O documento discute diferentes classes de fármacos que agem no sistema nervoso central, incluindo antidepressivos, ansiolíticos e antipsicóticos. Explica seus mecanismos de ação, como inibindo a recaptação de neurotransmissores ou bloqueando receptores, e usos para tratar distúrbios como depressão, ansiedade e psicoses.
Os antidepressivos foram descobertos acidentalmente ao se notar que pacientes com tuberculose tratados com iproniazida, um inibidor da monoaminoxidase, apresentavam elevação prolongada do humor. Posteriormente, descobriu-se que a imipramina, inicialmente estudada para esquizofrenia, também elevava o humor. Até os anos 1980, os principais antidepressivos eram os tricíclicos e os inibidores de monoaminoxidase. Nas últimas décadas surgiram novas classes desprovidas dos efeitos colaterais dos primeiros.
1) O documento discute a psicofarmacologia de antidepressivos, revisando seu mecanismo de ação, farmacocinética, efeitos colaterais e interações.
2) Os primeiros antidepressivos foram os tricíclicos e inibidores de monoaminooxidase, que apresentavam efeitos colaterais indesejáveis.
3) Uma nova geração de antidepressivos seletivos surgiu posteriormente, agindo em um único neurotransmissor ou múltiplos alvos, com menos efeitos colaterais.
Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análiseMiriam Gorender
O documento discute os usos e limites da psicofarmacologia no tratamento de pacientes em análise. Aborda os principais tipos de medicamentos psiquiátricos, suas indicações, efeitos colaterais e riscos de dependência. Também destaca a importância da escolha criteriosa do psiquiatra e do acompanhamento conjunto entre médico e analista no tratamento do paciente.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AntidepressivosJaqueline Almeida
O documento discute fármacos antidepressivos, incluindo seus mecanismos de ação e efeitos. É descrito que a depressão é causada por desequilíbrios nos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina. Vários tipos de antidepressivos são apresentados, como tricíclicos, inibidores da MAO, ISRS, IRSN e outros, que atuam inibindo a recaptação ou oxidação desses neurotransmissores. Os possíveis efeitos colaterais desses medicamentos também são mencionados.
O documento discute insônia e transtornos de ansiedade. A insônia é definida como a dificuldade em iniciar ou manter o sono, e pode ser classificada como primária ou secundária a outras condições. O tratamento envolve medidas não farmacológicas e pode incluir benzodiazepínicos de curta duração ou novos hipnóticos como zolpidem. A ansiedade é uma resposta normal a ameaças, mas quando excessiva causa transtorno. Fármacos ansiolíticos podem ser us
O documento discute ansiedade, distúrbios de ansiedade e tratamentos para esses distúrbios. Ele descreve a ansiedade como uma experiência humana natural que assegura a sobrevivência e adaptação, mas que em excesso pode incapacitar e destruir. Ele lista distúrbios de ansiedade como transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico e fobias, e transtorno de estresse pós-traumático. O documento também discute tratamentos psicológicos e farmacológicos para esses distú
Apresentação antidepressivos e ansioliticosPaula Soares
O documento discute o aumento no consumo de antidepressivos e compara os sintomas da depressão e ansiedade. Muitos pacientes fazem uso de ansiolíticos para ansiedade e ficam deprimidos quando param, necessitando antidepressivos. Os efeitos colaterais dos ansiolíticos incluem sonolência, irritabilidade e dependência.
Farmacologia 10 antidepressivos - med resumos (dez-2011)Jucie Vasconcelos
O documento resume os principais pontos sobre antidepressivos. Ele discute a fisiopatologia da depressão, classificação de antidepressivos como tricíclicos e inibidores seletivos de recaptação de serotonina, e seus mecanismos de ação e efeitos adversos. O impacto epidemiológico da depressão é descrito, afetando 1 em cada 5 pessoas e sendo a segunda maior causa de incapacitação.
Os antidepressivos foram descobertos acidentalmente ao se notar que pacientes com tuberculose tratados com iproniazida, um inibidor da monoaminoxidase, apresentavam elevação prolongada do humor. Posteriormente, descobriu-se que a imipramina, inicialmente estudada para esquizofrenia, também elevava o humor. Até os anos 1980, os principais antidepressivos eram os tricíclicos e os inibidores de monoaminoxidase. Nas últimas décadas surgiram novas classes desprovidas dos efeitos colaterais dos primeiros.
1) O documento discute a psicofarmacologia de antidepressivos, revisando seu mecanismo de ação, farmacocinética, efeitos colaterais e interações.
2) Os primeiros antidepressivos foram os tricíclicos e inibidores de monoaminooxidase, que apresentavam efeitos colaterais indesejáveis.
3) Uma nova geração de antidepressivos seletivos surgiu posteriormente, agindo em um único neurotransmissor ou múltiplos alvos, com menos efeitos colaterais.
Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análiseMiriam Gorender
O documento discute os usos e limites da psicofarmacologia no tratamento de pacientes em análise. Aborda os principais tipos de medicamentos psiquiátricos, suas indicações, efeitos colaterais e riscos de dependência. Também destaca a importância da escolha criteriosa do psiquiatra e do acompanhamento conjunto entre médico e analista no tratamento do paciente.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AntidepressivosJaqueline Almeida
O documento discute fármacos antidepressivos, incluindo seus mecanismos de ação e efeitos. É descrito que a depressão é causada por desequilíbrios nos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina. Vários tipos de antidepressivos são apresentados, como tricíclicos, inibidores da MAO, ISRS, IRSN e outros, que atuam inibindo a recaptação ou oxidação desses neurotransmissores. Os possíveis efeitos colaterais desses medicamentos também são mencionados.
