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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, AGRICULTURA E AMBIENTE
CAMPUS VALE DO RIO MADEIRA
FRUTICULTURA
Acadêmico: Romário Pimenta Gomes
Prof. Msc. Douglas Marcelo Pinheiro da Silva HUMAITÁ-AM
2014
MUDAS
INTRODUÇÃO
A bananeira (musa sp.)
 Origem
 Classificação botânica
 Morfologia
Fonte: Vieira (2011)
MUDAS
INTRODUÇÃO
Exigências climáticas da cultura
Fonte: estudopratico.com.br
MUDAS
INTRODUÇÃO
Temperatura
Faixa para o desenvolvimento é de 26-28 °C
Faixa mínima é de 15 °C
Faixa máxima não superior a 35 °C
MUDAS
INTRODUÇÃO
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MUDAS
MUDAS
Produção e obtenção
Os principais métodos para produção de mudas são:
Propagação convencional
Chifrinho: apresentam de 20 a 30 cm de altura e têm unicamente folhas
lanceoladas.
Chifre: apresentam de 50 a 60 cm de altura e folhas lanceoladas.
Chifrão: é o tipo ideal de muda, com 60 a 150 cm de altura, já
apresentando uma mistura de folhas lanceoladas com folhas
características de planta adulta.
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diferenciação floral, e que apresentam folhas largas, porém ainda jovens.
MUDAS
Produção e obtenção
Os principais métodos para produção de mudas são:
Propagação convencional
Pedaço de rizoma: tipo de muda oriundo de frações de rizoma com no
mínimo uma gema bem intumescida e peso de 800 g.
Rizoma com filho aderido: muda de grande peso e que, devido ao filho
aderido, exige cuidado em seu manuseio, de forma a evitar danos ao
mesmo.
Guarda-chuva: mudas pequenas, rizomas diminutos, mas com folhas
típicas de plantas adultas. Devem ser evitadas, pois além de possuírem
pouca reserva aumentam a duração do ciclo vegetativo.
MUDAS
MUDAS
MUDAS
Produção e obtenção
Os principais métodos para produção de mudas são:
Fracionamento de rizoma
a) Arranquio das plantas.
b) Limpeza do rizoma mediante a remoção de raízes e partes necrosadas,
de forma a eliminar brocas e manchas pretas que apareçam.
c) Eliminação de parte das bainhas do pseudocaule.
d) Fracionamento do rizoma em tantos pedaços quantas forem as gemas
existentes.
MUDAS
MUDAS
Micropropagação
a) coleta de mudas;
b) preparo do explante, diminuindo o tamanho do rizoma;
c) desinfestação;
d) excisão do explante;
e) incubação em meio de cultura sem fitohormônios;
f) comprovação da ausência de microrganismos durante os 30 primeiros dias;
g) transferências dos explantes sadios para meio com 4 mg/L de
benzilaminopurina (BAP);
h) enraizamento das plântulas em meio de cultura sem fitohormônios;
i) transferência das plantas para substrato; e
j) plantio das mudas no campo.
MUDAS
SUBSTRATO
 Conceito: uma ou mais materias primas misturadas, que são utilizadas
como um substituto do solo, possuindo vantagens em relação a este
como a facilidae de transporte, formulação diversa.
 Deve possuir quais qualidades
Tabela 1. Proporção dos materiais na constituição dos substratos para a
cultivar Mysore.
FONTE: Souza (1983)
MUDAS
ESCOLHA E PREPARO DO SOLO
 Em áreas de capoeira
Derrubada ou roçagem do mato, encoivaramento, destoca de ano
em ano, coveamento.
 Em áreas mecanizada
Limpeza com máquinas, aração no mínimo até os 20 cm, gradagem,
coveamento ou sulcamento.
Em áreas de pastagem pode haver necessidade de subsolador a
50-70 cm de profundidade.
MUDAS
AMOSTRAGEM DO SOLO
 Amostragem do solo ( antes do preparo das covas).
