3. Fenótipo
Conjunto de características de um indivíduo
resultante da expressão dos seus genes.
Nuno Correia 2011/12
4. A célula expressa o genótipo como fenótipo por
meio da síntese de proteínas
Nuno Correia 2011/12
5. Código genético
Corresponde ao dicio-
nário que a célula utiliza
para traduzir a
linguagem genética em
linguagem proteica
6. Código genético
Como é que existindo 4 nucleótidos diferentes, é
possível que estes codifiquem cerca de 20
aminoácidos distintos? Que código é utilizado pelos
genes?
Monómeros dos ácidos
nucleicos
Monómeros das
proteínas
4 tipos de nucleótidos diferentes
em cada ácido nucleico
Existem cerca de 20
aminoácidos diferentes
Nucleótidos
Aminoácidos
9. Código genético
Três nucleótidos consecutivos do
DNA constituem um codogene –
tripleto que possui mensagem
genética para a síntese de um aa.
Cada aa é codificado por um
conjunto de três nucleótidos
do mRNA – tripleto ou codão
11. Características do código genético
1- Universalidade do Código genético – cada codão tem o mesmo significado para a
maioria dos seres vivos
2- Redundância – codões diferentes podem codificar o mesmo aminoácido.
Este fenómeno também se designa por degenerescência do código genético.
3- Não ambiguidade – um codão codifica apenas um aminoácido
4- Codão de iniciação – o codão AUG tem uma dupla função: inicia a leitura do
código (para a síntese proteica) e codifica o aminoácido metionina.
5- Codão de terminação/finalização – os codões UAA, UAG e UGA terminam a síntese
da proteína
6- Especificidade dos nucleótidos – o terceiro nucleótido é menos específico
do que os dois primeiros.
13. Síntese proteica
A maioria do DNA de uma célula eucariótica está
no núcleo e, devido as sua dimensões, não
passa pelos poros da membrana nuclear.
Se a síntese proteica
ocorre no citoplasma,
como é que a
informação genética
chega ao citoplasma?
18. Transcrição
Nos seres vivos, a primeira etapa da transferência da informação
genética corresponde à síntese de RNAm a partir de uma cadeia de DNA que
contém informação e que lhe serve de molde.
Esta síntese faz-se na presença de um complexo enzimático chamado
RNA polimerase.
19. Transcrição
O mRNA é polimerizado exclusivamente no sentido 5’3’
As bases emparelham-se por complementaridade,
ocupando o uracilo o lugar da timina (U emparelha
com A)
21. Transcrição
15
1º- ligação da RNA polimerase a locais específicos do DNA
2º- quebra das pontes de hidrogénio e separação das
cadeias de DNA
3º - ligação de nucleótidos livres de acordo com a regra de
complemetaridade das bases azotadas para formar a cadeia de
mRNA, que é sintetizada no sentido 5’ → 3` a partir de uma
das cadeias de DNA que lhe serve de molde.
4º- libertação do mRNA sintetizado
5º - restabelecimento das pontes de hidrogénio e da
estrutura do DNA.
25. Maturação ou processamento
Na molécula de mRNA imatura existem porções — os
intrões — que não contêm informação para a síntese
da proteína e que, antes de a molécula passar para o
citoplasma, são removidas.
As porções que permanecem — os exões — são
expressas na fase seguinte, originando uma proteína.
É o conjunto dos exões que deixa o núcleo através de
um dos poros da membrana nuclear. O processo de
remoção dos intrões é designado por maturação ou,
processamento
26. Nos seres procariontes, a molécula de mRNA não sofre
maturação e todas as fases da síntese proteica
ocorrem no mesmo local, dado que não há núcleo
individualizado nas células destes seres.
Maturação ou processamento
27. Tradução
A tradução permite que a mensagem contida no
mRNA seja descodificada e utilizada para fabricar
uma proteína.
As proteínas são constituídas por aminoácidos (nos
seres vivos, existem 20 aminoácidos diferentes),
unidos por ligações peptídicas.
34. 1 - Iniciação
A tradução inicia-se com a ligação do mRNA à subunidade
menor do ribossoma, e com o reconhecimento do codão
iniciador (AUG) pelo tRNA correspondente (anticodão UAC,
com o aminoácido metionina - met). Em seguida estabelece-
se a ligação da subunidade maior. O ribossoma está então
funcional.
35. 2 - Alongamento
Esta é a fase de tradução dos codões sucessivos e
da ligação dos a.a.
Um novo RNAt, que transporta um segundo a.a.,
liga-se ao segundo codão.
Há formação de uma primeira ligação peptídica
entre o a.a. que ele transporta e a meteonina.
O ribossoma avança três nucleótidos.
O processo repete-se ao longo do RNAm
37. 3 - Finalização
A síntese da proteína termina quando surge no mRNA um
dos codões de terminação ou stop (UGA, UAG ou UAA),
pois não há tRNA correspondentes a esses codões.
O último tRNA liberta-se do ribossoma, separando-se as
suas subunidades (que podem depois ser reutilizadas), e
a proteína é libertada, adquirindo a sua estrutura
tridimensional.
38. :
A tradução pode ocorrer ao nível
do citoplasma ou no Retículo
Endoplasmático Rugoso (RER).
39. • No decurso do processo da síntese
proteíca algumas fases são
amplificadas:
– Várias moléculas de mRNA formadas a
partir de um mesmo gene (transcrição);
– Várias proteínas sintetizadas a partir da
mesma molécula de mRNA (tradução).
40. É de notar que a mesma molécula de mRNA pode ser traduzida em
simultâneo por vários ribossoma, formando um polirribossoma ou
polissoma havendo assim a formação de várias proteínas iguais.
41. Os polirribossomas são abundantes nas
células que necessitam de sintetizar
elevadas quantidade de proteínas.
Representam uma economia de
recursos e energia para a célula, dado
que uma molécula de mRNA pode ser
utilizada para formar um elevado
número de proteinas iguais.
42. Características da síntese proteica
Complexidade - intervenção de vários agentes.
Rapidez – proteínas complexas produzida em
apenas alguns minutos.
Amplificação – transcrição repetida da mesma
zona de DNA (várias moleculas de mRNA produzidas a
partir do mesmo gene) e tradução repetida do
mesmo RNAm (formação de várias cadeias polipeptídicas a
partir do mesmo mRNA).
44. • Após a síntese nem todas as proteínas
apresentam atividade biológica, tendo por isso de
sofrer algumas alterações – alterações pós-
traducionais.
• As proteínas resultantes da síntese proteica pode
ser transportada para outros locais da célula
(organitos por exemplo) ou ser secretada para o
meio extracelular. Neste caso as proteínas são
posteriormente encaminhadas para o complexo
de Golgi.
45. • Função estrutural – proteínas fazem parte de todos os constituintes
celulares (membranas, cromossomas, etc).Outros ex: Colagénio da
pele; queratina das unhas, pelos ,garras.
• Função enzimática–atuam como enzimas, acelerando as reações
químicas.
• Função de transporte micromoléculas e iões transportados por
proteínas. Ex. hemoglobina transporta O2.
• Função de reserva alimentar–proteínas fornecem aminoácidos ao
organismo durante o seu desenvolvimento, bem como energia (ex.
albumina do ovo).
• Função imunológica(defesa)–anticorpos neutralizam substâncias
estranhas.
• Função motora–componentes dos músculos.
• Função hormonal certas hormonas têm constituição proteica
(insulina, adrenalina,…)