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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
HENRIQUE COUTINHO TEIXEIRA 
O CONSUMIDOR DA ERA DIGITAL: 
O CRESCIMENTO DO PODER DO CONSUMIDOR COM AS MÍDIAS 
DIGITAIS. 
CAMPO GRANDE 
2014
HENRIQUE COUTINHO TEIXEIRA 
O CONSUMIDOR DA ERA DIGITAL: 
O CRESCIMENTO DO PODER DO CONSUMIDOR COM AS MÍDIAS DIGITAIS. 
Artigo apresentado à Universidade Estácio 
de Sá, como requisito parcial para conclusão 
do Curso de Pós Graduação em 
Comunicação em Mídias Digitais. 
Orientadora: Prof. Ieda Carvalho Sandeo 
Campo Grande 
Campus Campo Grande 
2014
2 
O CONSUMIDOR DA ERA DIGITAL: O CRESCIMENTO DO PODER DO 
CONSUMIDOR COM AS MÍDIAS DIGITAIS. 
Henrique Coutinho Teixeira 
RESUMO 
A criação das mídias digitais interativas, vem mudando a forma como nos 
comunicamos, nos relacionamos e nossos habitos diarios seja em casa ou no 
trabalho, entre essas mudanças esta a forma como se estabelece a relação entre o 
consumidor e as empresas, no contato e nas transações comerciais, onde é visivel a 
contribuição da mídias digitais para o aumento do poder do consumidor, que passa a 
ser o foco principal das empresas que hoje trabalham visando atender as 
expectativas do cliente, com foco no relacionamento e personalização de produtos e 
serviços. A partir dessas mudanças causadas pelas novas mídias digitais, este 
artigo tem como objetivo evidencia-las mostrando como as mídias digitais vêm 
contribuindo para a formação deste novo tipo de consumidor, aumentando seu poder 
de decisão, participação e que dispoe de muito mais facilidades e ferramentas para 
comprar, e como isso influencia diretamente as empresas que passam a ter o 
desafio de se relacionar diretamente com seus consumidores. 
Palavras-chave: Consumidor. Mídias Digitais. Redes Sociais. Relacionamento. 
1. INTRODUÇÃO 
Os avanços tecnológicos são responsáveis pela formação de um novo 
modelo de comunicação, baseado na interatividade e conexão em tempo real, em 
qualquer lugar e a qualquer hora, graças a internet e as tecnologias móveis, essa 
nova forma de nos comunicar, também vem causando mudanças na relação entre 
as organizações e o publico consumidor. 
Em tempos não muito distantes em um relacionamento unilateral, o 
consumidor era bombardeado e doutrinado a seguir determinadas formas de 
propagandas, produtos e atendimentos padronizados a fim de atender o máximo de 
pessoas, sem preocupação com o que elas realmente queriam. Estratégia que 
passou a mudar a partir do momento que as pessoas foram aderindo ao mundo 
digital, com a internet, passam a buscar produtos e serviços de seu interesse; a 
partir desse novo comportamento do consumidor, as organizações direcionam seus 
esforços na customização de bens oferecidos, e na pesquisa do comportamento do 
 Pós Graduando do Curso de Comunicação em Mídias Digitais da Universidade Estácio de Sá.
3 
consumidor, o que não se trata de uma mudança na mentalidade das empresas, e 
sim algo causado pela postura pró-ativa dos consumidores em exigir mais e fica 
claro que os avanços causados nos meios digitais de certa forma têm contribuído, 
ao mesmo tempo enxergamos ainda uma serie de recursos a serem explorados a 
favor dos clientes. 
De acordo com Terra (2009), o consumidor vem participando cada vez mais 
na produção de conteúdo nos meios de comunicação e das corporações de forma 
que, com essa considerada, revolução da mídia digital, o consumidor passa a se unir 
em comunidades, se tornando peça importante no processo de decisão nas 
empresas. 
Diante das possibilidades causadas pelas mídias digitais não ha como negar 
a existência de uma revolução no relacionamento com o cliente e na forma como se 
dão as transações comerciais. 
Segundo Brandão (2001), as mídias digitais e crescimento da internet 
possibilitam o relacionamento mais próximo entre produto e consumo, levando em 
conta os aspectos individuais, podendo ser considerada uma nova era da 
comunicação, a era do dialogo, do contato direto entre empresa e consumidor. 
Os ganhos que o consumidor passa a ter com as mídias digitais e a influencia 
gerada por ela na construção de um novo perfil de consumidor, será o objeto de 
estudo desse artigo. Iremos analisar como as mídias digitais podem gerar maior 
poder de decisão e participação do consumidor na produção de bens e serviços, 
estreitando o relacionamento entre cliente-empresa, e como o uso dos dispositivos 
móveis facilitam a vida dos consumidores, para realizarem transações comerciais, 
pesquisa e na comunicação com empresas e demais consumidores. A problemática 
do trabalho gira em torno da relação existente entre as mídias digitais e o novo 
comportamento por parte do consumidor, relação essa que nos leva a buscar 
apontar como podem fazer uso das ferramentas de mídia digital para aumentar seu 
poder de decisão e influencia em transações comerciais, seja na compra, 
atendimento, customização e participação no desenvolvimento e melhoria de 
produtos e serviços ofertados pelas empresas. De que forma isso faz com que as 
empresas ofereçam facilidades e melhorias ao consumidor? 
Para esse estudo partimos do pressuposto que as mídias digitais propiciam 
meios e oportunidades para gerar maior poder ao consumidor através das 
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs); devemos, portanto desmembrar
4 
o objeto de estudo em pontos importantes, como a utilização das Redes Sociais no 
relacionamento entre consumidores e marcas e o compartilhamento de informações 
e experiências sobre produtos e serviços, apresentando casos reais de como 
consumidores e empresas fazem uso das redes sociais. O uso de dispositivos 
móveis que facilitam a comunicação e transações comerciais; buscaremos também 
evidenciar a maior participação dos consumidores por meio das mídias digitais, 
contribuindo na pesquisa e desenvolvimento das empresas, ocasionando a melhoria 
dos produtos e serviços oferecidos e como esse impacto causado nas organizações, 
acaba retornando em melhorias para os clientes. 
Diante desse cenário entende-se a importância desse estudo, seja para 
evidenciar a relação existente entre as mídias digitais e o novo perfil de consumidor, 
e como objeto de pesquisa para consumidores se informarem de como fazer uso de 
tais ferramentas visando garantir benefícios e assegurar seus direitos, bem como 
para as empresas a fim de conhecerem melhor esse novo perfil de cliente, mais 
participativo e pró-ativo. 
2. MÍDIAS DIGITAIS E O NOVO MODELO COMUNICACIONAL 
As Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), através de sua 
estrutura permitiram a criação das Mídias Digitais interativas1, que com a expansão 
da banda larga e a criação de programas para facilitar a produção de conteudo na 
rede, mudaram o modelo comunicacional vigente. Hoje temos como característica 
principal a interatividade entre instituições, individuos e grupos, seja 
simultaneamente ou em espaço e tempo distintos. 
O impacto que as mídias digitais exercem na comunicação é um divisor de 
águas nas relações humanas, conforme nos mostra BRANDÃO (2001, p.2). 
As tecnologias e técnicas da atualidade deram um imenso valor à 
informação na nossa sociedade. Na verdade, a troca de informações é o 
maior valor da sociedade de hoje e a tecnologia digital surgiu para suprir 
esta demanda. A informática possibilita o armazenamento e o trânsito de 
informações de maneira ágil e prática. Esta ferramenta acabou por ter um 
impacto na maneira com que os homens se relacionam, assim como as 
técnicas de caça determinaram a organização social na pré-história. O 
impacto da tecnologia digital também atingiu em cheio as empresas. A 
1 Mídias Digitais Interativas são veículos e aparelhos de comunicação baseados em tecnologia digital, permitindo 
a distribuição ou comunicação digital de obras escritas, sonoras e visuais. São utilizados nas estratégias de 
comunicação das marcas com seus consumidores, geralmente chamada de mídia digital.
5 
maneira de fazer negócios está mudando com o desenvolvimento 
tecnológico. Na Internet, as empresas têm um espaço virtual em que podem 
atender aos seus clientes. Mais do que isso, toda a estrutura de uma 
empresa pode mudar com a atuação digital, da logística à comunicação. Se 
antes uma loja, em um ponto de venda real, requeria uma localização 
nobre, este valor deixa de ter importância na rede. O fator “proximidade” 
deixa de existir: agora, o consumidor está à mesma distância de uma 
empresa e todas as suas concorrentes - apenas um clique. Dentro deste 
contexto, outros valores emergem. A possibilidade de troca de informações 
que a Internet proporciona cria um outro valor de importância 
determinante no novo cenário empresarial: o relacionamento com os 
clientes é imprescindível. 
Na comunicação interativa todos podem enviar e receber informações, se 
trata de uma troca constante de conhecimento entre usuarios. Segundo Cardoso 
(2007), o que ocorre é o fim da divisão entre produtores da informação e receptor, 
no novo modelo, todos participam do processo gerando, recebendo e repassando a 
informação. Dessa forma as novas mídias são caracterizadas não apenas pela 
interatividade mas também pelo aspecto coletivo onde vemos a participação de 
todos os seus usuários, individuo, grupos e organizaçoes, o que contribuiu na 
mudança nas relações de compra e venda. 
A respeito das relações mercadológicas, diversas mudanças podem ser 
observadas; antes o relaçionamento entre consumidor e empresas era unilateral, o 
consumidor era bombardeado e doutrinado a seguir determinadas formas de 
propaganda, produtos e atendimentos padronizados e a fim de antender o maximo 
de pessoas. Mas a partir das mídias digitais e a web 2.02 o foco passa a ser o 
consumidor, que agora tem como comunicar seus gostos e particularidades. 
Terra (2009) reforça que as mídias digitais fazem com que os usuarios da 
internet passem a deter o poder de comunicação que antes era posse das 
organizações e grandes veiculos de comunicação. 