 Percorrer em zig-zag cada talhão separado por
outro por 20 m;
20 m Colher amostras de meio kilo a 0-20 cm por ponto
MUDAS
 Amostragem do solo ( bananal estabelecido).
 Percorrer duas diagonais formando um X;
 Cada diagonal são escolhidas de 5-6 plantas para coleta;
 Para cada bananeira é coletado ao lado da filha duas
subamostras de solo na profundidade de 0-20 cm e 20-40
cm;
 Uma subamostra é realizada na faixa adubada (+ ou – 40
cm) e outra fora da faixa;
AMOSTRAGEM DO SOLO
MUDAS
 Amostragem do solo ( bananal estabelecido).
fora da faixa
Na faixa adubada
AMOSTRAGEM DO SOLO
Ilustração: Gomes (2014)
MUDAS
 Amostragem do solo.
 Profundidade;
 Subamostras;
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Metade da Projeção da copa
Um terço de fora da projeção
1 subamostra
0-20 cm
20-40 cm
AMOSTRAGEM DO SOLO
Ilustração: Gomes (2014)
MUDAS
 O talhão amostrado deve ser homogêneo;
 Amostragem correspondente a dez plantas;
10 subamostras
X
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5 6 7 8
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10
plantas
10
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10
plantas
Talhões
AMOSTRAGEM DO SOLO
Ilustração: Gomes (2014)
MUDAS
 30 dias antes do plantio;
 Aplicação á lanço em toda área;
Uso de calcário dolomítico (> 12% de MgO) e PRNT superior a 90%
Quantidade aplicada em covas deve ser em gramas para cada
tonelada recomendada a partir da análise de solo e cálculo a partir
da mesma.
CALAGEM
MUDAS
ADUBAÇÃO
Adubação orgânica
 Fornecer N no plantio (melhor);
 Usar na cova.
o Forma de esterco bovino de curral (10 a 15 L/cova) ou
o esterco de galinha ( 3 a 5 L/cova) ou
o outros compostos disponíveis na propriedade.
Pode se fazer uso de cobertura do solo com resíduos vegetais
de bananeiras.
Uso de adubos químicos
Teor de (K) e (Ca)
MUDAS
Adubação com macronutrientes primários
 Quantidade total é de (40 a 120 Kg de P2O5/ha) em cova no
plantio.
Solos com teor de P acima de 30 mg dm-3
dispensa adubação fosfatada.
FOSFATADA
NITROGENADA
 Recomenda-se de 160 a 400 Kg de N mineral/ha/ano
ADUBAÇÃO
MUDAS
Adubação com macronutrientes primários
 Quantidade recomendada varia de 100 a 750 Kg de K2O/ha.
 Solos com teores de K acima de 234 mg dm-3 dispensa a
adubação potássica.
POTÁSSICA
ADUBAÇÃO
MUDAS
Adubação com micronutrientes
 Maior deficiência nas bananeiras.
 Como fonte, aplicar no plantio 50 g de FTE BR12 por cova.
BORO E ZINCO
BORO
 Para teores no solo inferiores a 0,2 mg dm-3, deve-se aplicar
5 kg de B/ha.
ADUBAÇÃO
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Adubação com micronutrientes
MANGANÊS
 Para teores no solo inferiores a 20 mg dm-3, recomenda-se 5
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IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
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DIMENSÕES 40cm x 40cm x 40cm
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 Muda no centro da cova.
 Feito de acordo com o tipo (Chifrinho, chifre e chifrão) nesta
ordem
MUDAS
Sulcos
IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
 De 30 cm de profundidade
 Ser abertos na direção nascente-poente
 Rendimento de serviço do sulcador é de 1000 covas
por hora
Fonte: comprar-vender.mfrural.com.br
MUDAS
Espaçamento
IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
Tabela 2. Espaçamentos para diferentes cultivares, em função do porte.
Está relacionado com:
 Clima
 Porte da cultivar
 luminosidade
 Fertilidade
 Topografia
 Nível tecnológico de cultivo
Fonte: Embrapa (2003)
MUDAS
IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
Quadro 1. Sistemas de espaçamento para bananeira.
