O documento discute os desafios da formação de professores para a educação inclusiva em 3 pontos:
1) A formação deve ocorrer ao longo da carreira do professor, não apenas inicialmente.
2) Os professores devem ser treinados para trabalhar cooperativamente em vez de isoladamente.
3) A formação deve integrar teoria e prática para desenvolver a percepção dos professores sobre as necessidades individuais dos alunos.
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento discute a interdisciplinaridade e a transversalidade no ensino, definindo-as como a integração de diferentes áreas do conhecimento e a conexão entre conhecimentos escolares e questões da vida real.
2) Como proposta de atividade interdisciplinar e transversal, o documento apresenta um projeto de construção de cata-ventos que envolve pesquisa, matemática e artes.
3) O projeto inclui cinco atividades para a construção de c
O documento discute a interdisciplinaridade na prática pedagógica do educador como um elemento que possibilita a formação cidadã e inclusão social. Apresenta os conceitos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade e como cada um promove diferentes níveis de integração entre disciplinas. Defende que a metodologia interdisciplinar integra conteúdos e sujeitos envolvidos, promovendo uma visão unitária do conhecimento.
Slides usados para a vídeo aula discutida no seguinte post http://docenciainloco.com/concurso-docente/educacao-especial-na-ldb/, ideal para quem pretende prestar concursos na área da educação.
O post conta também com links para quiz com questões de concursoss anteriores sobre o assunto. O candidato pode verificar na hora como anda sua pontuação, resolver dúvidas com comentários e dicussõoes.
O documento discute a didática e o papel do professor. A didática é mais do que técnica de ensinar, é também aprender a ensinar os conhecimentos produzidos historicamente. Um professor tem o poder de mudar uma sociedade e fazer a diferença como formador de opinião. A didática ajuda a organizar o pensamento do educador e encontrar o melhor método de ensino.
A educação do campo evoluiu de um paradigma rural assistencialista para um paradigma que reconhece a diversidade cultural do campo. Leis e documentos importantes como a Constituição de 1988, a LDB de 1996 e as Diretrizes de 2001 para a Educação do Campo estabeleceram princípios de igualdade, respeito às diferenças e educação contextualizada para as comunidades rurais. No entanto, ainda há desafios como falta de escolas, infraestrutura e valorização dos professores.
Este documento apresenta o módulo de um programa de capacitação para gestores escolares sobre a função social da escola. O módulo é dividido em cinco unidades que discutem o papel da escola no mundo contemporâneo, na sociedade do conhecimento, sua relação com a democracia, com a comunidade local e com a cultura. Cada unidade tem objetivos específicos e conteúdos relacionados ao tema.
O documento discute adequações curriculares para alunos com necessidades educacionais especiais. Ele descreve adequações curriculares não significativas e significativas, e explica que as adequações podem ocorrer em diferentes níveis, desde a escola até adaptações individuais para cada aluno. O documento argumenta que adequações curriculares são essenciais para promover a inclusão de todos os estudantes.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a língua de comunicação das comunidades surdas no Brasil. A LIBRAS possui estrutura gramatical própria e é reconhecida como uma língua oficial no Brasil. O documento traça a história do tratamento dado aos surdos ao longo dos tempos e a evolução do ensino e da inclusão deles na sociedade.
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento discute a interdisciplinaridade e a transversalidade no ensino, definindo-as como a integração de diferentes áreas do conhecimento e a conexão entre conhecimentos escolares e questões da vida real.
2) Como proposta de atividade interdisciplinar e transversal, o documento apresenta um projeto de construção de cata-ventos que envolve pesquisa, matemática e artes.
3) O projeto inclui cinco atividades para a construção de c
O documento discute a interdisciplinaridade na prática pedagógica do educador como um elemento que possibilita a formação cidadã e inclusão social. Apresenta os conceitos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade e como cada um promove diferentes níveis de integração entre disciplinas. Defende que a metodologia interdisciplinar integra conteúdos e sujeitos envolvidos, promovendo uma visão unitária do conhecimento.
Slides usados para a vídeo aula discutida no seguinte post http://docenciainloco.com/concurso-docente/educacao-especial-na-ldb/, ideal para quem pretende prestar concursos na área da educação.
O post conta também com links para quiz com questões de concursoss anteriores sobre o assunto. O candidato pode verificar na hora como anda sua pontuação, resolver dúvidas com comentários e dicussõoes.
O documento discute a didática e o papel do professor. A didática é mais do que técnica de ensinar, é também aprender a ensinar os conhecimentos produzidos historicamente. Um professor tem o poder de mudar uma sociedade e fazer a diferença como formador de opinião. A didática ajuda a organizar o pensamento do educador e encontrar o melhor método de ensino.
A educação do campo evoluiu de um paradigma rural assistencialista para um paradigma que reconhece a diversidade cultural do campo. Leis e documentos importantes como a Constituição de 1988, a LDB de 1996 e as Diretrizes de 2001 para a Educação do Campo estabeleceram princípios de igualdade, respeito às diferenças e educação contextualizada para as comunidades rurais. No entanto, ainda há desafios como falta de escolas, infraestrutura e valorização dos professores.
Este documento apresenta o módulo de um programa de capacitação para gestores escolares sobre a função social da escola. O módulo é dividido em cinco unidades que discutem o papel da escola no mundo contemporâneo, na sociedade do conhecimento, sua relação com a democracia, com a comunidade local e com a cultura. Cada unidade tem objetivos específicos e conteúdos relacionados ao tema.
O documento discute adequações curriculares para alunos com necessidades educacionais especiais. Ele descreve adequações curriculares não significativas e significativas, e explica que as adequações podem ocorrer em diferentes níveis, desde a escola até adaptações individuais para cada aluno. O documento argumenta que adequações curriculares são essenciais para promover a inclusão de todos os estudantes.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a língua de comunicação das comunidades surdas no Brasil. A LIBRAS possui estrutura gramatical própria e é reconhecida como uma língua oficial no Brasil. O documento traça a história do tratamento dado aos surdos ao longo dos tempos e a evolução do ensino e da inclusão deles na sociedade.
O documento descreve a evolução histórica da educação e do tratamento de pessoas com deficiência, desde a antiguidade até os dias atuais. Começando pela exclusão em Esparta na Grécia antiga, passando pela segregação em asilos na Idade Média até o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais no século 21.
O documento discute a inclusão escolar, definindo preconceito e as quatro fases da escola inclusiva: exclusão, segregação, integração e inclusão. Ele também lista os princípios e metas da inclusão, bem como os desafios como a falta de estrutura e capacitação de professores.
PNAIC - Matemática - Organização do Trabalho PedagógicoElieneDias
O documento discute a organização do trabalho pedagógico no ensino da matemática, enfatizando a importância do planejamento coletivo entre professores, da flexibilidade no planejamento e da centralidade do aluno no processo de aprendizagem.
O documento descreve a origem e evolução da Didática. Começa com Comênio e Ratíquio na Europa Central, passando pelas ideias de Rousseau, Herbart e o movimento escolanovista, até chegar à visão da Didática nos anos 1960 com o surgimento das novas tecnologias.
1. O documento discute a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Distrito Federal, apresentando seu diagnóstico e perfil, breve histórico e marco legal.
2. Apresenta os pressupostos teóricos que fundamentam o currículo da EJA no DF e descreve os eixos integradores, diagnóstico escolar, tempos do sujeito e avaliação.
3. Detalha a estrutura curricular da EJA, dividida em três segmentos, com as respectivas áreas de conhecimento de cada um
O documento descreve a história da educação especial no Brasil e no mundo, desde a exclusão e segregação de pessoas com deficiência até os movimentos atuais de inclusão. Inicialmente, a deficiência era vista como castigo divino ou doença a ser tratada, levando à segregação. Posteriormente, passou-se a enxergar a deficiência sob uma perspectiva científica e médica, surgindo instituições de ensino especial. Mais recentemente, com os movimentos de direitos humanos, passou-se a defender a integração e incl
O documento discute o que é didática, os assuntos que ela aborda e sua contribuição para a formação de professores. A didática é uma disciplina da pedagogia que estuda o processo de ensino-aprendizagem na escola, considerando suas dimensões humana, técnica e político-social de forma articulada. Ela ajuda os professores a resolver problemas da prática pedagógica com base em pesquisas e conhecimentos produzidos.
Libâneo - A didática e a aprendizagem do pensar - Artigopedagogiaveracruz
1) O documento discute a Teoria Histórico-Cultural da Atividade e como ela pode contribuir para a didática e a aprendizagem do pensar. 2) A teoria enfatiza que a aprendizagem ocorre através da atividade, mediada cultural e socialmente. 3) Vasili Davydov aplicou essa teoria para o ensino desenvolvimental, sugerindo que as crianças aprendem a pensar teoricamente por meio de atividades sistemáticas.
O documento resume a trajetória da professora Cristiane R. da Rocha na área da tradução e interpretação de Libras, com experiência de 10 anos na igreja e 7 anos no ensino regular. Também fornece um breve histórico da língua de sinais e da educação de surdos ao longo dos séculos.
O documento discute a educação inclusiva no Brasil em três frases:
1) A educação inclusiva substituiu a educação especial no Brasil após 1994 para promover a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na educação regular.
