Café: exportação cresce 13% em volume e 19,5% em receita ante maio/2013
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 09/06/2014
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OIC estima produção mundial 2013/14 de café em 145,7 milhões de sacas
Agência Safras
09/06/2014
Fábio Rübenich
O relatório mensal de maio da Organização
Internacional do Café (OIC) trouxe alterações na
estimativa da entidade para a produção mundial
da temporada 2013/14 (out-set). Segundo a
OIC, haverá um moderado crescimento no
volume de produção, que deve atingir 145,717 milhões de sacas de 60 quilos, ante as 145,436
milhões de sacas de 2012/13, elevação de menos de 300 mil sacas, ou de 0,2%.
Já o consumo de café continua crescendo em termos mundiais, com a demanda total para 2013/14
estimada preliminarmente em 145,8 milhões de sacas, alta de 2,7 por cento em comparação as 142
milhões de sacas de 2012/13, números que devem gerar um déficit de oferta de menos de 100 mil
sacas para o mercado internacional.
Café: indicador da OIC cai em maio após cinco altas consecutivas
Agência Safras
09/06/2014
Fábio Rübenich
O relatório mensal da Organização
Internacional do Café (OIC) trouxe alguns
comentários sobre o desempenho do mercado
durante o mês de maio. Segundo a entidade, os
indicadores de preços caíram após cinco meses
consecutivos de valorização. Depois de uma máxima de 179 centavos de dólar por libra-peso
estabelecida em abril, o indicador de preço da OIC caiu para 153 centavos no final de maio.
A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) reduziu sua estimativa para a produção brasileira
de café em 2014/15 em cerca de quatro milhões de toneladas, para 44,57 milhões de sacas de 60
quilos, devido aos efeitos da estiagem, que deve provocar um segundo ano em sequência de queda
na produção do Brasil.
Contudo, relatórios de outras fontes, incluindo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA), sugerem que os danos podem não ser tão sérios, com estimativas em torno de 50 milhões
de sacas, o que criou um sentimento baixista para o mercado cafeeiro em maio. Essas fontes
argumentam que as recentes chuvas no Brasil compensaram parcialmente a estiagem do primeiro
trimestre, contradizendo a visão preponderante até então de que a seca de janeiro e abril era
irreversível. O indicador mensal de preços da OIC caiu 3,9% em maio, fechando a 163,94 centavos.
O relatório mensal da OIC destaca que "foram raros os anos em que o mercado de café foi tão
influenciado por especulações quanto o atual. A incerteza em relação aos danos aos cafezais
brasileiros, atualmente em período de colheita, vai durar pelo menos mais um mês. Como resultado,
a alta volatilidade gerada traz implicações negativas tanto para produtores como para consumidores.
Até que novas informações estejam disponíveis, a OIC mantém sua estimativa para a produção
brasileira em 44,57 milhões de sacas de 60 quilos na safra 2014/15, conforme indicado pela Conab".
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Cecafé: exportação cresce 13%
Agência Estado
09/06/2014
Arte: digisulnet.com.br
Conforme o CeCafé, a variedade arábica respondeu por 84,8% das vendas no período de janeiro a
maio, o solúvel, por 9,5% e o robusta, por 5,6% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e
conillon) tiveram participação de 24,1% nas exportações em te
cambial. No período, a Europa foi o principal mercado importador de café do Brasil, respondendo pela
compra de 54% do total embarcado, enquanto América do Norte adquiriu 25% do total, a Ásia 16%,
América do Sul 3%, África 1% e Oceania 1%.
A lista de países importadores no período de janeiro a maio de 2014 segue liderada pelos Estados
Unidos, que adquiriram 2.957.420 sacas (20% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com
2.849.685 sacas (20% do total). A Itália ocup
produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com 952.892 sacas (7% do total) e, no quinto
lugar o Japão (6%), com 930.986 sacas.
Os embarques de café no quinto mês deste ano foram realizad
Santos, por onde foram escoados 76,6% do produto exportado (11.109.735 sacas), pelos portos do
Rio de Janeiro, que embarcaram 18,3% do total (2.662.242 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde
saíram 2,3% do total (338.732 sacas).
Receita diária com exportação de café soma US$ 27,339 milhões na 1ª semana de junho
Agência Safras
09/06/2014
Lessandro Carvalho
A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café foi de
US$ 27,339 milhões na primeira semana de jun
diária até aqui é 39,5% superior no comparativo com a média diária de junho de
2013, que foi de US$ 19,598 milhões.
Em relação a maio/2014, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 26,108
milhões, a receita média de exportações de café de junho/2014 é 4,7% maior, conforme os dados
acumulados até o dia 08.
