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Teoria do autor James Buchanan
Prêmio Nobel de Economia -1986
   Toda decisão política é pública porque afeta
    todos por inteiro
   Indivíduos tem
    opiniões, interesses, preferências e
    convicções diversas não só sobre o bem
    privado mas também sobre o bem público
   Há divergências sobre a forma, a cor, o
    lugar, etc desse bem público, mesmo que ele
    seja uma necessidade absoluta
   Tendo em vista a conflitividade, surge
    necessidade de regras, princípios e critérios
    para racionalizar os processos institucionais
   Norma= unidade de estruturas
   Regra-estrutura determinante
   Princípios=estruturas pensantes
   Critérios= estruturas praticantes
 A ordem coletiva ou pública surge ou pela ação
  unilateral de uma elite ou pela participação da
  maioria
 Entretanto, existe sempre em cada contexto real
  o dilema: centralizar ou descentralizar o poder?
  A solução varia
 Além disso, existem vários graus de utilidade das
  normas e das instituições como um todo – com a
  sua burocracia
 Podem ser superutilizadas, utilizadas,
  subutilizadas ou mesmo não utilizadas
   Como se produz bem público se cada um tem
    interesse privado
   Os agentes econômicos querem sempre
    lucrar e defendem seu bem-estar
   A transformação é possível através da oferta
    ou distribuição de incentivos positivos e
    negativos
   Tipo positivo:
    normas, transparência, democracia, informaç
    ão, elogios, prêmios, acessibilidade aos bens
   Tipo negativo: censura, difamação
    pública, força, punição, prisão, multas
   Racionalidade
   Liga os fins com os meios através do critério
    da eficiência
   A pessoa avalia que é mais lucrativo ou
    maximizar os ganhos ou minimizar prejuízos
   É um comportamento utilitarista e
    maximizador
   Duas características
   1-transitividade-ou seja, reorganiza as opções
    do ambiente numa escala de preferências
   2-troca ou trade off =através desse
    comportamento, ele realiza as suas
    demandas
   Considera Adm Smith que o homem econômico
    deseja liberdade para pesquisar preços e trocar
    produtos e serviços
   Nessa linha, o individualismo metodológico
    deve ser relevante, ou seja, as pessoas vão
    transformar a sociedade ou instituição como
    meios ou tecnologias da racionalidade,
    portanto, a sociedade não é mais um fim, mas
    um meio, uma conjuntura que flui livremente de
    acordo com a realidade dos interesses
   Reformas institucionais devem ser
    descartadas, ou então acontecer em último caso
   Porque: existe uma mão invisível que vai
    aperfeiçoando as instituições, refletindo um
    processo de aprendizagem social das
    pessoas, com erros e acertos
   Exemplo: alguns cientistas políticos não
    defendem a reforma do sistema eleitoral porque
    ele vai se ajeitando pouco a pouco de acordo
    com a realidade dos indivíduos e não como
    pensa um grupo de elites- é o laissez-faire de
    hoje, do tipo institucional
   Por tudo que foi dito, o agente racional não é
    um ratinho branco de laboratório
   Ele sempre transforma, avalia, otimiza,
    minimiza, maximiza, adapta os limites e não
    é objeto puro do poder, mas também sujeito
   A obediência para ele é uma forma de ganhar
    benefícios e compensações – é um meio
   Para o indivíduo racional o ideal é o sistema
    da anarquia.
   Ele quer máximo de
    liberdade, autonomia, poder
   Que sejam assegurados seus direitos
    individuais
   Que as trocas sejam cooperativas, num jogo
    de soma positiva – todos ganham algo em
    conjunto
   Entretanto, esse mesmo agente quer
    limites, fiscalização, regras, intervenção do
    Estado quando a mão invisivel do Mercado falha
   Ele chama o Estado para lhe dar aposentadoria;
    calçadas públicas; policiamento; justiça; escolas;
    pontes;
   Ou seja, ele quer ser livre mas ao mesmo tempo
    reconhece que precisa de limites
   Quando o Estado atrapalha seus interesses – ele
    o odeia
   Quando lhe favorece= ele o invoca e o valoriza
 Na realidade, todo agente racional vive numa
  comunidade moral – que é um BEM PÚBLICO FINAL
 Aqui existem valores e seus atos serão interpretados
  como morais, ou imorais, lícitos, e legais
 Essa realidade coloca freios na sua ambição
 Nesse quadro, o capital moral deve ser preservado
  como bem público maior
 A erosão desse K incentiva negativamente o
  individualismo possesivo
 As pessoas perdem o senso cívico, e o voluntarismo
  por assunto universais da comunidade
 A COMUNIDADE TRATA DO TODO, TEM SOBERANIA
   Agentes racionais vivem também no cotidiano
    uma ordem moral- QUE É UM BEM
    INSTRUMENTAL
   Eles não conhecem todo mundo da comunidade,
    mas estão virtualmente inclinados a respeitá-las
    e tratá-las com respeito e não como se fossem
    coisas instrumentais.