Ou seja, quem manda é o consumidor; ele passa a determinar o que é mais 
importante, quais conteudos e produtos ele deseja. Com isso entramos na era da 
customização, onde o foco das empresas passa a ser o de entender o público e 
facilitar o acesso a seus produtos e serviços, utilizando as mídias digitais como 
ferramenta, conforme nos mostra TERRA (2009, p.5). 
É possível dizer que antes o foco da comunicação organizacional girava em 
torno de assessoria de imprensa, relações públicas e publicidade. Hoje, a 
comunicação integrada em diversas mídias (sobretudo digitais) 
2 Web 2.0 é um termo utilizado para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, utilizando a 
internet como plataforma, envolvendo wikis, aplicativos, redes sociais e Tecnologia da Informação.
6 
complementa o tradicional tripé. Contemplar os canais de comunicação em 
que o usuário é o maior responsável pelo conteúdo pode ser uma fonte de 
baixo custo e de confiabilidade para as organizações. É também uma 
oportunidade para a organização se relacionar com públicos sem 
intermediários, de colocar em prática a comunicação bilateral em um 
processo de constante e permanente interação. 
A mudança na comunicação empresarial esta em quem detem o poder de 
decisão; antes o anunciante determinava qual a mensagem a ser transmitida, hoje é 
o consumidor quem escolhe. No novo modelo mercadológico é o interesse do 
consumidor por determinado assunto, gostos e perfis de cada individuo ou grupos é 
que ativa a comunicação, direcionando as ações a serem tomadas pelas empresas. 
(BRANDÃO, 2001). 
3. AS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA DE INTERAÇÃO ENTRE 
CLIENTES E EMPRESAS 
A grande mudança com a internet e as mídias digitais, é a colaboração na 
rede; como vimos anteriormente o cliente deixa de ser apenas a pessoa que recebe 
informação e passa a participar do processo, colaborando na criação e melhoria de 
produtos e serviços, expondo suas experiências e opiniões acerca das marcas. 
Segundo Terra (2009) Mídias Sociais, Redes Sociais e colaboração do 
consumidor na geração de conteúdo, mostram que o poder esta nas mãos do 
consumidor. Hoje, podemos em questão de minutos elevar uma marca ou leva-la ao 
fracasso; isso ocorre com frequência nas redes sociais, os consumidores utilizam as 
redes para entrar em contato com a marca, informando aquilo que desejam, e caso 
suas necessidades não sejam atendidas compartilham sua insatisfação nas redes 
sociais, sendo visualizado por outros usuários, o que acaba tomando grande 
visibilidade, sendo negativo para a imagem da marca. As empresas não querem 
correr esse risco e se esforçam para atender suas necessidades e oferecer soluções 
a partir que determinado interesse ou assunto se torna popular na rede; os 
consumidores sabem disso e usam desse poder para conseguirem uma experiência 
cada vez mais personalizada e direta com as empresas. 
Podemos ver como as redes sociais como Facebook, Twitter, entre outras 
colaboram para acelerar o processo de mudança na comunicação mercadológica.
7 
Segundo Montardo e Araujo (2013), as redes sociais são ambientes de 
comunicação horizontalizada com troca constante de informações, onde 
engajamento significa visibilidade. Como os consumidores estão conectados fica 
muito mais fácil mostrar as empresas o que querem e como querem. Consumidores 
e empresas estão se aproximando, e as redes sociais fazem a ponte entre elas, 
gerando mudanças significativas nas relações de mercado. O relacionamento entre 
consumidores e empresas nas redes sociais é direto, One to One3; isso é benéfico 
para o cliente, facilitando a resolução de possíveis problemas e para solicitar 
serviços e produtos de sua preferência, além disso, existe a sensação de segurança 
e confiança no contato com as organizações. 
Nas redes sociais o numero de intermediários nas relações mercadológicas 
diminui consideravelmente, em alguns casos é zero, já é possível ver exemplos de 
empresas onde chefes de departamento, CEOS e demais profissionais, antes 
atuantes no back office falam diretamente com os clientes. 
3.1 O CASO DA REDE DIRECT2DELL E A AÇÃO DA FORD NO TWITTER 
Podemos exemplificar o relacionamento mais próximo entre consumidores e 
marcas nas redes sociais através de duas empresas mundialmente conhecidas. 
A americana DELL, famosa empresa de hardware de computadores é uma 
das pioneiras no uso das mídias sociais, através delas a empresa conseguiu mudar 
sua imagem que era negativa perante o público. Em 2006 a empresa observou que 
quase 50% dos comentários on line sobre a marca eram negativos; partindo desse 
problema a DELL passou a utilizar as mídias digitais para interagir e absorver ideias 
de seus consumidores, uma das iniciativas foi a criação da comunidade Direct2Dell, 
onde os usuários entravam em contato com o fabricante, com acesso a fóruns, 
blogs, wikis e galerias de mídia. 
A exemplo da DEEL, outra empresa, dessa vez a automobilística Ford, 
também se posicionou de maneira ativa nas redes sociais. Em um evento realizado 
em 2008 para a imprensa, o Chief Executive Officer da Ford, Allan Mullaly 
3 No relacionamento One to One o cliente especifica suas necessidades à empresa, que customiza seu produto de 
acordo com essas especificidades e, na próxima interação com aquele cliente particular, a empresa com base no 
histórico desse cliente fornece o produto sem que ele tenha que as repetir.
8 
respondeu a perguntas enviadas por consumidores da Ford pela rede social Twitter. 
A ideia partiu do estrategista social global da empresa, Scott Monty, que também 
possui um perfil no Twitter, onde responde aos posts enviados pelos admiradores da 
montadora; o estrategista explica a ação da montadora da seguinte forma: "É 
simples mas as vezes subestimado, comunique-se com as pessoas como um ser 
humano de verdade". (LUCA; Lygia de, de IDG Now, disponível em: 
http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/03/12/ford-usa-twitter-como-recurso-para-falar- 
com-clientes-em-tempo-real// ). 
4. CONSUMIDORES PARTICIPATIVOS: SUA CONTRIBUIÇÃO NO 
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E SERVIÇOS 
Sabemos que as mídias digitais atuam como facilitadoras na comunicação 
entre consumidores a respeito de produtos, serviços e marcas, expondo suas 
experiências e interagindo com demais clientes que possuem preferências e 
experiências em comum; além de facilitar o relacionamento com as empresas, 
diminuindo barreiras, possibilitando o contato mais próximo. 
Mas talvez a principal contribuição das novas mídias, principalmente com a 
criação das redes sociais é o novo comportamento por parte do consumidor que se 
tornou atuante e participativo, com as mídias sociais surge um novo tipo de 
consumidor, que busca seus direitos e exige produtos e serviços que atendam as 
suas necessidades pessoais e coletivas; essa nova postura contribuiu para que 
entrássemos na era da customização. 
Segundo Kotler (2010), os avanços tecnológicos influenciaram na atitude dos 
consumidores de como se relacionar com as marcas, agora conectados, 
consumidores se expressam e colaboram entre si. A era da participação e do 
marketing colaborativo faz com que consumidores se transformem em produtores 
dos bens e serviços que irão adquirir; agora, somos denominados "prosumidores" 
(Produtores e Consumidores). 
Esse novo tipo de consumidor é o foco das empresas, ao mesmo tempo em 
que é um grande desafio manter o relacionamento, oferecendo uma experiência 
cada vez mais personalizada, para as empresas é uma mina de ouro. O contato com 
consumidores considerados participativos é um esforço recompensado por gerar
9 
inovação para as empresas; a parceria dos clientes com os departamentos de 
marketing, pesquisa e desenvolvimento, garante que melhores produtos cheguem 
ao mercado, esse feedback ocorre principalmente pelas redes sociais, onde os 
profissionais de marketing atuam como mediadores, mas também pode ocorrer por 
outras ferramentas como e-mail marketing, questionários disponíveis nos sites das 
empresas, até mesmo por mensagens de texto via celular e call center. Segundo 
Natal e Viana (2009), a aproximação de consumidores e empresas nas redes sociais 
transforma ambos; os produtores que elaboram estratégias bem segmentadas 
influenciando a decisão do consumidor, que por sua vez são inspiração contribuindo 
com suas opiniões e experiências na criação de novos bens e aperfeiçoamento dos 
já existentes. Uma via de mão dupla que é base para as mudanças no mercado. 
Para compreender melhor, Kotler (2010), classifica em três fases que 
compõem o processo de colaboração do consumidor na pesquisa e 
desenvolvimento de produtos e serviços por meio das mídias digitais. A primeira 
fase é criação da plataforma para que o produto possa ser customizado, a segunda 
fase consiste na personalização ou customização dessa plataforma pelos 
consumidores, segundo gostos e características de cada um; por fim a ultima fase é 
a do feedback, onde a empresa pede aos consumidores que opinem na rede, para 
que assim possam desenvolver melhorias. 
Os feedbacks obtidos permitem as empresas maior margem de acerto ao 
identificar as necessidades do cliente que ganham produtos e serviços cada vez 
mais personalizados, e para as empresas agrega maior valor a marca perante o 
publico. 
Em resumo, o uso das mídias digitais visando a participação do consumidor é 
benéfico para ambos os lados, os consumidores ganham com customização e 
personalização, tendo a disposição produtos que atendam melhor as suas 
necessidades, pois são desenvolvidos com base nas preferências e necessidades 
dos clientes; já para as empresas, isso gera popularidade com o público, 
conquistando novos clientes e fidelizando os já existentes, também auxilia o 
departamento de marketing a desenvolver campanhas mais precisas com base nas 
informações obtidas. 
5. A TECNOLOGIA MÓVEL PARA BENEFICIO DOS CONSUMIDORES
10 
As novas mídias digitais, gadgets4, portais, sites e redes sociais, mantêm as 
pessoas conectadas 24 horas por dia. O acesso à rede passa a se tornar muito mais 
externo, acontece a qualquer hora, em qualquer lugar; smartphones, tablets, 
notebooks, assim como os sites mobile, que se adéquam as diferentes resoluções 
de tela, tornam o dia a dia das pessoas muito mais pratico. 
