SlideShare uma empresa Scribd logo
Como Elaborar um
Projeto Social
Walfredo Rodrigues
1ª edição - Set/2016
CENTRODECAPACITAÇÃO
INDICE
1ªPARTE: Introdução............................................................................................................................3
2ª PARTE: A organização do Projeto ..................................................................................................30
3ª PARTE: Recursos Humanos e Financeiros: .................................................................................. 48
4ª PARTE: Comunicação, monitoramento e avaliação................................................................... 57
2
1ª Parte - Introdução
“Sucessos sem sucessivos
sucessores bem sucedidos
é fracasso”.
Robert A Orr
3
Requisitos para um Projeto Social
 Pessoas com vocação
 Boa articulação Social e Política
 Visibilidade e Sustentabilidade
 Transparência
4
Tendências e desafios dos Novos Projetos
 Ênfase na ação local
 Articulação entre as 3 esferas do Poder Público
 Gestão em Rede
 Execução de ações integradas
5
Perfil do Gestor do Projeto Social
 Compreensão dos contextos políticos, sociais e institucionais
 Comunicação e negociação
 Definir, delegar e cobrar responsabilidades
 Agilidade de avaliação
 Motivar pessoas, administrar conflitos e frustrações e capacidade de
gerenciamento
 Valorizar e promover a visibilidade do projeto e seus resultados
6
Um bom projeto deve ter, prioritariamente:
 Ter começo, meio e fim
 Ser claro, objetivo e conciso
 Ter a participação dos três setores (Público, Privado e 3º Setor)
 Ser auto-sustentável
 Ter objetivos quantificáveis
 Ter orçamento real
7
Estrutura formal do Projeto
 Justificativa
 Objetivos
 Metas
 Público-alvo
 Metodologia
 Recursos Humanos
 Recursos Financeiros
 Cronograma de Ações
 Comunicação
 Monitoramento e Avaliação
8
Dados da qualificação da entidade
 Responsável pelo projeto?
 Nome da entidade (OSC):
 Dados da Instituição
(Endereço, Tel., nome, site, e-
mail, CNPJ, dados bancários)
 Histórico da entidade
 Missão
 Experiência anterior
 Parceiros atuais
 Certificados
 Sucesso (resultados práticos)
9
Anexos do Projeto
Anexo I - Folder da Instituição
Anexo II - Cartas de apoio e referências sobre a Instituição
Anexo III - Mapas, Fotos, Tabelas, Gráficos… (se for o caso)
Anexo IV - Dados estatísticos alusivos aos atendimentos realizados
Anexo V - Breve currículo dos integrantes da equipe técnica
Anexo VI - Documentação legal (Estatuto, Atas, Relação dos Dirigentes).
OBS: Esses documentos serão anexados ao Projeto 10
Breve histórico (I)
No Brasil, as entidades do terceiro setor datam do período colonial. Confrarias e
irmandades são exemplos de associativismo nesse período, tais como: as Irmandades de
Misericórdia, responsáveis pelas Santas Casas espalhadas pelo país (FISCHER, 2002).
No século XIX, com a industrialização e urbanização do país, destacaram-se as
associações voluntárias. Imigrantes europeus trouxeram formas organizacionais como as
Sociedades de auxílio-mútuo e Sindicatos, que apresentavam como principais características
a solidariedade, a prestação de assistência social e a formação de consciência política. Na
ocasião, buscava-se a inserção em um sistema político elitista e fechado que predominou no
Brasil até meados do Século XX (FISCHER, 2002).
11
Breve histórico (II)
Originadas de movimentos relativamente formais, organizadas em função de causas
sociais, tinham como principais objetivos a ampliação da política social e a redemocratização
do país, a revitalização dos direitos civis e a proteção de grupos sociais marginalizados
(FISCHER, 2002).
Faz-se importante ressaltar que no Brasil essas organizações variam em tamanho, grau
de formalização, volume de recursos, objetivo institucional, forma de atuação, diversidade
resultante da riqueza e pluralidade de nossa sociedade, como também vários fatos históricos
que delinearam os arranjos institucionais nas relações entre o Estado e o mercado.
(FISCHER, 2002)
Fonte: Revista da FAE (Curitiba, Jan/Jun 2005).
12
Breve histórico (III)
O Terceiro Setor é atualmente uma forma de investimento tanto para o Estado, quanto
para as empresas privadas. Cada vez mais aumentam os recursos destinados a ele. O
terceiro setor tem hoje uma função social muito importante, pois, visa o resgate da cidadania,
dentre outros.
Pela necessidade das organizações sociais desenvolverem auto-sustentabilidade para
poder bem desempenhar os seus papéis, como também concorrer com outras instituições da
mesma natureza ou não, elas devem utilizar técnicas administrativas eficazes, afim de que se
possam obter os benefícios delas advindos
13
Organizações: Provocam mudanças
Peter F. Drucker (foto) afirmou em 1995 que a organização sem fins
econômicos existe para provocar mudanças nos indivíduos e na sociedade.
Fischer em 2002 afirmava que “essas organizações caracterizam-se
por serem privadas, sem fins lucrativos, formais e autônomas e incorporam
algum grau de envolvimento de trabalho voluntário”.
14
Organizações: Arranjos sistemáticos
A Organização é um arranjo sistemático de duas ou mais pessoas que cumprem
papéis formais e compartilham um propósito comum.
As Organizações são instrumentos perecíveis, ou seja, são válidas enquanto
úteis. Não precisa de capital para ser formada. Nasce da motivação de pessoas em
prol de um determinado objetivo.
Nelas, os relacionamentos são impessoais e as lealdades desejáveis, desde que
sejam organizadas e facilitem a tomada de decisão da autoridade.
15
A divisão dos setores da economia
16
Agora o termo é OSC
O termo ONG, que agora passa a ser OSC (Organização da Sociedade Civil), no
Brasil, ainda que designe uma característica geral ao campo em questão, que é
justamente sua natureza não governamental, está associado a um tipo particular de
organização.
As organizações sociais não governamentais, o TERCEIRO SETOR, são iniciativas
protagonizadas pelos cidadãos, caracterizadas por ações que exigem uma colaboração
participativa. É um meio eficaz de realizar transformações sociais buscando novas
experiências de democracia no quotidiano como uma tentativa de enfrentar alguns dos
desafios nacionais, principalmente em relação às classes excluídas, como as mulheres,
pobres, analfabetos, meninos de rua, índios, etc, visando promover principalmente os
direitos básicos de cidadania 17
Definição de Projeto
A palavra Projeto vem do latim PROJECTUS, e significa o que se tem a
intenção de fazer.
É um conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas para alcançar
objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de
tempo dados. (COHEN & FRANCO, 1984/85).
Um projeto social é também um trabalho coletivo, que só se explica na união
entre todos os agentes interessados (instituição executora, financiadores,
beneficiários, comunidade e sociedade).
18
O Projeto é uma tecnologia social
Um projeto social tem em vista a melhoria das condições de vida coletiva
sendo vinculado hoje em dia a um problema social. Para ser um bom produto, o
projeto deve ser bem escrito. Deve ter começo, meio e fim concisos, objetivos,
coerentes e descritivos.
É uma tecnologia social e um processo de ação coletiva de iniciativa estatal ou
da sociedade que tem como objetivo intervir para a mudança de uma realidade, por
meio de provimento de serviços sociais tendo em vista o desenvolvimento social.
19
Antes de elaborar o Projeto, Tenha em mente:
1. O que é o projeto? (situação e demandas sociais, políticas e legislação a que o projeto está vinculado)
2. Onde será desenvolvido? (já tem um local?, alugado? Próprio?)
3. A quem se destina? (Público-alvo)
4. Por que será formulado? (sua razão de ser mais ampla)
5. Como será realizado? (método e detalhamento das atividades)
6. Com quem? (equipe)
7. Com o quê? (recursos materiais e financeiros)
20
Tipos de Projetos
21
Podem ser agrupados sob a perspectiva da:
 Prevenção
 Proteção
 Promoção social
Projetos de Prevenção:
22
São os projetos que previnem situação de vulnerabilidade e risco por meio de:
 Monitoramento das situações geradoras de vulnerabilidade e risco
 Desenvolvimento de potencialidade
 Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários
 Inclusão de políticas sociais em programas e projetos
Projetos de Proteção:
23
Trata-se de projetos destinados a pessoas e população em situação de
vulnerabilidade e risco e que garantem:
● Aquisições materiais (renda, alimentação, habilitação, entre outros)
● Aquisições imateriais (apropriação cultural/educacional e de
capacidades como, por exemplo, capacitação profissional)
● Acolhimento e prestação de serviços que retirem da situação de
vulnerabilidade e risco (por exemplo, de uma exposição à violência ou à
exploração).
Projetos de Promoção:
24
Fornecendo condições para que pessoas, grupos sociais e coletividades
saiam e permaneçam fora de situações de exclusão social, esses
projetos propoem:
● Desenvolvimento da autonomia/projetos de vida alternativos
● Eliminação das relações que provam dependência e
subordinação
Classificação dos Projetos
25
● Emergenciais
● Redistributivos
● Construção de autonomia
● Apoio ao Desenvolvimento Social
Projetos Emergenciais
26
Têm por objetivo atendimentos imediatos das situações de risco
pessoal e social pela violação de direitos (vinculados à
negligência, ao abandono e à violência) ou, ainda, por fatores
naturais.
Abrangem: Abrigamento com apoio psicossocial e Provimento de
alimentos, vestuário e medicação, por exemplo.
Projetos Redistributivos
27
Objetivam a distribuição indireta de bens e recursos
socioeconômicos pela mediação das políticas sociais.
Entre eles, incluem-se: Formas de transferências de renda;
Crédito popular e Benefícios.
Projetos de Construção de Autonomia
28
Têm por objetivo a superação de situação de subalternidade e a estigmatização vinculadas à
exclusão socioeconômica e sociocultural, isto é, ao empobrecimento, ao desemprego, à
discriminação étnico-cultural em razão do gênero, da necessidade especial, do ciclo devido, entre
outros aspectos.
São exemplos desse tipo de projeto os que envolvem:
● Capacitação profissional
● Geração de emprego, trabalho e renda
● Cooperativismo e associativismo
● Economia solidária
● Formação juvenil
● Fortalecimento de ações organizativas de enfrentamento a pobreza
● Monitoramento de vulnerabilidade e risco sociais.
Projetos de Apoio ao Desenvolvimento Social
29
Objetivam dinamizar as atividades econômicas e da rede
socioeconômica produtiva.
São exemplos os que promovem incentivos às redes
produtivas.
2ª Parte - A Organização Geral
Não é a falta de tempo que
nos persegue, mas, a falta
de organização.
Organização Geral DEFINIÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA
31
O primeiro aspecto a ser explorado diz respeito à Coordenação do Projeto e a
equipe técnica. O mais importante aqui é que o Coordenador procure demonstrar
sua relação com a idéia central do Projeto, seu tema.
Duas perguntas:
Que componentes da trajetória de vida do coordenador o leva a
reivindicar a coordenação deste projeto?
Que histórico profissional (educação formal, experiências e
habilidades).
Organização Geral DEFINIÇÃO DO COORDENADOR Equipe
32
O coordenador deve preparar-se para contatar os setores representativos do
bairro e da comunidade.
