Confira em primeira mão o prefácio do livro: The Co-Creation Paradigm – O novo livro de Venkat Ramaswamy publicado pela editora Atlas com revisão técnica da Symnetics
O Novo Marketing de Relacionamento com o Advento das Redes SociaisJuciara O. da Cruz
O Novo Marketing de Relacionamento com o Advento das Redes Sociais
Juciara Oliveira da Cruz
Universidade Estácio de Sá
Marketing, 2011
Orientadora: Profa. Denise Hollanda
Rio de Janeiro
O Novo Marketing de Relacionamento com o Advento das Redes SociaisJuciara O. da Cruz
O Novo Marketing de Relacionamento com o Advento das Redes Sociais
Juciara Oliveira da Cruz
Universidade Estácio de Sá
Marketing, 2011
Orientadora: Profa. Denise Hollanda
Rio de Janeiro
Rethink Business - Empresas não funcionam sem pessoas e elas estão sempre mud...Daniel Egger
Um e-book em que 19 autores revelam como empresas e especialistas estão mudando a relação entre pessoas e o consumo de seus produtos e serviços:
Autores: Adolfo Menezes Melito, Ari Piovezani, Bob Caspe, Cezar Taurion, Daniel Egger, Denilson Novelli, Diego Remus, Dora Kaufman, Flávio Pripas, Lauren Castelnau, Luciana Hashiba, Marina Miranda, Mário Kaphan, Marcela Martinelli, Marcelo Vitorino, Mark Kennedy Lund, Sandra Regina Boccia, Stefan Lindegaard, Tatiana Melani Tosi
Rethink Business - Empresas não funcionam sem pessoas e elas estão sempre mud...Marcelo Vitorino
Um e-book em que 19 autores revelam como empresas e especialistas estão mudando a relação entre pessoas e o consumo de seus produtos e serviços:
Autores: Adolfo Menezes Melito, Ari Piovezani, Bob Caspe, Cezar Taurion, Daniel Egger, Denilson Novelli, Diego Remus, Dora Kaufman, Flávio Pripas, Lauren Castelnau, Luciana Hashiba, Marina Miranda, Mário Kaphan, Marcela Martinelli, Marcelo Vitorino, Mark Kennedy Lund, Sandra Regina Boccia, Stefan Lindegaard, Tatiana Melani Tosi
s Edifícios têm sido contemplados, julgados e medidos de modo pouco adaptado à respectiva realidade e função. Construção, operação e desconstrução são três etapas que precisam de ser proporcionalmente contempladas nos processos de decisão que resultam na qualidade do meio edificado.
Para que o conceito de ciclo de vida contínuo possa ser aplicado aos processos industriais e do quotidiano, precisamos de questionar alguns dos alicerces do atual modelo de desenvolvimento económico: Os materiais, recursos limitados, extraídos da crosta da terra, precisam de ser permanentemente valorizados - quais as origens mais adequadas para as utilizações que lhe damos e como podem perpetuamente voltar a ser reintegrados na tecnosfera. Será a entidade que detém o maior grau de competências para assegurar a reintegração destes recursos extraídos e transformados, na tecnosfera ou na ecosfera, que precisa de ter o ónus da propriedade.
O Workshop é dirigido a todos os decisores que influenciam a qualidade de construção do meio edificado e a abordagem holística aos edifícios, contemplando o seu ciclo de vida global e o seu contributo para o bem-estar das pessoas que acolhem durante a sua vida útil, constitui-se como tema central.
Engajamento e empreendedorismo social:
Cocriando o futuro no presente
Matéria de André Coutinho, sócio Diretor da Symnetics
Revista Dom - Fundação Dom Cabral - Edição 22
Engajamento e empreendedorismo social:
Cocriando o futuro no presente
Matéria de André Coutinho, sócio Diretor da Symnetics
Revista Dom - Fundação Dom Cabral - Edição 22
Este trabalho acadêmico versa sobre a relevância atual das Lovemarks e observa sua importância como elemento potencializador de resultados no processo de promoção de bens e serviços além de explicar os caminhos relacional e emocional entre uma marca e o consumidor para que ela alcance a esse patamar. Desta forma este estudo analítico tem a intenção de abordar, interpretar e compreender acerca da construção de uma Lovemark diante de ações de marcas já consagradas e suas práticas de consumo de produtos.