O documento discute insônia e transtornos de ansiedade. A insônia é definida como a dificuldade em iniciar ou manter o sono, e pode ser classificada como primária ou secundária a outras condições. O tratamento envolve medidas não farmacológicas e pode incluir benzodiazepínicos de curta duração ou novos hipnóticos como zolpidem. A ansiedade é uma resposta normal a ameaças, mas quando excessiva causa transtorno. Fármacos ansiolíticos podem ser us
O documento discute ansiedade, distúrbios de ansiedade e tratamentos para esses distúrbios. Ele descreve a ansiedade como uma experiência humana natural que assegura a sobrevivência e adaptação, mas que em excesso pode incapacitar e destruir. Ele lista distúrbios de ansiedade como transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico e fobias, e transtorno de estresse pós-traumático. O documento também discute tratamentos psicológicos e farmacológicos para esses distú
Apresentação antidepressivos e ansioliticosPaula Soares
O documento discute o aumento no consumo de antidepressivos e compara os sintomas da depressão e ansiedade. Muitos pacientes fazem uso de ansiolíticos para ansiedade e ficam deprimidos quando param, necessitando antidepressivos. Os efeitos colaterais dos ansiolíticos incluem sonolência, irritabilidade e dependência.
Farmacologia 10 antidepressivos - med resumos (dez-2011)Jucie Vasconcelos
O documento resume os principais pontos sobre antidepressivos. Ele discute a fisiopatologia da depressão, classificação de antidepressivos como tricíclicos e inibidores seletivos de recaptação de serotonina, e seus mecanismos de ação e efeitos adversos. O impacto epidemiológico da depressão é descrito, afetando 1 em cada 5 pessoas e sendo a segunda maior causa de incapacitação.
O documento discute transtornos de ansiedade, incluindo causas, sinais e sintomas, quadros clínicos, impacto e tratamento. Aborda também agentes ansiolíticos, principalmente benzodiazepínicos, cobrindo estrutura, farmacocinética, farmacodinâmica, efeitos adversos e indicações clínicas."
[1] O documento discute os opióides, incluindo sua farmacologia, mecanismo de ação, usos clínicos e principais opióides como a morfina e o fentanil. [2] Os opióides atuam nos receptores opioides no cérebro e medula espinhal para produzir analgesia, mas também efeitos colaterais como depressão respiratória. [3] A morfina é o opióide mais usado para dor crônica, mas o fentanil é preferido para pacientes hemodinamicamente instáveis.
O documento discute o uso de ansiolíticos e hipnóticos no tratamento de transtornos psiquiátricos. Ele descreve os principais tipos de ansiolíticos como benzodiazepínicos e seus mecanismos de ação, indicações, efeitos colaterais e contraindicações. O documento também aborda o uso de hipnóticos como benzodiazepínicos e barbitúricos no tratamento da insônia.
Este documento discute a farmacoterapia da depressão, incluindo antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina e anticonvulsivantes. Ele explica como esses medicamentos funcionam aumentando os níveis de neurotransmissores no cérebro e descreve seus efeitos colaterais comuns e contraindicações.
O documento fornece uma revisão da literatura sobre o uso de ansiolíticos na odontologia. Discute como os ansiolíticos podem ser usados para controlar a ansiedade por meio de sua ação no sistema nervoso central, menciona alguns ansiolíticos comumente usados como o diazepam, e destaca potenciais contraindicações e efeitos colaterais do uso desses medicamentos.
O documento discute fatores de ansiedade e formas de controlá-la, incluindo medicamentos benzodiazepínicos como o diazepam, lorazepam, alprazolam e midazolam. Ele também cobre misturas de óxido nitroso e oxigênio para sedação, níveis de sedação, e características desejáveis de um ansiolítico ideal.
O documento descreve diferentes classes de agentes antidepressivos, incluindo seus mecanismos de ação, representantes, indicações e efeitos adversos. É dividido em compostos tricíclicos, inibidores da MAO, sais de lítio e antidepressivos diversos.
O documento discute as relações entre psicoterapia e psicofarmacologia no tratamento de transtornos mentais. Ele explica que os dois métodos geralmente são associados para melhores resultados e que a psicoterapia é fundamental para a recuperação e manutenção dos pacientes. O documento também descreve como cada transtorno mental específico pode ser tratado com medicação, psicoterapia ou ambos.
O documento discute fármacos psicotrópicos, definindo-os como drogas que atuam no sistema nervoso central. Ele classifica esses fármacos em depressores, estimulantes e perturbadores e discute como eles afetam neurotransmissores. Também aborda distúrbios mentais comuns e como a farmácia pode melhorar o uso desses medicamentos.
Este documento descreve vários tipos de medicamentos genéricos e de marca, incluindo suas vantagens, como são identificados e prescritos, e exemplos de classes de medicamentos como anti-infecciosos, sistema nervoso central e outros.
O documento discute os antidepressivos e estabilizadores do humor, abordando: 1) A patofisiologia da depressão e transtorno bipolar, incluindo teorias como a monoaminérgica e o papel do eixo HPA; 2) Marcadores bioquímicos e imagens cerebrais destes transtornos; 3) Genética e tratamentos farmacológicos e não farmacológicos.
O documento resume a história da psicofarmacologia desde os anos 1930, descrevendo tratamentos iniciais como comas insulínicos e eletroconvulsoterapia. Também descreve a descoberta da clorpromazina nos anos 1950 e sua importância para esvaziar os hospícios psiquiátricos. Em seguida, lista as principais classes de medicamentos psiquiátricos e seus mecanismos e efeitos.
Os antidepressivos são drogas psiquiátricas usadas para tratar transtornos de humor como a depressão, mas também outros distúrbios como ansiedade e estresse pós-traumático. Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) são a classe mais prescrita, agindo para aumentar a disponibilidade do neurotransmissor serotonina no cérebro. Exemplos de ISRS incluem fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram e escitalopram.
O documento discute a depressão e os tratamentos farmacológicos para a doença. Aborda os principais neurotransmissores envolvidos na depressão como serotonina e noradrenalina. Também descreve as principais classes de antidepressivos como inibidores seletivos de recaptação de serotonina, antidepressivos tricíclicos e inibidores da monoamina oxidase, explicando seus mecanismos de ação e efeitos.
Síndrome de dependência de substâncias – aspectos neurobiológicosAroldo Gavioli
O documento discute os aspectos neurobiológicos da dependência de substâncias. Ele explica que a dependência envolve alterações cerebrais causadas pela ação direta das drogas no cérebro, influenciadas por fatores ambientais, comportamentais e genéticos. As drogas ativam o sistema de recompensa cerebral, levando a tolerância, sensibilização e síndrome de abstinência, que desencadeiam forte desejo de usar a droga novamente. Fatores genéticos e ambientais também influenciam o risco de dependência.
