O documento discute os sistemas agroflorestais como alternativa ao desenvolvimento sustentável, tomando como caso a heveicultura. Em três frases, resume: A heveicultura promove desenvolvimento econômico, conservação e inclusão social de forma sustentável. Sistemas agroflorestais com seringueira conservam recursos hídricos e nutrientes melhor do que monoculturas. A borracha gera renda contínua ao longo do ano para famílias rurais.
Semelhante a Dia 2 - Simpósio 1 - SAFs e Geração de Renda - Sistemas agroflorestais e sustentabilidade: um enfoque na geração de renda - Adonias de Castro
Semelhante a Dia 2 - Simpósio 1 - SAFs e Geração de Renda - Sistemas agroflorestais e sustentabilidade: um enfoque na geração de renda - Adonias de Castro (20)
Dia 2 - Simpósio 1 - SAFs e Geração de Renda - Sistemas agroflorestais e sustentabilidade: um enfoque na geração de renda - Adonias de Castro
1. Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais
Belém, Pará
22 de novembro de 2010
SISTEMAS AGROFLORESTAIS E SUSTENTABILIDADE;
UM ENFOUE NA GERAÇÃO DE RENDA
Adonias de Castro Virgens Filho
Engenheiro Agrônomo, D. Sc.
Pesquisador do MAPA/CEPLAC/CEPEC
adoniascastro@cepec.gov.br
Tel: 55-73-32143201
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,
PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
SEMPRE UM BOM CAMINHO
2. HEVEICULTURA COMO ALTERNATIVA AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Conceito
A heveicultura é uma das atividades do agronegócio mundial que mais se identifica com o
desenvolvimento econômico, a conservação produtiva e a inclusão social.
3. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA
AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
A HEVEICULTURA COMO ALTERNATIVA AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A seringueira foi uma das últimas espécies vegetais domesticadas pelo homem.
O cultivo da seringueira se estende por 10 milhões de hectares em todo o
mundo.
É a principal fonte de mais de 10 milhões de produtores rurais e suas famílias.
Uma das razões da sua dispersão é sua adaptação ao tropico úmido por
conservar grande parte da estrutura do ecossistema. contribuindo para a sua
estabilidade
4. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA
AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Seringal Nativo da Amazônia
A heveicultura é uma das atividades do agronegócio mundial que mais se identifica com o
desenvolvimento econômico, a conservação produtiva e a inclusão social.
5. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA
AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
Sistemas Seqüenciais AMBIENTE
IMPACTO SOBRE O MEIO
Dinâmica dos Sistemas e a Intervenção Humana
Agricultura migratória
n° de ciclos ?
Foresta Quema Cultivo Pose Degradación
primaria (?)
Muller, 2007.
6. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA
AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
IMPACTO SOBRE O MEIO AMBIENTE
Ciclo Hidrológico
7. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA
AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
IMPACTO SOBRE O MEIO AMBIENTE
Ciclo Hidrológico
Balanco hidrico de um seringal e da floresta
Ecossistema Precipitação Evapotranspiração Aemazenamento e Drenagem
anual (mm) anual (mm) (mm)
Floresta 2.434 1.217 1.217
Seringal 2.532 894 1.638
Fonte Cabral (1991) citado por Moraes e Moreira (2003)
A interceptação das chuvas pela floresta primaria foi maior e resultou em uma taxa de EVT de 3,4 +/- 0,4 mm por dia.
Devido a maior interceptação a floresta devolveu à atmosfera 50 % da precipitação pluviométrica,e o seringal 32 %.
Por sua vez, no seringal os teores de água armazenada foram mais altos do que na floresta, mantendo-se próximo a
capacidade de campo no período chuvoso e sempre acima de 70 % da capacidade de campo no periodo seco
O equilíbrio do balanço hídrico do seringal expressou-se, pelo maior armazenamento de água e maior drenagem
profunda.
8. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA
AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
IMPACTO SOBRE O MEIO AMBIENTE
Ciclo Hidrológico
9. SISTEMAS AGROFLORESTAIS
COMO ALTERNATIVA AO
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
IMPACTO SOBRE O AMBIENTE
Ciclo Hidrológico
10. SAFs COMO ALTERNATIVA AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
IMPACTO SOBRE O AMBIENTE
Ciclo Hidrológico
11. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA
AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
IMPACTO SOBRE O MEIO AMBIENTE
Ciclagem de Nutrientes
Exportação de nutrientes por diferentes culturas tropicais
Exportação de nutrientes
Kg
Cultivo Produção N P K Ca Mg
Dendê 2,5 t de óleo 102 30 207 38 38
Coco 1,4 t de copra 62 25 56 6 12
Cana 80 t de colmos 45 25 121
Banana 45 t de frutos 78 22 224
Borracha 1,1 t 7 1 4
Fonte (Mengel e Kirby, 1987)
12. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA
AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
IMPACTO SOBRE O AMBIENTE
Ciclagem de Nutrientes
13. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA
AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
IMPACTO SOBRE O MEIO AMBIENTE
Acumulação de Fitomassa
A fitomassa acumulada varia de acordo com a idade, clone, densidade de plantio,
estado sanitário das plantas e ambiente.
Tem início após o fechamento do dossel.
Um seringal acumula ao final do ciclo 229 toneladas de carbono/hectare mais 37
toneladas correspondentes a 46 toneladas de borracha (Templeton, 1968).
14. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA
AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
IMPACTO SOBRE O MEIO AMBIENTE
Emissão de Gás Carbônico
O consumo de energia para a produção de 1,0 tonelada de borracha
sintética é de 108 a 174 Gigajoules, com uso de combustíveis fosseis;
O consumo de energia para a produção de 1,0 tonelada de borracha
natural é de apenas 13 Gigajoules (IRRDB, 1998).
A importância do látex na exploração comercial induz a formação de dreno
não convencional.
15. Sistema Agroforestal
Plantacões de árvores frutíferas
Plantações de árvores florestais
Cultivos agrícolas
e/ou animais
de maneira simultânea ou sequenciada
Sustentabilidade Sustentabilidade Sustentabilidade
Econômica Social Ambienal
OTS/CATIE, (1986); LUDGREN e RAITREE, (1982) e; NAIR (983).
16. SAFs segundo o
natureza dos componentes
Componente florestal: associação com árvores (algumas essências nativas
e/ou exóticas em meio ao sistema) e palmeiras (seringueira com pupunha,
açaí ou palmeira real, café com palmeira imperial ou pupunha).
17. SAFs segundo o natureza dos
componentes
Componente herbáceo-arbustivo: plantas herbáceas
(feijão, milho, sorgo, soja, trigo, batata-doce, abacaxi,
inhame) e arbustivas (cacau, café, citros, cupuaçu).
18. SAFs segundo o natureza dos
componentes
Componente animal: pequeno porte (abelhas, carneiros,
ovelhas) e grande porte (bezerros, bois, vacas).
20. Sistemas Agroforestais
Desenho Espacial
Sistema zonal, continuo ou misto
Sistema contínuo - seringueira e cacau, seringueira e café;; eritrina e cacau
Sistema zonal - seringueira e cacau, seringueira e café, seringueira
e cupuaçu, seringueira e graviola;
21. Vantagens dos
Sistemas
Agroflorestais
Melhor distribuição de renda ao longo do ano;
Minimização dos riscos de insucesso;
Melhor utilização e distribuição da mão-de-obra;
Proporciona menor incidência de pragas e
doenças;
Possibilita o uso mais intensivo e racional da
terra;
Propicia maior lucro por unidade de área
22. Sistemas Agroflorestais
Benefícios Indiretos (Serviços)
Sombra e proteção aos cultivos
Controle de efeitos negativos do
vento.
Aumento da biodiversidade;
Proteção contra efeitos da geada;
23. Sistemas Agroflorestais
Benefícios Indiretos (Serviços)
Conservação do solo, controle da erosão.
Melhorar as propriedades químicas e físicas
do solo.
Redução da pressão sobre a vegetação
nativa, abrigo para a fauna etc.
24. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
Uso de agrotóxicos e manejo de efluentes
O uso de fungicidas é uma pratica empregada
apenas em viveiros, jardins clonais e no controle das
doenças de painel da seringueira.
Em seringal adulto não é usual o uso de fungicidas
par o controle das doenças das folhas, mas usam-se,
eventualmente, inseticidas.
Os agroquímicos mais empregados nos seringais
são os herbicidas e estimulantes da produção de látex.
Os efluentes das usinas são tratados
adequadamente com a tecnologia existente.
25. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
IMPACTO SOBRE A FAUNA
A presença de mamíferos de grande porte é rara
devido a freqüente presença humana.
Os nectários florais das folhas alimentam as abelhas,
formigas e pulgões, que alimentam pássaros
entomofagos.