Ao contatar esses setores ele deve saber da missão e dos objetivos tanto da
instituição, quanto do projeto.
De acordo com isso, definir os tipos de parcerias que são necessárias para que
o projeto possa se desenvolver.
A direção deve estar sempre acompanhando o desenvolvimento desta
articulação dando apoio e orientação
Organização Geral Composição formal do Projeto
33
● JUSTIFICATIVAS
● OBJETIVOS
● METAS
● PUBLICO-ALVO
● METODOLOGIA
● RECURSOS HUMANOS
● RECURSOS FINANCEIROS
● CRONOGRAMA
Organização Geral | Composição do Projeto JUSTIFICATIVAS
34
 É a fase onde a instituição argumenta a relevância do projeto.
 Faz-se a análise do contexto do projeto.
 Descrição das deficiências e potencialidades da região onde o projeto
vai se inserir.
 É fundamental demonstrar a importância de seu projeto diante da
realidade descrita.
 Como e por que sua proposta, seu projeto, sua idéia podem contribuir
na resolução dos problemas existentes.
Organização Geral | Composição do Projeto JUSTIFICATIVAS
35
 Qual a questão social com o qual o Projeto vai trabalhar?
 Como essa questão se apresenta na área geográfica especifica do projeto?
 Quais as características sócio-econômicas e culturais desta área?
 Que problemas e oportunidades são considerados prioritários?
 Quais são os problemas que o projeto pretende lidar?
 Quais as causas desses problemas?
 Que grupos sociais compõem a comunidade do Projeto?
 Quais as características dos participantes do Projeto?
Organização Geral | Composição do Projeto OBJETIVOS
36
OBJETIVO GERAL:
O objetivo geral é aquele que focaliza e sintetiza a transformação
global que se pretende promover na situação enfrentada pelas ações do
projeto.
Importante que você explicite o que sua organização deseja realizar
com o Projeto, que mudanças se quer alcançar, que diferença o Projeto
quer fazer.
Organização Geral | Composição do Projeto | Objetivos EXEMPLOS PRÁTICOS
37
OBJETIVO GERAL
- Ampliar o acesso de jovens da comunidade Quilombola do Bairro Ribeiro de Abreu a oportunidade
dignas de trabalho e geração de renda.
Objetivo Específico Ação Resultados Esperados
1. Capacitar profissionalmente 500 jovens da
comunidade Quilombola.
A. Realizar um estudo que revele as
áreas de maior carência de mão-de-
obra especializada na Região do
Bairro Ribeiro de Abreu.
- Cursos dos cursos técnicos baseados nos
campos onde há maior carência de mão-de-
obra especializada.
2. Articular parcerias com 12 empresas privadas da
Região Nordeste de Belo Horizonte, para a oferta de
Estágios.
B. Contratar a equipe de cinco
educadores que serão responsáveis
pelos cursos profissionalizantes.
- Cursos implantados por educadores com
elevada competência pedagógica.
3. Articular parcerias com o SEBRAE de Belo
Horizonte para a oferta permanente de apoio técnico
para desenvolver planos de negócios para jovens
egressos dos cursos profissionalizantes.
C. Realizar 20 Cursos de
capacitação.
- 20 Cursos realizados nas áreas de
competência definidas.
Organização Geral | Composição do Projeto | Objetivos OBJETIVOS ESPECÍFICOS
38
O objetivo geral exige complementos que o tornem mais concreto e
compreendido para quem o lê.
Para isso existem os objetivos específicos.
Eles devem ser capazes de demonstrar aspectos mais concretos, mostrar
números e ações que estejam convergindo para alcançar o objetivo geral.
Organização Geral | Composição do Projeto | Objetivos OBJETIVOS ESPECÍFICOS
39
Os objetivos específicos são aqueles relacionados aos diversos elementos
que se pretende trabalhar e cujas transformações individuais contribuirão para a
alteração global da situação enfrentada. Estão necessariamente articulados ao
objetivo geral.
Observe que, os objetivos específicos são passos estratégicos para que o
objetivo geral possa ser alcançado, isto é, eles são capazes de mostrarem as
estratégicas que serão utilizadas pelo projeto.
Organização Geral | Composição do Projeto | Objetivos OBJETIVOS ESPECÍFICOS
40
Os objetivos específicos devem ser capazes de demonstrar aspectos
mais concretos, mostrar números e ações que estejam convergindo
para alcançar o objetivo geral.
Procure organizar o projeto de forma a estabelecer relações
consistentes entre o objetivo geral e objetivos específicos e ações nas
quais essas relações não estejam frágeis até mesmo contraditórias.
Organização Geral | Composição do Projeto | Metas DEFINIÇÃO DE METAS
41
As metas que muitas vezes são confundidas com os objetivos específicos.
São resultados parciais a serem atingidos e neste caso podem e devem ser
bastante concretos expressando quantidades e qualidades dos objetivos, ou
seja, quanto será feito.
A definição de metas com elementos quantitativos e qualitativos é
conveniente para avaliar os avanços. Ao escrevermos uma meta, devemos nos
perguntar: o quê queremos?
Organização Geral | Composição do Projeto | Metas DETALHAMENTO DA META
42
Quando a meta se refere a um determinado setor da população ou um
determinado tipo de organização, devemos descrevê-lo adequadamente. Por
exemplo, devemos informar a quantidade de pessoas que queremos atingir o
sexo, a idade e outras informações que esclareçam a quem estamos nos
referindo.
Cada objetivo específico deve ter uma ou mais metas.
Quando melhor dimensionada estiver uma meta, mais fácil será definidos
indicadores que permitirão evidenciar seus alcances.
Organização Geral | Composição do Projeto O PÚBLICO-ALVO
43
São os participantes do Projeto.
Os parceiros interessados no patrocínio consideram que este é o ponto de
partida para formular uma proposta que atenda às necessidades de cada
comunidade ou grupo envolvidos nas ações.
Portanto, não deixe de falar das características das pessoas segundo sua
etnia, atividade econômica, condição de saúde, orientação sexual, faixa etária,
região de moradia, escolaridade, entre outros aspectos.
Organização Geral | Composição do Projeto O PÚBLICO-ALVO
44
Número de atendidos diretos (por idade)
Crianças
(0-11)
Adolesc.
(12-17)
Jovens
(18-29
Adultos
(30-59)
Idosos
(60 e +) Total Observação
Organização Geral | Composição do Projeto METODOLOGIA
45
É demonstrar os princípios teóricos e as experiências anteriores nas quais o projeto
baseia suas ações.
Entendemos que toda metodologia é a concretização de uma determinada
compreensão do mundo que se realiza na forma de ação do projeto. É também fundamental
a compreensão dos procedimentos metodológicos propostos para essas ações:
- Há diferentes fases desenvolvidas?
- Qual caminho traçado para realização de seus objetivos?
Organização Geral | Composição do Projeto METODOLOGIA
46
Ou seja, se seu projeto é um projeto de alfabetização por exemplo,
qual método você vai utilizar e por quê?
Se for uma cooperativa ou um projeto de fortalecimento de um
Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, de que
forma pretende intervir?
- Por que dessa forma e não outra?
Organização Geral | Composição do Projeto METODOLOGIA
47
 Em que consiste o método de trabalho do Projeto?
 Que referência ou experiências embasam o método?
 Existem justificativas teóricas para o método de trabalho?
 Esses métodos já foram usados em outras situações?
Tiveram sucesso?
 Você acha que esse método pode ser reaplicado ou
multiplicado?
3ª Parte - Recursos Humanos e Financeiros
Inspirar
Facilitar
Motivar
3ª Parte | Recursos Humanos CONSTITUIÇÃO DO RH DO PROJETO
49
Os Recursos Humanos do Projeto são constituídos de pessoas comprometidas com a
execução do projeto. Vai depender do Projeto a definição da quantidade de profissionais.
O conhecimento da legislação trabalhista e providenciaria é básico nas relações de
trabalho estabelecidas entre instituição e equipe de projeto. Cada tipo de contrato tem
normas e encargos específicos.
É imprescindível que o setor financeiro esteja atualizado para que não haja prejuízo para
o profissional e nem para a instituição.
A equipe do Projeto poderá contar com voluntários, desde que tenha contrato com a
entidade.A Lei Federal que regula o voluntariado é a: Lei 9608/98 Acesso:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9608.htm
3ª Parte | Recursos Humanos CONSTITUIÇÃO DO RH DO PROJETO
50
Antes de montar a equipe, reflita:
Quem será o coordenador do Projeto?
Como será organizada essa coordenação
De que maneira a equipe técnica será montada e preparada?
Sugerimos 5 Equipes: ADMINISTRAÇÃO-FINANCEIRA, SEGURANÇA,
OPERACIONAL (Programação), LOGÍSTICA e COMUNICAÇÃO.
De que maneira a equipe vai interagir com a Coordenação.
Haverá capacitação para as equipes?
3ª Parte | Recursos Financeiros A SUSTENTABILIDADE DO PROJETO
51
A sustentabilidade é demonstrada pela relação que o projeto estabelece
com a comunidade do seu entorno, cuja participação traz legitimidade ao
projeto.
É demonstrada também pela relação que ele estabelece com seus
parceiros.
Sustentabilidade é também a excelência da sua gestão financeira.
3ª Parte | Recursos Financeiros A SUSTENTABILIDADE DO PROJETO
52
Envolver a comunidade no projeto significa dar a voz às pessoas que trazem a
necessidade que o projeto busca atender. Nesse sentido, ela confere legitimidade
ao Projeto, ao mesmo tempo em que é uma forma de apoiar o desenvolvimento
dessas pessoas. Algumas perguntas podem ajudar a problematizar essa questão:
- De que forma ela pode ser beneficiada por ele?
- O quanto a comunidade deseja o projeto?
- Ela tem representação na condução do projeto?
- O projeto vai promover reuniões periódicas para expor dificuldades e
conquistas?
3ª Parte | Recursos Financeiros A SUSTENTABILIDADE DO PROJETO
53
● De que forma a comunidade vai participar das várias fases do Projeto?
● Que representantes das comunidades irão participar?
● Foi organizado o Setor de Mobilização de recursos?
● Há estratégias para mobilizar outros recursos, além do patrocinador?
● Que relações existirão entre o projeto e as políticas públicas?
● Quanto seu projeto vai custar?
● Elabore um bom Cronograma financeiro, relacionando as RECEITAS E
DESPESAS por períodos (Semana, Quinzena ou mês).
3ª Parte | Recursos Financeiros PARCEIROS DO PROJETO
54
As redes, os Conselhos, as alianças, etc, têm sido alternativas importantes
para superar a escassez de recursos. Algumas perguntas podem ajudar a discutir
esse assunto localmente:
- De que tipo de parcerias o projeto precisa?
- Há envolvimento do Governo, de empresas, fundações, etc.?
- Há cooperação com outras organizações da sociedade civil ou
universidades:
- Que tipo de vínculos são esses?
- Como o projeto pretende cuidar dessas relações de parceria?
3ª Parte | Cronograma CRONOGRAMA DO PROJETO
55
O Cronograma de um projeto social é um quadro
complementar ao quadro dos objetivos, ações e
resultados, que nos permite saber quando cada
ação será realizada.
3ª Parte | Cronograma CRONOGRAMA DO PROJETO
56
Objetivos
Específicos
Ações M 01 M 02 M 03 M 04 M 05 M 06 M 07 M 08 M 09 M 10 M 11 M 12
A.
Capacitar
profissionalmente
500 jovens da
comunidade
Quilombola.
1
Realizar um estudo
que revele as áreas
de maior carência de
mão-de-obra
especializada
2.
Contratar a equipe
de 5 educadores
para os cursos
3
Realizar 20 Cursos
de capacitação
conforme o Plano
B . 4.
Exemplo - ANO I
4ª Parte A COMUNICAÇÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Como, quando, onde?
o seu Projeto será
divulgado