FONTE: www.ebah.com.br
MUDAS
TRATOS CULTURAIS
 LIMPEZAS (capinas)
Periódicas, mecânicas ou com herbicidas.
 DESBASTE
Seleção de filhos na touceira (brotos profundos e vigorosos).
 DESFOLHA
Remoção de folhas secas, velhas e quebradas.
 ELIMINAÇÃO DA RÁQUIS MASCULINA (“CORAÇÃO”)
Melhor qualidade do cacho e reduz ataque de pragas e
patógenos.
MUDAS
TRATOS CULTURAIS
 ENSACAMENTO DO CACHO
Aumenta o crescimento do cacho e proteção.
 ESCORAMENTO
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 CORTE DO PSEUDOCAULE
Varia de região (altura e época).
Evitar ocorrência de doenças e melhoria das propriedades
químicas e físicas do solo (incorporação de resíduo)
MUDAS
ADUBAÇÃO DE COBERTURA
FOSFATADA
De manutenção anualmente, incorporados em meia lua (frente a
planta filha e neta).
NITROGENADA
Primeira aplicação em torno de 30 a 45 dias após o plantio.
POTÁSSICA
Primeira aplicação no 3º ou 4º mês após o plantio.
PARCELAMENTO DAS ADUBAÇÕES
Irá depender ( textura, CTC, regime hídrico e manejo).
MUDAS
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
Primeiros cinco meses são os mais limitantes.
 Controle mecânico.
 Controle manual.
 Controle químico.
 Uso de cobertura morta (mulching)
 Controle integrado
MUDAS
PRAGAS
Moleque-da-bananeira ou broca-do-rizoma - Cosmopolites sordidus
(Germ.) (Coleoptera : Curculionidae)
Figura 1. Larva da broca-do-rizoma da
bananeira e fase adulta (Cosmopolites
sordidus). (Foto: José Egídio Flori)
CONTROLE
 Mudas sadias
 Uso de iscas para
captura do adulto
 Armadilhas com
feromônio
 Uso de inseticidas na
base da planta
MUDAS
PRAGAS
Broca-do-pseudocaule (Castnia sp.) (Lepidoptera: Castiniidae)
Figura 2. Adulto e lagarta da broca-do-
pseudocaule (Castria sp). (Foto: C. Lopes).
CONTROLE
 Práticas culturais:
desbaste, desfolha,
destruição dos restos
culturais e limpeza da
área.
MUDAS
PRAGAS
TRIPES
CONTROLE
 Despistilagem
 Eliminação do coração
 Sacos com inseticidas (redução do prejuízo
causado)
CONTROLE
 Remover plantas invasoras (hospedeiras
alternativas)
 Sacos com inseticidas (redução do prejuízo
causado)
 Tripes-da-flor - Frankliniella spp. (Thysanoptera: Aelothripidae)
 Tripes-da-ferrugem dos frutos - Chaetanaphothrips spp.
MUDAS
DOENÇAS
SIGATOKA NEGRA
CONTROLE
Figura 3. Sintomas da Sigatoka-negra (Foto:L. Gasparotto)
causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, cuja fase anamórfica é o
fungo Paracercospora fijiensis.
 Cultivares resistentes
 Fungicidas eficientes
 Medidas culturais:
redução do molhamento
foliar e luz, drenagem
rápida do excesso de
água no solo
MUDAS
DOENÇAS
SIGATOKA AMARELA
CONTROLE
 Cultivares resistentes
causada pelo fungo Mycosphaerella musicola, cuja fase anamórfica é o
fungoPseudocercospora musae.
Figura 4. Folhas com lesões necróticas e
alongadas, causadas pela Sigatoka-amarela.
(Foto: L. Gasparotto)
MUDAS
DOENÇAS
MAL-DO-PANAMÁ
causado por Fusarium oxysporum f. sp. cubense.