É possível cultvar a seringueira e ter outras atividades
no imóvel como reserva de florestas e criação de
animais.
26. O IMPACTO SOCIAL
A heveicultura não comporta funções
de mecanização na sangria.
Gera emprego o ano inteiro.
O monocultivo absorve 1 trabalhador
para cada 5 a 10 hectares na sangria.
O Saf Seringueira e cacau absorve 1
trabalhador para cada 3 a 5 hectares.
27. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
IMPACTO SOCIAL
A borracha permite a agregação de valor na
agricultura familiar.
28. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
IMPACTO SOCIAL
A borracha possui liquidez.
29. SISTEMAS AGRFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O CASO HEVEICULTURA
IMPACTO SOCIAL
Em sistema agroflorestal gera oportunidade
para a mão-de-obra familiar.
Sob o ponto de vista da renda mensal, um
módulo de 3,0 hectares possibilita ganhos que
variam de 2,0 a 2,5 salários mínimos na fase de
reembolso do financiamento e 3,0 a 4,0 salários
na fase subseqüente.
Em sistema agroflorestal, do ponto de vista da
capacidade de trabalho, a área ideal para uma
família é de 6,0 hectares.
30. HEVEICULTURA COMO ALTERNATIVA AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
INCLUSÃO SOCIAL
RENDA ESPERADA POR FAMILIA EM TRES HECTARES DE SERINGUEIRA NO MODELO SAF.
Renda Anual Salários Mínimos
25.000,00 4
3,5
20.000,00
3
15.000,00 2,5
2
10.000,00 1,5
1
5.000,00
0,5
0,00 0
31. SAF Seringueira e Cacau
Cacau -76 @/ha aos 5 anos;
Seringueira – início de produção da borracha aos 5,5 anos.
34. SAF Seringueira e Abacaxi
Experiência de Mneros S. A. ,Corinoquia, Colômbia.
Carlos Tamoyo, 2008.
35. SAF Seringueira e Café
Seringueira e Cafeeiro,
Pinheiros, Espírito Santo – Moysés Couvre & Irmãos
36. Análise Financeira
Como investir em monocultivos perenes?
O longo período de imaturidade de alguns monocultivos
perenes torna o investimento pouco atrativo.
Os sistemas agroflorestais se constituem numa
alternativa atrativa de investimento quando comparados
aos monocultivos
37. Análise Financeira
A análise financeira
Fluxo de Caixa do SAF seringueira, bananeira e cacaueiro por
20 anos.
Os custos e as receitas incidentes no projeto
foram ordenados anualmente em um fluxo de
caixa
Taxa de Desconto Utilizada
A taxa de desconto de 4% ao ano, aplicada pelo
Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar – Pronaf,
38. Análise de Financeira
A análise financeira
Composição dos custos
Os custos de mão-de-obra e insumos utilizados para a
realização das seguintes atividades: implantação (preparo
da área, aquisição de mudas e plantio)
39. Análise Financeira
da Seringueira em Monocultivo
A análise financeira
A análise é conduzida em base ex ante;
Simulação do Plantio de Seringueira em Monocultivo por 20 anos.
