1) O documento discute os estereótipos femininos perpetuados pelos meios de comunicação de massa. 2) Ele argumenta que esses meios promovem visões estereotipadas das mulheres que reforçam desigualdades de gênero. 3) A autora defende que é necessário questionar essas representações limitadas para avançar em direção a maior igualdade.
[1] O documento discute as representações sociais da escola na perspectiva de pais de alunos do ensino fundamental do Distrito Federal. [2] Aborda conceitos de representações sociais segundo autores como Moscovici e analisa como a escola é vista por diferentes grupos sociais. [3] Destaca a importância de entender as representações sociais da escola para compreender melhor as interações no ambiente escolar.
Durkheim acreditava que os sistemas de símbolos culturais, como valores e crenças, são importantes para integrar sociedades. Ele observou que em sociedades complexas os símbolos precisam ser mais abstratos para fornecer unidade, mas também mais concretos para regular relações especializadas. Durkheim estudou a religião aborígene e concluiu que a adoração aos deuses na verdade representa a adoração à própria sociedade e aos laços gerados por interações entre pessoas.
Este documento discute as representações sociais, suas funções e processos de formação. Primeiro, define representações sociais e descreve como elas regulam nossas relações e comportamentos. Em seguida, explica os processos de objetivação e ancoragem na formação das representações sociais. Por fim, discute como as representações sociais se relacionam com a cognição social e as relações intergrupais.
Este documento discute a origem e desenvolvimento da teoria das representações sociais. Apresenta como Serge Moscovici introduziu o conceito para descrever como o conhecimento científico é apropriado e transformado pelo senso comum. Também define representações sociais e explica como elas são construídas socialmente através de processos como objetivação e ancoragem. Finalmente, discute diferentes modelos para analisar representações sociais.
O documento discute a importância do capital social para a humanização da assistência médica no SUS. Aponta que o capital social, composto por confiança, redes sociais e normas compartilhadas, é fundamental para que o processo de humanização hospitalar ocorra de forma efetiva. Também aborda a comunicação pública como meio de envolver os cidadãos e estabelecer fluxos de informação entre estado e sociedade para promover a humanização.
O documento discute o conceito de representação social nas ciências sociais e como ele é abordado por diferentes áreas como Antropologia, História da Cultura, Sociologia e Psicologia Social. Também analisa como o conceito pode ser aplicado no estudo dos processos informacionais para compreender melhor o "sujeito informacional" e suas representações.
O documento discute a relação entre psicologia, mídia e teoria das representações sociais. Apresenta como a psicologia é utilizada no estudo dos meios de comunicação de massa e das representações sociais veiculadas por esses meios. Também explica como a teoria das representações sociais analisa a influência da mídia na formação e compartilhamento de ideias na sociedade.
1) O documento discute as representações sociais da escola na perspectiva de pais de alunos do ensino fundamental do Distrito Federal.
2) As representações sociais são conhecimentos construídos socialmente através da experiência e comunicação. Elas refletem como os sujeitos sociais entendem fatos da vida cotidiana.
3) A pesquisa objetiva analisar as representações sociais da escola de acordo com pais de alunos, verificando suas perspectivas e argumentos sobre a instituição escolar.
[1] O documento discute as representações sociais da escola na perspectiva de pais de alunos do ensino fundamental do Distrito Federal. [2] Aborda conceitos de representações sociais segundo autores como Moscovici e analisa como a escola é vista por diferentes grupos sociais. [3] Destaca a importância de entender as representações sociais da escola para compreender melhor as interações no ambiente escolar.
Durkheim acreditava que os sistemas de símbolos culturais, como valores e crenças, são importantes para integrar sociedades. Ele observou que em sociedades complexas os símbolos precisam ser mais abstratos para fornecer unidade, mas também mais concretos para regular relações especializadas. Durkheim estudou a religião aborígene e concluiu que a adoração aos deuses na verdade representa a adoração à própria sociedade e aos laços gerados por interações entre pessoas.
Este documento discute as representações sociais, suas funções e processos de formação. Primeiro, define representações sociais e descreve como elas regulam nossas relações e comportamentos. Em seguida, explica os processos de objetivação e ancoragem na formação das representações sociais. Por fim, discute como as representações sociais se relacionam com a cognição social e as relações intergrupais.
Este documento discute a origem e desenvolvimento da teoria das representações sociais. Apresenta como Serge Moscovici introduziu o conceito para descrever como o conhecimento científico é apropriado e transformado pelo senso comum. Também define representações sociais e explica como elas são construídas socialmente através de processos como objetivação e ancoragem. Finalmente, discute diferentes modelos para analisar representações sociais.
O documento discute a importância do capital social para a humanização da assistência médica no SUS. Aponta que o capital social, composto por confiança, redes sociais e normas compartilhadas, é fundamental para que o processo de humanização hospitalar ocorra de forma efetiva. Também aborda a comunicação pública como meio de envolver os cidadãos e estabelecer fluxos de informação entre estado e sociedade para promover a humanização.
O documento discute o conceito de representação social nas ciências sociais e como ele é abordado por diferentes áreas como Antropologia, História da Cultura, Sociologia e Psicologia Social. Também analisa como o conceito pode ser aplicado no estudo dos processos informacionais para compreender melhor o "sujeito informacional" e suas representações.
O documento discute a relação entre psicologia, mídia e teoria das representações sociais. Apresenta como a psicologia é utilizada no estudo dos meios de comunicação de massa e das representações sociais veiculadas por esses meios. Também explica como a teoria das representações sociais analisa a influência da mídia na formação e compartilhamento de ideias na sociedade.
1) O documento discute as representações sociais da escola na perspectiva de pais de alunos do ensino fundamental do Distrito Federal.
2) As representações sociais são conhecimentos construídos socialmente através da experiência e comunicação. Elas refletem como os sujeitos sociais entendem fatos da vida cotidiana.
3) A pesquisa objetiva analisar as representações sociais da escola de acordo com pais de alunos, verificando suas perspectivas e argumentos sobre a instituição escolar.
O documento discute a história e desenvolvimento da teoria das representações sociais, desde seus primeiros conceitos em Durkheim e Wundt até seu amadurecimento com Moscovici. Aborda as diferenças entre as abordagens europeia e americana e como teóricos como Allport, Mead e Freud contribuíram para a compreensão das representações individuais e coletivas.
As três frases ou menos que fornecem as informações essenciais do documento são:
1) O documento discute diferentes abordagens sobre representações mentais, como representações sociais, representações proposicionais e representações mentais de acordo com diferentes autores e teóricos.
2) É apresentada a distinção entre representações mentais analógicas (imagens) e representações mentais proposicionais (linguísticas), de acordo com Johnson-Laird.
3) Também são discutidas as concepções de representações mentais de acordo com Moscov
O documento discute a teoria sociocultural da comunicação de George Herbert Mead. Mead argumenta que a mente, o self e a sociedade se desenvolvem conjuntamente através da interação simbólica. Ele vê a comunicação como fundamental para a formação da identidade individual e da ordem social.
1) A Sociologia explica fenômenos sociais complexos de uma maneira simples.
2) A ação social envolve significado subjetivo para o agente e é orientada para objetivos de acordo com Max Weber e Talcott Parsons.
3) O dicionário define termos-chave da Sociologia como classe social, cultura, normas e outros conceitos.
O documento discute o processo de socialização e como indivíduos assimilam as normas e cultura de seus grupos sociais através de agentes como família, escola e mídia. Também aborda a análise das classes sociais e como teóricos como Marx, Durkheim e Weber examinaram a relação entre indivíduo e sociedade.
O documento discute a psicologia social e os grupos, explicando que a vida cotidiana é definida em grupo e regulada por normas sociais. Também aborda como hábitos se tornam tradições e instituições através de gerações, e como grupos reproduzem estas instituições na sociedade por meio de interações e solidariedade entre seus membros.
Este documento discute a aplicação do método dialético no ensino de sociologia no ensino médio. Primeiro, explica os conceitos e fundamentos do método dialético de acordo com Marx. Segundo, analisa as diretrizes curriculares nacionais de sociologia para o ensino médio. Por fim, sugere duas temáticas - neoliberalismo e educação ambiental - que podem ser ensinadas usando o método dialético.