Figura 5. Planta afetada pelo mal-do-Panamá, com amarelecimento das folhas,
rachaduras na bainha e necrose nos anéis concêntricos. (Foto: L. Gasparotto)
CONTROLE
 Áreas sem histórico de
ocorrência
 Mudas sadias
 Plantas bem nutridas
 Populações de
nematóides sob controle
MUDAS
DOENÇAS
ANTRACNOSE (PRÉ-COLHEITA)
Causada pelo fungo Colletotrichum musae
CONTROLE
 Práticas culturais
(evitar ferimento do
fruto, assepsia
rigorosa.
 Controle químico
(último caso).
 Fungicida natural
(Ecolife na dosagem
1,5 ml/L)
Figura 6. Lesões escuras e deprimidas
causadas por antracnose. Fonte:
www.agrolink.com.br
MUDAS
COLHEITA
Ponto ideal
É baseado no diâmetro dos frutos e na idade do cacho.
Critério dos produtores (desaparecimento das quinas).
 Para todos os grupos:
Idade do cacho a partir da emissão do coração (nesta ocasião
marca-se a planta com uma fita)
Fonte: www.surgiu.com.br
MUDAS
COMERCIALIZAÇÃO
Beneficiamento
 Seleção e limpeza dos cachos
 Despencamento, lavagem e confecção de buquês
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 Embalagem
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Cultura da bananeira sistema GOMES RP

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, AGRICULTURA E AMBIENTE CAMPUS VALE DO RIO MADEIRA FRUTICULTURA Acadêmico: Romário Pimenta Gomes Prof. Msc. Douglas Marcelo Pinheiro da Silva HUMAITÁ-AM 2014
  • 2. MUDAS INTRODUÇÃO A bananeira (musa sp.)  Origem  Classificação botânica  Morfologia Fonte: Vieira (2011)
  • 3. MUDAS INTRODUÇÃO Exigências climáticas da cultura Fonte: estudopratico.com.br
  • 4. MUDAS INTRODUÇÃO Temperatura Faixa para o desenvolvimento é de 26-28 °C Faixa mínima é de 15 °C Faixa máxima não superior a 35 °C
  • 5. MUDAS INTRODUÇÃO Precipitação Bem distribuída, de 100 mm/mês, para solos com boa capacidade de retenção de água. 180 mm/mês para aqueles com menor capacidade. A precipitação efetiva anual seria de 1.200-1.800 mm/ano.
  • 6. MUDAS INTRODUÇÃO Cultivares mais comercializadas Cachos da cv. Caipira. (Foto: L. Gasparotto). Cacho da cv. Thap Maeo. (Foto: L. Gasparotto). Cacho da cv. FHIA 02 AM. (Foto: L. Gasparotto).
  • 7. MUDAS INTRODUÇÃO Cultivares mais comercializadas Cacho da cv. FHIA 18. (Foto: L. Gasparotto). Cacho da cv. Pelipita. (Foto: L. Gasparotto). Cacho da cv. Prata (Pacovan) Ken. (Foto: L. Gasparotto).
  • 8. MUDAS MUDAS Produção e obtenção Os principais métodos para produção de mudas são: Propagação convencional Chifrinho: apresentam de 20 a 30 cm de altura e têm unicamente folhas lanceoladas. Chifre: apresentam de 50 a 60 cm de altura e folhas lanceoladas. Chifrão: é o tipo ideal de muda, com 60 a 150 cm de altura, já apresentando uma mistura de folhas lanceoladas com folhas características de planta adulta. Adulta: são mudas com rizomas bem desenvolvidos, em fase de diferenciação floral, e que apresentam folhas largas, porém ainda jovens.