Relendo as Mídias à Luz da Colaboração e da Experiência do ConsumidorThiago de Assis Silva
O conjunto de inovações, rupturas e mudanças observadas na última década não afetou somente a maneira pela qual as empresas realizam seus negócios, mas, principalmente, as expectativas, demandas e atitudes de seus consumidores.
Consumidores querem ser cada vez mais “ativos”, “barulhentos” e “conectados socialmente” às propostas de valor, atributos, causas, produtos, propostas e pessoas com as quais têm alguma natureza de interesse.
Artigo elaborado por Venkat Ramaswamy e André Ribeiro Coutinho explora as vantagens da cocriação para que as empresas consigam inovar e se destacar no cenário global.
A voz dos likes: influenciadores digitais como instrumentos de marketing - Pa...Paulinha Paz
Trabalho apresentado como pré-requisito de conclusão do curso de MBA em Marketing e Branding pela UNIFACS, Universidade Salvador, orientado pela Prof. Ms. Rosimeri Gatelli.
Fanny Schwarz, sócia diretora da Symnetics fala sobre a diferença entre a gestão e o planejamento estratégico, no evento Trilha Estratégica - O melhor uso do planejamento e da gestão estratégica nas empresas. Evento promovido pela AMCHAM GO no dia 29/06.
Rethink Business - Empresas não funcionam sem pessoas e elas estão sempre mud...Daniel Egger
Um e-book em que 19 autores revelam como empresas e especialistas estão mudando a relação entre pessoas e o consumo de seus produtos e serviços:
Autores: Adolfo Menezes Melito, Ari Piovezani, Bob Caspe, Cezar Taurion, Daniel Egger, Denilson Novelli, Diego Remus, Dora Kaufman, Flávio Pripas, Lauren Castelnau, Luciana Hashiba, Marina Miranda, Mário Kaphan, Marcela Martinelli, Marcelo Vitorino, Mark Kennedy Lund, Sandra Regina Boccia, Stefan Lindegaard, Tatiana Melani Tosi
Rethink Business - Empresas não funcionam sem pessoas e elas estão sempre mud...Marcelo Vitorino
Um e-book em que 19 autores revelam como empresas e especialistas estão mudando a relação entre pessoas e o consumo de seus produtos e serviços:
Autores: Adolfo Menezes Melito, Ari Piovezani, Bob Caspe, Cezar Taurion, Daniel Egger, Denilson Novelli, Diego Remus, Dora Kaufman, Flávio Pripas, Lauren Castelnau, Luciana Hashiba, Marina Miranda, Mário Kaphan, Marcela Martinelli, Marcelo Vitorino, Mark Kennedy Lund, Sandra Regina Boccia, Stefan Lindegaard, Tatiana Melani Tosi
s Edifícios têm sido contemplados, julgados e medidos de modo pouco adaptado à respectiva realidade e função. Construção, operação e desconstrução são três etapas que precisam de ser proporcionalmente contempladas nos processos de decisão que resultam na qualidade do meio edificado.
Para que o conceito de ciclo de vida contínuo possa ser aplicado aos processos industriais e do quotidiano, precisamos de questionar alguns dos alicerces do atual modelo de desenvolvimento económico: Os materiais, recursos limitados, extraídos da crosta da terra, precisam de ser permanentemente valorizados - quais as origens mais adequadas para as utilizações que lhe damos e como podem perpetuamente voltar a ser reintegrados na tecnosfera. Será a entidade que detém o maior grau de competências para assegurar a reintegração destes recursos extraídos e transformados, na tecnosfera ou na ecosfera, que precisa de ter o ónus da propriedade.
O Workshop é dirigido a todos os decisores que influenciam a qualidade de construção do meio edificado e a abordagem holística aos edifícios, contemplando o seu ciclo de vida global e o seu contributo para o bem-estar das pessoas que acolhem durante a sua vida útil, constitui-se como tema central.