György Lukács foi um filósofo marxista húngaro nascido em 1885. Formou-se em direito e filosofia e aderiu ao marxismo após a Revolução Russa de 1917. Ocupou cargos no governo comunista húngaro em 1919, mas foi exilado em 1923. Publicou a obra "História e Consciência de Classe" nesse período. Mudou-se para Moscou em 1930 para trabalhar no Instituto Marx-Engels. Foi deportado para a Romênia em 1956 após a invas
A professora Sílvia Tatiana Maurer Lane teve uma trajetória importante no desenvolvimento da Psicologia Social no Brasil e na América Latina. Seu trabalho na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo contribuiu para o desenvolvimento da perspectiva sócio-histórica na Psicologia Social brasileira e para a criação da Psicologia Social Comunitária. Sua ênfase na importância do contexto social e do compromisso com a transformação da realidade fizeram dela uma influência fundamental no novo projeto de Psicologia Comprometida Socialmente.
Representação social e Generalização do ParticularHenriqueZimer
O documento discute o conceito de generalização do particular, no qual conclusões sobre um grupo são tiradas a partir de observações de alguns membros. A generalização do particular foi desenvolvida por Aristóteles e envolve afirmar sobre todos algo observado em alguns, como por exemplo "todo jogador de basquete é alto" baseado na observação de um jogador. Embora útil para gerar hipóteses, a generalização precipitada deve ser evitada e as conclusões verificadas em mais casos.
O documento discute a ética profissional do assistente social e sua atuação na comunidade Tucunduba em Belém-Pará. A intervenção do assistente social na comunidade enfrentou desafios como a supressão dos direitos sociais em favor de interesses políticos. No entanto, com a participação de movimentos sociais, a situação da comunidade melhorou, proporcionando uma melhor qualidade de vida para os moradores.
Além da sociedade os dramas e os conflitos do espaço socialAlexandre Nicácio
O documento discute a condição do "homem-particular" na sociedade moderna segundo Agnes Heller e outros teóricos. A vida cotidiana é estruturada em torno da realidade do "homem-particular", um ser alienado das instituições e processos sociais que o pressionam. O indivíduo se torna "homem-particular" devido aos processos de alienação inerentes ao modo de produção capitalista.
1) O documento discute a teoria do habitus de Pierre Bourdieu e como ela pode ajudar a entender a construção de identidades sociais no mundo contemporâneo.
2) O conceito de habitus é apresentado como uma noção que media a relação entre condicionamentos sociais externos e subjetividade dos sujeitos.
3) Discute-se a origem do conceito em autores como Aristóteles, Durkheim e como Bourdieu o sistematizou para analisar a coerência entre práticas e condições sociais.
Universidade Federal de Minas Gerais
Faculdade de Educação
Disciplina – Sociologia e História da Educação: a teorização de Norbert Elias
Professora – Cynthia Greive Veiga
Grupo – Álida, Ana Beatriz, Andréia Zica, Eliane, Fernanda, Helen, Liliana, Maria , Zenaide, Neilton, Solange, Stefânia
Setembro de 2009
Seminário sobre a obra “Os Estabelecidos e os Outsiders”
Referência da obra: ELIAS, Norbert & SCOTSON, John L. 2000. Os Estabelecidos e os Outsiders: Sociologia das Relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Tradução, Vera Ribeiro; Tradução do posfácio à edição alemã, Pedro Süssekind; apresentação e revisão técnica, Federico Neiburg - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000, 224 p.
O documento discute os conceitos fundamentais da sociologia de acordo com Max Weber. A ação social ocorre quando um ator orienta seus atos levando em consideração outras pessoas. Isso gera padrões sociais que formam diferentes tipos de organização social, como grupos, comunidades e sociedades. Essas organizações são reguladas por status, papéis e instituições sociais.
Teoria das Representações Sociais e Cidadania, pelo viés da Comunicação PolíticaMarcos Marinho Queiroz
Aula sobre Teoria das Representações Sociais aplicadas à Comunicação Política, com impacto direto na Cidadania. Apresentada na disciplina de Mídia e Cidadania, do Mestrado em Comuicação (PPGCM-UFG).
Este artigo analisa o campo jurídico à luz da teoria sociológica de Pierre Bourdieu, focando nas relações de poder entre grupos sociais e na produção da legalidade. Discute conceitos como habitus, campo e capital simbólico, e como eles podem ser aplicados para entender a legitimidade do direito e as estratégias de grupos no campo jurídico.
1. O documento discute as teorias de Karl Marx, Émile Durkheim, e Max Weber sobre a relação entre indivíduos e sociedade.
2. De acordo com Karl Marx, os indivíduos devem ser analisados dentro do contexto das classes sociais às quais pertencem e da luta de classes.
3. Para Émile Durkheim, a sociedade sempre prevalece sobre o indivíduo através de normas e instituições que formam a consciência coletiva.
Este documento discute a natureza social do comportamento humano. Explica que desde o nascimento somos influenciados pela sociedade através de nossas interações com outras pessoas e grupos. Discute como aprendemos papéis sociais e normas que regulam nossas relações, e como isso influencia nossa identidade e percepção do mundo. Também aborda como instituições como família e escola reproduzem as condições sociais.
O documento discute as visões de Marx, Durkheim e Weber sobre a relação entre indivíduos e sociedade. Marx vê as classes sociais como determinantes, enquanto Durkheim enfatiza a integração social através de normas. Weber analisa os tipos de ação individual e como eles formam a sociedade.
Historia da sexualidade I - A vontade de saberRodrigo Bastos
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
A figura feminina como argumento de venda na linguagem publicitáriaCassia Barbosa
1. O documento analisa o uso da figura feminina como argumento de venda na publicidade brasileira.
2. Aborda temas como a imagem da mulher na sociedade e publicidade, mitos e estereótipos, linguagem publicitária, semiologia e uma análise de anúncios publicitários.
3. Tem como objetivo principal detectar que tipo de persuasão e argumento de venda a figura feminina representa nos anúncios publicitários.
O documento discute a história e desenvolvimento da teoria das representações sociais, desde seus primeiros conceitos em Durkheim e Wundt até seu amadurecimento com Moscovici. Aborda as diferenças entre as abordagens europeia e americana e como teóricos como Allport, Mead e Freud contribuíram para a compreensão das representações individuais e coletivas.
As três frases ou menos que fornecem as informações essenciais do documento são:
1) O documento discute diferentes abordagens sobre representações mentais, como representações sociais, representações proposicionais e representações mentais de acordo com diferentes autores e teóricos.
2) É apresentada a distinção entre representações mentais analógicas (imagens) e representações mentais proposicionais (linguísticas), de acordo com Johnson-Laird.
3) Também são discutidas as concepções de representações mentais de acordo com Moscov
O documento discute a teoria sociocultural da comunicação de George Herbert Mead. Mead argumenta que a mente, o self e a sociedade se desenvolvem conjuntamente através da interação simbólica. Ele vê a comunicação como fundamental para a formação da identidade individual e da ordem social.
1) A Sociologia explica fenômenos sociais complexos de uma maneira simples.
2) A ação social envolve significado subjetivo para o agente e é orientada para objetivos de acordo com Max Weber e Talcott Parsons.
3) O dicionário define termos-chave da Sociologia como classe social, cultura, normas e outros conceitos.
O documento discute o processo de socialização e como indivíduos assimilam as normas e cultura de seus grupos sociais através de agentes como família, escola e mídia. Também aborda a análise das classes sociais e como teóricos como Marx, Durkheim e Weber examinaram a relação entre indivíduo e sociedade.
O documento discute a psicologia social e os grupos, explicando que a vida cotidiana é definida em grupo e regulada por normas sociais. Também aborda como hábitos se tornam tradições e instituições através de gerações, e como grupos reproduzem estas instituições na sociedade por meio de interações e solidariedade entre seus membros.
