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II Unidade
2. Bullying: Reflexão sobre
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QUAIS AS PRINCIPAIS RAZÕES QUE LEVAM OS JOVENS A
SEREM OS AGRESSORES?
 Falta de limites em seus processos educacionais no
contexto familiar.
 Falta de um modelo de educação que seja capaz de
associar a autorrealização com atitudes socialmente
produtivas e solidárias.
 Dificuldades momentâneas, como a separação
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de suas personalidades.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE UMA
VÍTIMA DE BULLYING PODE ENFRENTAR NA ESCOLA E
AO LONGO DA VIDA?
 São variados e dependem muito de cada indivíduo,
da sua estrutura, de vivências, de predisposição
genética, da forma e da intensidade das agressões.
 Os problemas mais comuns são: desinteresse pela
escola; problemas psicossomáticos; problemas
comportamentais e psíquicos como transtorno do
pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar,
fobia social, ansiedade generalizada, entre outros.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE UMA
VÍTIMA DE BULLYING PODE ENFRENTAR NA ESCOLA E
AO LONGO DA VIDA?
 O bullying também pode agravar problemas
preexistentes, devido ao tempo prolongado de
estresse a que a vítima é submetida.
 Em casos mais
graves, podem-se
observar quadros de
esquizofrenia,
homicídio e suicídio.
COMO PERCEBER QUANDO ALGUÉM ESTÁ SOFRENDO
BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES
JOVENS?
 NA ESCOLA - No recreio encontram-se isoladas do grupo, ou
perto de alguns adultos que possam protegê-las; na sala de
aula apresentam postura retraída, faltas frequentes às aulas,
mostram-se comumente tristes, deprimidas ou aflitas; nos
jogos ou atividades em grupo sempre são as últimas a serem
escolhidas ou são excluídas; aos poucos vão se desinteressando
das atividades e tarefas escolares; e em casos mais dramáticos
apresentam hematomas, arranhões, cortes, roupas danificadas
ou rasgadas.
COMO PERCEBER QUANDO ALGUÉM ESTÁ SOFRENDO
BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES
JOVENS?
NA ESCOLA:
 No recreio encontram-se isoladas do grupo, ou perto
de alguns adultos que possam protegê-las.
 Na sala de aula apresentam postura retraída, faltas
frequentes às aulas, mostram-se comumente tristes,
deprimidas ou aflitas; nos jogos ou atividades em
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são excluídas.
COMO PERCEBER QUANDO ALGUÉM ESTÁ SOFRENDO
BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES
JOVENS?
NA ESCOLA:
 Aos poucos vão se desinteressando das atividades e
tarefas escolares.
 Em casos mais dramáticos
apresentam hematomas,
arranhões, cortes, roupas
danificadas ou rasgadas.
COMO PERCEBER QUANDO ALGUÉM ESTÁ SOFRENDO
BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES
JOVENS?
EM CASA:
 Se queixam de dores de cabeça, enjoo, dor de
estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite, insônia
no período que antecede o horário de as vítimas
entrarem na escola.
 Mudanças frequentes e intensas de estado de humor,
com explosões repentinas de irritação ou raiva. Elas
não têm amigos ou, quando têm são bem poucos.
COMO PERCEBER QUANDO ALGUÉM ESTÁ SOFRENDO
BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES
JOVENS?
EM CASA:
 existe uma escassez de telefonemas, e-mails,
torpedos, convites para festas, passeios ou viagens
com o grupo escolar. Gastam mais dinheiro do que o
habitual na cantina ou com a compra de objetos
diversos com o intuito de presentear os outros.
 Apresentam diversas desculpas (inclusive doenças
físicas) para faltar às aulas.
O QUE SE PODE NOTAR NO COMPORTAMENTO DE UM
PRATICANTE DE BULLYING?
 Na escola os bullies (agressores) fazem brincadeiras
de mau gosto, gozações, colocam apelidos
pejorativos, difamam, ameaçam, constrangem e
menosprezam alguns alunos.