Engajamento e empreendedorismo social:
Cocriando o futuro no presente
Matéria de André Coutinho, sócio Diretor da Symnetics
Revista Dom - Fundação Dom Cabral - Edição 22
Engajamento e empreendedorismo social:
Cocriando o futuro no presente
Matéria de André Coutinho, sócio Diretor da Symnetics
Revista Dom - Fundação Dom Cabral - Edição 22
Este trabalho acadêmico versa sobre a relevância atual das Lovemarks e observa sua importância como elemento potencializador de resultados no processo de promoção de bens e serviços além de explicar os caminhos relacional e emocional entre uma marca e o consumidor para que ela alcance a esse patamar. Desta forma este estudo analítico tem a intenção de abordar, interpretar e compreender acerca da construção de uma Lovemark diante de ações de marcas já consagradas e suas práticas de consumo de produtos.
Relendo as Mídias à Luz da Colaboração e da Experiência do ConsumidorThiago de Assis Silva
O conjunto de inovações, rupturas e mudanças observadas na última década não afetou somente a maneira pela qual as empresas realizam seus negócios, mas, principalmente, as expectativas, demandas e atitudes de seus consumidores.
Consumidores querem ser cada vez mais “ativos”, “barulhentos” e “conectados socialmente” às propostas de valor, atributos, causas, produtos, propostas e pessoas com as quais têm alguma natureza de interesse.
Artigo elaborado por Venkat Ramaswamy e André Ribeiro Coutinho explora as vantagens da cocriação para que as empresas consigam inovar e se destacar no cenário global.
A voz dos likes: influenciadores digitais como instrumentos de marketing - Pa...Paulinha Paz
Trabalho apresentado como pré-requisito de conclusão do curso de MBA em Marketing e Branding pela UNIFACS, Universidade Salvador, orientado pela Prof. Ms. Rosimeri Gatelli.
Fanny Schwarz, sócia diretora da Symnetics fala sobre a diferença entre a gestão e o planejamento estratégico, no evento Trilha Estratégica - O melhor uso do planejamento e da gestão estratégica nas empresas. Evento promovido pela AMCHAM GO no dia 29/06.
O RH-RIO 2017 aborda o que está acontecendo no Brasil e no mundo e os desafios que este cenário gera para as organizações, principalmente para a área de Gestão de Pessoas.
Apresentação realizada por Fanny Schwarz, sócia diretora da Symnetics no evento RH RIO - 43º Congresso Estadual de Gestão de Pessoas do Rio de Janeiro, realizado nos dias 06 e 07 de Junho.
O movimento hacker surgiu no final da década de 1960 e esteve originalmente associado à programação de software, a jovens que descobriam via código (linguagem de computação) maneiras criativas de elaborar e modificar programas de softwares e hardwares de computadores, seja desenvolvendo funcionalidades novas, seja adaptando as antigas.
A necessidade de repensar os modelos tradicionais explica o crescente número de respostas enunciadas em várias frentes, como a economia circular. Ela propõe, entre outros caminhos, um ciclo de produção planejado para a máxima reutilização das matérias-primas, sem desperdícios; ampliação do uso de fontes renováveis de energia; e a busca de soluções inovadoras com base no conhecimento já existente na natureza, o que ficou conhecido como biomimética....
Consumo compartilhado de produtos e serviços por diferentes indivíduos e organizações. Compartilhar, emprestar, alugar e trocar substituem o verbo comprar no consumo colaborativo.
Movimento da transdisciplinaridade científica e tecnológica, tendo como principais protagonistas a neurociência, nanotecnologia, biotecnologia e inteligência artificial.
Geração de soluções de impacto para os problemas da humanidade e de reinvenção dos negócios.
Indivíduos e grupos mais informados, conectados e ativos socialmente se articulam e manifestam em prol de causas (políticas, econômicas, sociais, meio ambiente) e respostas de seus governos ou até visando derrubar governos que não correspondem aos anseios da sociedade.Governos buscando mecanismos de diálogo para lidar com a crise de representação.
