A prece é, antes de tudo, uma atitude mental da criatura para com o seu Criador, onde se expressam as necessidades da alma através de louvor, pedidos e agradecimentos, com sinceridade, simplicidade e confiança. O Pai Nosso é apontado como o modelo perfeito de prece, resumindo os deveres do homem para com Deus e o próximo.
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Evangeliza - Lei de adoração
1.
2. Parte Primeira: Das Causas Primárias - Onde estão inseridas as questões sobre Deus e
os elementos gerais do universo: espírito e matéria.
Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita
Prolegômenos (preâmbulos);
Parte Segunda: Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos - Os conceitos fundamentais
acerca do princípio inteligente – Espírito – são examinados: a origem e natureza dos
Espíritos, sua forma e ubiquidade; o perispírito; as diferentes ordens de Espíritos; a
progressão dos Espíritos; a encarnação e reencarnação dos Espíritos; a vida espírita; a
emancipação da alma; a intervenção dos Espíritos no mundo corporal.
Parte Terceira: Das Leis Morais. As Leis Morais regulam a conduta dos Espíritos. As leis
físicas regulam o mundo material.
• Lei divina ou natural
• Lei de adoração
• Lei do trabalho
• Lei de reprodução
• Lei de conservação
• Lei de destruição
• Lei de sociedade
• Lei de progresso
• Lei de igualdade
• Lei de liberdade
• Lei de justiça, de amor e de caridade
• Da perfeição moral
Na Parte Quarta: Das Esperanças e Consolações.
• Penas e gozos terrenos;
• Penas e gozos futuros;
Conclusão
3. A adoração consiste [...] na elevação do pensamento a Deus.
Deste, pela adoração, aproxima o homem sua alma.
(KARDEC, Allan. O livro dos espíritos, questão 649).
A adoração está na lei natural, pois resulta de um
sentimento inato no homem. Por essa razão é que existe
entre todos os povos, se bem que sob formas diferentes.
(KARDEC, Allan. O livro dos espíritos, questão 652).
A adoração verdadeira é do coração. Em todas as vossas
ações, lembrai-vos sempre de que o Senhor tem sobre vós o
seu olhar. (KARDEC, Allan. O livro dos espíritos, questão
653).
É hipócrita aquele cuja piedade se cifra nos atos exteriores.
Mau exemplo dá todo aquele cuja adoração é afetada e
contradiz o seu procedimento. (KARDEC, Allan. O livro dos
espíritos, questão 654).
• Elevar o pensamento a Deus.
• Aproximar-se de Deus.
4. A adoração é uma das leis naturais, porque é resultante de um
sentimento inato no homem. Por esse motivo é que todos os povos
sempre adoraram a Deus, embora de formas diferentes.
5. Lembre-se que há momentos de falar e há momentos de
silenciar. Observe e escolha qual desses momentos é o
correto, mesmo que tenha de se esforçar para isso.
Busque respeitar.
O exercício do
silêncio é tão
importante
quanto a prática
da palavra.“Deus se
manifesta no
silêncio.”
(Madre Teresa
de Calcutá).
6. “Há homens que desdenham a prece, que a consideram banal
e ridícula. Esses jamais oraram ou talvez nunca tenham
sabido orar.” (DÉNIS, Leon. Depois da Morte).
7. “A prece é uma elevação acima de todas as coisas
terrestres, um ardente apelo às potências superiores”
(DENIS, Léon. Depois da Morte).
8. A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é
aproximar-se dele; é pôr-se em comunicação com Ele. Pela
prece podemos fazer três coisas: louvar, pedir, agradecer.
(KARDEC, Allan. O livro dos espíritos, questão 659).
“Nenhuma prece feita com sinceridade fica sem resposta. Às
vezes, a solução do problema é complicada: não depende
apenas do esforço dos Benfeitores Espirituais, exige mudança
das atitudes do próprio individuo.” (Chico Xavier).
A mente atua como estação receptora e emissora de ondas
magnéticas. Por isso, não há distância para a prece. (TORCHI,
Christiano. Espiritismo passo a passo com Kardec. Rio de Janeiro:
Federação Espírita Brasileira, 2007. p.105).
Vibração é um processo mental de irradiação fluídica, ou seja: é
a emissão de energias através da força do nosso pensamento
direcionadas a algum objetivo específico.
