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#18
ECONOMIA
COLABORATIVA
ÍNDICE
MAIO/2016
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Apresentação
Colaboração
A tecnologia digital como disrupção
Economia colaborativa
Novos modelos de negócios
Sobre a FNQ
Apresentação
A publicação "Economia colaborativa" faz parte da série de e-books
desenvolvida pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) com o objetivo
de auxiliar aqueles que buscam ampliar e atualizar seus conhecimentos
na área de gestão organizacional, seja por meio de materiais ou de
capacitação.
Com esse tema, a Fundação reforça o compromisso de trabalhar com temáticas
relevantes para o cenário organizacional e apresenta uma prévia dos conteúdos
que serão discutidos no Congresso FNQ de Excelência em Gestão de 2016
#CEG2016, que abordará a economia colaborativa como um caminho para
transformações sociais e de consumo. Saiba mais sobre o evento clicando aqui.
Este e-book apresenta uma breve contextualização e introdução ao tema e fala
das mudanças nas estruturas de negócio por meio da colaboração entre pessoas
e organizações. Para que o leitor tome consciência dessa nova era social e
econômica, a publicação promove uma reflexão sobre percepções de ganhos e de
perdas e sobre a importância da coletividade nas relações.
Esperamos que você desfrute uma boa leitura e sinta-se estimulado a continuar o
seu processo de capacitação, seja por meio de nossos cursos, eventos e/ou grupos
de discussão. Para isso, acesse o portal: www.fnq.org.br.
Esta publicação contou com a participação da Profª. Dra. Dora Kaufman e da
equipe de comunicação da Fundação.
3
Colaboração
Colaborar é um fenômeno da natureza. Dora Kaufman, em seu livro "Empresas e
Consumidores em Rede: um Estudo das Práticas Colaborativas no Brasil", afirma
que "na natureza, encontramos inúmeros exemplos de comunidades colaborativas
governadas por uma inteligência coletiva, mesmo que em formas mais simples do
que no universo humano".
Um desses exemplos vem das formigas saúva, que se organizam em sete funções
diferentes e são incapazes de viver isoladamente, mas, juntas, formam uma
inteligência coletiva e adaptam-se melhor do que sozinhas. Outro exemplo são as
abelhas, que vivem em um sistema de auto-organização, com a rainha, dezenas
de zangões e milhares de operárias, todos em uma só colmeia, exercendo as suas
próprias funções (KAUFMAN, 2013).
Porém, o conceito sobre colaboração continua sendo amplo. De acordo com
o Wikipedia1
(site colaborativo com conteúdos provenientes de diversas fontes
distintas), "colaboração remete à ideia de uma atividade realizada de forma
cooperativa entre dois ou mais indivíduos".
4
1
Acesso em 25 de abril de 2016.
Colaboração
Portanto, entende-se que colaboramos desde que haja mais de um indivíduo e que
esses estejam trabalhando ou realizando quaisquer outras atividades juntos, ou
seja, no período industrial, no capitalista e, também, no socialista, podemos dizer
que colaboramos. A diferença entre a colaboração e a economia colaborativa é o
objetivo final a que se destina cada um, conforme veremos mais adiante.
É importante ressaltar três tópicos que auxiliam na própria explicação e no
entendimento sobre a colaboração.
1. Conforme explicado anteriormente, a tendência à colaboração está na natureza,
os seres vivos vivem em completa sinergia, muitas vezes, unindo-se em simbiose.
2. Se o ambiente é propício à colaboração, os indivíduos irão colaborar entre si.
3. A colaboração sempre existiu, seja na constituição de empresas ou de famílias.
Sempre há algum nível de colaboração. Faz parte da vida em sociedade.
Além disso, existem dois motivadores que nos levam a colaborar: os intrínsecos,
relativos a tarefas nas quais o participante está interessado e que fazem parte de
sua natureza pessoal; e os extrínsecos, em que há recompensas oferecidas, como a
remuneração financeira (SHIRKY, 2008).
5
A tecnologia digital
como disrupção
Há aproximadamente dois séculos, a Revolução Industrial foi capaz de substituir
o trabalho manual pelo uso de máquinas, simplificando a produção, em geral. O
surgimento da eletricidade, também, foi outro feito que trouxe ganhos enormes para
a humanidade, evoluindo, ainda mais, a produção industrial.
