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Nos dias de hoje, escolas públicas brasileiras são mal vistas, e
 nos tempos que antecedem estes, elas eram a melhor opção
                          de ensino.
 No Brasil, o ensino público fundamental e superior
 possuem suas contradições.
 Ensino fundamental é conhecido por geralmente ter
 uma qualidade inferior em relação ao ensino privado,
 pois normalmente estão entre os piores do país, já no
 ensino superior, costuma-se haver melhores
 professores e vestibulares mais concorridos que no
 ensino particular, porém é comum possuir menos
 equipamentos.
80%

60%
                          Investimentos do
40%                       Governo Brasileiro
                          (de acordo com a
 20%                      constituição)

  0%

       Escolas
                 Outros
 Como mostra o gráfico, de acordo com a
 constituição, 25% do orçamento do país vão para as
 escolas públicas. Mas é possível reparar que esses 25%
 diminuíram com o passar dos anos. O governo passou
 a investir nas “aparências”, investiu no marketing e no
 mercado estrangeiro e com isso atraiu um maior
 volume de turistas, e agora com a Copa chegando e
 com a FIFA pressionando, desviou o capital que seria
 investido em hospitais e escolas, para a construção de
 estádios, para urbanização, dentre vários outros
 requisitos.
 De acordo com a revista Veja
 O Brasil, não conseguiu cumprir 3 das principais metas
  estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação, e
  devido a baixa qualidade do ensino nas escolas
  brasileiras, ainda existem milhares de crianças que
  ficaram para trás.
 A baixa qualidade das escolas é diretamente
  responsável por manter o país na 88ª posição no IDE
  (Índice de Desenvolvimento Educacional).
 A situação brasileira se iguala a alguns países
  africanos, e outros como Paraguai, Equador e Bolívia.
Ensino
                Analfabetismo   Repetência
                                             Superior


   Metas
     de             4%           10,7%        30%
    2010


Estágio Atual       10%           13%        13,7%


Países OCDE         4%             3%         39%
 De 2006 a 2008, o número de estudantes que
  abandonaram a sala de aula aumentou, pulou de 10%
  para 11%, sendo que o objetivo era baixar a taxa, para
  9%, no mesmo período.
 "Essas são questões que os países mais ricos já
  equacionaram, com eficácia, mais de um século
  atrás”, diz a especialista Maria Helena Guimarães.
 Fizemos uma entrevista com o diretor e professor da
  Escola Estadual Maestro Vilas Lobos, Geraldo Magela
  doas Santos Alves, que junto com sua equipe de
  funcionários e alunos ganhou a premiação de 1º lugar
  nacional do projeto “Jovem do Futuro”, promovida pela
  Unibanco, no qual 96 escolas de Minas Gerais, Rio
  Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro concorriam.
 Tivemos a oportunidade de discutir o assunto e lhe
  fazer algumas perguntas. A seguir veremo-nas.
 Entrevistador: Você, que vivenciou a época de auge das
  escolas públicas brasileiras, poderia nos dizer como eram as
  escolas antigamente, nos anos 50/60?

 Entrevistado: Claro. Bom, nos anos 60, havia o maior
 investimento do governo nas educação e existiam
 profissionais qualificados e dedicados a isto.
 As escolas tinham uma notoriedade muito grande e era
 levada a sério tanto pelos professores, quanto pelos
 alunos, pois o nível de educação era grande. Naquela
 época, haviam provas de seleção para a matrícula do
 aluno, o que já gerava uma melhor mentalidade, sobre a
 escola, pelo aluno, ou seja, o aluna entrava consciente de
 que teria que se esforçar de alguma forma.
 Entrevistador: Nós brasileiros sofremos naquela época um
  regime militar, você acha que isso influenciou nas escolas?

 Entrevistado: Sim, com certeza. Na realidade, as escolas
 públicas nos anos 60 já eram mais rigorosas, no sentido de
 haver respeito entre aluno e professor, de haver maior
 dedicação de ambos. Depois do regime militar, as escolas
 ficaram ainda mais rigorosas, como por exemplo, havia a
 obrigação de cantar o hino todos os dias.
 A disciplina era um fator fundamental, onde aluno e
 professor conheciam seu determinado lugar e limite, onde
 saber ler e escrever era a base para o futuro do estudante.
 O patamar das escolas públicas era alto e era a melhor opção
 das famílias brasileiras.
Escolas
públicas

             Escolas
           particulares
 Entrevistador: Agora, o Sr., que é diretor de uma escola
  estadual, poderia nos dizer o que mudou nas escolas dos dias de
  hoje, comparado à antigamente?