9. A prece é, antes de tudo, uma atitude mental da criatura para com o seu
Criador. Nela devem ser propor as reais necessidades da alma, numa
expressão de confiança e carinho, abrindo-se e desnudando-se, ao
mesmo tempo permanecendo receptiva às respostas da Sabedoria
Excelsa.
"Assim, a oração divide-se em três etapas, nas quais o ser dilata as suas
percepções e amplia a capacidade de entendimento em relação a si
próprio, ao próximo e a Deus.
"Antes de mais nada, a oração é um ato de louvor Pai, o Doador de
todas as horas, Fonte Augusta de todas as coisas, o Genitor Soberano do
qual tudo procede e para cuja grandeza tudo marcha...
"O louvor é uma expressão de carinho e reconhecimento que deve fluir
do ser, de modo a produzir uma sintonia, mediante a qual transitem os
sentimentos de exaltação do bem, para se abrir na rogativa em favor
das legitimas necessidades, aquelas que se fazem indispensáveis para
uma existência feliz e correta no mundo cuja transitoriedade constitui,
por si mesma, uma advertência e um convite à humildade.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Pelos Caminhos de Jesus. Pelo Espírito de
Amélia Rodrigues. Salvador: LEAL, 2015. Cap. 16 – A Arte de Orar. Pág.
106).
10. "Não sendo o corpo mais do que uma veste, facilmente o uso lhe gasta a
estrutura, e o término mui inesperadamente lhe assinala a conclusão da
etapa para cuja finalidade foi elaborado.
"Saber pedir é uma arte, de modo que a solicitação não constitua uma
imposição apaixonada ou um capricho que não merece consideração.
"Por fim, a prece deve revestir-se da emoção de confiança e
reconhecimento, numa postura, através da qual, encaminhada a
petição, o seu deferimento dependerá dos valores que não podem ser
conhecidos do requerente e cuja resposta, qualquer que seja, será aceita
com alegria.
"Não adestrado para saber o que lhe é de melhor para o crescimento
espiritual, a felicidade real, o homem solicita que lhe parece mais
importante, no entanto, só o Pai sabe o que é de mais valioso para o
filho em aquisição de experiências.
"Em face dessa realidade, nem sempre Ele concede o que se Lhe pode
contribuir para o bem legítimo do ser."
(FRANCO, Divaldo Pereira. Pelos Caminhos de Jesus. Pelo Espírito de
Amélia Rodrigues. Salvador: LEAL, 2015. Cap. 16 – A Arte de Orar. Págs.
106-107).
11. [...]
- A oração deve revestir-se, portanto, dos três atos consecutivos: louvar,
pedir e confiar, agradecendo.
"Não será pelo muito falar, pelo rol da requisição ou pelas palavras que
vistam as ideias, que a oração adquire valor: antes, pela inteireza do
conteúdo e pelo sentimento de que se reveste, é que mais facilmente
alcança os divinos ouvidos, ao mesmo tempo conduzindo de retorno a
resposta celeste."
(FRANCO, Divaldo Pereira. Pelos Caminhos de Jesus. Pelo Espírito de
Amélia Rodrigues. Salvador: LEAL, 2015. Cap. 16 – A Arte de Orar. Pág.
107).
• “Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou
para mim, e ouviu o meu clamor.” (Salmos 40:1).
12. “A prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo
coração, pois, para Ele, a intenção é tudo.” (KARDEC, Allan.
Livro dos Espíritos, Q.658).
13. A prece exige 3 requisitos:
• Concentração;
• Renúncia a tudo o que é material;
• Força de vontade que desprende uma chama pura e que
eleva à percepção das irradiações divinas.
14. Com sinceridade nas palavras;
Com atitude sem afetação;
Com simplicidade no coração;
Revestido do sentimento de caridade;
Com desejo profundo no bem ;
Imbuído do sentimento de perdão;
Com o sentimento de humildade;
Sem exaltação de suas qualidades;
Consciente de seus defeitos;
Com fé inabalável na bondade de Deus.
• “Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes,
orando, crede receber, e tê-las-eis.” (Marcos, 11:24).
16. “O Pai Nosso é, sem dúvida, o mais perfeito modelo de prece
que poderia ser concebido.” (CALLIGARIS, Rodolfo. O Sermão
da Montanha), “...ela resume todos os deveres do homem
com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo.”
(KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo).
17. Pai Nosso, que estás no céu.
Deus é Nosso Pai, criador do universo. Todos
somos irmãos, filhos do criador.