  • 9. MUDAS Produção e obtenção Os principais métodos para produção de mudas são: Propagação convencional Pedaço de rizoma: tipo de muda oriundo de frações de rizoma com no mínimo uma gema bem intumescida e peso de 800 g. Rizoma com filho aderido: muda de grande peso e que, devido ao filho aderido, exige cuidado em seu manuseio, de forma a evitar danos ao mesmo. Guarda-chuva: mudas pequenas, rizomas diminutos, mas com folhas típicas de plantas adultas. Devem ser evitadas, pois além de possuírem pouca reserva aumentam a duração do ciclo vegetativo. MUDAS
  • 10. MUDAS MUDAS Produção e obtenção Os principais métodos para produção de mudas são: Fracionamento de rizoma a) Arranquio das plantas. b) Limpeza do rizoma mediante a remoção de raízes e partes necrosadas, de forma a eliminar brocas e manchas pretas que apareçam. c) Eliminação de parte das bainhas do pseudocaule. d) Fracionamento do rizoma em tantos pedaços quantas forem as gemas existentes.
  • 11. MUDAS MUDAS Micropropagação a) coleta de mudas; b) preparo do explante, diminuindo o tamanho do rizoma; c) desinfestação; d) excisão do explante; e) incubação em meio de cultura sem fitohormônios; f) comprovação da ausência de microrganismos durante os 30 primeiros dias; g) transferências dos explantes sadios para meio com 4 mg/L de benzilaminopurina (BAP); h) enraizamento das plântulas em meio de cultura sem fitohormônios; i) transferência das plantas para substrato; e j) plantio das mudas no campo.
  • 12. MUDAS SUBSTRATO  Conceito: uma ou mais materias primas misturadas, que são utilizadas como um substituto do solo, possuindo vantagens em relação a este como a facilidae de transporte, formulação diversa.  Deve possuir quais qualidades Tabela 1. Proporção dos materiais na constituição dos substratos para a cultivar Mysore. FONTE: Souza (1983)
  • 13. MUDAS ESCOLHA E PREPARO DO SOLO  Em áreas de capoeira Derrubada ou roçagem do mato, encoivaramento, destoca de ano em ano, coveamento.  Em áreas mecanizada Limpeza com máquinas, aração no mínimo até os 20 cm, gradagem, coveamento ou sulcamento. Em áreas de pastagem pode haver necessidade de subsolador a 50-70 cm de profundidade.
  • 14. MUDAS AMOSTRAGEM DO SOLO  Amostragem do solo ( antes do preparo das covas).  Percorrer em zig-zag cada talhão separado por outro por 20 m; 20 m Colher amostras de meio kilo a 0-20 cm por ponto
  • 15. MUDAS  Amostragem do solo ( bananal estabelecido).  Percorrer duas diagonais formando um X;  Cada diagonal são escolhidas de 5-6 plantas para coleta;  Para cada bananeira é coletado ao lado da filha duas subamostras de solo na profundidade de 0-20 cm e 20-40 cm;  Uma subamostra é realizada na faixa adubada (+ ou – 40 cm) e outra fora da faixa; AMOSTRAGEM DO SOLO
  • 16. MUDAS  Amostragem do solo ( bananal estabelecido). fora da faixa Na faixa adubada AMOSTRAGEM DO SOLO Ilustração: Gomes (2014)
  • 17. MUDAS  Amostragem do solo.  Profundidade;  Subamostras; X X X X X X X X X X Metade da Projeção da copa Um terço de fora da projeção 1 subamostra 0-20 cm 20-40 cm AMOSTRAGEM DO SOLO Ilustração: Gomes (2014)
  • 18. MUDAS  O talhão amostrado deve ser homogêneo;  Amostragem correspondente a dez plantas; 10 subamostras X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10 plantas 10 plantas 10 plantas 10 plantas Talhões AMOSTRAGEM DO SOLO Ilustração: Gomes (2014)