 Furtam ou roubam dinheiro, lanches e pertences de
outros estudantes.
 Costumam ser populares na escola e estão sempre
enturmados.
 Divertem-se à custa do sofrimento alheio.
O QUE SE PODE NOTAR NO COMPORTAMENTO DE UM
PRATICANTE DE BULLYING?
 No ambiente doméstico, mantêm atitudes desafiadoras
e agressivas em relação aos familiares.
 São arrogantes no agir, no falar e no vestir,
demonstrando superioridade. Manipulam pessoas
para se safar das confusões em que se envolveram.
 Costumam voltar da escola com objetos ou dinheiro
que não possuíam.
 Muitos agressores mentem, de forma convincente, e
negam as reclamações da escola e de pessoas com
quem convivem.
QUAL É O PAPEL DA ESCOLA PARA EVITAR O BULLYING
ESCOLAR?
 A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois
é lá onde os comportamentos agressivos e
transgressores se evidenciam ou se agravam na
maioria das vezes.
 A direção da escola (como autoridade máxima da
instituição) deve acionar os pais, os Conselhos
Tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao
adolescente etc. Caso não o faça poderá ser
responsabilizada por omissão.
QUAL É O PAPEL DA ESCOLA PARA EVITAR O BULLYING
ESCOLAR?
 Em situações que envolvam atos infracionais (ou
ilícitos) a escola também tem o dever de fazer a
ocorrência policial. Dessa forma, os fatos podem ser
devidamente apurados pelas autoridades competentes
e os culpados responsabilizados.
 Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o
crescimento da violência e da criminalidade
infantojuvenil.
IMPLICAÇÕES LEGAIS
 A prática do bullying não constitui em si um crime/ato
infracional, mas atos executados durante a provocação
podem estar previstos na lei penal.
 Situação do adolescente diante das leis:
• É considerado incapaz o menor de 16 anos;
• É considerado relativamente incapaz entre os 16 e
18 anos;
 Exemplos de condutas: Agressão (lesão corporal),
rixa, crimes contra a honra (calúnia, difamação e
injúria), roubo, furto, extorsão, danos, etc.
IMPLICAÇÕES LEGAIS
Medidas socioeducativas
 Aplicadas nos casos de prática de atos inflacionais
por menores de 18 anos após o devido processo
legal com direito a defesa.
 Dependem da gravidade da situação, do grau de
participação e das circunstâncias em que ocorreu o
ato.
 Considera-se a personalidade, a capacidade física e
psicológica para cumprir a medida e as
oportunidades de reflexão sobre seu
comportamento visando mudança de atitude.
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 São medidas socioeducativas (Art. 112 - ECA):
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IMPLICAÇÕES LEGAIS
 Medida socioeducativa de liberdade assistida: Impõe
condições de vida no cotidiano do adolescente,
visando o redimensionamento de suas atitudes,
valores e a convivência familiar e comunitária, sendo
intervenção educativa centrada no atendimento
personalizado, garantindo a promoção social através
de orientação, manutenção dos vínculos familiares e
comunitários, escolarização, inserção no mercado de
trabalho e/ou cursos profissionalizantes e formativos.
IMPLICAÇÕES LEGAIS
 Medida socioeducativa de liberdade assistida
comunitária: Apoia o adolescente, em conflito com a
lei, por meio de um processo educativo comunitário,
criando condições favoráveis para que ele possa
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Bullying

  • 1. II Unidade 2. Bullying: Reflexão sobre o desrespeito a direitos e diferenças na escola
  • 3. O bullying é um termo ainda pouco conhecido do grande público. É utilizado para qualificar comportamentos agressivos no âmbito escolar.
