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:
Angel Brenda Bueno dos Santos;
Claudevan Camargo Costa
Guilherme Peiter Pires;
Henrique Pagno;
Valdir Gonçalves da Silva
:
Ernando Balbinot
Rafael Henrique Pereira dos Reis
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Produzir Lavoura ou
leite?
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
A propriedade trabalhava com 33 vacas em produção
numa área útil de 45 ha, e ainda arrendava 8 ha para
fazer silagem.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Região;
Produtor;
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Propriedade.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
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áreas de pastagens;
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produção animal e vegetal;
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rentabilidade.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
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Extração de nutrientes.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
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propriedade;
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Aumento na disponibilidade e qualidade do pasto.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Aproveitar os grãos residuais após a colheita;
2 e 8g de grãos a cada 100g de MS;
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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
A pastagem é o principal
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da pecuária de corte
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
+
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Escolha de forrageiras mais
produtivas;
Correção e fertilidade do
solo;
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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Metódo de
controle
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milho (Kg/há)
Sem controle 2.485 A 4.490 B 4.335 A
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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Objetivo: incremento
por unidade de área
Econômicos
Sociais
Ambientais
:
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
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Sombreamento
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Fácil manejo
copa mais aberta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
5x10; 10x10 e 5x20 m. outros
(espécie animal/florestal, finalidade)
: 3x2; 3x3x10 m. plantas daninhas,
sombremento
3x2; 3x3 ou maior. Sombra, pisoteio e
distribuição heterogênea de nutrientes. Favorece a
qualidade das árvores
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
: plantio aleatório. Melhor proteção, conforto,
ciclagem, qualidade (madeira, óleo, resina etc)
: plantio ao longo da cerca (mourão vivo), melhor
com cerca elétrica, espécies palatáveis
mantém árvores espontâneas,
menor custo.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
1 – o animal não consegue manter a homeostase;
2 – ele consegue mantê-la com muito esforço.
o leite a pasto é mais favorável que confinamento
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
A sombra natural reduz a carga térmica em até 26%
A sombra independente do estágio fisiológico ou
categoria garante o bem estar e maior produtividade
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
A baixas temperaturas (≤ 24 ºC), a sombra é importante
mitigando a oscilação térmica durante o dia
Vacas leiteiras fora da lactação pode reduzir absorção de
nutrientes.
Vacas estresse x vacas conforto térmico: redução 55%
digestibilidade matéria seca e proteína bruta.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Baixo consumo;
Hipofunção da tireóide;
Energia para eliminar o excesso de calor;
Podendo ainda reduzir a produção e teor de gordura;
Aumente na frequencia respiratória.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
A redução pelo estresse é evidente nos teores:
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Otimizam a produção de forragem para todo o ano;
Oferecem melhor ambiente aos animais.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
 Redução de perdas produtivas por estresse pelo calor;
 Aumento de tempo de pastejo e consumo.
Oferecem melhor ambiente aos animais
Zebuíno (10ºC a 27ºC);
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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
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árvores.
Movimentação reduzida;
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Pastejo noturno;
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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
:
Passa a produzir uma quantidade maior de cortisol.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
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 Obtenção de silagem;
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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
LavouraCusto
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Sombra;
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Componente arbóreo
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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Ineficiência econômica
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Pastagem produtiva Lavoura para silagem
Oferece forragem de qualidade o
ano todo em ambiente otimizado
Melhores índices zootécnicos;
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produção de proteína animal;
Sem ampliação de novas áreas.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Principal interação é a presença dos animais.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Excreção
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SOLO
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PLANTA
ANIMAL
Consumo
Produto Animal
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Desempenho animal;
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invasoras;
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Ciclo mais curto;
Aumento da capacidade de suporte;
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Redução do intervalo entre partos;
Ambiência e conforto animal.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Érick Lemes Gamarra
Orientadora: Profa. Dra. Maria da Graça Morais
Coorientador: Dr. Roberto Giolo de Almeida
CAMPO GRANDE, 2015
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Eucalipto (14 x2 m) 357
árvores/ha;
Eucalipto (22 x2 m) 227
árvores/ha
Árvores nativas ~
5 árvores/ha
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Sistema
Massa de
forragem
(kg/ha de MS)
Taxa de
lotação
(UA/ha)
Ganho médio
diário
(g/animal/dia)
Ganho de
peso vivo
(kg/ha)
ILP 4.267 a 3,36 a 520 a 240 a
ILPF2 3.618 a 2,96 a 529 a 230 a
ILPF1 2.613 b 2,14 b 508 a 168 b
CV (%) 14,52 9,82 13,57 13,86
Massa de forragem, taxa de lotação, ganho médio diário e ganho de
peso vivo em três sistemas de integração, durante 132 dias na época
das águas de 2013/2014.