Deus é Pai amoroso, e podemos nos dirigir
diretamente a Ele em nossas preces.
18. Santificado seja o teu nome.
Se sintonizamos com Deus, podemos sentir Sua
presença, pois em todos os lugares há provas da sabedoria e
do amor Divinos.
Devemos louvar a Deus e agradecer a Ele a vida, a
família e as experiências, alegrias e tristezas que
vivenciamos a fim de evoluirmos espiritualmente.
19. Venha a nós o teu reino.
Cada um deve colocar os ensinamentos de Jesus em
prática, a fim de que se instale o reino de Deus em nós, que é
o reino da paz, da justiça e do amor; as Leis Divinas estão
gravadas na consciência de cada ser humano. Devemos
sempre nos esforçar para realizar o bem, pois só assim
alcançaremos a verdadeira felicidade.
20. Seja feita a tua vontade, assim na terra
como nos céus.
(todos os mundos habitados)
A vontade de Deus está expressa na lei de causa e
efeito, na lei de amor. Devemos vigiar nossos atos,
pensamentos e palavras, pois tudo de bom e de ruim que
fazemos gera conseqüências. E ter resignação para aceitar
estas conseqüências.
21. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Pedir apenas o necessário. Pedir o pão que alimenta o
corpo físico e o pão da alma que é a fé, a confiança em Deus;
Dai-nos o pão de cada dia, ou seja, os meios de adquirir, pelo
trabalho, as coisas necessárias à vida material e espiritual,
pois não devemos pedir o supérfluo, o desnecessário.
22. Perdoa-nos, Senhor, as nossas dívidas
assim como nos perdoamos aos nossos
devedores.
Assumimos o compromisso de perdoar o nosso irmão,
sem mágoa, sem rancor, esquecendo a ofensa. Somos
Espíritos ainda imperfeitos, erramos muitas vezes, mas nos
comprometemos a esforçarmo-nos para sermos caridosos,
perdoando e esquecendo as ofensas contra nós proferidas.
23. Não nos deixeis cair em tentação e livrai-
nos de todo mal, porque teus são o reino, o
poder e glória para sempre.
Analisar as situações, aprender com os erros, procurar
fazer sempre o bem, o correto. Não basta não fazer o mal, é
necessário fazer o bem. Estar atento às influências
espirituais de encarnados e desencarnados. Importante que
combatamos nossas más inclinações e vícios, porque nossas
imperfeições são portas abertas às influências de outros
espíritos que desejam nos prejudicar. Que possamos nos
esforçar sempre para merecermos o auxílio e a inspiração do
nosso anjo da guarda.
24. Livro: Pai Nosso.
Maite Roche.
Assim Seja.
Compreender que Deus é justo e só faz o bem. Bem
sofrer é aproveitar o sofrimento para crescer moral
e espiritualmente, sendo resignado, mas sem
acomodação.
25. Se em minha vida não ajo como filho de Deus,
fechando meu coração ao amor.
Será inútil dizer: PAI NOSSO.
Se os meus valores são representados pelos bens
da terra.
Será inútil dizer: QUE ESTAIS NO CÉU.
Se penso apenas em ser cristão por medo,
superstição e comodismo.
Será inútil dizer:
SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME.
Se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de
supérfluos e futilidade.
Será inútil dizer:
VENHA A NÓS O VOSSO REINO.
Se no fundo o que eu quero mesmo é que todos
os meus desejos se realizem.
Será inútil dizer:
SEJA FEITA A VOSSA VONTADE.
Se prefiro acumular riquezas, desprezando
meus irmãos que passam fome.
Será inútil dizer:
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE.
Se não me importo em ferir, injuriar, oprimir e
magoar aos que atravessam o meu caminho
Será inútil dizer:
PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO NÓS
PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO.
Se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem
sempre é o caminho do Cristo.
Será inútil dizer:
E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO.
Se por minha vontade procuro os prazeres materiais
e tudo o que é proibido me seduz.
Será inútil dizer:
LIVRAI-NOS DO MAL....
Se sabendo que sou assim, continuo me omitindo e
nada faço para me modificar.
Será inútil dizer: AMÉM.
Que Jesus nos inspire para a construção do novo
milênio, fazendo-nos homens melhores num mundo
melhor.
Que Deus abençoe a todos nós....
Façamos da nossa vida um ato
de oração espalhando luz, paz e
amor a todos.
Notas do Editor
A Gênese (1868), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864) e O Céu e o Inferno (1865).