Este documento discute a aplicação do método dialético no ensino de sociologia no ensino médio. Primeiro, explica os conceitos e fundamentos do método dialético de acordo com Marx. Segundo, analisa as diretrizes curriculares nacionais de sociologia para o ensino médio. Por fim, sugere duas temáticas - neoliberalismo e educação ambiental - que podem ser ensinadas usando o método dialético.
György Lukács foi um filósofo marxista húngaro nascido em 1885. Formou-se em direito e filosofia e aderiu ao marxismo após a Revolução Russa de 1917. Ocupou cargos no governo comunista húngaro em 1919, mas foi exilado em 1923. Publicou a obra "História e Consciência de Classe" nesse período. Mudou-se para Moscou em 1930 para trabalhar no Instituto Marx-Engels. Foi deportado para a Romênia em 1956 após a invas
A professora Sílvia Tatiana Maurer Lane teve uma trajetória importante no desenvolvimento da Psicologia Social no Brasil e na América Latina. Seu trabalho na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo contribuiu para o desenvolvimento da perspectiva sócio-histórica na Psicologia Social brasileira e para a criação da Psicologia Social Comunitária. Sua ênfase na importância do contexto social e do compromisso com a transformação da realidade fizeram dela uma influência fundamental no novo projeto de Psicologia Comprometida Socialmente.
Representação social e Generalização do ParticularHenriqueZimer
O documento discute o conceito de generalização do particular, no qual conclusões sobre um grupo são tiradas a partir de observações de alguns membros. A generalização do particular foi desenvolvida por Aristóteles e envolve afirmar sobre todos algo observado em alguns, como por exemplo "todo jogador de basquete é alto" baseado na observação de um jogador. Embora útil para gerar hipóteses, a generalização precipitada deve ser evitada e as conclusões verificadas em mais casos.
O documento discute a ética profissional do assistente social e sua atuação na comunidade Tucunduba em Belém-Pará. A intervenção do assistente social na comunidade enfrentou desafios como a supressão dos direitos sociais em favor de interesses políticos. No entanto, com a participação de movimentos sociais, a situação da comunidade melhorou, proporcionando uma melhor qualidade de vida para os moradores.
Além da sociedade os dramas e os conflitos do espaço socialAlexandre Nicácio
O documento discute a condição do "homem-particular" na sociedade moderna segundo Agnes Heller e outros teóricos. A vida cotidiana é estruturada em torno da realidade do "homem-particular", um ser alienado das instituições e processos sociais que o pressionam. O indivíduo se torna "homem-particular" devido aos processos de alienação inerentes ao modo de produção capitalista.
1) O documento discute a teoria do habitus de Pierre Bourdieu e como ela pode ajudar a entender a construção de identidades sociais no mundo contemporâneo.
2) O conceito de habitus é apresentado como uma noção que media a relação entre condicionamentos sociais externos e subjetividade dos sujeitos.
3) Discute-se a origem do conceito em autores como Aristóteles, Durkheim e como Bourdieu o sistematizou para analisar a coerência entre práticas e condições sociais.
Universidade Federal de Minas Gerais
Faculdade de Educação
Disciplina – Sociologia e História da Educação: a teorização de Norbert Elias
Professora – Cynthia Greive Veiga
Grupo – Álida, Ana Beatriz, Andréia Zica, Eliane, Fernanda, Helen, Liliana, Maria , Zenaide, Neilton, Solange, Stefânia
Setembro de 2009
Seminário sobre a obra “Os Estabelecidos e os Outsiders”
Referência da obra: ELIAS, Norbert & SCOTSON, John L. 2000. Os Estabelecidos e os Outsiders: Sociologia das Relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Tradução, Vera Ribeiro; Tradução do posfácio à edição alemã, Pedro Süssekind; apresentação e revisão técnica, Federico Neiburg - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000, 224 p.
O documento discute os conceitos fundamentais da sociologia de acordo com Max Weber. A ação social ocorre quando um ator orienta seus atos levando em consideração outras pessoas. Isso gera padrões sociais que formam diferentes tipos de organização social, como grupos, comunidades e sociedades. Essas organizações são reguladas por status, papéis e instituições sociais.
Teoria das Representações Sociais e Cidadania, pelo viés da Comunicação PolíticaMarcos Marinho Queiroz
Aula sobre Teoria das Representações Sociais aplicadas à Comunicação Política, com impacto direto na Cidadania. Apresentada na disciplina de Mídia e Cidadania, do Mestrado em Comuicação (PPGCM-UFG).
Este artigo analisa o campo jurídico à luz da teoria sociológica de Pierre Bourdieu, focando nas relações de poder entre grupos sociais e na produção da legalidade. Discute conceitos como habitus, campo e capital simbólico, e como eles podem ser aplicados para entender a legitimidade do direito e as estratégias de grupos no campo jurídico.
1. O documento discute as teorias de Karl Marx, Émile Durkheim, e Max Weber sobre a relação entre indivíduos e sociedade.
2. De acordo com Karl Marx, os indivíduos devem ser analisados dentro do contexto das classes sociais às quais pertencem e da luta de classes.
3. Para Émile Durkheim, a sociedade sempre prevalece sobre o indivíduo através de normas e instituições que formam a consciência coletiva.
Este documento discute a natureza social do comportamento humano. Explica que desde o nascimento somos influenciados pela sociedade através de nossas interações com outras pessoas e grupos. Discute como aprendemos papéis sociais e normas que regulam nossas relações, e como isso influencia nossa identidade e percepção do mundo. Também aborda como instituições como família e escola reproduzem as condições sociais.
O documento discute as visões de Marx, Durkheim e Weber sobre a relação entre indivíduos e sociedade. Marx vê as classes sociais como determinantes, enquanto Durkheim enfatiza a integração social através de normas. Weber analisa os tipos de ação individual e como eles formam a sociedade.
Historia da sexualidade I - A vontade de saberRodrigo Bastos
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
A figura feminina como argumento de venda na linguagem publicitáriaCassia Barbosa
1. O documento analisa o uso da figura feminina como argumento de venda na publicidade brasileira.
2. Aborda temas como a imagem da mulher na sociedade e publicidade, mitos e estereótipos, linguagem publicitária, semiologia e uma análise de anúncios publicitários.
3. Tem como objetivo principal detectar que tipo de persuasão e argumento de venda a figura feminina representa nos anúncios publicitários.
Publicicast - Pauta #003 - A Mulher e a PublicidadeJeferson Freiry
O documento discute a representação da mulher na publicidade e no mercado publicitário, apontando estereótipos comuns e falta de diversidade. Apesar de avanços, as mulheres ainda são sub-representadas em cargos de liderança e criação, enquanto clientes e agências perdem perspectivas valiosas.
O documento discute o conceito e breve histórico sobre a sexualidade humana em 3 frases. Apresenta as visões de Freud sobre a sexualidade infantil e como ele foi pioneiro em descrever a sexualidade como algo inerente ao ser humano desde o nascimento. Também discute a evolução histórica do tratamento da sexualidade na escola e sociedade, desde a Idade Média até os dias atuais, quando há um reconhecimento da importância da orientação sexual na educação.
1) Bourdieu analisa a dominação masculina utilizando conceitos desenvolvidos em estudos sobre a sociedade Cabila, porém aplica esses conceitos de forma universal às sociedades capitalistas ocidentais.
2) Isso gera um paradoxo, uma vez que conceitos culturais particulares são tratados como universais. Além disso, Bourdieu ignora as críticas feministas a essa abordagem.
3) Há também questionamentos sobre transpor pares de oposição culturais específicos da sociedade Cabila para analisar dom
Este documento descreve as atitudes em relação à sexualidade em diferentes períodos históricos, desde sociedades primitivas até a Idade Média e Renascimento. Ele também discute práticas sexuais, papéis de gênero e higiene nesses períodos.
O documento discute a história da propaganda ao longo dos séculos, desde a Antiguidade até os dias atuais, abordando seus usos comerciais e políticos, principais países e agências, assim como o papel da tecnologia. Também apresenta informações sobre a propaganda nazista sob Goebbels e sobre importantes agências de publicidade como DDB, Saatchi & Saatchi e Ogilvy.