   Essa ordem facilita negociações, a paz, a
    tranquilidade, por isso é um bem público
    instrumental
   N cotidiano também existe a anarquia imoral
    ou ilícita, que é um MAL PÚBLICO
   Porque: não existe respeito, confiança, todos
    são violentos, guerra civil; contratos são
    fraudados; não são cumpridos; não existe
    boa-fé; promessas não cumpridas
 Também existe a anarquia moral ou lícita, que é
  um BEM PÚBLICO pois ajuda o Estado a manter
  a ordem com custo zero de intervenção e
  protecionismo
 Aqui as pessoas se respeitam, fazem obras
  sociais sozinhos, usam o capital moral
 Mutirões, vender fiado, conciliação, mediação e
  arbitragem extrajudicial, fora dos padrões
  jurídicos e judiciários, são exemplos de que ela
  funciona livremente e é bem vinda
   O método da economia politica
    constitucional se baseia num recurso
    epistemológico chamado ANALOGIA
   Observa certos fatos que acontecem de
    maneira semelhante e interligada
   Racionalidade, custos e benefícios são o
    centro do nosso estudo
   Custos e benefícios
   Custos são barreiras ao consumo, é o preço, o
    prejuízo que não se deseja pagar
   Podem ser positivos e negativos
   Positivos quando trazem compensações ou
    vantagens
   Negativos quando trazem prejuízos e nada de
    lucro
   A teoria prognóstica diz que o homem
    racional vai preferir mercadorias mais baratas
    e investimentos que geram expectativas
    futuras de ganhos materiais
   Entretanto, suas opções ficam no ambiente
    de incerteza, então ele faz trocas, e nesse
    momento, abdica, sacrifica, corta, gerando o
    custo subjetivo ou de oportunidade ou
    psicológico segundo Buchanan
   Na economia objetiva, o custo real é medido diretamente através
    dos gastos monetários, indivíduos assim não escolhem no sentido
    filosófico do termo e comportam-se de modo previsível em
    resposta às mudanças mensuráveis, objetivamente, em seu
    ambiente. A conversão de dados objetivos que reflitam os gastos
    monetários previstos nas avaliações subjetivas feitas pelos
    indivíduos que decidem, não são entretanto, alvo de preocupação
    para os adeptos da teoria prognóstica ortodoxa. O custo de
    produção de um bem na economia ortodoxa pode ser
    representado, por equivalência, pela quantidade de um outro bem
    que poderia ser produzido em seu lugar. Assim, o custo existe
    independentemente do processo de escolha subjetiva. Não há
    lugar para a psicoanálise, apenas medições externas e relações
    espaciais (físicas) entre valores de mercadorias.
   Começando com o fato de quen o escolhedor
    realmente escolhe e que faz assim dentro de
    restrições que atingem também o comportamento de
    outros, o economista pode fazer significativas
    avaliações sobre os resultados que emergem da
    interação entre muitos escolhedores. A análise não
    faz tentativa de especificar quais são as preferências
    ordenadas para um agente particular. A “lei” da
    escolha declara que o decisor seleciona aquela
    alternativa que fica no alto de sua escala subjetiva (a
    partir de um comportamento transitivo).
   Teoria do bem público
   Diferente do bem privado, não é excludente
    nem divisivel
   Falhas na produção de bem público geram
    males públicos
   Bem público pode ser não estatal
   Existem razões racionais ou econômicas para
    se produzir bem público
 Ao trocar o estado de natureza pelo estado
  civil, o cidadão espera benefícios ou bens
  públicos como
 Segurança
 Garantias
 Informação
 Previsibilidade
 Fiscalização
 Justiça
 Soberania nacional
 etc
   Certos indivíduos sentem e avaliam que
    quanto mais aumenta o tamanha do grupo,
    diminui o valor do seu voto e de sua
    participação e de sua contribuição. Além
    disso, ele avalia que o valor de seu sacrifício
    sendo menor nos grandes grupos, não faz
    falta
   Resultado: ele se aproveita do grupo,
    principalmente se o bem público em questão
    é puro, ou seja, não é excludente e indivisivel
   Precisamos do lider ou governo para monitorar o
    comportamento do grupo
   Solução é distribuir incentivos paralelos ou
    especiais para esse tipo de gente
   Uma barreira são os custos sociais, políticas e
    jurídicos que tornam-se custos proibitivos com a
    exclusão de cidadãos em alguns casos
   Exemplo: numa greve professores nem todos os
    professores participam, mas todos ganham o
    aumento salarial decorrente da greve- fica
    impossivel excluir neste caso
   Existem bens públicos que são semi-públicos
   Ou seja, estabelecem limites de uso, com
    taxas, normas especiais, restrições
    diversas, exemplo são as concessões públicas
    de ônibus, parcerias público-privadas com
    pedagios, ou mesmo o acesso a Fernando de
    Noronha ou o uso de certos parques
    nacionais
   Toda participação coletiva tem custos
    operacionais e de transação.
   Esse custos são externalidades coletivas
   Que podem ser positivas e negativas
   Positivas quando geram lucro
   Negativas quando não geram lucro
   Racionalmente, a pessoa sabe que no grupo
    terá sacrifícios contra o egoísmo = é um custo
    de oportunidade
   Concretamente, esses custos aparecem
    através das regras de decisão
   Existem 2 tipos comuns na democracia:
    regras de maioria e unanimidade
   Regra são estruturas determinantes dizem o
    que pode ou não pode
   Muito comum, pode porém, criar uma ditadura
    da maioria, calando sempre as demandas da
    minoria.