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação COMO O PROJETO SERÁ DIVULGADO
58
Para iniciar a divulgação do seu Projeto, a primeira coisa a fazer é confirmar o
título (nome) do mesmo, isto é, deve ser informativo, instigante e criativo.
Pode informar sobre o que faz o projeto e onde.
Por exemplo: “Projeto de recuperação do Rio Tietê”. Ou utilizar uma palavra ou
imagem que traduz o espírito do trabalho.
Por exemplo: “Projeto Ar Livre”, sobre educação ao ar livre.
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação COMO O PROJETO SERÁ DIVULGADO
59
Será necessário considerar as formas de comunicação e divulgação pelas
quais o projeto dará conhecimento de suas ações aos parceiros, líderes locais,
formadores de opinião no setor social e comunidade em geral, entre outros.
A própria escolha do nome do projeto terá uma grande importância para a
imagem que a comunidade formará sobre sua proposta de atuação.
Em alguns casos poderá ser necessário produzir materiais de comunicação
específicos, como um uniforme em que se estampa o nome do projeto, ou uma
divulgação das ações na rádio da cidade, etc.
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação PLANEJAMENTO DE DIVULGAÇÃO
60
Que tipo de mídia é mais adequado à realidade local do projeto (festas e outros
eventos, entrevistas na rádio local, panfletos, redes sociais, etc)?;
● O que pode ser feito?
● Onde pode ser feito?
● O que é mais importante?
● Que instrumentos serão necessários?
● Que materiais precisarão ser produzidos?
● Quanto eles custarão?
● Qual é o total de recursos necessários para a divulgação
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação PLANEJAMENTO DE DIVULGAÇÃO
61
Planejamento das Atividades de Divulgação - PAD
Nr de ordem Instrumentos/Mídia Qtde Propósito Custo
Em R$
Período
(Mês)
1
2
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação INDICADORES
62
O monitoramento é uma prática imprescindível para avaliar o quanto do
proposto vem sendo alcançado.
Pode indicar a necessidade de alteração de algumas das metas ou atividades
programadas.
Para que a monitoria e avaliação possam alcançar seus objetivos é necessário
que se estabeleçam alguns indicadores quantitativos e qualitativos.
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação INDICADORES
63
Estes indicadores devem permitir, de uma maneira geral, avaliar de que forma o projeto pretende:
Obter a participação da comunidade;
Documentar as experiências em todas suas etapas;
Divulgar, difundir todos os procedimentos, acertos e erros do projeto;
Acompanhar a realização dos resultados e aplicação dos recursos financeiros;
Avaliar permanentemente o projeto, envolvendo equipe técnica e comunidade e realizando ajuste que se
faça necessário;
Observar, acompanhar e monitorar, os impactos que o projeto poderá causar;
Aferir resultados econômicos, para saber se o projeto é auto-sustentável.
Os indicadores permitem aferir e/ou averiguar processos de cada atividade em relação aos objetivos
do projeto. Em tese, se todas as atividades estiverem 100% executadas os objetivos do projeto foram alcançados.
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação INDICADORES
64
Exemplo bem prático:
Para saber se um seminário proposto para 40 pessoas atingiu o objetivo:
- a lista de presença serve para avaliar a quantidade;
- o relatório do seminário serve para avaliar a qualidade.
- Neste caso os indicadores foram: a lista de presença e relatório do
seminário
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação A AVALIAÇÃO
65
A avaliação é um processo contínuo, estando presente em todos os momentos
do projeto.
Permite identificar problemas no desenvolvimento do projeto e sua possível
causa, de modo á antecipar medidas para recondução das atividades conforme o
planejado ou de acordo com a necessidade, por tanto, que não seja realizada
apenas no final do processo, mas continuamente, intervalos de tempo
planejados, conjugando a avaliação ao monitoramento de cada momento/etapa
do projeto.
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação PASSOS METODOLÓGICOS
66
Avaliação de processo:
É avaliado o desenvolvimento do projeto, atentando-se
para a relação custo - beneficio e para cumprimento ou não
dos objetivos e das metas delineadas.
É uma avaliação da eficiência e da eficácia do projeto
perante a situação social analisada.
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação PASSOS METODOLÓGICOS
67
Avaliação de impacto:
São avaliados os resultados do projeto e termo do impacto causado sobre a
situação diagnosticada.
Um projeto pode se eficiente no que se refere aos procedimentos e eficaz no
cumprimento dos objetivos e das metas, se causarem, porém, impactos sobre a
realidade social em que se pretende intervir e provocar mudanças.
As razões para isso podem estar em equívocos no diagnostico social, na
estratégia metodológica e de serviços implementados ou na própria dinâmica da
população e da realidade social.
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação COMO AVALIAR O PROJETO
68
Segundo o Edital da Petrobras, os processos de avaliação costumam ser
desafiadores na vida das organizações. E também podem ajudar a construir
aprendizagens, comunicar resultados, mobilizar recursos e planejar o futuro. São
grandes oportunidades.
Existem muitas maneiras de fazer uma avaliação.
Você pode buscar em livros, artigos e na Internet definições e métodos que
sirvam melhor ao seu interesse e à natureza de seu projeto.
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação AVALIAÇÃO PROCESSUAL
69
A avaliação processual (ou de processo) é aquela que se relaciona ao
desenvolvimento das atividades do projeto ao longo do tempo.
Ela cria mecanismos para saber “como as coisas estão indo”, o que está
dando certo ou não, o que está saindo como planejado ou não.
A avaliação processual pode ser voltada para a formação de uma equipe,
para o cumprimento de acordos, para o alcance dos resultados esperados ao
longo do tempo, para o desempenho de profissionais ou para o progresso e
estudantes em curso.
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação AVALIAÇÃO PROCESSUAL
70
 Como acompanhar a evolução do trabalho?
 Quando isso será feito? Por quem?
 Como saberemos se nosso projeto está fazendo diferença na
realidade;
 Como mediremos os resultados que queremos alcançar?
 O que podemos aprender com a nossa experiência?
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação MATRIZ DE AVALIAÇÃO
71
A Matriz de Avaliação Processual é simplesmente um instrumento de
organização; nela, retornamos os objetivos específicos e depois formulamos uma
pergunta de avaliação, que demonstra o que você precisa saber para cuidar
melhor do seu projeto.
Depois vêm os indicadores qualitativos e quantitativos, que são aspectos
para os quais você deseja olhar, que ajudarão a responder a pergunta de
avaliação.
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação MATRIZ DE AVALIAÇÃO
72
OBJETIVO (S)
ESPECÍFICO (S)
PERGUNTAS DE
AVALIAÇÃO
INDICADORES
QUANTITATIVOS
INDICADORES
QUALITATIVOS
FONTES
DE
INFORMAÇÃO
FORMA DE
COLETA DE
DADOS
PERIODICIDADE
(1)
- Capacitar
profissionalmente 500
jovens da comunidade
Quilombola
Os educadores
estão sendo
capazes de apoiar
o processo de
formação dos
jovens com a
qualidade
esperada?
Qualidade das
atividades em
sala de aula
Orientador
Pedagógico
Entrevista
Pessoal Bimestral
Motivação dos
educadores
para o trabalho
Educadores
Reunião
Pedagógica
Mensal Mensal
Freqüência dos jovens
nas atividades
Lista de presença Análise
Documental
Mensal
Aproveitamento
dos jovens nos
cursos
desenvolvidos
Desempenho nas
avaliações
propostas pelos
educadores
Reunião
Pedagógica
Mensal
Mensal
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação MATRIZ DE AVALIAÇÃO
73
Como o Projeto pretende avaliar os resultados?
A Avaliação de resultados está diretamente ligada à
medição de resultados do projeto. Sugerimos que a matriz
utilizada tenha o mesmo formato.
4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação MATRIZ DE AVALIAÇÃO
74
OBJETIVO (S)
ESPECÍFICO (S)
PERGUNTAS
DE
AVALIAÇÃO
INDICADORES
QUANTITATIVOS
INDICADORES
QUALITATIVOS
FONTES
DE
INFORMAÇÃO
FORMA DE
COLETA DE
DADOS
PERIODICIDADE
(1)
- Capacitar
profissionalmente
500 jovens da
comunidade
Quilombola
(1)
Em que
medida o
projeto
contribuiu
para ampliar o
acesso de
jovens a
oportunidades
dignas de
trabalho e
geração de
renda?
- Número de jovens formados
- Relatórios de conclusão
de turmas
- Análise
documental Ao final de cada turma
- Número de empresas parceiras
com ofertas de vagas para jovens. - Coordenador do Projeto
- Entrevista
presencial Semestral
- Número de jovens egressos
do curso que ingressaram no
mercado de trabalho
- Diretor de RH de
empresas parceiras
- Entrevista
presencial
Semestral
Qualidade e sustentabilidade
das políticas de ofertas de
vagas
- Diretor de RH de
empresas parceiras
- Entrevista
presencial
Anual
Qualidade das atividades
profissionais desempenhadas
pelos egressos
- Chefias imediatas -Entrevista por
telefone
Anual
4ª Parte |Comunicação, Monitoramento e Avaliação EFICIÊNCIA | EFICÁCIA e EFETIVIDADE?
75
Eficiência:
É análise da realização das ações de acordo com o planejado em termos de
tempo, recursos e procedimentos previstos.
”São critérios de eficiência aqueles relacionados com o rendimento técnico e
administrativo da ação”.
4ª Parte |Comunicação, Monitoramento e Avaliação EFICIÊNCIA | EFICÁCIA e EFETIVIDADE?
76
Eficácia:
É analise do cumprimento dos objetivos relacionados ao
alcance das metas e das demandas previstas para
serem atendidas.
4ª Parte |Comunicação, Monitoramento e Avaliação EFICIÊNCIA | EFICÁCIA e EFETIVIDADE?
77
Efetividade:
É o estudo do impacto das ações sobre a situação analisada e sobre as
demandas identificadas e potenciais.
Permite observar tendências ou não de superação das condições
apontadas no estudo inicial que justificou a intervenção do projeto.
Significa “o confronto da proposta com o contexto total da realidade
objeto da intervenção”.
Rede Mineira da Cidadania
78
A Rede Mineira da Cidadania (RMC) é uma associação sem fins
econômicos fundada a partir da iniciativa de acadêmicos, educadores sociais e
líderes comunitários, sob a liderança do Dr. DIRK HEGMANNS (então
Coordenador do Programa de Voluntários da ONU no Brasil) e de
WALFREDO RODRIGUES FILHO (então Secretário Geral Executivo da
Associação Brasileira de Resgate da Cidadania, ABRECI).
A solenidade de fundação da entidade ocorreu no Plenário da Câmara
Municipal de Belo Horizonte no dia 16 de março de 2007.
Rede Mineira da Cidadania
79
A Rede Mineira de Cidadania, sendo uma Organização da
Sociedade Civil (OSC), é composta de várias organizações parceiras,
tem a missão de desenvolver atividades inovadoras nos campos do
voluntariado e do protagonismo social, envolvendo o trabalho conjunto
de líderes, dirigentes, Acadêmicos, Profissionais Liberais, Servidores
Públicos, etc.
Rede Mineira da Cidadania
80
Contatos:
Caixa Postal 5311, Centro, CEP. 30124-970 – Belo Horizonte/MG.
Site: www.redemgcidadania.org
Tel: (31) 9 8708-1497 oi | 9 9204-6287 tim | 9 9995-0688 vivo e 9 8304-0847
WhatsApp: (31) 9 8708-1497
E-Mail: cursos.redemgcidadania@gmail.com
Acesse a Plataforma
redemgcidadania.eadplataforma.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