A Symnetics e parceiros realizará no dia 23/06/2016 um encontro de lideranças, que tem como foco principal, discutir a inovação corporativa no século XXI.
Tendências mapeadas para o primeiro encontro do BIG 2016 - Business Insights Group. Temas discutidos: Novas formas de trabalho/ O Futuro do trabalho em 2030.
Para consolidar-se como a organização líder na promoção do crescimento e da competividade da indústria no Brasil, atuando como agente desse desenvolvimento, a CNI há mais de 10 anos atua para aumentar sua influência na implementação de políticas industriais junto ao governo, de forma a definir um marco de diálogo e de reflexão mais ordenado sobre temas estratégicos de médio e longo prazo.
A Villares Metals, empresa que atua há mais de 70 anos no ramo de aços e ligas especiais, iniciou em 2012 um projeto visando aumentar a criação de valor e desenvolver uma cultura de inovação dentro da companhia. O objetivo era diferenciar-se da concorrência, sendo mais rápida no fornecimento de soluções avançadas a seus clientes.
Este artigo tem como objetivo trazer uma abordagem metodológica que permita às organizações públicas, com suas características distintivas, construir e monitorar um portfólio de projetos estratégicos associado às expectativas das partes interessadas explicitadas no Plano Plurianual – PPA e que considere as restrições de recursos financeiros e humanos.
Uns acreditam que as mudanças são motivadas por fatores externos. Para estas pessoas, o futuro é algo provável — é evidente que algo vai acontecer; ou possível — talvez aconteça e é marcado pela incerteza. Mas existe um terceiro futuro, o desejável, um espaço inexplorado, e com criatividade, engenhosidade e empreendedorismo podemos moldá-lo com ideias, conceitos e realidades.
O setor de Saúde brasileiro passa por grandes transformações, que devem se intensificar nos próximos cinco anos. São várias as causas que impulsionam essas mudanças, algumas delas comuns a outros segmentos – como os altos custos de material e pessoal –, porém dois fatores em especial prometem afetar diretamente a forma como os hospitais privados são administrados hoje: entrada de capital estrangeiro e modelo atual de gestão hospitalar. Veja como a Symnetics ajuda o setor a gerar valor e obter resultados sustentáveis em três frentes de trabalho.
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
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Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
1. PREFÁCIO - The Co-Creation Paradigm - Venkat Ramaswamy e Kerimcan Ozcan
Editora Atlas – Revisão Técnica Symnetics
Durante muito tempo, as pessoas acreditavam que o sol girava em torno da
terra, pois era ele que surgia e desaparecia no horizonte todos os dias. Com a
constatação de que era a terra que girava em torno do sol, ocorreu uma mudança
de paradigma. Algo semelhante está em andamento em nossos sistemas sociais,
empresariais e cívicos. Indivíduos eram vistos como que girando em torno de
empresas e instituições. Éramos bolhas de demanda que surgiam e desapareciam
em torno da oferta. Isso não é mais verdade. Indivíduos, não instituições, estão
agora no centro da criação de valor.
O pensamento empresarial tradicional parte da premissa que a empresa
determina autonomamente um valor ao fazer escolhas de produtos e serviços.
Presume-se que os consumidores representem a demanda para as ofertas da
empresa. As implicações para os negócios derivam dessas premissas. A empresa
precisa de um processo de troca para mover seus bens e serviços até os
consumidores. Esse processo de troca tem sido, há muito tempo, o lócus onde o
produtor extrai, do consumidor, valor econômico. Empresas desenvolveram
diversas abordagens para extrair esse valor: aumentando a variedade de ofertas,
entregando e servindo-as de forma eficiente, exibindo seus bens e serviços como
fazem restaurantes temáticos e personalizando ofertas para clientes individuais.