Estereótipos, preconceitos e discriminaçãomafertoval
1) Os estereótipos são crenças simplificadas sobre características de grupos, que podem levar a preconceitos.
2) Preconceitos envolvem avaliações negativas de grupos e podem resultar em discriminação, como tratar pessoas de forma desigual com base em raça ou gênero.
3) Discriminação é o comportamento que surge de preconceitos e pode se intensificar em períodos de crise econômica.
O documento descreve a história da inserção da mulher no mercado de trabalho no Brasil. Apresenta como o papel da mulher evoluiu de cuidar do lar para participar ativamente no mercado de trabalho. Detalha as lutas feministas que conquistaram mais direitos e igualdade, como o direito ao voto. No entanto, ainda há desigualdades salariais e preconceitos que as mulheres enfrentam no ambiente de trabalho.
1) O documento discute as origens biológicas e históricas das diferenças entre homens e mulheres, e como a sociedade patriarcal construiu desigualdades a partir dessas diferenças.
2) Ao longo da história, as mulheres foram gradualmente excluídas do espaço público e subordinadas aos homens, apesar de terem desempenhado papéis centrais nas primeiras sociedades humanas.
3) Atualmente, as mulheres conquistaram mais direitos e espaço, mas ainda enfrentam desig
Este documento discute a origem e desenvolvimento da teoria das representações sociais. Apresenta como Serge Moscovici introduziu o conceito para descrever como o conhecimento científico é apropriado pelo senso comum. Também define representações sociais e explica que elas são construções sociais compartilhadas que permitem comunicação e ação social. Finalmente, discute os processos de objetivação e ancoragem que formam as representações sociais.
Mídia e Trabalho Doméstico: quando a lei expõe desigualdades. Janaína Jordão
Este documento discute como a mídia brasileira representou a aprovação de uma emenda constitucional que igualou os direitos dos trabalhadores domésticos aos de outras categorias profissionais. Os autores argumentam que essas representações midiáticas tendem a reforçar fronteiras sociais e invisibilizar conquistas de direitos que promovem maior igualdade. Eles defendem uma análise das representações considerando o contexto histórico e as relações de poder.
Este texto discute como o espaço e a comunicação não-verbal moldam as relações interpessoais. Aponta que a proximidade física em ambientes lotados causa mais estresse, especialmente para homens, e que o contato corporal contribui significativamente para esse estresse. No entanto, a exposição repetida a outros reduz os níveis de estresse com o tempo.
Este documento discute conceitos-chave da sociologia como indivíduo, identidade, socialização, estratificação social e desigualdades sociais. Em particular, apresenta definições e explicações teóricas para esses conceitos, destacando a importância da socialização na formação do indivíduo e da estrutura social na estratificação e desigualdades.
Este documento fornece um resumo sobre educação de jovens e adultos, apresentando os principais conceitos da sociologia em 3 frases:
1) O material visa auxiliar aqueles que desejam completar o ensino médio rapidamente e de forma eficiente, respeitando metodologias de aprendizagem modernas.
2) A sociologia estuda as relações sociais e formas de associação humana, enquanto a economia analisa a produção e distribuição de bens e serviços.
3) Marx desenvolveu o conceito de alienação para mostrar como o
Este documento fornece um resumo sobre educação de jovens e adultos, destacando que o material foi elaborado para permitir que os participantes completem seus estudos de ensino médio de forma rápida e eficiente estudando sozinhos. Também discute brevemente as principais teorias sociológicas como o positivismo, Durkheim, Weber e Marx.
Espaço Midiático: Comportamento Social face as Representações e Estereótipos...Pâmela Guimarães
O documento discute as representações sociais e estereótipos homossexuais na publicidade brasileira. Analisa como a publicidade pode reforçar ou desmistificar estereótipos e como os grupos hegemônicos influenciam as representações sociais. Também aborda o potencial de mercado do público homossexual e exemplos de representações ao longo do tempo.
O documento descreve a história da psicologia social comunitária, começando com seu desenvolvimento após a Primeira Guerra Mundial para compreender crises sociais. Nos EUA, nos anos 1950-1960, modelos de ação comunitária surgiram para promover saúde mental. Na América Latina, nos anos 1960-1980, psicólogos trabalharam com comunidades sob ditaduras militares. A psicologia social comunitária se consolida nos anos 1990 como disciplina acadêmica comprometida com mudanças sociais e desenvolvimento humano.
1. O documento discute o conceito de gênero no contexto da psicologia social, explicando que gênero é uma construção social resultante das forças culturais e não algo inato.
2. Aborda a importância do trabalho do psicólogo social na desconstrução das desigualdades de gênero e na emancipação do sujeito.
3. Destaca que o movimento feminista foi fundamental para as conquistas das mulheres, como o direito ao voto.
O documento discute a importância dos grupos na vida humana e o estudo da dinâmica de grupos. Aborda como os seres humanos dependem da interação social para sobreviver e como participam de grupos primários e secundários. Também apresenta conceitos-chave da dinâmica de grupos como líderes, resistência, bodes expiatórios e silenciosos.
O documento discute como a psicologia deve considerar os indivíduos como sujeitos históricos ao formular políticas públicas. Argumenta-se que as experiências subjetivas são históricas e que as políticas precisam reconhecer a desigualdade social para não mascará-la. A psicologia socio-histórica pode ajudar a pensar o indivíduo com projetos coletivos e a realização da humanidade possível em cada contexto histórico.
O documento discute a evolução histórica da Psicologia Social, desde sua fundação por Wundt até as teorias contemporâneas. Ao longo do tempo, houve debates sobre se a Psicologia Social deveria ser vista como parte da Psicologia ou da Sociologia. Teóricos como Ramos, Rodrigues e Lane debateram como compreender a relação entre indivíduo e sociedade, com visões diferentes sobre o grau em que o indivíduo é influenciado ou pode influenciar a sociedade.
O documento discute a Psicologia Social, sua história e abordagens. A Psicologia Social surgiu da associação entre Psicologia e Sociologia para estudar a influência dos fatores sociais no comportamento humano. Atualmente, a Psicologia Social estuda indivíduos e grupos em contextos sociais reais para promover relações humanas e melhorar a organização da sociedade.
Este documento fornece informações sobre educação de jovens e adultos, abordando tópicos como: 1) o material é organizado para aqueles que desejam completar os estudos rapidamente e de maneira eficiente; 2) o material foi elaborado por profissionais qualificados e respeita metodologias de aprendizagem modernas; 3) acredita-se que entendimento e reflexão sobre princípios como transparência e respeito permitirão alcançar padrões morais e éticos mais elevados.
O documento discute como a escola pode ajudar a reduzir o preconceito na sociedade brasileira. Ele analisa como o processo de formação de valores e atitudes que ocorre na escola pode diminuir a manifestação do preconceito no ambiente escolar e, por extensão, na sociedade como um todo. Além disso, aborda como o preconceito surge historicamente e como a moral muda ao longo do tempo de acordo com as transformações sociais.
Este artigo discute como a escola pode ajudar a reduzir o preconceito na sociedade brasileira através da formação de valores. Ele analisa como o processo de formação de atitudes e valores que ocorre na escola pode contribuir para diminuir as manifestações de preconceito dentro do ambiente escolar e, consequentemente, na sociedade como um todo.
Espaço Publicitário: Comportamento Social face às Representações e Estereótip...Pâmela Guimarães
1) O documento discute as representações e estereótipos homossexuais na publicidade brasileira e como isso influencia o comportamento social.
2) Ele analisa como a publicidade pode reforçar ou construir opiniões positivas ou negativas sobre a homossexualidade entre os públicos.
3) Também aborda como as representações sociais moldam a percepção da homossexualidade ao longo da história e como isso afeta sua aceitação na sociedade.
A psicologia social estuda a interação social e seu impacto no comportamento humano. Ela examina como os indivíduos se percebem uns aos outros e se comunicam, formam atitudes e papéis sociais, e são influenciados por grupos. A socialização, percepção social e representações sociais moldam a identidade humana e subjetividade.