Nas relações mercadológicas não é diferente; praticidade é tudo o que os 
consumidores desejam atualmente, pensando nisso as empresas passaram a 
investir em tecnologias que proporcionam maior comodidade a seus clientes, hoje as 
mídias atuam de forma simultânea, integradas, as tecnologias móveis permitem esse 
dinamismo e facilidade aos consumidores. Desde os gadgets que permitem conexão 
em qualquer local, a aplicativos e sites de compra online; são diversas as vantagens 
proporcionadas pelas mídias digitais, sempre visando como característica principal a 
mobilidade. 
5.1. MOBILE MARKETING 
Com o volume cada vez maior de usuários de telefonia móvel, as empresas 
passaram a pensar novas formas de praticar o marketing de relacionamento. Surge 
o Mobile Marketing, um novo segmento utilizado em conjunto com o marketing de 
relacionamento; são ações de marketing enviadas aos usuários de telefonia móvel. 
O celular se torna canal de comunicação com o cliente, oferecendo promoções, 
relacionamento, divulgação de novos serviços entre outras possibilidades; seu 
principal objetivo é promover ações direcionadas e interativas, em tempo real e de 
forma segmentada. 
Mas de que forma o Mobile Marketing é benéfico para o consumidor?. A 
resposta esta na comodidade que tais ações disponibilizam aos clientes; como por 
exemplo, ter a disposição, ofertas, promoções exclusivas na tela de seu celular; o 
Mobile Marketing também facilita a interação entre consumidores e empresas, que 
buscam promover essa interatividade como ferramenta de marketing, de forma 
integrada com outras mídias. 
4 Dispositivos eletrônicos portáteis como celulares, tablets , leitores de MP3, entre outros.
11 
Xavier (2008) reforça dizendo que os celulares permitem a interação com 
outras mídias, como a impressa, radio e televisão. 
Atualmente vemos muitas ações na televisão, radio e mídias impressas como 
jornais e revistas, incentivando o espectador a interagir por meio de seus 
smartphones, fazendo downloads de aplicativos, acessando sites e visualizando 
mensagens via QR Code5; seja para participar de promoções, propagandas ou 
interação com o evento ou noticia que o espectador esta assistindo. Ou seja, o 
consumidor tem diversas possibilidades de participar do processo, isso atrai o 
consumidor que percebe seu valor e importância para as marcas e veículos de 
comunicação, conforme no mostra CINTRA (2009, p.1). 
O marketing digital vem para facilitar a vida das pessoas. Em pouco tempo 
se faz a divulgação e se estabelecem contatos e isso até com um gasto 
menor, pois basta ter acesso a internet e saber divulgar o produto. O 
consumidor por sua vez, terá tambem maior facilidade para dar sua opinião 
sobre o produto, fazer comparações e compartilhar seu conteudo. O que 
passa a ocorrer então, é uma interação maior e plena entre o consumidor e 
o proprietário... E não será mais necessário estar conectado ao computador 
para ver as informações. Através de celulares móveis já será possível ter 
todo o acesso necessário. 
5.2. COMÉRCIO ELETRONICO E OS APLICATIVOS FINANCEIROS 
Outras vantagens que as tecnologias móveis trazem ao consumidor são nas 
transações mercadológicas; sejam para compra, pesquisa de produtos e demais 
transações financeiras, os clientes dispõem de inúmeras facilidades que as 
empresas passam a desenvolver visando vantagem competitiva. A maioria das 
pessoas tem uma rotina intensa, repleta de atividades, ficando muito mais tempo 
fora de suas residências; dai a importância da tecnologia móvel para que os 
consumidores possam executar suas tarefas em qualquer local e a qualquer hora. 
Nesse cenário, o comércio eletrônico (e-commerce) é uma realidade e cresce 
a cada ano; os chamados e-compradores crescem em grande número; é difícil nos 
dias de hoje encontrar alguém que nunca tenha feito uma compra pela internet, isso 
vem se tornando um habito devido os atrativos e facilidades oferecidas em 
5 QR Code é um código de barras bidimensional que pode ser escanerizado usando a maioria dos telefones 
celulares equipados com câmera. Esse código é convertido em texto (interativo), um endereço URI, um número 
de telefone, localização, e-mail, contato ou SMS
12 
comparação a loja física; o e-commerce no Brasil possui perspectivas positivas, pois 
o sistema de compra pela internet tem sido cada vez mais utilizado pelos 
consumidores. 
Bernard6 apud Csapo e colaboradores (2007, p.7) , destaca que o comércio 
eletrônico é muito vantajoso para o consumidor, por possibilitar a procura de maior 
variedade de produtos e serviços, a preços mais acessíveis e vantajosos do que nas 
lojas físicas. 
Além da maior variedade de produtos e lojas disponíveis, a preços mais 
acessíveis, o consumidor também possui a praticidade de realizar suas compras 
sem precisar se deslocar a uma loja física; também pode realizar suas compras a 
qualquer hora do dia ou da noite, além de ter acesso a informações importantes 
sobre o produto, opiniões de outros clientes a respeito do produto, preço e frete, e o 
tempo de entrega que em alguns casos é menor do que em lojas físicas. 
Simões7, apud Csapo e colaboradores (2007, p.10), destaca que 
Supermercados já começam a vender online. As donas de casa percebem que é 
mais vantajoso, pois não precisam entrar em filas, podendo comprar no conforto de 
seu lar, vendo ofertas e escolhendo seus produtos com o clique do mouse. 
Essa função é desempenhada pelos aplicativos instalados em seus celulares, 
tablets e computadores, eles permitem ao consumidor realizar diversas funções 
como pagamentos, consultar informações de sua conta bancária, pesquisar produtos 
e serviços de atendimento online. O Mobile Banking é um desses aplicativos, uma 
tendência que facilita a vida do consumidor, conforme nos mostra GOUVEIA (2007, 
p.3). 
Além de funcionar como cartão de crédito ou débito, sobretudo para os 
chamados micropagamentos, como transporte por táxi ou metrô ou 
despesas de alimentação (como lanchonetes e deliveries), o celular permite 
também compras à distância, ou seja, alguém pode comprar um produto ou 
serviço para outra pessoa que esteja longe dali. 
Gouveia (2007), também diz que o Mobile Banking é considerado a terceira 
revolução tecnológica no atendimento ao cliente, depois dos caixas eletrônicos e da 
internet. 
6 BERNARD, Christian. 9 passos para se iniciar sua loja virtual. Música & Mercado. 17 maio 2007. Últimas 
Notícias. Disponível em: <http://www.musicaemercado.com.br/noticias.asp?id=473> Acesso em: 07jun. 2007 
7 SIMÕES JR., Antenor. E-commerce brasileiro crescendo, que bom. Idea tecnologia. 30 maio 2005. 
Novidades. Disponível em: <http://www.ideatecnologia.com/site/controller.jsp?c=loadNews&news.uid=2 
> Acesso em: 11 jun. 2007.
13 
Tal afirmação reforça como a tecnologia móvel garante ainda mais 
comodidade para os consumidores, que além de reduzir as barreiras em 
comunicação, ou interlocutores, também não precisa mais se deslocar a lojas ou 
bancos e enfrentar filas, pois em um único aparelho pode realizar diversas 
atividades. 
6. ESTUDO DE CASO: EXEMPLOS DO USO DE MÍDIAS DIGITAIS COMO 
FACILITADORAS DOS CONSUMIDORES 
Ao longo do texto, podemos constatar como as mídias digitais são um divisor 
de águas na forma como clientes e empresas se relacionam; também vimos que o 
foco das empresas é o consumidor, que se beneficia das novas tecnologias para 
obter maior poder de barganha, melhor atendimento e mais opções de produtos e 
serviços. 
A seguir, veremos alguns casos que evidenciam a utilização das mídias 
digitais pelos consumidores. 
6.1. FEIRÃO ONLINE DE RENEGOCIAÇÃO DE DIVIDAS 
Recentemente no dia 7 de Abril de 2014, consumidores inadimplentes tiveram 
a oportunidade de renegociar suas dividas por meio de um feirão realizado na 
internet. O feirão "Limpa Nome Online"8 foi desenvolvido pela Serasa Experian e 
contou com a participação de cerca de 90 empresas. 
O serviço funcionava da seguinte forma; os consumidores acessavam o site e 
preenchiam um cadastro na pagina do feirão onde tinham acesso a todas as 
empresas participantes com as quais tenham alguma divida pendente que conste 
na base de dados do Serasa. A partir dai, o consumidor ao clicar na empresa da 
qual ele tenha dividas é disponibilizado ao consumidor, diversos canais de 
atendimento, como telefone, e-mail e chat, para que por meio desses canais ele 
possa entrar em contato diretamente com as empresas para renegociar a divida, em 
8 Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-04/feirao-online-permite-que-consumidores- 
renegociem-dividas-atrasadas
14 
alguns casos, o boleto ficava disponível a partir da proposta feita pela empresa. 
Esse mesmo feirão cadastrou no ano de 2013, Um Milhão e Meio de consumidores, 
e realizou 300 mil renegociações. 
Página do Feirão Limpa Nome Online 
A razão que levou ao alto índice de procura pelo serviço, é que por meio da 
internet, o consumidor diminui o numero de interlocutores, além da praticidade de 
renegociar suas dividas online, evitando longos deslocamentos e lotação nos 
departamentos de renegociação de dividas no Serasa. Outro ponto de destaque é o 
sigilo ao fazer a renegociação online, evitando o constrangimento do consumidor, 
que pode se sentir envergonhado por estar inadimplente. Ao ter a opção de 
renegociar suas dividas online, sem filas, perante outras pessoas, o consumidor 
sente mais segurança e tranquilidade para resolver sua situação. 
6.2. O CASO "OSWALDO BORRELI X BRASTEMP" 
Outro caso interessante é o do Sr. Oswaldo Borreli, que evidencia o novo 
perfil do consumidor, proativo e com poder de decisão. 
