O documento discute a economia política clássica e suas principais críticas feitas por Marx e Keynes. A economia política clássica defendia o livre mercado e a não intervenção estatal, enquanto Marx criticou a exploração dos trabalhadores e Keynes propôs que o Estado deve intervir para garantir o pleno emprego através de gastos públicos quando a demanda agregada for insuficiente.
O documento resume os principais pontos sobre a disciplina de Economia Política no curso de Direito da FCAT. Apresenta uma introdução sobre o objeto de estudo da Economia Política e sua abordagem teórica. Também descreve a evolução histórica do pensamento econômico, desde a Antiguidade até as escolas clássicas e neoclássicas.
O documento discute três princípios da economia política: 1) o princípio do excedente na abordagem clássica, que trata da produção além do necessário para subsistência; 2) o princípio da substituição na teoria neoclássica, que analisa como os preços afetam a produção e o consumo; 3) o princípio da demanda efetiva de Keynes, que enfatiza o papel do consumo na determinação do emprego.
O documento resume a evolução do pensamento econômico ao longo da história, desde a Antiguidade com Aristóteles e Platão, passando pelas escolas mercantilista, fisiocrata e clássica com Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill. Também aborda a teoria keynesiana com John Maynard Keynes e abordagens alternativas como o marxismo e institucionalismo.
1) O documento discute a evolução da economia clássica para a economia keynesiana, com foco na microeconomia e macroeconomia.
2) A microeconomia surgiu dos autores clássicos e teoria da utilidade marginal no século 19, enquanto a macroeconomia emergiu com Keynes no século 20.
3) As duas abordagens ainda não foram totalmente integradas, com a microeconomia focando no comportamento de consumidores e produtores individuais e a macroeconomia analisando agregados como renda, consumo e investimento.
O documento discute os fundamentos da economia, incluindo conceitos econômicos básicos e principais economistas ao longo da história. Aborda a microeconomia e macroeconomia, bem como necessidades humanas, bens e serviços.
O documento resume a evolução do pensamento econômico ao longo da história, dividido em períodos pré-moderno, moderno e contemporâneo. Detalha as ideias dos fisiocratas, mercantilistas, escola clássica, marxista, neoclássica, keynesiana e monetarista.
A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO E SEUS EFEITOS SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL AO...Fernando Alcoforado
1. O documento descreve a evolução do pensamento econômico ao longo da história, incluindo o mercantilismo, liberalismo clássico, marxismo, liberalismo neoclássico e neoliberalismo.
2. Discutiu como cada escola de pensamento surgiu para combater a anterior e como afetou o desenvolvimento econômico global ao longo dos séculos.
3. Também analisou pensadores-chave de cada escola, como Adam Smith, Karl Marx, Friedrich Hayek e John Maynard Keynes, e como suas ideias moldaram
- O documento descreve a evolução do pensamento econômico ao longo da história, desde a Antiguidade até os dias atuais, passando pelas principais correntes de pensamento como Mercantilismo, Fisiocratismo, Escola Clássica e Pensamento Keynesiano. Ele apresenta os objetivos e conteúdos programáticos de uma disciplina sobre Evolução do Pensamento Econômico.
O documento resume os principais pontos sobre a disciplina de Economia Política no curso de Direito da FCAT. Apresenta uma introdução sobre o objeto de estudo da Economia Política e sua abordagem teórica. Também descreve a evolução histórica do pensamento econômico, desde a Antiguidade até as escolas clássicas e neoclássicas.
O documento discute três princípios da economia política: 1) o princípio do excedente na abordagem clássica, que trata da produção além do necessário para subsistência; 2) o princípio da substituição na teoria neoclássica, que analisa como os preços afetam a produção e o consumo; 3) o princípio da demanda efetiva de Keynes, que enfatiza o papel do consumo na determinação do emprego.
O documento resume a evolução do pensamento econômico ao longo da história, desde a Antiguidade com Aristóteles e Platão, passando pelas escolas mercantilista, fisiocrata e clássica com Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill. Também aborda a teoria keynesiana com John Maynard Keynes e abordagens alternativas como o marxismo e institucionalismo.
1) O documento discute a evolução da economia clássica para a economia keynesiana, com foco na microeconomia e macroeconomia.
2) A microeconomia surgiu dos autores clássicos e teoria da utilidade marginal no século 19, enquanto a macroeconomia emergiu com Keynes no século 20.
3) As duas abordagens ainda não foram totalmente integradas, com a microeconomia focando no comportamento de consumidores e produtores individuais e a macroeconomia analisando agregados como renda, consumo e investimento.
O documento discute os fundamentos da economia, incluindo conceitos econômicos básicos e principais economistas ao longo da história. Aborda a microeconomia e macroeconomia, bem como necessidades humanas, bens e serviços.
O documento resume a evolução do pensamento econômico ao longo da história, dividido em períodos pré-moderno, moderno e contemporâneo. Detalha as ideias dos fisiocratas, mercantilistas, escola clássica, marxista, neoclássica, keynesiana e monetarista.
A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO E SEUS EFEITOS SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL AO...Fernando Alcoforado
1. O documento descreve a evolução do pensamento econômico ao longo da história, incluindo o mercantilismo, liberalismo clássico, marxismo, liberalismo neoclássico e neoliberalismo.
2. Discutiu como cada escola de pensamento surgiu para combater a anterior e como afetou o desenvolvimento econômico global ao longo dos séculos.
3. Também analisou pensadores-chave de cada escola, como Adam Smith, Karl Marx, Friedrich Hayek e John Maynard Keynes, e como suas ideias moldaram
- O documento descreve a evolução do pensamento econômico ao longo da história, desde a Antiguidade até os dias atuais, passando pelas principais correntes de pensamento como Mercantilismo, Fisiocratismo, Escola Clássica e Pensamento Keynesiano. Ele apresenta os objetivos e conteúdos programáticos de uma disciplina sobre Evolução do Pensamento Econômico.
O documento descreve a evolução do pensamento econômico desde a antiguidade até os tempos modernos, destacando as principais escolas de pensamento como o mercantilismo, a fisiocracia, os clássicos, o marxismo, a escola neoclássica, a keynesiana e os desenvolvimentos recentes.
História do pensamento econômico da escola clássica, marxista, neoclássica e ...januarioneto
Este documento apresenta um resumo das principais escolas de pensamento econômico: clássica, marxista, neoclássica e keynesiana. Ele descreve os principais conceitos e pensadores de cada escola, como Adam Smith para a clássica, Marx para a marxista, a lei de Say para a neoclássica e a teoria geral do emprego de Keynes. O objetivo é compreender a evolução histórica dessas correntes e como cada uma contribuiu para a formação do pensamento econômico moderno.
1) O documento descreve a evolução do pensamento econômico ao longo do tempo, desde as primeiras escolas como o Mercantilismo até as escolas atuais.
2) São apresentadas as principais escolas de pensamento econômico como a Clássica, a Keynesiana, a Neoclássica e suas ideias-chave.
3) O texto também discute os atuais sistemas econômicos como a Economia de Mercado e a Economia Planificada.
O documento discute a teoria econômica marginalista desenvolvida por Jevons, Menger e Walras no século 19. Apresenta os contextos histórico e econômico da época e descreve as principais ideias defendidas por esses economistas, como a utilidade marginal decrescente e o comportamento racional dos indivíduos para maximizar utilidade.
