O documento discute o dualismo de papéis da mulher moderna no Brasil e como a telenovela brasileira criou uma nova imagem feminina. Apresenta como a industrialização levou à emancipação das mulheres, mas ainda existem barreiras culturais. Também analisa como o mercado de trabalho no Brasil discrimina as mulheres através de salários mais baixos e menos oportunidades de carreira.
Artigo: O papel da mulher na sociedade enc.modernaJosiane Costa
O documento discute o papel da mulher na sociedade moderna e o conflito entre machismo e feminismo. Aborda como as mulheres ainda enfrentam preconceitos de uma sociedade machista apesar dos avanços dos movimentos feministas ao longo da história para conquistar igualdade de direitos. Também analisa como a indústria do comércio explora padrões de beleza que perpetuam a opressão às mulheres.
O documento discute a evolução do papel da mulher na sociedade ao longo da história. Apresenta como as mulheres foram de figuras restritas ao lar e à tutela masculina para assumirem cada vez mais autonomia e espaços de liderança. Apesar dos avanços, ainda há desigualdades entre homens e mulheres, como menores salários para as mesmas funções, que precisam ser superadas.
1. O documento discute a situação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro ao longo da história, desde a Grécia e Roma antigas até os dias atuais.
2. Ao longo da história, as mulheres foram subordinadas aos homens e destinadas apenas a tarefas domésticas. No entanto, desde a década de 1970, com o crescimento do feminismo e da escolaridade feminina, as mulheres conquistaram mais espaço no mercado de trabalho.
3. Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam des
Este artigo tem como objetivo apresentar de forma clara e objetiva, a importância da ascensão e
evolução histórica feminina na gestão empresarial, e esclarecer que a discriminação contra o trabalho da
mulher é coisa do passado. No entanto, o fato que a realidade dessa existência é outra, mas de forma
disfarçada, até em função da lei que proíbe essa prática, merecendo uma análise apurada do porquê
desse paradigma arcaico, da isonomia e do tabu na contratação de mulheres na empresa, que vem sendo
quebrado morosamente, para tanto, foi realizada uma pesquisa, com base em levantamento bibliográfico
sobre o posicionamento das empresas na contratação e eleição das mulheres para o exercício de diversos
cargos nos setores públicos e privados. Para fundamentar este trabalho, foi elaborada uma pesquisa com
dados estatísticos do IBGE, SENDIN E KENEXA, de modo, a estabelecer fatos concretos e entender o
cenário da conscientização e da disparidade existente entre o homem e a mulher no mundo empresarial.
Concluiu-se, através das informações coletadas e discutidas, que a mulher vem alcançando
gradativamente maior espaço nas organizações em busca de melhorias e o direito a isonomia, e,
sobretudo, conciliando seu papel de mulher, mãe e esposa com competência, assumindo de forma
concomitante o exercício da função de gestora na empresa.
O documento descreve a história da inserção da mulher no mercado de trabalho no Brasil. Apresenta como o papel da mulher evoluiu de cuidar do lar para participar ativamente no mercado de trabalho. Detalha as lutas feministas que conquistaram mais direitos e igualdade, como o direito ao voto. No entanto, ainda há desigualdades salariais e preconceitos que as mulheres enfrentam no ambiente de trabalho.
Este documento descreve a evolução do papel da mulher na sociedade ao longo da história. Inicialmente, as mulheres eram vistas como inferiores e submissas aos homens. Ao longo dos séculos, as mulheres conquistaram mais direitos e liberdades, como o direito ao voto no Brasil em 1932 e o movimento feminista da década de 1960. Atualmente, as mulheres estão mais presentes na universidade e no mercado de trabalho, embora ainda haja preconceitos na sociedade.
O documento descreve a evolução da participação da mulher no mercado de trabalho no Brasil. Historicamente, as mulheres ficaram subordinadas aos homens e limitadas aos papéis de esposa e mãe. No século XX, com avanços sociais e tecnológicos, as mulheres ganharam mais autonomia e acesso ao mercado de trabalho, embora ainda enfrentem desigualdades salariais e de qualidade de emprego em relação aos homens.
O documento discute a evolução do trabalho feminino ao longo da história. Começa descrevendo como as mulheres foram incorporadas subordinadamente à indústria durante a revolução industrial e as desigualdades que enfrentavam, como salários mais baixos. Também aborda a luta por direitos trabalhistas no século XIX e como as mulheres passaram a ter uma dupla jornada de trabalho. Por fim, discute como o trabalho feminino se desenvolveu após a Segunda Guerra Mundial e as condições atuais, incluindo igualdade salarial e
Artigo: O papel da mulher na sociedade enc.modernaJosiane Costa
O documento discute o papel da mulher na sociedade moderna e o conflito entre machismo e feminismo. Aborda como as mulheres ainda enfrentam preconceitos de uma sociedade machista apesar dos avanços dos movimentos feministas ao longo da história para conquistar igualdade de direitos. Também analisa como a indústria do comércio explora padrões de beleza que perpetuam a opressão às mulheres.
O documento discute a evolução do papel da mulher na sociedade ao longo da história. Apresenta como as mulheres foram de figuras restritas ao lar e à tutela masculina para assumirem cada vez mais autonomia e espaços de liderança. Apesar dos avanços, ainda há desigualdades entre homens e mulheres, como menores salários para as mesmas funções, que precisam ser superadas.
1. O documento discute a situação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro ao longo da história, desde a Grécia e Roma antigas até os dias atuais.
2. Ao longo da história, as mulheres foram subordinadas aos homens e destinadas apenas a tarefas domésticas. No entanto, desde a década de 1970, com o crescimento do feminismo e da escolaridade feminina, as mulheres conquistaram mais espaço no mercado de trabalho.
3. Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam des
Este artigo tem como objetivo apresentar de forma clara e objetiva, a importância da ascensão e
evolução histórica feminina na gestão empresarial, e esclarecer que a discriminação contra o trabalho da
mulher é coisa do passado. No entanto, o fato que a realidade dessa existência é outra, mas de forma
disfarçada, até em função da lei que proíbe essa prática, merecendo uma análise apurada do porquê
desse paradigma arcaico, da isonomia e do tabu na contratação de mulheres na empresa, que vem sendo
quebrado morosamente, para tanto, foi realizada uma pesquisa, com base em levantamento bibliográfico
sobre o posicionamento das empresas na contratação e eleição das mulheres para o exercício de diversos
cargos nos setores públicos e privados. Para fundamentar este trabalho, foi elaborada uma pesquisa com
dados estatísticos do IBGE, SENDIN E KENEXA, de modo, a estabelecer fatos concretos e entender o
cenário da conscientização e da disparidade existente entre o homem e a mulher no mundo empresarial.
Concluiu-se, através das informações coletadas e discutidas, que a mulher vem alcançando
gradativamente maior espaço nas organizações em busca de melhorias e o direito a isonomia, e,
sobretudo, conciliando seu papel de mulher, mãe e esposa com competência, assumindo de forma
concomitante o exercício da função de gestora na empresa.
O documento descreve a história da inserção da mulher no mercado de trabalho no Brasil. Apresenta como o papel da mulher evoluiu de cuidar do lar para participar ativamente no mercado de trabalho. Detalha as lutas feministas que conquistaram mais direitos e igualdade, como o direito ao voto. No entanto, ainda há desigualdades salariais e preconceitos que as mulheres enfrentam no ambiente de trabalho.
Este documento descreve a evolução do papel da mulher na sociedade ao longo da história. Inicialmente, as mulheres eram vistas como inferiores e submissas aos homens. Ao longo dos séculos, as mulheres conquistaram mais direitos e liberdades, como o direito ao voto no Brasil em 1932 e o movimento feminista da década de 1960. Atualmente, as mulheres estão mais presentes na universidade e no mercado de trabalho, embora ainda haja preconceitos na sociedade.
O documento descreve a evolução da participação da mulher no mercado de trabalho no Brasil. Historicamente, as mulheres ficaram subordinadas aos homens e limitadas aos papéis de esposa e mãe. No século XX, com avanços sociais e tecnológicos, as mulheres ganharam mais autonomia e acesso ao mercado de trabalho, embora ainda enfrentem desigualdades salariais e de qualidade de emprego em relação aos homens.
O documento discute a evolução do trabalho feminino ao longo da história. Começa descrevendo como as mulheres foram incorporadas subordinadamente à indústria durante a revolução industrial e as desigualdades que enfrentavam, como salários mais baixos. Também aborda a luta por direitos trabalhistas no século XIX e como as mulheres passaram a ter uma dupla jornada de trabalho. Por fim, discute como o trabalho feminino se desenvolveu após a Segunda Guerra Mundial e as condições atuais, incluindo igualdade salarial e
O documento analisa a evolução da mulher no mercado de trabalho ao longo da história, identificando as dificuldades e conquistas femininas no processo de inserção. Ele descreve como as mulheres foram deixando de ser apenas parte da família para se tornarem produtivas no mercado e aborda as desigualdades salariais persistentes entre homens e mulheres.
1) O documento discute a história e o papel das mulheres ao longo dos tempos, desde a pré-história até o século 21. 2) Aborda os progressos conquistados pelas mulheres no século 20, incluindo o direito ao voto e à educação. 3) Também analisa o tema da violência doméstica contra as mulheres e suas consequências.
O documento discute o papel da mulher no século XXI, notando que mais mulheres estão chefiando famílias e alcançando altos cargos no mercado de trabalho. Apesar dos avanços, ainda há desrespeito e violência contra mulheres. Participação ativa de mulheres em organizações sociais pode ajudar a reduzir desigualdades entre homens e mulheres.
1) O documento discute as origens biológicas e históricas das diferenças entre homens e mulheres, e como a sociedade patriarcal construiu desigualdades a partir dessas diferenças.
2) Ao longo da história, as mulheres foram gradualmente excluídas do espaço público e subordinadas aos homens, apesar de terem desempenhado papéis centrais nas primeiras sociedades humanas.
