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Curso de Extensão

         Comunicação, Consumo
         e Entretenimento Digital

               Módulo 1:
Comunicação, Cultura e Entretenimento nas
             Redes Digitais

        Profa: Dra. Adriana Amaral
Objetivos do módulo

# Visão geral das principais teorias sobre cultura digital e
                      comunicação

# Contextualizar os principais conceitos e tendências de
                  comunicação digital

# Discutir o panorama do consumo e do entretenimento
                   no contexto online

 # Observar algumas práticas, usos e apropriações de
              ferramentas e tecnologias
5 Paradigmas da Teoria da
 Comunicação de Massa
Hipermediações
Ideologia na Rede
Cibercultura: Origens
Contra-cultura
Cultura de massa
Subculturas (Hippie, Punk, etc)
Cultura hacker, cultura livre, cultura acadêmica
(científica)
Cultura das redes
Ficção-científica
Movimentos políticos
Ciência
Pesquisa Militar – ARPANET – antecedente da
Internet
Principais temáticas de estudo
Cibernética
Técnica e tecnologia
Sociedade da informação
Pós-humanismo e devir ciborgue
Comunicação, cultura e identidade
nas redes
Representações da tecnologia e da
cibercultura na cultura de massa
Sociedade da Informação
    Marshall McLuhan       Pensar o mundo em termos
                       ●
●
                           de era da informação
    (1960)
                           Perspectiva histórico-
                       ●

    Daniel Bell            sociológica
●


    Manuel Castells        Redes
                       ●
●

                           Remediações (aspectos
    Mark Poster        ●

                           midiológicos)
●


    Bolter & Grusin        Propriedade e produção
●                      ●


                           Economia
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Comunidades virtuais, redes sociais e
           identidades na web
    Sherry Turkle            Paradigma alternativo
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                             ao espaço físico
    Judith Donath
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                             Organização
    danah Boyd           ●
●
                             comunitária
    Howard Rheigold
●
                             Construção e
                         ●
    Federico Casalegno       mediação de
●


                             identidades
    Henry Jenkins
●


                             Personalização dos
                         ●

                             meios
Teorias do Consumo
    Sociedade do Espetáculo (Guy Debord, 1967)
●


    “O espetáculo não é um conjunto de imagens,
●

    mas uma relação social entre pessoas mediada
    por imagens” (tese 4)
    “É uma visão de mundo que se objetivou.É
●

    materialmente traduzida (tese 5)
    “O espetáculo constitui o modelo atual da vida
●

    dominante na sociedade” (tese 6)
Sociedade do Consumo

    Jean Baudrillard, 1970
●


    “Consumo é o que faz funcionar a sociedade
●

    moderna e não a produção”
    Crítica à manipulação dos MCM
●


    Criação de necessidades
●


    Objetos – valores, signos
●
Consumo na Web
    Mídia Massiva: Um <---> Todos
●


    Mídia Pós-Massiva: Todos <---> Todos
●


    PROSUMER: Alvin Toffler (anos 80) – É o
●

    produtor/consumidor
    PRODUSER: Axel Bruns (2007) – É o
●

    produtor/usuário
    FÃ-PRODUTOR: Henry Jenkins (2006) -
●

    Lealdade
Segmentação/ Nicho
●


    Cauda longa
●


    Produção de informação localizada
●


    Mediação dos usuários e não dos editores
●


    Processos de conversação – com quem se fala
●

    e sobre o quê ou quem se fala
    Processos de sociabilidade
●


    Perfis de consumo - segmentação
●


    Audiência – Métricas
●


    Publicidade dirigida ao usuário
●
Sistemas de Recomendação – Amazon /
●

    last.fm
    Personalização dos dados
●


    Presença online - Multiplataforma
●


    Troca de informações -ações – questionário,
●

    memes em blogs, etc
    “Economia da atenção”
●


    Folksonomia / Social Tagging
●


    Mídias sociais
●


    Wikis
●


    Blogs
●
Mídia Social
Mídia social é aquela ferramenta de comunicação que permite
●