O documento discute os fundamentos da sociologia e sociologia da educação. A sociologia surgiu no século XIX para compreender problemas sociais decorrentes da industrialização. Estuda a sociedade e sua influência no comportamento humano usando métodos científicos. A sociologia da educação analisa os processos sociais de ensino e aprendizagem e como a sociedade fornece educação. Discute conceitos como interação social, estrutura social, grupos, status e papel social, mobilidade social e desigualdade social.
Semelhante a Estereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicação (20)
O documento lista cursos e eventos oferecidos pelo Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP) em 2015, incluindo cursos de verão sobre juventude, sexualidade e dignidade humana, e um curso latino-americano sobre pastoral e relações de gênero.
Este documento fornece informações sobre o Encontro Nacional do Grupo de Trabalho Gênero/ANPUH(ENGÊNERO-ES) que ocorrerá em 19-20 de novembro de 2014 na Universidade Federal do Espírito Santo. Ele detalha as modalidades de inscrição, sessões disponíveis, instruções para envio de resumos e textos completos, e formatação para publicação nos anais do evento.
Este documento discute como os estudos de gênero podem contribuir para a análise do mundo do trabalho. Apresenta três perspectivas teóricas - história social neomarxista, sociologia crítica de Bourdieu e estudos pós-estruturalistas de Scott - e como elas abordam o gênero e sua influência na organização social do trabalho. Também descreve uma pesquisa quantitativa sobre gênero e trabalho formal em Caxias do Sul usando dados do Ministério do Trabalho para analisar mudanças nas relações de
A (des)construção das identidades femininasCassia Barbosa
Este trabalho apresenta um resumo de uma dissertação de mestrado que analisa a construção das identidades femininas na telenovela brasileira Laços de Família. O resumo explora como a telenovela retrata e molda os papéis e comportamentos considerados adequados para as mulheres, (des)construindo suas identidades de acordo com normas sociais.
A ausência de categorias que incomoda uma vivência trans representada na no...Cassia Barbosa
Sarita Vitti é uma personagem transgênero coadjuvante na novela Explode Coração. Ela é dona de uma casa no bairro de Maria da Graça e trabalha como artista em boates. Apaixonada por Edu, ajuda a esconder o rapaz da polícia e chega a ser presa defendendo-o. Seu maior sonho é adotar uma criança portadora do HIV.
Este documento é uma dissertação de mestrado apresentada por Elisa da Silva Gomes ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2007. A dissertação analisa a imagem de família e conjugalidade apresentada no programa de televisão Casos de Família, focando particularmente nos papéis de gênero e modelos conjugais promovidos. A pesquisa inclui uma etnografia do programa e entrevistas com a equipe de produção para entender os mecanismos de sele
O documento apresenta uma coletânea de textos sobre comunicação e gênero produzidos a partir de pesquisas realizadas na PUC-RS. A introdução contextualiza a temática dos estudos de gênero e a organização da publicação, que está dividida em quatro partes: 1) Mapeamento dos estudos de gênero na comunicação no Brasil e no exterior; 2) Pesquisas sobre mulheres privadas de liberdade e sua relação com rádio e TV; 3) Masculinidades e feminilidades representadas na mídia; 4) Roteiro de leit
- O livro reúne artigos sobre conjugalidades, parentalidades e identidades lésbicas, gays e travestis no Brasil e América Latina.
- Aborda temas como a construção da homoconjugalidade masculina, influência do preconceito internalizado em relacionamentos homossexuais, experiência de assumir a homossexualidade em relacionamentos heterossexuais e amor e ódio em relações conjugais entre pessoas do mesmo sexo.
- Também discute
Consumidoras e heroinas genero na telenovelaCassia Barbosa
Este documento explora as correlações entre telenovelas, consumo e gênero, buscando compreender como a mídia está articulada à promoção de bens e da cultura do consumo, e como gênero é um eixo importante nessa articulação. O artigo analisa a relação entre televisão e publicidade, discutindo a feminilização do consumo e a construção de certa imagem feminina hegemônica nas novelas e nos anúncios comerciais.
O documento discute o dualismo de papéis da mulher moderna no Brasil e como a telenovela brasileira criou uma nova imagem feminina. Apresenta como a industrialização levou à emancipação das mulheres, mas ainda existem barreiras culturais. Também analisa como o mercado de trabalho no Brasil discrimina as mulheres através de salários mais baixos e menos oportunidades de carreira.
Revista Faeba Educação e contemporaneidadeCassia Barbosa
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY] The document provides information about the editorial board and advisory board of the "Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade" journal. It lists the rector, vice-rector and directors of the University of Bahia and the Education Department. It also lists the national and international members of the editorial and advisory boards who will oversee the journal.
Entre a emancipa ca o e a dependencia as mulheres na revisa o Cruzeiro Cassia Barbosa
Este documento analisa as representações femininas nas fotorreportagens da revista O Cruzeiro entre 1956-1960. Algumas matérias retratavam mulheres ingênuas e submissas, enfatizando a beleza. Outras mostravam mudanças, apresentando mulheres mais ousadas e independentes. A revista promovia ambiguidades, destacando a emancipação feminina mas também a dependência em relação aos homens.
De gabriela a juma – imagens eróticas femininas nas telenovelas brasileirasCassia Barbosa
Este artigo discute imagens eróticas femininas veiculadas por telenovelas brasileiras das décadas de 1980 e 1990, com foco nas personagens Gabriela e Juma. A revista Veja desempenhou papel importante ao divulgar positivamente atributos considerados sedutores nas atrizes. Essas personagens atualizaram estereótipos como a sensualidade brasileira e forte corporalidade carregada de características como brejeirice e morenice. O artigo mapeia como essas imagens contribuíram para a construção da subjet
1) O documento resume o livro "Eu compro essa mulher: romance e consumo nas telenovelas brasileiras e mexicanas" da autora Cristiane Costa.
2) A autora analisa como o amor romântico é explorado nas telenovelas brasileiras e mexicanas para introduzir as massas na sociedade de consumo.
3) No entanto, o resenhista acredita que a análise da autora é superficial e carece de maior profundidade intelectual e pesquisa para apoiar suas conclusões.
Feminino na beira uma análise do conto “barba de arame“, deCassia Barbosa
Este documento apresenta uma análise do conto "Barba de Arame", de Antonio Carlos Viana. O resumo descreve que o conto narra a história de uma menina que sofre abuso sexual enquanto vive na beira de um mangue com sua mãe, explorando questões de gênero e exclusão social. A análise do conto examina as representações femininas e a falta de proteção e apoio para as personagens mulheres que vivem em situação de marginalidade.
Feminino velado recepção da telenovela por mãe e filhas das classes popularesCassia Barbosa
Este trabalho analisa a recepção da telenovela Passione por mães e filhas das classes
populares. Busca compreender como elas elaboram a noção do feminino a partir da
telenovela e investigar como os fatores de gênero, classe social e geração influenciam
suas interpretações. Também descreve o consumo midiático das entrevistadas e analisa se
há identificação com personagens femininas populares na trama.
O documento discute como a mídia e a escola abordam os conceitos de gênero e sexualidade, questionando se reproduzem estereótipos limitantes. Uma pesquisa analisou como a revista Capricho e o programa Malhação tratam esses temas, encontrando uma abordagem que dita normas rígidas. A escola deve ensinar os jovens a pensarem criticamente sobre esses assuntos.
Lección de cocina a ironia como desconstrução da submissão femininaCassia Barbosa
Este documento apresenta uma monografia sobre o uso da ironia no conto "Lección de Cocina" de Rosario Castellanos como recurso para desconstruir a realidade submissa da mulher na sociedade mexicana. A autora analisa como Castellanos, consciente da dupla discriminação das mulheres de sua época, utiliza a linguagem para expressar sua ideologia e denunciar as opressões sofridas. O trabalho também discute a importância da produção literária feminina hispano-americana na busca por liberdade e igualdade.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Estereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicação
1. ESTEREÓTIPOS FEMININOS FOMENTADOS PELOS MEIOS DE
COMUNICAÇÃO DE MASSA
Teresa Cristina Bruel dos Santos
Psicóloga, Doutora em Psicologia Social e Metodologia pela Universidade Autônoma
de Madri, pesquisadora colaboradora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Mulher
e Gênero (NIEM) da UFRGS.
crisbruel@hotmail.com
Introdução
A importância do estudo das Representações Sociais1 de gênero radica em
visibilizar as crenças, os valores, os supostos ideológicos que estabelecem, com base
nas diferenças biológicas, a atribuição diferenciada de características e papéis sociais
que situam a mulheres e homens e posições distintas. O conceito “gênero” evidencia a
relação desigual entre mulheres e homens enquanto sujeitos sociais.