Em um vídeo9 publicado no You Tube, Borreli explica sua experiência 
negativa ao comprar uma geladeira da marca Brastemp, detalhando como seu 
problema começou ao adquirir o produto e o mal atendimento da fabricante no pós 
9 Vídeo de Oswaldo Borreli, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=NzVbIklUbM4
15 
venda ao tentar resolver o problema; o vídeo foi visto por mais de 813,394 pessoas, 
que compartilharam o caso de Borreli com comentários negativos a marca Brastemp, 
apoiando o consumidor a ter seus direitos garantidos perante a fabricante. 
Vídeo publicado por Oswaldo Borreli em 20/01/2011 
Além do canal You Tube, Borreli também utilizou a rede social Twitter para 
expor sua insatisfação com a marca; o perfil do consumidor conseguiu 1,718 
seguidores, chegando aos Trending Topics que são os assuntos mais comentados 
na rede social; posteriormente seu perfil chegou a marca de 3,959 seguidores. 
Através das duas redes sociais, o caso Oswaldo Borreli x Brastemp10, teve 
grande repercussão sendo comentado por vários usuários nas redes sociais, 
matérias em microblogs e até sites renomados publicaram sobre o caso, o que 
aumentou ainda mais a imagem negativa gerada para a marca Brastemp. Tamanha 
a repercussão a marca teve de se retratar perante o consumidor, usuários das redes 
sociais e mídia. Em 29 de Janeiro de 2011, a Brastemp publicou um comunicado 
oficial anunciando a resolução do caso, ocorrido no dia 24 de Janeiro (data da 
10 Disponível em: http://www.ibahia.com/a/blogs/conectividade/2012/04/09/prosumidor-como-interagir-com-o-novo- 
consumidor-nas-redes-sociais-online-parte-iv/
16 
publicação do vídeo). Em um dos trechos a empresa diz: "Para o consumidor, o 
problema esta resolvido. Para nós, ela é parte de um aprendizado, que 
transformaremos em ações de melhoria nos nossos processos de atendimento, nos 
ajudando a eliminar casos como esse". 
Após a resolução do problema, Borreli voltou a publicar no Twitter: "Face a 
repercussão Brastemp me procurou desculpou-se, propôs ressarcir prejuízo e rever 
política de atendimento ao cliente. Ganhamos todos" 9:52 pm jan 28 th via web. 
"Valeu o apoio galera! Nós consumidores unidos, com a ajuda da internet, 
somos uma força imensurável. Geladeira entregue 3 dias após o vídeo!" 9:49 pm jan 
28 th via web. 
Borreli anuncia no Twitter a resolução do caso pela marca, que também utiliza a rede social 
para anunciar e se retratar com os consumidores. 
O caso de Oswaldo Borreli mostra como o novo consumidor, chamado por 
Kotler (2010) de prossumidor, influencia as ações das empresas; atuando de forma 
proativa e coletiva, as redes sociais, levaram o problema do consumidor a ter grande 
visibilidade, fazendo com que o caso de Oswaldo Borreli tivesse grande 
repercussão, sendo muito negativa para a imagem da marca Brastemp, que teve de 
se retratar, não somente com o cliente em questão mas com todos, revendo sua 
política de atendimento. Dessa forma, um problema individual se tornou uma 
solução coletiva, gerando melhorias a todos os consumidores; tal resultado se torna 
possível através das mídias digitais que permitem o compartilhamento e troca de 
experiências, também vale ressaltar a rapidez com que as informações são geradas
17 
e repassadas, pois o caso de Oswaldo Borreli durou apenas três dias após a 
publicação do vídeo para sua resolução. 
6.3. NETSHOES E CENTAURO DISPUTANDO POR CONSUMIDOR NO TWITTER 
Uma nova tendência que vemos acontecer nas redes sociais é o dialogo entre 
marcas e consumidores; essa abordagem das marcas de forma até informal mas 
com foco em atender as necessidades do cliente vem se tornando um diferencial na 
hora de fidelizar o cliente e valorizar a marca perante o público. 
Um caso interessante ocorreu entre duas marcas rivais de artigos esportivos, 
a Netshoes e a Centauro11; através de seus perfis na rede social Twitter, o usuário 
@pedrotrl desafiou as duas marcas a disputarem por sua compra, oferecendo o 
melhor desconto em um modelo de tênis que desejava comprar. As duas marcas 
aceitaram o desafio e disputaram a preferência do usuário, oferecendo descontos 
que chegaram a 25%. 
No final, o usuário @pedrotrl optou pela Netshoes, que cobriu os 25% de 
desconto oferecido pela Centauro e também pela qualidade no serviço de logística, 
citado pela Netshoes, que pesou na decisão do consumidor. 
A estratégia adotada pelas duas empresas mostra o poder de influencia que 
os consumidores podem obter nas mídias digitais, em especial nas redes sociais; o 
usuário ao possuir um numero elevado de seguidores, vira alvo das empresas que 
vem no usuário a possibilidade de elevar o valor de suas marcas, devido a 
visibilidade obtida no feedback a esse tipo de cliente, influente nas redes sociais, o 
que destaca o caráter coletivo existente nas comunidades online, onde participação 
e engajamento são diferenciais para se tornar uma pessoa influente na rede, o que 
no caso do usuário @pedrotrl, o ajudou para conseguir o desconto no produto. 
11 Disponível em: http://www.adnews.com.br/internet/netshoes -e-centauro-duelam-por-consumidor-no-twitter
18 
Interação entre as marcas Netshoes e Centauro com o consumidor na rede social 
Cliente optando pela marca Netshoes, após a interação via twitter
19 
3. CONCLUSÃO 
O surgimento da internet originou as novas mídias, chamadas de Mídias 
Digitais, caracterizadas pela mobilidade, o acesso 24 horas, praticidade e 
convergência entre demais mídias e ferramentas, as mídias digitais mudam a forma 
como as pessoas interagem; hoje vivemos um novo modelo comunicacional, onde 
passamos de meros receptores a produtores de conteúdo, consumindo, produzindo 
e compartilhando informação. 
Todas essas mudanças na forma como nos comunicamos impacta também 
na forma como compramos e vendemos; as mídias digitais mudam o comportamento 
do consumidor, através das comunidades virtuais, a forma como nos relacionamos 
com as marcas e principalmente a mudança na hierarquia das relações de mercado 
onde o ator principal passa a ser o cliente. Este novo consumidor esta conectado o 
tempo todo, engajado nas redes sociais, valoriza cada vez menos a propaganda de 
massa, dando mais valor a indicação de amigos e opiniões de outros usuários 
conectados; também utiliza as ferramentas digitais para facilitar suas transações de 
mercado como transações financeiras, pesquisa de novos produtos e serviços e a 
compra pela internet, utilizando a tecnologia móvel, permitindo a conectividade a 
qualquer hora e qualquer lugar. 
Outra característica que podemos destacar como a principal contribuição, é a 
sua participação na mudança do comportamento do consumidor que com as mídias 
digitais e a internet se torna participativo, ajudando as empresas na pesquisa e 
desenvolvimento de produtos e serviços, ganhando assim uma nova denominação, 
sendo chamados de "Prosumidores" (consumidores e produtores). Segundo Jenkis, 
(2008), se os consumidores eram considerados passivos, o novo consumidor 
inserido no mundo digital se torna ativo. 
A nova postura do consumidor por sua vez, obriga as empresas a repensarem 
suas estratégias e a forma como se relacionam com os clientes, pensando 
estratégias que promovam a interação e atendimento cada vez mais personalizado, 
conforme nos mostra, DIAMANTAS (2008, p. 389). 
Na internet existe maior interatividade entre a empresa e o usuário. O 
consumidor que sempre fora tratado como massa, passou a participar do 
mercado. Conversa com a empresa e com outros usários. Ele tem 
informações do mercado. Muitas vezes, conhece a empresa melhor do que 
o proprio dono. Os mercados estão dialogando; é isso que tem de ser
20 
percebido. As empresas que souberem trabalhar com tal enfoque serão 
provavelmente vencedoras. 
Os clientes geram valor as empresas; são fonte de informações valiosas 
gerando vantagem competitiva e o consumidor só ganha com isso, pois é disputado 
pelas marcas, que se esforçam ao maximo para agradar seus clientes. Fica evidente 
ao longo do texto que todas essas mudanças e ferramentas disponíveis pelas mídias 
digitais impactaram o comportamento do consumidor e a forma como se realizam as 
transações mercadológicas, gerando inúmeras vantagens aos consumidores 
fazendo com que passem a ter poder de decisão, comodidade e voz para exigir que 
as empresas atendam as suas necessidades, no mundo digital o cliente é quem 
manda. 
REFERÊNCIAS 
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Matéria do site ADNews - 12 de maio de 2014. Disponível em: < 
http://www.adnews.com.br/internet/netshoes-e-centauro-duelam-por-consumidor-no-twitter>. 
Acesso em: 12 de maio de 2014. 
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rp.com.br/bibliotecavirtual/comunicacaovirtual/0322.pdf>. Acesso: 21 nov. 2013. 
BERGUER, Rodrigo. Benefícios da Tecnologia Móvel no Relacionamento com o 
Cliente, através da melhoria do processo de atualização de Dados Cadastrais. 
Trabalho de Formatura - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 
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21 
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Clotilde BARBOSA, Ivan Santo. (Orgs), Hiperpublicidade: atividades e tendências 
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com/watch?v=yFMygSFvklU> .Acesso: 12/03/2013. 
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forças que estão redefinindo o novo marketing centrado no ser humano. 
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KUNSCH, Margarida. Comunicação organizacional na era digital: contextos, 
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O Consumidor da Era Digital: O crescimento do poder do Consumidor com as Mídias Digitais.