    a emergência das redes sociais. Para permitir que as redes
    sociais emerjam, esses meios de comunicação precisam
    subverter a lógica da mídia de massa (um->todos) para a lógica
    da participação (todos<->todos) (RECUERO, 2008)
    Mídia social, assim, é social porque permite a apropriação para
●

    a sociabilidade, a partir da construção do espaço social e da
    interação com outros atores
    Existem públicos mediados em espaços mediados e explica
●

    que há quatro características desses espaços que seriam
    diferentes e fundamentais: persistência, searchability
    (quot;procurabilidadequot;), replicabilidade e audiências invisíveis
    (Boyd, 2007)
Características da Mídia social
    Apropriação Criativa       Nicho
●                          ●


    Conversação                Visibilidade das
●                          ●

                               subculturas
    Diversidade de
●

    Fluxos de                  Constituição
                           ●

    informações                Bottomup
    Emergência de              DIY – Do It Yourself –
●                          ●

    Redes Sociais              Faça Você Mesmo
    Emergência de              (Amaral, 2008)
●                          ●

    Capital Social
    Mediado
    (Recuero, 2008)
●
Ferramentas
    Blogs
●


    Microblogs
●


    Sites de Redes Sociais
●


    Wikis
●


    Social Bookmarking
●


    Tecnologias Móveis
●
Blogs
    termo weblog foi primeiramente            no entanto, o surgimento das
●O                                      ●Foi,

usado por Jorn Barger, em 1997, para    ferramentas de publicação que
referir-se a um conjunto de sites que   alavancou os weblogs. Em 1999, a
“colecionavam” e divulgavam links       Pitas lançou a primeira ferramenta de
interessantes na Web (Blood, 2000),     manutenção de sites via Web seguida,
como o seu Robot Wisdom. Daí o          no mesmo ano, pela Pyra, que lançou
termo “web”+ “log” (arquivo Web), que   o Blogger. Esses sistemas
foi usado por Jorn para descrever a     proporcionaram uma maior facilidade
atividade de “logging the web”.         na publicação e manutenção dos sites,
Nesta época, os weblogs eram poucos     que não mais exigiam o conhecimento
e quase nada diferenciados de um site   da linguagem HTML e, por isso,
comum na Web. Talvez por conta          passaram a ser rapidamente adotados
desta semelhança, autores como          e apropriados para os mais diversos
David Winer considerem como o           usos. Além disso, a posterior
primeiro weblog o primeiro site da      agregação da ferramenta de
Web, mantido por Tim Berners-Lee, no    comentários aos blogs também foi
CERN. O site tinha como função          fundamental para a popularização do
apontar todos os novos sites que eram   sistema.
colocados no ar.
Ainda em 1999, Cameron Barrett, do Camworld, escreveu um dos
●

    primeiros ensaios a respeito do formato, denominado “Anatomia de
    um Weblog” (Blood, 2000). Outros fatos que popularizaram os blogs
    foram tanto a escolha de “weblog” como a palavra do ano pelo
    Merriam-Webster`s Dictionnary em 2004, como a compra do Blogger
    pela Google no mesmo ano, o que pode ser percebido como indícios
    da consagração dos blogs nessa época.
    Uma das primeiras apropriações que rapidamente se seguiu à
●

    popularização dos blogs foi o uso como diários pessoais,
    documentado por vários autores (vide Carvalho, 2000; Lemos, 2002;
    Rocha, 2003; Miura e Yamashita, 2007). Esses blogs eram utilizados
    como espaços de expressão pessoal, publicação de relatos,
    experiências, pensamentos e da vida do autor. Ainda hoje, o uso do
    blog como um diário pessoal é apontado por muitos autores como o
    mais popular uso da ferramenta (vide, por exemplo, Oliveira, 2002;
    Herring, Scheidt, et al., 2005; Schmidt, 2007).
Definições e conceitos
    ESTRUTURAL:
●