O documento discute barbitúricos e benzodiazepínicos, incluindo sua história, absorção, ação, dosagem e toxicidade. É fornecida uma lista de equipe e referências no final.
O documento discute fármacos ansiolíticos, classificando os principais tipos de ansiedade e descrevendo as classes de fármacos utilizadas no tratamento, incluindo benzodiazepínicos e azaspironas. Ele explica o mecanismo de ação dos benzodiazepínicos no sistema GABAérgico e as propriedades farmacológicas destes fármacos.
O documento discute a depressão, incluindo sua definição, sintomas, causas e tratamentos. A depressão afeta cerca de 5-10% da população e está associada a desequilíbrios químicos no cérebro, especialmente dos neurotransmissores serotonina e noradrenalina. Os principais tratamentos incluem medicamentos antidepressivos, que atuam para reequilibrar esses neurotransmissores, e psicoterapia.
O documento descreve diferentes classes de medicamentos que atuam no sistema nervoso central e autônomo. No sistema nervoso central são descritos analgésicos, sedativos, hipnóticos, psicotrópicos, antiparkinsonianos e antiepiléticos. No sistema nervoso autônomo são descritos adrenérgicos, antiadrenérgicos, colinérgicos e anticolinérgicos.
O documento apresenta um resumo sobre psicofarmacologia, discutindo as principais classes de medicamentos psiquiátricos, como hipnóticos, antidepressivos, estabilizadores de humor e antipsicóticos. Também aborda os efeitos esperados e colaterais destas drogas, assim como aspectos do tratamento psiquiátrico medicamentoso.
O documento discute a psicofarmacologia de antidepressivos. Descreve que antidepressivos tornaram a depressão um problema médico tratável e que as classes iniciais de antidepressivos (ADTs e IMAOs) eram eficazes, mas apresentavam efeitos colaterais indesejáveis. Nas últimas décadas surgiram novas classes de antidepressivos com menos efeitos colaterais.
O documento discute a psicofarmacologia de antidepressivos. Descreve que o advento de medicamentos antidepressivos tornou a depressão um problema médico tratável, e que nas últimas cinco décadas houve rápida evolução nesta área. Detalha as principais classes de antidepressivos, seus mecanismos de ação, efeitos colaterais e interações.
O documento discute transtornos de ansiedade, incluindo causas, sinais e sintomas, quadros clínicos, impacto e tratamento. Aborda também agentes ansiolíticos, principalmente benzodiazepínicos, cobrindo estrutura, farmacocinética, farmacodinâmica, efeitos adversos e indicações clínicas."
[1] O documento discute os opióides, incluindo sua farmacologia, mecanismo de ação, usos clínicos e principais opióides como a morfina e o fentanil. [2] Os opióides atuam nos receptores opioides no cérebro e medula espinhal para produzir analgesia, mas também efeitos colaterais como depressão respiratória. [3] A morfina é o opióide mais usado para dor crônica, mas o fentanil é preferido para pacientes hemodinamicamente instáveis.
O documento discute o uso de ansiolíticos e hipnóticos no tratamento de transtornos psiquiátricos. Ele descreve os principais tipos de ansiolíticos como benzodiazepínicos e seus mecanismos de ação, indicações, efeitos colaterais e contraindicações. O documento também aborda o uso de hipnóticos como benzodiazepínicos e barbitúricos no tratamento da insônia.
Este documento discute a farmacoterapia da depressão, incluindo antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina e anticonvulsivantes. Ele explica como esses medicamentos funcionam aumentando os níveis de neurotransmissores no cérebro e descreve seus efeitos colaterais comuns e contraindicações.
O documento fornece uma revisão da literatura sobre o uso de ansiolíticos na odontologia. Discute como os ansiolíticos podem ser usados para controlar a ansiedade por meio de sua ação no sistema nervoso central, menciona alguns ansiolíticos comumente usados como o diazepam, e destaca potenciais contraindicações e efeitos colaterais do uso desses medicamentos.
O documento discute fatores de ansiedade e formas de controlá-la, incluindo medicamentos benzodiazepínicos como o diazepam, lorazepam, alprazolam e midazolam. Ele também cobre misturas de óxido nitroso e oxigênio para sedação, níveis de sedação, e características desejáveis de um ansiolítico ideal.
O documento descreve diferentes classes de agentes antidepressivos, incluindo seus mecanismos de ação, representantes, indicações e efeitos adversos. É dividido em compostos tricíclicos, inibidores da MAO, sais de lítio e antidepressivos diversos.
O documento discute as relações entre psicoterapia e psicofarmacologia no tratamento de transtornos mentais. Ele explica que os dois métodos geralmente são associados para melhores resultados e que a psicoterapia é fundamental para a recuperação e manutenção dos pacientes. O documento também descreve como cada transtorno mental específico pode ser tratado com medicação, psicoterapia ou ambos.
O documento discute fármacos psicotrópicos, definindo-os como drogas que atuam no sistema nervoso central. Ele classifica esses fármacos em depressores, estimulantes e perturbadores e discute como eles afetam neurotransmissores. Também aborda distúrbios mentais comuns e como a farmácia pode melhorar o uso desses medicamentos.
Este documento descreve vários tipos de medicamentos genéricos e de marca, incluindo suas vantagens, como são identificados e prescritos, e exemplos de classes de medicamentos como anti-infecciosos, sistema nervoso central e outros.
O documento discute os antidepressivos e estabilizadores do humor, abordando: 1) A patofisiologia da depressão e transtorno bipolar, incluindo teorias como a monoaminérgica e o papel do eixo HPA; 2) Marcadores bioquímicos e imagens cerebrais destes transtornos; 3) Genética e tratamentos farmacológicos e não farmacológicos.
O documento resume a história da psicofarmacologia desde os anos 1930, descrevendo tratamentos iniciais como comas insulínicos e eletroconvulsoterapia. Também descreve a descoberta da clorpromazina nos anos 1950 e sua importância para esvaziar os hospícios psiquiátricos. Em seguida, lista as principais classes de medicamentos psiquiátricos e seus mecanismos e efeitos.