O documento resume a evolução do pensamento econômico, desde a antiguidade até perspectivas contemporâneas. Aborda os precursores como Aristóteles, Platão, mercantilismo e fisiocracia. Detalha as escolas clássica, neoclássica e keynesiana, além de abordagens alternativas como marxismo e institucionalismo.
A importância da história para a formação do economistaEduardo Carneiro
O documento discute a importância da história econômica para a economia. Afirma que a falta de experiência histórica é a principal causa de erros na análise econômica e que a história econômica é o ramo mais importante da economia. Também argumenta que o estudo da história econômica abre novos horizontes para os economistas e que a teoria econômica só faz sentido quando justificada por dados históricos.
1) O documento descreve atividades sobre o pensamento econômico de Mercantilismo e Fisiocracia realizadas por três acadêmicos.
2) As atividades incluem explicar os principais pressupostos do Mercantilismo como o metalismo e nacionalismo, e como os mercantilistas viam a relação entre população, salários e preços.
3) Também inclui analisar a visão de Mandeville sobre os pobres e correlacionar com políticas do Brasil na década de 1990, e destacar os
introdução à história econômica para economistasEduardo Carneiro
1) A história econômica evoluiu de uma visão positivista para interpretações mais críticas e subjetivas, onde não há verdades neutras.
2) Existem diferentes concepções sobre o que é economia, variando de um estudo objetivo de leis a uma ciência política e ideológica.
3) A figura do "Homo Economicus" como agente racional que busca maximizar prazer e minimizar dor é questionada por ignorar aspectos sociais e inconscientes no comportamento humano.
Este documento resume as principais ideias econômicas de Adam Smith e John Maynard Keynes. Apresenta as teorias de Smith sobre o livre mercado e a "mão invisível" e como Keynes defendia a intervenção estatal para estimular o emprego e o investimento durante crises econômicas. Também fornece detalhes biográficos sobre os dois economistas.
O documento discute conceitos e métodos da ciência econômica, incluindo a evolução histórica da disciplina desde os fisiocratas até Keynes. Também aborda tópicos como microeconomia, macroeconomia, desenvolvimento econômico e economia internacional, além de questões como pobreza, desigualdade, crescimento e inflação no Brasil.
Introdução à história econômica para economistas (Parte 2)Eduardo Carneiro
O documento discute diversas abordagens e perspectivas da história econômica, incluindo: 1) a história econômica como estudo dos modos de produção e fatos econômicos ao longo do tempo; 2) as divergências entre diferentes correntes como a história econômica materialista dialética versus a idealista; 3) a importância de considerar tanto fatores econômicos quanto extraeconômicos na análise histórica.
O documento discute as visões de Frédéric Bastiat e John Stuart Mill sobre o utilitarismo puro e eclético. Bastiat defendia o utilitarismo puro, vendo as trocas voluntárias no mercado como benéficas para todos. Já Mill criticava certos aspectos do utilitarismo de Bentham e via a propriedade privada como convenção humana, não divina. Ele também discordava que o trabalho fosse o único fator determinante do valor, ao contrário de Ricardo.
Este documento apresenta uma introdução biográfica sobre o economista Alfred Marshall, considerado um dos fundadores da escola neoclássica de Cambridge. Apresenta sua vida e obra, destacando sua contribuição para sistematizar os princípios econômicos clássicos e torná-los mais "operacionais", influenciando gerações de economistas. Também ressalta a importância de seus Princípios de Economia e seu papel de liderança no pensamento econômico de língua inglesa no início do século XX.
Aula 48 senior, jevons e walras - a construção da ortodoxia econômicapetecoslides
O documento discute a construção da ortodoxia econômica no século XIX por Senior, Jevons e Walras. Eles tentaram dar "fundamentos científicos" à reflexão econômica através de abstrações que isolavam os indivíduos de seu contexto social. Isso levou à exaltação da utilidade, da figura do Homo Oeconomicus e da conversão da Economia Política em uma "Economia Política Pura" desprovida de conteúdo social e histórico.
1) O documento resume a biografia básica de Michel Foucault, incluindo seu nascimento, educação e morte.
2) Apresenta detalhes sobre o curso "Nascimento da Biopolítica" ministrado por Foucault no Collège de France entre 1978-1979.
3) Contém uma lista de conteúdos do curso com títulos das aulas e páginas correspondentes.
Este documento resume brevemente os principais pensadores econômicos, começando pelos clássicos como Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo, passando pelos neoclássicos como Jevons e Marshall e chegando aos keynesianos como John Maynard Keynes e abordagens alternativas como o marxismo.
1. plano de curso história econômica ii. 1º sem.2015. eduardo carneiroEduardo Carneiro
Este documento apresenta o plano de curso da disciplina História Econômica II ministrada na Universidade Federal do Acre. O plano descreve a ementa, objetivos, conteúdo programático, metodologia e avaliação da disciplina, que aborda temas como a transição do feudalismo para o capitalismo, o capitalismo como modo de produção, o socialismo e a economia dos séculos XX e XXI.
História do pensamento econômico cap 1 - introdução e k huntDaniele Rubim
O documento resume as origens e características do capitalismo e do feudalismo na Europa. Discorre sobre como surgiu o feudalismo após a queda do Império Romano e como evoluiu, com mudanças na agricultura e no transporte que levaram ao surgimento do excedente e do comércio. Também explica como essas mudanças, juntamente com guerras, doenças e revoltas camponesas, contribuíram para o fim do sistema feudal e a ascensão do capitalismo.
- O documento discute o conceito de neoliberalismo, definindo-o como um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defendem a não participação do estado na economia e a livre concorrência de mercado.
- Aponta que o neoliberalismo surgiu na década de 1970 como resposta à crise do capitalismo e tenta reestabelecer a primazia da produção de mercadorias através de políticas como privatização e desregulamentação.
- Apresenta os principais pontos das políticas neoliberais, como mín
1) Marx analisa a mercadoria sob dois aspectos: valor de uso e valor. Valor de uso refere-se à utilidade do objeto, enquanto valor refere-se ao trabalho humano incorporado nele.
2) O valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para sua produção. Quanto maior a produtividade do trabalho, menor o valor.
3) Uma mercadoria possui um duplo caráter: como objeto útil, o trabalho nela contido difere qualitativamente, mas como valor, todo trabalho humano é igualmente trabalho abstrato que
Este documento presenta los conceptos fundamentales de la economía política desde una perspectiva materialista. Explica que la economía política estudia las relaciones sociales que surgen del proceso de producción material y distribución de bienes. Define la producción como un proceso social que depende de factores productivos como los medios de producción y la fuerza de trabajo. Además, señala que las relaciones de producción determinan la forma en que se organiza socialmente el trabajo y la propiedad sobre los medios de producción.
O documento descreve a evolução do pensamento econômico desde a antiguidade até os tempos modernos, destacando as principais escolas de pensamento como o mercantilismo, a fisiocracia, os clássicos, o marxismo, a escola neoclássica, a keynesiana e os desenvolvimentos recentes.
História do pensamento econômico da escola clássica, marxista, neoclássica e ...januarioneto
Este documento apresenta um resumo das principais escolas de pensamento econômico: clássica, marxista, neoclássica e keynesiana. Ele descreve os principais conceitos e pensadores de cada escola, como Adam Smith para a clássica, Marx para a marxista, a lei de Say para a neoclássica e a teoria geral do emprego de Keynes. O objetivo é compreender a evolução histórica dessas correntes e como cada uma contribuiu para a formação do pensamento econômico moderno.
1) O documento descreve a evolução do pensamento econômico ao longo do tempo, desde as primeiras escolas como o Mercantilismo até as escolas atuais.