Médias seguidas da mesma letra, na coluna, pertencem ao mesmo agrupamento, pelo teste de Scott-Knott (P>0,05).
Adaptado de Gamarra et al. (2014).
Pecuária (1 ha): 1,0 UA/ha/ano;
Floresta (1 ha): 40 m³/ha/ano;
iLPF (1 ha):0,85 UA/ha/ano (0,85) e 20 m³/ha/ano (0,50);
UET = 1,35.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
25 a 30 @/ha/ano, no primeiro ano;
15 a 20 @/ha/ano, no segundo ano.
Adubação de manutenção produtividade.
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Gamarra, E. L. Produção de bovinos em sistemas de integração
estabelecidos. 2015. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo
Grande, MS, 2015.
Sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta: a produção
sustentável. Davi José Bungenstab, editor técnico. 2ª ed. Brasília, DF :
Embrapa, 2012.
Integração lavoura-pecuária-floresta: o produtor pergunta, a Embrapa
responde. Luiz Adriano Maia Cordeiro ... [et al.,], editores técnicos. Brasília,
DF : Embrapa, 2015. (Coleção 500 Perguntas 500 Respostas).
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Bovinocultura de corte e leite nos Sistemas ILP, IPF e ILPF.

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Bovinocultura de corte e leite nos Sistemas ILP, IPF e ILPF.

Notas do Editor

  1. Ao optar pela integração lavoura-pecuária, o produtor deve planejar cada passo a ser dado para não incorrer em erros que poderão causar prejuízos ou frustrações. Um agente da Assistência Técnica e Extensão Rural deverá ser consultado.
  2. Todo o plantio era feito de forma convencional, com preparo de solo. Foi aplicada a metodologia PISA (Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em microbacias hidrográficas), sob os auspícios do MAPA, que entre outros é baseada em boas práticas de manejo, utilização eficiente e criteriosa de insumos, manejo conservacionista dos solos, etc.
  3. RESULTADOS DE ARTIGOS MANEJO Escolha dos componentes (forrageira, florestal, cultura) Qual o melhor tipo de capim para o sistema – Qual o mais indicado para gado de leite; Qual a melhor cultura a ser implantada - p Qualidade genética (escolha do animal/raça) Quais raças indicadas para iLPF Como é a implantação para o lavourista e para o pecuarista Densidade das árvores (equilíbrio no índice de insolação) VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA Vantagens (benefícios) Para os componentes em geral (forrageiras, cultura, solo, animal, produtor) Desvantagens Produtividade (leite) Produçãoo leiteira no sistema iLPF
  4. Ao optar pela integração lavoura-pecuária, o produtor deve planejar cada passo a ser dado para não incorrer em erros que poderão causar prejuízos ou frustrações. Um agente da Assistência Técnica e Extensão Rural deverá ser consultado.
  5. Todo o plantio era feito de forma convencional, com preparo de solo. Foi aplicada a metodologia PISA (Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em microbacias hidrográficas), sob os auspícios do MAPA, que entre outros é baseada em boas práticas de manejo, utilização eficiente e criteriosa de insumos, manejo conservacionista dos solos, etc.