Essas premissas e implicações se manifestam nas perspectivas e práticas das
organizações no sistema industrial. Gestores se concentram na “cadeia de
atividades” que captura o fluxo de produtos e serviços por meio das operações que
a empresa controla ou influencia. Esse sistema de cadeia de “valor” representa,
essencialmente, o “custo de produção” de produtos e serviços. Decisões sobre o
que fazer, o que comprar dos fornecedores, onde montar e reparar produtos e um
grande número de outras decisões logísticas e de suprimento emanam dessa
perspectiva. Empregados se concentram na qualidade dos produtos e processos da
empresa, potencialmente aprimorados por meio de disciplinas internas como Seis
Sigma e Gestão da Qualidade Total. O processo de criação de valor da empresa é
separado do mercado onde vários interessados simplesmente “intercambiam” esse
valor. A equivalência entre oferta e demanda de bens e serviços tem sido, há muito
tempo, a base do processo de criação de valor. Com frequência, consumidores têm
um papel estritamente passivo nesse processo. Há pessoas na organização
encarregadas de pesquisá-los, observá-los, segmentá-los, transformá-los em alvo
de vendas e em compradores, mas não de engajá-los em alguma interação
significativa com a organização, especialmente em seus próprios termos. Usando a
terminologia comum dos negócios, a organização estabelece “pontos de contato”
para eles, mas tais pontos são escassos e breves, e concebidos a partir da
perspectiva da organização; é essa quem decide quais são os pontos de contato e
como é definida a relação com os indivíduos.
2. As pessoas não decidem o que podem compartilhar com a empresa; em vez disso,
devem responder a perguntas feitas sobre elas mesmas no focus group. Não
participam do desenho do produto, serviço ou programa, mas apenas recebem da
organização uma oferta concebida para elas. Não participam do marketing da
oferta, mas apenas podem ver a campanha destinada a elas. Não têm influência
ativa sobre como a empresa vende as ofertas a elas ou uma a outra. O que lhes
resta é uma decisão do tipo “sim ou não”, um equivalente capitalista moderno à
dúvida hamletiana: “comprar ou não comprar”. Este paradigma centrado na
empresa, típico da organização convencional, nos serviu bem durante muitos anos,
mas está rapidamente se tornando obsoleto.
Indo além de sua identidade como consumidores, indivíduos conectados em
todo o mundo já não são passivos e dóceis recipientes de suprimentos, graças à
digitalização, à globalização, à Internet, a avanços nas comunicações interativas e
nas tecnologias de informação, às mídias sociais e a uma conectividade onipresente.
Em vez disso, todos os stakeholders esperam ser participantes e colaboradores
ativos no processo de criação de valor, como cocriadores de valor. Atualmente, as
pessoas estão intensamente conectadas e engajadas em redes nas quais
compartilham suas experiências com o uso de produtos e serviços. Elas querem
ajudar a criar o valor dos produtos e serviços que usam; querem um diálogo
constante entre elas e com as organizações com as quais fazem negócios, e querem
que suas vozes sejam ouvidas. A diversidade de interações em que as pessoas
podem se engajar também explodiu numa escala sem precedentes, abarcando
desde blogs a vídeos, wikis, podcasts e uma abundância de tecnologias de
engajamento em rápida evolução.
Estamos testemunhando uma mudança de paradigma na criação de valor,
passando de uma visão utilitária da criação unilateral de valor, centrada na
empresa, para um paradigma de cocriação de valor, como sugere o título deste
livro. O paradigma da cocriação trata de:
• interações como o lócus da criação de valor;
• criação e desenvolvimento conjuntos de valores com stakeholders;
• utilização de recursos abertos e sociais de indivíduos e de suas habilidades, de
um lado, e de recursos organizacionais e de rede de múltiplas instituições privadas,
públicas e sociais (terceiro setor), de outro, como uma base conjunta de recursos;
• inovação de plataformas de engajamento como via de conexão entre
oportunidades de criação conjunta de valor e recursos conjuntos, por meio de
atividades de agentes;
• alavancagem de ecossistemas de competências baseados em entrelaçados de
comunidades sociais, empresariais, cívicas e naturais para originar novas
capacidades de criação de valor;
• experiências individualizadas como base de resultados de valor; e
3. riqueza/prosperidade/bem-estar como a base de aspirações conjuntas.