2) Os desafios da educação inclusiva incluem a formação de professores e a adaptação dos ambientes escolares e currículos para atender alunos com necessidades diversas.
3) A inclusão social depende da preparação de toda a comunidade escolar e do apoio a professores para
This document summarizes a seminar on applied linguistic research in teaching Portuguese. The seminar addressed linguistic diversity in the classroom, aimed to identify perspectives on teaching the mother tongue by reconsidering norms, combating prejudice, and valuing native languages. The methodology included a literature review to argue problems and hypotheses.
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdosJean Rodrigo
O documento descreve a linha do tempo da história da educação de surdos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Começa com a exclusão de surdos na Grécia Antiga e continua com períodos de segregação e abandono na Idade Média e Moderna. No século XVIII, surge o primeiro pesquisador a desenvolver um método de ensino para surdos. Ao longo dos séculos, houve controvérsias entre métodos orais e de língua de sinais, culminando no Congresso de Milão que proibiu a língua de sina
Processos e Metodologias no Ensino de Ciências Atena Editora
A obra Processos e Metodologias no Ensino de Ciências traz um compendio de
estudos desenvolvidos nas diferentes esferas da educação básica no Brasil. Desde a
Educação Infantil, Séries Iniciais, perpassando pelo Ensino Fundamental e Médio, são
apresentadas estratégias variadas para a efetivação do Ensino de Ciências perante o
currículo escolar brasileiro. Tais estratégias visam facilitar a apreensão dos conteúdos
historicamente construídos, de maneira contextual e com vistas à transdisciplinaridade.
Tais práticas procuram integrar o estudante da educação básica no universo
das Ciências Biológicas e Ambientais de forma que o mesmo perceba a presença
dos processos biológicos e da interação dos seres vivos com o meio ambiente em
sua prática cotidiana, relacionando os conteúdos aprendidos na escola com a sua
experiência vivencial.
Dentre os primeiros textos, têm-se experiências como a montagem da horta
escolar como ferramenta para educação ambiental, a observação do desenvolvimento
e metamorfose dos insetos e o reaproveitamento de materiais orgânicos.
Na sequência são apresentadas atividades experimentais de Ciências, com
ênfase na mecânica dos corpos, para as séries iniciais do Ensino Fundamental. Já no
Ensino Médio, são propostas atividades sobre papiloscopia, interpondo conhecimentos
de química, física e biologia.
A utilização de modelos didáticos para o ensino de Ciências e Biologia também
é abordada na perspectiva de ampliar os horizontes de entendimento dos conteúdos
quando os alunos partem para uma modelagem tridimensional do objeto de estudo,
com destaque para a biologia celular e a biodiversidade.
Em seguida discute-se a aplicação de um instrumento analítico, denominado
níveis interpretantes, no sentido de auxiliar na condução para o aproveitamento e
no direcionamento das práticas durante o processo de ensino. Discutem-se também
os métodos para o ensino de ciências na educação infantil com vistas a estimular a
curiosidade e promover descobertas na infância, debatendo as limitações impostas
aos educadores na execução de uma prática efetiva e com significado.
Apresentam-se também resultados do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID), do Governo Federal, no qual jovens professores
acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas desenvolvem práticas pedagógicas, neste
caso, um jogo de tabuleiro sobre Taxonomia a Sistemática Biológica. A importância
das práticas lúdicas para o Ensino de Ciências é também apresentada, uma vez que
o se propõe a utilização de espaços formais ou não formais para a efetivação das
práticas citadas.
A obra finda com um estudo sobre tabagismo e a busca de alternativas de
tratamento, com vistas à diminuição gradativa da dependência causada pelo tabaco.
O documento discute a inclusão versus exclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas. Apontam-se os desafios da educação inclusiva, como falta de estrutura física e professores capacitados. Embora haja legislação apoiando a inclusão, na prática ainda há exclusão desses alunos do ensino regular. Defende-se que escolas inclusivas devem oferecer condições adequadas de aprendizagem para todos.
As primeiras iniciativas voltadas para a educação dos negros no Brasil incluíram a Reforma de 1871 que tornou o ensino obrigatório entre 7 e 14 anos e permitiu que escravos frequentassem escolas, e cursos noturnos criados em 1878. A Igreja inicialmente legitimou o sistema colonial e escravocrata, mas irmandades e associações de assistência também surgiram para apoiar negros e mulatos livres. Movimentos sociais no início do século XX promoveram a educação como forma de ascensão social.
Apresentação sobre Educação de Surdos para os professores da Prefeitura de Vale Verde - Agosto de 2008
Contato: vanessadagostim@gmail.com
Site: www.vendovozes.com
O documento discute tecnologias assistivas para surdos, incluindo campainhas luminosas, babás luminosas, relógios e despertadores vibratórios, telefones para surdos, celulares com acesso à Língua Brasileira de Sinais através de aplicativos, e legendas ocultas na televisão.
O documento descreve as principais reformas educacionais brasileiras durante a Primeira República (1889-1929). A Reforma Benjamin Constant (1890) estabeleceu a gratuidade e laicidade do ensino primário. A Reforma Epitácio Pessoa (1901) alongou o ensino secundário para 6 anos. A Reforma Rivadávia Correa (1911) visava formar cidadãos, não apenas preparar para níveis escolares posteriores, mas teve resultados desastrosos.
this antique painting for sell
It painted 30 years ago, but an anonymous artist
painting Water colors
not signed
not dated
Special Discount 25%
free shiping
if you need any Information or details or clear images
contact us
http://antiqueart.fineartamerica.com
http://1-mohamed-mansour.fineartamerica.com
antique.art@yahoo.com
https://www.instagram.com/old.antique.art/
this antique painting for sell
It painted 30 years ago, but an anonymous artist
painting Water colors
not signed
not dated
Special Discount 25%
free shiping
if you need any Information or details or clear images
contact us
http://antiqueart.fineartamerica.com
http://1-mohamed-mansour.fineartamerica.com
antique.art@yahoo.com
https://www.instagram.com/old.antique.art/
O documento descreve a evolução histórica da educação e do tratamento de pessoas com deficiência, desde a antiguidade até os dias atuais. Começando pela exclusão em Esparta na Grécia antiga, passando pela segregação em asilos na Idade Média até o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais no século 21.
O documento discute a inclusão escolar, definindo preconceito e as quatro fases da escola inclusiva: exclusão, segregação, integração e inclusão. Ele também lista os princípios e metas da inclusão, bem como os desafios como a falta de estrutura e capacitação de professores.
PNAIC - Matemática - Organização do Trabalho PedagógicoElieneDias
O documento discute a organização do trabalho pedagógico no ensino da matemática, enfatizando a importância do planejamento coletivo entre professores, da flexibilidade no planejamento e da centralidade do aluno no processo de aprendizagem.
O documento descreve a origem e evolução da Didática. Começa com Comênio e Ratíquio na Europa Central, passando pelas ideias de Rousseau, Herbart e o movimento escolanovista, até chegar à visão da Didática nos anos 1960 com o surgimento das novas tecnologias.
1. O documento discute a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Distrito Federal, apresentando seu diagnóstico e perfil, breve histórico e marco legal.
2. Apresenta os pressupostos teóricos que fundamentam o currículo da EJA no DF e descreve os eixos integradores, diagnóstico escolar, tempos do sujeito e avaliação.
3. Detalha a estrutura curricular da EJA, dividida em três segmentos, com as respectivas áreas de conhecimento de cada um
O documento descreve a história da educação especial no Brasil e no mundo, desde a exclusão e segregação de pessoas com deficiência até os movimentos atuais de inclusão. Inicialmente, a deficiência era vista como castigo divino ou doença a ser tratada, levando à segregação. Posteriormente, passou-se a enxergar a deficiência sob uma perspectiva científica e médica, surgindo instituições de ensino especial. Mais recentemente, com os movimentos de direitos humanos, passou-se a defender a integração e incl
O documento discute o que é didática, os assuntos que ela aborda e sua contribuição para a formação de professores. A didática é uma disciplina da pedagogia que estuda o processo de ensino-aprendizagem na escola, considerando suas dimensões humana, técnica e político-social de forma articulada. Ela ajuda os professores a resolver problemas da prática pedagógica com base em pesquisas e conhecimentos produzidos.
Libâneo - A didática e a aprendizagem do pensar - Artigopedagogiaveracruz
1) O documento discute a Teoria Histórico-Cultural da Atividade e como ela pode contribuir para a didática e a aprendizagem do pensar. 2) A teoria enfatiza que a aprendizagem ocorre através da atividade, mediada cultural e socialmente. 3) Vasili Davydov aplicou essa teoria para o ensino desenvolvimental, sugerindo que as crianças aprendem a pensar teoricamente por meio de atividades sistemáticas.
O documento resume a trajetória da professora Cristiane R. da Rocha na área da tradução e interpretação de Libras, com experiência de 10 anos na igreja e 7 anos no ensino regular. Também fornece um breve histórico da língua de sinais e da educação de surdos ao longo dos séculos.
O documento discute a educação inclusiva no Brasil em três frases:
1) A educação inclusiva substituiu a educação especial no Brasil após 1994 para promover a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na educação regular.
2) Os desafios da educação inclusiva incluem a formação de professores e a adaptação dos ambientes escolares e currículos para atender alunos com necessidades diversas.