PALESTRA - ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS
PALESTRA - ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAISPALESTRA - ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS
PALESTRA - ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS
Dialogus Consultoria
 
Elaboração de projetos sociais metodologia atividades
Elaboração de projetos sociais metodologia atividadesElaboração de projetos sociais metodologia atividades
Elaboração de projetos sociais metodologia atividades
José Adriano M C Marinho
 
Apresentação serviços social
Apresentação serviços socialApresentação serviços social
Apresentação serviços social
jorge luiz dos santos de souza
 
Responsabilidade social
Responsabilidade socialResponsabilidade social
Responsabilidade social
Aline Corso
 
Projeto Social - Estrutura
Projeto Social - EstruturaProjeto Social - Estrutura
Projeto Social - Estrutura
Daniel Santos
 
Projeto - Metodologias de intervenção comunitária
Projeto - Metodologias de intervenção comunitáriaProjeto - Metodologias de intervenção comunitária
Projeto - Metodologias de intervenção comunitária
Ricardo da Palma
 
Valores sociais
Valores sociaisValores sociais
Valores sociais
rosangelajoao
 
Terceiro setor cláudio
Terceiro setor   cláudioTerceiro setor   cláudio
Terceiro setor cláudio
Claudio Lammardo Neto (Cachorrão)
 
ETICA
ETICAETICA
Como elaborar projetos sociais
Como elaborar projetos sociaisComo elaborar projetos sociais
Como elaborar projetos sociais
danielastieh
 
Manual Gestão de Projetos Sociais 2012
Manual Gestão de Projetos Sociais 2012Manual Gestão de Projetos Sociais 2012
Manual Gestão de Projetos Sociais 2012
Portal Voluntários Online
 
Módulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de Projetos
Módulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de ProjetosMódulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de Projetos
Módulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de Projetos
Portal Voluntários Online
 
Elaboração de projetos orçamento
Elaboração de projetos orçamentoElaboração de projetos orçamento
Elaboração de projetos orçamento
José Adriano M C Marinho
 
Oficinas empreendedorismo
Oficinas empreendedorismoOficinas empreendedorismo
Oficinas empreendedorismo
Russie Vieira
 
Slide projeto de vida
Slide projeto de vidaSlide projeto de vida
Slide projeto de vida
Isabel Aguiar
 
Comunidade & Sociedade
Comunidade & SociedadeComunidade & Sociedade
Comunidade & Sociedade
Isaquel Silva
 
TCC - Serviço social
TCC - Serviço socialTCC - Serviço social
TCC - Serviço social
Gui Souza A
 
Protagonismo juvenil 3
Protagonismo juvenil 3Protagonismo juvenil 3
Protagonismo juvenil 3
Jonas Araújo
 
Plano de Captação de Recursos
Plano de Captação de RecursosPlano de Captação de Recursos
Plano de Captação de Recursos
ABCR
 
Trajetória do Serviço Social
Trajetória do Serviço SocialTrajetória do Serviço Social
Trajetória do Serviço Social
Conceição Amorim
 

Mais procurados (20)

PALESTRA - ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS
PALESTRA - ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAISPALESTRA - ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS
PALESTRA - ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS
 
Elaboração de projetos sociais metodologia atividades
Elaboração de projetos sociais metodologia atividadesElaboração de projetos sociais metodologia atividades
Elaboração de projetos sociais metodologia atividades
 
Apresentação serviços social
Apresentação serviços socialApresentação serviços social
Apresentação serviços social
 
Responsabilidade social
Responsabilidade socialResponsabilidade social
Responsabilidade social
 
Projeto Social - Estrutura
Projeto Social - EstruturaProjeto Social - Estrutura
Projeto Social - Estrutura
 
Projeto - Metodologias de intervenção comunitária
Projeto - Metodologias de intervenção comunitáriaProjeto - Metodologias de intervenção comunitária
Projeto - Metodologias de intervenção comunitária
 
Valores sociais
Valores sociaisValores sociais
Valores sociais
 
Terceiro setor cláudio
Terceiro setor   cláudioTerceiro setor   cláudio
Terceiro setor cláudio
 
ETICA
ETICAETICA
ETICA
 
Como elaborar projetos sociais
Como elaborar projetos sociaisComo elaborar projetos sociais
Como elaborar projetos sociais
 
Manual Gestão de Projetos Sociais 2012
Manual Gestão de Projetos Sociais 2012Manual Gestão de Projetos Sociais 2012
Manual Gestão de Projetos Sociais 2012
 
Módulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de Projetos
Módulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de ProjetosMódulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de Projetos
Módulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de Projetos
 
Elaboração de projetos orçamento
Elaboração de projetos orçamentoElaboração de projetos orçamento
Elaboração de projetos orçamento
 
Oficinas empreendedorismo
Oficinas empreendedorismoOficinas empreendedorismo
Oficinas empreendedorismo
 
Slide projeto de vida
Slide projeto de vidaSlide projeto de vida
Slide projeto de vida
 
Comunidade & Sociedade
Comunidade & SociedadeComunidade & Sociedade
Comunidade & Sociedade
 
TCC - Serviço social
TCC - Serviço socialTCC - Serviço social
TCC - Serviço social
 
Protagonismo juvenil 3
Protagonismo juvenil 3Protagonismo juvenil 3
Protagonismo juvenil 3
 
Plano de Captação de Recursos
Plano de Captação de RecursosPlano de Captação de Recursos
Plano de Captação de Recursos
 
Trajetória do Serviço Social
Trajetória do Serviço SocialTrajetória do Serviço Social
Trajetória do Serviço Social
 

Destaque

Projeto Social
Projeto SocialProjeto Social
Projeto Social
Luanalu
 
Cases de Startups - local - Gamepolitan
Cases de Startups - local - GamepolitanCases de Startups - local - Gamepolitan
Cases de Startups - local - Gamepolitan
Laboratorium
 
Design Patterns with Python - Is it possible ? - Part 01
Design Patterns with Python -  Is it possible ? - Part 01 Design Patterns with Python -  Is it possible ? - Part 01
Design Patterns with Python - Is it possible ? - Part 01
Marcel Caraciolo
 
Curso de modelo de negócios
Curso de modelo de negóciosCurso de modelo de negócios
Curso de modelo de negócios
Laboratorium
 
Plataforma Imobiliáira Inforce - Site, Extranet, CRM e Sistema Imobiliário In...
Plataforma Imobiliáira Inforce - Site, Extranet, CRM e Sistema Imobiliário In...Plataforma Imobiliáira Inforce - Site, Extranet, CRM e Sistema Imobiliário In...
Plataforma Imobiliáira Inforce - Site, Extranet, CRM e Sistema Imobiliário In...
Wagner Viana
 
(Transformar 16) aspectos financeiros 1
(Transformar 16) aspectos financeiros 1(Transformar 16) aspectos financeiros 1
(Transformar 16) aspectos financeiros 1
Ink_conteudos
 
Apresentação Projeto Educação Social - PPT
Apresentação Projeto Educação Social - PPTApresentação Projeto Educação Social - PPT
Apresentação Projeto Educação Social - PPT
Ricardo da Palma
 
O que é uma avaliação de impacto?
O que é uma avaliação de impacto?O que é uma avaliação de impacto?
O que é uma avaliação de impacto?
Lara Soares
 
Proposta comercial marketing digital
Proposta comercial marketing digitalProposta comercial marketing digital
Proposta comercial marketing digital
VANCOB Serviços
 
Relatório Social - Apresentação
Relatório Social - ApresentaçãoRelatório Social - Apresentação
Relatório Social - Apresentação
Instituto Abaçaí
 
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 01
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 01Gestão de Projetos e Programas - Aula # 01
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 01
Ethel Capuano
 
Economia criativa e inovação: como criar novos modelos de negócio
Economia criativa e inovação: como criar novos modelos de negócioEconomia criativa e inovação: como criar novos modelos de negócio
Economia criativa e inovação: como criar novos modelos de negócio
Fabio Calzavara
 
(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1
(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1
(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1
Ink_conteudos
 
Aspectos relevantes para a celebração de parceria com as Organizações Sociais
Aspectos relevantes para a celebração de parceria com as Organizações SociaisAspectos relevantes para a celebração de parceria com as Organizações Sociais
Aspectos relevantes para a celebração de parceria com as Organizações Sociais
Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS
 
Como elaborar projetos sociais - Instituto Fonte
Como elaborar projetos sociais - Instituto FonteComo elaborar projetos sociais - Instituto Fonte
Como elaborar projetos sociais - Instituto Fonte
Fundação Abrinq
 
SLIDES serviço social- metodologia para melhoria da gestão em organização do ...
SLIDES serviço social- metodologia para melhoria da gestão em organização do ...SLIDES serviço social- metodologia para melhoria da gestão em organização do ...
SLIDES serviço social- metodologia para melhoria da gestão em organização do ...
Rosane Domingues
 
Unidade 4 - Projeto em gestão da produção
Unidade 4 - Projeto em gestão da produçãoUnidade 4 - Projeto em gestão da produção
Unidade 4 - Projeto em gestão da produção
Daniel Moura
 
Pp1 f8 02 - projeto de produtos, serviços e processos
Pp1 f8   02 - projeto de produtos, serviços e processosPp1 f8   02 - projeto de produtos, serviços e processos
Pp1 f8 02 - projeto de produtos, serviços e processos
Luciana C. L. Silva
 
O Que é Projeto?
 O Que é Projeto? O Que é Projeto?
O Que é Projeto?
estreladocevi
 
Plano de Projeto - GREENSOLAR
Plano de Projeto - GREENSOLARPlano de Projeto - GREENSOLAR
Plano de Projeto - GREENSOLAR
Robson Josué Molgaro
 

Destaque (20)

Projeto Social
Projeto SocialProjeto Social
Projeto Social
 
Cases de Startups - local - Gamepolitan
Cases de Startups - local - GamepolitanCases de Startups - local - Gamepolitan
Cases de Startups - local - Gamepolitan
 
Design Patterns with Python - Is it possible ? - Part 01
Design Patterns with Python -  Is it possible ? - Part 01 Design Patterns with Python -  Is it possible ? - Part 01
Design Patterns with Python - Is it possible ? - Part 01
 
Curso de modelo de negócios
Curso de modelo de negóciosCurso de modelo de negócios
Curso de modelo de negócios
 
Plataforma Imobiliáira Inforce - Site, Extranet, CRM e Sistema Imobiliário In...
Plataforma Imobiliáira Inforce - Site, Extranet, CRM e Sistema Imobiliário In...Plataforma Imobiliáira Inforce - Site, Extranet, CRM e Sistema Imobiliário In...
Plataforma Imobiliáira Inforce - Site, Extranet, CRM e Sistema Imobiliário In...
 