Agora, estamos passando por uma nova fase, que podemos considerar como
disruptiva, uma vez que as mudanças causadas pela tecnologia digital de
comunicação e de informação não têm volta, possibilitando inúmeras formas de
interação e de colaboração. “Grande parte das atividades no novo milênio são
realizadas utilizando as tecnologias digitais, ou seja, de alguma forma os indivíduos
e as instituições estão conectados na internet. Vivemos uma nova sociabilidade, com
impactos na comunicação, nos negócios, na vida em geral”, ressalta Dora.
Mais além, as tecnologias digitais aumentaram e facilitaram a proliferação da
colaboração entre indivíduos, entre instituições e entre ambos. As transformações
sociais, contudo, dependem da interação entre diversos atores do ecossistema
(humanos, tecnologia, meio ambiente, banco de dados, dispositivos etc.). Estão
dadas as condições para o surgimento de uma nova cultura em que os usuários são
mais engajados e ávidos por participar.
Além disso, nesse novo cenário, a publicidade está perdendo forças. "As pessoas
adquirem seus produtos e serviços muito mais quando elas se conectam à internet,
fazem pesquisa, perguntam para outros usuários, seus contatos nas redes sociais,
do que influenciado pela propaganda", afirma a professora. E a competição entre
as empresas está, cada vez mais, acelerada, possibilitando o relacionamento e a
proximidade com o consumidor, situação essa propiciada pela tecnologia digital.
"A intensidade da colaboração está muito maior", afirma Dora e conclui: "Todos os
atores econômicos estão, de alguma maneira, participando desse ecossistema em
rede digital".
6
Economia colaborativa
Chamamos de economia colaborativa um novo movimento que, a partir das
tecnologias digitais de informação e comunicação, deu origem a uma outra forma
de pensamento, a qual visa à redução do desperdício, ao aumento da eficiência no
uso dos recursos naturais e ao combate ao consumismo desenfreado.
De acordo com Dora Kaufman, uma das características da economia colaborativa
é a formação de plataformas digitais (ou redes digitais) abertas e coletivas em que
todos podem participar.
Essa arquitetura colaborativa está sustentada em três pilares principais: pessoas,
tecnologia e sustentabilidade. Assim, os eixos fundamentais dessa tendência podem
ser definidos da seguinte maneira, apresentada abaixo.
• Pessoas
Estamos em um momento de mudança cultural, em que todos
têm a oportunidade de participar de tudo como nunca. “As
pesquisas mostram que existe uma predisposição das pessoas
à colaboração e, se o ambiente é propício, elas tendem a
colaborar”, reforça Dora.
• Tecnologia
“As redes digitais deram uma nova dimensão para a
colaboração ao viabilizar as conexões independente de tempo
e local”, lembra Dora. Ao conectar pessoas com interesses
e necessidades em comum, a internet e os novos aplicativos
facilitam o compartilhamento e a troca de serviços e objetos em
uma escala inédita.
Nesse cenário, o ambiente digital promove a colaboração,
desconstrói as noções de tempo e de espaço, aproximando as
pessoas e fortalecendo essa nova cultura.
7
Economia colaborativa
• Sustentabilidade
Ao facilitar as novas práticas de consumo, a economia
colaborativa preza pela sustentabilidade em todas as suas
instâncias e prevê a redução dos desperdícios de recursos
naturais e da desigualdade social.
Diante de pessoas mais conscientes no ato da compra,
as atitudes sustentáveis têm determinado a relevânciadas
organizações no mercado e na sociedade de uma
maneira inédita.
8
Novos modelos de negócios
9
Desenvolvidos em ambientes digitais, que propiciam
a colaboração entre as pessoas, os novos
negócios revolucionam os padrões de consumo,
de relacionamento e de compartilhamento de
experiências. De maneiras diferentes, esses modelos
passaram a ser inseridos na rotina das pessoas e têm
gerado discussões que colocam em xeque alguns
conceitos estabelecidos anteriormente.
Nesse contexto, destacam-se algumas iniciativas
inovadoras de consumo colaborativo, que preveem o
compartilhamento de bens e de serviços entre as pessoas e o consumo consciente.
Maior plataforma de comércio eletrônico local do mundo, o Groupon, por exemplo,
disponibiliza aos seus clientes as melhores ofertas em produtos, serviços e viagens.