Até o dia 08 de junho, com 05 dias úteis contabilizados, foram exportadas 655,4 mil sacas de 60
quilos de café em grão, com receita de US$ 128,2 milhões e um preço médio de US$ 195,50 por
saca.
Em maio de 2014, as exportações brasileiras de café em grão t
alcançaram 2,083 milhões de sacas em junho de 2013.
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13% em volume e 19,5% em receita ante maio/2013
O Brasil exportou em maio 2,923 milhões de sacas de 60
quilos, volume 13,4% superior ao do mesmo mês de 2013.
A receita cresceu 19,5%, para US$ 539,515 milhões. Os
dados, divulgados pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores
de Café do Brasil), consideram produto verde, torrado e
moído, além de solúvel. No período de janeiro a
exportadas 14,510 milhões de sacas, crescimento de 13,9%
em relação ao mesmo período do ano anterior. Guilherme
Braga, diretor-geral do CeCafé, disse, em nota, que a
expectativa é de que o setor feche o ano com embarques
de 33 milhões de sacas.
Conforme o CeCafé, a variedade arábica respondeu por 84,8% das vendas no período de janeiro a
maio, o solúvel, por 9,5% e o robusta, por 5,6% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e
conillon) tiveram participação de 24,1% nas exportações em termos de volume e de 32,5% na receita
cambial. No período, a Europa foi o principal mercado importador de café do Brasil, respondendo pela
compra de 54% do total embarcado, enquanto América do Norte adquiriu 25% do total, a Ásia 16%,
ca 1% e Oceania 1%.
A lista de países importadores no período de janeiro a maio de 2014 segue liderada pelos Estados
Unidos, que adquiriram 2.957.420 sacas (20% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com
2.849.685 sacas (20% do total). A Itália ocupou a terceira colocação, importando 1.126.633 sacas do
produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com 952.892 sacas (7% do total) e, no quinto
lugar o Japão (6%), com 930.986 sacas.
Os embarques de café no quinto mês deste ano foram realizados em grande parte pelo porto de
Santos, por onde foram escoados 76,6% do produto exportado (11.109.735 sacas), pelos portos do
Rio de Janeiro, que embarcaram 18,3% do total (2.662.242 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde
sacas).
Receita diária com exportação de café soma US$ 27,339 milhões na 1ª semana de junho
A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café foi de
US$ 27,339 milhões na primeira semana de junho, contando 5 dias úteis. A média
diária até aqui é 39,5% superior no comparativo com a média diária de junho de
2013, que foi de US$ 19,598 milhões.
Em relação a maio/2014, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 26,108
a receita média de exportações de café de junho/2014 é 4,7% maior, conforme os dados
Até o dia 08 de junho, com 05 dias úteis contabilizados, foram exportadas 655,4 mil sacas de 60
quilos de café em grão, com receita de US$ 128,2 milhões e um preço médio de US$ 195,50 por
Em maio de 2014, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,692 milhões de sacas, e
alcançaram 2,083 milhões de sacas em junho de 2013.
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ante maio/2013
O Brasil exportou em maio 2,923 milhões de sacas de 60
e 13,4% superior ao do mesmo mês de 2013.
A receita cresceu 19,5%, para US$ 539,515 milhões. Os
dados, divulgados pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores
de Café do Brasil), consideram produto verde, torrado e
moído, além de solúvel. No período de janeiro a maio foram
exportadas 14,510 milhões de sacas, crescimento de 13,9%
em relação ao mesmo período do ano anterior. Guilherme
geral do CeCafé, disse, em nota, que a
expectativa é de que o setor feche o ano com embarques
Conforme o CeCafé, a variedade arábica respondeu por 84,8% das vendas no período de janeiro a
maio, o solúvel, por 9,5% e o robusta, por 5,6% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e
rmos de volume e de 32,5% na receita
cambial. No período, a Europa foi o principal mercado importador de café do Brasil, respondendo pela
compra de 54% do total embarcado, enquanto América do Norte adquiriu 25% do total, a Ásia 16%,
A lista de países importadores no período de janeiro a maio de 2014 segue liderada pelos Estados
Unidos, que adquiriram 2.957.420 sacas (20% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com
ou a terceira colocação, importando 1.126.633 sacas do
produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com 952.892 sacas (7% do total) e, no quinto
os em grande parte pelo porto de
Santos, por onde foram escoados 76,6% do produto exportado (11.109.735 sacas), pelos portos do
Rio de Janeiro, que embarcaram 18,3% do total (2.662.242 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde
Receita diária com exportação de café soma US$ 27,339 milhões na 1ª semana de junho
A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café foi de
ho, contando 5 dias úteis. A média
diária até aqui é 39,5% superior no comparativo com a média diária de junho de
Em relação a maio/2014, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 26,108
a receita média de exportações de café de junho/2014 é 4,7% maior, conforme os dados
Até o dia 08 de junho, com 05 dias úteis contabilizados, foram exportadas 655,4 mil sacas de 60
quilos de café em grão, com receita de US$ 128,2 milhões e um preço médio de US$ 195,50 por
otalizaram 2,692 milhões de sacas, e
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As informações partem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e
foram divulgadas nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Mecanização das lavouras de café reduz oferta de emprego em MG
Globo Rural
09/06/2014
No sul de Minas Gerais, a mecanização da colheita do
café está reduzindo o número de trabalhadores no
campo. Pouca gente de fora da região foi contratada
nesta safra.