(Transformar 16) aspectos financeiros 1
(Transformar 16) aspectos financeiros 1(Transformar 16) aspectos financeiros 1
(Transformar 16) aspectos financeiros 1
 
Apresentação Projeto Educação Social - PPT
Apresentação Projeto Educação Social - PPTApresentação Projeto Educação Social - PPT
Apresentação Projeto Educação Social - PPT
 
O que é uma avaliação de impacto?
O que é uma avaliação de impacto?O que é uma avaliação de impacto?
O que é uma avaliação de impacto?
 
Proposta comercial marketing digital
Proposta comercial marketing digitalProposta comercial marketing digital
Proposta comercial marketing digital
 
Relatório Social - Apresentação
Relatório Social - ApresentaçãoRelatório Social - Apresentação
Relatório Social - Apresentação
 
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 01
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 01Gestão de Projetos e Programas - Aula # 01
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 01
 
Economia criativa e inovação: como criar novos modelos de negócio
Economia criativa e inovação: como criar novos modelos de negócioEconomia criativa e inovação: como criar novos modelos de negócio
Economia criativa e inovação: como criar novos modelos de negócio
 
(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1
(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1
(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1
 
Aspectos relevantes para a celebração de parceria com as Organizações Sociais
Aspectos relevantes para a celebração de parceria com as Organizações SociaisAspectos relevantes para a celebração de parceria com as Organizações Sociais
Aspectos relevantes para a celebração de parceria com as Organizações Sociais
 
Como elaborar projetos sociais - Instituto Fonte
Como elaborar projetos sociais - Instituto FonteComo elaborar projetos sociais - Instituto Fonte
Como elaborar projetos sociais - Instituto Fonte
 
SLIDES serviço social- metodologia para melhoria da gestão em organização do ...
SLIDES serviço social- metodologia para melhoria da gestão em organização do ...SLIDES serviço social- metodologia para melhoria da gestão em organização do ...
SLIDES serviço social- metodologia para melhoria da gestão em organização do ...
 
Unidade 4 - Projeto em gestão da produção
Unidade 4 - Projeto em gestão da produçãoUnidade 4 - Projeto em gestão da produção
Unidade 4 - Projeto em gestão da produção
 
Pp1 f8 02 - projeto de produtos, serviços e processos
Pp1 f8   02 - projeto de produtos, serviços e processosPp1 f8   02 - projeto de produtos, serviços e processos
Pp1 f8 02 - projeto de produtos, serviços e processos
 
O Que é Projeto?
 O Que é Projeto? O Que é Projeto?
O Que é Projeto?
 
Plano de Projeto - GREENSOLAR
Plano de Projeto - GREENSOLARPlano de Projeto - GREENSOLAR
Plano de Projeto - GREENSOLAR
 

Semelhante a Como elaborar um projeto social

Aula Terceiro Setor no Brasil
Aula Terceiro Setor no BrasilAula Terceiro Setor no Brasil
Aula Terceiro Setor no Brasil
Cleide Magáli dos Santos
 
Módulo 1 - Introdução 2012
Módulo 1 - Introdução 2012Módulo 1 - Introdução 2012
Módulo 1 - Introdução 2012
Portal Voluntários Online
 
2001-A actualidade do DC como estratégia de intervenção social-ISPA.pdf
2001-A actualidade do DC como estratégia de intervenção social-ISPA.pdf2001-A actualidade do DC como estratégia de intervenção social-ISPA.pdf
2001-A actualidade do DC como estratégia de intervenção social-ISPA.pdf
Elisa Dias
 
desenvolvimento-comunitario
 desenvolvimento-comunitario desenvolvimento-comunitario
desenvolvimento-comunitario
CeliaNunes430
 
Comunicação e sustentabilidade
Comunicação e sustentabilidadeComunicação e sustentabilidade
Comunicação e sustentabilidade
Future Press, E-Press, Presentations,
 
Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...
Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...
Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...
Cleide Magáli dos Santos
 
Multidisciplinar oasspjxxii
Multidisciplinar   oasspjxxiiMultidisciplinar   oasspjxxii
Multidisciplinar oasspjxxii
Alif Souza
 
Desenvolvimento comunitárioREV 1_122113.pptx
Desenvolvimento comunitárioREV 1_122113.pptxDesenvolvimento comunitárioREV 1_122113.pptx
Desenvolvimento comunitárioREV 1_122113.pptx
armando jonas
 
Gestão social dos territórios - Série DRS vol. 10
Gestão social dos territórios - Série DRS vol. 10Gestão social dos territórios - Série DRS vol. 10
Gestão social dos territórios - Série DRS vol. 10
iicabrasil
 
Profº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Profº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação IntegradaProfº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Profº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Rubens Fructuoso
 
Mesa Redonda Erebd Recife 2009
Mesa Redonda   Erebd Recife 2009Mesa Redonda   Erebd Recife 2009
Mesa Redonda Erebd Recife 2009
Jonathas Carvalho
 
Gestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro Setor
Gestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro SetorGestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro Setor
Gestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro Setor
Portal Voluntários Online
 
Módulo 1 o terceiro setor
Módulo 1   o terceiro setorMódulo 1   o terceiro setor
Módulo 1 o terceiro setor
Portal Voluntários Online
 
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
Rosane Domingues
 
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
GLOSSÁRIO  DO  TERCEIRO  SETOR GLOSSÁRIO  DO  TERCEIRO  SETOR
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
Rosane Domingues
 
Módulo 1 - O Terceiro Setor
Módulo 1 - O Terceiro SetorMódulo 1 - O Terceiro Setor
Módulo 1 - O Terceiro Setor
Portal Voluntários Online
 
A sociedade e as organizações
A sociedade e as organizaçõesA sociedade e as organizações
A sociedade e as organizações
Arinaldo Martins
 
Revistaabongfinal
RevistaabongfinalRevistaabongfinal
Revistaabongfinal
Bruno Rabelo
 
Relatório Lancamento CRGSI
Relatório Lancamento CRGSIRelatório Lancamento CRGSI
Relatório Lancamento CRGSI
Fundação Dom Cabral - FDC
 
Abong 2010 a 2013
Abong 2010 a 2013Abong 2010 a 2013
Abong 2010 a 2013
ONGestão
 

Semelhante a Como elaborar um projeto social (20)

Aula Terceiro Setor no Brasil
Aula Terceiro Setor no BrasilAula Terceiro Setor no Brasil
Aula Terceiro Setor no Brasil
 
Módulo 1 - Introdução 2012
Módulo 1 - Introdução 2012Módulo 1 - Introdução 2012
Módulo 1 - Introdução 2012
 
2001-A actualidade do DC como estratégia de intervenção social-ISPA.pdf
2001-A actualidade do DC como estratégia de intervenção social-ISPA.pdf2001-A actualidade do DC como estratégia de intervenção social-ISPA.pdf
2001-A actualidade do DC como estratégia de intervenção social-ISPA.pdf
 
desenvolvimento-comunitario
 desenvolvimento-comunitario desenvolvimento-comunitario
desenvolvimento-comunitario
 
Comunicação e sustentabilidade
Comunicação e sustentabilidadeComunicação e sustentabilidade
Comunicação e sustentabilidade
 
Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...
Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...
Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...
 
Multidisciplinar oasspjxxii
Multidisciplinar   oasspjxxiiMultidisciplinar   oasspjxxii
Multidisciplinar oasspjxxii
 
Desenvolvimento comunitárioREV 1_122113.pptx
Desenvolvimento comunitárioREV 1_122113.pptxDesenvolvimento comunitárioREV 1_122113.pptx
Desenvolvimento comunitárioREV 1_122113.pptx
 
Gestão social dos territórios - Série DRS vol. 10
Gestão social dos territórios - Série DRS vol. 10Gestão social dos territórios - Série DRS vol. 10
Gestão social dos territórios - Série DRS vol. 10
 
Profº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Profº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação IntegradaProfº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Profº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
 
Mesa Redonda Erebd Recife 2009
Mesa Redonda   Erebd Recife 2009Mesa Redonda   Erebd Recife 2009
Mesa Redonda Erebd Recife 2009
 
Gestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro Setor
Gestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro SetorGestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro Setor
Gestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro Setor
 
Módulo 1 o terceiro setor
Módulo 1   o terceiro setorMódulo 1   o terceiro setor
Módulo 1 o terceiro setor
 
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
 
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
GLOSSÁRIO  DO  TERCEIRO  SETOR GLOSSÁRIO  DO  TERCEIRO  SETOR
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
 
Módulo 1 - O Terceiro Setor
Módulo 1 - O Terceiro SetorMódulo 1 - O Terceiro Setor
Módulo 1 - O Terceiro Setor
 
A sociedade e as organizações
A sociedade e as organizaçõesA sociedade e as organizações
A sociedade e as organizações
 
Revistaabongfinal
RevistaabongfinalRevistaabongfinal
Revistaabongfinal
 
Relatório Lancamento CRGSI
Relatório Lancamento CRGSIRelatório Lancamento CRGSI
Relatório Lancamento CRGSI
 