3) Atualmente, as mulheres conquistaram mais direitos e espaço, mas ainda enfrentam desig
O documento discute a história e os direitos das mulheres no trabalho. Ele descreve como as mulheres eram vistas na sociedade antiga e como conquistaram mais direitos ao longo do tempo, incluindo igualdade salarial, licença maternidade e proteções contra trabalhos perigosos. O documento também resume os principais pontos dos direitos trabalhistas das mulheres atualmente.
O documento descreve as diferentes etapas do ciclo de vida familiar, desde a formação do casal até a família envelhecendo. Detalha as tarefas a serem cumpridas e os tópicos de prevenção em cada etapa, como a definição de papéis e limites na formação do casal, o apoio aos pais com filhos pequenos, e a socialização das crianças na escola.
O documento discute o papel da mulher na sociedade após a Primeira Guerra Mundial, o movimento feminista e suas fases, o sufrágio feminino, e como as mulheres ganharam mais autonomia e passaram a ter papéis mais ativos na sociedade e no mercado de trabalho.
O documento descreve a longa luta das mulheres brasileiras por igualdade de direitos ao longo da história. Inicialmente, as mulheres tinham papéis submissos determinados pelos costumes portugueses. Ao longo do tempo, conquistaram mais direitos, como educação e voto, e hoje são maioria na educação. No entanto, ainda enfrentam desigualdade salarial e desvalorização do trabalho feminino.
A história da mulher no mercado de trabalho começou com as guerras mundiais, quando assumiram os negócios e empregos dos homens que foram para a guerra. Apesar de algumas conquistas, como leis que proibiam certas formas de exploração, mulheres ainda enfrentaram discriminação e desigualdade salarial. Atualmente, embora tenham conquistado mais espaço no mercado de trabalho, ainda há preconceito e desigualdade que precisam ser superados.
Este documento discute as diferenças de género em várias culturas e sociedades ao redor do mundo. Aborda os direitos universais das mulheres segundo a ONU, a origem do Dia Internacional da Mulher, e como as mulheres são tratadas de forma diferente e discriminada em muitas partes do mundo devido ao machismo e desigualdade de gênero enraizados culturalmente.
O documento discute a cidadania feminina e o empoderamento das mulheres. Apresenta a história da luta das mulheres por igualdade de direitos desde a Antiguidade até os dias atuais. Também destaca datas importantes para os movimentos feministas e define empoderamento como a participação econômica, oportunidades, empoderamento político, educação e saúde das mulheres.
Os direitos humanos das mulheres e o mundo do trabalhoConceição Amorim
O documento discute a evolução histórica dos papéis de gênero e as desigualdades enfrentadas pelas mulheres no mundo do trabalho ao longo dos tempos. Aborda como as diferenças biológicas entre homens e mulheres levaram à divisão sexual do trabalho e à subordinação feminina nas sociedades agrícolas e industriais. Também descreve a luta organizada das mulheres por igualdade de direitos e melhores condições de trabalho no século XX.
Segundo Wellington Moreira, a sociedade precisa vencer o preconceito que ainda recai sobre a mulher trabalhadora no Brasil, mas a sua dedicação, entusiasmo e competência estão compensando o atraso cultural ainda existente.
www.caputconsultoria.com.br
(43) 3029-5000
O documento discute o papel e situação das mulheres em diferentes regiões do mundo, destacando: 1) Em muitas sociedades, as mulheres estão presentes em todos os setores da vida, porém enfrentam desigualdades; 2) Na África, as mulheres lutam contra opressões e violações de direitos humanos; 3) Na cultura muçulmana, as leis religiosas conferem menor status às mulheres.
O documento descreve a história da luta feminina pela igualdade de direitos e o progresso conquistado ao longo do tempo, desde o direito de voto até a independência financeira e profissional. Também discute como a pílula anticoncepcional e a lei Maria da Penha ajudaram a promover mais equidade entre homens e mulheres e proteger as mulheres contra a violência doméstica. Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados e preconceitos a serem vencidos.
Durante anos as mulheres eram vista na história como aquela responsável apenas pela criação dos filhos, servir seus maridos, e cuidar da casa, dependendo somente de seus companheiros, limitando a refletir apenas sobre a figura do homem como sujeito universal, raramente a mulher era apresentada pelos historiadores, todo discurso sobre temas clássicos como a abolição da escravatura.No Brasil, a industrialização, ou o movimento operário, evocava imagens da participação de homens, e jamais de mulheres capazes de merecerem uma maior atenção; porque estavam confinadas ao espaço da vida privada, envolvida no cuidado com o lar, na educação dos filhos, na atenção com o marido; ocupada demais para ser percebida pela história, que até então era oculta para a vida pública, mas esta realidade mudou consideravelmente com o passar dos anos as mulheres conquistaram o seu espaço, mas conquistar espaço não é sinônimo de conquista dos direitos; as mulheres ainda fazem dupla, às vezes tripla jornadas de trabalho ganham menos que os homens exercendo as mesmas funções. Assim sendo diante das necessidades o número de mulheres que trocaram o trabalho doméstico pelo exercício de uma profissão remunerada vem crescendo em grande progresso, tornou-se inevitável a participação da mulher no sustento da família, ou ainda, o trabalho cujos objetivos apontam na independência e na realização, ou seja, o “sexo frágil” foi à luta.
O documento descreve a trajetória de vida de Lula desde o nascimento até se tornar presidente do Brasil. Resume os principais programas sociais lançados por seu governo voltados para famílias de baixa renda, como o Bolsa Família. Também define o que é lulismo e quando aconteceu o realinhamento eleitoral que levou a esse fenômeno.
Este documento discute a necessidade dos direitos das mulheres. Apresenta exemplos de desigualdades de gênero, como salários diferentes para trabalho igual, e lista direitos básicos das mulheres segundo a ONU. Por fim, debate se os direitos das mulheres ainda são necessários ou se os direitos humanos deveriam ser universais.
Repassem e assinem (ver pág 16) este desassombrado jornal, um baluarte em nossa luta por um Brasil livre, cristão e democrático!
"Bandeira do Brasil
Ninguém te manchará
Teu povo varonil,
Isto não consentirá!"
(da canção militar 'Fibra de Heróis')
"A nossa Bandeira,
Jamais será vermelha!"
(refrão muito cantado nas manifestações de rua em defesa do Brasil, especialmete na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 13 de março deste ano)
Acesse o site: www.rsnoticias.net
O documento discute a cidadania feminina e o empoderamento das mulheres. Apresenta a história da luta das mulheres por direitos iguais e participação política ao longo dos séculos. Também define o conceito de empoderamento e suas dimensões principais, como participação econômica e empoderamento político. Por fim, discute a interseccionalidade como ferramenta para analisar como raça, gênero e classe afetam a experiência das mulheres.
Atualidade da Luta de Classes no Brasil. A formação simbólica da ideia de nação. Embate entre teóricos da formação do Brasil. Jornadas de Junho de 2013, eleições de 2014 e o Ódio de Classe.
Redações nota 1000 no enem 2015 por Manoel Nevesma.no.el.ne.ves
1) O documento discute a persistência da violência contra a mulher no Brasil, apesar dos avanços legais e sociais. A violência é fruto de valores machistas enraizados que inferiorizam as mulheres.
2) Há dificuldades em denunciar agressores, especialmente na esfera doméstica, devido a laços familiares. A mídia também reproduz estereótipos de gênero que reforçam a noção de inferioridade feminina.
3) É necessário que o governo, escolas e mídia combatam o pre
O documento analisa a evolução da mulher no mercado de trabalho ao longo da história, identificando as dificuldades e conquistas femininas no processo de inserção. Ele descreve como as mulheres foram deixando de ser apenas parte da família para se tornarem produtivas no mercado e aborda as desigualdades salariais persistentes entre homens e mulheres.
1) O documento discute a história e o papel das mulheres ao longo dos tempos, desde a pré-história até o século 21. 2) Aborda os progressos conquistados pelas mulheres no século 20, incluindo o direito ao voto e à educação. 3) Também analisa o tema da violência doméstica contra as mulheres e suas consequências.
O documento discute o papel da mulher no século XXI, notando que mais mulheres estão chefiando famílias e alcançando altos cargos no mercado de trabalho. Apesar dos avanços, ainda há desrespeito e violência contra mulheres. Participação ativa de mulheres em organizações sociais pode ajudar a reduzir desigualdades entre homens e mulheres.
1) O documento discute as origens biológicas e históricas das diferenças entre homens e mulheres, e como a sociedade patriarcal construiu desigualdades a partir dessas diferenças.
2) Ao longo da história, as mulheres foram gradualmente excluídas do espaço público e subordinadas aos homens, apesar de terem desempenhado papéis centrais nas primeiras sociedades humanas.
3) Atualmente, as mulheres conquistaram mais direitos e espaço, mas ainda enfrentam desig
O documento discute a história e os direitos das mulheres no trabalho. Ele descreve como as mulheres eram vistas na sociedade antiga e como conquistaram mais direitos ao longo do tempo, incluindo igualdade salarial, licença maternidade e proteções contra trabalhos perigosos. O documento também resume os principais pontos dos direitos trabalhistas das mulheres atualmente.
O documento descreve as diferentes etapas do ciclo de vida familiar, desde a formação do casal até a família envelhecendo. Detalha as tarefas a serem cumpridas e os tópicos de prevenção em cada etapa, como a definição de papéis e limites na formação do casal, o apoio aos pais com filhos pequenos, e a socialização das crianças na escola.
O documento discute o papel da mulher na sociedade após a Primeira Guerra Mundial, o movimento feminista e suas fases, o sufrágio feminino, e como as mulheres ganharam mais autonomia e passaram a ter papéis mais ativos na sociedade e no mercado de trabalho.
O documento descreve a longa luta das mulheres brasileiras por igualdade de direitos ao longo da história. Inicialmente, as mulheres tinham papéis submissos determinados pelos costumes portugueses. Ao longo do tempo, conquistaram mais direitos, como educação e voto, e hoje são maioria na educação. No entanto, ainda enfrentam desigualdade salarial e desvalorização do trabalho feminino.
