A Musica Na Cibercultura Curso De Entretenimento Digital
ComunicaçãO Consumo e Entretenimento Digital Adriana Amaral
1. Curso de Extensão
Comunicação, Consumo
e Entretenimento Digital
Módulo 1:
Comunicação, Cultura e Entretenimento nas
Redes Digitais
Profa: Dra. Adriana Amaral
2. Objetivos do módulo
# Visão geral das principais teorias sobre cultura digital e
comunicação
# Contextualizar os principais conceitos e tendências de
comunicação digital
# Discutir o panorama do consumo e do entretenimento
no contexto online
# Observar algumas práticas, usos e apropriações de
ferramentas e tecnologias
6. Cibercultura: Origens
Contra-cultura
Cultura de massa
Subculturas (Hippie, Punk, etc)
Cultura hacker, cultura livre, cultura acadêmica
(científica)
Cultura das redes
Ficção-científica
Movimentos políticos
Ciência
Pesquisa Militar – ARPANET – antecedente da
Internet
7. Principais temáticas de estudo
Cibernética
Técnica e tecnologia
Sociedade da informação
Pós-humanismo e devir ciborgue
Comunicação, cultura e identidade
nas redes
Representações da tecnologia e da
cibercultura na cultura de massa
8. Sociedade da Informação
Marshall McLuhan Pensar o mundo em termos
●
●
de era da informação
(1960)
Perspectiva histórico-
●
Daniel Bell sociológica
●
Manuel Castells Redes
●
●
Remediações (aspectos
Mark Poster ●
midiológicos)
●
Bolter & Grusin Propriedade e produção
● ●
Economia
●
9. Comunidades virtuais, redes sociais e
identidades na web
Sherry Turkle Paradigma alternativo
● ●
ao espaço físico
Judith Donath
●
Organização
danah Boyd ●
●
comunitária
Howard Rheigold
●
Construção e
●
Federico Casalegno mediação de
●
identidades
Henry Jenkins
●
Personalização dos
●
meios
10. Teorias do Consumo
Sociedade do Espetáculo (Guy Debord, 1967)
●
“O espetáculo não é um conjunto de imagens,
●
mas uma relação social entre pessoas mediada
por imagens” (tese 4)
“É uma visão de mundo que se objetivou.É
●
materialmente traduzida (tese 5)
“O espetáculo constitui o modelo atual da vida
●
dominante na sociedade” (tese 6)
11. Sociedade do Consumo
Jean Baudrillard, 1970
●
“Consumo é o que faz funcionar a sociedade
●
moderna e não a produção”
Crítica à manipulação dos MCM
●
Criação de necessidades
●
Objetos – valores, signos
●
12. Consumo na Web
Mídia Massiva: Um <---> Todos
●
Mídia Pós-Massiva: Todos <---> Todos
●
PROSUMER: Alvin Toffler (anos 80) – É o
●
produtor/consumidor
PRODUSER: Axel Bruns (2007) – É o
●
produtor/usuário
FÃ-PRODUTOR: Henry Jenkins (2006) -
●
Lealdade
13. Segmentação/ Nicho
●
Cauda longa
●
Produção de informação localizada
●
Mediação dos usuários e não dos editores
●
Processos de conversação – com quem se fala
●
e sobre o quê ou quem se fala
Processos de sociabilidade
●
Perfis de consumo - segmentação
●
Audiência – Métricas
●
Publicidade dirigida ao usuário
●
14. Sistemas de Recomendação – Amazon /
●
last.fm
Personalização dos dados
●
Presença online - Multiplataforma
●
Troca de informações -ações – questionário,
●
memes em blogs, etc
“Economia da atenção”
●
Folksonomia / Social Tagging
●
Mídias sociais
●
Wikis
●
Blogs
●
16. Mídia social é aquela ferramenta de comunicação que permite
●
a emergência das redes sociais. Para permitir que as redes
sociais emerjam, esses meios de comunicação precisam
subverter a lógica da mídia de massa (um->todos) para a lógica
da participação (todos<->todos) (RECUERO, 2008)
Mídia social, assim, é social porque permite a apropriação para
●
a sociabilidade, a partir da construção do espaço social e da
interação com outros atores
Existem públicos mediados em espaços mediados e explica
●
que há quatro características desses espaços que seriam