Os antidepressivos são drogas psiquiátricas usadas para tratar transtornos de humor como a depressão, mas também outros distúrbios como ansiedade e estresse pós-traumático. Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) são a classe mais prescrita, agindo para aumentar a disponibilidade do neurotransmissor serotonina no cérebro. Exemplos de ISRS incluem fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram e escitalopram.
O documento discute a depressão e os tratamentos farmacológicos para a doença. Aborda os principais neurotransmissores envolvidos na depressão como serotonina e noradrenalina. Também descreve as principais classes de antidepressivos como inibidores seletivos de recaptação de serotonina, antidepressivos tricíclicos e inibidores da monoamina oxidase, explicando seus mecanismos de ação e efeitos.
Síndrome de dependência de substâncias – aspectos neurobiológicosAroldo Gavioli
O documento discute os aspectos neurobiológicos da dependência de substâncias. Ele explica que a dependência envolve alterações cerebrais causadas pela ação direta das drogas no cérebro, influenciadas por fatores ambientais, comportamentais e genéticos. As drogas ativam o sistema de recompensa cerebral, levando a tolerância, sensibilização e síndrome de abstinência, que desencadeiam forte desejo de usar a droga novamente. Fatores genéticos e ambientais também influenciam o risco de dependência.
O documento discute barbitúricos e benzodiazepínicos, incluindo sua história, absorção, ação, dosagem e toxicidade. É fornecida uma lista de equipe e referências no final.
O documento discute fármacos ansiolíticos, classificando os principais tipos de ansiedade e descrevendo as classes de fármacos utilizadas no tratamento, incluindo benzodiazepínicos e azaspironas. Ele explica o mecanismo de ação dos benzodiazepínicos no sistema GABAérgico e as propriedades farmacológicas destes fármacos.
O documento discute a depressão, incluindo sua definição, sintomas, causas e tratamentos. A depressão afeta cerca de 5-10% da população e está associada a desequilíbrios químicos no cérebro, especialmente dos neurotransmissores serotonina e noradrenalina. Os principais tratamentos incluem medicamentos antidepressivos, que atuam para reequilibrar esses neurotransmissores, e psicoterapia.
O documento descreve diferentes classes de medicamentos que atuam no sistema nervoso central e autônomo. No sistema nervoso central são descritos analgésicos, sedativos, hipnóticos, psicotrópicos, antiparkinsonianos e antiepiléticos. No sistema nervoso autônomo são descritos adrenérgicos, antiadrenérgicos, colinérgicos e anticolinérgicos.
O documento apresenta um resumo sobre psicofarmacologia, discutindo as principais classes de medicamentos psiquiátricos, como hipnóticos, antidepressivos, estabilizadores de humor e antipsicóticos. Também aborda os efeitos esperados e colaterais destas drogas, assim como aspectos do tratamento psiquiátrico medicamentoso.
O documento discute a psicofarmacologia de antidepressivos. Descreve que antidepressivos tornaram a depressão um problema médico tratável e que as classes iniciais de antidepressivos (ADTs e IMAOs) eram eficazes, mas apresentavam efeitos colaterais indesejáveis. Nas últimas décadas surgiram novas classes de antidepressivos com menos efeitos colaterais.
O documento discute a psicofarmacologia de antidepressivos. Descreve que o advento de medicamentos antidepressivos tornou a depressão um problema médico tratável, e que nas últimas cinco décadas houve rápida evolução nesta área. Detalha as principais classes de antidepressivos, seus mecanismos de ação, efeitos colaterais e interações.
O documento discute a psicofarmacologia de antidepressivos. Descreve que antidepressivos tornaram a depressão um problema médico tratável e que as classes iniciais de antidepressivos (ADTs e IMAOs) eram eficazes, mas apresentavam efeitos colaterais indesejáveis. Nas últimas décadas surgiram novas classes de antidepressivos com menos efeitos colaterais.
Slide apresentado como forma de avaliação da cadeira de Intervenções em Dependência Química, do Curso de Psicologia da Faculdade Cenecista de Osório (FACOS), situada no município de Osório, no Estado do Rio Grande do Sul. Neste breve slide, são revisados os principais conceitos da temática e apresentadas imagens que ilustram os mecanismos neurais envolvidos no uso de anfetaminas. Além dos mecanismos neurais, o trabalho apresentado também mobilizou um debate entre os acadêmicos do curso de Psicologia acerca das políticas públicas brasileiras voltadas para o manejo clínico de usuários de anfetaminas e derivados.
1) O documento discute os mecanismos de ação dos fármacos antipsicóticos ou neuropléticos, incluindo uma breve história sobre sua descoberta e classificação.
2) É descrito o uso dos antipsicóticos no tratamento de distúrbios como esquizofrenia, incluindo os principais representantes dos antipsicóticos sedativos, incisivos e atípicos.
3) Os principais efeitos colaterais de cada classe de antipsicóticos são explicados.
O documento discute a depressão, incluindo sua definição, sintomas, causas e tratamentos. A depressão afeta cerca de 5-10% da população e está relacionada a desequilíbrios químicos no cérebro, principalmente dos neurotransmissores serotonina e noradrenalina. Os tratamentos incluem medicamentos antidepressivos, que atuam para reequilibrar esses neurotransmissores, e psicoterapia.
Psicofarmacologia curso de pós graduação Neuropsicopedagogiapsimikhaele
O documento discute a neurofarmacologia e suas implicações no aprendizado. Apresenta conceitos fundamentais de farmacologia como fármaco, receptor, farmacocinética e farmacodinâmica. Detalha os principais neurotransmissores e classes de psicofármacos, incluindo antidepressivos, estabilizadores de humor, antipsicóticos, estimulantes e benzodiazepínicos. Explora como esses fármacos podem afetar a avaliação neurocognitiva e o diagnóstico realizados por neuropsicopedagog
O documento resume os principais tipos de ansiedade e seus tratamentos farmacológicos. Discute ansiolíticos como benzodiazepínicos, que atuam no sistema GABAérgico, e antidepressivos, que tratam sintomas de ansiedade de longo prazo. Também aborda antipsicóticos usados no tratamento de psicoses.
Antipsicóticos são medicamentos usados para tratar doenças como psicose e esquizofrenia. Podem ser usados para controlar estados de confusão, demência e distúrbios de comportamento. Os principais são a Clozapina, Olanzapina e Risperidona, que atuam nos receptores dopaminérgicos e serotonérgicos. Seus principais efeitos colaterais são distúrbios extrapiramidais como reações distônicas, parkinsonismo e acatisia.