  6. Brasil: preços médios brutos nominais pagos ao produtor nos sete principais estados produtores, jan/2012 a mar/2016 – Em R$ / l
  7. Todo o plantio era feito de forma convencional, com preparo de solo. Foi aplicada a metodologia PISA (Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em microbacias hidrográficas), sob os auspícios do MAPA, que entre outros é baseada em boas práticas de manejo, utilização eficiente e criteriosa de insumos, manejo conservacionista dos solos, etc.
  8. Todo o plantio era feito de forma convencional, com preparo de solo. Foi aplicada a metodologia PISA (Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em microbacias hidrográficas), sob os auspícios do MAPA, que entre outros é baseada em boas práticas de manejo, utilização eficiente e criteriosa de insumos, manejo conservacionista dos solos, etc.
  9. Indicadores produtivos de uma propriedade leiteira na região das Missões do RS no início (2008) e depois (2011) da aplicação dos conceitos da produção integrada em nível de propriedade. Neste trabalho iniciado em 2007, o estudo de caso refere-se a uma pequena propriedade rural no município de São Nicolau e Pirapó, região das Missões do RS. A propriedade trabalhava com 33 vacas em produção numa área útil de 45 ha, e ainda arrendava 8 ha para fazer silagem. Produzia-se aproximadamente 600 litros por dia sob uma base de alimentação de silagem e ração mais pastagens de inverno (aveia) e verão (milheto, braquiária e tifton). Todo o plantio era feito de forma convencional, com preparo de solo. Foi aplicada a metodologia PISA (Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em microbacias hidrográficas), sob os auspícios do MAPA, que entre outros é baseada em boas práticas de manejo, utilização eficiente e criteriosa de insumos, manejo conservacionista dos solos, etc.
  10. Todo o plantio era feito de forma convencional, com preparo de solo. Foi aplicada a metodologia PISA (Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em microbacias hidrográficas), sob os auspícios do MAPA, que entre outros é baseada em boas práticas de manejo, utilização eficiente e criteriosa de insumos, manejo conservacionista dos solos, etc.
  11. Pastagem saindo sobre palhada de milho
  12. Pastagem saindo sobre palhada de milho
  13. RESULTADOS DE ARTIGOS MANEJO Escolha dos componentes (forrageira, florestal, cultura) Qual o melhor tipo de capim para o sistema – Qual o mais indicado para gado de leite; Qual a melhor cultura a ser implantada - p Qualidade genética (escolha do animal/raça) Quais raças indicadas para iLPF Como é a implantação para o lavourista e para o pecuarista Densidade das árvores (equilíbrio no índice de insolação) VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA Vantagens (benefícios) Para os componentes em geral (forrageiras, cultura, solo, animal, produtor) Desvantagens Produtividade (leite) Produçãoo leiteira no sistema iLPF
  14. RESULTADOS DE ARTIGOS MANEJO Escolha dos componentes (forrageira, florestal, cultura) Qual o melhor tipo de capim para o sistema – Qual o mais indicado para gado de leite; Qual a melhor cultura a ser implantada - p Qualidade genética (escolha do animal/raça) Quais raças indicadas para iLPF Como é a implantação para o lavourista e para o pecuarista Densidade das árvores (equilíbrio no índice de insolação) VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA Vantagens (benefícios) Para os componentes em geral (forrageiras, cultura, solo, animal, produtor) Desvantagens Produtividade (leite) Produçãoo leiteira no sistema iLPF
  15. RESULTADOS DE ARTIGOS MANEJO Escolha dos componentes (forrageira, florestal, cultura) Qual o melhor tipo de capim para o sistema – Qual o mais indicado para gado de leite; Qual a melhor cultura a ser implantada - p Qualidade genética (escolha do animal/raça) Quais raças indicadas para iLPF Como é a implantação para o lavourista e para o pecuarista Densidade das árvores (equilíbrio no índice de insolação) VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA Vantagens (benefícios) Para os componentes em geral (forrageiras, cultura, solo, animal, produtor) Desvantagens Produtividade (leite) Produçãoo leiteira no sistema iLPF
  16. RESULTADOS DE ARTIGOS MANEJO Escolha dos componentes (forrageira, florestal, cultura) Qual o melhor tipo de capim para o sistema – Qual o mais indicado para gado de leite; Qual a melhor cultura a ser implantada - p Qualidade genética (escolha do animal/raça) Quais raças indicadas para iLPF Como é a implantação para o lavourista e para o pecuarista Densidade das árvores (equilíbrio no índice de insolação) VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA Vantagens (benefícios) Para os componentes em geral (forrageiras, cultura, solo, animal, produtor) Desvantagens Produtividade (leite) Produçãoo leiteira no sistema iLPF
  17. (Pergunta 281) A produtividade de leite é maior ou menor em áreas sob sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)? Quando as fazendas passam a funcionar em sistemas de integração, otimizam a produção de forragem para o ano todo, oferecem melhor ambiente aos animais, reduzindo perdas produtivas por estresse pelo calor, entre outras vantagens, como aumento de tempo de pastejo e consumo, por exemplo.