    Textos colocados no topo em ordem
●

    cronológica reversa
    Atualizações freqüentes
●


    Lista de links e blog roll
●


    Sistema de Comentários
●


    Textos curtos
●
Mais definições
    FUNCIONAL                  ARTEFATO
●                          ●

                               CULTURAL
    Função primária dos
●

    blogs é como meio de       Percepção
                           ●

    comunicação                antropológica
    Mídia ou ferramenta        Repositório de
●                          ●

    de comunicação             significados e práticas
    mediada por                Apropriações
    computador
                           ●


                               Espaço de
    Informações
                           ●

                               conversações
●


    Gêneros
●
Características:
    Personalização –           Fins institucionais
●                          ●

    escolhas do autor          Blogs corporativos
                           ●

    Expressão de               Fins promocionais
●

    identidade
                           ●


                               Gênero e identidade
    Constituição de
                           ●
●
                               Práticas subculturais
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                               Forma híbrida de
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●
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                               Moblogs/Vlogs
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●

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                           ●
Microblogs e Microconteúdo
    quot;O Twitter é um microblog. Um           “é uma mistura entre blog, rede social
                                        ●
●
                                            e mensageiro instantâneo” (José Luiz
    microblog é uma ferramenta
                                            Orihuela, 2007)
    que permite atualizações
    rápidas e curtas e, se possível,        o Twitter seria blog na medida em que
                                        ●

                                            envolve a publicação de conteúdo em
    a partir de uma multiplicidade
                                            ordem cronológica inversa. Seria rede
    de suportes diferentes. É               social porque nele cada pessoa é
    possível atualizar o Twitter, por       representada por um perfil, há uma
    exemplo, pela web, por instant          lista de contatos, e pode-se interagir
                                            uns com os outros. Já o caráter de
    messaging (IM), ou até pelo
                                            mensageiro instantâneo decorreria da
    celular - por short message             limitação de tamanho a cada
    service (SMS) ou internet               atualização, e do fato de que as
    móvel.quot; (Gabriela Zago, 2007)           pessoas costumam ficar bastante
                                            tempo online nele, o que faz com que
                                            se possa estabelecer conversações
                                            síncronas - como numa espécie
                                            bizarra de MSN coletivo. (Zago, 2008)
Site de Rede Social
             sites de rede social como serviços baseados
●Definimos

na web que permitem aos indivíduos (1) construírem um
perfil público ou semi-público dentro de um sistema
interligado, (2) articular uma lista de outros usuários com
quem eles dividem uma conexão, e (3) olhar e
atravessar suas listas de conexões e aquelas feitas por
outros dentro do sistema. A natureza e a nomenclatura
dessas conexões podem variar de site para site.
         & Ellison, 2007)
●(Boyd
Folksonomia
No fim dos anos 90 a popularização da web potencializou o
modelo de comunicação muitos-muitos e com o passar dos anos,
o aumento da diversidade de ferramentas de publicação e edição
de conteúdo online de fácil manuseio foi um dos contribuintes para
o aumento da quantidade de informações na web.


Para guiar os internautas surgem os buscadores, como os mais
conhecidos Google, Yahoo! e MSN Live Search, mas a
proliferação desses mecanismos não significa solução dos
problemas de representação e recuperação de informação online
e trazem ainda outras dificuldades.
Segundo alguns autores como Feitosa; Céndon; Lawrence e Giles];
●