DROGAS E SEUS EFEITOS
Novo artigo no Blog da Clínica Recuperando Vida, um artigo que vai ajudar pessoas que estão em busca de ajuda para amigos entes queridos e familiarwes que estão envolvidos com Drogas.
Além das Drogas pessoas que estão envolidas com alcoolismo, dependência Química, Drogas e que passam por problemas pssiquiátricos.
Acesse a gora o Blog da Clínica Recuperando vida para saber mais:
https://clinicarecuperandovida.com.br/
#clinicaderecuperacao
#Clinicadereabilitacao
#clinicarecuperandovida
#Fernandocoutinhomentoriaseo
O documento discute o tratamento do transtorno depressivo maior em adultos com antidepressivos. Ele explica que a depressão é caracterizada por sintomas como mau humor persistente e perda de interesse e que suas causas ainda não são totalmente compreendidas, envolvendo fatores neurobiológicos, genéticos e ambientais. O diagnóstico é feito com base em critérios como os do DSM-IV e depende da avaliação clínica do paciente. Antidepressivos são usados para tratar a doença, alterando os níveis de neurotransmissores
O documento resume os principais tipos de fármacos que afetam o sistema nervoso central, incluindo antidepressivos, antipsicóticos, ansiolíticos e antiepilépticos. Detalha as classes de antidepressivos como ISCS, ICSN e ADT, assim como os mecanismos de ação e efeitos dos principais antipsicóticos, ansiolíticos e antiepilépticos.
O documento discute diferentes drogas, incluindo seus efeitos, riscos e motivos para uso. É mencionado que a cafeína é a droga mais consumida no mundo e está presente em alimentos como chocolate, café e cola, podendo aumentar a produção de suco gástrico e favorecer estado de alerta. Outras drogas discutidas incluem álcool, anfetaminas, benzodiazepínicos, barbitúricos e cloridrato de benzidamina.
O documento discute os principais tipos de psicofármacos que atuam no sistema nervoso central. Apresenta brevemente os neurolépticos, benzodiazepínicos, antidepressivos e estabilizadores de humor, descrevendo seus sintomas-alvo, efeitos e riscos. Enfatiza a importância de uma escuta atenta e vínculo entre profissional e usuário no uso desses medicamentos.
O documento discute a definição de drogas ao longo do tempo e como elas afetam o sistema nervoso central. É explicado que drogas psicotrópicas podem ser classificadas em três grupos de acordo com seu efeito no cérebro: depressoras, estimulantes e alucinógenas. A cocaína é usada como exemplo para mostrar como estimulantes agem no cérebro para causar euforia, mas seu uso prolongado pode levar à dependência.
O documento resume os principais pontos sobre antidepresivos: (1) A depressão afeta o hipocampo, amígdala e córtex pré-frontal, levando a desequilíbrios monoaminérgicos; (2) Os principais tipos de antidepresivos atuam na recaptação de serotonina, noradrenalina e dopamina; (3) Novas abordagens buscam estimular a neurogênese no hipocampo, como a quetamina, ao invés de apenas restaurar os neurotransmissores.
Fármacos usados na psiquiatria com interesse mesicoBasilio4
Falar de psicofármacos é falar das drogas usadas no sentido de melhorar todas as alterações psiquiatra , neste óptica é imperioso que todo o psiquiatra conheça dessas drogas pois são imperioso em todas as intervenções do dia pois dia ,está palestra fornece um resumo dessas drogas para o proficional assim como estudante. Para melhor compreender esse fármacos recomendamos para visitar as referências bibliograficaa acima mensionada
O documento discute drogas, definindo-as como substâncias que modificam as funções do organismo. Aborda os tipos de drogas, fatores de risco de uso, prevenção, tratamento e aspectos legais. As drogas estimulantes como cafeína, nicotina, anfetaminas, cocaína e crack são destacadas por aumentarem a atividade do cérebro.
2. FÁRMACOS QUE AGEM SOBRE
O SISTEMA NERVOSO
OBJETIVOS DA UNIDADE
● Compreender a ação dos fármacos que agem sobre o sistema nervoso.
Nesta unidade, iremos aprender sobre as diferentes classes de fármacos que agem
no sistema nervoso. Esse tipo de medicamento está entre os mais usados no mundo inteiro
e é responsável pelo tratamento de muitos transtornos neurológicos e psiquiátricos,
melhorando a qualidade de vida de pessoas que desenvolvem tais distúrbios.
Você já percebeu que, nos dias atuais, casos de depressão, ansiedade e diversas
síndromes têm se tornado cada vez mais comuns? Isso pode ter relação com a quantidade
de informação a que somos expostos, cobranças e uma série de outros fatores da vida
moderna que afetam diretamente o funcionamento do nosso sistema nervoso.
Vamos, a partir de agora, entender um pouco mais sobre a forma como diferentes
classes de fármacos agem no sistema nervoso e contribuem para o tratamento desses
transtornos.
APRESENTANDO A UNIDADE
3. 6. MECANISMOS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS QUE AGEM SOBRE O
SISTEMA NERVOSO
Iniciaremos nossos estudos entendendo como os fármacos agem sobre o sistema
nervoso. Para atuar no sistema nervoso, é preciso que o fármaco entre na principal via de
comunicação entre os neurônios: a sinapse. É por meio da sinapse química que, como o
nome sugere, são liberadas substâncias químicas sinalizadoras, chamadas de
neurotransmissores. Essas moléculas têm a capacidade de excitar ou inibir o
funcionamento do sistema nervoso.
Figura 6.1: Ação dos fármacos
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
Assim, para que os fármacos consigam controlar a atuação dessas substâncias,
devem atuar em diferentes etapas das sinapses, de forma específica e inespecífica. Vamos
conhecer esses mecanismos de ação?
● Substâncias com efeito depressor
De maneira geral, as moléculas pertencentes a esse grupo têm a capacidade de
reduzir a quantidade de neurotransmissores liberados durante as sinapses. Alguns
exemplos de substâncias com esse tipo de ação, são gases anestésicos, alguns álcoois e
fármacos hipnótico-sedativos. Eles também diminuem a reatividade pós-sináptica e o
transporte iônico. Normalmente causam dependência devido a outros mecanismos.