Seringueira: espaçamento de 6,0 m x 3,0 m (550 plantas/ha);
41. Análise Financeira
da Seringueira em Monocultivo
Produção de seringueira em monocultivo
Tabela 2. Produção de borracha da seringueira em monocultivo no esp. 6,0 X 3,0 m
Idade do Ano de Borracha seca Coágulo Plantas em Plantas em Bor. Seca Coágulo
plantio exploração Kg/árv/ano Kg/árv/ano sangria (%)/1 sangria/ha kg/ha/ano kg/ha/ano
7 1 1,5 2,63 60 330 495 866
8 2 2,5 4,38 80 440 1100 1925
9 3 3,5 6,13 90 495 1732,5 3032
10 4 3,5 6,13 90 495 1732,5 3032
11 5 4,5 7,88 90 495 2227,5 3898
12 6 4,5 7,88 90 495 2227,5 3898
13 7 4,5 7,88 90 495 2227,5 3898
14 8 4,5 7,88 90 495 2227,5 3898
15 9 4,5 7,88 90 495 2227,5 3898
16 10 4,5 7,88 90 495 2227,5 3898
17 11 4,5 7,88 90 495 2227,5 3898
18 12 4,5 7,88 90 495 2227,5 3898
19 13 4,5 7,88 90 495 2227,5 3898
20 14 4,5 7,88 90 495 2227,5 3898
42. Análise Financeira
da Seringueira em Monocultivo
Análise de sensibilidade da seringueira em monocultivo
Tabela 3 . Análise de investimento do plantio e exploração da seringueira em monocultivo
Taxa de Preço da VPL Relação TIR Pay Back
Juros Borracha R$ Benefício/Custo (anos)
4% 2,40 R$ 38.394,02 1,49 13,0% 12 anos e 4 meses
4% 3,00 R$ 38.394,02 1,86 17,0% 11 anos e 2 meses
4% 3,60 R$ 38.394,02 2,24 20,0% 10 anos e 9 mês
5,75% 2,40 R$ 27.924,14 1,39 13,0% 13 anos e 8 meses
5,75% 3,00 R$ 27.924,14 1,73 17,0% 11 anos e 6 meses
5,75% 3,60 R$ 27.924,14 2,08 20,0% 10 anos e 5 meses
7,75% 2,40 R$ 18.999,01 1,27 13,0% 14 nos e 8 meses
7,75% 3,00 R$ 18.999,01 1,59 17,0% 12 anos e 1 mês
7,75% 3,60 R$ 18.999,01 1,91 20,0% 10 anos e 1 mês
10,25% 2,40 R$ 11.082,80 1,13 13,0% 16 anos e 9 meses
10,25% 3,00 R$ 11.082,80 1,41 17,0% 12 anos e 1 meses
10,25% 3,60 R$ 11.082,80 1,69 20,0% 11 anos e 7 meses
43. Análise Financeira do SAF com
Seringueira e Cacau
A análise financeira
A análise é conduzida em base ex ante;
Simulação do SAF seringueira, bananeira e cacaueiro por
20 anos.
Seringueira: espaçamento de 17,0 m x 3,0 m x 2,5 m, em
2 fileiras (400 plantas/ha);
Cacaueiro, 5 fileiras de 3,0 m x 2,5 m à distância de 2,5 m
da seringueira (833 plantas/ha);
Bananeira, 6 fileiras de 3,0 m x 3,0 m, sendo a mais
próxima da seringueira à distância de 1,25 m e à 5,0 m na
mesma fila (833 plantas/ha).
44. Análise Financeira do SAF com
Seringueira e Cacau
Aspectos a considerar em um SAF
Existência de mercado, análise financeira favorável, experiência com o cultivo
e disponibilidade de tecnologia da espécie consorte;
Adaptabilidade às condições de solo e clima da região;
A cultura consorte deve ter tolerância ao sombreamento da seringueira ou ser
plantada a pleno sol, entre as linhas da seringueira;
45. Análise Financeira do SAF com
Seringueira e Cacau
Aspectos a considerar em um SAF
A cultura consorte deve ocupar estratos de parte aérea e radicular diferentes
daqueles da seringueira, a fim de reduzir a competição e possibilitar melhor
aproveitamento do solo e da radiação solar;
Não devem ter períodos coincidentes de máxima exigência dos fatores de
produção, especialmente mão de obra;
• dimensionar os espaços para permitir o acesso de máquinas e implementos
quando do uso de mecanização parcial ou total;
46. Análise Financeira do SAF com
Seringueira e Cacau
Produção de borracha da seringueira em SAF
Tabela 4 ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO D E BORRACHA NO SAF SERINGUEIRA 400 PLANTAS
E CACAU 833 PLANTAS 1
Idade do Ano de Borracha seca Coágulo Plantas em Plantas em Bor. Seca Coágulo
plantio exploração Kg/árv/ano Kg/árv/ano sangria (%)/1 sangria/ha kg/ha/ano kg/ha/ano
7 1 1,5 2,63 60 240 360 630
8 2 2,5 4,38 80 320 800 1400
9 3 3,0 5,25 90 360 1080 1890
10 4 3,5 6,13 90 360 1260 2205
11 5 4,0 7,00 90 360 1440 2520
12 6 4,0 7,00 90 360 1440 2520