A definição social de mulher e homem, como a definição social dos padrões de
comportamento, considerados próprios a cada um, não se limita a estabelecer uma
diferenciação binária entres estas categorias sociais senão que estabelece também uma
diferença assimétrica entre elas. Os estudos de gênero revelam, pois, a relação desigual
entre mulheres e homens, existente e evidente no terreno social. Dita desigualdade é
devido a uma construção social de gênero, papéis e características diferenciadas e
valorizadas de acordo ao sexo das pessoas, construções que se erigem em prescrições
sociais através das quais se tenta regular a convivência.
Ainda que tenha se tornado mais visível o debate social acerca das conseqüências
destas desigualdades, cremos que o problema ainda dista muito de estar resolvido e que,
todavia temos muito caminho por percorrer. As diferenças construídas e reproduzidas
entre mulheres e homens é uma brutal expressão de um sistema baseado no poder de
dominação (desigualdade, opressão, discriminação). Tradicionalmente foi considerado
um sistema que excluía as mulheres dos processos de produção e as submetia a um
exclusivo papel de reprodução dentro do marco familiar. Daí que a divisão do trabalho
tenha confinado a mulher durante séculos dentro de casa e, para justificá-lo, o
1
Utilizarei RS para referir-me as Representações Sociais.
2. capitalismo e os organismos religiosos levantaram um grande mecanismo ideológico
que potenciava a idéia de que a mulher era inferior ao homem.
Entendo que a triangulação: a) representações sociais acerca do feminino e do
masculino, b) papéis sociais atribuídos a mulheres e homens e os c) estereótipos sexistas
assumem um papel importante no momento de formar universos de opinião, crenças e
atitudes compartilhadas que justificam e fixam as relações desiguais entre mulheres e
homens. Neste sentido, as RS podem ser entendidas como um sistema interpretativo
para os membros de um determinado grupo, um sistema que induz processos de
classificação social (PÉREZ, MOSCOVICI y CHULVI, 2002). Tais processos são
determinantes no momento de delimitar crenças compartilhadas, imagens, sentimentos e
comportamentos considerados adequados ou não para as pessoas.
SPINK (em GUARESCHI e JOVCHELOVITCH, 1995) aponta que o estudo das
RS abarca dois aspectos centrais: “a construção de conhecimentos, que inclui as
condições sócio-históricas que os engendram e a sua elaboração socio-cognitiva; e a
funcionalidade destes conhecimentos na instauração, ou manutenção, das práticas
sociais” (p.201).
As RS circulam, se cruzam e se cristalizam sem cessar no nosso universo
cotidiano trazendo consigo a identidade, a cultura e a história de um grupo de pessoas,
forma com a qual os sujeitos apreendem os acontecimentos da vida diária, as
características do meio ambiente, as informações e o conhecimento do “senso comum”
(MOSCOVICI, 1981). Os processos de comunicação social jogam um papel elementar
na construção de um universo consensuado, pois nos remetem ao âmbito das relações de
influência e de pertencimento social, determinante na criação das representações.
Acredito que as RS de um grupo são fundamentais para entender a estrutura e o
conteúdo sobre diferentes objetos sociais. Considerando que as RS incluem visões
estereotipadas acerca de ditos objetos esperamos colocar em evidência o conjunto de
princípios organizadores e posições tanto individuais como grupais, relacionadas com o
saber comum, sobre a imagem da mulher, fomentada através dos meios de comunicação
de massa.
Pretendo enfatizar aqui, a constituição e repercussão de um “núcleo semântico e
imagético”, de concepções generalizadas no campo social ou de temas propostos ou
impostos pelos meios de comunicação acerca da construção e perpetuação de modelos
3. que definem a vida das pessoas, mais especificamente das mulheres, através de uma
normativa que aponta os direitos e deveres, proibições e privilégios que cada pessoa tem
por pertencer a um sexo ou a outro.
Estes temas, também chamado de tematha, são entendidos como temas gerais que
conferem sentido à pluralidade social ao mesmo tempo em que difundem uma determinada
RS acerca de determinados objetos. “As relações temáticas estão fundamentadas nos
elementos que constituem nossas representações mentais dos acontecimentos. Assumo
como algo indiscutível que há uma correspondência entre nossa representação mental dos
acontecimentos e o sentido de frases empregadas para expressá-los” (CULICOVER, 1988).
Cada vez que entramos em contato com objetos ou pessoas se mobilizam conteúdos
mentais, imagens, idéias que codificam ou categorizam a situação atribuindo-lhe certo
significado. A informação que provém do real é percebida através de códigos, valores e
ideologias que se associam a posições sociais específicas. As representações mentais
têm, portanto uma construção social que as antecede e que são ao mesmo tempo
representações individuais e sociais.
À primeira vista os temas ou themata parecem inofensivos, mas é preciso levar em
consideração que os processos de tematização objetivam, através dos discursos e das
imagens, a estabilização, consolidação dos sentidos na medida em que induzem as
formas de ser das coisas e do mundo, ao mesmo tempo em que regulam e limitam
nossas práticas dentro de uma lógica discursivamente construída. Se pensarmos então
que a realidade é socialmente construída e o saber é uma construção das pessoas, mas
que estas não estão desligadas da sua inscrição social podemos entender que os meios
de comunicação (enquanto parte deste social), abrem caminhos para suas incursões e
difundem seus temas dando a estes os sentidos que melhor lhes convêm.
Os meios de comunicação de massa formam parte do nosso universo cotidiano e
nos oferecem informações fragmentadas, cheias de imagens com intenções subliminares
e persuasivas que, através da comunicação e da linguagem, cerne da themata, servem
para desempenhar um papel importante na formação e manutenção das pessoas com
relação ao seu mundo social. Neste sentido, estamos pensando nos meios de
comunicação que desenvolvem ações conjuntas ao escolher uma linguagem que prima
por uma visão estereotipada e preconceituosa acerca das mulheres, sem sequer levar em
consideração a instabilidade, a dialogicidade e o dinamismo que esta “categoria”
4. carrega consigo. Como refere DELEUZE (1997, p.15), a linguagem é comunicativa e
não informativa. “Essa intersubjetividade e subjetivação linguística que explica o resto.
Enfim, tudo aquilo que fazemos existir ao dizê-lo”. As themata influenciam as RS,
através de seus pressupostos pragmáticos carregam consigo a intenção de cristalizar RS
totalitárias que impedem, assim, novas construções e formas de pensar.
Ao longo da nossa existência aprendemos uma série de definições culturais e
sociais a respeito da masculinidade e da feminilidade. A aquisição dos estereótipos, dos
roles e da identidade comporta o aprendizado de algumas normas preestabelecidas que
informam a pessoa acerca do que é obrigatório, proibido e permitido, normas que se
transmitem nas mais diversas instituições sociais e, sobretudo nos meios de
comunicação.
De acordo com David Hamilton, o estereótipo deve ser entendido como uma
estrutura cognitiva que influi de diversas maneiras em como se processa a informação
sobre os grupos sociais e as pessoas pertencentes a estes (HAMILTON, STROESSNER
y MACKIE, 1993, p. 39). Trata-se, pois, de uma imagem mental simplificada das
pessoas, compartilhada socialmente. Um estereótipo é uma idéia, uma imagem que se
fixa e se perpetua, se estende a todos os membros de um grupo (OLMEDA VALLE y
FRUTOS, 2001).
