O poema homenageia D. Teresa, condessa de Portugal que lutou pela independência do país. Faz referência à batalha de São Mamede onde assegurou a independência e ao seu papel de mãe dos reis portugueses. Pede que continue a zelar e regenerar Portugal nos momentos difíceis.
2. Algumas curiosidades
● Incertezas do nascimento;
● O governo do Condado Portucalense;
● Uma rainha autoproclamada;
● «Teresa, a Condessa-Rainha»;
● Uma mulher que não abriu a mão do
poder…
3. «D. Tareja», Mensagem
As nações todas são mystérios.
Cada uma é todo o mundoa sós.
Ó mãe de reis e avó de impérios,
Vela por nós!
Teu seio augustoamamentou
Com bruta e natural certeza
O que,imprevisto, Deusfadou.
Por ele reza!
Dê tua preceoutro destino
A quem fadou o instinto teu!
O homem quefoi o teu menino
Envelheceu.
Mastodo vivo é eterno infante
Onde estás e não há o dia.
No antigo seio, vigilante,
De novo o cria!
4. Primeiras Estrofes
As nações todas são mystérios.
Cada uma é todo o mundo a sós.
Ó mãe de reis e avó de impérios,
Vela por nós!
Teu seio augusto amamentou
Com bruta e natural certeza
O que, imprevisto, Deus fadou.
Por ele reza!
● O destinoque esperaser cumprido;
● Apóstrofe seguidade um apelo;
● Referência à Batalhade S.
Mamede;
● O «fadado por Deus».
5. Terceira Estrofe
Dê tua prece outro destino
A quem fadou o instinto teu!
O homem que foi o teu menino
Envelheceu.
● Os atuaisdirigentes do destinoiniciado por D. Teresa;
● Crítica social implícita;
● A metáfora do «homem que foi teu menino»;
● A decadênciado Portugal atual.
6. Quarta Estrofe
Mas todo vivo é eterno infante
Onde estás e não há o dia.
No antigo seio, vigilante,
De novo o cria!
● A metáfora do infante;
● A esperançanão perdida;
● O pedido de regeneraçãoda Pátria;
● O tom sebastaniastaimplícito.
7. Análise formal
As nações todas são mystérios. A
Cada uma é todo o mundoa sós. B
Ó mãe de reis e avó de impérios, A
Vela por nós! B
Teu seio augustoamamentou C
Com bruta e natural certeza D
O que,imprevisto, Deusfadou. C
Por ele reza! D
Dê tua preceoutro destino E
A quem fadou o instinto teu! F
O homem quefoi o teu menino E
Envelheceu. F
Mastodo vivo é eterno infante G
Onde estás e não há o dia. H
No antigo seio, vigilante, G
De novo o cria! H
9. «Ego regina Taresia dePortugal regis Ildefonssis filia
Assino, eu,Rainha Teresa dePortugal, filha doRei
Afonso (VIdeCastela eLeão)
Hei-demorrer neste mosteiro. Encomendo assim aminha
alma aCristo redentor eanossa Senhora Virgem
Santíssima. QueDeus guardeaminha alma. Não me
arrependo.»
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