  • 1. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ HENRIQUE COUTINHO TEIXEIRA O CONSUMIDOR DA ERA DIGITAL: O CRESCIMENTO DO PODER DO CONSUMIDOR COM AS MÍDIAS DIGITAIS. CAMPO GRANDE 2014
  • 2. HENRIQUE COUTINHO TEIXEIRA O CONSUMIDOR DA ERA DIGITAL: O CRESCIMENTO DO PODER DO CONSUMIDOR COM AS MÍDIAS DIGITAIS. Artigo apresentado à Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para conclusão do Curso de Pós Graduação em Comunicação em Mídias Digitais. Orientadora: Prof. Ieda Carvalho Sandeo Campo Grande Campus Campo Grande 2014
  • 3. 2 O CONSUMIDOR DA ERA DIGITAL: O CRESCIMENTO DO PODER DO CONSUMIDOR COM AS MÍDIAS DIGITAIS. Henrique Coutinho Teixeira RESUMO A criação das mídias digitais interativas, vem mudando a forma como nos comunicamos, nos relacionamos e nossos habitos diarios seja em casa ou no trabalho, entre essas mudanças esta a forma como se estabelece a relação entre o consumidor e as empresas, no contato e nas transações comerciais, onde é visivel a contribuição da mídias digitais para o aumento do poder do consumidor, que passa a ser o foco principal das empresas que hoje trabalham visando atender as expectativas do cliente, com foco no relacionamento e personalização de produtos e serviços. A partir dessas mudanças causadas pelas novas mídias digitais, este artigo tem como objetivo evidencia-las mostrando como as mídias digitais vêm contribuindo para a formação deste novo tipo de consumidor, aumentando seu poder de decisão, participação e que dispoe de muito mais facilidades e ferramentas para comprar, e como isso influencia diretamente as empresas que passam a ter o desafio de se relacionar diretamente com seus consumidores. Palavras-chave: Consumidor. Mídias Digitais. Redes Sociais. Relacionamento. 1. INTRODUÇÃO Os avanços tecnológicos são responsáveis pela formação de um novo modelo de comunicação, baseado na interatividade e conexão em tempo real, em qualquer lugar e a qualquer hora, graças a internet e as tecnologias móveis, essa nova forma de nos comunicar, também vem causando mudanças na relação entre as organizações e o publico consumidor. Em tempos não muito distantes em um relacionamento unilateral, o consumidor era bombardeado e doutrinado a seguir determinadas formas de propagandas, produtos e atendimentos padronizados a fim de atender o máximo de pessoas, sem preocupação com o que elas realmente queriam. Estratégia que passou a mudar a partir do momento que as pessoas foram aderindo ao mundo digital, com a internet, passam a buscar produtos e serviços de seu interesse; a partir desse novo comportamento do consumidor, as organizações direcionam seus esforços na customização de bens oferecidos, e na pesquisa do comportamento do  Pós Graduando do Curso de Comunicação em Mídias Digitais da Universidade Estácio de Sá.
  • 4. 3 consumidor, o que não se trata de uma mudança na mentalidade das empresas, e sim algo causado pela postura pró-ativa dos consumidores em exigir mais e fica claro que os avanços causados nos meios digitais de certa forma têm contribuído, ao mesmo tempo enxergamos ainda uma serie de recursos a serem explorados a favor dos clientes. De acordo com Terra (2009), o consumidor vem participando cada vez mais na produção de conteúdo nos meios de comunicação e das corporações de forma que, com essa considerada, revolução da mídia digital, o consumidor passa a se unir em comunidades, se tornando peça importante no processo de decisão nas empresas. Diante das possibilidades causadas pelas mídias digitais não ha como negar a existência de uma revolução no relacionamento com o cliente e na forma como se dão as transações comerciais. Segundo Brandão (2001), as mídias digitais e crescimento da internet possibilitam o relacionamento mais próximo entre produto e consumo, levando em conta os aspectos individuais, podendo ser considerada uma nova era da comunicação, a era do dialogo, do contato direto entre empresa e consumidor. Os ganhos que o consumidor passa a ter com as mídias digitais e a influencia gerada por ela na construção de um novo perfil de consumidor, será o objeto de estudo desse artigo. Iremos analisar como as mídias digitais podem gerar maior poder de decisão e participação do consumidor na produção de bens e serviços, estreitando o relacionamento entre cliente-empresa, e como o uso dos dispositivos móveis facilitam a vida dos consumidores, para realizarem transações comerciais, pesquisa e na comunicação com empresas e demais consumidores. A problemática do trabalho gira em torno da relação existente entre as mídias digitais e o novo comportamento por parte do consumidor, relação essa que nos leva a buscar apontar como podem fazer uso das ferramentas de mídia digital para aumentar seu poder de decisão e influencia em transações comerciais, seja na compra, atendimento, customização e participação no desenvolvimento e melhoria de produtos e serviços ofertados pelas empresas. De que forma isso faz com que as empresas ofereçam facilidades e melhorias ao consumidor? Para esse estudo partimos do pressuposto que as mídias digitais propiciam meios e oportunidades para gerar maior poder ao consumidor através das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs); devemos, portanto desmembrar
  • 5. 4 o objeto de estudo em pontos importantes, como a utilização das Redes Sociais no relacionamento entre consumidores e marcas e o compartilhamento de informações e experiências sobre produtos e serviços, apresentando casos reais de como consumidores e empresas fazem uso das redes sociais. O uso de dispositivos móveis que facilitam a comunicação e transações comerciais; buscaremos também evidenciar a maior participação dos consumidores por meio das mídias digitais, contribuindo na pesquisa e desenvolvimento das empresas, ocasionando a melhoria dos produtos e serviços oferecidos e como esse impacto causado nas organizações, acaba retornando em melhorias para os clientes. Diante desse cenário entende-se a importância desse estudo, seja para evidenciar a relação existente entre as mídias digitais e o novo perfil de consumidor, e como objeto de pesquisa para consumidores se informarem de como fazer uso de tais ferramentas visando garantir benefícios e assegurar seus direitos, bem como para as empresas a fim de conhecerem melhor esse novo perfil de cliente, mais participativo e pró-ativo. 2. MÍDIAS DIGITAIS E O NOVO MODELO COMUNICACIONAL As Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), através de sua estrutura permitiram a criação das Mídias Digitais interativas1, que com a expansão da banda larga e a criação de programas para facilitar a produção de conteudo na rede, mudaram o modelo comunicacional vigente. Hoje temos como característica principal a interatividade entre instituições, individuos e grupos, seja simultaneamente ou em espaço e tempo distintos. O impacto que as mídias digitais exercem na comunicação é um divisor de águas nas relações humanas, conforme nos mostra BRANDÃO (2001, p.2). As tecnologias e técnicas da atualidade deram um imenso valor à informação na nossa sociedade. Na verdade, a troca de informações é o maior valor da sociedade de hoje e a tecnologia digital surgiu para suprir esta demanda. A informática possibilita o armazenamento e o trânsito de informações de maneira ágil e prática. Esta ferramenta acabou por ter um impacto na maneira com que os homens se relacionam, assim como as técnicas de caça determinaram a organização social na pré-história. O impacto da tecnologia digital também atingiu em cheio as empresas. A 1 Mídias Digitais Interativas são veículos e aparelhos de comunicação baseados em tecnologia digital, permitindo a distribuição ou comunicação digital de obras escritas, sonoras e visuais. São utilizados nas estratégias de comunicação das marcas com seus consumidores, geralmente chamada de mídia digital.
  • 6. 5 maneira de fazer negócios está mudando com o desenvolvimento tecnológico. Na Internet, as empresas têm um espaço virtual em que podem atender aos seus clientes. Mais do que isso, toda a estrutura de uma empresa pode mudar com a atuação digital, da logística à comunicação. Se antes uma loja, em um ponto de venda real, requeria uma localização nobre, este valor deixa de ter importância na rede. O fator “proximidade” deixa de existir: agora, o consumidor está à mesma distância de uma empresa e todas as suas concorrentes - apenas um clique. Dentro deste contexto, outros valores emergem. A possibilidade de troca de informações que a Internet proporciona cria um outro valor de importância determinante no novo cenário empresarial: o relacionamento com os clientes é imprescindível. Na comunicação interativa todos podem enviar e receber informações, se trata de uma troca constante de conhecimento entre usuarios. Segundo Cardoso (2007), o que ocorre é o fim da divisão entre produtores da informação e receptor, no novo modelo, todos participam do processo gerando, recebendo e repassando a informação. Dessa forma as novas mídias são caracterizadas não apenas pela interatividade mas também pelo aspecto coletivo onde vemos a participação de todos os seus usuários, individuo, grupos e organizaçoes, o que contribuiu na mudança nas relações de compra e venda. A respeito das relações mercadológicas, diversas mudanças podem ser observadas; antes o relaçionamento entre consumidor e empresas era unilateral, o consumidor era bombardeado e doutrinado a seguir determinadas formas de propaganda, produtos e atendimentos padronizados e a fim de antender o maximo de pessoas. Mas a partir das mídias digitais e a web 2.02 o foco passa a ser o consumidor, que agora tem como comunicar seus gostos e particularidades. Terra (2009) reforça que as mídias digitais fazem com que os usuarios da internet passem a deter o poder de comunicação que antes era posse das organizações e grandes veiculos de comunicação. Ou seja, quem manda é o consumidor; ele passa a determinar o que é mais importante, quais conteudos e produtos ele deseja. Com isso entramos na era da customização, onde o foco das empresas passa a ser o de entender o público e facilitar o acesso a seus produtos e serviços, utilizando as mídias digitais como ferramenta, conforme nos mostra TERRA (2009, p.5). É possível dizer que antes o foco da comunicação organizacional girava em torno de assessoria de imprensa, relações públicas e publicidade. Hoje, a comunicação integrada em diversas mídias (sobretudo digitais) 2 Web 2.0 é um termo utilizado para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, utilizando a internet como plataforma, envolvendo wikis, aplicativos, redes sociais e Tecnologia da Informação.