De acordo Walter Lippman, considerado como seu criador, “o estereótipo é uma
estratégia de simplificação da realidade, um atalho que tomamos para poder
compreendê-la e analisá-la. E é algo mais: é a expressão e a projeção de opiniões e
sentimentos de determinados coletivos a respeito de outros; é a expressão de nossas
tradições socioculturais, e é finalmente um baluarte para defender nossas posições”
(LIPPMAN, 1922, citado em HAMILTON y MACKIE, 1993, p. 5).
TAJFEL (1982) formula que um estereótipo é uma construção mental muito
simplificada (geralmente) de um determinado grupo de pessoas, instituições ou
acontecimentos que é compartilhada, em suas características fundamentais, por um
grande número de pessoas. Para TAJFEL o estereótipo é uma conseqüência imediata da
categorização: existe uma estreita correspondência entre pertencer a uma categoria e a
posse de determinados traços e características. “Um estereótipo comporta a atribuição
comum de certos traços aos indivíduos que são membros de um grupo, e também a
atribuição em comum de certas diferenças com relação aos membros de outros grupos
5. (TAJFEL, 1984, p. 142). Considera que os estereótipos vão, ainda que não
necessariamente, acompanhados de preconceitos, quer dizer, de uma predisposição
favorável ou desfavorável em relação a qualquer membro de uma categoria em questão.
Os estereótipos são atribuídos aos grupos sociais ou as pessoas por pertencer a um
determinado sexo, nacionalidade, cultura, etnia, classe social. São assimilados no
espaço da interação social, são generalizadores na medida em que homogeneízam as
pessoas de um determinado grupo. Tem sua origem, em grande medida, no processo
cognoscitivo geral de categorização. A principal função deste processo é a de resumir
ou ordenar para conseguir a adaptação cognoscitiva, ou da conduta frente à abundância
de estímulos e de informação que provê o meio ambiente ao organismo humano. Os
estereótipos podem ser de gênero ou sexuais dentre outros (OLMEDA VALLE y
FRUTOS, 2001; FERNÁNDEZ, 1988; FERNÁNDEZ, 1983).
Em outras palavras, os estereótipos são as RS compartilhadas (imagens mentais
elaboradas socialmente) e os esquemas cognitivos e coletivos acerca da conduta
habitual, os traços e os roles atribuídos a cada sexo/gênero (MOYA, 1993; MINGOTE
ADÁN y LÓPEZ-DORIGA, 2000).
Minhas inquietações têm me levado a desconfiar das certezas definidas e
definitivas. Tenho aprendido a me movimentar com o transitório, com o que não está
fixado, com possibilidades que não encerram em si posicionamentos inquestionáveis.
Acredito na necessidade de transpor as barreiras dos conhecimentos que asseguram, mas
que também aprisionam. É relevante pensar a respeito dos modos de regulação e
normatização que vigiam e constroem representações que, através de discurso e imagens
estereotipadas, interpelam e tentam constituir a “verdadeira mulher”.
A nossa volta, através dos diversos meios de comunicação se estende, a cada dia,
uma enorme e infindável quantidade de mensagens que tentam transmitir algum tipo de
idéia, de visão de mundo, de compreensão da “realidade” acerca das mulheres. Quando
falo de realidade, me refiro aqui a esta realidade socialmente construída derivada de
uma perspectiva patriarcal hegemônica que prima por regular as relações sociais, e que
se generaliza, mas que precisa ser tensionada sempre que pensarmos nos vários
significados que uma realidade pode assumir a partir dela mesma.
Muitas destas mensagens nos oferecem diversas maneiras de entender como são,
pensam, sentem e se comportam as mulheres, assim como exercem algum tipo de
6. pressão para que se configure uma construção subjetiva que dê conta de determinadas
características que seriam esperadas no cumprimento do rol adequado de ser mulher.
Neste sentido os valores relativos a esta categoria são construídos no entorno social e
conformam a identidade de diferentes mulheres determinando as posições a serem
assumidas por estas.
É claro que a posição que as mulheres devem ou podem assumir, se levarmos em
consideração as relações entre homens e mulheres, não somente são diferentes senão
que hierarquizadas, principalmente no que diz respeito ao acesso a recursos sociais, ao
exercício de direitos e de sua cidadania, a ocupação de postos de tomada de decisões, a
não submissão a nenhum tipo de tortura, ao exercício livre e pleno de seus direitos civis,
políticos, econômicos, sociais e culturais.
A informação periodística, o cinema, a produção musical, a publicidade de
maneira geral exercem uma enorme influência na construção da percepção que temos de
nós mesmas/os e como nos desenvolvemos em todas as atividades do cotidiano. As
explicações que reduzem as mulheres a algo “natural”, são tacitamente aceitas, toleradas
e servem para justificar a ordem social existente. Como ressalta WITTIG (em
CASTILHOS e PESSAH, 2009).
“Em nossas mentes e em nossos corpos, somos levadas a corresponder,
característica a característica, a idéia da natureza que foi estabelecida para
nós; tão pervertida que nosso corpo deformado é o que eles chamam
“natural”, o que supostamente existia antes da opressão; tão distorcido que
no final das contas a opressão parece ser uma conseqüência dessa
“natureza”, dentro de nós mesmas uma natureza que é somente uma idéia”.
(p. 91)
A idéia de que as mulheres são, essencialmente, um produto da natureza socava a
ação e independência daquelas que não desejam seguir o paradigma da normalidade
imposta pela cultura patriarcal, impedindo assim, a expressão de uma pluralidade
necessária acerca das diferenças entre as pessoas. Neste sentido, continuo tomando
emprestadas as palavras de WITTIG (em CASTILHOS e PESSAH, 2009.) quando diz
que “a divisão com relação aos homens, dos quais as mulheres tem sido objeto, é
política e mostra que temos sido ideologicamente reconstituídas como um “grupo
7. natural”. No caso das mulheres, a ideologia vai longe já que nossos corpos, assim como
nossas mentes, são o produto desta manipulação (p. 93).
Problematizar as construções que os meios de comunicação de massas fazem
sobre as mulheres significa colocar em evidência os valores que tais meios adotam e a
opressão que difundem. Neste sentido não podemos cair na ingenuidade de pensar que o
que escutamos e lemos, não está permeado, também, de interesses subliminares.
Nas propagandas, nas revistas, nas telenovelas, no cinema etc. é comum
encontrarmos alguns temas através dos quais as mulheres respondem a determinados
estereótipos vinculados à beleza, ao cuidado, a maternidade, ao espaço da casa, a uma
sexualidade heteronormativa, aspectos estes que tem como base uma cultura patriarcal
ratificada como paradigma da normalidade social (LOURO,1997). A força que
assumem estas construções é implacável!
Se pensarmos de forma alheia e alienada no poder descomunal da mídia e na sua
capacidade de construir subjetividades, nem sequer nos daremos conta das armadilhas
existentes por trás de cada idéia que esta comunica.
A estética, o cuidado, a
maternidade, o privado, a sensualidade, servem de núcleo central das grandes
instituições midiáticas para, antes de mais nada, criar um ideal de existência possível.
Além do que, ao desprezar as diferentes pluralidades existentes entre as mulheres,
constrói identidades fraturadas, desejos inatingíveis, a higienização dos corpos, através
de códigos que imprimem valores e marcas que subordinam, negam ou recusam outras
identidades e práticas consideradas divergentes e contraditórias (LOURO, 2001).
Assim, os meios de comunicação elaboram e difundem um discurso voltado à
representação de conceitos e valores que possam atingir o maior número de pessoas,
mas que de forma alguma as atinge. As mulheres que se atrevem, por exemplo, a
expressar de forma livre sua sexualidade, sexualidade que não condiz com o imperativo
evidenciado e fomentado pela mídia, são fortemente invisibilizadas, silenciadas e
marginalizadas sem ao menos formarem parte da agenda midiática. De acordo com
FOUCAULT (1988) "a sexualidade é o nome que se pode dar a um dispositivo
histórico" e que "não se deve concebê-la como uma espécie de dado da natureza que o
poder é tentado a pôr em xeque, ou como um domínio obscuro que o saber tentaria,
pouco a pouco, desvelar" (p. 100).