Em uma fazenda em Cabo Verde, no sul do estado, há
pouco mais de 120 mil pés de café plantados. Em anos
anteriores, cerca de 50 trabalhadores do norte de Minas
e de outros estados, como o Paraná, eram contratados,
mas nesta safra, a colheita está sendo feita por apenas
15 apanhadores da região.
Só em Cabo Verde, o número de trabalhadores contratados para a colheita do café caiu mais de
75%. A cidade que costumava ter em média 6,5 mil safristas na época de colheita, esse ano, não terá
mais de 1,5 mil. O motivo é um equipamento, conhecido popularmente como "mãozinha" (foto:
reprodução da reportagem do Globo Rural).
Todos os trabalhadores da fazenda estão utilizando a máquina. Para eles, o equipamento oferece
inúmeras vantagens, mas a principal é que eles conseguem colher bem mais.
Renato Lima de Sousa espera colher mais de 8 mil sacas de café este ano. Ele sempre contratou
cerca de 250 apanhadores de café, vindos principalmente do norte de minas, mas este ano, vai
precisar de apenas 100. “A tendência é minimizar isso porque o café subiu de preço, mas os custos
subiram também”, diz.
Nem todo mundo está feliz com o equipamento. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, cada
máquina tira o emprego de pelo menos três pessoas.
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Campos Gerais e Três Pontas, dois dos maiores municípios
produtores de café, informa que a queda na contratação já chega a 55%.
Tecnologias do Consórcio Pesquisa contribuem para sustentabilidade da cafeicultura
Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia
09/06/2014
Flávia Bessa e Assessoria de Comunicação da Epamig
Com base em resultados de pesquisa do Consórcio Pesquisa Café
- formado por cerca de 50 instituições de ensino, pesquisa e
extensão - e em trabalhos sob a responsabilidade da Embrapa
Cerrados, foram propostas mudanças no sistema de produção de
café irrigado: suspensão das irrigações dos cafeeiros por um
período definido para submeter as plantas a estresse hídrico
moderado e permitir que haja sincronização do desenvolvimento
das gemas reprodutivas e, consequentemente, uniformidade de
floração e maturação; e ajuste na oferta de nutrientes
(especialmente fósforo) no momento certo e em quantidades
adequadas para garantir o desenvolvimento dos frutos da carga pendente e o crescimento de novos
ramos, nós e gemas reprodutivas.
4. Conselho Nacional do Café – CNC
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“Com relação ao estresse hídrico, partimos da teoria de que as necessidades fisiológicas das plantas
devem ser respeitadas, caso contrário, tem-se grande variação anual da produtividade - bienalidade
acentuada e desuniformidade na maturação dos frutos - devido à ocorrência de múltiplas floradas. A
respeito da adubação, hoje sabe-se que há resposta ao fósforo e, em geral, essa tecnologia é usada
em conjunto com a irrigação, mostrando sinergia. Há também expressivo aumento de produtividade
como resposta, mais energia, vigor e sanidade das plantas”, explica o pesquisador e gerente de
pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Café, Antonio Guerra, que coordenou os estudos.
O projeto, multidisciplinar e multi-institucional, utilizou cultivares de café desenvolvidas pelo Instituto
Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar e Empresa de Pesquisa Agropecuária de
Minas Gerais - Epamig, instituições integrantes do Consórcio Pesquisa Café. Entre as cultivares
utilizadas estão: Rubi MG 1192, Topázio MG 1190, Catuaí Vermelho IAC 144, Catuaí Amarelo IAC 62
e Iapar 59.