  • 7. 6 complementa o tradicional tripé. Contemplar os canais de comunicação em que o usuário é o maior responsável pelo conteúdo pode ser uma fonte de baixo custo e de confiabilidade para as organizações. É também uma oportunidade para a organização se relacionar com públicos sem intermediários, de colocar em prática a comunicação bilateral em um processo de constante e permanente interação. A mudança na comunicação empresarial esta em quem detem o poder de decisão; antes o anunciante determinava qual a mensagem a ser transmitida, hoje é o consumidor quem escolhe. No novo modelo mercadológico é o interesse do consumidor por determinado assunto, gostos e perfis de cada individuo ou grupos é que ativa a comunicação, direcionando as ações a serem tomadas pelas empresas. (BRANDÃO, 2001). 3. AS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA DE INTERAÇÃO ENTRE CLIENTES E EMPRESAS A grande mudança com a internet e as mídias digitais, é a colaboração na rede; como vimos anteriormente o cliente deixa de ser apenas a pessoa que recebe informação e passa a participar do processo, colaborando na criação e melhoria de produtos e serviços, expondo suas experiências e opiniões acerca das marcas. Segundo Terra (2009) Mídias Sociais, Redes Sociais e colaboração do consumidor na geração de conteúdo, mostram que o poder esta nas mãos do consumidor. Hoje, podemos em questão de minutos elevar uma marca ou leva-la ao fracasso; isso ocorre com frequência nas redes sociais, os consumidores utilizam as redes para entrar em contato com a marca, informando aquilo que desejam, e caso suas necessidades não sejam atendidas compartilham sua insatisfação nas redes sociais, sendo visualizado por outros usuários, o que acaba tomando grande visibilidade, sendo negativo para a imagem da marca. As empresas não querem correr esse risco e se esforçam para atender suas necessidades e oferecer soluções a partir que determinado interesse ou assunto se torna popular na rede; os consumidores sabem disso e usam desse poder para conseguirem uma experiência cada vez mais personalizada e direta com as empresas. Podemos ver como as redes sociais como Facebook, Twitter, entre outras colaboram para acelerar o processo de mudança na comunicação mercadológica.
  • 8. 7 Segundo Montardo e Araujo (2013), as redes sociais são ambientes de comunicação horizontalizada com troca constante de informações, onde engajamento significa visibilidade. Como os consumidores estão conectados fica muito mais fácil mostrar as empresas o que querem e como querem. Consumidores e empresas estão se aproximando, e as redes sociais fazem a ponte entre elas, gerando mudanças significativas nas relações de mercado. O relacionamento entre consumidores e empresas nas redes sociais é direto, One to One3; isso é benéfico para o cliente, facilitando a resolução de possíveis problemas e para solicitar serviços e produtos de sua preferência, além disso, existe a sensação de segurança e confiança no contato com as organizações. Nas redes sociais o numero de intermediários nas relações mercadológicas diminui consideravelmente, em alguns casos é zero, já é possível ver exemplos de empresas onde chefes de departamento, CEOS e demais profissionais, antes atuantes no back office falam diretamente com os clientes. 3.1 O CASO DA REDE DIRECT2DELL E A AÇÃO DA FORD NO TWITTER Podemos exemplificar o relacionamento mais próximo entre consumidores e marcas nas redes sociais através de duas empresas mundialmente conhecidas. A americana DELL, famosa empresa de hardware de computadores é uma das pioneiras no uso das mídias sociais, através delas a empresa conseguiu mudar sua imagem que era negativa perante o público. Em 2006 a empresa observou que quase 50% dos comentários on line sobre a marca eram negativos; partindo desse problema a DELL passou a utilizar as mídias digitais para interagir e absorver ideias de seus consumidores, uma das iniciativas foi a criação da comunidade Direct2Dell, onde os usuários entravam em contato com o fabricante, com acesso a fóruns, blogs, wikis e galerias de mídia. A exemplo da DEEL, outra empresa, dessa vez a automobilística Ford, também se posicionou de maneira ativa nas redes sociais. Em um evento realizado em 2008 para a imprensa, o Chief Executive Officer da Ford, Allan Mullaly 3 No relacionamento One to One o cliente especifica suas necessidades à empresa, que customiza seu produto de acordo com essas especificidades e, na próxima interação com aquele cliente particular, a empresa com base no histórico desse cliente fornece o produto sem que ele tenha que as repetir.
  • 9. 8 respondeu a perguntas enviadas por consumidores da Ford pela rede social Twitter. A ideia partiu do estrategista social global da empresa, Scott Monty, que também possui um perfil no Twitter, onde responde aos posts enviados pelos admiradores da montadora; o estrategista explica a ação da montadora da seguinte forma: "É simples mas as vezes subestimado, comunique-se com as pessoas como um ser humano de verdade". (LUCA; Lygia de, de IDG Now, disponível em: http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/03/12/ford-usa-twitter-como-recurso-para-falar- com-clientes-em-tempo-real// ). 4. CONSUMIDORES PARTICIPATIVOS: SUA CONTRIBUIÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E SERVIÇOS Sabemos que as mídias digitais atuam como facilitadoras na comunicação entre consumidores a respeito de produtos, serviços e marcas, expondo suas experiências e interagindo com demais clientes que possuem preferências e experiências em comum; além de facilitar o relacionamento com as empresas, diminuindo barreiras, possibilitando o contato mais próximo. Mas talvez a principal contribuição das novas mídias, principalmente com a criação das redes sociais é o novo comportamento por parte do consumidor que se tornou atuante e participativo, com as mídias sociais surge um novo tipo de consumidor, que busca seus direitos e exige produtos e serviços que atendam as suas necessidades pessoais e coletivas; essa nova postura contribuiu para que entrássemos na era da customização. Segundo Kotler (2010), os avanços tecnológicos influenciaram na atitude dos consumidores de como se relacionar com as marcas, agora conectados, consumidores se expressam e colaboram entre si. A era da participação e do marketing colaborativo faz com que consumidores se transformem em produtores dos bens e serviços que irão adquirir; agora, somos denominados "prosumidores" (Produtores e Consumidores). Esse novo tipo de consumidor é o foco das empresas, ao mesmo tempo em que é um grande desafio manter o relacionamento, oferecendo uma experiência cada vez mais personalizada, para as empresas é uma mina de ouro. O contato com consumidores considerados participativos é um esforço recompensado por gerar
  • 10. 9 inovação para as empresas; a parceria dos clientes com os departamentos de marketing, pesquisa e desenvolvimento, garante que melhores produtos cheguem ao mercado, esse feedback ocorre principalmente pelas redes sociais, onde os profissionais de marketing atuam como mediadores, mas também pode ocorrer por outras ferramentas como e-mail marketing, questionários disponíveis nos sites das empresas, até mesmo por mensagens de texto via celular e call center. Segundo Natal e Viana (2009), a aproximação de consumidores e empresas nas redes sociais transforma ambos; os produtores que elaboram estratégias bem segmentadas influenciando a decisão do consumidor, que por sua vez são inspiração contribuindo com suas opiniões e experiências na criação de novos bens e aperfeiçoamento dos já existentes. Uma via de mão dupla que é base para as mudanças no mercado. Para compreender melhor, Kotler (2010), classifica em três fases que compõem o processo de colaboração do consumidor na pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços por meio das mídias digitais. A primeira fase é criação da plataforma para que o produto possa ser customizado, a segunda fase consiste na personalização ou customização dessa plataforma pelos consumidores, segundo gostos e características de cada um; por fim a ultima fase é a do feedback, onde a empresa pede aos consumidores que opinem na rede, para que assim possam desenvolver melhorias. Os feedbacks obtidos permitem as empresas maior margem de acerto ao identificar as necessidades do cliente que ganham produtos e serviços cada vez mais personalizados, e para as empresas agrega maior valor a marca perante o publico. Em resumo, o uso das mídias digitais visando a participação do consumidor é benéfico para ambos os lados, os consumidores ganham com customização e personalização, tendo a disposição produtos que atendam melhor as suas necessidades, pois são desenvolvidos com base nas preferências e necessidades dos clientes; já para as empresas, isso gera popularidade com o público, conquistando novos clientes e fidelizando os já existentes, também auxilia o departamento de marketing a desenvolver campanhas mais precisas com base nas informações obtidas. 5. A TECNOLOGIA MÓVEL PARA BENEFICIO DOS CONSUMIDORES
  • 11. 10 As novas mídias digitais, gadgets4, portais, sites e redes sociais, mantêm as pessoas conectadas 24 horas por dia. O acesso à rede passa a se tornar muito mais externo, acontece a qualquer hora, em qualquer lugar; smartphones, tablets, notebooks, assim como os sites mobile, que se adéquam as diferentes resoluções de tela, tornam o dia a dia das pessoas muito mais pratico. Nas relações mercadológicas não é diferente; praticidade é tudo o que os consumidores desejam atualmente, pensando nisso as empresas passaram a investir em tecnologias que proporcionam maior comodidade a seus clientes, hoje as mídias atuam de forma simultânea, integradas, as tecnologias móveis permitem esse dinamismo e facilidade aos consumidores. Desde os gadgets que permitem conexão em qualquer local, a aplicativos e sites de compra online; são diversas as vantagens proporcionadas pelas mídias digitais, sempre visando como característica principal a mobilidade. 5.1. MOBILE MARKETING Com o volume cada vez maior de usuários de telefonia móvel, as empresas passaram a pensar novas formas de praticar o marketing de relacionamento. Surge o Mobile Marketing, um novo segmento utilizado em conjunto com o marketing de relacionamento; são ações de marketing enviadas aos usuários de telefonia móvel. O celular se torna canal de comunicação com o cliente, oferecendo promoções, relacionamento, divulgação de novos serviços entre outras possibilidades; seu principal objetivo é promover ações direcionadas e interativas, em tempo real e de forma segmentada. Mas de que forma o Mobile Marketing é benéfico para o consumidor?. A resposta esta na comodidade que tais ações disponibilizam aos clientes; como por exemplo, ter a disposição, ofertas, promoções exclusivas na tela de seu celular; o Mobile Marketing também facilita a interação entre consumidores e empresas, que buscam promover essa interatividade como ferramenta de marketing, de forma integrada com outras mídias. 4 Dispositivos eletrônicos portáteis como celulares, tablets , leitores de MP3, entre outros.