Mais do que oferecer descontos, a empresa proporciona experiências de excelência
e estimula os internautas a conhecerem o melhor de sua região. Dessa forma, é
possível alavancar os negócios locais e satisfazer as necessidades dos clientes.
Dentre a ampla gama de opções proporcionada pelo consumo colaborativo,
podemos destacar algumas iniciativas, conforme exposto a seguir.
• Serviços colaborativos
Não é apenas a troca de produtos que tem crescido nos últimos anos, pelo
contrário, uma série de serviços colaborativos ganhou força no mercado brasileiro e
já se destaca como solução para alguns problemas das grandes cidades.
Serviços de aprendizagem, de advocacia, de compartilhamento de carros e bikes
já fazem parte do dia a dia das pessoas. A Carona Solidária, por exemplo, é um
projeto que traz benefícios sociais, ambientais e econômicos, uma vez que coloca
pessoas em rede, diminui a quantidade de veículos nas ruas - melhorando o trânsito
e a qualidade do ar - e reduz as despesas com combustível, pedágios e demais
custos que podem surgir durante o trajeto.
24%
Novos modelos de negócios
10
• Empresas constituídas com parte colaborativa
“As empresas que estão surgindo no contexto atual têm parte de seu modelo de
negócio na colaboração”, afirma Dora Kaufman. Isso se deve ao fato de elas serem
criadas no contexto de tecnologias disruptivas e inovadoras.
Essa lógica promoveu mudanças sociais e a criação de algumas organizações,
como o Airbnb - serviço de colaboração on-line para as pessoas anunciarem,
descobrirem e reservarem acomodações em todo o mundo - e o Uber - empresa
multinacional de locomoção privada.
• Crowdsourcing
O termo crowdsourcing refere-se à combinação de esforços coletivos no ambiente
digital para a produção de conteúdo, a descoberta de soluções para diferentes
causas, o desenvolvimento de tecnologias, entre outros. Além disso, o conceito
promove a disseminação de informação em uma rede de pessoas conectadas.
• Crowdfunding
Outro conceito muito utilizado nos últimos anos, o crowdfunding é o financiamento
coletivo para iniciativas privadas voltadas, de alguma maneira, para os interesses e
o desenvolvimento da sociedade, seja de forma ideológica ou prática.
Com metas pré-estabelecidas e prazos determinados, cada projeto adapta-se a um
segmento dentro do modelo de financiamento coletivo, podendo ser filantrópico e
de projetos sociais, de produtos e serviços, de equity crowdfunding (voltado para
startups) ou de lending crowdfunding (empréstimos para pessoas e empresas).
Esses são apenas alguns modelos adotados por empresas e pessoas atualmente.
Porém, outras formas e novos negócios podem surgir com o advento e a evolução
das tecnologias digitais. “Tudo muda muito rápido”, lembra a professora Dora
Kaufman. Em plena expansão, as plataformas são redefinidas constantemente e
tornam-se obsoletas e antigas, de tempos em tempos. Por isso, é preciso estar atento
às tendências e às novidades do mercado.
Sobre a FNQ
Comprometida com a missão de desenvolver as organizações brasileiras e de
fortalecer a relação com sua rede de filiados e com a sociedade, a Fundação
Nacional da Qualidade (FNQ) tornou-se um centro de referência de estudo,
debate, geração e disseminação de conhecimento na área da gestão.
Ao desenvolver uma série de ações baseadas no Modelo de Excelência
da Gestão® (MEG), a Fundação elaborou uma metodologia de avaliação,
autoavaliação e reconhecimento das boas práticas de gestão, que podem ser
aplicadas a qualquer organização. Para isso, criou-se uma base teórica e prática,
a qual segue os princípios da identidade empresarial, acompanha o atual cenário
do mercado e está voltada para o futuro.
Dessa forma, além de estimular a criação e apoiar as empresas que buscam o
desenvolvimento e a evolução de seus negócios, a FNQ promove um calendário
de ações anuais, com o objetivo de aprimorar as atividades desenvolvidas na área
de gestão, melhorando, assim, o desempenho das organizações brasileiras.
Confira os materiais disponíveis no portal da FNQ, como publicações (impressas e
digitais), artigos, entrevistas, cases de sucesso e a Comunidade de Boas Práticas e
amplie o seu conhecimento na área de gestão organizacional.