8. Seguindo a lógica da normalidade impressa pelos meios de comunicação,
pensemos naquelas mulheres que não querem seguir a natureza como se esta fosse o
destino, e que não desejam ser mães, fazem outras escolhas que não estão relacionadas
com o tão desejado ideal de família. Compreender o sentido que a maternidade assume
na vida das mulheres é uma via possível para entender este modelo de construção que
entende a existência da mulher a partir de um corpo essencializado, corpo construído
para assumir um determinado papel e espaço: maternal e doméstico. Como nos diz
COLLING (em STREY; CABEDA; PREHN, 2004) “o corpo é o primeiro lugar da
inscrição, a sociedade sempre leu, encarou a mulher a partir de seu corpo e de suas
produções, fechando-a na reprodução e na afetividade. A natureza – menstruação,
gravidez, parto, etc., - destinava as mulheres ao silêncio e à obscuridade,
impossibilitando-as de outras formas de criação” (p.16).
Assim, de acordo com os padrões de socialização estabelecidos por cada
sociedade, as pessoas aprendem quais são as tarefas que podem ou devem desenvolver e
também passam a entender esta ordem como um fato natural. Naturalizam as normas
que prescrevem os comportamentos aceitáveis para uns e para outras e os mecanismos
de controle para impedir os desvios nas condutas individuais.
Ao subverter este ideal, muitas mulheres não são e não se sentem contempladas
pela invasão de comerciais que oferecem diariamente, mas, sobretudo no “dia das
mães”, os mais diversos aparatos vinculados à beleza, ao espaço da casa, especialmente
ao espaço da cozinha. Além disto, a mídia cria um ideal de mulher digno de ser louvado
e santificado, uma mulher que ocupa um lugar de cuidadora e mantenedora do bemestar da família e do lar.
Por outro lado, o ideal do corpo perfeito imprime marcas nos corpos e nas mentes
das mulheres que são impelidas diariamente a corresponder com os estereótipos que as
degradam. Corpos estes que transpõem a barreira do que consideramos corpos
saudáveis. Num mundo onde a aparência é sinônimo de legitimação social, o corpo deve
estar impecável. Os meios de comunicação contribuem a um investimento significativo
e continuado que constrói a imagem do ser mulher, colaborando assim para a edificação
de um modelo de corpo ideal. Os produtos veiculados/difundidos/vendidos na mídia
ressaltam uma estética unilateral vinculada à idéia de estar ou não na moda.
9. O termo moda indica modelos normativos que impelem aos corpos das mulheres
um “dever de boa aparência” que pressupõe estar de acordo aos cânones de beleza e
juventude. A busca pelos signos identificatórios do que se considera ser feminino acaba
produzindo uma obsessão em direção à imagem ideal em um número significativo de
mulheres (SANT’ANNA, 1995).
A mulher retratada é geralmente alta, magra, bonita e branca. Esta imagem
contrasta com uma realidade que reflete que não todos os corpos têm esta fisionomia,
por outro lado, o objetivo é consegui-la custe o que custar. Através de tentativas
incansáveis e fatigantes as mulheres tentam seguir um determinado padrão em busca da
tão desejada “legitimação social”.
Por meio da temática de um corpo “possível” temos criada a necessidade de não
poder ultrapassar o tamanho 38 e, para lograr este objetivo, muitas vezes nos vemos
acometidas por doenças como a bulimia e anorexia sendo estes apenas alguns dos
problemas (sem deixar de mencionar a baixa auto-estima e a constante frustração) que
afetam as mulheres jovens e nem tão jovens da sociedade global.
Neste sentido, entendo que todas estas práticas discursivas e imagéticas que usam
de themata canônicos, no sentido de matriz ou unidades cognoscitivas muito resistentes
e estáveis, também modelam a ação das pessoas no que diz respeito às relações sexuais
e sentimentais. O modelo de sexualidade oferecido pela mídia evidência uma matriz de
referência que influencia as formas de relações entre as pessoas. Aqui me refiro ao amor
e a sexualidade idealizadas, este amor e sexualidade que não admitem outra forma de
expressão que não aquela normatizada e que, portanto, se adapta aos estereótipos
dominantes.
A mulher aparece também como protagonista, na mídia, no mês de março, em
função do “dia Internacional da Mulher”. Ainda assim, aparece sob esta mesma lógica
que promove a construção da “verdadeira mulher”. COLLING (em STREY;
CABEDA; PREHN, 2004) sentencia “verdadeira” e “mulher” “são conceitos que foram
criados por um outro, e unicamente como aparência, como superfície, como produção.
Sob os conceitos, não há nada que possa ser chamado mulher, mas somente relações de
poder e hierarquia socialmente construídas” (p.24).
As generalizações com base em idéias pré-concebidas são muito resistentes às
mudanças e cumprem a função de preservar e defender interesses ocultos. Interesses
10. diretamente vinculados à reprodução do capital e do mundo de dominação patriarcal
(PESSAH, 2004). Continuo questionando: Como é possível tamanha manipulação?
Como é possível mudar a estrutura dessas representações naturalmente incorporadas por
toda uma sociedade, no sentido coletivo?
Como romper então com esta visão universalizada e universalmente válida acerca
do thema mulher? Como romper com formas de pensar da classe dominante sem levar
em consideração o papel da resistência, consciência e ação das mulheres como
possibilidade de mudanças destas representações consolidadas? Como é possível
romper com a estrutura da mensagem estereotipada que a mídia nos vende a cada dia?
Como abandonar a legitimidade desses temas que anulam e invizibilizam as mulheres a
partir de idéias, imagens, linguagens que constantemente produzem e reproduzem a
mulher verdadeira? Como analisar os operadores de produção simbólica que delimitam
as fronteiras da vida social?
Como possibilidade para tensionar estas representações é necessário, por não
dizer vital, assumir um posicionamento crítico, talvez como condição primeira, diante
desses processos midiáticos que homogeneízam identidades e produzem subjetividades
fixas. Pensar criticamente a mídia (analisando seus, discursos, imagens, agendas) nos
ajuda a perceber a dimensão de não neutralidade e imparcialidade que está por trás deste
aparato tão fortalecido em tempos globais.
É importante conhecer e reconhecer o poder da mídia para poder desmontá-lo,
para poder acreditar que outras representações que sim representem de outras formas as
mulheres, são possíveis. Ao considerarmos imprescindível que desapareçam as
hierarquias, impostas pelo o sistema patriarcal, se faz necessário, então, continuar
sonhando com outro mundo, outras lógicas, outras possibilidades diferentes destas que
controlam nossos corpos, nossos afetos, nossa liberdade. É necessário a não
conformidade, a reflexão, a desacomodação, a denúncia, para citar apenas algumas das
maneiras pelas quais poderemos construir alternativas existenciais mais flexíveis e
realmente plurais. Nesse sentido, e sem a pretensão de acabar aqui este debate, creio que
devemos seguir investindo esforços na progressiva dissolução das categorias
totalizadoras que dão um sentido unitário à construção do que se considera “ser
mulher”.
11. O esforço de análise crítica da mídia é, sem dúvida, uma estratégia de
questionamento, mas também de localização de outras RS. Opiniões divergentes
(rupturas) acontecem todos os dias nos diferentes grupos que compõem uma sociedade.
Os debates sobre a mídia e seu papel na construção de subjetividades são uma estratégia
interessante para identificar aquelas representações periféricas, ou seja, que não ocupam
um lugar central nos discursos sociais mas existem. O papel dos grupos sociais
inovadores é justamente, operar a partir de “idéias novas”, idéias emergentes e
questionadoras que lutam ante o poder das crenças já fixadas. Segundo Moscovici
(1981) é o poder das idéias novas o que pode gerar novos estilos de comportamento
sociais.
Questionar o uso da linguagem, de estereótipos e papéis que explicitam as
mulheres, através da mídia, como dependentes, complementos, objetos se faz necessário
para entender a lógica hegemônica que está por trás de cada discurso, que de forma
explícita ou nem tanto, promove maneiras de pensar e logo de agir no mundo.
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