4. ● Substâncias com efeito estimulante
Os fármacos desse grupo provocam a excitação do sistema nervoso. As
metilxantinas, das quais a cafeína faz parte, podem estimular a ação dos
neurotransmissores de duas principais maneiras: bloqueando a inibição desses
neurotransmissores ou excitando diretamente os neurônios, para que eles aumentem a
liberação dos transmissores. Isso pode prolongar o efeito, da mesma maneira que acontece
quando se inibe a recaptação de um transmissor.
● Diferença entre fármacos depressores e estimulantes
Como sabemos, não podemos considerar o funcionamento do organismo humano
como uma equação matemática. Por isso, nem sempre um fármaco estimulante poderá
modificar (antagonizar) a ação de um depressor. Em alguns casos, isso até pode acontecer
(os antagonistas opióides antagonizam seletivamente os efeitos dos analgésicos opioides),
mas na maioria das vezes, essa relação não é tão direta e simples assim.
Como veremos detalhadamente ao longo do nosso estudo, os medicamentos com
ação no sistema nervoso podem ser de diferentes classes, das quais veremos as seguintes:
antidepressivos, anticonvulsivantes, ansiolíticos e antipsicóticos. Vamos ver também que
os fármacos têm uma ação específica em relação aos receptores ou aos
neurotransmissores relacionados. Porém, mesmo os fármacos com ação específica podem
afetar outras funções neurológicas centrais.
6.1 ANTIDEPRESSIVOS
Como falamos, os transtornos mentais têm tornado-se cada vez mais presentes em
nossa sociedade. Apesar disso, somente por meio de uma consulta é que uma pessoa pode
ser diagnosticada com depressão. Segundo Brunton, Chabner e Knollmann (2012), alguns
sintomas comuns podem ser observados: perda de interesse ou prazer em suas atividades
básicas, problemas para dormir, falta de apetite, pensamentos de culpa, entre outros. Para
Fuchs, Ferreira e Wannmacher (2006), a depressão ainda pode causar outras doenças,
como acidente vascular encefálico, esclerose múltipla e demência, entre outras.
Inúmeras pesquisas têm contribuído para o desenvolvimento de novos fármacos
mais potentes, seguros e com menor custo, aumentando o acesso das pessoas a esses
5. medicamentos. Porém, precisamos saber que seu uso deve ser feito com clara indicação
médica e que o paciente deve estar bem orientado durante o tratamento sobre posologia e
interações medicamentosas, entre outros fatores importantes. Vamos agora conhecer os
grupos de fármacos antidepressivos:
● Antidepressivos tricíclicos
Essa classe de antidepressivos foi a mais usada há cerca de 30 anos. Hoje em dia,
eles têm sido substituídos por fármacos mais modernos (como veremos adiante). Somente
são usados quando o paciente não responde a outros tratamentos. As substâncias
pertencentes a esse grupo são imipramina, amitriptilina, nortriptilina, doxepina, amoxapina,
entre outras.
O mecanismo de ação principal dos antidepressivos tricíclicos é o bloqueio da
recaptação de norepinefrina e serotonina e, em menor proporção, da dopamina. Assim,
pelo que vimos anteriormente, se o neurotransmissor não é recaptado para o interior do
neurônio, ele pode continuar exercendo seus efeitos na fenda sináptica.
Outras aplicações dos antidepressivos tricíclicos são tratamento de distúrbios da
dor, controle da micção e insônia.
● Inibidores seletivos da recaptação de serotonina
Esses fármacos inibem o transportador de serotonina, prolongando seu efeito na
sinapse. O medicamento pioneiro desse grupo é a fluoxetina. Após sua aprovação para uso
em 1998, ela rapidamente tornou-se uma das medicações mais prescritas. Hoje em dia, há
seis fármacos nesse grupo: fluoxetina, sertralina, citalopram, paroxetina fluvoxamina e
escitalopram. Além da depressão, esses fármacos também são usados contra outros
transtornos mentais, como bulimia e transtornos de pânico.
CURIOSIDADE!
Você sabia que esses medicamentos causam mais
reações adversas e apresentam certos efeitos tóxicos em
doses mais altas e que, por isso, seu uso foi sendo diminuído
com o passar dos anos?
6. ● Antagonistas dos receptores da serotonina
Vários antagonistas dos receptores da serotonina são antidepressivos eficazes. Os
principais medicamentos dessa classe são trazodona, nefazodona, mirtazapina e
mianserina. As duas últimas têm grande ação sedativa, sendo a principal escolha para
alguns pacientes deprimidos com insônia. A trazodona bloqueia os receptores da
serotonina, assim como a nefazodona. Além disso, mirtazapina e mianserina bloqueiam
potencialmente os receptores da histamina.
Figura 6.2: Antidepressivos.
Fonte: Plataforma Deduca (2018). Adaptada
● Inibidores de recaptação de serotonina-norepinefrina
Este grupo de medicamentos inibe a recaptação de serotonina e norepinefrina,
prolongando sua ação. São empregados no tratamento de depressão, transtornos de
ansiedade e dor: venlafaxina, desvenlafaxina, duloxetina e milnaciprano. A duloxetina, além
de ser aprovada para uso no tratamento de depressão e ansiedade, também é usada para
tratamento de fibromialgia e dor na neuropatia periférica.
● Inibidores da monoaminoxidase (MAO)
A monoaminoxidase é uma enzima que degrada moléculas como noradrenalina,
dopamina e serotonina, aumentando sua concentração sináptica e, consequentemente, sua
ação. Os fármacos inibidores da monoaminoxidase (IMAO) são eficazes, mas apresentam
alta toxicidade e várias interações medicamentosas e alimentares. Os IMAOs utilizados
para o tratamento da depressão são tranilcipromina, fenelzina e isocarboxazida.
7. 6.2 ANSIOLÍTICOS
Os ansiolíticos são medicamentos utilizados no combate aos sintomas da
ansiedade. A Associação Americana de Psiquiatria conceitua ansiedade como tensão,
apreensão, desconforto que se origina de perigo interno ou externo iminente, podendo ser
resposta a estresse ou a estímulo ambiental (SILVA, 2010).