  • 12. 11 Xavier (2008) reforça dizendo que os celulares permitem a interação com outras mídias, como a impressa, radio e televisão. Atualmente vemos muitas ações na televisão, radio e mídias impressas como jornais e revistas, incentivando o espectador a interagir por meio de seus smartphones, fazendo downloads de aplicativos, acessando sites e visualizando mensagens via QR Code5; seja para participar de promoções, propagandas ou interação com o evento ou noticia que o espectador esta assistindo. Ou seja, o consumidor tem diversas possibilidades de participar do processo, isso atrai o consumidor que percebe seu valor e importância para as marcas e veículos de comunicação, conforme no mostra CINTRA (2009, p.1). O marketing digital vem para facilitar a vida das pessoas. Em pouco tempo se faz a divulgação e se estabelecem contatos e isso até com um gasto menor, pois basta ter acesso a internet e saber divulgar o produto. O consumidor por sua vez, terá tambem maior facilidade para dar sua opinião sobre o produto, fazer comparações e compartilhar seu conteudo. O que passa a ocorrer então, é uma interação maior e plena entre o consumidor e o proprietário... E não será mais necessário estar conectado ao computador para ver as informações. Através de celulares móveis já será possível ter todo o acesso necessário. 5.2. COMÉRCIO ELETRONICO E OS APLICATIVOS FINANCEIROS Outras vantagens que as tecnologias móveis trazem ao consumidor são nas transações mercadológicas; sejam para compra, pesquisa de produtos e demais transações financeiras, os clientes dispõem de inúmeras facilidades que as empresas passam a desenvolver visando vantagem competitiva. A maioria das pessoas tem uma rotina intensa, repleta de atividades, ficando muito mais tempo fora de suas residências; dai a importância da tecnologia móvel para que os consumidores possam executar suas tarefas em qualquer local e a qualquer hora. Nesse cenário, o comércio eletrônico (e-commerce) é uma realidade e cresce a cada ano; os chamados e-compradores crescem em grande número; é difícil nos dias de hoje encontrar alguém que nunca tenha feito uma compra pela internet, isso vem se tornando um habito devido os atrativos e facilidades oferecidas em 5 QR Code é um código de barras bidimensional que pode ser escanerizado usando a maioria dos telefones celulares equipados com câmera. Esse código é convertido em texto (interativo), um endereço URI, um número de telefone, localização, e-mail, contato ou SMS
  • 13. 12 comparação a loja física; o e-commerce no Brasil possui perspectivas positivas, pois o sistema de compra pela internet tem sido cada vez mais utilizado pelos consumidores. Bernard6 apud Csapo e colaboradores (2007, p.7) , destaca que o comércio eletrônico é muito vantajoso para o consumidor, por possibilitar a procura de maior variedade de produtos e serviços, a preços mais acessíveis e vantajosos do que nas lojas físicas. Além da maior variedade de produtos e lojas disponíveis, a preços mais acessíveis, o consumidor também possui a praticidade de realizar suas compras sem precisar se deslocar a uma loja física; também pode realizar suas compras a qualquer hora do dia ou da noite, além de ter acesso a informações importantes sobre o produto, opiniões de outros clientes a respeito do produto, preço e frete, e o tempo de entrega que em alguns casos é menor do que em lojas físicas. Simões7, apud Csapo e colaboradores (2007, p.10), destaca que Supermercados já começam a vender online. As donas de casa percebem que é mais vantajoso, pois não precisam entrar em filas, podendo comprar no conforto de seu lar, vendo ofertas e escolhendo seus produtos com o clique do mouse. Essa função é desempenhada pelos aplicativos instalados em seus celulares, tablets e computadores, eles permitem ao consumidor realizar diversas funções como pagamentos, consultar informações de sua conta bancária, pesquisar produtos e serviços de atendimento online. O Mobile Banking é um desses aplicativos, uma tendência que facilita a vida do consumidor, conforme nos mostra GOUVEIA (2007, p.3). Além de funcionar como cartão de crédito ou débito, sobretudo para os chamados micropagamentos, como transporte por táxi ou metrô ou despesas de alimentação (como lanchonetes e deliveries), o celular permite também compras à distância, ou seja, alguém pode comprar um produto ou serviço para outra pessoa que esteja longe dali. Gouveia (2007), também diz que o Mobile Banking é considerado a terceira revolução tecnológica no atendimento ao cliente, depois dos caixas eletrônicos e da internet. 6 BERNARD, Christian. 9 passos para se iniciar sua loja virtual. Música & Mercado. 17 maio 2007. Últimas Notícias. Disponível em: <http://www.musicaemercado.com.br/noticias.asp?id=473> Acesso em: 07jun. 2007 7 SIMÕES JR., Antenor. E-commerce brasileiro crescendo, que bom. Idea tecnologia. 30 maio 2005. Novidades. Disponível em: <http://www.ideatecnologia.com/site/controller.jsp?c=loadNews&news.uid=2 > Acesso em: 11 jun. 2007.
  • 14. 13 Tal afirmação reforça como a tecnologia móvel garante ainda mais comodidade para os consumidores, que além de reduzir as barreiras em comunicação, ou interlocutores, também não precisa mais se deslocar a lojas ou bancos e enfrentar filas, pois em um único aparelho pode realizar diversas atividades. 6. ESTUDO DE CASO: EXEMPLOS DO USO DE MÍDIAS DIGITAIS COMO FACILITADORAS DOS CONSUMIDORES Ao longo do texto, podemos constatar como as mídias digitais são um divisor de águas na forma como clientes e empresas se relacionam; também vimos que o foco das empresas é o consumidor, que se beneficia das novas tecnologias para obter maior poder de barganha, melhor atendimento e mais opções de produtos e serviços. A seguir, veremos alguns casos que evidenciam a utilização das mídias digitais pelos consumidores. 6.1. FEIRÃO ONLINE DE RENEGOCIAÇÃO DE DIVIDAS Recentemente no dia 7 de Abril de 2014, consumidores inadimplentes tiveram a oportunidade de renegociar suas dividas por meio de um feirão realizado na internet. O feirão "Limpa Nome Online"8 foi desenvolvido pela Serasa Experian e contou com a participação de cerca de 90 empresas. O serviço funcionava da seguinte forma; os consumidores acessavam o site e preenchiam um cadastro na pagina do feirão onde tinham acesso a todas as empresas participantes com as quais tenham alguma divida pendente que conste na base de dados do Serasa. A partir dai, o consumidor ao clicar na empresa da qual ele tenha dividas é disponibilizado ao consumidor, diversos canais de atendimento, como telefone, e-mail e chat, para que por meio desses canais ele possa entrar em contato diretamente com as empresas para renegociar a divida, em 8 Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-04/feirao-online-permite-que-consumidores- renegociem-dividas-atrasadas
  • 15. 14 alguns casos, o boleto ficava disponível a partir da proposta feita pela empresa. Esse mesmo feirão cadastrou no ano de 2013, Um Milhão e Meio de consumidores, e realizou 300 mil renegociações. Página do Feirão Limpa Nome Online A razão que levou ao alto índice de procura pelo serviço, é que por meio da internet, o consumidor diminui o numero de interlocutores, além da praticidade de renegociar suas dividas online, evitando longos deslocamentos e lotação nos departamentos de renegociação de dividas no Serasa. Outro ponto de destaque é o sigilo ao fazer a renegociação online, evitando o constrangimento do consumidor, que pode se sentir envergonhado por estar inadimplente. Ao ter a opção de renegociar suas dividas online, sem filas, perante outras pessoas, o consumidor sente mais segurança e tranquilidade para resolver sua situação. 6.2. O CASO "OSWALDO BORRELI X BRASTEMP" Outro caso interessante é o do Sr. Oswaldo Borreli, que evidencia o novo perfil do consumidor, proativo e com poder de decisão. Em um vídeo9 publicado no You Tube, Borreli explica sua experiência negativa ao comprar uma geladeira da marca Brastemp, detalhando como seu problema começou ao adquirir o produto e o mal atendimento da fabricante no pós 9 Vídeo de Oswaldo Borreli, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=NzVbIklUbM4
  • 16. 15 venda ao tentar resolver o problema; o vídeo foi visto por mais de 813,394 pessoas, que compartilharam o caso de Borreli com comentários negativos a marca Brastemp, apoiando o consumidor a ter seus direitos garantidos perante a fabricante. Vídeo publicado por Oswaldo Borreli em 20/01/2011 Além do canal You Tube, Borreli também utilizou a rede social Twitter para expor sua insatisfação com a marca; o perfil do consumidor conseguiu 1,718 seguidores, chegando aos Trending Topics que são os assuntos mais comentados na rede social; posteriormente seu perfil chegou a marca de 3,959 seguidores. Através das duas redes sociais, o caso Oswaldo Borreli x Brastemp10, teve grande repercussão sendo comentado por vários usuários nas redes sociais, matérias em microblogs e até sites renomados publicaram sobre o caso, o que aumentou ainda mais a imagem negativa gerada para a marca Brastemp. Tamanha a repercussão a marca teve de se retratar perante o consumidor, usuários das redes sociais e mídia. Em 29 de Janeiro de 2011, a Brastemp publicou um comunicado oficial anunciando a resolução do caso, ocorrido no dia 24 de Janeiro (data da 10 Disponível em: http://www.ibahia.com/a/blogs/conectividade/2012/04/09/prosumidor-como-interagir-com-o-novo- consumidor-nas-redes-sociais-online-parte-iv/