    Antoniou e van Harmelen] e Gulli e Signorini], os principais problemas dos
    buscadores atuais são:
    a) Insuficiência de resultados relevantes devido à ausência de termos de
●

    busca;
    b) Falta de atualização dos bancos de dados dos buscadores;
●



    c)   Diferenças nos critérios de indexação e varredura entre os buscadores;
●



    d) Diferenças nos critérios de ordenação dos resultados oferecidos pelos
●

    buscadores;
    e) Diferenças de limites de tamanho das páginas indexadas, de tempo de
●

    processamento da pesquisa e restrições de palavras, que mostram que
    apenas comparar o tamanho das base de dados de cada buscador pode
    levar a resultados enganadores;
O criador do termo folksonomia, Vander Wal, define a prática
como o resultado de processos livres de “etiquetamento” de
páginas e objetos, realizados em um ambiente social, por
pessoas que consomem as informações, objetivando posterior
recuperação. Assim, a folksonomia instaura um novo tipo de
hipertexto, cujos links são constituídos pelas tags.
O que caracteriza os links desse novo tipo de hipertexto é o fato
de que seus links são criados por qualquer usuário da web, ao
contrario do que ocorria no início da web onde apenas
programadores e conhecedores de linguagens de programação
editavam hipertextos, e por que são criados com base no
significado das informações etiquetadas. Como aponta Mathes,
a folksonomia representa uma mudança fundamental ao
configurar processos que não derivam de profissionais, mas de
usuários de informações, permitindo que suas escolhas em
dicção, terminologia e precisão se evidenciem.
Com o surgimento da folksonomia, os problemas de
●

    representação e recuperação de informação na web e a crítica
    de Dreyfus podem ser reavaliados. A prática das tags surge
    como uma alternativa de gerenciamento de informação no
    momento em que permite a qualquer usuário da web
    representar e recuperar informações através de etiquetas
    criadas livremente e com base nos significados dos dados
    etiquetados.
    Sem um ambiente social que sugira agregação, as tags não
●

    passam de palavras-chaves soltas com significado apenas
    para quem as criou. O poder da folksonomia, para o autor, são
    as pessoas e a relação termo-significado emergente de um
    contrato implícito entre usuário
Social Bookmarking
    Social bookmarking é um método para os usuários da
●

    Internet armazenar, organizar, buscar e gerenciar os
    sites “favoritos” com a ajuda de metadados.
    Nesses sistema os usuários salvam os links das
●

    páginas que eles querem lembrar ou compartilhar.
    Esses bookmarks podem ser salvos publicamente ou
    privadamente, compartilhados com grupos
    específicos, redes ou uma combinação de domínios
    público e privado, o que permite que eles sejam
    visualizados cronologicamente por tags, categorias ou
    mecanismo de busca.
Ferramentas
                          História da Internet
    Analytics         ●
●


                          http://www.discoveryb
    Trends            ●
●

                          rasil.com/internet/sho
    Alexa                 w.shtml
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ComunicaçãO Consumo e Entretenimento Digital Adriana Amaral