   Maiorias são idealmente são voláteis na
    democracia, mas na prática são volúveis ou
    vulneráveis ao encantamento do poder, ou
    seja, podem ser as mesmas pessoas fazendo
    sempre a mesma maioria em todas as
    assembléias
   Isso é um mal público=porque gera injustiça, por
    ex
   Essa regra diz que todos devem aceitar e
    concordar com a decisão
   Demanda negociações, barganhas, gasta muito
    tempo principalmente nos grandes grupos
    formados por ideologias diferentes
   Esse processo é custoso e algumas vezes causa
    frustração racional
   Acreditava-se que grupos pequenos seriam bem
    sucedidos com unanimidade, porém, dada a
    variedade da vida moderna, duas pessoas
    podem nunca se harmonizar, enquanto um
    grupo de 300 da mesma classe sim
   Quando a regra de unanimidade é aplicada em organizações não
    voluntárias, há um aumento radical nos custos de tomada de
    decisão. Quando a unanimidade é aplicada como um processo de
    barganha, o investimento em negociação é racional mas os custos
    impostos por tais barganhas serão provavelmente mais altos. Com
    a regra de decisão mais inclusiva, a unanimidade, cada votante é
    parte necessária e indispensável do acordo. Cada votante tem o
    monopólio de um recurso essencial (seu consentimento) e cada
    pessoa pode obter o benefício inteiro do acordo. Na organização
    voluntária, regra de unanimidade traz pouco incentivo para
    investir recursos em barganhas estratégicas. Barganha é um
    investimento que gasta tempo e recurso e não é considerada
    produtiva do ponto de vista social porque os benefícios
    adicionados para um indivíduo representam a redução do estoque
    de benefícios potenciais para outras partes.
   Uma forma é delegar todos os poderes para
    um grupo, uma pessoa, ou seja centralizar o
    poder
   A regra da ditadura é a melhor solução
   No dia a dia, pessoas preferem dar poder de
    mais para um chefe, um representante de
    turma, etc
   Razão econômica: gastar menos tempo e
    energia com assembléias
   Aceitar tudo o que foi decidido de forma
    unilateral
   Não desobedecer
   Considerar que não existe maioria nem
    minoria, todos são iguais
   Imaginar que existe uma vontade geral como
    sugere Rousseu
   Custos negativos quando parte da população
    começa a sentir que as decisões prejudicam
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   Quando o líder começa a errar algo, ele deixa
    de ser super-herói e cai na desgraça popular
   Muitas vezes o ditador não é o vilão da
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   No cenário do estado de natureza
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   A semelhança com a política tem diferenças
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   Na política, o indivíduo não sabe com
    precisão o efeito de seu voto, nem se
    ganha, nem como será o futuro governo
   Na política, ele escolhe mas está limitado
    pelo monopólio do Estado da força, e
    violência, e lei
    Muitos votantes podem nunca fazer escolhas no Mercado porque
    são mais dificultosas envolvendo custos que não poderiam ser
    assumidos efetivamente pelo indivíduo isolado. Entretanto,
    instituições coletivas e decisões individualistas de Mercado
    apresentam estruturas limitantes para atingir a plenitude da
    eficiência racional. Na votação, o indivíduo não escolhe entre
    alternativas que exijam a crença de que o voto favorável contará
    positivamente para o consumo de certos bens e serviços. O
    indivíduo pode entretanto, perder seu voto e ser colocado no lado
    da oposição quando comparado com a alternativa dominante da
    maioria. No final, o indivíduo pode ser compelido então a aceitar
    um resultado contrário a sua preferência original. Esse tipo de
    coerção não caracteriza a escolha individual do Mercado do
    consumidor, mas constitui um traço marcante das escolhas
    públicas onde existe pressão visando à conformidade ou unidade
    social.
   No mundo, ou cooperamos ou conflitamos
   Nesses dois processos sociológicos, existe
    uma economia política
   Ou
    seja, custos, benefícios, racionalidade, riscos
    e incentivos
   Se pudéssemos oferecer ao agente racional 3
    opções – ficar sozinho, agir com regra de
    maioria, ou com regra unanimidade, o que
    ele escolheria??????