2) São apresentadas as principais escolas de pensamento econômico como a Clássica, a Keynesiana, a Neoclássica e suas ideias-chave.
3) O texto também discute os atuais sistemas econômicos como a Economia de Mercado e a Economia Planificada.
O documento discute a teoria econômica marginalista desenvolvida por Jevons, Menger e Walras no século 19. Apresenta os contextos histórico e econômico da época e descreve as principais ideias defendidas por esses economistas, como a utilidade marginal decrescente e o comportamento racional dos indivíduos para maximizar utilidade.
O documento resume a evolução do pensamento econômico, desde a antiguidade até perspectivas contemporâneas. Aborda os precursores como Aristóteles, Platão, mercantilismo e fisiocracia. Detalha as escolas clássica, neoclássica e keynesiana, além de abordagens alternativas como marxismo e institucionalismo.
A importância da história para a formação do economistaEduardo Carneiro
O documento discute a importância da história econômica para a economia. Afirma que a falta de experiência histórica é a principal causa de erros na análise econômica e que a história econômica é o ramo mais importante da economia. Também argumenta que o estudo da história econômica abre novos horizontes para os economistas e que a teoria econômica só faz sentido quando justificada por dados históricos.
1) O documento descreve atividades sobre o pensamento econômico de Mercantilismo e Fisiocracia realizadas por três acadêmicos.
2) As atividades incluem explicar os principais pressupostos do Mercantilismo como o metalismo e nacionalismo, e como os mercantilistas viam a relação entre população, salários e preços.
3) Também inclui analisar a visão de Mandeville sobre os pobres e correlacionar com políticas do Brasil na década de 1990, e destacar os
introdução à história econômica para economistasEduardo Carneiro
1) A história econômica evoluiu de uma visão positivista para interpretações mais críticas e subjetivas, onde não há verdades neutras.
2) Existem diferentes concepções sobre o que é economia, variando de um estudo objetivo de leis a uma ciência política e ideológica.
3) A figura do "Homo Economicus" como agente racional que busca maximizar prazer e minimizar dor é questionada por ignorar aspectos sociais e inconscientes no comportamento humano.
Este documento resume as principais ideias econômicas de Adam Smith e John Maynard Keynes. Apresenta as teorias de Smith sobre o livre mercado e a "mão invisível" e como Keynes defendia a intervenção estatal para estimular o emprego e o investimento durante crises econômicas. Também fornece detalhes biográficos sobre os dois economistas.
O documento discute conceitos e métodos da ciência econômica, incluindo a evolução histórica da disciplina desde os fisiocratas até Keynes. Também aborda tópicos como microeconomia, macroeconomia, desenvolvimento econômico e economia internacional, além de questões como pobreza, desigualdade, crescimento e inflação no Brasil.
Introdução à história econômica para economistas (Parte 2)Eduardo Carneiro
O documento discute diversas abordagens e perspectivas da história econômica, incluindo: 1) a história econômica como estudo dos modos de produção e fatos econômicos ao longo do tempo; 2) as divergências entre diferentes correntes como a história econômica materialista dialética versus a idealista; 3) a importância de considerar tanto fatores econômicos quanto extraeconômicos na análise histórica.
O documento discute as visões de Frédéric Bastiat e John Stuart Mill sobre o utilitarismo puro e eclético. Bastiat defendia o utilitarismo puro, vendo as trocas voluntárias no mercado como benéficas para todos. Já Mill criticava certos aspectos do utilitarismo de Bentham e via a propriedade privada como convenção humana, não divina. Ele também discordava que o trabalho fosse o único fator determinante do valor, ao contrário de Ricardo.
Este documento apresenta uma introdução biográfica sobre o economista Alfred Marshall, considerado um dos fundadores da escola neoclássica de Cambridge. Apresenta sua vida e obra, destacando sua contribuição para sistematizar os princípios econômicos clássicos e torná-los mais "operacionais", influenciando gerações de economistas. Também ressalta a importância de seus Princípios de Economia e seu papel de liderança no pensamento econômico de língua inglesa no início do século XX.
Aula 48 senior, jevons e walras - a construção da ortodoxia econômicapetecoslides
O documento discute a construção da ortodoxia econômica no século XIX por Senior, Jevons e Walras. Eles tentaram dar "fundamentos científicos" à reflexão econômica através de abstrações que isolavam os indivíduos de seu contexto social. Isso levou à exaltação da utilidade, da figura do Homo Oeconomicus e da conversão da Economia Política em uma "Economia Política Pura" desprovida de conteúdo social e histórico.
1) O documento resume a biografia básica de Michel Foucault, incluindo seu nascimento, educação e morte.
2) Apresenta detalhes sobre o curso "Nascimento da Biopolítica" ministrado por Foucault no Collège de France entre 1978-1979.
3) Contém uma lista de conteúdos do curso com títulos das aulas e páginas correspondentes.
Este documento resume brevemente os principais pensadores econômicos, começando pelos clássicos como Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo, passando pelos neoclássicos como Jevons e Marshall e chegando aos keynesianos como John Maynard Keynes e abordagens alternativas como o marxismo.
1. plano de curso história econômica ii. 1º sem.2015. eduardo carneiroEduardo Carneiro
Este documento apresenta o plano de curso da disciplina História Econômica II ministrada na Universidade Federal do Acre. O plano descreve a ementa, objetivos, conteúdo programático, metodologia e avaliação da disciplina, que aborda temas como a transição do feudalismo para o capitalismo, o capitalismo como modo de produção, o socialismo e a economia dos séculos XX e XXI.
História do pensamento econômico cap 1 - introdução e k huntDaniele Rubim
O documento resume as origens e características do capitalismo e do feudalismo na Europa. Discorre sobre como surgiu o feudalismo após a queda do Império Romano e como evoluiu, com mudanças na agricultura e no transporte que levaram ao surgimento do excedente e do comércio. Também explica como essas mudanças, juntamente com guerras, doenças e revoltas camponesas, contribuíram para o fim do sistema feudal e a ascensão do capitalismo.
- O documento discute o conceito de neoliberalismo, definindo-o como um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defendem a não participação do estado na economia e a livre concorrência de mercado.
- Aponta que o neoliberalismo surgiu na década de 1970 como resposta à crise do capitalismo e tenta reestabelecer a primazia da produção de mercadorias através de políticas como privatização e desregulamentação.
- Apresenta os principais pontos das políticas neoliberais, como mín
1) Marx analisa a mercadoria sob dois aspectos: valor de uso e valor. Valor de uso refere-se à utilidade do objeto, enquanto valor refere-se ao trabalho humano incorporado nele.
2) O valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para sua produção. Quanto maior a produtividade do trabalho, menor o valor.
3) Uma mercadoria possui um duplo caráter: como objeto útil, o trabalho nela contido difere qualitativamente, mas como valor, todo trabalho humano é igualmente trabalho abstrato que
Este documento presenta los conceptos fundamentales de la economía política desde una perspectiva materialista. Explica que la economía política estudia las relaciones sociales que surgen del proceso de producción material y distribución de bienes. Define la producción como un proceso social que depende de factores productivos como los medios de producción y la fuerza de trabajo. Además, señala que las relaciones de producción determinan la forma en que se organiza socialmente el trabajo y la propiedad sobre los medios de producción.
