O documento descreve os cuidados de enfermagem com cateteres PICC, incluindo sua definição como um dispositivo de acesso vascular que permite terapia intravenosa prolongada de forma segura, suas indicações como necessidade de acesso venoso por mais de 6 dias ou administração de soluções especiais, e cuidados como salinizar antes e depois de medicações e trocar o curativo a cada 7 dias.
2. Definição:
• PICC=Cateter Central de Inserção Periférica.
• O cateter é um dispositivo de acesso
vascular, tendo a ponta localizada a nível
central, na altura do terço distal da veia cava,
podendo possuir lúmen único ou duplo.
3. Finalidade:
• Promover a terapia intravenosa por tempo
prolongado e de forma segura, garantindo a
preservação da rede venosa periférica
diminuição do estresse, dor e desconforto
gerado por múltiplas venopunções.
4. Indicações:
• Necessidade de acesso venoso por tempo
prolongado (além de 6 dias), avaliando
previamente se a possibilidade de utilizar-se da
terapêutica com acesso venoso periférico.
• Administração de soluções hipertônicas e/ou
vesicantes (Nutrição parenteral e soro glicosado
com concentração superior a 12,5%).
5. Indicações:
• Não há limites de idade para sua utilização.
• Elimina a necessidade de múltiplas venopunções,
aumentando o risco de infecção, flebites e etc.
• Propicia maior hemodiluição da terapia EV
administrada.
• Propicia uma segura assistência ambulatorial e/ou
domiciliar.
6. Desvantagens:
• A autoimagem afetada muito comum em
adolescentes e jovens, restrição de
movimentos quando o PICC é inserido em
fossa cubital, necessidade de cuidados diários
e semanais.
9. Contra Indicações:
• Infecções da pele ou subcutâneo próximo ao local
proposto para inserção.
• Flebites, tromboflebites, trombose, lesões dérmicas,
alterações anatômicas (estruturais ou venosas) que possam
impedir a a progressão correta do cateter-PICC (punções
venosas prévias, dissecções, lesões ou cirurgias prévias que
possam ter alterado a anatomia venosa ou retorno venoso,
alterações neurológicas ou ortopédicas.
10. Limitações:
• Doença cardíaca com edema – Veias de difícil acesso e
risco de sobrecarga volêmica.
• Diabetes, neuropatia periférica e risco de infecção.
• Câncer, a quimioterapia que poderá levar ao
imunocomprometimento e hemorragias, e por outro lado, a
hipercoagulação desencadeada por alguns tumores.
• Imunossupressão, devido ao risco de infecção
aumentado.
11. Limitações:
• Desidratação, devido ao volume intravascular reduzido.
• Mastectomia, Circulação comprometida quando há esvaziamento
axilar.
• Hemodiálise, frente ao risco de atingir a fístula AV.
• Obesidade, o aumento de tecido adiposo torna as veias mais
profundas e difíceis de acessar.
• Veias esclerosadas, acarreta redução do fluxo sanguíneo no
interior da veia e as calosidades podem proporcionar que o cateter se
enrole durante sua progressão.
13. • Salinizar em pressão positiva antes e após as medicações.
• Não utilizar seringa menor que 10ml.
• Não conectar/evitar dânulas ou demais dispositivos ao cateter.
• Trocar primeiro curativo (enfermeiro) após 24h da inserção.
• Trocar curativo a cada 7 dias ou em caso que a película transparente
esteja perdendo a aderência.
• Comunicar enfermeiro caso cateter esteja apresentando resistência
ao infundir medicamentos.
• Não aspirar o cateter de PICC para testar retorno venoso.
14. Fonte da pesquisa:
Grupo AMA Treinamento & Desenvolvimento, Revista Rotinas Assistenciais da Universidade
Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Contato:
ivanilson.gomes.1@hotmail.com