Estresse hídrico controlado – A tecnologia além de revolucionar a prática tradicional da irrigação
frequente e continuada, garante maior produtividade (aumento de 12% a 15%), mais qualidade e
menor custo, sendo alternativa para a sustentabilidade da cafeicultura no Cerrado. A técnica
desenvolvida consiste em suspender a irrigação na estação seca do ano durante um período de 72
dias (sendo o período ideal entre 24 de junho e 4 de setembro), para sincronizar, uniformizar o
desenvolvimento dos botões florais (florada) e, consequentemente dos frutos (maturação), o que
garante um café de mais qualidade. Esse processo tecnológico permite a obtenção de 85% a 95% de
frutos cerejas no momento da colheita, maximizando a produção de cafés especiais, de maior valor
de mercado. Além disso, garante redução de 20% a 10% de grãos mal formados e de 40% na
operação de máquinas. “Os cafeeiros submetidos ao estresse controlado não só cresceram mais
como se apresentaram em melhores condições para a safra seguinte. É o chamado crescimento
compensatório, um estímulo ao crescimento após o reinício das irrigações”, completa Guerra.
Para a prática do estresse hídrico controlado, não há necessidade de investimento. Além disso, a
tecnologia permite redução dos custos de produção: água e energia, em média de 35%; e operação
de colheita, inclusive com mão de obra, de 40% a 45%. “O manejo adequado das aplicações da água
de irrigação associado ao estresse hídrico controlado representa a melhor opção para evitar perdas
de nutrientes por lixiviação e fornecer condições propícias de umidade do solo, para que as raízes
possam respirar adequadamente e atender à demanda nutricional da planta. Além disso, as várias
operações de colheita, anteriormente necessárias para maximizar a obtenção de grãos cerejas,
reduziram-se a uma ‘passada’ de colheitadeira, uma catação manual e uma varrição mecânica. Vale
destacar o melhor aproveitamento dos grãos de varrição que, anteriormente, eram destinados ao
mercado interno e, agora, por serem colhidos com a superfície do solo seca, apresentam melhor
qualidade, podendo ser comercializados a preços mais compensadores”, explica o pesquisador
responsável.
Fosfatagem em café – As pesquisas sobre o comportamento do fósforo no cafeeiro puderam ser
intensificadas a partir do desenvolvimento da tecnologia do estresse hídrico controlado. Existia uma
demanda crescente por informações sobre a influência da adubação fosfatada no desenvolvimento,
vigor, sanidade das plantas e pegamento da florada e ainda a ideia de que o nível de fósforo
observado nas análises do solo de alguma forma não representava o que realmente estava
disponível para os cafeeiros. “Os resultados demonstram que o ajuste nutricional é necessário
também nas lavouras de sequeiro”, completa o pesquisador.
Da mesma forma que o estresse hídrico, essa tecnologia também não tinha amparo na literatura
científica até então e representou mais uma mudança de paradigma. Segundo Guerra, o estudo
questionou os critérios de recomendação de adubação fosfatada no cafeeiro que, por muitos anos, foi
considerado uma planta que não respondia à aplicação de altas doses de fósforo. E comprovou que a
adição do fósforo traz benefícios para a planta tanto em solos de média a alta fertilidade como
também em solos de baixa fertilidade, como os do Cerrado, onde a planta responde com grande
intensidade.
Analisando lavouras em produção no Cerrado, chegou-se à conclusão de que a aplicação ou não de
fósforo era o principal fator que diferenciava as áreas com repetição de safra das áreas de baixo
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pegamento de florada. “Cafeeiros que não receberam fósforo na adubação de manutenção
apresentaram sintomas de deficiência desse nutriente e pouca ou nenhuma formação de gemas
reprodutivas e pegamento de florada. Por outro lado, os que receberam doses razoáveis de fósforo
mostraram bom desempenho no desenvolvimento de gemas reprodutivas e no pegamento de
florada”, acrescenta Guerra. Em experimentos, cafeeiros responderam linearmente ao aumento da
produtividade até a dose de 400kg de fósforo por hectare, o que permitiu aliar essas altas doses do
nutriente ao estresse hídrico, obtendo excelentes resultados na produção e qualidade do café.
A nova tecnologia também questionou o conceito de que a bienalidade do cafeeiro era uma questão
intrínseca da planta e indicou que é mais uma questão de manejo, sendo possível, com práticas
agrícolas adequadas, reduzir sua intensidade e manter uma produção mais equilibrada, com mais
uniformidade na maturação e menor custo de produção.