3) A inclusão social depende da preparação de toda a comunidade escolar e do apoio a professores para
This document summarizes a seminar on applied linguistic research in teaching Portuguese. The seminar addressed linguistic diversity in the classroom, aimed to identify perspectives on teaching the mother tongue by reconsidering norms, combating prejudice, and valuing native languages. The methodology included a literature review to argue problems and hypotheses.
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdosJean Rodrigo
O documento descreve a linha do tempo da história da educação de surdos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Começa com a exclusão de surdos na Grécia Antiga e continua com períodos de segregação e abandono na Idade Média e Moderna. No século XVIII, surge o primeiro pesquisador a desenvolver um método de ensino para surdos. Ao longo dos séculos, houve controvérsias entre métodos orais e de língua de sinais, culminando no Congresso de Milão que proibiu a língua de sina
Processos e Metodologias no Ensino de Ciências Atena Editora
A obra Processos e Metodologias no Ensino de Ciências traz um compendio de
estudos desenvolvidos nas diferentes esferas da educação básica no Brasil. Desde a
Educação Infantil, Séries Iniciais, perpassando pelo Ensino Fundamental e Médio, são
apresentadas estratégias variadas para a efetivação do Ensino de Ciências perante o
currículo escolar brasileiro. Tais estratégias visam facilitar a apreensão dos conteúdos
historicamente construídos, de maneira contextual e com vistas à transdisciplinaridade.
Tais práticas procuram integrar o estudante da educação básica no universo
das Ciências Biológicas e Ambientais de forma que o mesmo perceba a presença
dos processos biológicos e da interação dos seres vivos com o meio ambiente em
sua prática cotidiana, relacionando os conteúdos aprendidos na escola com a sua
experiência vivencial.
Dentre os primeiros textos, têm-se experiências como a montagem da horta
escolar como ferramenta para educação ambiental, a observação do desenvolvimento
e metamorfose dos insetos e o reaproveitamento de materiais orgânicos.
Na sequência são apresentadas atividades experimentais de Ciências, com
ênfase na mecânica dos corpos, para as séries iniciais do Ensino Fundamental. Já no
Ensino Médio, são propostas atividades sobre papiloscopia, interpondo conhecimentos
de química, física e biologia.
A utilização de modelos didáticos para o ensino de Ciências e Biologia também
é abordada na perspectiva de ampliar os horizontes de entendimento dos conteúdos
quando os alunos partem para uma modelagem tridimensional do objeto de estudo,
com destaque para a biologia celular e a biodiversidade.
Em seguida discute-se a aplicação de um instrumento analítico, denominado
níveis interpretantes, no sentido de auxiliar na condução para o aproveitamento e
no direcionamento das práticas durante o processo de ensino. Discutem-se também
os métodos para o ensino de ciências na educação infantil com vistas a estimular a
curiosidade e promover descobertas na infância, debatendo as limitações impostas
aos educadores na execução de uma prática efetiva e com significado.
Apresentam-se também resultados do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID), do Governo Federal, no qual jovens professores
acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas desenvolvem práticas pedagógicas, neste
caso, um jogo de tabuleiro sobre Taxonomia a Sistemática Biológica. A importância
das práticas lúdicas para o Ensino de Ciências é também apresentada, uma vez que
o se propõe a utilização de espaços formais ou não formais para a efetivação das
práticas citadas.
A obra finda com um estudo sobre tabagismo e a busca de alternativas de
tratamento, com vistas à diminuição gradativa da dependência causada pelo tabaco.
O documento discute a inclusão versus exclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas. Apontam-se os desafios da educação inclusiva, como falta de estrutura física e professores capacitados. Embora haja legislação apoiando a inclusão, na prática ainda há exclusão desses alunos do ensino regular. Defende-se que escolas inclusivas devem oferecer condições adequadas de aprendizagem para todos.
As primeiras iniciativas voltadas para a educação dos negros no Brasil incluíram a Reforma de 1871 que tornou o ensino obrigatório entre 7 e 14 anos e permitiu que escravos frequentassem escolas, e cursos noturnos criados em 1878. A Igreja inicialmente legitimou o sistema colonial e escravocrata, mas irmandades e associações de assistência também surgiram para apoiar negros e mulatos livres. Movimentos sociais no início do século XX promoveram a educação como forma de ascensão social.
Apresentação sobre Educação de Surdos para os professores da Prefeitura de Vale Verde - Agosto de 2008
Contato: vanessadagostim@gmail.com
Site: www.vendovozes.com
O documento discute tecnologias assistivas para surdos, incluindo campainhas luminosas, babás luminosas, relógios e despertadores vibratórios, telefones para surdos, celulares com acesso à Língua Brasileira de Sinais através de aplicativos, e legendas ocultas na televisão.
O documento descreve as principais reformas educacionais brasileiras durante a Primeira República (1889-1929). A Reforma Benjamin Constant (1890) estabeleceu a gratuidade e laicidade do ensino primário. A Reforma Epitácio Pessoa (1901) alongou o ensino secundário para 6 anos. A Reforma Rivadávia Correa (1911) visava formar cidadãos, não apenas preparar para níveis escolares posteriores, mas teve resultados desastrosos.
this antique painting for sell
It painted 30 years ago, but an anonymous artist
painting Water colors
not signed
not dated
Special Discount 25%
free shiping
if you need any Information or details or clear images
contact us
http://antiqueart.fineartamerica.com
http://1-mohamed-mansour.fineartamerica.com
antique.art@yahoo.com
https://www.instagram.com/old.antique.art/
this antique painting for sell
It painted 30 years ago, but an anonymous artist
painting Water colors
not signed
not dated
Special Discount 25%
free shiping
if you need any Information or details or clear images
contact us
http://antiqueart.fineartamerica.com
http://1-mohamed-mansour.fineartamerica.com
antique.art@yahoo.com
https://www.instagram.com/old.antique.art/
La Universidad Yacambu es una institución de educación superior en Venezuela. El documento proviene del Ministerio del Poder Popular para la Educación Superior de Venezuela y menciona específicamente a la Universidad Yacambu, ubicada en la ciudad de Cabudare, en el estado de Lara.
Este capítulo descreve:
1) A romanização da Península Ibérica no século II a.C. e a divisão administrativa romana, que delineou a área lingüística do futuro galego e português.
2) A invasão de povos germânicos entre os séculos V-VII e a influência mínima de suevos e visigodos na língua.
3) A conquista muçulmana no século VIII e a reconquista cristã a partir do século XI, fatores determinantes na formação do galego-port
The document summarizes the major discussion points and recommendations from RAC Visayas Workshop 1A. Key topics of discussion included logging, mining, water, climate change, farming systems, and urbanization. Recommendations focused on controlling deforestation from logging and land conversion, addressing the issue of urbanization, and prioritizing deforestation, unsustainable food production systems, and conversion to mono-cropping industries as the top regional environmental agenda items. Strategies proposed working with local governments, taking a multi-stakeholder approach to forest rehabilitation and protection, considering legal action against violators, and focusing on protecting water sources.
Giá 10k/ 5 lượt tải liên hệ page để mua https://www.facebook.com/garmentspace
Chỉ với 10k THẺ CÀO VIETTEL bạn có ngay 5 lượt download tài liệu bất kỳ do Garment Space upload, hoặc với 100k THẺ CÀO VIETTEL bạn được truy cập kho tài liệu chuyên ngành vô cùng phong phú
Liên hệ: www.facebook.com/garmentspace
Giá 10k/ 5 lượt tải liên hệ page để mua https://www.facebook.com/garmentspace
Chỉ với 10k THẺ CÀO VIETTEL bạn có ngay 5 lượt download tài liệu bất kỳ do Garment Space upload, hoặc với 100k THẺ CÀO VIETTEL bạn được truy cập kho tài liệu chuyên ngành vô cùng phong phú
Liên hệ: www.facebook.com/garmentspace
Speech Topics: Creating and Breaking the Paradox of ChoiceDaniel Sandars
A talk for Toastmasters at Cranfield Speakers club on 30th November 2016. It is for the Advanced Manual "Speaking to Inform" Project 4 The Fact-Finding Report. I look at how tools and techniques to create potential speech topics and then select down to the most promising with a little help against procrastination.
Greg Tutunjian presented on how visual planning techniques can accelerate and improve solution delivery. He discussed how his background in math, programming, and project management led him to focus on visual planning. He then described several visual planning tools - metaphor maps for alignment and visioning, strategy maps for enterprise planning and culture, and mind maps for collaboration and detailed planning. Through examples, he showed how these techniques have been effectively applied. Benefits of visual planning include being more engaging, reusable, and enjoyable. He recommended organizations adopt these techniques by ensuring diverse participation, maintaining artifacts, reusing plans, and experimenting with different approaches.
This document summarizes key points from a presentation on new literacies. It defines new literacies as socially recognized ways of communicating and making meaning through encoded texts. Literacy now involves skills like critically evaluating online information from multiple sources and communicating through new media. Effective teaching approaches engage students in inquiry-based learning using tools like multimedia, help children develop lifelong learning skills, and leverage students' existing new literacy skills in a collaborative classroom.