  18. A zona de conforto térmico é a faixa de temperatura ambiente dentro da qual os animais não necessitam usar mecanismos de termorregulação. Os zebuínos são mais resistentes ao calor e a outros estresses ambientais (p.e., temperatura e umidade) que os taurinos. A zona de conforto térmico para o gado taurino é de 4ºC a 26ºC e para o gado zebuíno é de 10ºC e 27ºC. Para a vaca leiteira em lactação está entre 4ºC a 24ºC. A partir dos 32º-35ºC, a termorregulação começa a falhar, aumentando a temperatura retal e diminuição no consumo e afetando a produtividade animal. Como na maior parte do Brasil as temperaturas estão acima da zona de conforto, os bovinos estão sujeitos ao estresse calórico. Por isso os animais preferem pastejar sob a copa das árvores nas pastagens arborizadas (Alves, 2011).
  19. Quando um animal sente desconforto devido ao calor, ele passa a produzir uma quantidade maior de cortisol, hormônio diretamente ligado ao estresse.” Os bovinos alteram o comportamento sob estresse de calor, mudam a postura para aproveitar a dissipação de calor pelo vento, ficam mais quietos e com movimentação reduzida, com objetivo de diminuir o calor gerado pelos movimentos. Também modificam o padrão de ingestão (ficam mais quietos durante o dia e pastejam durante a noite que é mais fria) de alimentos incluindo redução no tempo de ingestão e tempo dedicado à ruminação que afetam a produtividade do animal. Passam as horas quentes do dia descansando e ruminando e, por volta do meio-dia, a maioria das atividades é interrompida, alterando o pastejo para o período noturno. O gado de leite passa a consumir uma quantidade maior de água para que ocorra a termorregulação corpórea. “Como decorrência, o animal passa a apresentar maior sudorese e, com isso, perde líquidos e sais minerais fundamentais para a produção de leite”, observa Arvores Segundo o mesmo autor, os sistemas silvipastoris são uma forma de fornecer conforto térmico aos animais devido à sombra natural proporcionada pelas árvores, o que promove redução na frequência respiratória e aumento na produção de leite. Ao proporcionar sombra, as árvores favorecem a redução da temperatura corporal dos animais. “Esse efeito é mais perceptível na primavera e no verão, e nos períodos mais quentes do dia”, afirma o pesquisador Alexandre Rossetto Garcia, da Embrapa. O fator mais relevante é o sombreamento da pastagem. “O gado procura pelas áreas sombreadas e ali fica parte do dia, quando as temperaturas estão mais elevadas”, afirma.
  20. No caso do pecuarista de leite, uma das alternativas de integração seria por meio do consórcio de forrageiras com culturas anuais utilizadas para produção de grãos, destinadas à obtenção de concentrado ou de silagem. O milho, o sorgo e o milheto são culturas bastante empregadas com essas finalidades. Lavouras de grãos também são muito bem aceitas nos sistemas de iLPF e seus produtos podem ser empregados tanto para comercialização direta como para a produção de concentrado de menor custo.