   Resposta = dependendo do seu contexto
    real, ela vai escolher aquela que maximiza
    benefícios e minimiza custos
   Mas como é racional, ele vai RACIONALIZAR
    essas opções
   Ao ficar sozinho, não há cooperação e isso é
    mais vantajoso pois não há custos sociais de
    tomada de decisão, nem sacrificios pensando
    nos outros
   Se eu posso fazer sozinho meu negócio, eu
    faço
   Se eu posso sozinho fazer uma estrada, eu
    faço
   Se eu posso sozinho morar, evito condomínio
   Ficar sozinho garante o bem privado absuluto
   autonomia máxima
   Liberdade de escolha
   Neste caso, existe custo social, mas é melhor
    assim pois a união faz a força
   Melhora a minha participação no mercado
   Traz mais bem estar
   Resolve coisas coletivas de modo
    democrático
   Idealmente respeitando a opinião
    democrática de todos
   Tem custos de transação – muita conversa,
    barganha
   Tem custos operacionais= lugar, papelada,
    secretaria, burocracia, salários dos líderes
   Gasta tempo
   Organização coletiva que favorece todos, um
    por todos e todos por um
   Se o grupo for pequeno, é mais tentadora
   Se o grupo for grande, ou seja, as pessoas
    não se olham, não se tocam, não ficam cara a
    cara, pode ser perigoso demais
   Uma meia solução seria a maioria absoluta ou
    quase unanimidade
   Exige que todos tenham tempo para
    discussão
   O modelo é totalmente descentralizado, é
    um modelo da anarquia pura ou lícita ou
    ordenada
   Entretanto, tem risco do fracasso e da
    lentidão
   Isso vai depender do capital moral das
    pessoas, aqui fundamentalissimo
   O agente racional faz escolhas transitivas, e
    os valores são colocados em escala
    decrescente de utilidade
   vejamos
   A>B>C

      A organização isolada apresenta uma preferência
    dominante e custo menor ou mesmo igual a B. Na última
    opção do tipo C não há um forte motivo para realizar
    acordos voluntários, por isso deve existir um agente
    público ou coletivo coordenador dos interesses gerais. B
    assume uma posição secundária e é mais interessante
    quando comparado com a ação coletiva C, porque o
    arranjo cooperativo voluntário não traz externalidades
    coletivas sobre qualquer participante visto que todos
    atuam de forma unânime e não há imposição de
    preferências coletivas sobre o indivíduo, como deve
    acontecer na última opção do ordenamento.
   A>C>B

      A preferência dominante é ficar isolado, implica não incorporar
    custos de organização coletiva. Neste ordenamento, os custos
    coletivos de organização voluntário da opção B são mais altos
    provavelmente devido às dificuldades de se atingir acordos
    conjuntos gratuitamente ou espontaneamente (a desconfiança e a
    falta de credibilidade entre os participantes pode constituir, por
    exemplo, um reforço para manter essa posição extrema na escala
    da escolha individual. A melhor alternativa depois da ação isolado
    (A) seria assumir, na segunda hipótese, a ação coletiva
    monitorada, embora traga custos externais de negociação e de
    fiscalização sobre os participantes.
   B>A>C
      Neste ordenamento, a expectativa é que os custos de
    organização voluntária sema menores que a ação isolada ou
    coletiva. A organização deste arranjo pode ser lucrativa
    relativamente para todos os envolvidos mas se as externalidades
    coletivas que são internalizadas por cada um forem altas e
    exigirem muito sacrifício, o meio mais eficiente para organizar as
    atividades econômicas, em substiutição, é optar pelo setor privado
    que assegura a liberdade para se fazer contratos que seria uma
    forma mais compensadora do que passar para a ação coletiva,
    onde a exigência é assumir externalidades maiores. No mundo
    real, este ordenamento inclui muitas atividades incorporadas na
    estrutura institucional do Mercado e de negócios econômicos. As
    firmas são o melhor exemplo de um arranjo ou instituição que têm
    como propósito promover a internalização das externalidades.
   B>C >A
    Este tipo de ordenamento descreve a avaliação do indivíduo que
    prefere a ação cooperativa garantindo que os custos da ação
    voluntária serão menores que os custos da ação coletiva e privada.
    O ordenamento sugere que o indivíduo opta pelo arranjo
    voluntário, na ausência da ação pública.Tomadas de decisão
    coletivas são esperadas em segundo lugar para impor um custo
    baixo de interdependência sobre os participantes, certamente
    menor do que os custos de decisão isolada individualmente.
    Exemplo é a construção de um shopping em uma área suburbana
    de forma voluntária. Inicialmente, muitas parcelas de terra são
    apropriadas por indivíduos isolados, por este motivo as
    externalidades individuais são esperadas (alguém pode construir
    um edifício na frente de outra propriedade, por exemplo).
   C >A > B
      O indivíduo, no momento de decisão, escolherá fazer decisões coletivas
    somente quando as externalidades da ação individual sejam esperados e
    portanto, o meio mais eficiente para eliminar ou reduzir estes efeitos é a
    organização através do processo governamental. Arranjos contratuais
    voluntários não são esperados neste ordenamento. A comparação relevante aqui
    é entre os custos esperados da ação coletiva e aqueles esperados que resultam
    do comportamento puramente privatista. Muitas das atividades regulatórias do
    governo parecem ficar neste tipo de ordenamentos. É importante notar que este
    tipo de atividade pode incluir regras de tomada de decisão que necessariamente
    não correspondem à unanimidade. A redução dos custos esperados para uma
    mudança de arranjo voluntário para as organizações governamentais é esperada
    somente se os custos de barganha forem grandes e o prejuízo que é esperado da
    decisão coletiva fosse grande. O ordenamento tenderá portanto, a ser
    característico de qualquer racionalidade, escolhendo atividades coletivas que em
    sua operação normal, não exercem significantes efeitos na rede de valores do
    indivíduo.