Desdobramentos – Pesquisas desenvolvidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas
Gerais – Epamig em parceria com a Universidade Federal de Lavras – Ufla, instituições participantes
do Consórcio Pesquisa Café, confirmam que cafeeiros em fase de produção respondem bem à
adubação com elevadas doses de fósforo. De acordo com o pesquisador da Epamig Paulo Gontijo
Guimarães, durante estudos realizados desde 2008 na Fazenda Experimental da Epamig, em Três
Pontas-MG, foi observado o aumento de produção dos cafeeiros com aplicação de até 600 kg de
fósforo (P2O5) por hectare ao ano, interagindo duas fontes superfosfato simples e termofosfato
magnesiano.
Em todos esses ensaios, houve aumento da produtividade do café até as doses máximas estudadas,
independente da fonte utilizada. Segundo o pesquisador da Epamig, além de haver demanda
energética das plantas por fósforo, esse nutriente não fica prontamente disponível nas plantas
quando aplicado ao solo. Para que parte do fósforo (P2O5) seja aproveitado pela planta, deve ser
aplicado em quantidades maiores. “Quando se faz adubações com baixas quantidades desse
fertilizante, quase sua totalidade fica retida no solo, sobrando pouco para a planta”, complementa.
Gontijo diz que lavouras da cultivar de café Catiguá MG2 responderam bem à aplicação anual de até
3334 kg de adubo superfosfato simples (18% de P2O5) por hectare. “O fósforo é vital para aumentar
a energia das plantas. É um macronutriente que contribui na fotossíntese, para o crescimento da raiz
e reprodução da planta”, reforça o pesquisador.
Segundo o doutorando do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal de Lavras -
Ufla Kaio Gonçalves de Lima Dias, que conduziu com o pesquisador da Epamig as pesquisas em
Três Pontas-MG de 2010 a 2012 para conclusão de sua tese de Mestrado, observou-se aumentos de
produtividade em torno de 40% (aumento de 42,7 a 59,8 sacas por hectare) com a aplicação anual da
maior dose testada.
Os pesquisadores ressaltam ainda a importância das análises de solo e de folhas para o
monitoramento da lavoura, evitando desequilíbrios nutricionais nas plantas. Entretanto, para a adoção
de tecnologia com segurança e sucesso, o cafeicultor deve sempre realizar análises periódicas em
sua lavoura.
Tecnologias validadas – Cafeicultores da Bahia, Goiás e Minas Gerais que produzem em região de
Cerrado participaram da validação da pesquisa da Embrapa Cerrados e já utilizam a técnica com
excelentes resultados na produção. Estima-se que cerca de 36 mil hectares de café desses estados
sejam cultivados com essas tecnologias.
O cafeicultor Guy Carvalho Filho conheceu, na Embrapa Cerrados, os resultados da produção
propiciados pela união da adubação fosfatada ao estresse hídrico e levou as tecnologias para sua
propriedade no Sul de Minas e para mais 10 cafeicultores da região. Em todas as propriedades, o
aumento das doses de fósforo de aproximadamente 35 Kg para 300 kg de P2O5 por ha/ano propiciou
aumentos de produtividade que variam de 5 a 16 sacas de café beneficiado por hectare, dependendo
do nível tecnológico adotado por produtor.
Para o cafeicultor, a tecnologia também permite atender demanda mundial de produção de café em
menor área de cultivo. “A realidade de muitas propriedades certificadas, de pequeno e médio porte da
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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região, é garantir a produção de cafés especiais, com sustentabilidade”, ressalta. Ele utiliza o
estresse hídrico há cinco anos em sua propriedade e confirma a eficácia. “Melhorou a qualidade do
nosso café e aumentou a produtividade”, comemora.
Na Fazenda Passeio, em Monte Belo, Sul de Minas Gerais, uma área de café com mais um milhão de
pés de cafés já recebe, há sete anos, adubação fosfatada em doses mais elevadas. “A adoção dessa
tecnologia trouxe aumento de produtividade de forma crescente com o aumento da quantidade do
fertilizante aplicado, além de mais enraizamento das plantas e aumento de resistência a doenças”,
conta o cafeicultor Adolfo Vieira, proprietário de fazenda de café. Ele explica que, no início, aplicavam
adubo superfosfato simples (cerca de 18% de fósforo) e, posteriormente, passaram para o
superfosfato triplo (cerca de 42% de fósforo). “Fazemos duas aplicações do fertilizante, sendo a
primeira de outubro a dezembro e, a segunda, de janeiro a março. A decisão é orientada pela análise
de solo, produtividade e aspecto da lavoura”, explica Adolfo. No período de 2000 a 2006, a média de
produção da Fazenda Passeio foi de 38,7 sacas por hectares. Após o aumento das doses de fósforo,
de 2006 a 2013, a média passou para 45,4 sacas por hectare, sem irrigação.