  • 19. MUDAS  30 dias antes do plantio;  Aplicação á lanço em toda área; Uso de calcário dolomítico (> 12% de MgO) e PRNT superior a 90% Quantidade aplicada em covas deve ser em gramas para cada tonelada recomendada a partir da análise de solo e cálculo a partir da mesma. CALAGEM
  • 20. MUDAS ADUBAÇÃO Adubação orgânica  Fornecer N no plantio (melhor);  Usar na cova. o Forma de esterco bovino de curral (10 a 15 L/cova) ou o esterco de galinha ( 3 a 5 L/cova) ou o outros compostos disponíveis na propriedade. Pode se fazer uso de cobertura do solo com resíduos vegetais de bananeiras. Uso de adubos químicos Teor de (K) e (Ca)
  • 21. MUDAS Adubação com macronutrientes primários  Quantidade total é de (40 a 120 Kg de P2O5/ha) em cova no plantio. Solos com teor de P acima de 30 mg dm-3 dispensa adubação fosfatada. FOSFATADA NITROGENADA  Recomenda-se de 160 a 400 Kg de N mineral/ha/ano ADUBAÇÃO
  • 22. MUDAS Adubação com macronutrientes primários  Quantidade recomendada varia de 100 a 750 Kg de K2O/ha.  Solos com teores de K acima de 234 mg dm-3 dispensa a adubação potássica. POTÁSSICA ADUBAÇÃO
  • 23. MUDAS Adubação com micronutrientes  Maior deficiência nas bananeiras.  Como fonte, aplicar no plantio 50 g de FTE BR12 por cova. BORO E ZINCO BORO  Para teores no solo inferiores a 0,2 mg dm-3, deve-se aplicar 5 kg de B/ha. ADUBAÇÃO
  • 24. MUDAS Adubação com micronutrientes MANGANÊS  Para teores no solo inferiores a 20 mg dm-3, recomenda-se 5 Kg de Mn/ha. ZINCO  Para teores no solo inferiores a 0,5 mg dm-3, recomenda-se 15 Kg de Zn/ha. ADUBAÇÃO
  • 25. MUDAS Covas IMPLANTAÇÃO DA CULTURA  Em áreas não mecanizáveis, aberta manualmente. DIMENSÕES 40cm x 40cm x 40cm PLANTIO E REPLANTIO  Muda no centro da cova.  Feito de acordo com o tipo (Chifrinho, chifre e chifrão) nesta ordem
  • 26. MUDAS Sulcos IMPLANTAÇÃO DA CULTURA  De 30 cm de profundidade  Ser abertos na direção nascente-poente  Rendimento de serviço do sulcador é de 1000 covas por hora Fonte: comprar-vender.mfrural.com.br
  • 27. MUDAS Espaçamento IMPLANTAÇÃO DA CULTURA Tabela 2. Espaçamentos para diferentes cultivares, em função do porte. Está relacionado com:  Clima  Porte da cultivar  luminosidade  Fertilidade  Topografia  Nível tecnológico de cultivo Fonte: Embrapa (2003)
  • 28. MUDAS IMPLANTAÇÃO DA CULTURA Quadro 1. Sistemas de espaçamento para bananeira. FONTE: www.ebah.com.br
  • 29. MUDAS TRATOS CULTURAIS  LIMPEZAS (capinas) Periódicas, mecânicas ou com herbicidas.  DESBASTE Seleção de filhos na touceira (brotos profundos e vigorosos).  DESFOLHA Remoção de folhas secas, velhas e quebradas.  ELIMINAÇÃO DA RÁQUIS MASCULINA (“CORAÇÃO”) Melhor qualidade do cacho e reduz ataque de pragas e patógenos.
  • 30. MUDAS TRATOS CULTURAIS  ENSACAMENTO DO CACHO Aumenta o crescimento do cacho e proteção.  ESCORAMENTO Evitar perda do cacho por quebra ou tombamento.  CORTE DO PSEUDOCAULE Varia de região (altura e época). Evitar ocorrência de doenças e melhoria das propriedades químicas e físicas do solo (incorporação de resíduo)
  • 31. MUDAS ADUBAÇÃO DE COBERTURA FOSFATADA De manutenção anualmente, incorporados em meia lua (frente a planta filha e neta). NITROGENADA Primeira aplicação em torno de 30 a 45 dias após o plantio. POTÁSSICA Primeira aplicação no 3º ou 4º mês após o plantio. PARCELAMENTO DAS ADUBAÇÕES Irá depender ( textura, CTC, regime hídrico e manejo).