The document provides an introduction and summary of Judges 1-3 from the Bible. It discusses how after Joshua's death, the Israelites did not fully drive the Canaanites from the Promised Land and compromised with their enemies. This led God to allow them to be oppressed by neighboring nations as punishment. Whenever the Israelites cried out to God for help, he would raise up judges to rescue them, but the cycle would repeat as the generations forgot God.
Pemerintah Indonesia berencana mengembangkan industri halal untuk meningkatkan ekspor dan pariwisata. Beberapa langkah yang akan dilakukan antara lain mempromosikan produk halal ke pasar global, meningkatkan sertifikasi produk halal, serta melatih SDM agar dapat bersaing di industri halal.
PROFESSORES SUPERVISORES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DO...ProfessorPrincipiante
Há muito se vem discutindo sobre a necessidade de aproximação entre a universidade e a escola básica que poderiam estabelecer uma relação dialógica que beneficiaria mutuamente ambas as partes e, ainda, fortaleceria a formação dos futuros professores em estreita relação com professores de carreira, tendo a escola como espaço de troca e aprendizagem. Embora os cursos de licenciatura tentem uma aproximação via estágio curricular, propondo-o como articulador entre a teoria e a prática e entre os conhecimentos vistos na academia e a realidade da prática sala de aula, este não vem cumprindo efetivamente o seu papel. A aproximação dos licenciandos com a realidade prática é defendida por autores como, Canário (2001) e Roldão (2007), por exemplo, que salientam a importância da inserção do futuro professor na escola básica, seu futuro ambiente de trabalho, numa ação articulada e integradora de conhecimentos, práticas e transformações. É preciso reconhecer que, quanto mais cedo esta imersão do licenciando aconteça tanto melhor lhe será, para encantar-se e abraçar a profissão ou para desistir dela. Como processo viabilizador dessa aproximação, foi criado em 2007, o PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, lançado pelo MEC sob a supervisão da CAPES. Nesse programa há a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início de sua formação acadêmica sob a orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola.
Este estudo investigou as concepções de professores e diretores sobre educação inclusiva em escolas públicas. Os entrevistados demonstraram diferentes entendimentos sobre o tema, ora se aproximando de integração ora de inclusão. As principais dificuldades apontadas foram falta de formação especializada e apoio técnico. Sugestões incluíram orientação multidisciplinar, formação continuada, infraestrutura adequada e apoio familiar e comunitário.
O documento discute a importância da formação continuada de professores para a transformação da prática pedagógica. A formação continuada será significativa quando houver maior articulação entre teoria e prática e quando formar profissionais competentes, com fundamentação teórica e capacidade de reflexão crítica.
1) O documento discute o papel do professor como protagonista de sua própria formação continuada através da reflexão crítica sobre sua prática pedagógica.
2) A formação continuada proposta pelo PNAIC tem reafirmado o papel do professor como agente de transformação da educação através do estudo e reflexão sobre diversos temas que possibilitam melhorias na prática docente.
3) A identidade profissional do professor se constrói através da articulação entre teoria e prática, experiências vividas e mobilização de con
T. básico cúrriculo baseado em competênciasNatalia Santos
1) O documento discute currículos baseados em competências, definindo-o como uma abordagem que se concentra na construção de competências ao invés de conteúdos disciplinares.
2) Ele explica que um currículo por competências requer novas metodologias de ensino, como aprendizagem baseada em problemas e projetos, e uma avaliação focada em competências.
3) O documento fornece dicas para planejar um currículo por competências, como definir competências gerais e específicas e selecionar conteúdos que
1) O documento discute currículos baseados em competências, definindo-o como uma abordagem que se concentra na construção de competências ao invés de conteúdos disciplinares.
2) As competências requerem conteúdos de várias disciplinas e uma organização modular com unidades formativas.
3) Implementar um currículo por competências exige mudanças na abordagem pedagógica dos professores para focar em situações concretas e problemas complexos.
O documento discute a importância dos professores no sistema educacional brasileiro e as mudanças necessárias. Aponta que é preciso investir na formação continuada de professores para lidar com as novas demandas da educação e da globalização, mas que as condições de trabalho precisam melhorar também.
O documento discute a importância dos professores para o sistema educacional brasileiro. Aprender e ensinar requerem esforço contínuo e investimento em formação de professores. Mudanças no sistema dependem de melhorias nas condições de trabalho e valorização da profissão docente.
O documento discute orientações para a formação de professores no século 21. Aborda temas como as finalidades da escola e da formação docente, competências necessárias para professores, a articulação entre teoria e prática, e a importância de uma avaliação formativa baseada na análise do trabalho docente. Defende uma formação centrada nos problemas da sala de aula e na aprendizagem por meio de casos práticos.
1) O documento discute a necessidade de uma formação de professores construída dentro da profissão em vez de desconectada dela.
2) Ele propõe cinco princípios para programas de formação de professores: forte componente prática, baseada na cultura profissional docente, atenção às dimensões pessoais da profissão, trabalho em equipe, e responsabilidade social.
3) O autor argumenta que a formação deve ocorrer dentro da profissão, com professores experientes desempenhando um papel central na formação dos mais jovens.
O documento discute o papel do professor na criação de situações de aprendizagem. Argumenta que o professor deve agir como um mediador do processo de aprendizagem do aluno, ao invés de apenas transmitir informações. Uma boa situação de aprendizagem deve proporcionar ao aluno aprender fazendo e construindo algo significativo por meio da interação. Isso requer que o professor dimensione seu papel para observar, articular e orientar o aluno no processo de aprendizagem.
O documento discute a complexidade do trabalho docente. Ele requer mais do que apenas transmitir conteúdo, mas sim observar cuidadosamente os alunos, ajudá-los a desenvolver valores, e envolver-se emocionalmente no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, os professores enfrentam desafios como salários baixos, falta de apoio, e elevadas expectativas em seu trabalho.
O documento discute as mudanças na abordagem pedagógica com foco na formação ao invés de apenas informação, com interdisciplinaridade e resolução de problemas. Professores sentem a necessidade de mudança, mas têm dificuldade em aplicar métodos construtivistas. É necessário preparar melhor os professores por meio de cursos de formação e reciclagem que foquem na prática e na realidade das escolas.
1) O documento discute a docência no Ensino Superior no Brasil, incluindo a falta de formação específica para professores universitários e iniciativas de formação continuada.
2) Muitos professores universitários não receberam preparação para o ensino, aprendendo principalmente por experiência, o que pode afetar a qualidade do ensino superior.
3) A profissionalização contínua dos professores universitários é importante e deve contemplar diversos elementos como saberes da experiência, conhecimento e aspectos pedagógicos.
O documento discute a importância da formação contínua de professores em Moçambique. Aponta que os planos estratégicos de educação enfatizam a formação de professores para melhorar o acesso e qualidade da educação. No entanto, os modelos de formação inicial têm se mostrado inadequados, levando à necessidade de formação permanente em serviço e apoio pedagógico aos professores.
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...ProfessorPrincipiante
O documento discute a aprendizagem da docência no estágio supervisionado de alunos de licenciatura em pedagogia na modalidade a distância. Ele propõe uma parceria entre a universidade e escolas públicas para apoiar os estagiários e melhorar a formação inicial e contínua de professores. O estágio supervisionado na educação infantil busca desenvolver competências específicas necessárias para ensinar crianças de zero a cinco anos.
Este documento resume um relatório sobre um encontro de formação contínua de professores sobre os últimos 20 anos de formação e caminhos futuros. Aborda a importância da formação ao longo da carreira docente para acompanhar as mudanças sociais. Reflete sobre o trabalho colaborativo entre pares e entre escolas e como os professores podem ser agentes de mudança. A metodologia de b-learning é apresentada como uma alternativa na formação contínua.
ENTRADA NA CARREIRA DOCENTE: DIALOGANDO SOBRE OS DESAFIOS ENCONTRADOS PELOS P...ProfessorPrincipiante
Este trabalho apresenta as ações desenvolvidas pela Rede Integrare, órgão suplementar articulador, de apoio e mediação às questões que envolvem a educação e desenvolvimento profissional de docentes e gestores do Centro de Educação (CE), unidade de ensino de uma universidade pública federal, na região sul do Brasil. Tem por objetivo refletir os desafios encontrados por professores principiantes durante a entrada da carreira docente na educação superior, considerando esse um período de transição de profissionais para professores, que envolve o modo como os professores principiantes enfrentam as mudanças, os sentimentos docentes que consistem em elementos dinamizadores da atividade docente, bem como a capacidade de adaptação ao ambiente universitário e o enfrentamento diante das dificuldades encontradas.
Ação didática no ensino superior a docência em discussãoUNILAGO
O documento discute o Programa Didática em Ação (PRODEA) da Universidade Estadual do Centro-Oeste, que desde 2001 assessora professores sobre questões didáticas e organização do ensino superior. O PRODEA oferece assessorias, grupos de estudo, pesquisas e cursos para promover o desenvolvimento profissional docente.
O documento discute a formação contínua de professores com base em um seminário realizado na Suíça. A palestrante defendeu que os professores devem questionar constantemente suas práticas e relações profissionais para melhorar o ensino, trabalhando de forma colaborativa em vez de individual. Ela também destacou a importância de avaliações formativas para acompanhar o progresso dos alunos.