   C >B>A
      Descreve       as      atividades     do      comportamento
    individualista, descompassado entre as pessoas que irão criar
    importantes efeitos negativos. Tais atividades são similares para
    aqueles descritos no ordenamento B > C > A. Se não existe ação
    coletiva, o acordo voluntário emergirá para reduzir ou evitar as
    externalidades individuais. O indivíduo, capaz de fazer
    comparação entre os custos esperados, muda para o setor publico
    todas as suas atividades neste ordenamento. Este tipo inclui
    atividades do governo. A produção de verdadeiros bens coletivos
    cai nesta categoria geral. por exemplo, se nenhuma proteção
    policial for produzida coletivamente ou pelo governo, os acordos
    voluntários serão trabalhados para assegurar alguma cooperação
    na organização de uma força policial particular em cidades que
    não apresentam proteção pública contra o fogo, e deste
    modo, organizam voluntariamente uma associação contra o
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Economia política do bem público

  • 1. Teoria do autor James Buchanan Prêmio Nobel de Economia -1986
  • 2. Toda decisão política é pública porque afeta todos por inteiro  Indivíduos tem opiniões, interesses, preferências e convicções diversas não só sobre o bem privado mas também sobre o bem público  Há divergências sobre a forma, a cor, o lugar, etc desse bem público, mesmo que ele seja uma necessidade absoluta
  • 3. Tendo em vista a conflitividade, surge necessidade de regras, princípios e critérios para racionalizar os processos institucionais  Norma= unidade de estruturas  Regra-estrutura determinante  Princípios=estruturas pensantes  Critérios= estruturas praticantes
  • 4.  A ordem coletiva ou pública surge ou pela ação unilateral de uma elite ou pela participação da maioria  Entretanto, existe sempre em cada contexto real o dilema: centralizar ou descentralizar o poder? A solução varia  Além disso, existem vários graus de utilidade das normas e das instituições como um todo – com a sua burocracia  Podem ser superutilizadas, utilizadas, subutilizadas ou mesmo não utilizadas
  • 5. Como se produz bem público se cada um tem interesse privado  Os agentes econômicos querem sempre lucrar e defendem seu bem-estar
  • 6. A transformação é possível através da oferta ou distribuição de incentivos positivos e negativos  Tipo positivo: normas, transparência, democracia, informaç ão, elogios, prêmios, acessibilidade aos bens  Tipo negativo: censura, difamação pública, força, punição, prisão, multas
  • 7. Racionalidade  Liga os fins com os meios através do critério da eficiência  A pessoa avalia que é mais lucrativo ou maximizar os ganhos ou minimizar prejuízos  É um comportamento utilitarista e maximizador
  • 8. Duas características  1-transitividade-ou seja, reorganiza as opções do ambiente numa escala de preferências  2-troca ou trade off =através desse comportamento, ele realiza as suas demandas
  • 9. Considera Adm Smith que o homem econômico deseja liberdade para pesquisar preços e trocar produtos e serviços  Nessa linha, o individualismo metodológico deve ser relevante, ou seja, as pessoas vão transformar a sociedade ou instituição como meios ou tecnologias da racionalidade, portanto, a sociedade não é mais um fim, mas um meio, uma conjuntura que flui livremente de acordo com a realidade dos interesses
  • 10. Reformas institucionais devem ser descartadas, ou então acontecer em último caso  Porque: existe uma mão invisível que vai aperfeiçoando as instituições, refletindo um processo de aprendizagem social das pessoas, com erros e acertos  Exemplo: alguns cientistas políticos não defendem a reforma do sistema eleitoral porque ele vai se ajeitando pouco a pouco de acordo com a realidade dos indivíduos e não como pensa um grupo de elites- é o laissez-faire de hoje, do tipo institucional
  • 11. Por tudo que foi dito, o agente racional não é um ratinho branco de laboratório  Ele sempre transforma, avalia, otimiza, minimiza, maximiza, adapta os limites e não é objeto puro do poder, mas também sujeito  A obediência para ele é uma forma de ganhar benefícios e compensações – é um meio
  • 12. Para o indivíduo racional o ideal é o sistema da anarquia.  Ele quer máximo de liberdade, autonomia, poder  Que sejam assegurados seus direitos individuais  Que as trocas sejam cooperativas, num jogo de soma positiva – todos ganham algo em conjunto
  • 13. Entretanto, esse mesmo agente quer limites, fiscalização, regras, intervenção do Estado quando a mão invisivel do Mercado falha  Ele chama o Estado para lhe dar aposentadoria; calçadas públicas; policiamento; justiça; escolas; pontes;  Ou seja, ele quer ser livre mas ao mesmo tempo reconhece que precisa de limites  Quando o Estado atrapalha seus interesses – ele o odeia  Quando lhe favorece= ele o invoca e o valoriza
  • 14.  Na realidade, todo agente racional vive numa comunidade moral – que é um BEM PÚBLICO FINAL  Aqui existem valores e seus atos serão interpretados como morais, ou imorais, lícitos, e legais  Essa realidade coloca freios na sua ambição  Nesse quadro, o capital moral deve ser preservado como bem público maior  A erosão desse K incentiva negativamente o individualismo possesivo  As pessoas perdem o senso cívico, e o voluntarismo por assunto universais da comunidade  A COMUNIDADE TRATA DO TODO, TEM SOBERANIA
  • 15. Agentes racionais vivem também no cotidiano uma ordem moral- QUE É UM BEM INSTRUMENTAL  Eles não conhecem todo mundo da comunidade, mas estão virtualmente inclinados a respeitá-las e tratá-las com respeito e não como se fossem coisas instrumentais.  Essa ordem facilita negociações, a paz, a tranquilidade, por isso é um bem público instrumental
  • 16. N cotidiano também existe a anarquia imoral ou ilícita, que é um MAL PÚBLICO  Porque: não existe respeito, confiança, todos são violentos, guerra civil; contratos são fraudados; não são cumpridos; não existe boa-fé; promessas não cumpridas
  • 17.  Também existe a anarquia moral ou lícita, que é um BEM PÚBLICO pois ajuda o Estado a manter a ordem com custo zero de intervenção e protecionismo  Aqui as pessoas se respeitam, fazem obras sociais sozinhos, usam o capital moral  Mutirões, vender fiado, conciliação, mediação e arbitragem extrajudicial, fora dos padrões jurídicos e judiciários, são exemplos de que ela funciona livremente e é bem vinda
