O documento discute meios de contraste utilizados em exames radiológicos, incluindo seus tipos, aplicações e possíveis reações adversas. Os meios de contraste criam contrastes artificiais entre órgãos e tecidos para melhor visualização em raios-X. Reações adversas podem variar de leves a graves e é importante estar preparado para tratá-las.
Tomografia Computadorizada, gerações de equipamentos, janelamento, nível de janela. voxel, pixel, 2D,3D, Material introdutório completo para profissionais e estudantes da área da saúde e radiologia em geral, estudantes e profissionais em Medicina, fisioterapia, enfermeiro, Tecnólogo em Radiologia
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SLIDE REFERENTE AOS DIVERSOS EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS UTILIZADOS PELOS PROFISSIONAIS DAS TÉCNICAS RADIOLÓGICAS, COMO SUAS FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS NA SUA ATUAÇÃO NO CAMPO EMPREGADO VISANDO ENTENDIMENTO E ESCLARECIMENTO DOS COMPONENTES DO MAQUINÁRIO.
SLIDE REFERENTE AOS DIVERSOS EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS UTILIZADOS PELOS PROFISSIONAIS DAS TÉCNICAS RADIOLÓGICAS, COMO SUAS FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS NA SUA ATUAÇÃO NO CAMPO EMPREGADO VISANDO ENTENDIMENTO E ESCLARECIMENTO DOS COMPONENTES DO MAQUINÁRIO.
Ressonância Magnética do Abdome, com ênfase no Fígado
Graduando em Tecnólogo em Radiologia.
Docente: Marcelo Lemos
Discentes: Adriana de Deus, Lidiane Alves, Noélia Silva e Uiliam F dos Santos.
1. 1. MEIOS DE CONTRASTE
2. REAÇÕES AOS MEIOS DE
CONTRASTE
TR. JOFLI DE ANDRADE MAIA JUNIOR
2.
3. Por que os meios de contraste são
necessários?
Dois órgãos de densidade e número atômico médio
semelhantes não são distinguíveis ao raio-X. Os meios de
contraste são, portanto, necessários para criar um contraste
artificial entre o órgão a ser diagnosticado e o tecido
circundante.
Todos os meios de contraste são baseados no princípio de
suspensão ou solução atóxica que contém proporção
significativa de elementos com alto número atômico - como
o meio de contraste contendo iodo e bário.
Quando os raios-X atingem o iodo ou o bário em um meio
de contraste, a área aparecerá branca e o ar ( meio de
contraste natural) aparecerá em preto no filme de raio-X e
então destacará o detalhe do órgão por onde se espalhou.
6. Sulfato de bário
Meio de contraste baritado para exame radiológico
gastrointestinal pelo método de duplo contraste
Composição:
Cada pote com 340g de pó micronizado para
suspensão extemporânea (dose única) contém
Sulfato de bário para
suspensão U.S.P.
334,50 g
Simeticona
0,34 g
Excipiente q.s.p
340,00 g
:
7. Informações Técnicas
O duplo contraste é o método radiográfico no qual sulfato
de bário e ar fazem uma fina película, permitindo que um
contraste positivo e um negativo mostrem detalhes ao
exame radiológico.
8. A Distribuição do Agente de Contraste no Organismo do
Paciente
Após a infusão venosa do agente de contraste ocorre intensa
opacificação (o mesmo que realce, impregnação e captação) dos vasos
sanguíneos atingidos pelo fluxo do meio de contraste misturado ao
sangue, permitindo a visualização radiográfica interna destas estruturas.
O grau de realce ou opacificação está diretamente relacionado à
quantidade de iodo na dose administrada. Inicialmente o contraste
intravenoso distribui-se livremente e rapidamente do compartimento
vascular para o extravascular o único local de exceção é o sistema
nervoso central onde o compartimento extravascular não é permeável ao
contraste por causa da barreira hematoencefálica. Cerca de 90s após a
injeção o equilíbrio é atingido. Portanto, o contraste após injetado
apresenta três fases no nosso organismo, a fase de bolo (arterial), a fase
de não equilíbrio (venosa ou portal) e a fase de equilíbrio.
9. Contraste Endovenoso (EV):
A administração rápida e em bolo do agente de contraste pode
induzir náuseas e vômitos no paciente,que poderá se agitar no
melhor momento para se iniciar o exame. Estes efeitos são
menos comuns com o uso dos agentes de contraste não iônicos
(NI) e nos paciente com estômago vazio jejum.
Recomenda-se utilizar cânulas endovasculares (jelco), pois o
contraste é injetado sob alta pressão. O acesso venoso deve ser
mantido após a injeção do contraste para possível administração
de medicamentos em casos de reações.
10. Na TC , RM o uso da bomba injetora (automática) substitui a
injeção manual, especialmente porque garante a infusão
constante e a mistura homogênea do contraste com o sangue.
O seu uso deve ser cuidadosamente avaliado.
Uma fase crítica na infusão automática ocorre no começo da
injeção quando pode ocorrer ruptura da veia puncionada. A
monitoração pelo profissional neste momento é obrigatória,
principalmente porque os agentes NI raramente determinam
sensação de queimação ou dor no local.
.
Cada protocolo possui o seu "delay time", ou seja, o momento
de disparar o RX após o início da administração do contraste.
No entanto, pode haver variações consideráveis nos tempos de
circulação dependendo das condições cardíacas do paciente.
11. Contraste Venoso
A orientação mais comum é de Kg/ml.