Semelhante a Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional, David Rodrigues (20)
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional, David Rodrigues
1. Inclusão: R. Educ. esp., Brasília, v. 4, n. 2, p. 7-16, jul./out. 2008 7
DESENVOLVER A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Dimensões do desenvolvimento profissional
7DESTAQUE
A disseminação do modelo de Educação Inclusiva, no-
meadamente pela inclusão de alunos com condições
de deficiência na escola regular, origina novos de-
safios para a formação de professores. Já não se trata
de formar professores para alunos que são educados
num modelo segregado, mas, sim, professores que
são capazes de trabalhar com eficácia com turmas
assumidamente heterogêneas. Para isto é necessário
um novo olhar sobre os saberes, as competências e
as atitudes que são necessárias para se trabalhar com
classes inclusivas. Realça-se, ainda, a importância
das estratégias de formação como inseparáveis do
processo de formação: a inovação e a valorização da
diferença são partes essenciais da formação de pro-
fessores.
Palavras-chave: formação de professores, educação
inclusiva.
Resumo
David Rodrigues1
drodrigues@fmh.utl.pt
1
Doutor em Ciências da Motricidade Humana na área de Educação Especial e Reabilitação (UTL/FMH), professor da Universidade Técnica de Lisboa, e
coordenador do Fórum de Estudos de Educação Inclusiva (www.fmh.url.pt/feei)
DESENVOLVER A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
2. Inclusão: R. Educ. esp., Brasília, v. 4, n. 2, p. 7-16, jul./out. 20088
Introdução
A formação de professores en-
contra-se, hoje, em profundas mu-
danças tanto do ponto de vista de
conceitos e valores como de práti-
cas. A este fato, não é estranho que
as competências que se esperam
que o professor domine se revelem
cada vez mais complexas e diversi-
ficadas. Espera-se que o professor
seja competente num largo espec-
tro de domínios que vão desde o
conhecimento científico do que en-
sina à sua aplicação psicopedagó-
gica, bem como em metodologias
de ensino, de animação de grupos,
atenção à diversidade etc. Isto sem
considerar as grandes expectativas
que existem sobre o que o pro-
fessor deve promover no âmbito
educacional mais geral, tal como
a educação para a cidadania, edu-
cação cívica, sexual, comunitária,
entre outras. Alguns autores têm,
por isso, denominado a missão do
professor na escola contemporâ-
nea como uma “missão impossível”
(BEN-PERETZ, 2001).
Poder-se-ia pensar que este pro-
blema se resolveria com a adição
de mais conteúdos à formação e,
eventualmente, com a extensão
dos currículos de formação. Mas
não parece ser esta, certamente, a
solução. Não é a simples aquisição
de mais conhecimentos de índole
teórica que fará o professor mais
capaz de responder aos numerosos
desafios que enfrenta. Isto porque
dado o caráter multifacetado e au-
tonômico da profissão de professor,
esta implica modelos diversificados
de formação, modelos que não se
podem centrar na simples aquisi-
ção de saberes teóricos.
Deve-se, assim, proporcionar
ao professor um conjunto de ex-
periências que não só lhe revelem
novas perspectivas teóricas sobre
o conhecimento (perspectiva aca-
dêmica), mas que também o impli-
quem em situações empíricas que
lhe permitam aplicar estes conhe-
cimentos num contexto real (pers-
pectiva profissional).
Este caráter autonômico refere-
se ao professor como “gestor lo-
cal do currículo” (CAMPOS, 2000),
salientando que o professor não
é um técnico (no sentido em que
aplica “técnicas” adequadas) nem
um funcionário (no sentido em que
executa estritamente indicações
oriundas de uma cadeia hierárquica
em que integra). A profissão de pro-
fessor envolve um grande número
de decisões que tradicionalmente
são da sua responsabilidade e que
lhe outorgam um elevado grau de
autonomia no quotidiano da sua
profissão. Por isso, é tão comple-
xa a profissão e a sua respectiva
formação e se torna claro o motivo
pelo qual resulta insuficiente um
simples incremento de formação
teórica.
Uma outra mudança significa-
tiva refere-se à forma como se al-
terou a relação que se estabelece
entre o professor e a informação.
Proporcionar informação era, tra-
dicionalmente, uma das compo-
nentes principais do processo edu-
cativo. Mas, a profissão docente
deixou de estar tão intimamente
comprometida com um ensino ba-
seado na informação. O Livro Bran-
co, publicado pela União Européia,
em 1995, sobre a “Sociedade Cog-
nitiva” aponta para o caráter im-
perioso de transformar em conhe-
cimento toda a plêiade de dados e
informações que nos rodeiam, num
processo renovado de assimilação,
com vista a responder à globaliza-
ção e à necessidade de se criar no-
vos saberes (CASPAR, 2007).
É certo que, pelo menos teorica-
mente, todos os saberes do mun-
do estão ao alcance do cidadão
The growing process of including pupils with special
educational needs, in the regular schools, became a
new challenge for teacher’s education. This is a new
challenge considering that the present aim is not
“Special Education” in “Special Schools” but to attend
in the regular schools the heterogeneous needs of
the population. It is necessary to train teacher to pres-
ent a wide range of competencies to work in hetero-
geneous classes. This implies a new “look” over the
knowledge, the competencies and the attitudes that
teachers need to be efficient in Inclusive Education.
In this paper we present a reflective analysis about
which kind of teacher education – including contents,
experiences and strategies – is needed to provide the
teacher with the skills he/she needs to act in Inclusive
schools.
Key words: teacher education, inclusive education.
Abstract
3. Inclusão: R. Educ. esp., Brasília, v. 4, n. 2, p. 7-16, jul./out. 2008 9
comum (e isto inclui certamente
os alunos). Dizemos teoricamente,
porque, na verdade, existem infor-
mações que não são disponibiliza-
das ou que são disponibilizadas,
mas pouco realçadas, ou mesmo
disponibilizadas por vieses envol-
tos em critérios de verdade. Tam-
bém não podemos ignorar que
muito se fala mas também muito
se cala: a informação disponível na
rádio, televisão, internet, bases de
dados etc. são representações da
realidade e que, por isso mesmo,
necessitam ser assimiladas, inter-
pretadas, re-interpretadas, contex-
tualizadas. O papel do professor
mudou: de um transmissor de in-
formação, ele passou a ser um faci-
litador do processo de aquisição de
conhecimento. Este procedimento
implica que para que a informação
se transforme em conhecimento
precisa ser contextualizada, refle-
tida e, muitas vezes, completada.
Esta é uma nova competência do
professor e da escola.
Tomando como exemplo uma
dilatada experiência na formação
de professores na área das NEE,
tanto no campo graduado como
pós-graduado, vamos discutir os
modelos e estratégias que nos pa-
recem mais adequados para prepa-
rar os professores para os desafios
da Educação Inclusiva.
1. Novos desafios
Os desafios de adequação dos
modelos de formação às novas
necessidades podem, talvez, ser
sintetizados em cinco pontos prin-
cipais:
1. Face ao período da vida profis-
sional em que esta formação
tem lugar. Tradicionalmente, a
componente essencial da for-
mação passava-se em uma fase
pré-profissional num período
que se convencionou chamar
de “formação inicial”. Se pen-
sarmos na profissão docente
como uma das que se encontra
mais exposta a mudanças e a
compararmos com profissões
semelhantes, concluímos que
para poder fazer face ao rápi-
do avanço do conhecimento
que lhe é essencial, necessita
adaptar modelos de formação
em serviço ou permanente.
Sabemos que esta mudança
paradigmática não é fácil. Foi
atribuído durante muito tempo
à formação inicial o estatuto de
“necessária e suficiente”. Hoje,
busca-se que os professores se
comprometam em processos
de formação que se identifi-
cam com um modelo de “de-
senvolvimento profissional”,
entendido como um processo
contínuo, e durante toda a vida
profissional que conduza o
professor a tornar-se mais com-
petente na resolução dos pro-
blemas com que se defronta no
seu dia-a-dia (AINSCOW, 2007).
Um exemplo interessante é a
organização de formação que
se verifica na Europa (Escócia).
Trata-se de um modelo de for-
mação em que o professor só é
considerado formado se, após
quatro anos de educação su-
perior, tiver sido aprovado em
4. 10
dois anos de exercício profis-
sional supervisionado. Não se
trata de um modelo reciclado
dos antigos “estágios pedagó-
gicos”, mas de um modelo que
visa habituar o professor a ver
a sua profissão como sendo in-
completa se for solitária e que,
por isso, o alerta para a impor-
tância do trabalho cooperativo
e da supervisão.
2. O papel que desempenha o
trabalho cooperativo nas co-
munidades de professores é
outro dos desafios atuais. O
professor tem tendência para
considerar os seus sucessos e
insucessos como feitos pesso-
ais. O planejamento, a progra-
mação, as estratégias, a gestão
da sala de aula, a avaliação,
entre outros, são processos
que cada professor tem por
tradição reservar para si. Ora
a crescente complexidade dos
programas, a heterogeneidade
do comportamento dos alunos,
das respostas institucionais das
novas áreas curriculares etc. im-
plicam que a profissão docente
não seja desempenhada por
professores sozinhos, mas por
professores que trabalhem co-
operativamente com colegas,
outros profissionais, famílias.