Todas as pessoas têm certo nível de ansiedade que pode ser considerado normal,
sem precisar de tratamento. O uso do medicamento é indicado apenas quando a ansiedade
se prolonga e passa a interferir na rotina da pessoa. Além disso, algumas doenças podem
aumentar a ansiedade, como hipertensão, asma e hipertireoidismo, entre outras.
Entre os fármacos utilizados como ansiolíticos, estão benzodiazepínicos, ácido
gama-aminobutírico (GABA) e derivados, agonistas parciais do receptor de serotonina e
barbitúricos.
● Benzodiazepínicos
Os principais medicamentos desta classe são diazepam e clordiazepóxido. Os
benzodiazepínicos têm a capacidade de potencializar a ação inibidora neuronal, mediada
pelo GABA. Os efeitos principais são diminuição da ansiedade, sedação, hipnose,
relaxamento muscular e, para alguns fármacos específicos (clonazepam, clorazepato e
diazepam), propriedades anticonvulsivantes.
● GABA e derivados
O ácido gama-aminobutírico é um dos neurotransmissores mais importantes
relacionados ao efeito depressor e ao mecanismo de ação dos benzodiazepínicos. Porém,
SAIBA MAIS!
Atualmente, os ansiolíticos têm seu uso aumentado, principalmente
por mulheres. Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre o perfil
de mulheres que utilizam esse tipo de medicamento, muitas vezes de forma
indiscriminada. A dependência medicamentosa também é um importante
assunto abordado nesse estudo: o. http://www.redalyc.org/html/261/26190114/
8. possui baixa lipofilicidade, o que dificulta sua passagem pela barreira hematoencefálica.
Assim, fármacos derivados do GABA foram desenvolvidos (a vigabatrina, por exemplo) para
ter melhora em sua ação.
● Agonistas do receptor de serotonina
São considerados ansiolíticos de segunda geração. O primeiro e mais importante
fármaco dessa classe é a buspirona, sintetizada na década de 1970. O efeito sobre os
receptores pré-sinápticos, por reduzirem temporariamente as concentrações de serotonina,
apresenta resultados ansiolíticos. Apesar disso, a administração prolongada pode causar a
dessensibilização dos receptores.
● Barbitúricos
São depressores não seletivos do sistema nervoso central. Geralmente, os
usuários apresentam facilidade em desenvolver tolerância, dependência física e até mesmo
abstinência. Dois representantes desse grupo são fenobarbital e pentobarbital. Quando
usados sem acompanhamento médico, podem ser fatais, causando falência respiratória e
cardiovascular. Muitos suicídios e homicídios foram cometidos com seu uso.
6.3 ANTIPSICÓTICOS
A psicose é caracterizada por um senso distorcido da realidade, como alucinações,
ilusões, fala desorganizada e comportamento agitado. Algumas das doenças psicóticas
mais conhecidas são a esquizofrenia e o transtorno bipolar. Um importante uso dos
antipsicóticos é no tratamento imediato para diminuir sintomas agudos que perturbam o
paciente, assim como seu comportamento, que pode ser perigoso em alguns casos.
A reserpina e a clorpromazina foram os primeiros fármacos utilizados na redução
dos sintomas psicóticos na esquizofrenia. Atualmente, existem outros medicamentos mais
potentes e com menos efeitos colaterais. A ação dos antipsicóticos, de maneira
geral, ocorre pelo mesmo mecanismo de ação: antagonismo dos receptores D2 de
dopamina e serotonina. A diferença entre eles está na estrutura química e na capacidade
de bloquear os receptores dopaminérgicos. Podem ser divididos em dois grupos:
antipsicóticos atípicos e típicos.
9. Figura 6.3: Psicóticos.
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
● Antipsicóticos atípicos
Neste grupo, temos os seguintes medicamentos: clozapina, olanzapina,
risperidona, quetiapina, ziprasidona, aripiprazol. Eles agem bloqueando os receptores de
dopamina e de serotonina. Esse mecanismo de ação combinado é responsável pela
eficácia dos antipsicóticos atípicos contra diversos sintomas da esquizofrenia. Além disso,
possuem boa tolerância clínica, sendo considerados como tratamento de escolha para esse
transtorno.
● Antipsicóticos típicos
Os antipsicóticos típicos subdividem-se em fenotiazinas e não fenotiazinas
(SPRINGHOUSE, 2006). As fenotiazinas são clorpromazina, flufenazina, mesoridazina etc.
Já as não fenotiazinas são haloperidol, loxapina, molindona, pimozide, entre outras. Eles
são antagonistas apenas de receptores D2, diferentemente dos antipsicóticos atípicos.
ATENÇÃO!
Esse mecanismo de ação combinado é responsável pela
eficácia dos antipsicóticos atípicos contra diversos sintomas da
esquizofrenia. Além disso, possuem boa tolerância clínica, sendo
considerados como tratamento de escolha para esse transtorno.
10. 6.4 ANTICONVULSIVANTES
A epilepsia atinge muitas pessoas em todo o mundo, sendo um dos transtornos
neurológicos mais comuns. A epilepsia é um transtorno crônico caracterizado por
convulsões recorrentes (KATZUNG, 2017). As convulsões são episódios curtos que
acontecem quando há uma descarga anormal dos neurônios, o que leva à disfunção
cerebral. Elas podem ter diferentes causas, como infecções, câncer e hereditariedade. Em
alguns casos de epilepsia hereditária, são observados defeitos em genes que codificam
canais iônicos regulados por voltagem ou receptores de GABA.
O mecanismo de ação dos fármacos anticonvulsivantes é parecido e consiste
basicamente em:
● ativação dos receptores GABA;
● inibição da função dos canais de sódio e cálcio.
Outros mecanismos menos comuns são a ação em receptores excitatórios, a
inibição da liberação do glutamato e o bloqueio de receptores de glutamato.
● Ativação dos receptores GABA
A ativação dos locais de ligação do GABA nos receptores ou o aumento da
disponibilidade do GABA nas sinapses têm efeito anticonvulsivante. Alguns fármacos com
esse mecanismo de ação são a vigabatrina e a tiagabina.