Abong 2010 a 2013
Abong 2010 a 2013Abong 2010 a 2013
Abong 2010 a 2013
 

Como elaborar um projeto social

  • 1. Como Elaborar um Projeto Social Walfredo Rodrigues 1ª edição - Set/2016 CENTRODECAPACITAÇÃO
  • 2. INDICE 1ªPARTE: Introdução............................................................................................................................3 2ª PARTE: A organização do Projeto ..................................................................................................30 3ª PARTE: Recursos Humanos e Financeiros: .................................................................................. 48 4ª PARTE: Comunicação, monitoramento e avaliação................................................................... 57 2
  • 3. 1ª Parte - Introdução “Sucessos sem sucessivos sucessores bem sucedidos é fracasso”. Robert A Orr 3
  • 4. Requisitos para um Projeto Social  Pessoas com vocação  Boa articulação Social e Política  Visibilidade e Sustentabilidade  Transparência 4
  • 5. Tendências e desafios dos Novos Projetos  Ênfase na ação local  Articulação entre as 3 esferas do Poder Público  Gestão em Rede  Execução de ações integradas 5
  • 6. Perfil do Gestor do Projeto Social  Compreensão dos contextos políticos, sociais e institucionais  Comunicação e negociação  Definir, delegar e cobrar responsabilidades  Agilidade de avaliação  Motivar pessoas, administrar conflitos e frustrações e capacidade de gerenciamento  Valorizar e promover a visibilidade do projeto e seus resultados 6
  • 7. Um bom projeto deve ter, prioritariamente:  Ter começo, meio e fim  Ser claro, objetivo e conciso  Ter a participação dos três setores (Público, Privado e 3º Setor)  Ser auto-sustentável  Ter objetivos quantificáveis  Ter orçamento real 7
  • 8. Estrutura formal do Projeto  Justificativa  Objetivos  Metas  Público-alvo  Metodologia  Recursos Humanos  Recursos Financeiros  Cronograma de Ações  Comunicação  Monitoramento e Avaliação 8
  • 9. Dados da qualificação da entidade  Responsável pelo projeto?  Nome da entidade (OSC):  Dados da Instituição (Endereço, Tel., nome, site, e- mail, CNPJ, dados bancários)  Histórico da entidade  Missão  Experiência anterior  Parceiros atuais  Certificados  Sucesso (resultados práticos) 9
  • 10. Anexos do Projeto Anexo I - Folder da Instituição Anexo II - Cartas de apoio e referências sobre a Instituição Anexo III - Mapas, Fotos, Tabelas, Gráficos… (se for o caso) Anexo IV - Dados estatísticos alusivos aos atendimentos realizados Anexo V - Breve currículo dos integrantes da equipe técnica Anexo VI - Documentação legal (Estatuto, Atas, Relação dos Dirigentes). OBS: Esses documentos serão anexados ao Projeto 10
  • 11. Breve histórico (I) No Brasil, as entidades do terceiro setor datam do período colonial. Confrarias e irmandades são exemplos de associativismo nesse período, tais como: as Irmandades de Misericórdia, responsáveis pelas Santas Casas espalhadas pelo país (FISCHER, 2002). No século XIX, com a industrialização e urbanização do país, destacaram-se as associações voluntárias. Imigrantes europeus trouxeram formas organizacionais como as Sociedades de auxílio-mútuo e Sindicatos, que apresentavam como principais características a solidariedade, a prestação de assistência social e a formação de consciência política. Na ocasião, buscava-se a inserção em um sistema político elitista e fechado que predominou no Brasil até meados do Século XX (FISCHER, 2002). 11
  • 12. Breve histórico (II) Originadas de movimentos relativamente formais, organizadas em função de causas sociais, tinham como principais objetivos a ampliação da política social e a redemocratização do país, a revitalização dos direitos civis e a proteção de grupos sociais marginalizados (FISCHER, 2002). Faz-se importante ressaltar que no Brasil essas organizações variam em tamanho, grau de formalização, volume de recursos, objetivo institucional, forma de atuação, diversidade resultante da riqueza e pluralidade de nossa sociedade, como também vários fatos históricos que delinearam os arranjos institucionais nas relações entre o Estado e o mercado. (FISCHER, 2002) Fonte: Revista da FAE (Curitiba, Jan/Jun 2005). 12
  • 13. Breve histórico (III) O Terceiro Setor é atualmente uma forma de investimento tanto para o Estado, quanto para as empresas privadas. Cada vez mais aumentam os recursos destinados a ele. O terceiro setor tem hoje uma função social muito importante, pois, visa o resgate da cidadania, dentre outros. Pela necessidade das organizações sociais desenvolverem auto-sustentabilidade para poder bem desempenhar os seus papéis, como também concorrer com outras instituições da mesma natureza ou não, elas devem utilizar técnicas administrativas eficazes, afim de que se possam obter os benefícios delas advindos 13
  • 14. Organizações: Provocam mudanças Peter F. Drucker (foto) afirmou em 1995 que a organização sem fins econômicos existe para provocar mudanças nos indivíduos e na sociedade. Fischer em 2002 afirmava que “essas organizações caracterizam-se por serem privadas, sem fins lucrativos, formais e autônomas e incorporam algum grau de envolvimento de trabalho voluntário”. 14
  • 15. Organizações: Arranjos sistemáticos A Organização é um arranjo sistemático de duas ou mais pessoas que cumprem papéis formais e compartilham um propósito comum. As Organizações são instrumentos perecíveis, ou seja, são válidas enquanto úteis. Não precisa de capital para ser formada. Nasce da motivação de pessoas em prol de um determinado objetivo. Nelas, os relacionamentos são impessoais e as lealdades desejáveis, desde que sejam organizadas e facilitem a tomada de decisão da autoridade. 15
  • 16. A divisão dos setores da economia 16
  • 17. Agora o termo é OSC O termo ONG, que agora passa a ser OSC (Organização da Sociedade Civil), no Brasil, ainda que designe uma característica geral ao campo em questão, que é justamente sua natureza não governamental, está associado a um tipo particular de organização. As organizações sociais não governamentais, o TERCEIRO SETOR, são iniciativas protagonizadas pelos cidadãos, caracterizadas por ações que exigem uma colaboração participativa. É um meio eficaz de realizar transformações sociais buscando novas experiências de democracia no quotidiano como uma tentativa de enfrentar alguns dos desafios nacionais, principalmente em relação às classes excluídas, como as mulheres, pobres, analfabetos, meninos de rua, índios, etc, visando promover principalmente os direitos básicos de cidadania 17
  • 18. Definição de Projeto A palavra Projeto vem do latim PROJECTUS, e significa o que se tem a intenção de fazer. É um conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas para alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo dados. (COHEN & FRANCO, 1984/85). Um projeto social é também um trabalho coletivo, que só se explica na união entre todos os agentes interessados (instituição executora, financiadores, beneficiários, comunidade e sociedade). 18
  • 19. O Projeto é uma tecnologia social Um projeto social tem em vista a melhoria das condições de vida coletiva sendo vinculado hoje em dia a um problema social. Para ser um bom produto, o projeto deve ser bem escrito. Deve ter começo, meio e fim concisos, objetivos, coerentes e descritivos. É uma tecnologia social e um processo de ação coletiva de iniciativa estatal ou da sociedade que tem como objetivo intervir para a mudança de uma realidade, por meio de provimento de serviços sociais tendo em vista o desenvolvimento social. 19
  • 20. Antes de elaborar o Projeto, Tenha em mente: 1. O que é o projeto? (situação e demandas sociais, políticas e legislação a que o projeto está vinculado) 2. Onde será desenvolvido? (já tem um local?, alugado? Próprio?) 3. A quem se destina? (Público-alvo) 4. Por que será formulado? (sua razão de ser mais ampla) 5. Como será realizado? (método e detalhamento das atividades) 6. Com quem? (equipe) 7. Com o quê? (recursos materiais e financeiros) 20
  • 21. Tipos de Projetos 21 Podem ser agrupados sob a perspectiva da:  Prevenção  Proteção  Promoção social
  • 22. Projetos de Prevenção: 22 São os projetos que previnem situação de vulnerabilidade e risco por meio de:  Monitoramento das situações geradoras de vulnerabilidade e risco  Desenvolvimento de potencialidade  Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários  Inclusão de políticas sociais em programas e projetos
  • 23. Projetos de Proteção: 23 Trata-se de projetos destinados a pessoas e população em situação de vulnerabilidade e risco e que garantem: ● Aquisições materiais (renda, alimentação, habilitação, entre outros) ● Aquisições imateriais (apropriação cultural/educacional e de capacidades como, por exemplo, capacitação profissional) ● Acolhimento e prestação de serviços que retirem da situação de vulnerabilidade e risco (por exemplo, de uma exposição à violência ou à exploração).
  • 24. Projetos de Promoção: 24 Fornecendo condições para que pessoas, grupos sociais e coletividades saiam e permaneçam fora de situações de exclusão social, esses projetos propoem: ● Desenvolvimento da autonomia/projetos de vida alternativos ● Eliminação das relações que provam dependência e subordinação
  • 25. Classificação dos Projetos 25 ● Emergenciais ● Redistributivos ● Construção de autonomia ● Apoio ao Desenvolvimento Social
  • 26. Projetos Emergenciais 26 Têm por objetivo atendimentos imediatos das situações de risco pessoal e social pela violação de direitos (vinculados à negligência, ao abandono e à violência) ou, ainda, por fatores naturais. Abrangem: Abrigamento com apoio psicossocial e Provimento de alimentos, vestuário e medicação, por exemplo.
  • 27. Projetos Redistributivos 27 Objetivam a distribuição indireta de bens e recursos socioeconômicos pela mediação das políticas sociais. Entre eles, incluem-se: Formas de transferências de renda; Crédito popular e Benefícios.
  • 28. Projetos de Construção de Autonomia 28 Têm por objetivo a superação de situação de subalternidade e a estigmatização vinculadas à exclusão socioeconômica e sociocultural, isto é, ao empobrecimento, ao desemprego, à discriminação étnico-cultural em razão do gênero, da necessidade especial, do ciclo devido, entre outros aspectos. São exemplos desse tipo de projeto os que envolvem: ● Capacitação profissional ● Geração de emprego, trabalho e renda ● Cooperativismo e associativismo ● Economia solidária ● Formação juvenil ● Fortalecimento de ações organizativas de enfrentamento a pobreza ● Monitoramento de vulnerabilidade e risco sociais.
  • 29. Projetos de Apoio ao Desenvolvimento Social 29 Objetivam dinamizar as atividades econômicas e da rede socioeconômica produtiva. São exemplos os que promovem incentivos às redes produtivas.
  • 30. 2ª Parte - A Organização Geral Não é a falta de tempo que nos persegue, mas, a falta de organização.
  • 31. Organização Geral DEFINIÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA 31 O primeiro aspecto a ser explorado diz respeito à Coordenação do Projeto e a equipe técnica. O mais importante aqui é que o Coordenador procure demonstrar sua relação com a idéia central do Projeto, seu tema. Duas perguntas: Que componentes da trajetória de vida do coordenador o leva a reivindicar a coordenação deste projeto? Que histórico profissional (educação formal, experiências e habilidades).