A Fazenda Lagoa d´Oeste, na Bahia, também validou as tecnologias e comprovou que a adubação
fosfatada equilibrada aliada ao estresse hídrico permitiu retorno financeiro em solos do Cerrado. Em
2005, foi adotado o estresse hídrico controlado, que promoveu a redução de custos, das perdas na
colheita, de pragas, da requeima e da alta incidência de flores tipo estrelinhas. A tecnologia permitiu
ainda o controle da floração do cafeeiro, a uniformização da maturação dos frutos, a oportunidade
para fazer a manutenção de equipamentos, além de ter garantido repouso das plantas e apontado
falhas no programa de fertilização até então utilizado. A partir de 2006, foi a vez da fosfatagem, que
permitiu a revisão da quantidade de fósforo aplicada.
SP: cafés vencedores do Concurso de Qualidade utilizam tecnologias do Consórcio Pesquisa
Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia
09/06/2014
Carolina Costa e Flávia Bessa, com informações adaptadas do Sindicafé-SP
Vencedores do Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo de 2013 - Prêmio Aldir Alves
Teixeira - utilizaram as cultivares Obatã vermelho, Tupi, Catuaí Amarelo, Catuaí Vermelho e Mundo
Novo, todas desenvolvidas pelo Instituto Agronômico - IAC, instituição participante do Consórcio
Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O concurso, que visa incentivar a melhoria da
qualidade do café, é realizado todos os anos pelo governo estadual e promovido por meio da Câmara
Setorial do Café do Estado de São Paulo, Sindicato da Indústria de Café de São Paulo - Sindicafesp
e pela Coordenadoria de Agronegócios da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo –
Codeagro. Conta, ainda, com o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Café – Abic e da
Associação Comercial de Santos – ACS.
Para Nathan Herszkowicz, Presidente da Câmara Setorial do Café e representante da Associação
Brasileira da Indústria de Café – Abic no Conselho Deliberativo da Política do Café – CDPC
(suplente), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, o Prêmio Aldir Alves
Teixeira, agora em sua 12ª edição, teve o mérito de despertar em todo o Estado de São Paulo o
interesse por produzir qualidade e ampliar os conhecimentos técnicos dos produtores e torrefadores
que compram esses cafés premiados, contribuindo para ampliar o consumo, dar mais importância ao
café como bebida preferida no País e agregar valor em toda a cadeia produtiva. Para ele, “os
consumidores que adquirirem e degustarem esses cafés, terão a rara sensação de provarem bebidas
inigualáveis e únicas”.
Os vencedores - A produtora Laura Luiza Del Guerra Vergueiro, proprietária da Fazenda Nova
União, conquistou o prêmio de primeiro lugar na categoria cereja descascado, seguida do produtor
João Roberto Corral Provêncio, proprietário da Fazenda Santa Jucy. As fazendas localizam-se,
respectivamente, nos municípios de Espírito Santo do Pinhal e Cássia dos Coqueiros. Já em primeiro
lugar na categoria Café Natural ficou o produtor Asdrubal Marques Cardoso, proprietário da Fazenda
Lage, que localiza-se no município de São Sebastião da Grama.
7. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
O café cereja descascado de Laura Luiza Del Guerra Vergueiro, desenvolvido a partir da cultivar
Obatã Vermelho, obteve nota de qualidade igual a 8,879 pontos na escala de 0 a 10 pontos da
Specialty Coffee Association of America - SCAA. Trata-se de um café que, de acordo com o júri, tem
como características sensoriais um aroma frutado, doçura intensa lembrando garapa, encorpado e
com finalização persistente, com notas de frutas amarelas cítricas, como a tangerina.
João Roberto Corral Provêncio, que conquistou o segundo lugar na categoria cereja descascado,
obteve nota de qualidade 8,60. Segundo o agrônomo da Fazenda Santa Jucy, Laércio Ninin, o café
produzido na propriedade é originário das cultivares Catuaí Amarelo, Catuaí Vermelho e Mundo
Novo. Na avaliação sensorial do júri, o café da Fazenda Santa Jucy possui aroma adocicado, como
caramelo, baunilha e frutas secas; corpo intenso; finalização longa e acidez equilibrada.
“A lavoura de café da fazenda é tratada com todo o cuidado e preocupando-se sempre com a
questão da sustentabilidade. O solo recebe compostagem orgânica, substâncias orgânicas à base de
ácidos húmicos e fúlvicos na adubação e tratos fitossanitários. Além disso, o controle de pragas e
doenças é sistematicamente controlado e as adubações minerais no solo e foliares são reguladas de
acordo com projeções para a safra futura. O controle de ervas daninhas em toda a propriedade
também é feito de forma criteriosa”, disse Laércio.