diferentes e fundamentais: persistência, searchability
(quot;procurabilidadequot;), replicabilidade e audiências invisíveis
(Boyd, 2007)
17. Características da Mídia social
Apropriação Criativa Nicho
● ●
Conversação Visibilidade das
● ●
subculturas
Diversidade de
●
Fluxos de Constituição
●
informações Bottomup
Emergência de DIY – Do It Yourself –
● ●
Redes Sociais Faça Você Mesmo
Emergência de (Amaral, 2008)
● ●
Capital Social
Mediado
(Recuero, 2008)
●
18. Ferramentas
Blogs
●
Microblogs
●
Sites de Redes Sociais
●
Wikis
●
Social Bookmarking
●
Tecnologias Móveis
●
19. Blogs
termo weblog foi primeiramente no entanto, o surgimento das
●O ●Foi,
usado por Jorn Barger, em 1997, para ferramentas de publicação que
referir-se a um conjunto de sites que alavancou os weblogs. Em 1999, a
“colecionavam” e divulgavam links Pitas lançou a primeira ferramenta de
interessantes na Web (Blood, 2000), manutenção de sites via Web seguida,
como o seu Robot Wisdom. Daí o no mesmo ano, pela Pyra, que lançou
termo “web”+ “log” (arquivo Web), que o Blogger. Esses sistemas
foi usado por Jorn para descrever a proporcionaram uma maior facilidade
atividade de “logging the web”. na publicação e manutenção dos sites,
Nesta época, os weblogs eram poucos que não mais exigiam o conhecimento
e quase nada diferenciados de um site da linguagem HTML e, por isso,
comum na Web. Talvez por conta passaram a ser rapidamente adotados
desta semelhança, autores como e apropriados para os mais diversos
David Winer considerem como o usos. Além disso, a posterior
primeiro weblog o primeiro site da agregação da ferramenta de
Web, mantido por Tim Berners-Lee, no comentários aos blogs também foi
CERN. O site tinha como função fundamental para a popularização do
apontar todos os novos sites que eram sistema.
colocados no ar.
20. Ainda em 1999, Cameron Barrett, do Camworld, escreveu um dos
●
primeiros ensaios a respeito do formato, denominado “Anatomia de
um Weblog” (Blood, 2000). Outros fatos que popularizaram os blogs
foram tanto a escolha de “weblog” como a palavra do ano pelo
Merriam-Webster`s Dictionnary em 2004, como a compra do Blogger
pela Google no mesmo ano, o que pode ser percebido como indícios
da consagração dos blogs nessa época.
Uma das primeiras apropriações que rapidamente se seguiu à
●
popularização dos blogs foi o uso como diários pessoais,
documentado por vários autores (vide Carvalho, 2000; Lemos, 2002;
Rocha, 2003; Miura e Yamashita, 2007). Esses blogs eram utilizados
como espaços de expressão pessoal, publicação de relatos,
experiências, pensamentos e da vida do autor. Ainda hoje, o uso do
blog como um diário pessoal é apontado por muitos autores como o
mais popular uso da ferramenta (vide, por exemplo, Oliveira, 2002;
Herring, Scheidt, et al., 2005; Schmidt, 2007).
21.
22.
23. Definições e conceitos
ESTRUTURAL:
●
Textos colocados no topo em ordem
●
cronológica reversa
Atualizações freqüentes
●
Lista de links e blog roll
●
Sistema de Comentários
●
Textos curtos
●
24. Mais definições
FUNCIONAL ARTEFATO
● ●
CULTURAL
Função primária dos
●
blogs é como meio de Percepção
●
comunicação antropológica
Mídia ou ferramenta Repositório de
● ●
de comunicação significados e práticas
mediada por Apropriações
computador
●
Espaço de
Informações
●
conversações
●
Gêneros
●
25. Características:
Personalização – Fins institucionais
● ●
escolhas do autor Blogs corporativos
●
Expressão de Fins promocionais
●
identidade
●
Gênero e identidade
Constituição de
●
●
Práticas subculturais
estruturas sociais ●
Forma híbrida de
Comentários e trocas ●
●
entretenimento
de links
Moblogs/Vlogs
Publicidade/ ●
●
Jornalismo Podcasting
●
26.