O contraste iodado também e utilizado
para administração via oral.
12. CONTRASTE IODADO
• Injeção direta/endovenosa/oral
• Rápida distribuição para o
espaço extra-celular do corpo;
• Filtrados e excretados pelos rins;
• Meia-vida até excreção de 30 a 60 min;
• Cinética e distribuição pouco interferem
na imagem gerada;
13. REAÇÕES ADVERSAS
As Reações Adversas quanto a utilização de meios de
contraste podem ser divididas em dois grupos:
Reações previsíveis: são usualmente dependentes de doses
injetadas e estão relacionadas aos efeitos dos meios de contraste
sobre a fisiologia orgânica e vascular, como por exemplo, as reações
quimiotóxicas ou interações de meio de contraste / medicamento;
Reações não Previsíveis: são, geralmente, independentes da
dose injetada. (Efeitos devido a ativação dos mecanismos do sistema
imunológico: liberações de pseudo - alergênicos e reações vagais.)
Podem apresentar-se reações intercorrentes que não se relacionam
com os meios de contraste, mas podem ocorrer num tempo
imediatamente posterior a sua administração.
Exemplos: Infarto do miocárdio, embolismo pulmonar e septicemia.
14. ANAMNESE DO PACIENTE
Você é alérgico a algo?
É alérgico a quaisquer drogas ou
medicamentos?
É alérgico a iodo?
É alérgico a frutos do mar ou mexilhões?
É alérgico a outros alimentos?
Já foi submetido a exame radiológico que
exigisse uma injeção em uma artéria ou
veia?
15. UMA RESPOSTA POSITIVA A
QUALQUER UMA DESSAS
PERGUNTAS ALERTARÁ A EQUIPE
PARA UMA MAIOR PROBABILIDADE
DE REAÇÃO.
16. CLASSIFICAÇÃO DE REAÇÕES
ADVERSAS
As reações adversas são classificadas dependendo de sua
severidade e da sintomatologia do paciente. As reações são
classificadas em:
LEVE: Não requer tratamento;
MODERADA: Requer tratamento;
SEVERA: Que podem colocar em risco a vida do paciente e requer
hospitalização.
Na população pediátrica encontra-se uma incidência de reações
adversas global de 3,4%.
18. REAÇÕES LEVES
Vômito e náuseas;
Urticária e espirros;
Extravasamento;
Resposta vasovagal
Responsabilidades do técnico:
•Observar e confortar o paciente;
•Fornecer gelo em caso de extravasamento;
•Documentar a reação do paciente.
19. REAÇÕES MODERADAS
Urticária excessiva e gigante;
Aceleração dos batimentos cardíacos;
Vômito excessivo.
Responsabilidades do técnico:
•Solicitar assistência médica;
•Observar e confortar o paciente;
•Documentar a reação do paciente.
20. REAÇÕES GRAVES
Pressão arterial muito baixa;
Parada cardíaca ou respiratória;
Perda da consciência;
Convulsões;
Edema de laringe;
Cianose;
Dificuldade respiratória;
Choque profundo.
21. INCIDÊNCIA DE REAÇÕES ADVERSAS
O índice de reações adversas varia de 5 a 8% do total de pacientes que
realizam estudos contrastados. De acordo com a severidade estão
classificadas em:
LEVE
MODERADA
SEVERA
MORTE
4 - 7%
1 - 2%
0,05 - 0,1%
1:75.000
Numa revisão dos estudos radiológicos realizados pelo FDA dos Estados
Unidos em um período de 14 anos, calcula-se que realizaram-se
aproximadamente 17 milhões de estudos com meios de contraste.
Destes, 22.782 pacientes apresentaram reações entre leves e moderadas e
2.639 tiveram reações adversas severas e fatais.
22. PREPARO PARA POSSÍVEL
REAÇÃO
Carrinho de emergência:
Ressuscitador
cardiopulmonar;
Oxigênio portátil;
Aparelho de aspiração;
Aparelho de pressão arterial;
Desfibrilador;
Monitor.
23. ALGUMAS PRECAUÇÕES
Não injetar o meio de contraste sem pessoal de apoio que
possa auxiliar em caso de parada cardíaca;
Possuir equipamentos e medicamentos para o uso imediato;
Conhecer os dados clínicos básicos do paciente antes da
injeção;
Reconhecer o tipo de reação de modo a indicar o tratamento
adequado;
Manter acesso venoso;
Aliviar compressões abdominais e elevar as pernas em caso
de hipotensão;
24. DADOS IMPORTANTES
O paciente nunca deve ser deixado sozinho
após uma injeção intravenosa;
Enquanto o exame for realizado , observar o
paciente e perguntar sobre quaisquer
alterações;
Praticamente metade das reações adversas
ocorrem durante a injeção venosa do meio de
contraste, e um quarto dos casos, nos cinco
minutos depois;
As reações fatais ocorrem dentro de 15
25. PACIENTES QUE TEM MAIOR
PROBABILIDADE DE OCORRER
REAÇÕES ADVERSAS
Hipersensíveis ao meio de contraste;
Diabéticos mellitus;
Asmáticos e com outros distúrbios
respiratórios;
Desidratados de forma acentuada;
Doentes renais ou com doenças hepáticas
agudas ou crônicas;
Debilitados e instáveis.
26. .
A melhor prevenção é
sempre uma história
clínica bem feita e estar
preparado para
possíveis complicações.