Já o café natural produzido por Asdrubal Marques Cardoso atingiu pontuação de 8,57. O produtor
conta que, em sua fazenda, utilizam-se as cultivares Mundo Novo, Icatu Amarelo e Icatu Vermelho –
além da variedade Tupi, que deu origem ao café natural vencedor do concurso. A fazenda utiliza
tecnologias de colheita seletiva de condução separada no terreiro e planeja, em breve, implantar
terreiros suspensos para o melhoramento dos lotes de café.
Além de contribuir para a limpeza dos grãos, esse tipo de terreiro favorece o processo contínuo de
secagem, sem troca de umidade entre o solo e os grãos. Na avaliação sensorial do júri, o café natural
da Fazenda Lage possui aroma e sabor de frutas amarelas - que lembram carambola - e notas de
mel. Além da acidez cítrica, seu café é encorpado, doce e de finalização longa.
CONHEÇA AS CULTIVARES UTILIZADAS NAS FAZENDAS PREMIADAS
Obatã Vermelho – A cultivar, desenvolvida pelo IAC, apresenta elevada resistência à ferrugem. É de
maturação tardia e, em algumas regiões, mais tardia do que a Catuaí Vermelho. Apresenta, em
alguns locais, produção superior à da cultivar Catuaí Vermelho, principalmente quando se consideram
as primeiras colheitas. A qualidade da bebida é muito boa e apresenta aproximadamente de 62,5%
de Bourbon Vermelho em sua composição.
Tupi RN IAC 1669-22 – Desenvolvida pelo Instituto Agronômico - IAC, a cultivar apresenta elevada
produtividade, boas características agronômicas e tecnológicas e precocidade em relação às
cultivares comumente utilizadas. Resistente à ferrugem e ao nematóide Meloidogyne exigua, requer
menor utilização de agroquímicos, gerando considerável economia e sensível redução dos riscos
relacionados à poluição ambiental e à saúde dos agricultores e consumidores. Em plantios irrigados,
a cultivar produziu 91, 50 e 89 sacas beneficiadas por hectare nos três primeiros anos,
respectivamente, em espaçamento de 3,6 x 0,5m.
Catuaí Amarelo – As cultivares do grupo Catuaí Amarelo, desenvolvidas pelo IAC, apresentam
ampla capacidade de adaptação, sendo altas as produções na maioria das grandes regiões cafeeiras
onde são plantadas. Seu porte pequeno permite maior densidade de plantio e torna mais fácil a
colheita e os tratos fitossanitários. São apropriadas para pequenos proprietários que possuem
cafeicultura familiar.
Em áreas irrigadas, no espaçamento de 3,80 x 0,50m, a produtividade média é de 60 sacas de café
beneficiado por hectare. A Catuaí Amarelo é suscetível à ferrugem e aos nematóides. A excelente
qualidade da bebida justifica-se pela participação de 75% de Bourbon Vermelho.
Catuaí Vermelho - Desenvolvida pelo IAC, a cultivar apresenta produção média de café beneficiado
que varia de 1800 a 2400 kg/ha em espaçamentos normais. Produções de até 6.000 kg em anos de
elevada produção e em espaçamentos menores. Em áreas irrigadas, no espaçamento de 3,80 x
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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0,50m, a produtividade média chega a 3.600 kg/ha.
A participação da cultivar Bourbon Vermelho em sua formação é de 75% e a qualidade da bebida é
excelente. Aliás, o termo Catuaí, em tupi-guarani, significa “muito bom”. A cultivar é suscetível à
ferrugem e aos nematóides, mas possui elevado vigor.
Mundo Novo – Desenvolvida pelo IAC, a cultivar Mundo Novo, liberada para plantio comercial em
1952, caracteriza-se por elevada produção de café beneficiado, aliada a ótimo aspecto vegetativo. A
qualidade da bebida da cultivar Mundo Novo é excelente: em sua formação, há cerca de 50% de
Bourbon Vermelho e 50% de Sumatra, o que promove a qualidade do produto.
A Mundo Novo possui boa adaptação à maioria das regiões cafeeiras do Brasil, tem elevada
rusticidade, grande vigor vegetativo, boa resposta à poda e época de maturação dos frutos
intermediária. Além disso, algumas linhagens caracterizam-se por produzirem grãos graúdos.