  • 18. O método da economia politica constitucional se baseia num recurso epistemológico chamado ANALOGIA  Observa certos fatos que acontecem de maneira semelhante e interligada  Racionalidade, custos e benefícios são o centro do nosso estudo
  • 19. Custos e benefícios  Custos são barreiras ao consumo, é o preço, o prejuízo que não se deseja pagar  Podem ser positivos e negativos  Positivos quando trazem compensações ou vantagens  Negativos quando trazem prejuízos e nada de lucro
  • 20. A teoria prognóstica diz que o homem racional vai preferir mercadorias mais baratas e investimentos que geram expectativas futuras de ganhos materiais  Entretanto, suas opções ficam no ambiente de incerteza, então ele faz trocas, e nesse momento, abdica, sacrifica, corta, gerando o custo subjetivo ou de oportunidade ou psicológico segundo Buchanan
  • 21. Na economia objetiva, o custo real é medido diretamente através dos gastos monetários, indivíduos assim não escolhem no sentido filosófico do termo e comportam-se de modo previsível em resposta às mudanças mensuráveis, objetivamente, em seu ambiente. A conversão de dados objetivos que reflitam os gastos monetários previstos nas avaliações subjetivas feitas pelos indivíduos que decidem, não são entretanto, alvo de preocupação para os adeptos da teoria prognóstica ortodoxa. O custo de produção de um bem na economia ortodoxa pode ser representado, por equivalência, pela quantidade de um outro bem que poderia ser produzido em seu lugar. Assim, o custo existe independentemente do processo de escolha subjetiva. Não há lugar para a psicoanálise, apenas medições externas e relações espaciais (físicas) entre valores de mercadorias.
  • 22. Começando com o fato de quen o escolhedor realmente escolhe e que faz assim dentro de restrições que atingem também o comportamento de outros, o economista pode fazer significativas avaliações sobre os resultados que emergem da interação entre muitos escolhedores. A análise não faz tentativa de especificar quais são as preferências ordenadas para um agente particular. A “lei” da escolha declara que o decisor seleciona aquela alternativa que fica no alto de sua escala subjetiva (a partir de um comportamento transitivo).
  • 23. Teoria do bem público  Diferente do bem privado, não é excludente nem divisivel  Falhas na produção de bem público geram males públicos  Bem público pode ser não estatal  Existem razões racionais ou econômicas para se produzir bem público
  • 24.  Ao trocar o estado de natureza pelo estado civil, o cidadão espera benefícios ou bens públicos como  Segurança  Garantias  Informação  Previsibilidade  Fiscalização  Justiça  Soberania nacional  etc
  • 25. Certos indivíduos sentem e avaliam que quanto mais aumenta o tamanha do grupo, diminui o valor do seu voto e de sua participação e de sua contribuição. Além disso, ele avalia que o valor de seu sacrifício sendo menor nos grandes grupos, não faz falta  Resultado: ele se aproveita do grupo, principalmente se o bem público em questão é puro, ou seja, não é excludente e indivisivel
  • 26. Precisamos do lider ou governo para monitorar o comportamento do grupo  Solução é distribuir incentivos paralelos ou especiais para esse tipo de gente  Uma barreira são os custos sociais, políticas e jurídicos que tornam-se custos proibitivos com a exclusão de cidadãos em alguns casos  Exemplo: numa greve professores nem todos os professores participam, mas todos ganham o aumento salarial decorrente da greve- fica impossivel excluir neste caso
  • 27. Existem bens públicos que são semi-públicos  Ou seja, estabelecem limites de uso, com taxas, normas especiais, restrições diversas, exemplo são as concessões públicas de ônibus, parcerias público-privadas com pedagios, ou mesmo o acesso a Fernando de Noronha ou o uso de certos parques nacionais
  • 28. Toda participação coletiva tem custos operacionais e de transação.  Esse custos são externalidades coletivas  Que podem ser positivas e negativas  Positivas quando geram lucro  Negativas quando não geram lucro  Racionalmente, a pessoa sabe que no grupo terá sacrifícios contra o egoísmo = é um custo de oportunidade
  • 29. Concretamente, esses custos aparecem através das regras de decisão  Existem 2 tipos comuns na democracia: regras de maioria e unanimidade  Regra são estruturas determinantes dizem o que pode ou não pode
  • 30. Muito comum, pode porém, criar uma ditadura da maioria, calando sempre as demandas da minoria.  Maiorias são idealmente são voláteis na democracia, mas na prática são volúveis ou vulneráveis ao encantamento do poder, ou seja, podem ser as mesmas pessoas fazendo sempre a mesma maioria em todas as assembléias  Isso é um mal público=porque gera injustiça, por ex
  • 31. Essa regra diz que todos devem aceitar e concordar com a decisão  Demanda negociações, barganhas, gasta muito tempo principalmente nos grandes grupos formados por ideologias diferentes  Esse processo é custoso e algumas vezes causa frustração racional  Acreditava-se que grupos pequenos seriam bem sucedidos com unanimidade, porém, dada a variedade da vida moderna, duas pessoas podem nunca se harmonizar, enquanto um grupo de 300 da mesma classe sim
  • 32. Quando a regra de unanimidade é aplicada em organizações não voluntárias, há um aumento radical nos custos de tomada de decisão. Quando a unanimidade é aplicada como um processo de barganha, o investimento em negociação é racional mas os custos impostos por tais barganhas serão provavelmente mais altos. Com a regra de decisão mais inclusiva, a unanimidade, cada votante é parte necessária e indispensável do acordo. Cada votante tem o monopólio de um recurso essencial (seu consentimento) e cada pessoa pode obter o benefício inteiro do acordo. Na organização voluntária, regra de unanimidade traz pouco incentivo para investir recursos em barganhas estratégicas. Barganha é um investimento que gasta tempo e recurso e não é considerada produtiva do ponto de vista social porque os benefícios adicionados para um indivíduo representam a redução do estoque de benefícios potenciais para outras partes.