Acompanhe, também, a cobertura do Congresso FNQ de Excelência em Gestão
deste ano e faça parte do movimento de pessoas que promovem transformações
sociais e econômicas no ambiente em que estão inseridas.
Acesse: www.fnq.org.br.
11
Patrocínio
12
PLATINA
PRATA
APOIO INSTITUCIONAL
Economia Colaborativa

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Economia Colaborativa

  • 2. ÍNDICE MAIO/2016 1. 2. 3. 4. 5. 6. Apresentação Colaboração A tecnologia digital como disrupção Economia colaborativa Novos modelos de negócios Sobre a FNQ
  • 3. Apresentação A publicação "Economia colaborativa" faz parte da série de e-books desenvolvida pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) com o objetivo de auxiliar aqueles que buscam ampliar e atualizar seus conhecimentos na área de gestão organizacional, seja por meio de materiais ou de capacitação. Com esse tema, a Fundação reforça o compromisso de trabalhar com temáticas relevantes para o cenário organizacional e apresenta uma prévia dos conteúdos que serão discutidos no Congresso FNQ de Excelência em Gestão de 2016 #CEG2016, que abordará a economia colaborativa como um caminho para transformações sociais e de consumo. Saiba mais sobre o evento clicando aqui. Este e-book apresenta uma breve contextualização e introdução ao tema e fala das mudanças nas estruturas de negócio por meio da colaboração entre pessoas e organizações. Para que o leitor tome consciência dessa nova era social e econômica, a publicação promove uma reflexão sobre percepções de ganhos e de perdas e sobre a importância da coletividade nas relações. Esperamos que você desfrute uma boa leitura e sinta-se estimulado a continuar o seu processo de capacitação, seja por meio de nossos cursos, eventos e/ou grupos de discussão. Para isso, acesse o portal: www.fnq.org.br. Esta publicação contou com a participação da Profª. Dra. Dora Kaufman e da equipe de comunicação da Fundação. 3
  • 4. Colaboração Colaborar é um fenômeno da natureza. Dora Kaufman, em seu livro "Empresas e Consumidores em Rede: um Estudo das Práticas Colaborativas no Brasil", afirma que "na natureza, encontramos inúmeros exemplos de comunidades colaborativas governadas por uma inteligência coletiva, mesmo que em formas mais simples do que no universo humano". Um desses exemplos vem das formigas saúva, que se organizam em sete funções diferentes e são incapazes de viver isoladamente, mas, juntas, formam uma inteligência coletiva e adaptam-se melhor do que sozinhas. Outro exemplo são as abelhas, que vivem em um sistema de auto-organização, com a rainha, dezenas de zangões e milhares de operárias, todos em uma só colmeia, exercendo as suas próprias funções (KAUFMAN, 2013). Porém, o conceito sobre colaboração continua sendo amplo. De acordo com o Wikipedia1 (site colaborativo com conteúdos provenientes de diversas fontes distintas), "colaboração remete à ideia de uma atividade realizada de forma cooperativa entre dois ou mais indivíduos". 4 1 Acesso em 25 de abril de 2016.
  • 5. Colaboração Portanto, entende-se que colaboramos desde que haja mais de um indivíduo e que esses estejam trabalhando ou realizando quaisquer outras atividades juntos, ou seja, no período industrial, no capitalista e, também, no socialista, podemos dizer que colaboramos. A diferença entre a colaboração e a economia colaborativa é o objetivo final a que se destina cada um, conforme veremos mais adiante. É importante ressaltar três tópicos que auxiliam na própria explicação e no entendimento sobre a colaboração. 1. Conforme explicado anteriormente, a tendência à colaboração está na natureza, os seres vivos vivem em completa sinergia, muitas vezes, unindo-se em simbiose. 2. Se o ambiente é propício à colaboração, os indivíduos irão colaborar entre si. 3. A colaboração sempre existiu, seja na constituição de empresas ou de famílias. Sempre há algum nível de colaboração. Faz parte da vida em sociedade. Além disso, existem dois motivadores que nos levam a colaborar: os intrínsecos, relativos a tarefas nas quais o participante está interessado e que fazem parte de sua natureza pessoal; e os extrínsecos, em que há recompensas oferecidas, como a remuneração financeira (SHIRKY, 2008). 5
