O documento descreve o Business Insights Group (BIG), um fórum promovido pela Symnetics desde abril para debater tendências de inovação e diversificação de negócios. O BIG realizou três eventos até agora discutindo produção descentralizada, economia compartilhada e reconfiguração das cidades. As reuniões do BIG continuarão em 2016 abordando novos temas.

1. Em suas 3 edições, BIG debate tendências e inovação para diversificar os negócios
Desde abril, a Symnetics promove o BIG – Business Insights Group, fórum avançado de
discussão de temas relacionados à inovação, tendências e diversificação de negócios. Os três
eventos realizados este ano reuniram representantes de áreas de inovação, qualidade,
comunicação, planejamento e desenvolvimento de negócios vindos de grandes empresas
brasileiras e multinacionais.
A ideia surgiu para atender a uma demanda dos próprios clientes e parceiros da Symnetics,
que buscavam um espaço para reflexão e diálogo sobre as mudanças na sociedade e suas
implicações e impactos nos negócios. Também uma oportunidade para troca de experiências
e conhecimentos.
"É muito importante refletir hoje sobre como será o mundo daqui alguns anos, ampliando a
participação de cada pessoa na inovação e na forma de pensar o negócio”, destacou o ex-
presidente da Schneider Electric, Rogério Zampronha, atual presidente da Vestas do Brasil.
No primeiro encontro do BIG foram definidos os temas/desafios transversais – que tratam
de questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana. Partiu-se
então para as discussões de tendências que, se confirmadas, terão impacto direto na
sociedade e, por consequência, nas empresas presentes. Assim, as edições seguintes do BIG
se focaram em:
Produção descentralizada
O segundo encontro debateu os impactos e implicações do movimento da economia
compartilhada e da produção descentralizada. O objetivo foi entender como
empreendedores e empresas se lançam em modelos de negócios cocriativos, que utilizam
redes comunitárias para captar ideias e recursos.
Com a filosofia “faça você mesmo”, a cultura maker propõe a produção descentralizada em
laboratórios abertos à comunidade, desafiando o modelo industrial e linear de produção.
Com isso, é possível democratizar o acesso a tecnologias que permitem a prototipagem
rápida de projetos relacionados a diversas finalidades: da medicina regenerativa a
construção civil.
A discussão gerou vários insights, como: “Reconhecimento da inovação como questão de
sobrevivência”; “O quanto é interessante para os órgãos regulamentadores se ajustarem às
mudanças?”; “Repensar o conceito de marca, como chancela e curadoria”; “Será que
precisamos de grande empresa? Ou grande plataforma?”; “Compartilhar ainda é um tabu
entre empresas”; entre outras.
Venkat Ramaswamy, professor da Universidade de Michigan e reconhecido mundialmente
por desenvolver, junto com C. K. Prahalad, o conceito de cocriação presente no best-seller
“O futuro da Competição” (2004), foi o palestrante convidado do segundo BIG. Ele debateu
as relações existentes entre consumidores e empresas com enfoque na ressignificação de

2. valores que fortalecem esse relacionamento: “Temos que colocar o ser humano e suas
experiências no centro, simplesmente porque todos nós temos acesso à informação, as
coisas são relativamente mais compartilhadas que antes, as pessoas têm acesso a
ferramentas para participar, interagir e comunicar”.
Reconfiguração das Cidades
Tema do terceiro encontro do BIG, Reconfiguração das Cidades, ou Urbaneering, abriu para
discussão dos participantes o uso do espaço urbano, a reconstrução das cidades: cidade da
informação, digital, 'cidade conectada’, cidade baseada no conhecimento, etc., cobrindo
assim uma ampla gama de aplicações eletrônicas e digitais.
Territórios caracterizados pela alta capacidade de aprendizado e inovação (embutida na
criatividade de sua população), suas instituições de geração de conhecimento, e sua
infraestrutura digital para comunicação e gestão do conhecimento já são uma realidade em
diversos lugares do planeta, incluindo Brasil.
A dinâmica desse último encontro foi a de incitar a discussão entre os participantes como
forma de repensar o uso que o coletivo dá aos recursos urbanos, suas várias conformações e
oportunidades (de negócio, social, ambiental).
Com a tecnologia cada vez mais acessível a todos, as pessoas ganharam o poder de ocupar e
compartilhar a cidade de diferentes maneiras utilizando o meio digital. Também a
capacidade (individual ou em grupo) de mudá-la abre inúmeras possibilidades, seja por meio
de ações coletivas visando o bem comum, sejam as próprias mudanças que ocorrem no
meio urbano alterando comportamentos e objetivos individuais.
Em 2016...
As reuniões do BIG continuarão no próximo ano, trazendo novos temas e diferentes
abordagens. “Além dos encontros, queremos impulsionar o patrocínio das empresas
participantes em projetos com temas selecionados, como o Urbaneering, por exemplo”,
informa André Coutinho, sócio-diretor da Symnetics.
“A experiência do BIG permite que o grupo pense a cocriação e a inteligência coletiva de
forma a estimular propostas que vão além das fronteiras de setores econômicos”, afirma
Anderson Penha, sócio-diretor da Symnetics. E conclui: “é um projeto que sai do papel pela
iniciativa das pessoas, que vêm conhecer as propostas e acabam descobrindo muitas coisas
que podem ser melhoradas na sociedade, por meio de ações conjuntas”.