Icatu Amarelo – Desenvolvida pelo IAC, a cultivar Icatu Amarelo, liberada para fins comerciais em
1992, possui como características principais os frutos de cor amarelada e a participação do café
Bourbon em aproximadamente 75% de sua formação. O desenvolvimento das cultivares desse grupo
foi iniciado após identificação do cruzamento natural de plantas da cultivar Icatu Vermelho com
Bourbon Amarelo.
As cultivares do grupo Icatu Amarelo apresentam excelente qualidade da bebida e podem ser
utilizadas mais intensivamente para café ‘espresso’. A cultivar desperta grande interesse econômico
por apresentar plantas vigorosas, resistência à ferrugem do cafeeiro e boa produtividade.
Icatu Vermelho – Desenvolvida pelo IAC, a cultivar apresenta produção média de 35 a 50 sacas de
café beneficiado por hectare e é indicada como fonte de resistência a nematóides e ao fungo
Colletotrichum kahawae (C. coffeanum), agente causal da antracnose-do-cafeeiro.
Devido, provavelmente, ao primeiro cruzamento com Bourbon Vermelho e a posteriores cruzamentos
com cafeeiros Mundo Novo, a qualidade da bebida assemelha-se à das melhores seleções desta
última cultivar. A participação do café Bourbon em sua formação é de 50% a 62%. Sua utilização em
café expresso tem sido importante.
Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo - O 12º Concurso Estadual foi disputado
por 83 lotes de cafés finalistas de 12 certames regionais, promovidos por cooperativas, associações e
sindicatos de produtores paulistas de café. Amostras dos lotes foram avaliadas na Associação
Comercial de Santos - ACS por um grupo de juízes classificadores durante sessões de provas cegas,
acompanhadas por auditores independentes e por entidades representativas do agronegócio café,
desde produtores até exportadores.
A Comissão Julgadora foi integrada pelos especialistas Aloisio Aparecido Lusvaldi Barca (BM&F),
Clóvis Venâncio de Jesus (BSCA), Maria Gabriela Pariz (CPC-Sindicafé-SP), Aline de Oliveira Garcia
(ITAL), Davi Teixeira (ACS), Cristina Saraiva Deolinda (Stockler/CeCafé), Cleia Junqueira (ABIC), e
Gerson Silva Giomo (IAC). Os trabalhos foram coordenados pelo analista de mercado Eduardo
Carvalhaes Jr.
Revelando regiões – De acordo com o Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo –
Sindicafesp, um dos grandes méritos deste Concurso de Qualidade tem sido o de revelar para o
mercado importantes cidades e regiões produtoras de cafés de alta qualidade.
“Aos poucos, tradicionais e também novas regiões paulistas produtoras de café vão mostrando ao
mercado e aos consumidores que produzem café arábica de qualidade. Ao longo desses 12 anos de
concurso, cidades e regiões paulistas têm colocado seus cafeicultores entre os premiados. E cada
um desses cafeicultores estimula seus pares da região a preparar melhor seus cafés na safra
seguinte”, afirmou o coordenador Eduardo Carvalhaes Jr.
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El Salvador decreta emergência fitossanitária por causa da ferrugem
CaféPoint
09/06/2014
Reportagem da agência EFE / Tradução por Juliana Santin.
El Salvador decretou emergência fitossanitária pela ferrugem que afeta os cafezais do
país. Por causa do fungo, a previsão é de que a produção seja de somente 536 mil sacas
de 60 quilos na atual colheita, informaram fontes oficiais.
O Ministério de Agricultura e Pecuária (MAG) de El Salvador disse em um comunicado
que a medida para combater o fungo da ferrugem nos cafezais está vigente desde 30 de
maio. Um porta-voz do MAG disse que se busca “prevenir” que a atual época de chuvas afete mais
os cafezais, já que com a medida, serão facilitadas as compras de fungicidas de uma forma mais
rápida e a ajuda de países amigos.
O MAG, através dos técnicos da Cadeia de Café, estabelecerá as medidas de prevenção e
supressão de focos da praga, bem como a eliminação ou manejo fitossanitário de plantas infestadas,
controle biológico, cultural e químico, entre outras coisas.
Na colheita passada, a produção de café foi de 1,32 milhão de sacas e, em outubro passado, o
Conselho Salvadorenho de Café (CSC) projetava que a atual colheita seria de 820 mil sacas, mas em
fevereiro, reduziu para 554,3 mil sacas e, na semana passada, baixou ainda mais essa estimativa
para 536,6 mil sacas devido ao fungo.
A previsão dos produtores é pior, pois estimaram que, com sorte, a colheita chegará a 460 mil sacas,
declarou recentemente o presidente da Associação Cafeeira de El Salvador, Sergio Ticas.