  • 6. A tecnologia digital como disrupção Há aproximadamente dois séculos, a Revolução Industrial foi capaz de substituir o trabalho manual pelo uso de máquinas, simplificando a produção, em geral. O surgimento da eletricidade, também, foi outro feito que trouxe ganhos enormes para a humanidade, evoluindo, ainda mais, a produção industrial. Agora, estamos passando por uma nova fase, que podemos considerar como disruptiva, uma vez que as mudanças causadas pela tecnologia digital de comunicação e de informação não têm volta, possibilitando inúmeras formas de interação e de colaboração. “Grande parte das atividades no novo milênio são realizadas utilizando as tecnologias digitais, ou seja, de alguma forma os indivíduos e as instituições estão conectados na internet. Vivemos uma nova sociabilidade, com impactos na comunicação, nos negócios, na vida em geral”, ressalta Dora. Mais além, as tecnologias digitais aumentaram e facilitaram a proliferação da colaboração entre indivíduos, entre instituições e entre ambos. As transformações sociais, contudo, dependem da interação entre diversos atores do ecossistema (humanos, tecnologia, meio ambiente, banco de dados, dispositivos etc.). Estão dadas as condições para o surgimento de uma nova cultura em que os usuários são mais engajados e ávidos por participar. Além disso, nesse novo cenário, a publicidade está perdendo forças. "As pessoas adquirem seus produtos e serviços muito mais quando elas se conectam à internet, fazem pesquisa, perguntam para outros usuários, seus contatos nas redes sociais, do que influenciado pela propaganda", afirma a professora. E a competição entre as empresas está, cada vez mais, acelerada, possibilitando o relacionamento e a proximidade com o consumidor, situação essa propiciada pela tecnologia digital. "A intensidade da colaboração está muito maior", afirma Dora e conclui: "Todos os atores econômicos estão, de alguma maneira, participando desse ecossistema em rede digital". 6
  • 7. Economia colaborativa Chamamos de economia colaborativa um novo movimento que, a partir das tecnologias digitais de informação e comunicação, deu origem a uma outra forma de pensamento, a qual visa à redução do desperdício, ao aumento da eficiência no uso dos recursos naturais e ao combate ao consumismo desenfreado. De acordo com Dora Kaufman, uma das características da economia colaborativa é a formação de plataformas digitais (ou redes digitais) abertas e coletivas em que todos podem participar. Essa arquitetura colaborativa está sustentada em três pilares principais: pessoas, tecnologia e sustentabilidade. Assim, os eixos fundamentais dessa tendência podem ser definidos da seguinte maneira, apresentada abaixo. • Pessoas Estamos em um momento de mudança cultural, em que todos têm a oportunidade de participar de tudo como nunca. “As pesquisas mostram que existe uma predisposição das pessoas à colaboração e, se o ambiente é propício, elas tendem a colaborar”, reforça Dora. • Tecnologia “As redes digitais deram uma nova dimensão para a colaboração ao viabilizar as conexões independente de tempo e local”, lembra Dora. Ao conectar pessoas com interesses e necessidades em comum, a internet e os novos aplicativos facilitam o compartilhamento e a troca de serviços e objetos em uma escala inédita. Nesse cenário, o ambiente digital promove a colaboração, desconstrói as noções de tempo e de espaço, aproximando as pessoas e fortalecendo essa nova cultura. 7
  • 8. Economia colaborativa • Sustentabilidade Ao facilitar as novas práticas de consumo, a economia colaborativa preza pela sustentabilidade em todas as suas instâncias e prevê a redução dos desperdícios de recursos naturais e da desigualdade social. Diante de pessoas mais conscientes no ato da compra, as atitudes sustentáveis têm determinado a relevânciadas organizações no mercado e na sociedade de uma maneira inédita. 8
  • 9. Novos modelos de negócios 9 Desenvolvidos em ambientes digitais, que propiciam a colaboração entre as pessoas, os novos negócios revolucionam os padrões de consumo, de relacionamento e de compartilhamento de experiências. De maneiras diferentes, esses modelos passaram a ser inseridos na rotina das pessoas e têm gerado discussões que colocam em xeque alguns conceitos estabelecidos anteriormente. Nesse contexto, destacam-se algumas iniciativas inovadoras de consumo colaborativo, que preveem o compartilhamento de bens e de serviços entre as pessoas e o consumo consciente. Maior plataforma de comércio eletrônico local do mundo, o Groupon, por exemplo, disponibiliza aos seus clientes as melhores ofertas em produtos, serviços e viagens. Mais do que oferecer descontos, a