Tanto essa mudança quanto este livro, vem sendo gestados há um longo tempo. Em
2004, na sequência de uma série de artigos escritos entre 1998 e 2003, C.K.
Prahalad e Venkat Ramaswamy publicaram O futuro da competição
(Campus/Elsevier, 2004). O livro detalhava como as competências estavam
migrando em direção a uma rede avançada de comunidades de clientes e talentos
globais fora da empresa. Sugeria que a experiência do cliente estava se tornando
fundamental para a empresa em termos de criação de valor, inovação, estratégia e
liderança executiva. Oferecia uma série de exemplos convincentes mostrando que
o valor estava sendo criado, em conjunto, pela empresa e pelo cliente, em vez de
inteiramente dentro da empresa, e sustentava que consumidores buscam liberdade
de escolha para interagir com empresas por meio de diversos tipos de experiência.
Consumidores querem definir escolhas de um modo que reflita sua percepção de
valor, e querem interagir e realizar transações na linguagem e no estilo de sua
preferência. O futuro da competição forneceu uma nova referência para a criação
conjunta de valor por meio de experiências e convidou para um processo de
cocriação – prática de desenvolvimento de ofertas por meio da colaboração
contínua com clientes, empregados, gerentes e outros stakeholders.
Passados apenas três anos da publicação, inúmeros negócios haviam começado a
aproveitar as oportunidades antecipadas pelo livro, adotando conceitos como
“competência do cliente”, “inovação em experiência”, “personalização de
experiência” e a perspectiva mais ampla de “cocriação de valor”.
O futuro da competição nos lançou, como autores, numa viagem ininterrupta. De
2005 a 2010, Venkat interagiu, em todo o mundo, com milhares de gestores que
haviam começado a fazer experiências com cocriação, especialmente depois da
explosão das mídias digital e social, da convergência de tecnologias e indústrias, da
proliferação de sensores e inteligência incorporada e de serviços baseados em TI.
Por meio de uma série de artigos, Venkat discutiu e explorou como as empresas
estavam construindo plataformas que permitiam “interações contínuas em larga
escala” entre uma organização, seus clientes e sua rede ampliada.
Essa mudança também possibilitou o desenvolvimento contínuo de novas
experiências e oportunidades para a empresa com base no engajamento de clientes.
Em alguns casos, as organizações haviam ampliado ainda mais sua base de recursos
utilizando práticas como terceirização em massa (crowdsourcing), inovação aberta
e colaboração em massa. Em outros casos, estavam recorrendo a comunidades de
usuários e redes sociais de consumidores. Algumas organizações também haviam
começado a permitir que os clientes customizassem seus produtos. Com o
surgimento dessas transformações, os gestores precisaram fazer uma mudança
fundamental: romper o modelo mental convencional centrado em bens e serviços e
desenvolver um modelo mental voltado a experiência. O sucesso consiste no uso de
experiências reais de pessoas para gerar novas percepções e mudar a natureza e
qualidade das interações na construção de uma empresa cocriativa.
4. Em 2010, Venkat e Francis Gouillart publicaram A empresa cocriativa (Ed.
Campus/Elsevier, 2010), que mostrava como organizações nos setores privado,
público e social estavam alavancando plataformas para criar novas interações com
pessoas em todas as partes do sistema e gerar novas formas de valor junto a
indivíduos, transferindo o foco para as experiências humanas. Como resultado,
pessoas e suas interações estavam se tornando fundamentais para que se
alcançasse efetividade no design, na inovação, no marketing, nas operações, na TI,
nos recursos humanos, na liderança e na estratégia em geral. Isso requeria a
cocriação entre gestores dentro da organização para apoiar a cocriação externa
com clientes e interessados.
Em 2010, Kerimcan Ozcan juntou-se a Venkat na jornada da cocriação. Uma década
depois de O futuro da competição, sentimos que chegou a hora de um mergulho
profundo na natureza fundamental da criação de valor como cocriação. Ficou claro
que o mundo está no ápice de uma transformação estrutural fundamental da
própria natureza do valor e do processo de sua criação. Também ficou evidente
que o pensamento cocriativo desafia a natureza das empresas, sua organização,
governança, os papéis relativos de empresas privadas, sociais e públicas, e como
economias e sociedades são configuradas.