13 7 4,0 7,00 90 360 1440 2520
14 8 4,0 7,00 90 360 1440 2520
15 9 4,0 7,00 90 360 1440 2520
16 10 4,0 7,00 90 360 1440 2520
17 11 4,0 7,00 90 360 1440 2520
18 12 4,0 7,00 90 360 1440 2520
19 13 4,0 7,00 90 360 1440 2520
20 14 4,0 7,00 90 360 1440 2520
1/ SERINGUEIRA - 17,0m x 3,00m x 2,5m (400pl/ha); CACAUEIROS - 5 fileiras de 3,0m x 3,0m (833 pl/ha)
47. Análise Financeira do SAF com
Seringueira e Cacau
Produção de cacau em SAF
Tabela 5. ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO DO SAF SER 400 PLANTAS E
CACAU 855 PLANTAS 1
Anos pós Anos pós Cacaueiros2 Produção Fator de Cacaueiros3
plantio enxertia no de plantas arrobas/ha conversão arrobas/ha
(1 para 2) 2
1 0 0 0 0.0 0.0
2 1 0 0 0.0 0.0
3 2 0 0 0.0 0.0
4 3 1000 30 0,5 15
5 4 1000 60 0,5 30
6 5 1000 100 0,5 50
7 6 1000 100 0,5 50
8 7 1000 100 0,5 50
9 8 1000 100 0,5 50
10 9 1000 100 0,5 50
11 10 1000 100 0,5 50
12 11 1000 100 0,5 50
13 12 1000 100 0,5 50
14 13 1000 100 0,5 50
15 14 1000 100 0,5 50
16 15 1000 100 0,5 50
17 16 1000 100 0,5 50
18 17 1000 100 0,5 50
19 18 1000 100 0,5 50
20 19 1000 100 0,5 50
1/ Seringueira - 17,0m x 3,00m x 2,5m (400pl/ha); CACAUEIROS - 5 fileiras de 3,0m x3,0 m
2/ Cacaueiros clonados em consórcio com a seringueira - 855 plantas por hectare
48. Análise Financeira do SAF com
Seringueira e Cacau
Parâmetros considerados
Valor Presente Líquido (VPL)
OVPL indica a diferença entre as receitas e os
custos, atualizados, a determinada taxa de
desconto.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
A TIR representa a taxa de desconto que iguala
o valor presente das receitas ao valor presente
dos custos.
49. Análise Financeira do SAF com
Seringueira e Cacau
Parâmetros considerados
Razão Benefício/Custo (B/C)
É uma medida de quanto se ganha por unidade
de capital investido. Relação entre o valor
presente dos benefícios e o valor presente dos
custos.
Payback
Corresponde ao períodos necessário para a
recuperação do capital investido em uma
determinada atividade.
50. Análise Financeira do SAF com
Fluxo de Caixa Seringueira e Cacau
Análise de sensibilidade da seringueira e cacau em SAF
51. Análise Financeira do SAF com
Fluxo de Caixa Seringueira e Cacau
Análise de sensibilidade da seringueira e cacau em SAF
52. Análise Financeira
Conclusões
O monocultivo de seringueira é mais suscetível aos
riscos e incertezas do que o SAF seringueira e
cacaueiro;
O fluxo de caixa é melhor no SAF quando
comparado ao monocultuivo;
Os bons preços da borracha tornam o negóci
atratativo inclusive no monocultivo;
A TIR é mais atrativa no SAF e o Pay back tem o
período mais reduzido.
53. NOSSO DESAFIO :
COMO TRANSFORMAR OS BENEFÍCIOS
DOS SAFs EM POLÍTICAS PÚBLICAS?
1
56. PRODEBON
160.000
146.555
140.000
Produção com o Prodebom
Produção sem o Prodebom
(toneladas de borracha seca)
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
17.291
17.291
20.000
2.291
0
2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030 2032 2034 2036 2038 2040
Figura 19. Evolução da produção de borracha seca dos seringais da Bahia com a
implementação do Prodebon
57. PRODEBON
1.172.441,5
1.200.000,0
Renda da borracha comercilaizada pelo produtor
Renda da borracha processada pela usina - GEB
1.000.000,0
863.210,1
800.000,0
(Renda em R$ 1.000,00)
600.000,0
400.000,0
138.326,4
200.000,0 101.842,8
0,0
2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030 2032 2034 2036 2038 2040
Figura 20. Evolução da renda decorrente da comerciliazação da borracha
58. PRODEBON
34.753
35.000
Empregos diretos
29.496
30.000
25.000
20.753
20.000
15.920
15.000
12.106
10.000
6.557
5.000
0
2011 2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 2027 2029 2031 2033 2035 2037 2039
Figura 22. Evolução do número de empregos criados com o fomento da
heveicultura através do Prodebon