
Gonorréia Penicilina G procaína, pseudomonas + clindamicina.
amoxicilina/probenecida
Sífilis Penicilina G benzatina Infecção Fármacos primeira escolha
Infecção Fármacos primeira escolha Doenças dos legionários Eritromicina
Uretrite Doxicilina, azitromicina Febre reumática Penicilina G benzatina (IM)
Cancro mole Azitromicina, Febre recorrente Doxicilina, rifampicina
amoxicilina/clavunato Salpingite – inflmação pélvica Clindamicina +
Escabiose Permetrina, benzoato de aminoglicosídeo anti-
benzila (tópicos) pseudomonas, cefalosporina +
Endocardite aguda (sem Penicilina G cristalina, tetraciclinas
5 Marcelo A. Cabral
6. ANOTAÇÕES EM FARMACOLOGIA E FARMÁCIA CLÍNICA
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6 Marcelo A. Cabral