  • 4. Atos violentos são aqueles que:  Causam danos  São intencionais  São atos humanos
  • 5. QUAL O CRITÉRIO ADOTADO PELOS AGRESSORES PARA A ESCOLHA DA VÍTIMA?  Os bullies (agressores) escolhem os alunos que estão em franca desigualdade de poder, seja por situação socioeconômica, situação de idade, de porte físico ou até porque numericamente estão desfavoráveis.  As vítimas, de forma geral, já apresentam algo que destoa do grupo (são tímidas, introspectivas, nerds, muito magras; são de credo, raça ou orientação sexual diferente etc.)
  • 6. QUAIS AS PRINCIPAIS RAZÕES QUE LEVAM OS JOVENS A SEREM OS AGRESSORES?  Falta de limites em seus processos educacionais no contexto familiar.  Falta de um modelo de educação que seja capaz de associar a autorrealização com atitudes socialmente produtivas e solidárias.  Dificuldades momentâneas, como a separação traumática dos pais, ausência de recursos financeiros, doenças na família etc.  Apresentação de transgressão como base estrutural de suas personalidades.
  • 7. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE UMA VÍTIMA DE BULLYING PODE ENFRENTAR NA ESCOLA E AO LONGO DA VIDA?  São variados e dependem muito de cada indivíduo, da sua estrutura, de vivências, de predisposição genética, da forma e da intensidade das agressões.  Os problemas mais comuns são: desinteresse pela escola; problemas psicossomáticos; problemas comportamentais e psíquicos como transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros.
  • 8. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE UMA VÍTIMA DE BULLYING PODE ENFRENTAR NA ESCOLA E AO LONGO DA VIDA?  O bullying também pode agravar problemas preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a vítima é submetida.  Em casos mais graves, podem-se observar quadros de esquizofrenia, homicídio e suicídio.
  • 9.
  • 10.
  • 11. COMO PERCEBER QUANDO ALGUÉM ESTÁ SOFRENDO BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES JOVENS?  NA ESCOLA - No recreio encontram-se isoladas do grupo, ou perto de alguns adultos que possam protegê-las; na sala de aula apresentam postura retraída, faltas frequentes às aulas, mostram-se comumente tristes, deprimidas ou aflitas; nos jogos ou atividades em grupo sempre são as últimas a serem escolhidas ou são excluídas; aos poucos vão se desinteressando das atividades e tarefas escolares; e em casos mais dramáticos apresentam hematomas, arranhões, cortes, roupas danificadas ou rasgadas.
  • 12. COMO PERCEBER QUANDO ALGUÉM ESTÁ SOFRENDO BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES JOVENS? NA ESCOLA:  No recreio encontram-se isoladas do grupo, ou perto de alguns adultos que possam protegê-las.  Na sala de aula apresentam postura retraída, faltas frequentes às aulas, mostram-se comumente tristes, deprimidas ou aflitas; nos jogos ou atividades em grupo sempre são as últimas a serem escolhidas ou são excluídas.
  • 13. COMO PERCEBER QUANDO ALGUÉM ESTÁ SOFRENDO BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES JOVENS? NA ESCOLA:  Aos poucos vão se desinteressando das atividades e tarefas escolares.  Em casos mais dramáticos apresentam hematomas, arranhões, cortes, roupas danificadas ou rasgadas.
  • 14. COMO PERCEBER QUANDO ALGUÉM ESTÁ SOFRENDO BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES JOVENS? EM CASA:  Se queixam de dores de cabeça, enjoo, dor de estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite, insônia no período que antecede o horário de as vítimas entrarem na escola.  Mudanças frequentes e intensas de estado de humor, com explosões repentinas de irritação ou raiva. Elas não têm amigos ou, quando têm são bem poucos.
  • 15. COMO PERCEBER QUANDO ALGUÉM ESTÁ SOFRENDO BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES JOVENS? EM CASA:  existe uma escassez de telefonemas, e-mails, torpedos, convites para festas, passeios ou viagens com o grupo escolar. Gastam mais dinheiro do que o habitual na cantina ou com a compra de objetos diversos com o intuito de presentear os outros.  Apresentam diversas desculpas (inclusive doenças físicas) para faltar às aulas.