Têm sido experimentadas es-
tratégias bem sucedidas de “re-
des de professores” (PARRILLA,
2000) que mostram a sua eficá-
cia no fortalecimento das com-
petências dos professores e na
qualidade do ensino em geral.
3. Um outro desafio relaciona-se
com a conciliação entre a teoria
e as aptidões necessárias para
atuar em Educação (FREITAS,
2006). Do lado da teoria temos
a investigação, o conhecimento
Inclusão: R. Educ. esp., Brasília, v. 4, n. 2, p. 7-16, jul./out. 2008
5. Inclusão: R. Educ. esp., Brasília, v. 4, n. 2, p. 7-16, jul./out. 2008 11
pedagógico e outros saberes;
do lado das aptidões temos a
experiência e o conhecimento
específico da matéria a lecionar
(HEGARTY, 2007). O que pode-
rá ligar estes dois mundos que
parecem tão próximos mas se
encontram freqüentemente se-
parados? Segundo Hegarty (op.
cit.), o fator que pode ligar estes
dois mundos é uma compreen-
são alargada da causa pela qual
um aluno particular tem dificul-
dades. Estas dificuldades não
podem ser só resolvidas pela
teoria nem só pela experiência:
necessitam sobretudo de um
discernimento, de uma perspi-
cácia (insight) do professor. Esta
perspicácia, esta capacidade
de conjugar o conjunto de co-
nhecimentos e de experiência
que se dispõe para tomar uma
decisão adequada em relação
à aprendizagem de um aluno
com dificuldades, é um dos fa-
tores que não pode deixar de
ser enfatizado e desenvolvido
em modelos de formação de
professores.
4. Um outro desafio é o do desen-
volvimento da Educação Inclu-
siva (EI). Cada vez que se fala
de Educação Inclusiva é pre-
ciso distinguir qual o conceito
que dela usamos. Usaremos o
termo EI como um modelo edu-
cacional que promove a educa-
ção conjunta de todos os alunos
independentemente das suas
capacidades ou estatuto sócio-
econômico. A EI tem por objetivo
alterar as práticas tradicionais,
removendo as barreiras à apren-
dizagem e valorizando as dife-
renças dos alunos. A Educação
Inclusiva organiza e promove
um conjunto de valores e prá-
ticas que procuram responder
a uma situação existente e pro-
blemática de insucesso, seleção
precoce ou abandono escolar.
Promove a heterogeneidade
em lugar da homogeneidade,
a construção de saberes em
lugar da sua mera transmissão,
a promoção do sucesso para
todos em lugar da seleção dos
academicamente mais aptos e
a cooperação em lugar da com-
petição.
Na verdade, a escola não foi
pensada para atender a heteroge-
neidade. Toda a estrutura e fun-
cionamento da escola regular é
mais confortável ao considerar a
homogeneidade do que com a di-
ferença entre os alunos. Mas o que
é certo é que a heterogeneidade é
cada vez maior nas nossas escolas
e a premência de lhe dar uma res-
posta de sucesso é também cada
vez mais inadiável. Em sociedades
que prezam o seu desenvolvimen-
to não é aceitável que existam
alunos que abandonem a escola
ou que, nela permanecendo, não
obtenham sucesso. Na perspectiva
da promoção da Educação Inclusi-
va existem novos recursos e novos
olhares sobre os recursos existen-
tes, que é necessário desenvolver.
Mas, por certo que o professor
com todo o conjunto de compe-
tências e experiências que tem é
certamente o principal recurso em
que a Educação Inclusiva se pode
apoiar (FERREIRA, 2006). Portanto,
para promover a Educação Inclusi-
va a questão não é, muitas vezes,
a de encontrar mais pessoas ou
pessoas com perfis profissionais
diferentes, não é, talvez, encontrar
novos recursos ou recursos dife-
rentes; é, sobretudo, por meio de
estratégias reflexivas, do trabalho
cooperativo lançar um novo olhar
sobre as práticas docentes, sobre a
equipe e os recursos que a escola
dispõe. Como diz Ainscow (op. cit.),
as escolas e os professores sabem
mais do que pensam que sabem.
Aqui, como sempre, é importante
reconceptualizar as finalidades da
Educação.
Precisamos, assim, de um pro-
fessor que, para além das áreas
conteudísticas habituais de forma-
ção possa, ainda, conhecer e de-
senvolver um conjunto de práticas
que permita aos alunos alcançar
o sucesso, isto é, atingirem o limi-
te superior das suas capacidades.
Como se depreende, a resposta a
este desafio da Educação Inclusiva
parece ser algo que deveria estar
disseminado, embutido em todas
as matérias de formação. Será
possível ensinar Psicologia Educa-
cional sem referir e estudar os alu-
nos diferentes pela precocidade,
agilidade ou dificuldade no seu
processo de aprendizagem? Será
possível ensinar Metodologias de
Intervenção sem mencionar como
se ensina uma criança com proble-
mas lingüísticos? Será possível en-
sinar Desenvolvimento Curricular
sem fazer uma extensa referência
às formas que podem tornar mais
dúctil e mais flexível o currículo?
Parece difícil responder afirmati-
vamente a qualquer uma destas
perguntas. A formação inicial de
professores com relação à inclusão
deveria toda ela ser feita contem-
plando em cada disciplina da for-
mação conteúdos que pudessem
conduzir a uma atuação inclusiva.
Conhece-se o argumento que mais
impede este modelo: nem todos
os formadores sabem como le-
cionar nas suas áreas disciplinares
estes conteúdos. E a questão é: se
não sabem, vamos encarar esta si-
tuação de modo a que aprendam,
dado que esta falta de competên-
cia dos formadores poderá criar
graves problemas para o sucesso
dos alunos. Não podemos encarar
6. Inclusão: R. Educ. esp., Brasília, v. 4, n. 2, p. 7-16, jul./out. 200812
os formadores como “completos”,
mas como profissionais em apren-
dizagem. Até que se possa chegar
a um modelo em que a formação
esteja disseminada em todas as
áreas curriculares, vamos tendo
nos cursos de formação inicial de
professores disciplinas com o título
de “Educação Especial”, ou “Neces-
sidades Educativas Especiais”, ou
outras. Temos, assim, um currículo
de formação para os alunos “nor-
mais” e uma disciplina para alunos
“especiais” o que, sem dúvida, não
é uma contribuição à partida para
a criação de ambientes inclusivos.
5. Um outro desafio ainda é como
se podem interligar osdiferentes
níveis de formação. Em muitos
sistemas educativos existem
lugares específicos para pro-
fessores cuja função é apoiar a
aprendizagem de alunos com
dificuldades. Esses professores
podem designar-se como “Co-
ordenadores de Necessidades
Educativas Especiais” (“Special
Educational Needs Coordina-
tor”, como, por exemplo, é no
Reino Unido) ou por “Profes-
sores de Métodos e Técnicas”
(Canadá). Em 2006 foi criado
em Portugal um quadro de
“Professores de Educação Espe-
cial”, cuja função é a de apoiar
a aprendizagem de alunos que
tenham uma condição de defi-
ciência identificada através da
aplicação da Classificação In-
ternacional de Funcionalidade
(CIF), elaborada pela Organiza-
ção Mundial de Saúde. O qua-
dro de apoio e de delimitação
do tipo de apoio e de quem
pode usufruir desse apoio é um
assunto de discussão pertinen-
te (LIMA-RODRIGUES, 2007).
Será que uma classificação des-
te tipo é adequada para iden-
tificar e planejar a intervenção
de alunos com deficiência? Por
outro lado, só os alunos com
deficiências têm direito a um
atendimento especializado?
Quais são as competências dos
professores que se encontram
nas escolas com a função espe-
cífica de apoiar alunos com di-
ficuldades ou com deficiências?
Em que âmbito devem exercer
as suas ações? Como se ligam
estes níveis de ação com os ní-
veis exercidos pelos professo-
res não especializados? Muitas
dessas questões são muito pre-
sentes em Portugal.
Pensamos que existem três di-
mensões de formação que devem
ser consideradas para capacitar os
professores no apoio à Educação
Inclusiva tanto no âmbito de espe-
cialização como nível generalista:
os saberes, as competências e as
atitudes.
2. Dimensão dos
saberes
A dimensão dos saberes refere-
se ao conjunto de conhecimentos
de índole mais teórica que funda-
mentam as opções de intervenção.
Estes conhecimentos vão desde as-
pectos mais diretamente teóricos,
tais como o contacto com o pensa-
mento e a teorização de diferentes
autores, até (e sobretudo) trabalhos
de investigação feitos em contex-
tos reais que possam fundamentar
a adoção de determinadas opções
metodológicas.
No que respeita à Educação In-
clusiva, esta dimensão de saberes
envolve o conhecimento das carac-
terísticas de desenvolvimento e de
aprendizagem de alunos com con-
dições não habituais. Envolve certa-
mente a caracterização pedagógica
destas condições não habituais de
desenvolvimento. Tradicionalmen-
te é dada uma grande ênfase ao
estudo das condições de deficiên-
cia nomeadamente à etiologia e à
patologia em termos clínicos. Pre-
cisamos, pelo contrário, reforçar o
olhar educacional para as dificulda-
des encaradas sob o ponto de vista
educacional; isto é, conhecer como
se avalia, como se planeja, como se
desenvolve um processo educacio-
nal e de aprendizagem em alunos
com dificuldades ou com deficiên-
cias que, se não forem enquadra-
das, poderão influenciar a plena
participaçãonoprocessoeducativo.