  • 32. Organização Geral DEFINIÇÃO DO COORDENADOR Equipe 32 O coordenador deve preparar-se para contatar os setores representativos do bairro e da comunidade. Ao contatar esses setores ele deve saber da missão e dos objetivos tanto da instituição, quanto do projeto. De acordo com isso, definir os tipos de parcerias que são necessárias para que o projeto possa se desenvolver. A direção deve estar sempre acompanhando o desenvolvimento desta articulação dando apoio e orientação
  • 33. Organização Geral Composição formal do Projeto 33 ● JUSTIFICATIVAS ● OBJETIVOS ● METAS ● PUBLICO-ALVO ● METODOLOGIA ● RECURSOS HUMANOS ● RECURSOS FINANCEIROS ● CRONOGRAMA
  • 34. Organização Geral | Composição do Projeto JUSTIFICATIVAS 34  É a fase onde a instituição argumenta a relevância do projeto.  Faz-se a análise do contexto do projeto.  Descrição das deficiências e potencialidades da região onde o projeto vai se inserir.  É fundamental demonstrar a importância de seu projeto diante da realidade descrita.  Como e por que sua proposta, seu projeto, sua idéia podem contribuir na resolução dos problemas existentes.
  • 35. Organização Geral | Composição do Projeto JUSTIFICATIVAS 35  Qual a questão social com o qual o Projeto vai trabalhar?  Como essa questão se apresenta na área geográfica especifica do projeto?  Quais as características sócio-econômicas e culturais desta área?  Que problemas e oportunidades são considerados prioritários?  Quais são os problemas que o projeto pretende lidar?  Quais as causas desses problemas?  Que grupos sociais compõem a comunidade do Projeto?  Quais as características dos participantes do Projeto?
  • 36. Organização Geral | Composição do Projeto OBJETIVOS 36 OBJETIVO GERAL: O objetivo geral é aquele que focaliza e sintetiza a transformação global que se pretende promover na situação enfrentada pelas ações do projeto. Importante que você explicite o que sua organização deseja realizar com o Projeto, que mudanças se quer alcançar, que diferença o Projeto quer fazer.
  • 37. Organização Geral | Composição do Projeto | Objetivos EXEMPLOS PRÁTICOS 37 OBJETIVO GERAL - Ampliar o acesso de jovens da comunidade Quilombola do Bairro Ribeiro de Abreu a oportunidade dignas de trabalho e geração de renda. Objetivo Específico Ação Resultados Esperados 1. Capacitar profissionalmente 500 jovens da comunidade Quilombola. A. Realizar um estudo que revele as áreas de maior carência de mão-de- obra especializada na Região do Bairro Ribeiro de Abreu. - Cursos dos cursos técnicos baseados nos campos onde há maior carência de mão-de- obra especializada. 2. Articular parcerias com 12 empresas privadas da Região Nordeste de Belo Horizonte, para a oferta de Estágios. B. Contratar a equipe de cinco educadores que serão responsáveis pelos cursos profissionalizantes. - Cursos implantados por educadores com elevada competência pedagógica. 3. Articular parcerias com o SEBRAE de Belo Horizonte para a oferta permanente de apoio técnico para desenvolver planos de negócios para jovens egressos dos cursos profissionalizantes. C. Realizar 20 Cursos de capacitação. - 20 Cursos realizados nas áreas de competência definidas.
  • 38. Organização Geral | Composição do Projeto | Objetivos OBJETIVOS ESPECÍFICOS 38 O objetivo geral exige complementos que o tornem mais concreto e compreendido para quem o lê. Para isso existem os objetivos específicos. Eles devem ser capazes de demonstrar aspectos mais concretos, mostrar números e ações que estejam convergindo para alcançar o objetivo geral.
  • 39. Organização Geral | Composição do Projeto | Objetivos OBJETIVOS ESPECÍFICOS 39 Os objetivos específicos são aqueles relacionados aos diversos elementos que se pretende trabalhar e cujas transformações individuais contribuirão para a alteração global da situação enfrentada. Estão necessariamente articulados ao objetivo geral. Observe que, os objetivos específicos são passos estratégicos para que o objetivo geral possa ser alcançado, isto é, eles são capazes de mostrarem as estratégicas que serão utilizadas pelo projeto.
  • 40. Organização Geral | Composição do Projeto | Objetivos OBJETIVOS ESPECÍFICOS 40 Os objetivos específicos devem ser capazes de demonstrar aspectos mais concretos, mostrar números e ações que estejam convergindo para alcançar o objetivo geral. Procure organizar o projeto de forma a estabelecer relações consistentes entre o objetivo geral e objetivos específicos e ações nas quais essas relações não estejam frágeis até mesmo contraditórias.
  • 41. Organização Geral | Composição do Projeto | Metas DEFINIÇÃO DE METAS 41 As metas que muitas vezes são confundidas com os objetivos específicos. São resultados parciais a serem atingidos e neste caso podem e devem ser bastante concretos expressando quantidades e qualidades dos objetivos, ou seja, quanto será feito. A definição de metas com elementos quantitativos e qualitativos é conveniente para avaliar os avanços. Ao escrevermos uma meta, devemos nos perguntar: o quê queremos?
  • 42. Organização Geral | Composição do Projeto | Metas DETALHAMENTO DA META 42 Quando a meta se refere a um determinado setor da população ou um determinado tipo de organização, devemos descrevê-lo adequadamente. Por exemplo, devemos informar a quantidade de pessoas que queremos atingir o sexo, a idade e outras informações que esclareçam a quem estamos nos referindo. Cada objetivo específico deve ter uma ou mais metas. Quando melhor dimensionada estiver uma meta, mais fácil será definidos indicadores que permitirão evidenciar seus alcances.
  • 43. Organização Geral | Composição do Projeto O PÚBLICO-ALVO 43 São os participantes do Projeto. Os parceiros interessados no patrocínio consideram que este é o ponto de partida para formular uma proposta que atenda às necessidades de cada comunidade ou grupo envolvidos nas ações. Portanto, não deixe de falar das características das pessoas segundo sua etnia, atividade econômica, condição de saúde, orientação sexual, faixa etária, região de moradia, escolaridade, entre outros aspectos.
  • 44. Organização Geral | Composição do Projeto O PÚBLICO-ALVO 44 Número de atendidos diretos (por idade) Crianças (0-11) Adolesc. (12-17) Jovens (18-29 Adultos (30-59) Idosos (60 e +) Total Observação
  • 45. Organização Geral | Composição do Projeto METODOLOGIA 45 É demonstrar os princípios teóricos e as experiências anteriores nas quais o projeto baseia suas ações. Entendemos que toda metodologia é a concretização de uma determinada compreensão do mundo que se realiza na forma de ação do projeto. É também fundamental a compreensão dos procedimentos metodológicos propostos para essas ações: - Há diferentes fases desenvolvidas? - Qual caminho traçado para realização de seus objetivos?
  • 46. Organização Geral | Composição do Projeto METODOLOGIA 46 Ou seja, se seu projeto é um projeto de alfabetização por exemplo, qual método você vai utilizar e por quê? Se for uma cooperativa ou um projeto de fortalecimento de um Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, de que forma pretende intervir? - Por que dessa forma e não outra?
  • 47. Organização Geral | Composição do Projeto METODOLOGIA 47  Em que consiste o método de trabalho do Projeto?  Que referência ou experiências embasam o método?  Existem justificativas teóricas para o método de trabalho?  Esses métodos já foram usados em outras situações? Tiveram sucesso?  Você acha que esse método pode ser reaplicado ou multiplicado?
  • 48. 3ª Parte - Recursos Humanos e Financeiros Inspirar Facilitar Motivar
  • 49. 3ª Parte | Recursos Humanos CONSTITUIÇÃO DO RH DO PROJETO 49 Os Recursos Humanos do Projeto são constituídos de pessoas comprometidas com a execução do projeto. Vai depender do Projeto a definição da quantidade de profissionais. O conhecimento da legislação trabalhista e providenciaria é básico nas relações de trabalho estabelecidas entre instituição e equipe de projeto. Cada tipo de contrato tem normas e encargos específicos. É imprescindível que o setor financeiro esteja atualizado para que não haja prejuízo para o profissional e nem para a instituição. A equipe do Projeto poderá contar com voluntários, desde que tenha contrato com a entidade.A Lei Federal que regula o voluntariado é a: Lei 9608/98 Acesso: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9608.htm
  • 50. 3ª Parte | Recursos Humanos CONSTITUIÇÃO DO RH DO PROJETO 50 Antes de montar a equipe, reflita: Quem será o coordenador do Projeto? Como será organizada essa coordenação De que maneira a equipe técnica será montada e preparada? Sugerimos 5 Equipes: ADMINISTRAÇÃO-FINANCEIRA, SEGURANÇA, OPERACIONAL (Programação), LOGÍSTICA e COMUNICAÇÃO. De que maneira a equipe vai interagir com a Coordenação. Haverá capacitação para as equipes?
  • 51. 3ª Parte | Recursos Financeiros A SUSTENTABILIDADE DO PROJETO 51 A sustentabilidade é demonstrada pela relação que o projeto estabelece com a comunidade do seu entorno, cuja participação traz legitimidade ao projeto. É demonstrada também pela relação que ele estabelece com seus parceiros. Sustentabilidade é também a excelência da sua gestão financeira.
  • 52. 3ª Parte | Recursos Financeiros A SUSTENTABILIDADE DO PROJETO 52 Envolver a comunidade no projeto significa dar a voz às pessoas que trazem a necessidade que o projeto busca atender. Nesse sentido, ela confere legitimidade ao Projeto, ao mesmo tempo em que é uma forma de apoiar o desenvolvimento dessas pessoas. Algumas perguntas podem ajudar a problematizar essa questão: - De que forma ela pode ser beneficiada por ele? - O quanto a comunidade deseja o projeto? - Ela tem representação na condução do projeto? - O projeto vai promover reuniões periódicas para expor dificuldades e conquistas?
  • 53. 3ª Parte | Recursos Financeiros A SUSTENTABILIDADE DO PROJETO 53 ● De que forma a comunidade vai participar das várias fases do Projeto? ● Que representantes das comunidades irão participar? ● Foi organizado o Setor de Mobilização de recursos? ● Há estratégias para mobilizar outros recursos, além do patrocinador? ● Que relações existirão entre o projeto e as políticas públicas? ● Quanto seu projeto vai custar? ● Elabore um bom Cronograma financeiro, relacionando as RECEITAS E DESPESAS por períodos (Semana, Quinzena ou mês).
  • 54. 3ª Parte | Recursos Financeiros PARCEIROS DO PROJETO 54 As redes, os Conselhos, as alianças, etc, têm sido alternativas importantes para superar a escassez de recursos. Algumas perguntas podem ajudar a discutir esse assunto localmente: - De que tipo de parcerias o projeto precisa? - Há envolvimento do Governo, de empresas, fundações, etc.? - Há cooperação com outras organizações da sociedade civil ou universidades: - Que tipo de vínculos são esses? - Como o projeto pretende cuidar dessas relações de parceria?
  • 55. 3ª Parte | Cronograma CRONOGRAMA DO PROJETO 55 O Cronograma de um projeto social é um quadro complementar ao quadro dos objetivos, ações e resultados, que nos permite saber quando cada ação será realizada.
  • 56. 3ª Parte | Cronograma CRONOGRAMA DO PROJETO 56 Objetivos Específicos Ações M 01 M 02 M 03 M 04 M 05 M 06 M 07 M 08 M 09 M 10 M 11 M 12 A. Capacitar profissionalmente 500 jovens da comunidade Quilombola. 1 Realizar um estudo que revele as áreas de maior carência de mão-de-obra especializada 2. Contratar a equipe de 5 educadores para os cursos 3 Realizar 20 Cursos de capacitação conforme o Plano B . 4. Exemplo - ANO I
  • 57. 4ª Parte A COMUNICAÇÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Como, quando, onde? o seu Projeto será divulgado