empresa proporciona experiências de excelência e estimula os internautas a conhecerem o melhor de sua região. Dessa forma, é possível alavancar os negócios locais e satisfazer as necessidades dos clientes. Dentre a ampla gama de opções proporcionada pelo consumo colaborativo, podemos destacar algumas iniciativas, conforme exposto a seguir. • Serviços colaborativos Não é apenas a troca de produtos que tem crescido nos últimos anos, pelo contrário, uma série de serviços colaborativos ganhou força no mercado brasileiro e já se destaca como solução para alguns problemas das grandes cidades. Serviços de aprendizagem, de advocacia, de compartilhamento de carros e bikes já fazem parte do dia a dia das pessoas. A Carona Solidária, por exemplo, é um projeto que traz benefícios sociais, ambientais e econômicos, uma vez que coloca pessoas em rede, diminui a quantidade de veículos nas ruas - melhorando o trânsito e a qualidade do ar - e reduz as despesas com combustível, pedágios e demais custos que podem surgir durante o trajeto. 24%
  • 10. Novos modelos de negócios 10 • Empresas constituídas com parte colaborativa “As empresas que estão surgindo no contexto atual têm parte de seu modelo de negócio na colaboração”, afirma Dora Kaufman. Isso se deve ao fato de elas serem criadas no contexto de tecnologias disruptivas e inovadoras. Essa lógica promoveu mudanças sociais e a criação de algumas organizações, como o Airbnb - serviço de colaboração on-line para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações em todo o mundo - e o Uber - empresa multinacional de locomoção privada. • Crowdsourcing O termo crowdsourcing refere-se à combinação de esforços coletivos no ambiente digital para a produção de conteúdo, a descoberta de soluções para diferentes causas, o desenvolvimento de tecnologias, entre outros. Além disso, o conceito promove a disseminação de informação em uma rede de pessoas conectadas. • Crowdfunding Outro conceito muito utilizado nos últimos anos, o crowdfunding é o financiamento coletivo para iniciativas privadas voltadas, de alguma maneira, para os interesses e o desenvolvimento da sociedade, seja de forma ideológica ou prática. Com metas pré-estabelecidas e prazos determinados, cada projeto adapta-se a um segmento dentro do modelo de financiamento coletivo, podendo ser filantrópico e de projetos sociais, de produtos e serviços, de equity crowdfunding (voltado para startups) ou de lending crowdfunding (empréstimos para pessoas e empresas). Esses são apenas alguns modelos adotados por empresas e pessoas atualmente. Porém, outras formas e novos negócios podem surgir com o advento e a evolução das tecnologias digitais. “Tudo muda muito rápido”, lembra a professora Dora Kaufman. Em plena expansão, as plataformas são redefinidas constantemente e tornam-se obsoletas e antigas, de tempos em tempos. Por isso, é preciso estar atento às tendências e às novidades do mercado.
  • 11. Sobre a FNQ Comprometida com a missão de desenvolver as organizações brasileiras e de fortalecer a relação com sua rede de filiados e com a sociedade, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) tornou-se um centro de referência de estudo, debate, geração e disseminação de conhecimento na área da gestão. Ao desenvolver uma série de ações baseadas no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), a Fundação elaborou uma metodologia de avaliação, autoavaliação e reconhecimento das boas práticas de gestão, que podem ser aplicadas a qualquer organização. Para isso, criou-se uma base teórica e prática, a qual segue os princípios da identidade empresarial, acompanha o atual cenário do mercado e está voltada para o futuro. Dessa forma, além de estimular a criação e apoiar as empresas que buscam o desenvolvimento e a evolução de seus negócios, a FNQ promove um calendário de ações anuais, com o objetivo de aprimorar as atividades desenvolvidas na área de gestão, melhorando, assim, o desempenho das organizações brasileiras. Confira os materiais disponíveis no portal da FNQ, como publicações (impressas e digitais), artigos, entrevistas, cases de sucesso e a Comunidade de Boas Práticas e amplie o seu conhecimento na área de gestão organizacional. Acompanhe, também, a cobertura do Congresso FNQ de Excelência em Gestão deste ano e faça parte do movimento de pessoas que promovem transformações sociais e econômicas no ambiente em que estão inseridas. Acesse: www.fnq.org.br. 11