El documento define la pobreza según la ONU y el Banco Mundial como una privación de necesidades básicas y la incapacidad de alcanzar un nivel de vida mínimo. Examina la reducción de la pobreza en Ecuador bajo los gobiernos de Lucio Gutiérrez y Rafael Correa, encontrando que la pobreza urbana aumentó bajo Correa a pesar de las reducciones reportadas a nivel nacional, particularmente en Guayaquil, donde la pobreza subió de 7.21% a 16.66%. También encontró aumentos
A teoria de James Buchanan discute: (1) A divergência de opiniões sobre o bem público levam à necessidade de regras e instituições; (2) Indivíduos são racionais e buscam maximizar ganhos e minimizar perdas de acordo com suas preferências; (3) Bens públicos como segurança e justiça surgem da participação coletiva, mas há dilemas sobre centralização versus descentralização do poder.
O documento discute a relação entre sustentabilidade, política pública e economia. Apresenta os conceitos de economia verde e crescimento verde e como eles se relacionam com o desenvolvimento sustentável. Também descreve políticas públicas nacionais e internacionais relacionadas ao meio ambiente. Conclui enfatizando a importância deste debate no contexto da crise econômica e a necessidade de passos adicionais rumo à sustentabilidade.
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)A. Rui Teixeira Santos
Este documento discute conceitos-chave da economia, incluindo:
1) A economia estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços.
2) Os economistas aplicam princípios como oferta e demanda para entender como as pessoas tomam decisões e interagem nos mercados.
3) O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços.
Economia Política da Corrupção Prof. Doutor Rui Teixeira Santos, 2009A. Rui Teixeira Santos
Este documento discute a economia política da corrupção nos estados lusófonos. Aborda tópicos como a definição de corrupção, seus custos econômicos como ineficiência e empobrecimento, e como a corrupção afeta o bem-estar através de seus efeitos nos mercados. Também discute a medição da corrupção e a importância de se analisar o fenômeno da corrupção sob uma perspectiva econômica.
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...A. Rui Teixeira Santos
Lições de Economia Política I - Introdução à Economia
Docente: Professor Doutor Rui Teixeira Santos
Universidade Lusófona, Lisboa
Cursos de Direito - 1º Ano
1) O documento apresenta os maiores países do mundo por área territorial, sendo eles Rússia, Canadá, China, EUA e Brasil.
2) Discorre sobre os fusos horários brasileiros em relação a Greenwich e quais estados e regiões se enquadram em cada um.
3) Aborda brevemente a evolução histórica e política do Brasil desde a colonização até a atualidade.
Sinopse
O leitor tem em mãos um livro demolidor. As políticas econômica e social do governo Lula são analisadas à luz de inovações metodológicas e conceituais concebidas com grande rigor, sem exageros, sem chavões e sem adjetivação. Surge uma imagem desoladora. A eleição de Lula à Presidência da República foi a operação política conservadora mais bem-sucedida da nossa história, pois deu novo fôlego a um modelo que estava esgotado. Seus resultados comprometem o futuro do Brasil. Isso tem sido parcialmente mascarado pelos efeitos de uma conjuntura internacional excepcionalmente favorável, que não persistirá para sempre. Quando essa conjuntura mudar, todos os nossos problemas estruturais estarão agigantados. Nunca antes neste país houve tanta mistificação. Não é verdade que a vulnerabilidade externa tenha diminuído, quando comparada com o resto do mundo; na verdade, aumentou. Não é verdade que o crescimento das exportações sinalize uma inserção internacional mais virtuosa, pois estamos vivendo mais um episódio de adaptação passiva e regressiva ao sistema econômico internacional. A indústria de transformação perde dinamismo, com fortalecimento dos setores intensivos em recursos naturais e desarticulação de cadeias produtivas. Na pauta de exportações, têm peso crescente os bens de baixo valor agregado. Há perda de eficiência sistêmica. Nossas taxas de crescimento são inferiores à média internacional. Estamos ficando para trás. Quando se consideram, em conjunto, as seis variáveis macroeconômicas mais importantes, Lula obtém o quarto pior índice de desempenho presidencial da nossa história republicana. E sua política social, centrada no Programa Bolsa Família, é uma grosseira mistificação. Ao contrário do que se diz, não está em curso um processo de distribuição de renda, pois os rendimentos do trabalho, vistos como um todo, continuam a cair sistematicamente, como proporção da renda nacional. Com a adesão do Partido dos Trabalhadores ao sistema tradicional de poder, chegou ao fim o impulso transformador que surgiu nas lutas pela redemocratização do país. A política brasileira apequenou-se ainda mais. Sem disputa de projetos, o sistema político faliu. Foi despolitizado, reduzido a doses cavalares de marketing e a um conjunto de pequenos acordos, tudo a serviço da conquista e da preservação de posições de poder. Nunca foi tão grande, na sociedade, o sentimento difuso de desimportância em relação à política institucional. O governo que, na origem, prometia mudanças tornou-se o governo do cinismo e da passividade.
Escola Austríaca – do ponto de vista de Martín Krause – vídeo na InternetCarlos Nepomuceno (Nepô)
O documento resume os principais pontos da Escola Austríaca de Economia segundo a perspectiva de Martín Krause. A Escola Austríaca defende que o valor é subjetivo e depende das preferências individuais, e que apenas o livre mercado e a propriedade privada permitem que os sinais de preço guiem de forma espontânea a alocação de recursos na economia. Além disso, o socialismo é inviável segundo a Escola Austríaca pois não pode calcular economicamente sem os sinais de preço do mercado.
O documento discute o Mercosul, incluindo sua história desde a assinatura do Tratado de Assunção em 1991, seus objetivos de integrar economicamente a região através de uma união aduaneira, e eventos importantes como o impeachment de Fernando Lugo no Paraguai e a entrada da Venezuela como membro pleno.
O documento discute a globalização e formação de mercados regionais. A globalização integra economias criando um mercado mundial interdependente. Isso também propicia a formação de mercados comuns entre grupos de nações, chamados de megablocos ou mercados regionais. Estes blocos comerciais constituem uma característica da atual globalização e interdependência entre economias nacionais. A globalização ocorre de forma mais intensa entre países desenvolvidos e alguns emergentes.
La enseñanza de la economía política en la escuela secundaria busca que los estudiantes adquieran una perspectiva crítica de las teorías económicas, entendiendo a la economía como una construcción social influenciada por la ideología. El documento propone 4 unidades que cubren las teorías económicas fundamentales, conceptos clave, los problemas del desarrollo desigual en el mundo, y el análisis de la economía política argentina contemporánea. El objetivo es que los estudiantes puedan analizar las relaciones de poder detrás de
O Mercosul, ou Mercado Comum do Sul, surgiu a partir do Tratado de Assunção, em 1991, idealizado pelos seguintes países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Em 2006, a Venezuela solicitou a entrada no bloco como membro efetivo, o que veio a se concretizar no ano de 2012. Quando à Bolívia, por sua vez, também solicitou, no ano de 2012, sua entrada como membro permanente no bloco, o que ainda está sendo apreciado e deverá se concretizar ao longo dos próximos anos. Há indícios de que o Equador possa se tornar um membro efetivo, o que ainda não foi confirmado pelo governo do país.
PAPEL DO MERCOSUL NO CENÁRIO MUNDIAL
O Mercosul, economicamente, é considerado o terceiro maior bloco mundial, atrás do NAFTA e da UE, sendo o seu Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente US$ 3,0 trilhões, mensurados a partir da paridade do poder de compra. O crescimento da econômica do bloco se deve, sobretudo, ao aumento das exportações. Dentre os países que o compõe, o Brasil apresenta a maior economia, sendo responsável por 70% do PIB gerado (dados da revista eletrônica Âmbito Jurídico). O destaque do Brasil se deve a características econômicas, populacionais, geográficas etc, sendo referido país o líder do bloco.