  • 58. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação COMO O PROJETO SERÁ DIVULGADO 58 Para iniciar a divulgação do seu Projeto, a primeira coisa a fazer é confirmar o título (nome) do mesmo, isto é, deve ser informativo, instigante e criativo. Pode informar sobre o que faz o projeto e onde. Por exemplo: “Projeto de recuperação do Rio Tietê”. Ou utilizar uma palavra ou imagem que traduz o espírito do trabalho. Por exemplo: “Projeto Ar Livre”, sobre educação ao ar livre.
  • 59. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação COMO O PROJETO SERÁ DIVULGADO 59 Será necessário considerar as formas de comunicação e divulgação pelas quais o projeto dará conhecimento de suas ações aos parceiros, líderes locais, formadores de opinião no setor social e comunidade em geral, entre outros. A própria escolha do nome do projeto terá uma grande importância para a imagem que a comunidade formará sobre sua proposta de atuação. Em alguns casos poderá ser necessário produzir materiais de comunicação específicos, como um uniforme em que se estampa o nome do projeto, ou uma divulgação das ações na rádio da cidade, etc.
  • 60. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação PLANEJAMENTO DE DIVULGAÇÃO 60 Que tipo de mídia é mais adequado à realidade local do projeto (festas e outros eventos, entrevistas na rádio local, panfletos, redes sociais, etc)?; ● O que pode ser feito? ● Onde pode ser feito? ● O que é mais importante? ● Que instrumentos serão necessários? ● Que materiais precisarão ser produzidos? ● Quanto eles custarão? ● Qual é o total de recursos necessários para a divulgação
  • 61. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação PLANEJAMENTO DE DIVULGAÇÃO 61 Planejamento das Atividades de Divulgação - PAD Nr de ordem Instrumentos/Mídia Qtde Propósito Custo Em R$ Período (Mês) 1 2
  • 62. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação INDICADORES 62 O monitoramento é uma prática imprescindível para avaliar o quanto do proposto vem sendo alcançado. Pode indicar a necessidade de alteração de algumas das metas ou atividades programadas. Para que a monitoria e avaliação possam alcançar seus objetivos é necessário que se estabeleçam alguns indicadores quantitativos e qualitativos.
  • 63. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação INDICADORES 63 Estes indicadores devem permitir, de uma maneira geral, avaliar de que forma o projeto pretende: Obter a participação da comunidade; Documentar as experiências em todas suas etapas; Divulgar, difundir todos os procedimentos, acertos e erros do projeto; Acompanhar a realização dos resultados e aplicação dos recursos financeiros; Avaliar permanentemente o projeto, envolvendo equipe técnica e comunidade e realizando ajuste que se faça necessário; Observar, acompanhar e monitorar, os impactos que o projeto poderá causar; Aferir resultados econômicos, para saber se o projeto é auto-sustentável. Os indicadores permitem aferir e/ou averiguar processos de cada atividade em relação aos objetivos do projeto. Em tese, se todas as atividades estiverem 100% executadas os objetivos do projeto foram alcançados.
  • 64. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação INDICADORES 64 Exemplo bem prático: Para saber se um seminário proposto para 40 pessoas atingiu o objetivo: - a lista de presença serve para avaliar a quantidade; - o relatório do seminário serve para avaliar a qualidade. - Neste caso os indicadores foram: a lista de presença e relatório do seminário
  • 65. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação A AVALIAÇÃO 65 A avaliação é um processo contínuo, estando presente em todos os momentos do projeto. Permite identificar problemas no desenvolvimento do projeto e sua possível causa, de modo á antecipar medidas para recondução das atividades conforme o planejado ou de acordo com a necessidade, por tanto, que não seja realizada apenas no final do processo, mas continuamente, intervalos de tempo planejados, conjugando a avaliação ao monitoramento de cada momento/etapa do projeto.
  • 66. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação PASSOS METODOLÓGICOS 66 Avaliação de processo: É avaliado o desenvolvimento do projeto, atentando-se para a relação custo - beneficio e para cumprimento ou não dos objetivos e das metas delineadas. É uma avaliação da eficiência e da eficácia do projeto perante a situação social analisada.
  • 67. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação PASSOS METODOLÓGICOS 67 Avaliação de impacto: São avaliados os resultados do projeto e termo do impacto causado sobre a situação diagnosticada. Um projeto pode se eficiente no que se refere aos procedimentos e eficaz no cumprimento dos objetivos e das metas, se causarem, porém, impactos sobre a realidade social em que se pretende intervir e provocar mudanças. As razões para isso podem estar em equívocos no diagnostico social, na estratégia metodológica e de serviços implementados ou na própria dinâmica da população e da realidade social.
  • 68. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação COMO AVALIAR O PROJETO 68 Segundo o Edital da Petrobras, os processos de avaliação costumam ser desafiadores na vida das organizações. E também podem ajudar a construir aprendizagens, comunicar resultados, mobilizar recursos e planejar o futuro. São grandes oportunidades. Existem muitas maneiras de fazer uma avaliação. Você pode buscar em livros, artigos e na Internet definições e métodos que sirvam melhor ao seu interesse e à natureza de seu projeto.
  • 69. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação AVALIAÇÃO PROCESSUAL 69 A avaliação processual (ou de processo) é aquela que se relaciona ao desenvolvimento das atividades do projeto ao longo do tempo. Ela cria mecanismos para saber “como as coisas estão indo”, o que está dando certo ou não, o que está saindo como planejado ou não. A avaliação processual pode ser voltada para a formação de uma equipe, para o cumprimento de acordos, para o alcance dos resultados esperados ao longo do tempo, para o desempenho de profissionais ou para o progresso e estudantes em curso.
  • 70. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação AVALIAÇÃO PROCESSUAL 70  Como acompanhar a evolução do trabalho?  Quando isso será feito? Por quem?  Como saberemos se nosso projeto está fazendo diferença na realidade;  Como mediremos os resultados que queremos alcançar?  O que podemos aprender com a nossa experiência?
  • 71. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação MATRIZ DE AVALIAÇÃO 71 A Matriz de Avaliação Processual é simplesmente um instrumento de organização; nela, retornamos os objetivos específicos e depois formulamos uma pergunta de avaliação, que demonstra o que você precisa saber para cuidar melhor do seu projeto. Depois vêm os indicadores qualitativos e quantitativos, que são aspectos para os quais você deseja olhar, que ajudarão a responder a pergunta de avaliação.
  • 72. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação MATRIZ DE AVALIAÇÃO 72 OBJETIVO (S) ESPECÍFICO (S) PERGUNTAS DE AVALIAÇÃO INDICADORES QUANTITATIVOS INDICADORES QUALITATIVOS FONTES DE INFORMAÇÃO FORMA DE COLETA DE DADOS PERIODICIDADE (1) - Capacitar profissionalmente 500 jovens da comunidade Quilombola Os educadores estão sendo capazes de apoiar o processo de formação dos jovens com a qualidade esperada? Qualidade das atividades em sala de aula Orientador Pedagógico Entrevista Pessoal Bimestral Motivação dos educadores para o trabalho Educadores Reunião Pedagógica Mensal Mensal Freqüência dos jovens nas atividades Lista de presença Análise Documental Mensal Aproveitamento dos jovens nos cursos desenvolvidos Desempenho nas avaliações propostas pelos educadores Reunião Pedagógica Mensal Mensal
  • 73. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação MATRIZ DE AVALIAÇÃO 73 Como o Projeto pretende avaliar os resultados? A Avaliação de resultados está diretamente ligada à medição de resultados do projeto. Sugerimos que a matriz utilizada tenha o mesmo formato.
  • 74. 4ª Parte | Comunicação, Monitoramento e Avaliação MATRIZ DE AVALIAÇÃO 74 OBJETIVO (S) ESPECÍFICO (S) PERGUNTAS DE AVALIAÇÃO INDICADORES QUANTITATIVOS INDICADORES QUALITATIVOS FONTES DE INFORMAÇÃO FORMA DE COLETA DE DADOS PERIODICIDADE (1) - Capacitar profissionalmente 500 jovens da comunidade Quilombola (1) Em que medida o projeto contribuiu para ampliar o acesso de jovens a oportunidades dignas de trabalho e geração de renda? - Número de jovens formados - Relatórios de conclusão de turmas - Análise documental Ao final de cada turma - Número de empresas parceiras com ofertas de vagas para jovens. - Coordenador do Projeto - Entrevista presencial Semestral - Número de jovens egressos do curso que ingressaram no mercado de trabalho - Diretor de RH de empresas parceiras - Entrevista presencial Semestral Qualidade e sustentabilidade das políticas de ofertas de vagas - Diretor de RH de empresas parceiras - Entrevista presencial Anual Qualidade das atividades profissionais desempenhadas pelos egressos - Chefias imediatas -Entrevista por telefone Anual
  • 75. 4ª Parte |Comunicação, Monitoramento e Avaliação EFICIÊNCIA | EFICÁCIA e EFETIVIDADE? 75 Eficiência: É análise da realização das ações de acordo com o planejado em termos de tempo, recursos e procedimentos previstos. ”São critérios de eficiência aqueles relacionados com o rendimento técnico e administrativo da ação”.
  • 76. 4ª Parte |Comunicação, Monitoramento e Avaliação EFICIÊNCIA | EFICÁCIA e EFETIVIDADE? 76 Eficácia: É analise do cumprimento dos objetivos relacionados ao alcance das metas e das demandas previstas para serem atendidas.
  • 77. 4ª Parte |Comunicação, Monitoramento e Avaliação EFICIÊNCIA | EFICÁCIA e EFETIVIDADE? 77 Efetividade: É o estudo do impacto das ações sobre a situação analisada e sobre as demandas identificadas e potenciais. Permite observar tendências ou não de superação das condições apontadas no estudo inicial que justificou a intervenção do projeto. Significa “o confronto da proposta com o contexto total da realidade objeto da intervenção”.
  • 78. Rede Mineira da Cidadania 78 A Rede Mineira da Cidadania (RMC) é uma associação sem fins econômicos fundada a partir da iniciativa de acadêmicos, educadores sociais e líderes comunitários, sob a liderança do Dr. DIRK HEGMANNS (então Coordenador do Programa de Voluntários da ONU no Brasil) e de WALFREDO RODRIGUES FILHO (então Secretário Geral Executivo da Associação Brasileira de Resgate da Cidadania, ABRECI). A solenidade de fundação da entidade ocorreu no Plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte no dia 16 de março de 2007.
  • 79. Rede Mineira da Cidadania 79 A Rede Mineira de Cidadania, sendo uma Organização da Sociedade Civil (OSC), é composta de várias organizações parceiras, tem a missão de desenvolver atividades inovadoras nos campos do voluntariado e do protagonismo social, envolvendo o trabalho conjunto de líderes, dirigentes, Acadêmicos, Profissionais Liberais, Servidores Públicos, etc.
  • 80. Rede Mineira da Cidadania 80 Contatos: Caixa Postal 5311, Centro, CEP. 30124-970 – Belo Horizonte/MG. Site: www.redemgcidadania.org Tel: (31) 9 8708-1497 oi | 9 9204-6287 tim | 9 9995-0688 vivo e 9 8304-0847 WhatsApp: (31) 9 8708-1497 E-Mail: cursos.redemgcidadania@gmail.com Acesse a Plataforma redemgcidadania.eadplataforma.com