A história da mulher no mercado de trabalho começou com as guerras mundiais, quando assumiram os negócios e empregos dos homens que foram para a guerra. Apesar de algumas conquistas, como leis que proibiam certas formas de exploração, mulheres ainda enfrentaram discriminação e desigualdade salarial. Atualmente, embora tenham conquistado mais espaço no mercado de trabalho, ainda há preconceito e desigualdade que precisam ser superados.
Este documento discute as diferenças de género em várias culturas e sociedades ao redor do mundo. Aborda os direitos universais das mulheres segundo a ONU, a origem do Dia Internacional da Mulher, e como as mulheres são tratadas de forma diferente e discriminada em muitas partes do mundo devido ao machismo e desigualdade de gênero enraizados culturalmente.
O documento discute a cidadania feminina e o empoderamento das mulheres. Apresenta a história da luta das mulheres por igualdade de direitos desde a Antiguidade até os dias atuais. Também destaca datas importantes para os movimentos feministas e define empoderamento como a participação econômica, oportunidades, empoderamento político, educação e saúde das mulheres.
Os direitos humanos das mulheres e o mundo do trabalhoConceição Amorim
O documento discute a evolução histórica dos papéis de gênero e as desigualdades enfrentadas pelas mulheres no mundo do trabalho ao longo dos tempos. Aborda como as diferenças biológicas entre homens e mulheres levaram à divisão sexual do trabalho e à subordinação feminina nas sociedades agrícolas e industriais. Também descreve a luta organizada das mulheres por igualdade de direitos e melhores condições de trabalho no século XX.
Segundo Wellington Moreira, a sociedade precisa vencer o preconceito que ainda recai sobre a mulher trabalhadora no Brasil, mas a sua dedicação, entusiasmo e competência estão compensando o atraso cultural ainda existente.
www.caputconsultoria.com.br
(43) 3029-5000
O documento discute o papel e situação das mulheres em diferentes regiões do mundo, destacando: 1) Em muitas sociedades, as mulheres estão presentes em todos os setores da vida, porém enfrentam desigualdades; 2) Na África, as mulheres lutam contra opressões e violações de direitos humanos; 3) Na cultura muçulmana, as leis religiosas conferem menor status às mulheres.
O documento descreve a história da luta feminina pela igualdade de direitos e o progresso conquistado ao longo do tempo, desde o direito de voto até a independência financeira e profissional. Também discute como a pílula anticoncepcional e a lei Maria da Penha ajudaram a promover mais equidade entre homens e mulheres e proteger as mulheres contra a violência doméstica. Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados e preconceitos a serem vencidos.
Durante anos as mulheres eram vista na história como aquela responsável apenas pela criação dos filhos, servir seus maridos, e cuidar da casa, dependendo somente de seus companheiros, limitando a refletir apenas sobre a figura do homem como sujeito universal, raramente a mulher era apresentada pelos historiadores, todo discurso sobre temas clássicos como a abolição da escravatura.No Brasil, a industrialização, ou o movimento operário, evocava imagens da participação de homens, e jamais de mulheres capazes de merecerem uma maior atenção; porque estavam confinadas ao espaço da vida privada, envolvida no cuidado com o lar, na educação dos filhos, na atenção com o marido; ocupada demais para ser percebida pela história, que até então era oculta para a vida pública, mas esta realidade mudou consideravelmente com o passar dos anos as mulheres conquistaram o seu espaço, mas conquistar espaço não é sinônimo de conquista dos direitos; as mulheres ainda fazem dupla, às vezes tripla jornadas de trabalho ganham menos que os homens exercendo as mesmas funções. Assim sendo diante das necessidades o número de mulheres que trocaram o trabalho doméstico pelo exercício de uma profissão remunerada vem crescendo em grande progresso, tornou-se inevitável a participação da mulher no sustento da família, ou ainda, o trabalho cujos objetivos apontam na independência e na realização, ou seja, o “sexo frágil” foi à luta.
O documento descreve a trajetória de vida de Lula desde o nascimento até se tornar presidente do Brasil. Resume os principais programas sociais lançados por seu governo voltados para famílias de baixa renda, como o Bolsa Família. Também define o que é lulismo e quando aconteceu o realinhamento eleitoral que levou a esse fenômeno.
Este documento discute a necessidade dos direitos das mulheres. Apresenta exemplos de desigualdades de gênero, como salários diferentes para trabalho igual, e lista direitos básicos das mulheres segundo a ONU. Por fim, debate se os direitos das mulheres ainda são necessários ou se os direitos humanos deveriam ser universais.
Repassem e assinem (ver pág 16) este desassombrado jornal, um baluarte em nossa luta por um Brasil livre, cristão e democrático!
"Bandeira do Brasil
Ninguém te manchará
Teu povo varonil,
Isto não consentirá!"
(da canção militar 'Fibra de Heróis')
"A nossa Bandeira,
Jamais será vermelha!"
(refrão muito cantado nas manifestações de rua em defesa do Brasil, especialmete na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 13 de março deste ano)
Acesse o site: www.rsnoticias.net
O documento discute a cidadania feminina e o empoderamento das mulheres. Apresenta a história da luta das mulheres por direitos iguais e participação política ao longo dos séculos. Também define o conceito de empoderamento e suas dimensões principais, como participação econômica e empoderamento político. Por fim, discute a interseccionalidade como ferramenta para analisar como raça, gênero e classe afetam a experiência das mulheres.
Atualidade da Luta de Classes no Brasil. A formação simbólica da ideia de nação. Embate entre teóricos da formação do Brasil. Jornadas de Junho de 2013, eleições de 2014 e o Ódio de Classe.
Redações nota 1000 no enem 2015 por Manoel Nevesma.no.el.ne.ves
1) O documento discute a persistência da violência contra a mulher no Brasil, apesar dos avanços legais e sociais. A violência é fruto de valores machistas enraizados que inferiorizam as mulheres.
2) Há dificuldades em denunciar agressores, especialmente na esfera doméstica, devido a laços familiares. A mídia também reproduz estereótipos de gênero que reforçam a noção de inferioridade feminina.
3) É necessário que o governo, escolas e mídia combatam o pre
Mudança e transformação social no brasilIlza Brito
O documento discute a questão da mudança social no Brasil ao longo da história, mencionando pensadores e ideias sobre como evitar mudanças radicais e promover reformas graduais. Também aborda temas como a independência, a escravidão, a ditadura militar, e como a família, escola e mercado de trabalho têm mudado nos últimos anos.
Mudança e Transformação Social no BrasilIlza Brito
O documento discute várias questões relacionadas à mudança social no Brasil ao longo da história, incluindo a independência, revoluções, papel dos intelectuais e como evitar mudanças radicais. Vários pensadores brasileiros defendem mudanças graduais e dentro da ordem para promover o progresso social. As famílias e escolas também passaram por transformações significativas nas últimas décadas.
Mudança e transformação social no brasilIlza Brito
O documento discute várias questões relacionadas à mudança social no Brasil ao longo da história, incluindo a independência, revoluções, papel dos intelectuais e como evitar mudanças radicais. Vários pensadores brasileiros defendem que as mudanças precisam ocorrer de forma ordenada para preservar a essência do sistema e a sociedade, mas que intelectuais desvinculados do tradicionalismo são essenciais para promover mudanças. As famílias e escolas também passaram por transformações importantes nas últimas déc
Mudança e Transformação Social no BrasilIlza Brito
O documento discute várias questões relacionadas à mudança social no Brasil ao longo da história, incluindo a independência, revoluções, papel dos intelectuais e como evitar mudanças radicais. Vários pensadores brasileiros defendem mudanças graduais e dentro da ordem para promover o progresso social. As famílias e escolas também passaram por transformações significativas nas últimas décadas.
O documento descreve a evolução do papel da mulher e da família na sociedade ao longo do tempo, desde a antiguidade até os dias atuais. Originalmente, as mulheres tinham papéis submissos e dependentes, enquanto os homens eram os provedores e chefes da família. Ao longo dos séculos, as mulheres conquistaram mais direitos e independência, passando a ter carreiras e dividir as responsabilidades familiares com os maridos. Hoje em dia há mais igualdade de gênero, porém ainda existem diferenças
Mudança e Transformação Social no BrasilIlza Brito
O documento discute questões sobre mudança social no Brasil, incluindo a independência, revoluções, e como evitar mudanças radicais. Debate o papel dos intelectuais em promover mudanças e como a escola e as famílias têm mudado nos últimos anos.
Mudança e Transformação Social no BrasilIlza Brito
O documento discute questões sobre mudança social no Brasil ao longo da história, incluindo a independência, revoluções, papel dos intelectuais e como evitar mudanças radicais. Vários trechos destacam a importância de se fazer mudanças de forma ordenada para construir uma sociedade mais solidária.
[1] O filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, faz uma crítica ao sistema capitalista retratando a exploração dos trabalhadores na linha de produção. [2] Carlitos é um operário que sofre com as péssimas condições de trabalho e desenvolve problemas mentais. [3] Após ser internado, ele tenta reconstruir sua vida, mas continua enfrentando privações e injustiças.
1) O filme Tempos Modernos de Chaplin faz uma crítica da exploração dos trabalhadores pelo sistema capitalista, representado pelo personagem Carlitos.
2) Milton Santos criticou o "globalitarismo", ou o totalitarismo imposto pelas nações hegemônicas sobre os pobres através da globalização.
3) O documentário Globalização discute os problemas da globalização sob a perspectiva dos países em desenvolvimento.
O documento discute o feminismo, resumindo: 1) A situação das mulheres antes do feminismo, onde tinham poucos direitos e liberdades; 2) Pioneiras do movimento feminino no Brasil como Dona Veridiana e Chica da Silva; 3) O que é o feminismo e seu objetivo de igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livroJessica Amaral
O documento discute as teorias de Malthus e Marx sobre população e superpopulação. Apresenta dados sobre natalidade, mortalidade e migração no Brasil e no mundo. Também aborda como a demografia auxilia na análise geográfica da população e fatores que influenciam a distribuição populacional.