Como o líder, a responsabilidade do Brasil na condução e na sobrevivência do Mercosul, em todas as suas negociações é de extrema relevância. Com a intenção de manter os objetivos em pauta assim como a democracia e a organização dentro do Mercosul, este bloco foi criado e regido por tratados e protocolos que asseguram a integridade dele próprio e dos países que dele participam.
Um dos maiores pontos de discussão do Mercosul nos últimos tempo foi a adesão da Venezuela ao bloco, tendo a mesma enfrentado um longo processo para se concretizar, já que, o Paraguai foi o maior empecilho para o acontecimento, utilizando como argumento a ideia de temor pela democracia devido ao governo venezuelano.
O PAPEL DOS PAÍSES EFETIVOS DEN TRO DO MERCOSUL
BRASIL - O papel do Brasil é cada vez mais importante. Contudo, é incontestável sua posição de líder, em função de suas características econômicas, populacionais, geográficas, dentre outras. Assim, sua posição de líder aumenta também sua responsabilidade na condução e na sobrevivência do bloco. Dessa forma, a América do Sul é definitivamente a área de influência político-econômica do Brasil.
ARGENTINA - A Argentina é o segundo país na Escala de importância do bloco , sendo que na falta do Brasil ele é o que assume a liderança economicamente.
PARAGUAI – Como bloco econômico, o Mercosul permite ao Paraguai enfrentar, com maiores possibilidade de êxito, a defesa dos interesses comuns nesta parte do continente, aproveitar as vantagens comparativas e derivadas de diferentes fatores e das diferentes necessidades relativas de matérias primas para produzir cada bem. Quando se estabelece o livre comércio interno se induz à especializaç
O documento discute conceitos econômicos básicos. Explica que economia estuda a administração dos recursos escassos para produzir bens e serviços e distribuí-los para consumo. Divide a economia em descritiva, teórica e política. A teoria econômica é dividida em microeconomia, que estuda indivíduos e empresas, e macroeconomia, que analisa a economia como um todo.
O documento resume os principais pontos sobre a disciplina de Economia Política no curso de Direito da Faculdade de Castanhal. Aborda a definição, objetivos e métodos da Economia Política, além de traçar uma breve história da evolução do pensamento econômico desde a Antiguidade até as escolas clássicas e neoclássicas.
El documento habla sobre el aprendizaje autónomo y la economía política. Explica que la economía política estudia la producción de bienes materiales que son la base de la vida de la sociedad. Además, señala que las fuerzas productivas y las relaciones de producción forman el modo de producción de una sociedad y que cuando estas relaciones corresponden al nivel de desarrollo de las fuerzas productivas, estas progresan con éxito.
Aula 56 economia política da proteção internacionalpetecoslides
O documento discute os argumentos a favor da proteção comercial, como a necessidade de proteger indústrias nascentes e alcançar economias de escala. Também aborda os conceitos de tarifa efetiva e política comercial estratégica, que levam em conta a estrutura total de proteção de uma cadeia produtiva e os objetivos estratégicos de um país, respectivamente.
Economia Política, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos, Curso de Direito, 1º ano...A. Rui Teixeira Santos
1) O documento discute os conceitos básicos da economia, incluindo sua definição como a produção, distribuição e consumo de bens e serviços.
2) A economia é dividida em microeconomia, que estuda os comportamentos individuais, e macroeconomia, que estuda os resultados agregados.
3) Dez princípios da economia são apresentados, cobrindo como as pessoas tomam decisões, como interagem, e como a economia funciona como um todo.
Adam Smith foi um economista escocês considerado o pai da economia moderna. David Ricardo e John Stuart Mill foram economistas clássicos ingleses que contribuíram para a teoria econômica. Joseph Schumpeter foi um importante economista do século XX conhecido por suas teorias sobre desenvolvimento econômico.
O documento discute os fundamentos da economia, incluindo conceitos econômicos básicos e pais fundadores da economia como Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill. Também apresenta economistas atuais como Robert Mundell e categorias da economia como microeconomia e macroeconomia.
O documento resume os principais pontos do liberalismo, como a defesa da liberdade política e econômica e o mínimo controle estatal na economia. Apresenta os principais pensadores liberais como John Locke e Adam Smith e as críticas de Karl Marx ao liberalismo, como a alienação do trabalhador. Também descreve brevemente o surgimento do neoliberalismo na década de 1970.
1) O documento discute o desenvolvimento da economia como ciência, desde os pensadores clássicos como Adam Smith e David Ricardo até as teorias modernas de Karl Marx, Joseph Schumpeter, John Maynard Keynes e outros.
2) Karl Marx publicou O Capital, obra fundamental que revelou as leis que governam a economia capitalista e causou uma revolução no pensamento econômico. Marx argumentou que a força motriz do capitalismo é a produção e apropriação da mais-valia pelo capitalista.
3) Joseph Schumpeter destacou o papel dos emp
O documento discute o neoliberalismo e sua comparação com o espiritismo. Ele fornece um histórico do pensamento econômico desde o mercantilismo até o surgimento do neoliberalismo como uma reação contra o keynesianismo e em defesa do livre mercado com mínima intervenção estatal.
O documento discute o neoliberalismo e sua comparação com o espiritismo. Ele fornece um histórico do pensamento econômico desde o mercantilismo até o surgimento do neoliberalismo como uma reação contra as ideias keynesianas. O documento também discute as visões de Marx e como o neoliberalismo busca justificar o capitalismo.
O documento discute as principais teorias sociais do século XIX, comparando teorias liberais, positivistas, socialistas utópicas e científicas. As teorias liberais defendiam a propriedade privada e a não intervenção do Estado, enquanto as socialistas criticavam a desigualdade do capitalismo e propunham alternativas como a propriedade coletiva. Dentro do socialismo, as utópicas propunham mudanças pacíficas versus as científicas de Marx que defendiam a revolução proletária.
1) O documento resume os principais temas e conceitos analisados por Karl Marx em seu livro "O Capital", incluindo a análise do modo de produção capitalista, a exploração da força de trabalho e a geração da mais-valia.
2) Marx descreve três relações fundamentais do capitalismo: relação de troca, relação salarial e relação produtiva, sendo esta última a essência do modo de produção capitalista.
3) O documento também aborda a estrutura dos quatro livros que compõem "O Capital" e os temas
O documento descreve várias escolas de pensamento econômico ao longo da história, incluindo: 1) Mercantilismo, que visava acumular riquezas através do comércio; 2) Fisiocracia, que enfatizou o trabalho agrícola como fonte de riqueza; 3) Utilitarismo, que defendia a maximização da felicidade coletiva.
O documento discute as três fases do capitalismo - capitalismo comercial, capitalismo industrial e capitalismo monopolista-financeiro - e três teorias econômicas - liberalismo, keynesianismo e neoliberalismo. A primeira fase se estendeu do século XVI ao XVIII e foi caracterizada pela busca de lucros e acumulação de capital através do comércio. A segunda fase iniciou-se no século XVIII com a Revolução Industrial e fortaleceu o sistema capitalista através da industrialização. A terceira fase iniciou-se no século XX
John Maynard Keynes foi um importante economista britânico do século XX, conhecido por sua obra "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" que defendia a intervenção estatal na economia para combater a depressão, contrariando a teoria do laissez-faire. Sua teoria revolucionou o pensamento econômico ao propor políticas anticíclicas e gastos públicos para estimular a demanda e o emprego. Keynes é considerado o fundador da macroeconomia moderna.