  • 1. Curso de Extensão Comunicação, Consumo e Entretenimento Digital Módulo 1: Comunicação, Cultura e Entretenimento nas Redes Digitais Profa: Dra. Adriana Amaral
  • 2. Objetivos do módulo # Visão geral das principais teorias sobre cultura digital e comunicação # Contextualizar os principais conceitos e tendências de comunicação digital # Discutir o panorama do consumo e do entretenimento no contexto online # Observar algumas práticas, usos e apropriações de ferramentas e tecnologias
  • 3. 5 Paradigmas da Teoria da Comunicação de Massa
  • 6. Cibercultura: Origens Contra-cultura Cultura de massa Subculturas (Hippie, Punk, etc) Cultura hacker, cultura livre, cultura acadêmica (científica) Cultura das redes Ficção-científica Movimentos políticos Ciência Pesquisa Militar – ARPANET – antecedente da Internet
  • 7. Principais temáticas de estudo Cibernética Técnica e tecnologia Sociedade da informação Pós-humanismo e devir ciborgue Comunicação, cultura e identidade nas redes Representações da tecnologia e da cibercultura na cultura de massa
  • 8. Sociedade da Informação Marshall McLuhan Pensar o mundo em termos ● ● de era da informação (1960) Perspectiva histórico- ● Daniel Bell sociológica ● Manuel Castells Redes ● ● Remediações (aspectos Mark Poster ● midiológicos) ● Bolter & Grusin Propriedade e produção ● ● Economia ●
  • 9. Comunidades virtuais, redes sociais e identidades na web Sherry Turkle Paradigma alternativo ● ● ao espaço físico Judith Donath ● Organização danah Boyd ● ● comunitária Howard Rheigold ● Construção e ● Federico Casalegno mediação de ● identidades Henry Jenkins ● Personalização dos ● meios
  • 10. Teorias do Consumo Sociedade do Espetáculo (Guy Debord, 1967) ● “O espetáculo não é um conjunto de imagens, ● mas uma relação social entre pessoas mediada por imagens” (tese 4) “É uma visão de mundo que se objetivou.É ● materialmente traduzida (tese 5) “O espetáculo constitui o modelo atual da vida ● dominante na sociedade” (tese 6)
  • 11. Sociedade do Consumo Jean Baudrillard, 1970 ● “Consumo é o que faz funcionar a sociedade ● moderna e não a produção” Crítica à manipulação dos MCM ● Criação de necessidades ● Objetos – valores, signos ●
  • 12. Consumo na Web Mídia Massiva: Um <---> Todos ● Mídia Pós-Massiva: Todos <---> Todos ● PROSUMER: Alvin Toffler (anos 80) – É o ● produtor/consumidor PRODUSER: Axel Bruns (2007) – É o ● produtor/usuário FÃ-PRODUTOR: Henry Jenkins (2006) - ● Lealdade
  • 13. Segmentação/ Nicho ● Cauda longa ● Produção de informação localizada ● Mediação dos usuários e não dos editores ● Processos de conversação – com quem se fala ● e sobre o quê ou quem se fala Processos de sociabilidade ● Perfis de consumo - segmentação ● Audiência – Métricas ● Publicidade dirigida ao usuário ●
  • 14. Sistemas de Recomendação – Amazon / ● last.fm Personalização dos dados ● Presença online - Multiplataforma ● Troca de informações -ações – questionário, ● memes em blogs, etc “Economia da atenção” ● Folksonomia / Social Tagging ● Mídias sociais ● Wikis ● Blogs ●
  • 16. Mídia social é aquela ferramenta de comunicação que permite ● a emergência das redes sociais. Para permitir que as redes sociais emerjam, esses meios de comunicação precisam subverter a lógica da mídia de massa (um->todos) para a lógica da participação (todos<->todos) (RECUERO, 2008) Mídia social, assim, é social porque permite a apropriação para ● a sociabilidade, a partir da construção do espaço social e da interação com outros atores Existem públicos mediados em espaços mediados e explica ● que há quatro características desses espaços que seriam diferentes e fundamentais: persistência, searchability (quot;procurabilidadequot;), replicabilidade e audiências invisíveis (Boyd, 2007)
  • 17. Características da Mídia social Apropriação Criativa Nicho ● ● Conversação Visibilidade das ● ● subculturas Diversidade de ● Fluxos de Constituição ● informações Bottomup Emergência de DIY – Do It Yourself – ● ● Redes Sociais Faça Você Mesmo Emergência de (Amaral, 2008) ● ● Capital Social Mediado (Recuero, 2008) ●
  • 18. Ferramentas Blogs ● Microblogs ● Sites de Redes Sociais ● Wikis ● Social Bookmarking ● Tecnologias Móveis ●