  • 16. O QUE SE PODE NOTAR NO COMPORTAMENTO DE UM PRATICANTE DE BULLYING?  Na escola os bullies (agressores) fazem brincadeiras de mau gosto, gozações, colocam apelidos pejorativos, difamam, ameaçam, constrangem e menosprezam alguns alunos.  Furtam ou roubam dinheiro, lanches e pertences de outros estudantes.  Costumam ser populares na escola e estão sempre enturmados.  Divertem-se à custa do sofrimento alheio.
  • 17. O QUE SE PODE NOTAR NO COMPORTAMENTO DE UM PRATICANTE DE BULLYING?  No ambiente doméstico, mantêm atitudes desafiadoras e agressivas em relação aos familiares.  São arrogantes no agir, no falar e no vestir, demonstrando superioridade. Manipulam pessoas para se safar das confusões em que se envolveram.  Costumam voltar da escola com objetos ou dinheiro que não possuíam.  Muitos agressores mentem, de forma convincente, e negam as reclamações da escola e de pessoas com quem convivem.
  • 18. QUAL É O PAPEL DA ESCOLA PARA EVITAR O BULLYING ESCOLAR?  A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois é lá onde os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes.  A direção da escola (como autoridade máxima da instituição) deve acionar os pais, os Conselhos Tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente etc. Caso não o faça poderá ser responsabilizada por omissão.
  • 19. QUAL É O PAPEL DA ESCOLA PARA EVITAR O BULLYING ESCOLAR?  Em situações que envolvam atos infracionais (ou ilícitos) a escola também tem o dever de fazer a ocorrência policial. Dessa forma, os fatos podem ser devidamente apurados pelas autoridades competentes e os culpados responsabilizados.  Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da criminalidade infantojuvenil.
  • 20. IMPLICAÇÕES LEGAIS  A prática do bullying não constitui em si um crime/ato infracional, mas atos executados durante a provocação podem estar previstos na lei penal.  Situação do adolescente diante das leis: • É considerado incapaz o menor de 16 anos; • É considerado relativamente incapaz entre os 16 e 18 anos;  Exemplos de condutas: Agressão (lesão corporal), rixa, crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria), roubo, furto, extorsão, danos, etc.
  • 21. IMPLICAÇÕES LEGAIS Medidas socioeducativas  Aplicadas nos casos de prática de atos inflacionais por menores de 18 anos após o devido processo legal com direito a defesa.  Dependem da gravidade da situação, do grau de participação e das circunstâncias em que ocorreu o ato.  Considera-se a personalidade, a capacidade física e psicológica para cumprir a medida e as oportunidades de reflexão sobre seu comportamento visando mudança de atitude.
  • 22. IMPLICAÇÕES LEGAIS  São medidas socioeducativas (Art. 112 - ECA): • Advertência; • Obrigação de reparar o dano; • Prestação de serviços à comunidade; • Liberdade assistida; • Inserção em regime de semiliberdade; • Internação em estabelecimento educacional; • Qualquer uma das previstas no art. 101, l a VI.
  • 23. IMPLICAÇÕES LEGAIS  Medida socioeducativa de liberdade assistida: Impõe condições de vida no cotidiano do adolescente, visando o redimensionamento de suas atitudes, valores e a convivência familiar e comunitária, sendo intervenção educativa centrada no atendimento personalizado, garantindo a promoção social através de orientação, manutenção dos vínculos familiares e comunitários, escolarização, inserção no mercado de trabalho e/ou cursos profissionalizantes e formativos.
  • 24. IMPLICAÇÕES LEGAIS  Medida socioeducativa de liberdade assistida comunitária: Apoia o adolescente, em conflito com a lei, por meio de um processo educativo comunitário, criando condições favoráveis para que ele possa assumir a sua liberdade. O trabalho será realizado por educadores sociais voluntários recrutados na própria comunidade, capacitados e credenciados pelo Juiz da Infância e da Juventude.