O documento discute os conceitos e características do capitalismo, bem como suas principais doutrinas e fases de evolução. O capitalismo é caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção e liberdade de contratos visando lucro, com atividade econômica orientada para o mercado. As principais doutrinas são o liberalismo, keynesianismo e neoliberalismo, e o capitalismo passou por fases comercial, industrial e financeira.
O documento discute os conceitos e características do capitalismo, bem como suas principais doutrinas e fases de evolução. O capitalismo é caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção e liberdade de contratos visando lucro, com atividade econômica orientada para o mercado. As principais doutrinas são o liberalismo, keynesianismo e neoliberalismo, e o capitalismo passou por fases comercial, industrial e financeira.
O documento resume as principais ideias de Karl Marx sobre materialismo histórico, estrutura e superestrutura, classes sociais, mais-valia, alienação, fetichismo da mercadoria e comunismo.
O documento apresenta uma biografia de Karl Marx, fundador do socialismo científico e do materialismo histórico. Detalha sua formação acadêmica, influências intelectuais e obras principais, como os Manuscritos de Paris, o Manifesto Comunista e O Capital. Explora conceitos centrais do marxismo como alienação, luta de classes, mais-valia e relações de produção no capitalismo.
O documento discute as três fontes e partes constitutivas do marxismo: (1) a filosofia do materialismo, (2) a teoria econômica do capitalismo desenvolvida por Marx, e (3) a doutrina da luta de classes e do socialismo científico.
Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e LiberismoInês Oliveira
O documento discute vários sistemas políticos e econômicos como capitalismo, socialismo, comunismo, marxismo, liberalismo e anarquismo. O capitalismo é baseado na propriedade privada e livre mercado, enquanto o socialismo busca uma distribuição mais equitativa de riquezas. O comunismo prega a abolição da propriedade privada e do estado. O marxismo é influenciado pelas ideias de Karl Marx e critica o capitalismo. O liberalismo defende liberdades individuais e o anarquismo busca o fim do
1. O documento discute as teorias socialistas de Karl Marx e como ele se opôs ao idealismo de Hegel, defendendo em vez disso um materialismo histórico que via as condições materiais como determinantes da história e da sociedade.
2. Marx viu o trabalho como fundamental para a natureza humana e analisou como o trabalho tornou-se alienado e massacrante no capitalismo, com os trabalhadores tendo pouco controle sobre seu trabalho ou os resultados da produção.
3. Marx acreditava que a luta de classes era o motor da história e
Este documento discute os principais conceitos da teoria econômica, incluindo:
1) As diferentes escolas econômicas como mercantilismo, clássica e keynesiana e suas perspectivas sobre como as economias funcionam;
2) O pensamento de economistas importantes como Adam Smith e sua ideia da "mão invisível" do mercado;
3) A distinção entre economia e crematística proposta por Aristóteles.
1. FACULDADE DE CASTANHAL - FCAT
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: ECONOMIA POLÍTICA
PROFESSOR: NAIRO RILDO DOS SANTOS
APOSTILA II
MÓDULO 4: CRÍTICAS
KEYNES
À ECONOMIA POLÍTICA CLÁSSICA:
MARX
E
O pensamento econômico clássico opõe-se aos fisiocratas franceses, na medida
em que preconizavam que não apenas a agricultura era produtora de excedentes e de
valor, mas também a indústria criaria valor. A economia clássica é pautada pelo
individualismo, liberdade pessoal, tanto econômica quanto política, e crença no
comportamento racional dos agentes econômicos. Defendiam a propriedade privada, a
iniciativa individual e o controle individual da empresa. Estes seriam princípios básicos
capazes de harmonizar interesses individuais e coletivos e gerar o progresso social.
O Estado, tal qual na teoria fisiocrata, deveria atuar somente na defesa, na justiça
e na manutenção de algumas obras públicas, sem intervir significativamente na
atividade econômica nem no funcionamento do mercado.
Mantém-se aqui a visão de um mundo regido por leis naturais e harmônicas, que
se refletia na economia, a qual deveria ser deixada livre de intervenções, a fim de chegar
a um equilíbrio que proporcionaria o bem-estar de todos.
O pensamento clássico surge em meio à revolução industrial, onde a economia
apresenta um avanço significativo de produtividade, refletindo-se numa mudança na
estrutura política e social do mundo. Há um crescimento estrondoso da urbanização, um
amplo êxodo rural, a consolidação dos Estados nacionais e da democracia representativa
como sistema político. A partir da contribuição dos economistas clássicos, a economia
passa a formar um corpo teórico próprio e a desenvolver um instrumental de análise
específico para as questões econômicas.
Busca-se, sobretudo encontrar leis gerais e regularidades no comportamento
econômico, e o interesse primordial passa a ser a análise abstrata das relações
2. 2
econômicas. Não mais são priorizados os pressupostos morais e as conseqüências
sociais das atividades econômicas, como antes.
Os clássicos acreditam que o valor dos bens é determinado pela quantidade de
trabalho neles incorporada, e assim, o elemento crucial para a determinação dos preços
seria o custo de produção. A análise é centrada, portanto, na oferta. A grande
preocupação destes primeiros economistas é a determinação das causas do
desenvolvimento da riqueza.
É preciso ter em mente que o liberalismo econômico característico da escola
clássica se manteve muito mais no plano da retórica, pois na prática houve muito
dirigismo estatal na sociedade capitalista desde o seu surgimento.
A economia política clássica pressupõe uma (ou diversas) ontologia(s) do ser
social. As concepções de natureza humanas presentes no empirismo naturalista dos
fisiocratas, nos moralistas escoceses (Hume e Smith), no utilitarismo de John Stuart
Mill, projetam suas sombras nas respectivas teorias do valor e do capital. A teoria do
valor trabalho, em particular, foi uma herdeira direta do jusnaturalismo, capaz de
atravessar o pragmatismo da teoria ricardiana dos custos de produção e se projetar até
Marx. Em suma, os principais sistemas econômicos clássicos pressupõem concepções
filosóficas do homem e da sociedade econômica.
Os economistas clássicos estão preocupados, fundamentalmente, com as “leis de
movimento”, descritas por meio das relações entres grandes agregados e categorias
econômicas, como lucros, salários, renda da terra. Não se trata de uma simples
coincidência Smith, Ricardo e Marx terem-se preocupado com a tendência declinante da
taxa de lucro, assim como não é ocasional a inserção da dinâmica da renda da terra no
centro da teoria ricardiana dos lucros. A preocupação com as leis de movimento
transforma as principais teorias clássicas em grandiosas macrodinâmicas. Por sua vez,
existe relação entre as macrodinâmicas clássicas e a idéia de que a sociedade capitalista
pode ser descrita por uma estrutura básica de classes sociais economicamente definidas,
uma visão codificada por Adam Smith. A noção de classes sociais (grupos sociais
definidos pela posição econômica dos indivíduos) é indissociável da economia política
clássica.
3. 3
Os economistas clássicos têm como horizonte a acumulação do capital. Isso
significa que não é a utilidade, a demanda ou as preferências dos consumidores o ponto
de referência da teoria econômica. Mais ainda, embora ter como horizonte a acumulação
não leve a uma rejeição à micro-racionalidade, implica a adoção de uma microracionalidade própria, compatível com as concepções de acumulação e classes sociais
adotadas pelas teorias. A micro-racionalidade clássica é bastante distinta da que viria a
caracterizar a economia neoclássica.