27. Microblogs e Microconteúdo
quot;O Twitter é um microblog. Um “é uma mistura entre blog, rede social
●
●
e mensageiro instantâneo” (José Luiz
microblog é uma ferramenta
Orihuela, 2007)
que permite atualizações
rápidas e curtas e, se possível, o Twitter seria blog na medida em que
●
envolve a publicação de conteúdo em
a partir de uma multiplicidade
ordem cronológica inversa. Seria rede
de suportes diferentes. É social porque nele cada pessoa é
possível atualizar o Twitter, por representada por um perfil, há uma
exemplo, pela web, por instant lista de contatos, e pode-se interagir
uns com os outros. Já o caráter de
messaging (IM), ou até pelo
mensageiro instantâneo decorreria da
celular - por short message limitação de tamanho a cada
service (SMS) ou internet atualização, e do fato de que as
móvel.quot; (Gabriela Zago, 2007) pessoas costumam ficar bastante
tempo online nele, o que faz com que
se possa estabelecer conversações
síncronas - como numa espécie
bizarra de MSN coletivo. (Zago, 2008)
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34. Site de Rede Social
sites de rede social como serviços baseados
●Definimos
na web que permitem aos indivíduos (1) construírem um
perfil público ou semi-público dentro de um sistema
interligado, (2) articular uma lista de outros usuários com
quem eles dividem uma conexão, e (3) olhar e
atravessar suas listas de conexões e aquelas feitas por
outros dentro do sistema. A natureza e a nomenclatura
dessas conexões podem variar de site para site.
& Ellison, 2007)
●(Boyd
35.
36.
37.
38.
39. Folksonomia
No fim dos anos 90 a popularização da web potencializou o
modelo de comunicação muitos-muitos e com o passar dos anos,
o aumento da diversidade de ferramentas de publicação e edição
de conteúdo online de fácil manuseio foi um dos contribuintes para
o aumento da quantidade de informações na web.
Para guiar os internautas surgem os buscadores, como os mais
conhecidos Google, Yahoo! e MSN Live Search, mas a
proliferação desses mecanismos não significa solução dos
problemas de representação e recuperação de informação online
e trazem ainda outras dificuldades.
40. Segundo alguns autores como Feitosa; Céndon; Lawrence e Giles];
●
Antoniou e van Harmelen] e Gulli e Signorini], os principais problemas dos
buscadores atuais são:
a) Insuficiência de resultados relevantes devido à ausência de termos de
●
busca;
b) Falta de atualização dos bancos de dados dos buscadores;
●
c) Diferenças nos critérios de indexação e varredura entre os buscadores;
●
d) Diferenças nos critérios de ordenação dos resultados oferecidos pelos
●
buscadores;
e) Diferenças de limites de tamanho das páginas indexadas, de tempo de
●
processamento da pesquisa e restrições de palavras, que mostram que
apenas comparar o tamanho das base de dados de cada buscador pode
levar a resultados enganadores;
41. O criador do termo folksonomia, Vander Wal, define a prática
como o resultado de processos livres de “etiquetamento” de
páginas e objetos, realizados em um ambiente social, por
pessoas que consomem as informações, objetivando posterior
recuperação. Assim, a folksonomia instaura um novo tipo de
hipertexto, cujos links são constituídos pelas tags.
O que caracteriza os links desse novo tipo de hipertexto é o fato
de que seus links são criados por qualquer usuário da web, ao
contrario do que ocorria no início da web onde apenas
programadores e conhecedores de linguagens de programação
editavam hipertextos, e por que são criados com base no
significado das informações etiquetadas. Como aponta Mathes,
a folksonomia representa uma mudança fundamental ao
configurar processos que não derivam de profissionais, mas de
usuários de informações, permitindo que suas escolhas em
dicção, terminologia e precisão se evidenciem.
42. Com o surgimento da folksonomia, os problemas de
●
representação e recuperação de informação na web e a crítica
de Dreyfus podem ser reavaliados. A prática das tags surge
como uma alternativa de gerenciamento de informação no
momento em que permite a qualquer usuário da web
representar e recuperar informações através de etiquetas
criadas livremente e com base nos significados dos dados
etiquetados.
Sem um ambiente social que sugira agregação, as tags não
●
passam de palavras-chaves soltas com significado apenas
para quem as criou. O poder da folksonomia, para o autor, são
as pessoas e a relação termo-significado emergente de um
contrato implícito entre usuário
43.
44.
45.
46.
47. Social Bookmarking
Social bookmarking é um método para os usuários da
●
Internet armazenar, organizar, buscar e gerenciar os
sites “favoritos” com a ajuda de metadados.
Nesses sistema os usuários salvam os links das
●
páginas que eles querem lembrar ou compartilhar.
Esses bookmarks podem ser salvos publicamente ou
privadamente, compartilhados com grupos
específicos, redes ou uma combinação de domínios
público e privado, o que permite que eles sejam
visualizados cronologicamente por tags, categorias ou
mecanismo de busca.
48.
49. Ferramentas
História da Internet
Analytics ●
●
http://www.discoveryb
Trends ●
●
rasil.com/internet/sho
Alexa w.shtml
●
50. Outros tópicos
Marketing Viral
●
Mobile Marketing
●
Publicidade Online
●