  • 33. Uma forma é delegar todos os poderes para um grupo, uma pessoa, ou seja centralizar o poder  A regra da ditadura é a melhor solução  No dia a dia, pessoas preferem dar poder de mais para um chefe, um representante de turma, etc  Razão econômica: gastar menos tempo e energia com assembléias
  • 34. Aceitar tudo o que foi decidido de forma unilateral  Não desobedecer  Considerar que não existe maioria nem minoria, todos são iguais  Imaginar que existe uma vontade geral como sugere Rousseu
  • 35. Custos negativos quando parte da população começa a sentir que as decisões prejudicam seu bem-estar  Quando o líder começa a errar algo, ele deixa de ser super-herói e cai na desgraça popular
  • 36. Muitas vezes o ditador não é o vilão da História e sim vítima  Vítima da sua base, do seu povo, de sua turma de aula, que não sendo competente para se autogovernar democraticamente delega tudo para o líder, o chefe, o representante  Enquanto ele acerta, é digno de louvor e poder  Ao contrário: ele é o vilão!!!!!!!
  • 37. No cenário do estado de natureza hobbesiano, é racional uma ditadura (da lei, de uma pessoa, de uma instituição, etc)  As decisoes fluem mais rápidas; menos gastos com barganhas;  Exemplo: medidas provisórias do Executivo evitam o estado de natureza do Congresso brasileiro
  • 38. A semelhança com a política tem diferenças também  Na política, o indivíduo não sabe com precisão o efeito de seu voto, nem se ganha, nem como será o futuro governo  Na política, ele escolhe mas está limitado pelo monopólio do Estado da força, e violência, e lei
  • 39. Muitos votantes podem nunca fazer escolhas no Mercado porque são mais dificultosas envolvendo custos que não poderiam ser assumidos efetivamente pelo indivíduo isolado. Entretanto, instituições coletivas e decisões individualistas de Mercado apresentam estruturas limitantes para atingir a plenitude da eficiência racional. Na votação, o indivíduo não escolhe entre alternativas que exijam a crença de que o voto favorável contará positivamente para o consumo de certos bens e serviços. O indivíduo pode entretanto, perder seu voto e ser colocado no lado da oposição quando comparado com a alternativa dominante da maioria. No final, o indivíduo pode ser compelido então a aceitar um resultado contrário a sua preferência original. Esse tipo de coerção não caracteriza a escolha individual do Mercado do consumidor, mas constitui um traço marcante das escolhas públicas onde existe pressão visando à conformidade ou unidade social.
  • 40. No mundo, ou cooperamos ou conflitamos  Nesses dois processos sociológicos, existe uma economia política  Ou seja, custos, benefícios, racionalidade, riscos e incentivos
  • 41. Se pudéssemos oferecer ao agente racional 3 opções – ficar sozinho, agir com regra de maioria, ou com regra unanimidade, o que ele escolheria??????  Resposta = dependendo do seu contexto real, ela vai escolher aquela que maximiza benefícios e minimiza custos  Mas como é racional, ele vai RACIONALIZAR essas opções
  • 42. Ao ficar sozinho, não há cooperação e isso é mais vantajoso pois não há custos sociais de tomada de decisão, nem sacrificios pensando nos outros  Se eu posso fazer sozinho meu negócio, eu faço  Se eu posso sozinho fazer uma estrada, eu faço  Se eu posso sozinho morar, evito condomínio
  • 43. Ficar sozinho garante o bem privado absuluto  autonomia máxima  Liberdade de escolha
  • 44. Neste caso, existe custo social, mas é melhor assim pois a união faz a força  Melhora a minha participação no mercado  Traz mais bem estar  Resolve coisas coletivas de modo democrático  Idealmente respeitando a opinião democrática de todos
  • 45. Tem custos de transação – muita conversa, barganha  Tem custos operacionais= lugar, papelada, secretaria, burocracia, salários dos líderes  Gasta tempo
  • 46. Organização coletiva que favorece todos, um por todos e todos por um  Se o grupo for pequeno, é mais tentadora  Se o grupo for grande, ou seja, as pessoas não se olham, não se tocam, não ficam cara a cara, pode ser perigoso demais  Uma meia solução seria a maioria absoluta ou quase unanimidade
  • 47. Exige que todos tenham tempo para discussão  O modelo é totalmente descentralizado, é um modelo da anarquia pura ou lícita ou ordenada  Entretanto, tem risco do fracasso e da lentidão  Isso vai depender do capital moral das pessoas, aqui fundamentalissimo
  • 48. O agente racional faz escolhas transitivas, e os valores são colocados em escala decrescente de utilidade  vejamos
  • 49. A>B>C   A organização isolada apresenta uma preferência dominante e custo menor ou mesmo igual a B. Na última opção do tipo C não há um forte motivo para realizar acordos voluntários, por isso deve existir um agente público ou coletivo coordenador dos interesses gerais. B assume uma posição secundária e é mais interessante quando comparado com a ação coletiva C, porque o arranjo cooperativo voluntário não traz externalidades coletivas sobre qualquer participante visto que todos atuam de forma unânime e não há imposição de preferências coletivas sobre o indivíduo, como deve acontecer na última opção do ordenamento.