4.1 CRÍTICAS À ECONOMIA POLÍTICA CLÁSSICA: MARX
O pensamento socialista surge em meio à revolução industrial, com suas grandes
fábricas. Os trabalhadores possuíam condições precárias de trabalho e de vida, com
salários de subsistência, sem direitos políticos nem sociais, em condições de miséria e
abandono. Deste contexto histórico surge a necessidade de despertar a consciência da
sociedade para a situação econômica das classes desfavorecidas.
Os socialistas rejeitam a idéia de livre mercado e de harmonia de interesses entre
as diferentes classes sociais. Não acreditam que a busca egoísta e desenfreada dos
indivíduos pelos seus próprios interesses levará a sociedade à maximização de seu bemestar.
O grande teórico desta corrente de pensamento econômico é Karl Marx (18181883). Tal como Stuart Mill, Marx se preocupa com as conseqüências sociais da
industrialização e do desenvolvimento capitalista. O objetivo de Marx era descobrir a
estrutura e o funcionamento da economia capitalista e suas leis de movimento. Seu
objetivo era demonstrar que o capitalismo explorava a classe trabalhadora, e como essa
exploração conduziria necessariamente à destruição desse sistema econômico.
Assim como Smith e Ricardo, Marx também acreditava no trabalho como
determinante do valor, e que a origem da riqueza estava no trabalho humano produtivo.
A apropriação do excedente econômico produtivo era a origem da acumulação de
capital e riqueza.
O excedente econômico no capitalismo surge do fato do capitalista pagar ao
trabalhador uma quantidade igual ao valor de sua força de trabalho (insumos necessários
4. 4
à subsistência e reprodução do trabalhador), mas esse pagamento equivale somente a
uma parte daquilo que o trabalhador produz para o capitalista em sua jornada de
trabalho. O valor das mercadorias produzidas pelos trabalhadores em um dado período
de tempo é superior ao valor da força de trabalho vendida aos capitalistas que a
contratam. A diferença destes valores é a chamada mais-valia – o valor que excede o
valor da força de trabalho e que é apropriado pelos capitalistas. Seria esta, para Marx, a
origem dos lucros, juros e aluguéis neste sistema econômico.
Isto ocorre porque os trabalhadores só possuem sua força de trabalho para
vender, não possuindo outra fonte de renda alternativa, sendo obrigados a aceitar as
condições impostas pelos capitalistas, detentores não apenas dos meios de produção,
mas também dos meios de subsistência. A propriedade privada dos meios de produção
seria então a chave para compreender a exploração no capitalismo.
Para Marx a economia política clássica teria nascido com as obras do inglês
Petty e do francês Boisguillebert e teria sua conclusão-realização com as obras do inglês
Ricardo e do "francês" Sismondi. Cento e cinqüenta anos de história — da consolidação
da revolução burguesa na Inglaterra à Revolução Industrial, passando pela Revolução
Francesa.
A crítica de Marx à elisão da história nos diversos sistemas econômicos e
filosóficos passa por ao menos duas dimensões. Por um lado, Marx pretendia criticar a
5. 5
“naturalização” das categorias econômicas, efetuada pelos economistas. Para ele, a
concepção de natureza humana da economia política, a despeito de sua atemporalidade
e aspiração à generalidade, representaria nada mais do que uma condensação da visão
de mundo burguesa, historicamente datada. A elisão das relações sociais burguesas
provocaria uma mistificação das categorias econômicas, em particular da noção de
capital. Marx entende que o capital é uma relação social historicamente determinada, e
não um simples instrumento ou meio de produção. A diferença fundamental entre o arco
e flecha do selvagem primitivo e o equipamento industrial moderno reside em ser este
último fruto do trabalho assalariado.
Em contraposição aos clássicos, Marx afirmava que erraram ao afirmar que a
estabilidade e o crescimento econômico seria efeito da atuação da ordem natural. E
explica, dizendo que “as forças que criaram essa ordem procuram estabilizá-la,
sufocando o crescimento de novas forças que ameaçam solapá-la, até que essas novas
forças finalmente se afirmem e realizem suas aspirações”.
4.2 CRÍTICAS À ECONOMIA POLÍTICA CLÁSSICA: KEYNES
John Maynard Keynes, Primeiro Barão de Keynes (1946), foi um economista
britânico. Suas idéias inovadoras chocaram-se com as doutrinas econômicas vigentes
em sua época, além de ter enorme impacto sobre a teoria política e a política fiscal de
muitos governos. Foi um dos mais influentes economistas do século XX.
Keynes defendeu o papel regulatório do Estado na economia, através de medidas
de política monetária e fiscal, para mitigar os efeitos adversos dos ciclos econômicos recessão, depressão e booms econômicos. Keynes é considerado um dos pais da
moderna teoria macroeconômica.
6. 6
Segundo este pensador, um dos principais fatores responsáveis pelo nível de
emprego é explicado pelo nível de produção nacional de uma economia, o qual seria
determinado pela demanda agregada. Keynes vai assim refutar a teoria de um dos
pensadores clássicos consagrados, Jean Baptiste Say, que acreditava que a oferta cria
sua própria procura, onde o aumento da produção se transformaria em renda de
trabalhadores e empresários, a qual seria gasta na compra de outras mercadorias e
serviços. Para Keynes, a oferta é determinada pela demanda e não o contrário.
Para Keynes, os principais determinantes da renda e do emprego são os gastos
com consumo e investimento, sendo o gasto público uma importante variável
componente do gasto total. Para cada nível de renda, o gasto em consumo é uma
proporção dada da renda, proporção esta que cai quando a renda aumenta. O nível de
consumo varia então com a renda. E a renda varia porque o investimento ou o gasto
público varia. O gasto com investimento seria por sua vez determinado pela taxa de
juros e pela taxa de retorno esperada sobre o custo dos novos investimentos (a que
Keynes chamava eficiência marginal do capital).
Keynes acaba mostrando que não existem forças de auto-ajustamento da
economia, sendo necessária a intervenção governamental através de uma política de
gastos públicos para garantir melhores níveis de emprego, colocando em xeque o
princípio do laissez-faire, consagrado pelo pensamento econômico clássico e
neoclássico. Isto porque quando os gastos com consumo e investimento são
insuficientes para manter o pleno emprego, o Estado deve estar disposto a aumentar o
fluxo de renda por meio de gastos financeiros.
A teoria de Keynes influenciou sobremaneira a política econômica dos países
capitalistas no período pós-guerra e estas políticas mostraram-se eficientes a ponto de se
7. 7
considerar este período os “anos dourados” do capitalismo, que se encerra com a crise
do sistema monetário no início da década de 1970.
O impacto da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda nos meios
acadêmicos e na formulação de políticas públicas excedeu o que normalmente seria
esperado, até mesmo de pensadores tão destacados como John Maynard Keynes. A
razão para seu extraordinário sucesso, frente à defesa de longo tempo da "doutrina
herdada" e à recepção geralmente negativa nos círculos não-acadêmicos na época de sua
publicação, em 1936, é que a obra tinha alguma coisa para todos.
Ter-se-ia que volver ao tempo de Adam Smith para encontrar um grau
comparável de persuasão com respeito a política pública; ter-se-ia que volver a David
Ricardo para a espécie de análise rigorosa que inspira o pensador dedutivo; e a Karl
Marx para alguém que atraísse seguidores capazes e suficientemente zelosos a fim de
levar sua mensagem ao mundo. Parece que a hereditariedade havia destinado a Keynes a
fazer uma valiosa contribuição para o mundo.