Este documento discute as contradições da globalização. Ele explica como a globalização pode aumentar as diferenças entre nações ao mesmo tempo em que as aproxima, e analisa como o Islã e o narcotráfico se opõem ao processo de globalização. O documento também examina como o nacionalismo está ressurgindo em resposta à ameaça percebida de homogeneização cultural trazida pela globalização.
Este documento fornece um resumo histórico do feminismo e das lutas das mulheres por direitos e igualdade ao longo dos séculos. Aborda conceitos preconceituosos sobre as mulheres ao longo da história, as primeiras ondas feministas na Grécia, Roma e Idade Média, e os avanços conquistados no século XIX e XX, incluindo o voto feminino. Também discute desafios atuais como a igualdade real, violência, emprego e representação política.
Análise de Conjuntura - José Marcos Silva Marcos Aurélio
1) O documento analisa a conjuntura atual no Brasil e no mundo, identificando problemas como a crise de refugiados, desigualdade social crescente e crise econômica.
2) No Brasil, o governo do PT enfrenta sua maior crise histórica, enquanto a população evangélica cresce rapidamente e a bancada evangélica no Congresso se alia a políticos questionados.
3) O impeachment da presidente Dilma Rousseff polariza o país, em meio a acusações de corrupção
O documento analisa as manifestações populares no Brasil atual. Discute como as ocupações de ruas por estudantes contra aumento de passagens se espalharam para outras reivindicações, gerando insatisfação popular com questões sociais. Também explica como governos e mídia tentam desviar o movimento para interesses políticos em vez de luta de classes.
O documento discute os pontos positivos e negativos da globalização de forma equilibrada. Aborda como a globalização trouxe avanços tecnológicos e melhoria na qualidade de vida, mas também problemas como desemprego, desigualdade social e danos ambientais.
Helena Hirata discute a divisão sexual do trabalho no Brasil, França e Japão, e como a pandemia expôs a dinâmica do trabalho de cuidado feminino. Ela explica os conceitos de interseccionalidade e consubstancialidade e como eles se relacionam ao trabalho de cuidado, especialmente considerando que mulheres negras são desproporcionalmente responsabilizadas por esse trabalho.
Semelhante a Dualismo de papéis da mulher moderna (20)
O documento lista cursos e eventos oferecidos pelo Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP) em 2015, incluindo cursos de verão sobre juventude, sexualidade e dignidade humana, e um curso latino-americano sobre pastoral e relações de gênero.
Este documento fornece informações sobre o Encontro Nacional do Grupo de Trabalho Gênero/ANPUH(ENGÊNERO-ES) que ocorrerá em 19-20 de novembro de 2014 na Universidade Federal do Espírito Santo. Ele detalha as modalidades de inscrição, sessões disponíveis, instruções para envio de resumos e textos completos, e formatação para publicação nos anais do evento.
Este documento discute como os estudos de gênero podem contribuir para a análise do mundo do trabalho. Apresenta três perspectivas teóricas - história social neomarxista, sociologia crítica de Bourdieu e estudos pós-estruturalistas de Scott - e como elas abordam o gênero e sua influência na organização social do trabalho. Também descreve uma pesquisa quantitativa sobre gênero e trabalho formal em Caxias do Sul usando dados do Ministério do Trabalho para analisar mudanças nas relações de
A (des)construção das identidades femininasCassia Barbosa
Este trabalho apresenta um resumo de uma dissertação de mestrado que analisa a construção das identidades femininas na telenovela brasileira Laços de Família. O resumo explora como a telenovela retrata e molda os papéis e comportamentos considerados adequados para as mulheres, (des)construindo suas identidades de acordo com normas sociais.
A ausência de categorias que incomoda uma vivência trans representada na no...Cassia Barbosa
Sarita Vitti é uma personagem transgênero coadjuvante na novela Explode Coração. Ela é dona de uma casa no bairro de Maria da Graça e trabalha como artista em boates. Apaixonada por Edu, ajuda a esconder o rapaz da polícia e chega a ser presa defendendo-o. Seu maior sonho é adotar uma criança portadora do HIV.
A figura feminina como argumento de venda na linguagem publicitáriaCassia Barbosa
1. O documento analisa o uso da figura feminina como argumento de venda na publicidade brasileira.
2. Aborda temas como a imagem da mulher na sociedade e publicidade, mitos e estereótipos, linguagem publicitária, semiologia e uma análise de anúncios publicitários.
3. Tem como objetivo principal detectar que tipo de persuasão e argumento de venda a figura feminina representa nos anúncios publicitários.
Este documento é uma dissertação de mestrado apresentada por Elisa da Silva Gomes ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2007. A dissertação analisa a imagem de família e conjugalidade apresentada no programa de televisão Casos de Família, focando particularmente nos papéis de gênero e modelos conjugais promovidos. A pesquisa inclui uma etnografia do programa e entrevistas com a equipe de produção para entender os mecanismos de sele
O documento apresenta uma coletânea de textos sobre comunicação e gênero produzidos a partir de pesquisas realizadas na PUC-RS. A introdução contextualiza a temática dos estudos de gênero e a organização da publicação, que está dividida em quatro partes: 1) Mapeamento dos estudos de gênero na comunicação no Brasil e no exterior; 2) Pesquisas sobre mulheres privadas de liberdade e sua relação com rádio e TV; 3) Masculinidades e feminilidades representadas na mídia; 4) Roteiro de leit
- O livro reúne artigos sobre conjugalidades, parentalidades e identidades lésbicas, gays e travestis no Brasil e América Latina.
- Aborda temas como a construção da homoconjugalidade masculina, influência do preconceito internalizado em relacionamentos homossexuais, experiência de assumir a homossexualidade em relacionamentos heterossexuais e amor e ódio em relações conjugais entre pessoas do mesmo sexo.
- Também discute
Consumidoras e heroinas genero na telenovelaCassia Barbosa
Este documento explora as correlações entre telenovelas, consumo e gênero, buscando compreender como a mídia está articulada à promoção de bens e da cultura do consumo, e como gênero é um eixo importante nessa articulação. O artigo analisa a relação entre televisão e publicidade, discutindo a feminilização do consumo e a construção de certa imagem feminina hegemônica nas novelas e nos anúncios comerciais.
Revista Faeba Educação e contemporaneidadeCassia Barbosa
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY] The document provides information about the editorial board and advisory board of the "Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade" journal. It lists the rector, vice-rector and directors of the University of Bahia and the Education Department. It also lists the national and international members of the editorial and advisory boards who will oversee the journal.
Entre a emancipa ca o e a dependencia as mulheres na revisa o Cruzeiro Cassia Barbosa
Este documento analisa as representações femininas nas fotorreportagens da revista O Cruzeiro entre 1956-1960. Algumas matérias retratavam mulheres ingênuas e submissas, enfatizando a beleza. Outras mostravam mudanças, apresentando mulheres mais ousadas e independentes. A revista promovia ambiguidades, destacando a emancipação feminina mas também a dependência em relação aos homens.
De gabriela a juma – imagens eróticas femininas nas telenovelas brasileirasCassia Barbosa
Este artigo discute imagens eróticas femininas veiculadas por telenovelas brasileiras das décadas de 1980 e 1990, com foco nas personagens Gabriela e Juma. A revista Veja desempenhou papel importante ao divulgar positivamente atributos considerados sedutores nas atrizes. Essas personagens atualizaram estereótipos como a sensualidade brasileira e forte corporalidade carregada de características como brejeirice e morenice. O artigo mapeia como essas imagens contribuíram para a construção da subjet
Estereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicaçãoCassia Barbosa
1) O documento discute os estereótipos femininos perpetuados pelos meios de comunicação de massa. 2) Ele argumenta que esses meios promovem visões estereotipadas das mulheres que reforçam desigualdades de gênero. 3) A autora defende que é necessário questionar essas representações limitadas para avançar em direção a maior igualdade.
1) O documento resume o livro "Eu compro essa mulher: romance e consumo nas telenovelas brasileiras e mexicanas" da autora Cristiane Costa.
2) A autora analisa como o amor romântico é explorado nas telenovelas brasileiras e mexicanas para introduzir as massas na sociedade de consumo.
3) No entanto, o resenhista acredita que a análise da autora é superficial e carece de maior profundidade intelectual e pesquisa para apoiar suas conclusões.
Feminino na beira uma análise do conto “barba de arame“, deCassia Barbosa
Este documento apresenta uma análise do conto "Barba de Arame", de Antonio Carlos Viana. O resumo descreve que o conto narra a história de uma menina que sofre abuso sexual enquanto vive na beira de um mangue com sua mãe, explorando questões de gênero e exclusão social. A análise do conto examina as representações femininas e a falta de proteção e apoio para as personagens mulheres que vivem em situação de marginalidade.
Feminino velado recepção da telenovela por mãe e filhas das classes popularesCassia Barbosa
Este trabalho analisa a recepção da telenovela Passione por mães e filhas das classes
populares. Busca compreender como elas elaboram a noção do feminino a partir da
telenovela e investigar como os fatores de gênero, classe social e geração influenciam
suas interpretações. Também descreve o consumo midiático das entrevistadas e analisa se
há identificação com personagens femininas populares na trama.
O documento discute como a mídia e a escola abordam os conceitos de gênero e sexualidade, questionando se reproduzem estereótipos limitantes. Uma pesquisa analisou como a revista Capricho e o programa Malhação tratam esses temas, encontrando uma abordagem que dita normas rígidas. A escola deve ensinar os jovens a pensarem criticamente sobre esses assuntos.
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...Manuais Formação
Manual da UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório, nervoso e músculo-esquelético_pronto para envio, via email e formato editável.
Email: formacaomanuaisplus@gmail.com
Infografia sobre os Resultados das Eleições Europeias 2024-2029 com as seguintes informações:
- distribuição de lugares por país no Parlamento Europeu 2024-2029;
- n.º total de deputados eleitos;
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- participação eleitoral por país e por ano;
- após as Eleições Europeias.