  • 19. Blogs termo weblog foi primeiramente no entanto, o surgimento das ●O ●Foi, usado por Jorn Barger, em 1997, para ferramentas de publicação que referir-se a um conjunto de sites que alavancou os weblogs. Em 1999, a “colecionavam” e divulgavam links Pitas lançou a primeira ferramenta de interessantes na Web (Blood, 2000), manutenção de sites via Web seguida, como o seu Robot Wisdom. Daí o no mesmo ano, pela Pyra, que lançou termo “web”+ “log” (arquivo Web), que o Blogger. Esses sistemas foi usado por Jorn para descrever a proporcionaram uma maior facilidade atividade de “logging the web”. na publicação e manutenção dos sites, Nesta época, os weblogs eram poucos que não mais exigiam o conhecimento e quase nada diferenciados de um site da linguagem HTML e, por isso, comum na Web. Talvez por conta passaram a ser rapidamente adotados desta semelhança, autores como e apropriados para os mais diversos David Winer considerem como o usos. Além disso, a posterior primeiro weblog o primeiro site da agregação da ferramenta de Web, mantido por Tim Berners-Lee, no comentários aos blogs também foi CERN. O site tinha como função fundamental para a popularização do apontar todos os novos sites que eram sistema. colocados no ar.
  • 20. Ainda em 1999, Cameron Barrett, do Camworld, escreveu um dos ● primeiros ensaios a respeito do formato, denominado “Anatomia de um Weblog” (Blood, 2000). Outros fatos que popularizaram os blogs foram tanto a escolha de “weblog” como a palavra do ano pelo Merriam-Webster`s Dictionnary em 2004, como a compra do Blogger pela Google no mesmo ano, o que pode ser percebido como indícios da consagração dos blogs nessa época. Uma das primeiras apropriações que rapidamente se seguiu à ● popularização dos blogs foi o uso como diários pessoais, documentado por vários autores (vide Carvalho, 2000; Lemos, 2002; Rocha, 2003; Miura e Yamashita, 2007). Esses blogs eram utilizados como espaços de expressão pessoal, publicação de relatos, experiências, pensamentos e da vida do autor. Ainda hoje, o uso do blog como um diário pessoal é apontado por muitos autores como o mais popular uso da ferramenta (vide, por exemplo, Oliveira, 2002; Herring, Scheidt, et al., 2005; Schmidt, 2007).
  • 21.
  • 22.
  • 23. Definições e conceitos ESTRUTURAL: ● Textos colocados no topo em ordem ● cronológica reversa Atualizações freqüentes ● Lista de links e blog roll ● Sistema de Comentários ● Textos curtos ●
  • 24. Mais definições FUNCIONAL ARTEFATO ● ● CULTURAL Função primária dos ● blogs é como meio de Percepção ● comunicação antropológica Mídia ou ferramenta Repositório de ● ● de comunicação significados e práticas mediada por Apropriações computador ● Espaço de Informações ● conversações ● Gêneros ●
  • 25. Características: Personalização – Fins institucionais ● ● escolhas do autor Blogs corporativos ● Expressão de Fins promocionais ● identidade ● Gênero e identidade Constituição de ● ● Práticas subculturais estruturas sociais ● Forma híbrida de Comentários e trocas ● ● entretenimento de links Moblogs/Vlogs Publicidade/ ● ● Jornalismo Podcasting ●
  • 26.
  • 27. Microblogs e Microconteúdo quot;O Twitter é um microblog. Um “é uma mistura entre blog, rede social ● ● e mensageiro instantâneo” (José Luiz microblog é uma ferramenta Orihuela, 2007) que permite atualizações rápidas e curtas e, se possível, o Twitter seria blog na medida em que ● envolve a publicação de conteúdo em a partir de uma multiplicidade ordem cronológica inversa. Seria rede de suportes diferentes. É social porque nele cada pessoa é possível atualizar o Twitter, por representada por um perfil, há uma exemplo, pela web, por instant lista de contatos, e pode-se interagir uns com os outros. Já o caráter de messaging (IM), ou até pelo mensageiro instantâneo decorreria da celular - por short message limitação de tamanho a cada service (SMS) ou internet atualização, e do fato de que as móvel.quot; (Gabriela Zago, 2007) pessoas costumam ficar bastante tempo online nele, o que faz com que se possa estabelecer conversações síncronas - como numa espécie bizarra de MSN coletivo. (Zago, 2008)