4.2.1 Keynes e política econômica
J. M. Keynes discordou da lei de Say (que Keynes resumiu como : "a oferta cria
sua própria demanda"). Assim como Thomas Malthus, não acreditava que a produção
de mercadorias gerariam, sempre e obrigatoriamente, demanda suficiente para outras
mercadorias. Poderiam ocorrer crises de superprodução, como ocorreu na década de
1930. Para ele o livre mercado pode, durante os períodos recessivos, não gerar demanda
bastante para garantir o pleno emprego dos fatores de produção devido ao
"entesouramento" das poupanças. Nessa ocasião seria aconselhável que o Estado criasse
déficits fiscais para aumentar a demanda efetiva e instituir uma situação de pleno
emprego.
A teoria dos ciclos comerciais seja ela monetária ou não em sua maneira de
apreciar a questão, interessa-se primordialmente pelos problemas das rendas e empregos
flutuantes; esses problemas preocuparam os economistas por muitos anos. Os estudos
primitivos sobre os ciclos comerciais raramente empregaram muita evidência empírica,
mas pelo menos nos Estados Unidos da América a macro análise existiu durante meio
século. Keynes fez a ênfase recair inteiramente sobre os níveis de renda, que segundo
8. 8
ele, afetavam os níveis de emprego, o que constitui, naturalmente, uma ênfase diferente
da encontrada nos estudos anteriores.
É provavelmente verídico que toda a economia keynesiana tenha-se destinado a
encontrar as causas e curas para o desemprego periódico. Keynes não encontrou solução
alguma para o problema em quaisquer trabalhos sobre Economia Política então
existentes, sendo os seus esforços, portanto, grandemente exploratórios. Desviou-se
claramente da maioria das teorias econômicas anteriores, até mesmo da de seu
professor, Alfred Marshall, a qual era considerada pela maior parte dos eruditos, quase
sacrossanta. É verdade que muitas de suas idéias combinaram com as dos economistas
anteriores, como Lauderdale, Malthus, Rae, Sismondi, Say, Quesnay e outros. Keynes
combinou suas próprias teorias e os desenvolvimentos anteriores em uma análise que
ocasionou transformações na Economia aceita em grau que raiou pela revolução.
O objetivo de Keynes, ao defender a intervenção do Estado na economia não é,
de modo algum, destruir o sistema capitalista de produção. Muito pelo contrário,
segundo o autor, o capitalismo é o sistema mais eficiente que a humanidade já conheceu
(incluindo aí o socialismo). O objetivo é o aperfeiçoamento do sistema, de modo que se
una o altruísmo social (através do Estado) com os instintos do ganho individual (através
da livre iniciativa privada). Segundo o autor, a intervenção estatal na economia é
necessária porque essa união não ocorre por vias naturais, graças a problemas do livre
mercado (desproporcionalidade entre a poupança e o investimento e o "Estado de
Ânimo" ou, como se diz no Brasil, o "Espírito Animal", dos empresários).
Como um homem prático e intuitivo, Keynes também tem sua curiosidade
intelectual aguçada pelos eventos econômicos da época. Na década de 20, a economia
inglesa atravessa sucessivas crises que culminam na grande Depressão dos anos 30. Em
1932, por exemplo, se observa desemprego em massa nas principais economias
capitalistas. Nessa mesma data, a produção industrial americana correspondia a 58%, a
alemã a 65% e a inglesa a 90% da verificada em 1913.
Diante dessa realidade, Keynes intuitivamente começa a se afastar da ortodoxia
como representada pela “Lei de Say”. De acordo com essa “Lei”, não poderia ocorrer
“escassez de poder de compra” no sistema econômico, primeiramente porque o processo
de produção capitalista é também o de geração de renda (salário, lucros, aluguéis etc.) e,
9. 9
portanto, de criação da fonte de financiamento da demanda; e, segundo, porque dada a
existência dos mecanismos automáticos dos mercados livres, os movimentos corretivos
e espontâneos de salários, preços e juros garantiriam que os níveis de demanda não
ficassem permanentemente aquém dos níveis de produção de pleno emprego.
Da crítica à “Lei de Say” Keynes caminha em busca de uma explicação analítica
para o desemprego e tenta dar fundamento teórico às sugestões de intervenção estatal
como geradora de demanda para garantir níveis elevados do emprego. É importante
notar que inúmeros economistas de orientação ortodoxa também advogaram gastos
públicos para combater o desemprego, a exemplo de Pigou e Robertson. A crítica de
Keynes se concentra na inconsistência entre os fundamentos teóricos desses autores, de
um lado, e suas recomendações práticas, de outro.
A sua primeira tentativa de superar a teoria clássica resulta na publicação de A
Treatise on Money em 1930. Infelizmente foi uma tentativa frustrada. Ainda que não
tenha encontrado uma explicação analítica para o problema do desemprego, nesse livro
Keynes reafirma seu prestígio profissional como conhecedor dos intrincados problemas
monetários da economia capitalista. Não faltaram críticas, também. Hayek e Robertson,
em particular, apontaram um grave equívoco no que Keynes pretendia ser à base do
livro. Este, seguindo as idéias de Robertson, pretendia explicar as flutuações de preço e
produção a partir dos desequilíbrios entre investimento e poupança.
Tanto Hayek quanto Robertson detectaram uma inconsistência entre a
explicação dessa relação e a equação escrita por Keynes no corpo do livro. Também os
discípulos de Keynes em Cambridge (Joan e Austin Robinson, Richard Kahn, James
Mead, Piero Sraffa e outros) anotaram várias críticas ao seu trabalho. A mais severa
dizia respeito ao fato de que Keynes havia desenvolvido uma teoria de flutuações de
nível geral de preços que pressupunha, a exemplo dos clássicos, a hipótese de produto
constante em nível de pleno emprego. Ou seja, não explicava o que se propunha
explicar: as flutuações de emprego e produção.
Essas avaliações críticas imediatamente induzem Keynes a tentar uma nova
explicação. Do trabalho que se segue entre 1930 e 1935, resulta a publicação da Teoria
Geral em 1936. De imediato se estabeleceu uma ampla controvérsia entre Keynes e seus
discípulos, de um lado, e Pigou, Hayek, Robertson, Hawtrey e outros, de outro. O
10. 10
debate entre convertidos e não-convertidos também empolga imediatamente os
economistas do outro lado do Atlântico. Samuelson expressa com elegância o
significado da obra, naqueles negros dias de recessão: “Para o estudante moderno é
totalmente impossível entender o pleno efeito do que foi convenientemente denominado
‘A Revolução keynesiana’, sobre aqueles que, como nós, foram educados dentro da
tradição ortodoxa.
Teoria Clássica x Teoria keynesiana
Clássicos
Keynes
A crise só pode ser setorial
A crise pode ser generalizada
Pleno emprego é uma situação normal
Pleno emprego é uma situação especial
A produção (oferta) determina o emprego
A despesa (procura global) determina o
(lei dos mercados)
emprego e a produção.
Toda a poupança vai para o investimento
Não existe relação entre poupança e
Investimento
A taxa de juro determinava a poupança
O determinante da poupança é o
rendimento e não a taxa de juro.
O investimento era determinado pela taxa
O investimento é determinado pelos
de juro.
lucros esperados e pela taxa de juro
A moeda só tem função de troca
A moeda tem una função especulativa e a
sua procura depende da taxa de juro