 Entrevistado: Hoje há o investimento escasso do governo nas escolas
  do estado. O que particularmente me preocupa muito, e sei que muitos
  outros brasileiros, é o excesso de permissividade, onde não é cobrado
  do aluno uma base educacional, onde todos podem se matricular. Isso
  acaba gerando uma falta de compromisso daquele aluno, pelo fato de
  perceber a baixa limitação da escola.
  Houve também, o enfraquecimento do comando da escola, de onde não
  se obtêm um seguimento pedagógico eficiente. Houve a perda de
  qualidade.
  Houve a perda de bons profissionais, fazendo com que profissionais de
  outras áreas, que não tem experiência em ensino, migrassem para as
  escolas, para complementar sua renda particular. Hoje em dia são
  poucos os estudantes que querem se tornar os professores de amanhã.
O governo desvaloriza o professor nos dias de hoje. E a falta de
profissionais qualificados fez com que as escolas recrutassem
qualquer um que se candidatasse a vaga.
A de dedicação do aluno é espelho da dedicação do professor, e o
professor não tendo uma boa formação, o aluno sai prejudicado.
O professor vive do progresso do aluno, ou pelo menos deveria.
Outro fator importante para que haja a melhora é a base familiar
de cada pessoa, é a família. Se não uma boa relação entre a
família, o aluno sai prejudicado, pois muitas vezes sua forma de
expressar isso é a rebeldia, que afeta muito as escolas. Tanto
alunos quanto os funcionários, sofrem pela falta de segurança e
pelo deterioramento do ambiente escolar.
Hoje em dia o melhor ensino se encontra nas escolas
particulares, pelo fato da disciplina e profissionais qualificados.
Não estou dizendo que não haja escola públicas boas e
dedicadas, claro que há! Mas estas são poucas.
 Entrevistador: Muito obrigado á você por ter cedido
 uma parte do seu tempo para lhe fazermos algumas
 perguntas.

 Entrevistado: Eu que os agradeço por
 estarem, compondo essa incrível apresentação, e
 parabenizo sua professora, que promoveu um grande
 trabalho social, que irá formar grandes profissionais e
 grandes pessoas para o futuro.
 Muito obrigado!

 Geraldo Magela dos Santos Alves
Relaciona-
 mento
 Familiar




              Aluno
             dedicado

Escola
Escola
Particulares

            Escola
           Públicas
 Fontes: Revista Veja e entrevista


 Alunos: Ananda Vilela nº2
 Lucas Gotelip nº23
 Laís Pimentel nº20
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Ensino público brasileiro: da glória ao declínio