Torna-se importante que o próprio
modelo em que estes processos são
estudados seja um modelo de ins-
piração educacional e não clínica.
São conhecidos os traços distintivos
de um e outro modelo: o modelo
clínico mais centrado numa aproxi-
mação do “caso”, do seu diagnósti-
co, de prescrição a adotar em forma
de um programa ou de um trata-
mento; o modelo educacional que
mais se aproxima da concepção da
aprendizagem como um processo,
dos seus diferentes condicionantes,
caracterizando situações comple-
xas para as quais freqüentemente
não existe uma forma inequívoca
de atuação, mas, sim, aproxima-
ções sucessivas, no que Perrenaud
(2000) definiu como “agir na urgên-
cia e decidir na dúvida”.
Adotar um paradigma educa-
cional significa, por exemplo, que,
devem ser realçadas em termos
de formação as relações que tem o
processo de aprendizagem de um
aluno com deficiência mental com
o de outro aluno sem deficiência
mental. Realçar as continuidades,
similitudes, os pontos comuns de
desenvolvimento e os que não sen-
do comuns permitem por meio de
estratégias específicas o trabalho
em conjunto.
7. Inclusão: R. Educ. esp., Brasília, v. 4, n. 2, p. 7-16, jul./out. 2008 13
A dimensão dos saberes implica
também conhecer formas diversifi-
cadas de animação de grupos, quer
na esfera da decisão quer no nível
do desenvolvimento do currículo,
bases sobre o trabalho com famílias
e com comunidades em diferentes
escalas de compreensão ecológica.
3. Dimensão das
competências
A dimensão das competências
relaciona-se com o “saber fazer”,
isto é, o conhecimento específico
que o professor deve ter para con-
duzir, com sucesso, processos de
intervenção em contextos assumi-
damente diversos.
Cabe aqui refletir sobre os obje-
tivos do trabalho pedagógico com
grupos assumidamente heterogêne-
os. Podemos dizer “assumidamen-
te” porque todos os grupos são
heterogêneos em termos de apren-
dizagem; a questão é se nós os tra-
tamos como tal (considerando que
a heterogeneidade é inerente ao
grupo e, portanto, “natural”) ou se
nos relacionamos como grupos (na-
turalmente) heterogêneos como se
fossem problemáticos só pelo fato
de não serem homogêneos. Traba-
lhar com grupos assumidamente
heterogêneos é, pois, considerar
em termos de avaliação, planeja-
mento e intervenção, que a hetero-
geneidade é própria do grupo e a
situação anômala seria a de encon-
trar um grupo de aprendizagem
que se pudesse considerar homo-
gêneo. Ainda refletindo sobre o tra-
balho com grupos assumidamente
heterogêneos, cabe perguntar o
que significa considerar as diferen-
ças dos alunos. Como afirmamos
antes, o simples conhecimento
das diferenças não conduz inexo-
ravelmente à adoção de modelos
inclusivos (RODRIGUES, 2007). O
conhecimento das diferenças entre
os alunos pode servir para justifi-
car a sua não inclusão. Pode servir,
ainda, para encontrar estratégias e
metodologias que levem à anula-
ção dessas diferenças. Neste caso,
conhecer as diferenças seria só o
primeiro passo para as anular; con-
siderar a heterogeneidade não se-
ria mais que a primeira etapa de um
processo educativo, que teria como
finalidade promover a homogenei-
dade dos alunos.
Não é esse o objetivo da Educa-
ção Inclusiva. Acreditando que as
diferenças são inerentes a todos os
humanos e dando-lhes uma cono-
tação positiva, a Educação Inclusiva
procura usar as diferentes abor-
dagens, entendimentos, valores e
práticas dos alunos para enriquecer
o processo pedagógico. Se assim
pensamos, anular as diferenças
significaria empobrecer e anular o
poderoso efeito que ela tem para
a educação em grupos diversifica-
dos. O objetivo da Educação Inclu-
siva não é, pois, anular as diferenças
e, sim, entendê-las, mantendo-as
ativas, encorajar o seu aparecimen-
to e expressão enfim, torná-las pre-
sentes e utilizáveis para o processo
educativo de todos os alunos.
Esta dimensão de competências
tem vários momentos interligados:
avaliação, planejamento, interven-
ção.
1. Avaliação. Trata-se de uma das
áreas em que os professores
sentem mais dificuldades, em
particular quando procuram
uma sistematização destas ava-
liações para passar às fases se-
guintes. Quando perguntados
sobre quais as áreas, os instru-
mentos e os critérios de avalia-
ção que usam, os professores de
EE referem-se que usam conjun-
to de metodologias que são fre-
qüentemente difíceis de siste-
matizar como fundantes de um
processo de intervenção. Por
exemplo, referem-se à observa-
ção dos produtos de aprendi-
zagem, mas faltam os critérios
que podem fazer desta obser-
vação uma avaliação. É também
citada a utilização de testes (ex:
“teste da figura humana”, “teste
perceptivo-motor de Bender”,
“testes psicomotores”, etc.), mas
também sem uma idéia clara do
significado educacional destas
provas, isto é, de como é que
elas contribuem para encontrar
ou identificar áreas de inter-
venção. É essencial desenvolver
modelos de avaliação educacio-
nal que permitam, numa lógica
ligada ao processo educativo,
encontrar indicadores que con-
sintam a avaliação de fatores
que influenciam a aprendiza-
gem.
2. Planejamento encontra-se tam-
bém com grandes dificuldades.
Como se planeja uma aula ou
um ciclo de atividades para um
grupo assumidamente hetero-
gêneo? Como é que o conheci-
mento dos alunos influencia o
planejamento? De que forma a
natureza dos objetivos influen-
cia os enquadramentos que se
propõem para a aprendizagem?
Sabemos que os professores
planejam mais em termos de
conteúdos e menos em termos
de estratégias necessárias para
o ensino destes conteúdos.
Também neste aspecto o traba-
lho cooperativo entre professo-
res pode ser determinante.
3. Por fim, a intervenção propria-
mente dita com os seus múlti-
plos aspectos: conhecimento
de estratégias de ensino gerais
e específicas face a dificuldades
que os alunos podem eviden-
8. 14
ciar (trabalho multinível, resolu-
ção de problemas, trabalho de
projeto, pesquisa de informa-
ção etc.)
Uma questão determinante na
aquisição de competência docen-
te na área da Educação Inclusiva
diz respeito às estratégias de for-
mação que são usadas. Frequen-
temente, utilizam-se estratégias
convencionais para a formação de
profissionais que se espera sejam
perspicazes, inovadoras, inclusivas
e criativas na sua intervenção. De
onde lhes vem, então, esta clari-
vidência, e criatividade se ela não
for explicitamente desenvolvida
durante a formação? Será que pro-
fessores que são formados com
ensino magistral, uniforme, pouco
claro sobre a importância do gru-
po, fazendo apelo exclusivo ao de-
sempenho individual, menospre-
zando a criatividade e a iniciativa
do aluno etc. podem depois ser
convictos e eficazes promotores de
práticas inovadoras, valorizadoras
da diferença e promotoras de um
conhecimento significativo para o
aluno?
Quando se fala de modelos iso-
mórficos em formação de profes-
sores quer-se dizer que os profes-
sores devem ter ao longo da sua
formação profissional acesso a um
conjunto de experiências em tudo
semelhantes às que vão encontrar
na vida profissional. Um professor
que vai ser um agente de inclusão
na escola será certamente um pro-
fissional mais conhecedor, convicto
e eficaz se ele próprio tiver passado
na sua formação por experiências
semelhantes às que desejaria que
os seus colegas e a escola adotas-
sem em benefício da Inclusão. Nes-
te aspecto faz também sentido in-
centivar uma grande mudança nos
programas e estratégias de forma-
ção de professores.
Inclusão: R. Educ. esp., Brasília, v. 4, n. 2, p. 7-16, jul./out. 2008
9. Inclusão: R. Educ. esp., Brasília, v. 4, n. 2, p. 7-16, jul./out. 2008 15
4. Dimensão das
atitudes
De pouco serviriam os saberes
e as competências se os professo-
res não tivessem atitudes positivas
face à possibilidade de progresso
dos alunos. É fundamental que os
professores do ensino regular e de
Educação Especial conheçam por
experiência própria situações em
que uma adequada modificação
do currículo e das condições de
aprendizagem consiga eliminar
barreiras à aprendizagem e pro-
mover a aquisição de novos sa-
beres e competências aos alunos.
Um professor para desenvolver
atitudes positivas não pode, como
era tradicional, construir a sua in-
tervenção baseado no déficit, mas,
sim, naquilo que o aluno é capaz de
fazer para além da sua dificuldade.