Versão web:
https://www.canva.com/design/DAGH1vH0iYw/d1CnVFy_lzHKHITe4YkT_g/view
Para saber mais, consulte o portal Eurocid em:
- https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias-2024-2029
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=56537&img=11611
Data: junho 2024.
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Conversaremos sobre como trabalhar no Mundo da Arquitetura Técnica e de Solução em Salesforce.
- Suas diferenças
- Seus requisitos
- Suas particularidades
- Quais conhecimentos e aptidões teremos que ter para cada tipo
- Suas tarefas básicas
- Empregabilidade Global
- Caminhos a trilhar no Trailhead
E tiraremos duvidas sobre ambos os tipos de trabalho.
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Dualismo de papéis da mulher moderna
1. C.D.U. 396
DUALISMO DE PAPÉIS DA MULHER MODERNA
E A NOVA IMAGEM FEMININA CRIADA PELA
TELENOVELA BRASILEIRA
Maria de Fátima de Andrade Quintas
Antropóloga
1-
INTRODUÇÃO
Após a Revolução Industrial novos caminhos se abriram para a mulher.
A utilização da força bruta masculina foi substituída pelo simples apertar
de um botão. A era tecnológica é, sem dú'ida, a responsável pelas inúmeras
mudanças que se vêm operando na sociedade de hoje. O fenômeno da modernização vem se realizando, abrupta e aceleradamente, sem mesmo se processar uma reinterpretação dos novos valores surgidos no mundo atual. É lógico que esta velocidade de mudanças se concentra com maior força nos
países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento.
Os pa(ses do terceiro mundo recebem dos países cêntricos uma verdadeira avalanche de avanço tecnológico. E não há tempo para um remanejamento dos antigos valores reinantes. Em conseqüência, se opera um dualismo de costumes dentro de uma sociedade que deseja se afirmar como moderna, mas que sofre o conflito cultural dos novos valores recebidos.
Como afirma Alberto Medina o processo de modernização nem sempre
traz resultados vantajosos. Principalmente quando ele é exógeno. Sendo
pautado em características estranhas à sociedade, a modernização não se
opera de maneira globalizante. Provoca mudanças setoriais. Surge uma dicotomia de setores modernos ao lado de setores não modernos. E a coexistência do tradicional-moderno. Esta coexistência de valores antagônicos é,
sem dúvida, uma característica do mundo atual. Um mundo conturbado
pelo choque da tecnologia.
ci.& Trop.,Recife.3(2);137-152 jul./dez.,1975
137
2. Dualismo de papéis da mulher moderna c nova imagem feminina criada pela telenovela brasileira
Nos países em vias de desenvolvimento este abalo da era tecnicista provoca maiores distúrbios. Há uma defasagem ideológica. O tradicional persiste e o moderno se impõe.
O fenômeno de modernização é lançado com tanta rapidez que não
chega a sofrer um processo de reinterpretação, enquanto que os valores tradicionais permanecem bem vivos, bem presentes. Não há um amoldamento,
um reajustamento. Em vez de um entrelaçamento, observa-se uma dicotomia baseada na ausência de um amalgamento cultural. O moderno foi imposto, copiada dos países industrializados. Não se processou um caminhar
lento, gradativa e lógico. Os valores surgem como que revestidos de uma
auréola determinante de status. E o indivíduo se inclina a aceitá-los como
fator de mobilidade social, de ascensão, de posição privilegiada na sociedade. Repudiá-los significaria marginalizar-se. Resta ao homem moderno dividir os seus papéis e viver numa sociedade que lhe exige uma aceitação ambígua de valores, através de mudanças bruscas e rápidas.
£ dentro deste prisma, observando os países subdesenvolvidos e os
seus internos conflitos culturàis que desejamos orientar o nosso trabalho.
Restringimos, entretanto, o nosso tema dando um enfoque especial à situação da mulher moderna no Brasil e, mais detalhadamente, no Nordeste,
2 - ASPECTOS GERAIS DA EMANCIPAÇÃO DA MULHER
Por muito tempo a mulher foi considerada "objeto" do homem. Sua
função reduzia-se quase que exclusivamente à reprodução e às tarefas denominadas domésticas. Com o surgimento da civilização tecnológica, a situação da mulher vem sofrendo sérias modificações. Sua força produtiva começa a ser explorada em áreas que anteriormente eram consideradas como de
exclusivo acesso masculino. Sem dúvida alguma o fortalecimento de uma
mentalidade industrial-urbana vem provocando a emancipação feminina.
Entretanto, a luta da mulher por uma igualdade de direitos ainda se encontra em fase inicial. A marcha começou, mas vem se processando lentamente. E bem verdade que nos países desenvolvidos esta equiparação se encontra num estágio mais avançado. Mas, convém ressaltar que estudos realizados sobre a mulher escandinava (considerada como a mais avançada do
mundo), acaba por destruir a idéia de uma equiparação completa. Harriel
Holter ao expor a condição social da mulher norueguesa, dinamarquesa e
sueca esclarece que"ela está envolvida por uma duplicidade de padrões: a
ideologia oficial e os padrões da realidade". 3 Legalmente a mulher escandinava está protegida por uma igualdade de direitos. Mas, a "ideologia oficial" não se coaduna com os "padrões da realidade". Na vida cotidiana verifica-se uma discriminação hierárquica de cargos, de salários e de acesso a
determinadas posições.
Observa-se que a problemática da emancipação feminina ainda encontra barreiras, mesmo nos países altamente desenvolvidos. Barreiras estas
1313
ci.& Trop.,Recife,3(2):137-152 jul./dez.,1975
3. Maria de Fátima de Andrade Quintas
possivelmente mais amenizadas do que os obstáculos encontrados nos pa(ses não industrializados. Mas, a verdade é que os problemas são similares,
sofrendo apenas diferenciações em grau de discriminação.
Nos Estados Unidos, durante e após a última guerra, houve um incremento no trabalho feminino. Este aumento explica-se pelas necessidades
criadas pela guerra, ocasionando um efeito compulsivo na força do trabalho feminino. As mulheres sentiam-se levadas a aceitar o trabalho em virtude da ausência de força produtiva masculina, provocada pelo fator guerra. Mas, esta força que impulsionou o trabalho feminino parece ter decrescido quando o país voltou à normalidade. Donde se deduz que a produção
da mulher, naquela época, ainda se encontrava num estágio de trabalho-reserva. Com o aceleramento do desenvolvimento econômico fez-se acompanhar um crescente aproveitamento da mão-de-obra feminina.
Como frisou João XXIII, a ascensão da mulher aparece como um dos
fenômenos marcantes deste século.
O trabalho é uma necessidade vital para a realização humana. Deve satisfazer princípios fundamentais de sua natureza. Trabalhando o homem se
dignifica e preenche a sua necessidade de subsistir (aspecto econômico), a
sua necessidade de criar (aspecto psicológico) e a sua necessidade de interagir, de conviver (aspecto social). Trabalhar é uma forma de enriquecimento.
O desejo de uma realização profissional possui determinantes não somente
econômicas, mas fundamentalmente psicológicas.
Historicamente podemos observar que a mulher foi sempre levada a
executar tarefas domésticas e, quando chamada a trabalhar fora de casa,
os seus cargos eram quase que prolongamento dos afazeres caseiros. Não é
sem justificação que profissões como costureira, enfermeira, assistente social, professora primária e outras aparecem como que exclusivas do sexo
feminino. Esta tendência em pré-determinar o labor da mulher vai desaparecendo lentamente, embora ainda se encontre muito arraigada na mentalidade masculina. O homem talvez seja o principal responsável pela criação de uma ideologia preconceituosa relativa à mulher. O argumento de
que o trabalho feminino provoca a desagregação da família é um exemplo.
Entretanto, este exemplo perde sua base de sustentação quando pesquisas
realizadas na Dinamarca, onde a taxa de divórcio é excepcionalmente elevada - um casamento em cinco termina em divórcio - "demonstraram que
são menos estáveis os casamentos em que as mulheres não trabalham fora
de casa". 28
Outro libelo lançado contra a profissionalização da mulher é a diminuição da natalidade. Na verdade a mulher que trabalha tem menos filho,
mas em contrapartida o índice de mortalidade infantil cai nos lares onde a
esposa atua como força produtiva, fora de seu ambiente doméstico, Na
França foi efetuada pesquisa deste tipo e os resultados são vantajosos em
cia
Trop,,Recife,3(2):1 37-152 jul/dez,1975
139
4. Dualismo de papéis da mulher moderna e a nova imagem feminina criada pela telenovela brasileira
relação a uma necessidade de maior aperfeiçoamento da mulher na luta contra a mortalidade infantil. Não basta que a mãe permaneça em casa ao lado
dos filhos. É necessário que estas mães sejam esclarecidas e tenham condições econômicas de tratar e alimentar cuidadosamente os seus filhos. Na
França, como na maioria dos países industrializados, um número grande
de creches (com atendimento especializado) vem solucionar, sem dúvida,
um dos graves problemas da mulher relativo a sua ausência fora do lar,.
quando ainda possui crianças em tenra idade.
Em Portugal a situação da mulher parece ainda ser bastante carente.
Em recente trabalho realizado por Antonia de Souza, observamos que o baixo nível de salário é o principal responsável pela fixação da mulher ao lar.
Este fato pode ser explicado pela falta de especialização encontrada na
mão-de-obra feminina. Acresce que ao lado disto surge uma discriminação
salarial bastante grande. A mulher mesmo exercendo tarefas idênticas ao
homem, percebe um ordenado inferior. Houve, inclusive, no decênio de
1950-60 uma política de regresso da mulher ao lar.