  21. Ressaltase, ainda, que o custo de produção do leite em sistemas integrados pode ser reduzido em função, basicamente, de maior disponibilidade de alimentos em (1) quantidade e (2) qualidade. (1) Incorporação de culturas de grãos na fazenda ou na região produtora de leite. O custo do transporte de grãos das principais regiões produtoras para as fazendas de leite eleva o preço do concentrado fornecido às vacas, aumentando o custo de produção unitário. A proximidade ou a interação com a produção de grãos permitirá a adoção de subprodutos das culturas ou indústrias processadoras na formulação de concentrados. Gera-se, então, expectativa de redução nos custos com a suplementação concentrada. (2) Melhoria da quantidade e qualidade de forragem disponível nas pastagens Como já mencionado, a maioria das pastagens brasileiras encontrasse abaixo do seu potencial produtivo, ou seja, em algum estágio de degradação. Como normalmente os pecuaristas não consideram a pastagem como uma lavoura, que deve ser cuidada e adubada, a tendência seria a redução cada vez maior do potencial produtivo das pastagens e dos solos. Com a adoção da iLPF, que nada mais é do que uma forma de intensificação da exploração agrícola, haverá maior disponibilidade de forragem de melhor qualidade para os animais, quer seja pela adubação residual das lavouras ou da própria pastagem.
  22. Aumento da produtividade e da qualidade do leite, inclusive na entressafra (período seco), também, em pasto, especialmente por pequenos e médios produtores; Amortização dos custos de formação e recuperação ou renovação de pastagens; Manutenção da capacidade produtiva das pastagens em patamares sustentáveis; Aumento da capacidade de suporte; Aumento da oferta de alimentos e de melhor qualidade (especialmente na seca): pastagem, grão, silagem e feno com menor custo de produção; Substituição da forrageira por espécie mais produtiva; Redução da idade de abate; Redução na idade da primeira cria e produção de leite; Redução do intervalo de partos; Melhoria da fertilidade do solo com reduções da erosão e da infestação de plantas daninhas; Aumento do valor nutritivo das forrageiras; Ambiência e conforto animal. a integração também traz benefícios para o meio ambiente, como o aumento da retenção de água pelo solo, de disponibilidade de matéria orgânica e a qualidade do capim, quando consorciado à silvicultura e lavoura.
  23. No caso do componente arbóreo, diferentes espécies podem ser utilizadas. A definição dependerá da finalidade do produto que será gerado. De modo geral, as árvores são utilizadas para proporcionar sombra, conforto aos animais, e para fornecer madeira utilizada como lenha ou mourões destinados à recuperação e construção de cercas. Nesses casos, o componente mais utilizado é o eucalipto.
  24. Raças especializadas em leite são as mais adequadas para esses sistemas, como, por exemplo, Holandesa, Jersey, Girolando, etc. A utilização de gado de baixo potencial produtivo, mestiços com raças de corte ou animais com eficiência produtiva e reprodutiva comprometida, traz um baixo aproveitamento do sistema e, com isso, ineficiência econômica.
  25. O sistema de ILPF é um sistema completo que proporciona aos animais uma pastagem produtiva com sombreamento, amenizando o estresse pelo calor. Nesse sistema, é produzida a lavoura, normalmente, milho ou sorgo para silagem. Essa silagem é fornecida aos animais no período de seca, quando a pastagem está com quantidade e/ ou qualidade já prejudicadas pela falta de água. Sendo assim, um sistema de ILPF leite, bem conduzido, oferece forragem de qualidade o ano todo em ambiente otimizado. Dessa forma, os animais de raças leiteiras a serem utilizados no sistema precisam responder a esse potencial produtivo da propriedade rural
  26. RESULTADOS DE ARTIGOS MANEJO Escolha dos componentes (forrageira, florestal, cultura) Qual o melhor tipo de capim para o sistema – Qual o mais indicado para gado de leite; Qual a melhor cultura a ser implantada - p Qualidade genética (escolha do animal/raça) Quais raças indicadas para iLPF Como é a implantação para o lavourista e para o pecuarista Densidade das árvores (equilíbrio no índice de insolação) VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA Vantagens (benefícios) Para os componentes em geral (forrageiras, cultura, solo, animal, produtor) Desvantagens Produtividade (leite) Produçãoo leiteira no sistema iLPF
  27. A implantação dos sistemas de ILPF para produção de bovinos de corte pode ser uma excelente opção para aumentar a produtividade animal e melhorar os índices zootécnicos da propriedade rural. Conforme Costa et al. (2006), os principais objetivos da integração de ruminantes nestes sistemas é aumentar a produção de proteína animal sem a necessidade de ampliação de novas áreas.