  • 17. 16 publicação do vídeo). Em um dos trechos a empresa diz: "Para o consumidor, o problema esta resolvido. Para nós, ela é parte de um aprendizado, que transformaremos em ações de melhoria nos nossos processos de atendimento, nos ajudando a eliminar casos como esse". Após a resolução do problema, Borreli voltou a publicar no Twitter: "Face a repercussão Brastemp me procurou desculpou-se, propôs ressarcir prejuízo e rever política de atendimento ao cliente. Ganhamos todos" 9:52 pm jan 28 th via web. "Valeu o apoio galera! Nós consumidores unidos, com a ajuda da internet, somos uma força imensurável. Geladeira entregue 3 dias após o vídeo!" 9:49 pm jan 28 th via web. Borreli anuncia no Twitter a resolução do caso pela marca, que também utiliza a rede social para anunciar e se retratar com os consumidores. O caso de Oswaldo Borreli mostra como o novo consumidor, chamado por Kotler (2010) de prossumidor, influencia as ações das empresas; atuando de forma proativa e coletiva, as redes sociais, levaram o problema do consumidor a ter grande visibilidade, fazendo com que o caso de Oswaldo Borreli tivesse grande repercussão, sendo muito negativa para a imagem da marca Brastemp, que teve de se retratar, não somente com o cliente em questão mas com todos, revendo sua política de atendimento. Dessa forma, um problema individual se tornou uma solução coletiva, gerando melhorias a todos os consumidores; tal resultado se torna possível através das mídias digitais que permitem o compartilhamento e troca de experiências, também vale ressaltar a rapidez com que as informações são geradas
  • 18. 17 e repassadas, pois o caso de Oswaldo Borreli durou apenas três dias após a publicação do vídeo para sua resolução. 6.3. NETSHOES E CENTAURO DISPUTANDO POR CONSUMIDOR NO TWITTER Uma nova tendência que vemos acontecer nas redes sociais é o dialogo entre marcas e consumidores; essa abordagem das marcas de forma até informal mas com foco em atender as necessidades do cliente vem se tornando um diferencial na hora de fidelizar o cliente e valorizar a marca perante o público. Um caso interessante ocorreu entre duas marcas rivais de artigos esportivos, a Netshoes e a Centauro11; através de seus perfis na rede social Twitter, o usuário @pedrotrl desafiou as duas marcas a disputarem por sua compra, oferecendo o melhor desconto em um modelo de tênis que desejava comprar. As duas marcas aceitaram o desafio e disputaram a preferência do usuário, oferecendo descontos que chegaram a 25%. No final, o usuário @pedrotrl optou pela Netshoes, que cobriu os 25% de desconto oferecido pela Centauro e também pela qualidade no serviço de logística, citado pela Netshoes, que pesou na decisão do consumidor. A estratégia adotada pelas duas empresas mostra o poder de influencia que os consumidores podem obter nas mídias digitais, em especial nas redes sociais; o usuário ao possuir um numero elevado de seguidores, vira alvo das empresas que vem no usuário a possibilidade de elevar o valor de suas marcas, devido a visibilidade obtida no feedback a esse tipo de cliente, influente nas redes sociais, o que destaca o caráter coletivo existente nas comunidades online, onde participação e engajamento são diferenciais para se tornar uma pessoa influente na rede, o que no caso do usuário @pedrotrl, o ajudou para conseguir o desconto no produto. 11 Disponível em: http://www.adnews.com.br/internet/netshoes -e-centauro-duelam-por-consumidor-no-twitter
  • 19. 18 Interação entre as marcas Netshoes e Centauro com o consumidor na rede social Cliente optando pela marca Netshoes, após a interação via twitter
  • 20. 19 3. CONCLUSÃO O surgimento da internet originou as novas mídias, chamadas de Mídias Digitais, caracterizadas pela mobilidade, o acesso 24 horas, praticidade e convergência entre demais mídias e ferramentas, as mídias digitais mudam a forma como as pessoas interagem; hoje vivemos um novo modelo comunicacional, onde passamos de meros receptores a produtores de conteúdo, consumindo, produzindo e compartilhando informação. Todas essas mudanças na forma como nos comunicamos impacta também na forma como compramos e vendemos; as mídias digitais mudam o comportamento do consumidor, através das comunidades virtuais, a forma como nos relacionamos com as marcas e principalmente a mudança na hierarquia das relações de mercado onde o ator principal passa a ser o cliente. Este novo consumidor esta conectado o tempo todo, engajado nas redes sociais, valoriza cada vez menos a propaganda de massa, dando mais valor a indicação de amigos e opiniões de outros usuários conectados; também utiliza as ferramentas digitais para facilitar suas transações de mercado como transações financeiras, pesquisa de novos produtos e serviços e a compra pela internet, utilizando a tecnologia móvel, permitindo a conectividade a qualquer hora e qualquer lugar. Outra característica que podemos destacar como a principal contribuição, é a sua participação na mudança do comportamento do consumidor que com as mídias digitais e a internet se torna participativo, ajudando as empresas na pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços, ganhando assim uma nova denominação, sendo chamados de "Prosumidores" (consumidores e produtores). Segundo Jenkis, (2008), se os consumidores eram considerados passivos, o novo consumidor inserido no mundo digital se torna ativo. A nova postura do consumidor por sua vez, obriga as empresas a repensarem suas estratégias e a forma como se relacionam com os clientes, pensando estratégias que promovam a interação e atendimento cada vez mais personalizado, conforme nos mostra, DIAMANTAS (2008, p. 389). Na internet existe maior interatividade entre a empresa e o usuário. O consumidor que sempre fora tratado como massa, passou a participar do mercado. Conversa com a empresa e com outros usários. Ele tem informações do mercado. Muitas vezes, conhece a empresa melhor do que o proprio dono. Os mercados estão dialogando; é isso que tem de ser
  • 21. 20 percebido. As empresas que souberem trabalhar com tal enfoque serão provavelmente vencedoras. Os clientes geram valor as empresas; são fonte de informações valiosas gerando vantagem competitiva e o consumidor só ganha com isso, pois é disputado pelas marcas, que se esforçam ao maximo para agradar seus clientes. Fica evidente ao longo do texto que todas essas mudanças e ferramentas disponíveis pelas mídias digitais impactaram o comportamento do consumidor e a forma como se realizam as transações mercadológicas, gerando inúmeras vantagens aos consumidores fazendo com que passem a ter poder de decisão, comodidade e voz para exigir que as empresas atendam as suas necessidades, no mundo digital o cliente é quem manda. REFERÊNCIAS ADNEWS, Redação. Netshoes e Centauro duelam por consumidor no Twitter. Matéria do site ADNews - 12 de maio de 2014. Disponível em: < http://www.adnews.com.br/internet/netshoes-e-centauro-duelam-por-consumidor-no-twitter>. Acesso em: 12 de maio de 2014. BARIFOUSE, A; RIBEIRO, A; SEGALLA, A. O poder do consumidor no mundo digital. São Paulo, Revista Época negócios. Disponível em < http://www.portal - rp.com.br/bibliotecavirtual/comunicacaovirtual/0322.pdf>. Acesso: 21 nov. 2013. BERGUER, Rodrigo. Benefícios da Tecnologia Móvel no Relacionamento com o Cliente, através da melhoria do processo de atualização de Dados Cadastrais. Trabalho de Formatura - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Produção. São Paulo, 2013. BRANDÃO, V. Comunicação e Marketing na era digital: a internet como mídia e canal de vendas. Minas Gerais, PUC. Disponível em < http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/63367481050614301224660314786789274 330.pdf>. Acesso: 10 set. 2013. CARDOSO, Gustavo. A mídia na sociedade em rede. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007. CINTRA, Flavia Cristina. Marketing Digital: a era da tecnologia on-line. Universidade de Franca, Franca, São Paulo, 2010. Disponível em < http://publicacoes.unifran.br/index.php/investigacao/article/download/146/103>. Acesso: 20 abr. 2014.
  • 22. 21 CORDIER, Pedro. Prosumidor: como interagir com o novo consumidor nas redes sociais online – Parte IV – ESTUDO DE CASO. Matéria do site IBahia - 09 de abril de 2012. Disponível em: < http://www.ibahia.com/a/blogs/conectividade/2012/04/09/prosumidor-como-interagir-com- o-novo-consumidor-nas-redes-sociais-online-parte-iv/>. Acesso em: 04 de maio de 2014. CREMADES, Javier. Micropoder: a força do cidadão na era digital. 1ed. São Paulo: SENAC, 2009. CSAPO, Felipe; CORDEIRO, Elisa Cristina; ROCHA, Marta Cristina. Loja virtual X Loja física As vantagens e desvantagens do varejo online. UNAERP – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá, 2007. Disponível em < http://www.unaerp.br/index.php/sici-unaerp/edicoes-anteriores/2007/secao-3-3/1022- loja-virtual-x-loja-fisica-as-vantagens-e-desvantagens-do-varejo-online/file>. Acesso: 20 abr. 2014. DIMANTAS, Hernani. Comunidades virtuais: heterodoxia informacional. In: PEREZ, Clotilde BARBOSA, Ivan Santo. (Orgs), Hiperpublicidade: atividades e tendências v. 2, São Paulo: Thompsom Learning, 380-397, 2008. GOUVEIA, Flávia. Inovações tecnológicas priorizam mobilidade e segurança ao cliente. Inovação Uniemp [online]. 2007, vol.3, n.6, pp. 45-47. ISSN 1808-2394. Disponível em < http://inovacao.scielo.br/pdf/inov/v3n6/a24v3n6.pdf>. Acesso: 10 fev. 2014. JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2008. LUCA, Lygia de. DELL interage com seus consumidores por comunidades e fóruns online. Matéria do site IDG Now - 15 de março de 2012. Disponível em: < http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/03/12/dell-interage-com-seus-consumidores-por- comunidades-e-foruns-online/>. Acesso em: 8 de dezembro de 2013. LUCA, Lygia de. Ford usa Twitter como recurso para falar com clientes em tempo real. Matéria do site IDG Now - 15 de março de 2012. Disponível em: < http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/03/12/ford-usa-twitter-como-recurso-para-falar- com-clientes-em-tempo-real/>. Acesso em: 8 de dezembro de 2013. MONTARDO, Sandra; ARAUJO, Willian. Performance e praticas de consumo online: ciberativismo em sites de redes sociais. Revista FAMECOS, v.20, n.2, pgns. 472-494, Rio Grande do Sul, Maio/Agosto 2013. OLIVEIRA, Kelly; OLIVEIRA, Davi. Feirão online permite que consumidores renegociem dívidas atrasadas. Matéria do site Agencia Brasil - 07 de abril de 2014. Disponível em: < http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014- 04/feirao-online-permite-que-consumidores-renegociem-dividas-atrasadas>. Acesso em: 10 de maio de 2014. TERRA, Carolina Frazon. Usuário-Mídia: o quinto poder. Um estudo sobre as influencias do internauta na comunicação organizacional. São Paulo,
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