Dos anos que vivi em Lisboa pude observar que a mulher portuguesa é
essencialmente doméstica e que somente nestes últimos 3-4 anos vem ela lutando por grandes reivindicações. Os baixos níveis salariais femininos não só
distanciam a mulher do trabalho profissional como também incitam o homem a emigrar. O fenômeno daémigração portuguesa atingiu números significantes. Inicialmente o homem emigrava, deixando esposa e filhos na sua
terra natal. Hoje observa-se fato diverso. A própria mulher mais cônscia de
seus direitos também emigra, na tentativa de uma vida melhor. Vale ressaltar aqui, entretanto, que na França, na Alemanha e na Inglaterra (países onde atualmente a emigração portuguesa vem se efetuando mais largamente),
as tarefas mais domésticas são realizadas justamente por esta mão-de-obra
excedente portuguesa. Tive a surpresa de observar quando de minha estada
na França, que as camareiras, garçonetes, faxineiras eram portuguesas.
Donde se conclui que o nível de qualificação da mulher francesa é superior,
relegando os trabalhos de extensão doméstica a uma mão-de-obra externa
não aperfeiçoada. Atualmente o governo português vem estabelecendo uma
política antiemigratória.
Como diz Simone de Beauvoir, a luta da mulheré uma luta depromoção de objeto a sujeito. A libertação de um estereótipo (feminilidade, papel
da mulher) é resultante de uma tomada de consciência de uma realidade individual. Ultrapassando as barreiras da tradição a mulher exige da sociedade
uma transformação. É preciso ajustar o seu comportamento a novos modos
de vida. Faz-se urgente uma redefinição dos valores tradicionais femininos.
O mundo evoluiu, a era da ciência tecnológica exige uma tomada de posição da mulher. Não basta aquela simples fêmea da Pré-História. O homem
atravessou a sua simples condição de macho. A mulher conscientizou-se para além de fêmea. Neste mundo de solicitações imensas, não cabe à mulher
140
ci.& Trop..Recife.3(2) :137-152 jul./dez.,1 975
5. Maria de Fátima de Andrade Quintas
marginalizar-se, permanecendo a distância, revestida de uma auréola mística, Continuar a olhar as coisas através da janela, como uma Carolina, de
Chico Buarque. O século XX exige da mulher uma resposta coerente aos
seus estímulos. E. ela, na sua caminhada a uma igualdade de direitos, vai
lèntamente tentando um lugar ao sol no mundo atual. Um lugar de mulher
consciente, integrada, participante, Uma luta por tornar-se ser e não simplesmente nascer mulher. 2
3—MERCADO DE TRABALHO PARA A MULHER NO BRASIL
Nos últimos anos têm sido inúmeros os autores que se voltam para o
problema da mulher. Este fenômeno ocorre não somente no Brasil, mas em
todos os lugares do mundo. No Brasil têm surgido estudos insistentes desde
1969-70. Na verdade a abordagem por uma igualdade feminina não é fato
tão recente. O grande teatrólogo Ibsen no século passado lançou uma peça
(A casa de Bonecas), onde o problema é tocado de maneira objetiva. A figura de Nora e o desfecho da peça denotam a importância da individualidade
da mulher, e a sua necessidade de existir como pessoa. Ao lado de um Ibsen
temos, também, um Shaw, um Bocaccio e até mesmo um Platão em cujas
obras "A República" e as "Leis", já encontramos praticamente todos os argumentos e toda a filosofia do feminismo moderno.
Segundo Vamberto Morais a situação de desiguais direitos em que se
encontra o sexo feminino em relação ao masculino, é originária de um reflexo da civilização grega. 11 A mulher ateniense não tinha uma vida social
equiparada ao homem. Mantinha-se sempre numa situação de inferioridade,
e pouco participava da vida do marido. Assim a cultura ocidental, muito espelhada na sábia Grécia, teria herdado esse traço social de tão grande importância para a vida futura da mulher.
No Brasil, como em vários países, a posição da mulher em relação ao
trabalho profissional não se encontra em pé de igualdade com a situação
masculina. Ela sofre discriminação salarial e é bloqueada para o exercício
de determinadas carreiras.
Nos países subdesenvolvidos observa-se um desequilíbrio entre a oferta
e a procura no campo ocupacional. A estrutura de mercado de trabalho oferece parcos lugares a tarefas remuneradas. E a mulher é mantida numa condição desigual a fim de evitar a concorrência de um mercado já saturado.
Daí a parcela feminina ser considerada excedente. É natural que a estrutura
ocupacional de um país não industrializado não ofereça uma harmonia entre a demanda e a oferta. E esta defasagem vai se refletir justamente no sexo
feminino, em virtude de todo um "background" cultural carregado de influências patriarcais e coloniais relativas à posição da mulher.
Existem atualmente no Brasil 6 milhões de mulheres economicamente
ci.& Trap,Rife,3(2)1371
jul jdez.,1975
-
141
6. Dualismo de papéis da mulher moderna e nova imagem feminina Criada pelatei enovela brasileira
ativas. Assim, a quinta parte da força de trabalho empregada é formada
pelo braço feminino. Do total das mulheres empregadas 21% estão em atividades orimária10% em atividades industriais e 69% em atividades terciárias. 3 O fenômeno de urbanização é, sem dúvida, o responsável por esta
debandada do setor agrícola para o terciário.
De acordo com pesquisas realizadas no Instituto Joaquim Nabuco de
Pesquisas Sociais 22 são fatores econômicos os principais responsáveis pela
procura de emprego da mulher da classe baixa (no Nordeste brasileiro). O
nível salarial reduzido do marido ocasiona a necessidade de um acréscimo
na renda familiar. E, então, a mulher sai em busca de trabalho fora do âmbito doméstico. Nas classes intermediárias o trabalho profissional parece
pesar como um castigo. E tão logo a mulher contraia matrimônio, o seu
primeiro impulso é de deixar o emprego. Somente nas classes altas o fenômeno de consciência individual, de realização pessoal, através de um trabalho profissional aparece como fator preponderante. Donde se conclui que
a mulher nordestina brasileira, de um modo geral, ainda reage a uma ativa
participação no mercado de trabalho. Esta reação da mulher à vida profissional se justifica por uma série de fatores desvantajosos. Existe, ainda i no
Nordeste, uma discriminação salarial de sexo. Isto se explica pela ausência
de qualificação de mão-de-obra feminina. Realmente numa economia tradicionalmente agrária e em alguns aspectos escravista, como é ainda a
nossa, a cana-de-açúcar tem um papel verdadeiramente monopolizador. O
êxodo para a cidade representa exatamente o excedente do setor primário
que em busca de uma vida melhor foge para a zona urbana. Tal fenômeno
concorre para o aumento do volume de uma mão-de-obra marginalizada ou
simplesmente em regime de subemprego. Resultados de pesquisas realizadas
mostram que o maior fluxo migratório para o Recife tem o seu ponto de
partida na zona da mata. E esta mão-de-obra não qualificada é lançada às
inúmeras solicitações da cidade, sem dela, entretanto, poder participar economicamente.
Numa visão geral " o engajamento da mulher brasileira na força de trabalho demonstra ainda uma participação global reduzida, disparidades regionais acentuadas e características distintas de participação, de acordo com
o grau de desenvolvimento das regiões —. 25
É sem dúvida, o Nordeste, a região brasileira que apresenta maiores
contrastes. E dentro destas defasagens, a posição da mulher se encontra longe de uma igualdade sexual de direitos e deveres. Talvez a sua carga de deveres pese de forma muito mais relevante. E assim encontramos uma sociedade em transição, cheia de conflitos e contradições que irremediavelmente se
refletem na marcha da emancipação feminina.
* Dados calculados pelo censo de 1970 para a população com mais de 15 anos de idade.
142
Ci.& Trop.,Recife,3(2):137-152jul./deZ..1975
7. Maria de Fátima de Andrade Quinta
4— DUALIDADE BÁSICA DE PAPÉIS DA MULHER MODERNA
NORDESTINA
Historicamente, a formação social nordestina acha-se muito ligada a
um passado colonial-escravista. O mestre Gilberto Freyre nos apresenta
páginas deslumbrantes da influência do negro na vida brasileira do século
passado. O eminente sociólogo-antropólogo estudou detalhadamente a sociedade patriarcal da cana-de-açúcar, apresentando um retrato fiel da famí1
lia colonial.
Sem dúvida alguma a contribuição social de um regime escravista iria
provocar marcas preponderantes na formação da família brasileira nordestina. A abolição da escravatura, a substituição do trabalho escravo por imigrantes europeus, os primórdios da industrialização, geraram um processo
de urbanização e cederam lugar à família semipatriarcalCom o aparecimento de uma nova mentalidade urbano-industrial os
choques culturais de um Brasil tradicional-moderno se manifestaram. É neste enfoque, de coexistência de padrões tradicionais, ao lado de um processo rápido de modernização que orientaremos o nosso trabalho. O nosso obietivo, entretanto, se restringe à dualidade de padrões reinantes na posição
da mulher atual. As sombras de um passado colonial ainda permanecem
bem marcadas no Nordeste. Mesmo no Nordeste de hoje, onde a mulher
luta por uma igualdade de direitos, vamos verificar uma ausência de reinterpretação dos antigos papéis femininos. Será que, paradoxalmente, a participação da mulher no mercado de trabalho constitui um fator negativo na
emancipação da mulher?
É importante saber se a sua nova inserção no mundo do trabalho provocou mudanças sócio-psicológicas significativas, no tocante à sua independência e descoberta de individualidade. A era tecnicista exige da mulher
novas redefinições. Ela é chamada a uma participação ativa e a uma contribuição constante e permanente. Ao mesmo tempo a mulher vai sofrer as
pressões, as marcas de uma sociedade estruturada em moldes tradicionais.
E a sua participação no mercado de trabalho surge como que um acréscimo
às suas funções domésticas. A mulher encontra-se diante de um dilema de
papéis. Uma situação dualista. "para a trabalhadora recifense o exercício de
atividades p rofissionais fora do lar não contribui para a sua liberação, mediante uma divisão de trabalho mais equitativa e funcional. Apesar de competir com os homens nos bancos, no comércio, na indústria e no serviço
público, continua a mulher do Recife presa às lides caseiras, executando
com freqüência, os mais diversos trabalhos necessários à manutenção e ao
governo da casa—. 18 Surge o brutal conflito entre a aceitação de uma situação ambígua ou o violento corte com as fórmulas familiares patriarcais.