Basta imaginar qual seria o futuro
acadêmico de um jovem que ten-
do dificuldades, por exemplo, em
Matemática, visse todo o seu currí-
culo escolar ser referenciado à essa
matéria. Assim, a construção curri-
cular baseada na deficiência ou na
dificuldade, para além de ter uma
duvidosaprobabilidadedesucesso
para o aluno, evidencia uma visão
do professor que mais realça as di-
ficuldades do aluno do que as suas
potencialidades. Para desenvolver
expectativas positivas é essencial
que o professor conheça múltiplas
formas de eliminar e contornar di-
ficuldades e barreiras e que possa,
a partir deste trabalho, acreditar e
fazer acreditar que o aluno é muito
mais do que as suas dificuldades e
que existem variadas formas para
se chegar ao sucesso.
Conhecer casos de boas práti-
cas, conhecer percursos pessoais
para além da idade escolar, conhe-
cer, enfim, depoimentos de pes-
soas que conseguiram construir
vidas autônomas e úteis apesar de
condições adversas, são certamen-
te fatores que influenciam a forma-
ção de atitudes. Claro que quanto
maior for a implicação e proximida-
de da pessoa com estes processos
bem sucedidos, mais sedimentada
e convicta será a sua atitude positi-
va face à possibilidade de sucesso
de alunos com dificuldade.
5. Síntese
As reflexões que colocamos,
anteriormente, talvez possam ser
sintetizadas em doze pontos que,
na nossa opinião, deveriam ser ob-
jeto de uma ponderada reflexão
por parte dos responsáveis desta
formação, qualquer que seja o nível
a que trabalham. Como dissemos
acima, este processo da formação
de professores é um processo per-
manente de avaliação e de modifi-
cação que se encontra em todos os
países. Esta dúzia de reflexões pro-
cura obviamente contribuir para a
discussão nos seus diferentes as-
pectos.
1. A existência de uma disciplina
de “Necessidades Educativas
Especiais” ou análoga deverá
evoluir para uma organização
curricular que sedie os conteú-
dos, habitualmente ministrados
nesta disciplina, em cada uma
das disciplinas que compõem a
ementa dos cursos de formação
de professores.
2. Os conteúdos a tratar na forma-
ção inicial dos professores de-
verão dar ênfase às deficiências
de maior incidência e menor in-
tensidade realçando os aspec-
tos psicopedagógicos e não os
clínicos.
3. Os profissionais formados para
dar apoio nas escolas deveriam
ter uma formação específica que
os habilitasse a trabalhar, tam-
bém, com casos que evidencias-
sem dificuldades escolares não
provocados por uma condição
de deficiência. Alunos sem defi-
ciência poderão ter dificuldades
que necessitam de um apoio es-
pecializado.
4. Os professores que realizam um
curso especializado de apoio a
alunos com necessidades edu-
cativas especiais deverão ad-
quirir uma sólida formação em
modelos educativos, em que os
alunos com NEE sejam educados
em modelos inclusivos (incluin-
do as práticas supervisionadas).
5. O objetivo da Educação Inclusi-
va não é acabar com as diferen-
ças, mas mantê-las ativas para
poderem ser rentabilizadas na
educação de todos os alunos. A
anulação ou “impermeabiliza-
ção” das diferenças impede que
os alunos se confrontem com
outros pontos de vista e realida-
des e por este motivo empobre-
ce a qualidade da educação.
6. Os professores deverão ser for-
mados com técnicas pedagógi-
cas semelhantes às que se pre-
tende que eles usem quando
forem profissionais (ex: ensino
multinível, aprendizagem e en-
sino cooperativo, modelos ati-
vos e criativos de aquisição do
conhecimento, hábitos de tra-
balho em equipe e práticas re-
flexivas etc.). Um exemplo deste
ponto pode ser encontrado na
maior intensidade de prática de
acesso à Internet de professores
que foram formados usando es-
tratégias de pesquisa orientada
no espaço virtual.
7. Os modelos de formação devem
enfatizar a ligação entre a teoria
e a prática, sobretudo, propor-
cionando a oportunidade de
tomar decisões pragmáticas e
10. Inclusão: R. Educ. esp., Brasília, v. 4, n. 2, p. 7-16, jul./out. 200816
fundamentadas teoricamente.
O recurso a sítios virtuais de su-
pervisão e acompanhamento é
certamente um meio importan-
te para que se efetue a integra-
ção teoria-prática.
8. A formação deve contemplar
igualmente o domínio dos sabe-
res, das competências e das ati-
tudes. É essencial que cada um
destes domínios seja submetido
a um rigoroso escrutínio reflexi-
vo, de forma a criar profissionais
capazes de fazer uma avaliação
equilibrada e pragmática do seu
trabalho.
9. A formação por meio da resolu-
ção de problemas concretos é
uma poderosa estratégia. Esta
estratégia vale não só para a for-
mação permanente, mas tam-
bém para a formação inicial e
especializada onde a investiga-
ção, a partir de casos e de con-
textos concretos, permanece
como uma importante estraté-
gia. A criatividade e a inovação
podem e devem ser desenvol-
vidas por meio da implicação
dos formandos em processos de
investigação-ação.
10.Os locais de prática supervisio-
nada (estágio) devem ser esco-
lhidos em função dos enquadra-
mentos em que se prevê que os
futuros profissionais vão traba-
lhar e em total participação na
vida quotidiana das escolas.
11. É necessário incentivar uma
atitude de supervisão e de de-
senvolvimento profissional nos
docentes de NEE. Para isto é es-
sencial que existam espaços de
informação disponibilizados via
espaço virtual e momentos pre-
senciais de partilha e discussão.
12.O modelo de alguém “de fora”
(escola de formação ou outra es-
trutura) que venha até à escola
para fazer o acompanhamento
e aconselhamento de proble-
mas sentidos internamente é de
grande eficácia. A possibilidade
de dispor de “amigos críticos”
pode ser formalizada por parce-
rias de formação entre grupos
de escolas e centros de forma-
ção.
Na década de 70/80 do século
passado desenvolveu-se uma polê-
mica sobre se a escola faria ou não
diferença no perfil dos alunos. Esta
polêmica foi resolvida com aceita-
ção afirmativa, que certamente a
escola e os seus meios representam
um modo importante de promo-
ção do conhecimento dos alunos,
instrumento de aquisição de múlti-
plas competências, meio de socia-
lização e, sobretudo, um meio de
promoção da cidadania e da mobi-
lidade social.
Com o conhecimento que dis-
pomos não é legítimo colocar em
dúvida a utilidade da formação,
quer seja inicial ou permanente. É,
sim, possível questionar quais os
modelos, quais os valores, objeti-
vos e práticas sob as quais se realiza
esta formação. É sobre este aspec-
to que este texto e as suas 12 re-
flexões finais procuram encontrar a
sua pertinência como elemento de
identificação e de discussão sobre
tão importante questão.
Referências
AINSCOW, M. From Special Education to
effective schools for all: a review of the
progress so far. In: FLORIAN, L. (Edt.). The
SAGE Handbook of Special Education. Lon-
don: SAGE, 2007.
BEN-PERETZ, M. The impossible role of
teacher educators in a changing world.
Journal of Teacher Education. 52 (1), p. 48-
56, 2001.
CAMPOS, B. P. Políticas de Formação de
Profissionais de Ensino em Escolas Autôno-
mas. Porto: Ed. Afrontamento, 2000.
CASPAR, Pierre. Ser formador nos dias que
correm. Novos atores, novos espaços, no-
vos tempos. Sísifo-Revista de Ciências da
Educação. 02, p. 87-94, 2007.
HEGARTY, S. Special Education and its
contribution to the broader discourse of
education. In: FLORIAN, L. (Edt.). The SAGE
Handbook of Special Education. London:
SAGE, 2007.
FERREIRA, W. B. Inclusão x Exclusão no
Brasil: reflexões sobre a formação docente
dez anos após Salamanca. In: RODRIGUES,
D. (Org.). Inclusão e Educação: doze olha-
res sobre a Educação Inclusiva. São Paulo:
Summus Editorial, 2006.
FREITAS, S.N. A formação de professores
na educação inclusiva: construindo a base
de todo o processo. In: RODRIGUES,D
(Org.). Inclusão e Educação: doze olhares
sobre a Educação Inclusiva. São Paulo:
Summus Editorial, 2006.
LIMA-RODRIGUES, L. et al. Percursos da
Educação Inclusiva em Portugal: dez estu-
dos de caso. Lisboa: Fórum de Estudos de
Educação Inclusiva, 2007.
PARRILLA, A. & HARRY, D. Criação e desen-
volvimento de Grupos de Apoio entre pro-
fessores. São Paulo: Ed. Loyola, 2003.
PERRENOUD, P. Ensinar: agir na urgência,
decidir na incerteza. Saberes e compe-
tências de uma profissão complexa. Porto
Alegre: ARTMED, 2001.
RODRIGUES, D. Notas sobre a Investigação
em Educação Inclusiva. In: RODRIGUES, D.
(Org.). Investigação em Educação Inclusiva.
Lisboa: Edições FMH, 2007.
RODRIGUES, D. A Sopa de Pedra e a Edu-
cação Inclusiva, In: RODRIGUES, Bibiana
Magalhães (Org.). Aprender juntos para
aprender melhor. Lisboa: Fórum de Estu-
dos de Educação Inclusiva, 2007.
RODRIGUES, D. Formation des enseig-
nants et Education Inclusive. In: André
PHILIP, André (Org.). Scolarisation des
élèves en situation d’handicap ou de diffi-
culté. Paris: Ed. INS HEA, 2007.