  28. De acordo com Ots e Catie (1986), as principais interações existentes nos sistemas agrossilvipastoris estão relacionadas à presença do animal, pois este pode acelerar e mudar a ciclagem dos nutrientes em alguns aspectos. Por exemplo, animais mais seletivos pelo alimento podem afetar a composição do bosque devido à escolha de lugares específicos para o consumo. Se os animais forem manejados em alta taxa de lotação nestes locais, podem ocasionar compactação do solo e prejudicar o crescimento das árvores e forragem.
  29. Segundo Almeida (2010), a escolha dos animais para o sistema de ILPF depende do sistema agropecuário a ser recuperado e geralmente se mantém os mesmos animais que já são criados na área de interesse. Espera-se com a implantação dos sistemas melhorar os resultados de desempenho de animais de maior exigência nutricional, desde que atendidas as demandas de água, suplementos minerais e manejo sanitário. A presença dos animais nas pastagens reduz o número de plantas invasoras (devido ao seu consumo e danos associados ao pastejo dos animais), gera maior ciclagem dos nutrientes devido à deposição de fezes e urinas na pastagem. Os sistemas de integração trazem importantes benefícios para os animais, destacando o conforto térmico gerado pela sombra produzida pelas árvores.
  30. Aumento da competitividade das cadeias de carne nos mercados nacional e internacional, com produção de carcaças de melhor qualidade, por uma pecuária de ciclo curto, pautadas em alimentação de qualidade, controle sanitário e melhoramento genético; Aumento da capacidade de suporte; Redução da idade de abate; Redução do intervalo de partos; Ambiência e conforto animal.
  31. Townsend et al. (2008) avaliaram o conforto térmico de diferentes sistemas silvipastoris para identificar os efeitos nos animais em pastejo com sombreamento de Hevea brasiliensis Willd. ex A. Juss (seringueira) e árvores nativas em pastagem de B. brizantha cv. Marandu. Os autores constataram melhores condições térmicas para bovinos europeus como menor temperatura ambiente, maior umidade dentro do sistema propiciando o conforto térmico e observaram que as raças zebuínas demonstraram resultados mais significativos nas estações de secas.
  32. Médias seguidas da mesma letra, na coluna, pertencem ao mesmo agrupamento, pelo teste de Scott-Knott (P>0,05). Fonte: Gamarra et al. (2014).
  33. (1) Sistema pecuário (1 ha): 1,0 UA/ha/ano (2) Sistema florestal (1 ha): 40 m³/ha/ano X (3) Sistema agrossilvipastoril ou ILPF com 227 árvores/ha (1 ha): 0,85 UA/ha/ano (0,85) e 20 m³/ha/ano (0,50) UET = 1,35
  34. A produção animal em bovinos de corte tem sido da ordem de 25 arrobas/ha/ano a 30 arrobas/ha/ano de equivalente carcaça/ha/ano em pastagens, no primeiro ano, após as culturas. Já, em pastagens de segundo e terceiro anos, ocorre uma queda de produção para 15 arrobas/ha/ano a 20 arrobas/ha/ano. Se for realizada a adubação de manutenção, esse decréscimo de produtividade é reduzido. É importante ressaltar que a adubação de manutenção da pastagem tem proporcionado benefícios marcantes à produtividade dos cultivos subsequentes. As pastagens de safrinha permitem de 5 arrobas/ha/ano a 8 arrobas/ha/ano, com variações influenciadas pelas condições climáticas, como chuva ou frio.