A moral familiar tradicional condiciona a mulher a uma atitude submissa,
passiva. Todo o processo de socialização feminina é orientado por esta rígici.& Trop_Redfe,3(2):137-152ju1/dez 1975
143
8. Dualismo de papéis da mulher moderna e a nova imagem feminina criada pela telenovela brasileira
da moral patriarcal. E a menina, desde cedo; é educada no sentido de casar,
ter filhos e se realizar unicamente como "rainha do lar".
Este processo educacional no momento atual vem sofrendo grandes
modificações. Mas, infelizmente, ele ainda parece não acompanhar as mudanças culturais que se vêm operando tão rapidamente.
As gerações mais velhas foram imbuídas de uma mentalidade feminina
quase anacrônica. Daí a dificuldade de uma rápida redefinição operacional
nos valores impostos à mulher. Mas, como foi dito anteriormente, observase, no momento, uma grande tendência a modificações. Se não modificações, pelo menos boa vontade em encontrar soluções para problemas pertinentes. £ claro que não se pode apagar, do dia para noite, todo este "background" cultural. Deixando de lado esta visàofuturologistada modificação
de uma moral patriarcal, voltemos ao exame da geração feminina atual.
O Nordeste brasileiro atravessa uma época de transição. Se a mulher
ainda não possui uma situação de igualdade no campo profissional, a luta,
entretanto, pela emancipação feminina vem se efetuando. É natural que nos
países desenvolvidos esta igualdade caminhe mais rapidamente.
Historicamente falando, não parece ter havido no Brasil grandes lutas
reivindicatórias femininas. O próprio direito do voto foi uma conquista
lenta, gradativa. Mas, a mulher vai se enquadrando numa sociedade participante. E conflitos culturais surgem entre os condicionamentos que lhe
foram impostos pela geração passada - através de uma socialização tradicional - e as novas exigências que lhe são feitas pela sociedade em que
está inserida.
Estes conflitos gerados por um dualismo de padrões, irão conseqüentemente provocar fenômenos de desajustes. A sociedade aponta è mulher
caminhos de uma realização pessoal. O trabalho feminino, fora do lar, é,
sem dúvida, uma necessidade de a mulher se encontrar consigo mesma,
dentro de uma valorização pessoal. Ê uma aspiração a uma realização como
ser, de alguém que não somente existe, mas deseja, como diz Sartre, ultrapassar as barreiras de uma simples vivência física. Antes, a mulher era como que um ser gravitando em torno do homem. O impulso da mulher para
uma vida profissional é uma expressão bem clara de sua necessidade de engajamento no mundo. Mas a estrutura social atual não fornece à mulher
uma amplitude global de realização. O trabalho doméstico, os afazeres de
esposa-mãe pesam-lhe como uma carga a mais na balança. Através de uma
socialização defeituosa a mulher é induzida a aceitar este estereótipo feminino. Altamente motivada a assumir as solicitações do mundo moderno, a
mulher recebe ao mesmo tempo uma avalanche de "funções" tradicionalmente femininas. Toda esta bilateralidade de papéis irá provocar, sem dúvida, uma situação conflitiva, de ansiedade, de frustração e até mesmo de
sentimento de culpa.
144
cia Trop.,Flecife,3(2):131-152 jul./dez.,1915
9. Maria de Fátima de Andrade Quintas
Esta dualidade de "obrigações" existe como conseqüência de uma ideologia tradicional. Somente o impacto da força de uma nova ideologia poderá provocar um abalo no quadro de concepções e valores de uma geração:
necessidade de um "reinforçamento" no papel feminino em face às mudanças que se vêm operando. "Essa marcha da mulher em direção ao mundo
tem sido, em muito, retardada pelo homem, o homem que espera da mulher
o novo rendimento que a sociedade solicita dela, querendo contudo, consciente ou inconscientemente, mantê-la sob o jugo da submissão na condição
de OBJETO". 2 A própria mulher cede diante da reação masculina, esmagando tentativas de emancipação que não estejam fundamentalmente estruturadas.
A luta pela redefinição dos valores femininos do ponto de vista masculino vem sendo muito lenta, o que prejudica largamente o objetivo da mulher. Ela sente-se desamparada e, ao mesmo tempo, culpada, muitas vezes
esmorecendo ao meio do caminho e aceitando quase que passivamente esta
ausência de equiparação de tarefas domésticas. A ambigüidade de papéis é
um problema atual que aflige a mulher moderna nordestina.
A nossa posição é de que as mulheres das classes privilegiadas são as
mais atingidas por este dilema dual de papéis, encarando a conscientização
do seu EU como uma necessidade premente da sociedade moderna. Nesta
faixa a mulher mais cônscia de seu direito de se emancipar acarreta com
maiores conflitos de ordem interna e externa. As razões de uma interiorização, de uma individualidade própria como fatores determinantes à sua
realização de ser, provocam maiores desajustes nas mulheres mais liberadas
economicamente. Na realidade, nas classes baixas, o sexo feminino ainda é
impelido ao trabalho basicamente por necessidades financeiras, de aumento
de renda familiar. Estas, pouco conscientes de suas condições de mulher,
sofrem menos as conseqüências psico-sociais que acarretam o trabalho feminino fora do lar. Aceitam mais passivamente os encargos dualistas de uma
sociedade ambivalente.
5—O PODER DE COMUNICAÇÃO COMO FATOR DE MUDANÇA
CULTURAL: A NOVA IMAGEM DA MULHER
NAS TELENOVELAS
"A cultura de massa provoca uma reviravolta completa no quadro dos
valores culturais, acelerando todo um processo de mudanças na estrutura e
no conteúdo das demais culturas então existentes". 16
Vivemos o século considerado como o das Ciências da Informação.
Surge "a era de uma nova mitologia cujo deus supremo é o veículo. 31
Novas formas de difusão de informação aparecem capazes de transtornar
o prestígio tradicional da imprensa. Sem dúvida alguma a era tecnológica
provocou o aparecimento de meios capazes de uma comunicação de masCL& Trop.,Recife,3(2) :137-152 jul.Idez.,1975
145
10. Dualismo de papéis da mulher moderna ea nova imagem feminina criada pela telenovela brasileira
sa. Historicamente o fenômeno de comunicação sempre existiu. Voltando
a um passado longínquo encontraremos um Sócrates, um Platão, um Cícero que iniciaram o estudo da retórica. O processo da comunicação vem
sendo lentamente elaborado, mas não resta dúvida que, com a revolução
eletrônica, através do aparecimento do rádio, do cinema, da televisão e de
outros instrumentos que permitiram tornar muito rápida a transmissão de
mensagens, as Ciências da informação se estabeleceram de maneira autônoma.
Como diz McLuhan os meios de comunicação são formas de extensão
do próprio homem. O eminente canadense elabora uma teoria na qual toda
a evolução cultural da humanidade estaria fundamentalmente baseada na
maneira como os homens se comunicam. Assim, antes de Gutenberg ter
inventado a escrita, o ouvido seria o órgão socialmente mais importante.
Nas comunidades pré-letradas o ouvido representaria um papel tão relevante que o "ouvir" serviria de orientação social para as pessoas. Com o alfabeto, evidentemente, as coisas se modificaram.
Para McLuhan "todos os meios são prolongamentos de alguma faculdade humana - psíquica ou física". 12 Assim a roda é o prolongamento
das pernas; o microfone da voz; a roupa da pele; a escrita da visão. O importante para ele não é a mensagem em si, mas a maneira de como esta
mensagem é transmitida. Cada meio de comunicação agiria sobre determinado sentido e modelaria o cérebro de modo diferente. E McLuhan assinala
que entramos, no século XX, na era da eletricidade. E a eletricidade seria o
prolongamento do sistema nervoso. 12
A comunicação é, na verdade, um fator tão importante no mundo
atual que o próprio antropólogo Levy - Strauss chega a propor uma interpretação da sociedade através de uma "teoria da comunicação". É justamente neste enfoque interpretativo-social que orientamos o nosso trabalho.
Ressaltamos aqui a função preponderante da comunicação como fator de
mudanças culturais.
Vivemos numa época em que a propaganda, a televisão, o rádio e outros meios, arrastam verdadeiras multidões. Hoje, deixamos de lado uma
série de produtos, simplesmente pelo poder que a propaganda exerce no
homem. A televisão se encarrega de produzir aumento de necessidade. Essas necessidades criam novos hábitos e costumes.
Operam-se assim mudanças culturais numa velocidade galopante. Não
há dúvida que McLuhan tem razão quando admite que o homem de hoje
é orientado em todo seu processo cultural através dos meios de comunicação.
O indivíduo funciona como um receptor apto a ingerir mensagens.
E desses injetores de mensagens, consideramos a televisão como sendo o
ci.& Trop.,Recife,3(2):137-152 jul./dez..1975
11. Maria de Fátima de Andrade Quintas
símbolo da nova revolução nos meios de comunicação. E, fatalmente,
ela conduzirá a uma mudança cultural. A humanidade assiste, no momento, a todo um processo de socialização sendo envolvido pelos ditames
da TV. O menino de hoje coloca-se diante de um aparelho de televisão
quase que atônito, perplexo, indefeso. Ele recebe poder da mensagem e vai
reagir, dentro de um clima onde se observa plenamente a influência categórica da televisão. Por isto, assistimos, à todo o momento, as nossas avós
clamarem horrorizadas em face ao comportamento das crianças. E acusam
a TV como a responsável pela mudança radical de valores na juventude
atual. E claro que as nossas avós mostram-se unilaterais, quando assumem
tal posição. Entretanto, não podemos deixar de lado, ou ignorar, o poder
do "deus supremo" da televisão. E como diz McLuhan é para este mundo
fascinante da TV que devemos ter os nossos olhos voltados, principalmente na medida em que a televisão cresce no Brasil. Dos 120 mil aparelhos
receptores no ano de 1954 passamos para .3 milhões e 200 mil aparelhos em
1967. E um crescimento galopante que merece uma atenção especial.
6— A TELENOVELA E A NOVA IMAGEM DA MULHER
A telenovela surgiu, por volta de 1964, como uma necessidade das
emissoras sulistas (paulistas e cariocas), para superar os baixos (ndices de
audiência. Teve o seu início com a novela o "Direito de Nascer" e, atualmente, lidera uma faixa de programação em todas as estações de TV. Está de tal maneira difundida que ela representa uma das principais fontes
de lazer do povo brasileiro. Em pesquisa realizada em São Paulo, observa-se que a telenovela vem provocando mudanças de hábitos e costumes.