  • 1. Nos dias de hoje, escolas públicas brasileiras são mal vistas, e nos tempos que antecedem estes, elas eram a melhor opção de ensino.
  • 2.  No Brasil, o ensino público fundamental e superior possuem suas contradições. Ensino fundamental é conhecido por geralmente ter uma qualidade inferior em relação ao ensino privado, pois normalmente estão entre os piores do país, já no ensino superior, costuma-se haver melhores professores e vestibulares mais concorridos que no ensino particular, porém é comum possuir menos equipamentos.
  • 3. 80% 60% Investimentos do 40% Governo Brasileiro (de acordo com a 20% constituição) 0% Escolas Outros
  • 4.  Como mostra o gráfico, de acordo com a constituição, 25% do orçamento do país vão para as escolas públicas. Mas é possível reparar que esses 25% diminuíram com o passar dos anos. O governo passou a investir nas “aparências”, investiu no marketing e no mercado estrangeiro e com isso atraiu um maior volume de turistas, e agora com a Copa chegando e com a FIFA pressionando, desviou o capital que seria investido em hospitais e escolas, para a construção de estádios, para urbanização, dentre vários outros requisitos.
  • 5.  De acordo com a revista Veja  O Brasil, não conseguiu cumprir 3 das principais metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação, e devido a baixa qualidade do ensino nas escolas brasileiras, ainda existem milhares de crianças que ficaram para trás.  A baixa qualidade das escolas é diretamente responsável por manter o país na 88ª posição no IDE (Índice de Desenvolvimento Educacional).  A situação brasileira se iguala a alguns países africanos, e outros como Paraguai, Equador e Bolívia.
  • 6. Ensino Analfabetismo Repetência Superior Metas de 4% 10,7% 30% 2010 Estágio Atual 10% 13% 13,7% Países OCDE 4% 3% 39%
  • 7.  De 2006 a 2008, o número de estudantes que abandonaram a sala de aula aumentou, pulou de 10% para 11%, sendo que o objetivo era baixar a taxa, para 9%, no mesmo período.  "Essas são questões que os países mais ricos já equacionaram, com eficácia, mais de um século atrás”, diz a especialista Maria Helena Guimarães.
  • 8.  Fizemos uma entrevista com o diretor e professor da Escola Estadual Maestro Vilas Lobos, Geraldo Magela doas Santos Alves, que junto com sua equipe de funcionários e alunos ganhou a premiação de 1º lugar nacional do projeto “Jovem do Futuro”, promovida pela Unibanco, no qual 96 escolas de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro concorriam.  Tivemos a oportunidade de discutir o assunto e lhe fazer algumas perguntas. A seguir veremo-nas.
  • 9.  Entrevistador: Você, que vivenciou a época de auge das escolas públicas brasileiras, poderia nos dizer como eram as escolas antigamente, nos anos 50/60?  Entrevistado: Claro. Bom, nos anos 60, havia o maior investimento do governo nas educação e existiam profissionais qualificados e dedicados a isto. As escolas tinham uma notoriedade muito grande e era levada a sério tanto pelos professores, quanto pelos alunos, pois o nível de educação era grande. Naquela época, haviam provas de seleção para a matrícula do aluno, o que já gerava uma melhor mentalidade, sobre a escola, pelo aluno, ou seja, o aluna entrava consciente de que teria que se esforçar de alguma forma.
  • 10.  Entrevistador: Nós brasileiros sofremos naquela época um regime militar, você acha que isso influenciou nas escolas?  Entrevistado: Sim, com certeza. Na realidade, as escolas públicas nos anos 60 já eram mais rigorosas, no sentido de haver respeito entre aluno e professor, de haver maior dedicação de ambos. Depois do regime militar, as escolas ficaram ainda mais rigorosas, como por exemplo, havia a obrigação de cantar o hino todos os dias. A disciplina era um fator fundamental, onde aluno e professor conheciam seu determinado lugar e limite, onde saber ler e escrever era a base para o futuro do estudante. O patamar das escolas públicas era alto e era a melhor opção das famílias brasileiras.
  • 11. Escolas públicas Escolas particulares
  • 12.  Entrevistador: Agora, o Sr., que é diretor de uma escola estadual, poderia nos dizer o que mudou nas escolas dos dias de hoje, comparado à antigamente?  Entrevistado: Hoje há o investimento escasso do governo nas escolas do estado. O que particularmente me preocupa muito, e sei que muitos outros brasileiros, é o excesso de permissividade, onde não é cobrado do aluno uma base educacional, onde todos podem se matricular. Isso acaba gerando uma falta de compromisso daquele aluno, pelo fato de perceber a baixa limitação da escola. Houve também, o enfraquecimento do comando da escola, de onde não se obtêm um seguimento pedagógico eficiente. Houve a perda de qualidade. Houve a perda de bons profissionais, fazendo com que profissionais de outras áreas, que não tem experiência em ensino, migrassem para as escolas, para complementar sua renda particular. Hoje em dia são poucos os estudantes que querem se tornar os professores de amanhã.
  • 13. O governo desvaloriza o professor nos dias de hoje. E a falta de profissionais qualificados fez com que as escolas recrutassem qualquer um que se candidatasse a vaga. A de dedicação do aluno é espelho da dedicação do professor, e o professor não tendo uma boa formação, o aluno sai prejudicado. O professor vive do progresso do aluno, ou pelo menos deveria. Outro fator importante para que haja a melhora é a base familiar de cada pessoa, é a família. Se não uma boa relação entre a família, o aluno sai prejudicado, pois muitas vezes sua forma de expressar isso é a rebeldia, que afeta muito as escolas. Tanto alunos quanto os funcionários, sofrem pela falta de segurança e pelo deterioramento do ambiente escolar. Hoje em dia o melhor ensino se encontra nas escolas particulares, pelo fato da disciplina e profissionais qualificados. Não estou dizendo que não haja escola públicas boas e dedicadas, claro que há! Mas estas são poucas.
  • 14.  Entrevistador: Muito obrigado á você por ter cedido uma parte do seu tempo para lhe fazermos algumas perguntas.  Entrevistado: Eu que os agradeço por estarem, compondo essa incrível apresentação, e parabenizo sua professora, que promoveu um grande trabalho social, que irá formar grandes profissionais e grandes pessoas para o futuro. Muito obrigado! Geraldo Magela dos Santos Alves
  • 15.
  • 16. Relaciona- mento Familiar Aluno dedicado Escola
  • 17. Escola Particulares Escola Públicas
  • 18.  Fontes: Revista Veja e entrevista  Alunos: Ananda Vilela nº2  Lucas Gotelip nº23  Laís Pimentel nº20  Maria Catharina nº25  Marcelo Harry nº26   