  • 50. A>C>B   A preferência dominante é ficar isolado, implica não incorporar custos de organização coletiva. Neste ordenamento, os custos coletivos de organização voluntário da opção B são mais altos provavelmente devido às dificuldades de se atingir acordos conjuntos gratuitamente ou espontaneamente (a desconfiança e a falta de credibilidade entre os participantes pode constituir, por exemplo, um reforço para manter essa posição extrema na escala da escolha individual. A melhor alternativa depois da ação isolado (A) seria assumir, na segunda hipótese, a ação coletiva monitorada, embora traga custos externais de negociação e de fiscalização sobre os participantes.
  • 51. B>A>C  Neste ordenamento, a expectativa é que os custos de organização voluntária sema menores que a ação isolada ou coletiva. A organização deste arranjo pode ser lucrativa relativamente para todos os envolvidos mas se as externalidades coletivas que são internalizadas por cada um forem altas e exigirem muito sacrifício, o meio mais eficiente para organizar as atividades econômicas, em substiutição, é optar pelo setor privado que assegura a liberdade para se fazer contratos que seria uma forma mais compensadora do que passar para a ação coletiva, onde a exigência é assumir externalidades maiores. No mundo real, este ordenamento inclui muitas atividades incorporadas na estrutura institucional do Mercado e de negócios econômicos. As firmas são o melhor exemplo de um arranjo ou instituição que têm como propósito promover a internalização das externalidades.
  • 52. B>C >A  Este tipo de ordenamento descreve a avaliação do indivíduo que prefere a ação cooperativa garantindo que os custos da ação voluntária serão menores que os custos da ação coletiva e privada. O ordenamento sugere que o indivíduo opta pelo arranjo voluntário, na ausência da ação pública.Tomadas de decisão coletivas são esperadas em segundo lugar para impor um custo baixo de interdependência sobre os participantes, certamente menor do que os custos de decisão isolada individualmente. Exemplo é a construção de um shopping em uma área suburbana de forma voluntária. Inicialmente, muitas parcelas de terra são apropriadas por indivíduos isolados, por este motivo as externalidades individuais são esperadas (alguém pode construir um edifício na frente de outra propriedade, por exemplo).
  • 53. C >A > B  O indivíduo, no momento de decisão, escolherá fazer decisões coletivas somente quando as externalidades da ação individual sejam esperados e portanto, o meio mais eficiente para eliminar ou reduzir estes efeitos é a organização através do processo governamental. Arranjos contratuais voluntários não são esperados neste ordenamento. A comparação relevante aqui é entre os custos esperados da ação coletiva e aqueles esperados que resultam do comportamento puramente privatista. Muitas das atividades regulatórias do governo parecem ficar neste tipo de ordenamentos. É importante notar que este tipo de atividade pode incluir regras de tomada de decisão que necessariamente não correspondem à unanimidade. A redução dos custos esperados para uma mudança de arranjo voluntário para as organizações governamentais é esperada somente se os custos de barganha forem grandes e o prejuízo que é esperado da decisão coletiva fosse grande. O ordenamento tenderá portanto, a ser característico de qualquer racionalidade, escolhendo atividades coletivas que em sua operação normal, não exercem significantes efeitos na rede de valores do indivíduo.
  • 54. C >B>A  Descreve as atividades do comportamento individualista, descompassado entre as pessoas que irão criar importantes efeitos negativos. Tais atividades são similares para aqueles descritos no ordenamento B > C > A. Se não existe ação coletiva, o acordo voluntário emergirá para reduzir ou evitar as externalidades individuais. O indivíduo, capaz de fazer comparação entre os custos esperados, muda para o setor publico todas as suas atividades neste ordenamento. Este tipo inclui atividades do governo. A produção de verdadeiros bens coletivos cai nesta categoria geral. por exemplo, se nenhuma proteção policial for produzida coletivamente ou pelo governo, os acordos voluntários serão trabalhados para assegurar alguma cooperação na organização de uma força policial particular em cidades que não apresentam proteção pública contra o fogo, e deste modo, organizam voluntariamente uma associação contra o incêndio