Não se pode negar o seu valor como meio de comunicação de massa. A sua
mensagem reflete-se na vida cotidiana. O público participa do drama de
seus personagens com uma vivência autêntica. A telenovela funciona, sem
dúvida alguma, como um fenômeno de "catarse coletiva" 16 E uma forma de alimentar sonhos imaginários do cidadão urbano. O homem participa do enredo da novela como uma forma de projeção de seus problemas.
Ele consegue liberar as suas frustrações e alimentar os seus desejos irreais.
Todo folhetim possui uma dinâmica similar. Os maus são punidos e os bons
recompensados. Isto provoca um tipo de fenômeno psicológico chamado
"satisfação substitutiva". No mundo real, as coisas nem sempre correm como a gente quer. E o homem transfere para a telenovela o seu desejo de punição, de recompensa. O seu dia-a-dia vê-se gratificado no mundo imaginário da telenovela. O sucesso de uma novela está sempre ligado a uma fórmula padrão: sofrimento-final feliz. 16 E exatamente o desejo do homem
em se redescobrir numa fórmula de felicidade.
Daí, quase que necessariamente a novela produz este happy-end. E o
fenômeno de catarse bem evidente, bem caracterizado na fórmula tele-novelística.
Ci.& Trop.,Recife,3(2):137-152 jul./dez-1975
147
12. Dualismo de papéis da mulher moderna e a nova imagem feminina criada pela telenovela brasileira
Analisando esta mensagem catártica da telenovela brasileira, observamos que os últimos folhetins da TV Globo, vem apresentando uma mutação na figura central feminina. Em "Fogo Sobre Terra", (novela das 8 horas), o personagem de Barbara se debate em grandes conflitos pessoais. Ao
lado de toda a sua liberação como mulher emancipada, ela se sente, entretanto, angustiada diante dos conflitos impostos pela sociedade moderna.
Uma forma de saturação dos novos valores. A sua vida é uma eterna busca
de alguma coisa. Como arqueóloga, viajando pelo mundo conhece todas as
principais cidades da civilização Ocidental. No entanto, o seu regresso é
sempre revestido de um comportamento neurótico. Não bastam todas as
facilidades que a vida lhe oferece em conseqüência de sua emancipação
econômica e morai. Portadora de uma cegueira psicológica. Barbara luta
por uma identificação consigo mesma. Num Rio de Janeiro conturbado
pelo processo galopante de modernização, ela se sente sozinha, isolada, insegura. Enfim, a novela apresenta uma abordagem psico-social dos conflitos de uma mulher emancipada, sem preconceitos, mas vivendo numa eterna luta em busca de sua individualidade, do seu EU. Ao lado de todos os
valores de uma era tecnicista ela vai ao encontro dos valores simples de
uma comunidade rural. No princípio há toda uma relação conflituosa de
papéis entre a mulher do mundo moderno e o choque dos novos valores
tradicionais. Essa defasagem ideológica vai entretanto provocando uma tomada consciente de posição. Barbara termina aceitando toda a simplicidade do mundo rural em contraposição aos conceitos que lhe foram inculcados no seu processo de socialização. Seu personagem deixa bem claro
transparecer uma saturação da mística urbana. Aceita o tradicional como
solução de uma situação conflituosa, onde o moderno era determinado
como valor supremo e básico de realização pessoal. E a novela termina
mostrando o encontro consigo mesma de uma mulher que aparentemente
neurótica, se identifica com a moral tradicional da comunidade rural em
foco.
Casando com um homem do campo, simples e verdadeiro, Barbara
reestrutura a sua personalidade num encontro coerente com os valores
tradicionais.
Em "Escalada" (novela recente), vamos encontrar a temática idêntica. A mulher, personagem central, apresenta a mesma insegurança e angústia de Barbara. Marina é o reflexo da sociedade brasileira da década de 30.
Rica, emancipada, dotada de beleza extraordinária, ela vive em sua redoma
cultural. Não ama porque tem medo de criar elos. Foge de todas as situações verdadeiras e vive superficialmente o seu mundo. Na sua aparente segurança e equilíbrio ela repudia a necessidade de se entregar, de se dar.
Nesta luta, Marina se surpreende quando se sente acorrentada sentimentalmente por um caipira. E vai se operando toda uma mudança na estrutura
de sua personalidade. Levada para uma cidadela, no interior de São Paulo,
Marina começa a se encontrar na simplicidade do-homem rural. Os seus
valores modernos parecem ser colocados de lado, como sendo os princi148
cia Trop.,Recife,3(2);137-1 52 jul./dez.,1 975
13. Maria de Fátima de Andrade Quintas
pais responsáveis pela sua situação conflituosa. Certamente vai se efetuando o encontro no seu EU, através da aceitação dos valores tradicionais. A
novela ainda não atingiu o término, mas pelo encaminhar dos acontecimentos deixa claro que Marina vai encontrar no jagunço mineiro o homem que
lhe proporcionará uma realização global de sua personalidade, através da
introdução de novas fórmulas tradicionais de vida.
Este regresso da mulher aos valores simples, tradicionais, parece denotar exatamente a situação de conflito que o mundo moderno tem imposto
ao sexo feminino. Diante de uma ambigüidade de padrões, de uma dualidade de papéis, a televisão brasileira começa a explorar a imagem da mulher retornando os valores tradicionais e se desligando totalmente das solicitações de um mundo tecnocrata. Sem dúvida, esta solução simplista levada ao v(deo pela TV, deixa claro, entretanto, a necessidade de uma reforma nos quadros femininos, a fim de evitar um comportamento desajustado
e inseguro.
7 -CONCLUSÃO
De um modo geral a situação da mulher quanto à sua posição igualitária de direitos, ainda se encontra em fase de transição. Nos países desenvolvidos esta equiparação vem sendo feita mais rapidamente. No Brasil, e,
particularmente, no Nordeste, nos deparamos com uma realidade bem distinta.
Os movimentos feministas começam a lutar por uma igualidade que,
por enquanto, parece ainda utópica. Na verdade a mulher nordestina sofre
as conseqüências de uma sociedade patriarcal. As tarefas domésticas lhe
são tradicionalmente atribu (das. Há uma pré-elaboração de papéis. Enquanto a mulher sente-se atraída pelo trabalho profissional como medida
de realização pessoal, encargos tradicionais pesam-lhe sobre a sua responsabilidade. E advém urna situação de conflitos de papel. O "machismo" nordestino, assim como o "marialvismo" português, são fatores determinantes na formação da família patriarcal. Esta dualidade de papéis, provocada
por uma sociedade originária de uma estrutura patriarcal, irá conseqüentemente ocasionar na mulher uma situação de insegurança. Insegurança esta
que se encontra bem arraigada na personalidade feminina. Chegamos mesmo a admitir que uma mulher casada, percebendo salário mais alto do que
o marido, não consegue se livrar dos condicionamentos sócio-culturais que
a rodeiam. E esta mulher, apesar de economicamente emancipada, não se
encontra afetivamente liberada. O processo defeituoso de socialização lhe
inculca uma ambigüidade de valores que vão necessariamente refletir-se na
sua vida futura. A nossa posição é de que a mulher, vítima de uma educação pré-fabricada, ainda não conseguiu uma liberação emocional. Mesmo
que racionalmente ela admita uma posição emancipada, a carga afetiva de
valores ambíguos pesa-lhe fortemente. Uma relação de dependência do marido é observada, mesmo na mulher economicamente liberada. Salvo raras
ci.& Ti-op.,Recife,342):137-152 jul./dez.,1975
149
14. Dualismo cio papéis da mulher moderna e a nova imagem feminina criada pela telenovela brasileira
exceções, o sexo feminino ainda se apóia no homem, no campo emocional.
Esta situação de insegurança surge como conseqüência de um choque cultural de uma realidade nova. Desde cedo, a criança é mentalizada para um
processo de dependência nos pais e posteriormente no marido.
Toda esta dependência sentimental sempre dirigida para a mulher irá
ocasionar. futuramente, o aparecimento de personalidades conflitivas e inseguras. Daí talvez a nova imagem criada pela telenovela da mulher não adequada aos valores modernos, buscando uma realização na simplicidade da
vida rural. Este processo de realização deverá, entretanto, não surgir de
choque ou conflitos e sim de um trabalho educativo em moldes mais fiex(veis.
Atualmente já se observa uma tentativa de reinterpretação de valores através de uma educação mais equiparada. Os papéis da mulher começam a ser reelaborados, sofrendo uma mutação de ideais. Possivelmente
com o correr do tempo o processo de socialização tenderá a preparar a
mulher a uma adequação global na vida moderna. E esta adequação faz-se
urgente. O mundo de hoje exige uma reestruturação no lar através de um
"amalgamento" de funções. Enquanto existirem delimitações pré-estabelecidas de papéis para a mulher, a sociedade sempre oferecerá um campo dualista ao sexo feminino. Porque o tradicional resiste, não sofrendo nenhum
processo de reinterpretação, e o moderno se impõe como conseqüência do
rápido fenômeno de urbanização. Faz-se necessário uma revisão nos valores existentes através de uma nova ideologia feminina que venha a adequar
a mulher na sociedade dos dias de hoje.
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