Este livro é o resultado dos nossos esforços conjuntos na tentativa de fornecer um
compreensível quadro de referência paradigmático da cocriação para consolidar o
futuro da criação de valor, tal como vem se desenvolvendo. Utilizamos inúmeros
exemplos como "suportes conceituais” para transmitir nossa perspectiva e ideias-
chave, não para ilustrar melhores práticas ou prescrever "uma maneira melhor" ou
glorificar alguma empresa específica como o modelo do futuro. Em vez disso,
esforçamo-nos em descobrir práticas futuras, de modo que nenhum caso isolado,
qualquer que fosse, pudesse exemplificar os conceitos subjacentes à mudança de
paradigma e a referência sintética que fornecemos. Embora alguns dos exemplos
possam ser muito familiares para alguns leitores, nós nos empenhamos em usá-los
intencionalmente para elucidar conceitos, componentes e aspectos particulares do
nosso modelo. Reconhecemos um vasto leque de opções que indivíduos podem
explorar e exercitar para extrair as oportunidades disponíveis a todos que estão
lendo este livro.
Reconhecemos que uma mudança de paradigma ocorre ao longo de um período
bastante longo de fermentação e que não é atribuível a apenas algumas pessoas.
Compartilhamos o espírito de humildade ao reconhecer o trabalho de muitos que
nos antecederam e sobre cujos conhecimentos nos apoiamos. Um site na Internet
(cocreationparadigm.com) acompanha este livro e expande o material sobre a
cocriação, fornecendo um glossário e links para os trabalhos de diferentes autores
e tópicos relacionados — em várias disciplinas — que, cumulativamente, se
conectam ao paradigma da cocriação como um todo.
5. Combinamos várias vertentes das ciências econômica e social, áreas de informação,
design, ciências da complexidade, ciências naturais, psicologia e neurociências
cognitivas, fenomenologia, metafísica e filosofia, moral e ética, política pública e
conhecimentos organizacionais e de negócios, ou seja, tudo aquilo que contribui
para os fundamentos progressivos, pluralistas e construtivos de um paradigma da
cocriação de valor nas empresas, nos mercados e em economias e sociedades atuais.
Ao escrever este livro, tentamos maximizar a acessibilidade para um público
intelectualmente curioso e de espírito acadêmico, citando apenas os mais
destacados artigos de revistas, já que a maioria dos livros que mencionamos
contém uma infinidade de referências e nosso site de acesso público na Internet
fornece uma extensa bibliografia com recursos para exploração adicional. Além
disso, tentamos minimizar a inserção de citações e referências tanto quanto
possível a fim de tornar a leitura uma experiência mais suave, ao mesmo tempo
permanecendo conscientes dos perigos da simplificação. Não foi fácil alcançar este
equilíbrio, e fizemos o melhor que pudemos para rearticular as ideias dos
colaboradores originais de uma forma acessível e que não comprometesse sua
fidelidade.
Este livro é mais do que um convite para pensar de maneira diferente; é um
enfático chamado à ação — para ajudar a criar, em conjunto, um mundo novo de
possibilidades. Embora foquemos principalmente as implicações estratégicas para
as empresas e, particularmente, tenhamos uma inclinação conceitual, acreditamos
que, em última análise, todos nós teremos de ver, pensar e agir de forma diferente.
Precisaremos fazer isso não apenas como profissionais ou acadêmicos, mas como
indivíduos inseridos na economia e na sociedade para que possamos reequilibrar a
influência relativa do indivíduo e das instituições empresarias de natureza privada,
pública e social. Esperamos uma longa e emocionante viagem através do
desconhecido que nos forçará a sair de nossas zonas de conforto para um mundo
mais complexo de cocriação, mas também uma viagem mais recompensadora na
realização do potencial da humanidade e de nossas experiências no mundo.