  • 32. MUDAS CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Primeiros cinco meses são os mais limitantes.  Controle mecânico.  Controle manual.  Controle químico.  Uso de cobertura morta (mulching)  Controle integrado
  • 33. MUDAS PRAGAS Moleque-da-bananeira ou broca-do-rizoma - Cosmopolites sordidus (Germ.) (Coleoptera : Curculionidae) Figura 1. Larva da broca-do-rizoma da bananeira e fase adulta (Cosmopolites sordidus). (Foto: José Egídio Flori) CONTROLE  Mudas sadias  Uso de iscas para captura do adulto  Armadilhas com feromônio  Uso de inseticidas na base da planta
  • 34. MUDAS PRAGAS Broca-do-pseudocaule (Castnia sp.) (Lepidoptera: Castiniidae) Figura 2. Adulto e lagarta da broca-do- pseudocaule (Castria sp). (Foto: C. Lopes). CONTROLE  Práticas culturais: desbaste, desfolha, destruição dos restos culturais e limpeza da área.
  • 35. MUDAS PRAGAS TRIPES CONTROLE  Despistilagem  Eliminação do coração  Sacos com inseticidas (redução do prejuízo causado) CONTROLE  Remover plantas invasoras (hospedeiras alternativas)  Sacos com inseticidas (redução do prejuízo causado)  Tripes-da-flor - Frankliniella spp. (Thysanoptera: Aelothripidae)  Tripes-da-ferrugem dos frutos - Chaetanaphothrips spp.
  • 36. MUDAS DOENÇAS SIGATOKA NEGRA CONTROLE Figura 3. Sintomas da Sigatoka-negra (Foto:L. Gasparotto) causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, cuja fase anamórfica é o fungo Paracercospora fijiensis.  Cultivares resistentes  Fungicidas eficientes  Medidas culturais: redução do molhamento foliar e luz, drenagem rápida do excesso de água no solo
  • 37. MUDAS DOENÇAS SIGATOKA AMARELA CONTROLE  Cultivares resistentes causada pelo fungo Mycosphaerella musicola, cuja fase anamórfica é o fungoPseudocercospora musae. Figura 4. Folhas com lesões necróticas e alongadas, causadas pela Sigatoka-amarela. (Foto: L. Gasparotto)
  • 38. MUDAS DOENÇAS MAL-DO-PANAMÁ causado por Fusarium oxysporum f. sp. cubense. Figura 5. Planta afetada pelo mal-do-Panamá, com amarelecimento das folhas, rachaduras na bainha e necrose nos anéis concêntricos. (Foto: L. Gasparotto) CONTROLE  Áreas sem histórico de ocorrência  Mudas sadias  Plantas bem nutridas  Populações de nematóides sob controle
  • 39. MUDAS DOENÇAS ANTRACNOSE (PRÉ-COLHEITA) Causada pelo fungo Colletotrichum musae CONTROLE  Práticas culturais (evitar ferimento do fruto, assepsia rigorosa.  Controle químico (último caso).  Fungicida natural (Ecolife na dosagem 1,5 ml/L) Figura 6. Lesões escuras e deprimidas causadas por antracnose. Fonte: www.agrolink.com.br
  • 40. MUDAS COLHEITA Ponto ideal É baseado no diâmetro dos frutos e na idade do cacho. Critério dos produtores (desaparecimento das quinas).  Para todos os grupos: Idade do cacho a partir da emissão do coração (nesta ocasião marca-se a planta com uma fita) Fonte: www.surgiu.com.br
  • 41. MUDAS COMERCIALIZAÇÃO Beneficiamento  Seleção e limpeza dos cachos  Despencamento, lavagem e confecção de buquês  Classificação  Embalagem  Conservação pós-colheita  Maturação controlada (climatização)
  • 42. MUDAS COMERCIALIZAÇÃO Processamento DOCE EM MASSA DE BANANA Figura 7. Fluxograma do processamento de doce em massa de banana
  • 44. MUDAS COMERCIALIZAÇÃO Processamento CHIPS DE BANANA Figura 9. Fluxograma do processamento de chips de banana.