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Site de Rede Social sites de rede social como serviços baseados ●Definimos na web que permitem aos indivíduos (1) construírem um perfil público ou semi-público dentro de um sistema interligado, (2) articular uma lista de outros usuários com quem eles dividem uma conexão, e (3) olhar e atravessar suas listas de conexões e aquelas feitas por outros dentro do sistema. A natureza e a nomenclatura dessas conexões podem variar de site para site. & Ellison, 2007) ●(Boyd
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39. Folksonomia No fim dos anos 90 a popularização da web potencializou o modelo de comunicação muitos-muitos e com o passar dos anos, o aumento da diversidade de ferramentas de publicação e edição de conteúdo online de fácil manuseio foi um dos contribuintes para o aumento da quantidade de informações na web. Para guiar os internautas surgem os buscadores, como os mais conhecidos Google, Yahoo! e MSN Live Search, mas a proliferação desses mecanismos não significa solução dos problemas de representação e recuperação de informação online e trazem ainda outras dificuldades.
  • 40. Segundo alguns autores como Feitosa; Céndon; Lawrence e Giles]; ● Antoniou e van Harmelen] e Gulli e Signorini], os principais problemas dos buscadores atuais são: a) Insuficiência de resultados relevantes devido à ausência de termos de ● busca; b) Falta de atualização dos bancos de dados dos buscadores; ● c) Diferenças nos critérios de indexação e varredura entre os buscadores; ● d) Diferenças nos critérios de ordenação dos resultados oferecidos pelos ● buscadores; e) Diferenças de limites de tamanho das páginas indexadas, de tempo de ● processamento da pesquisa e restrições de palavras, que mostram que apenas comparar o tamanho das base de dados de cada buscador pode levar a resultados enganadores;
  • 41. O criador do termo folksonomia, Vander Wal, define a prática como o resultado de processos livres de “etiquetamento” de páginas e objetos, realizados em um ambiente social, por pessoas que consomem as informações, objetivando posterior recuperação. Assim, a folksonomia instaura um novo tipo de hipertexto, cujos links são constituídos pelas tags. O que caracteriza os links desse novo tipo de hipertexto é o fato de que seus links são criados por qualquer usuário da web, ao contrario do que ocorria no início da web onde apenas programadores e conhecedores de linguagens de programação editavam hipertextos, e por que são criados com base no significado das informações etiquetadas. Como aponta Mathes, a folksonomia representa uma mudança fundamental ao configurar processos que não derivam de profissionais, mas de usuários de informações, permitindo que suas escolhas em dicção, terminologia e precisão se evidenciem.
  • 42. Com o surgimento da folksonomia, os problemas de ● representação e recuperação de informação na web e a crítica de Dreyfus podem ser reavaliados. A prática das tags surge como uma alternativa de gerenciamento de informação no momento em que permite a qualquer usuário da web representar e recuperar informações através de etiquetas criadas livremente e com base nos significados dos dados etiquetados. Sem um ambiente social que sugira agregação, as tags não ● passam de palavras-chaves soltas com significado apenas para quem as criou. O poder da folksonomia, para o autor, são as pessoas e a relação termo-significado emergente de um contrato implícito entre usuário
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47. Social Bookmarking Social bookmarking é um método para os usuários da ● Internet armazenar, organizar, buscar e gerenciar os sites “favoritos” com a ajuda de metadados. Nesses sistema os usuários salvam os links das ● páginas que eles querem lembrar ou compartilhar. Esses bookmarks podem ser salvos publicamente ou privadamente, compartilhados com grupos específicos, redes ou uma combinação de domínios público e privado, o que permite que eles sejam visualizados cronologicamente por tags, categorias ou mecanismo de busca.
  • 48.
  • 49. Ferramentas História da Internet Analytics ● ● http://www.discoveryb Trends ● ● rasil.com/internet/sho Alexa w.shtml ●
  • 50. Outros tópicos Marketing Viral ● Mobile Marketing ● Publicidade Online ●