● Inibição da função dos canais de sódio e cálcio
O bloqueio dos canais de sódio e cálcio provoca uma ação anticonvulsivante. A
etossuximida e a gabapentina fazem esse bloqueio. Já fenitoína, carbamazepina, ácido
valproico e lamotrigina atuam sobre os canais de sódio.
Esses agentes normalmente são divididos de acordo com o tipo de crise:
generalizadas e parciais. Dessas, as crises parciais podem ainda dividir-se em simples
(quando não há perda da consciência) e complexas (quando há perda da consciência).
● Crises parciais
Neste tipo de crise, os fármacos mais usados são fenitoína e seus derivados
carbamazepina, valproato e os barbitúricos. Além deles, pesquisas têm revelado
substâncias mais modernas, como eslicarbazepina, lamotrigina, gabapentina, topiramato,
vigabatrina etc. Assim, existe atualmente grande quantidade de medicamentos disponível
para as crises parciais.
11. ● Crises generalizadas
Este tipo de crise envolve ambos os hemisférios cerebrais e suas categorias
principais são as crises de ausência (pequeno mal) e tônico-clônicas (grande mal) (SILVA,
2010).
Figura 6.4: Crises generalizadas.
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
Os fármacos normalmente usados nas crises generalizadas são etossuximida,
fensuximida, metsuximida, valproato de sódio e trimetadiona.
6.5 AGONISTAS E ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS
A acetilcolina é um importante neurotransmissor no sistema nervoso central, no
sistema nervoso periférico e também na junção neuromuscular. A acetilcolina, seus
receptores e as enzimas que a sintetizam e degradam formam o sistema de
neurotransmissão colinérgica (VENTURA et al., 2010).
As ações da acetilcolina são classificadas como muscarínicas e nicotínicas de
acordo com os receptores colinérgicos que respondem à ativação colinérgica com alta
afinidade. Vamos conhecer um pouco mais sobre esses receptores?
● Receptores colinérgicos muscarínicos
Este tipo de receptor pode ser encontrado em várias partes do corpo, realizando
funções de grande importância. Os receptores colinérgicos muscarínicos agem tanto no
sistema nervoso autônomo quanto no central. A ativação desses receptores no sistema
nervoso central está relacionada com o controle da função extrapiramidal, memória,
aprendizado, em respostas emocionais, na modulação do estresse, no sono e na vigília,
entre outros.
12. ● Receptores colinérgicos nicotínicos
Os receptores colinérgicos nicotínicos estão distribuídos em vários tecidos,
incluindo o cérebro e o tecido muscular. Eles são chamados de receptores ionotrópicos,
pois, quando são ativados, adquirem a conformação de canal aberto permeável aos íons
Na+ e K+. Os receptores nicotínicos estão envolvidos em transmissões excitatórias rápidas
se comparados aos receptores muscarínicos.
Agora que já conhecemos um pouco mais sobre os receptores colinérgicos, vamos
então entender como agonistas e antagonistas desses receptores podem contribuir no
tratamento de diversas patologias. Vamos aos principais exemplos.
● Agonistas de receptores muscarínicos
Os agonistas muscarínicos são usados no tratamento de distúrbios da bexiga, falta
de saliva e na hiper-reatividade brônquica. Os agonistas muscarínicos de origem natural
são a muscarina e a pilocarpina. Os de origem sintética são a metacolina, o carbacol e o
betanecol. No sistema nervoso central, atuam nos receptores muscarínicos no tratamento
de insuficiência cognitiva na doença de Alzheimer.
● Antagonistas de receptores muscarínicos
Este grupo de moléculas impede os efeitos da acetilcolina, pois bloqueia sua
ligação aos receptores muscarínicos. Os antagonistas dos receptores muscarínicos são os
alcalóides naturais atropina e escopolamina, além dos derivados semissintéticos e
sintéticos dessas moléculas.
SAIBA MAIS!
Conheça um pouco mais da utilização dos agonistas e antagonistas dos
receptores colinérgicos no tratamento de uma doença que afeta cada vez mais
pessoas em idade avançada: a doença de Alzheimer. Neste artigo, o objetivo foi revisar
as drogas colinérgicas, únicas com eficácia comprovada nessa doença. Acesse:
<https://www.researchgate.net/profile/Paulo_Bertolucci/publication/268349229_Terapi
a_Colinergica_na_Doenca_de_Alzheimer/links/566ad02f08ae62b05f04485c.pdf>
13. Os antagonistas muscarínicos têm sido usados no tratamento de várias doenças
do trato respiratório, trato urinário, olhos e coração. No sistema nervoso central, têm ação
no tratamento da doença de Parkinson e no controle de efeitos adversos dos fármacos
antipsicóticos.
Figura 6.5: Antagonistas muscarínicos.
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
● Agonistas de receptores nicotínicos
Esses agonistas atuam nos receptores nicotínicos ganglionares e da placa
motora. Os principais agonistas nicotínicos são nicotina, succinilcolina e hexametônio. São
utilizados no combate ao tabagismo (nicotina), na indução de paralisia durante cirurgias
succinilcolina e dexametônio.
● Antagonistas de receptores nicotínicos
Os antagonistas nicotínicos bloqueiam a acetilcolina, causando o chamado
bloqueio não despolarizante. Eles são utilizados como agentes auxiliares anestésicos, no
controle de espasmos musculares, na avaliação do bloqueio neuromuscular etc. Os
principais antagonistas nicotínicos são tubocurarina, pancurônio, vecurônio, atracúrio,
mivacúrio e galamina.
14. REFERÊNCIAS
BRUNTON, L. L.; CHABNER, B. A.; KNOLLMANN, B. C. As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman e Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH,
2012.
FUCHS, F. D.; FERREIRA, M. B. C.; WANNMACHER, L. Farmacologia clínica. 3.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 13. ed. São Paulo: McGraw-Hill,
2017.
SILVA, P. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
SPRINGHOUSE. Farmacologia para Enfermagem - Série Incrivelmente Fácil. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
VENTURA, A. L. M. et al. Sistema colinérgico: revisitando receptores, regulação e
a relação com a doença de Alzheimer, esquizofrenia, epilepsia e tabagismo. Rev.
psiquiatr. clín., São Paulo, v. 37, n. 2, p. 66-72, 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
60832010000200007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 19 jan. 2018.