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Classificação dos solos
Profa: Suely Takahashi
Introdução
Dada a infinidade de solos que
existem na natureza é necessário um
sistema de classificação que indique
características geotécnicas comuns de um
determinado grupo de solos a partir de
ensaios simples de identificação.
A classificação dos solos surgiu
quando o homem se interessou pelo seu
cultivo, como uma forma de tentar distinguir
suas características com relação à
produtividade. Os critérios empregados
geralmente associavam a produtividade
com outra característica mais visível, como
cor e textura.
As classificações mais utilizadas são:
Classificação pedológica: solos zonais,
intrazonais e azonais;
Origem dos solos: residuais,
transportados/sedimentares, orgânicos;
Com base na textura: tamanho das
partículas;
Classificação visual e táctil: exame visual
e ensaios simples.
As Diferentes Classificações
Conforme esta classificação, o perfil de
solo passou a ser considerado um corpo
autônomo da superfície da crosta terrestre,
com origem vinculada ao clima, sendo
dessa forma conceituada a “lei da
zonalidade climática”.
Classificação Pedológica
Essa classificação genético-natural,
utilizada na pedologia desde seus
primórdios, foi largamente difundida e divide
os solos em três ordens, zonal, intrazonal e
azonal.
Zonais
Fator climático (vegetação) é o principal
elemento de formação, ocorrem em
correspondência com as grandes zonas
climáticas.
Estão associados a relevos estáveis e
climas estáveis culminando em formações
antigas.
Podzol: clima temperado
úmido; vegetação de
floresta; fértil.
Latossolo: clima quente e
úmido (tropical), muito
profundo.
Desértico: Típico de
clima árido; pouco fértil.
Chernozem (Pradaria):
clima temperado frio sub-
úmido;
Intrazonais
Solos em que a influência de uma
característica local é dominante.
São solos em que o relevo local ou
material de origem prevalecem sobre o
clima; são solos intermediários entre azonais
e zonais (quando vistos sob o fator tempo).
Vertissolos (Grumossolo):
natureza argilosa; boa
fertilidade.
Hidromórfico: Típicos
de locais alagados
temporária ou
permanentemente.
Halomórfico ou Salino: Solos com quantidades
excessivas de sais, (baixa fertilidade). Típicos de
locais áridos ou semi-áridos ou de estuários.
Azonais
Solos jovens, com características
próximas da rocha mãe (pouco afetados por
processos pedogenéticos). Aparecem nas
formações modernas (areias ou aluviões) ou
rochas mais antigas (erosão arrastou o solo
e expôs o material originário)
Existem em ambientes instáveis, por
exemplo, em aluviões e colúvios. Portanto,
são sempre jovens.
Litossolo: Derivam de rochas
consolidadas, espessura < 10 cm, sujeitos a
forte erosão, típico de relevo inclinado.
Aluviossolo: Formam-se nos
aluviões.
Coluviossolo: Solos formados com
material arrastado das encostas
Quanto a formação os solos podem ser:
Residuais ou autóctones = quando
provem da decomposição da rocha
subjacente, ou seja, permanecem no local
de origem onde existe uma transformação
gradual da rocha até a formação do solo.
Classificação Quanto a Origem e
Formação
Para que eles ocorram é necessário
que a velocidade de decomposição da
rocha seja maior do que a velocidade de
remoção do solo por agentes externos. A
velocidade de decomposição depende de
vários fatores, entre os quais a temperatura,
o regime de chuvas e a vegetação.
No Recôncavo Baiano é comum a
ocorrência de solos residuais oriundos de
rochas sedimentares.
Transportados, Sedimentares ou
alotóctones = quando provieram da
decomposição de matéria de outro
lugar. A características destes solos
variam com o tipo de agente
transportador e com a distância de
transporte.
Orgânicos = quando provenientes da
deposição de matéria orgânica, seja de
natureza vegetal (plantas, raízes), seja
animal (conchas), quase sempre
desenvolvida no mesmo lugar.
Exemplo:
Turfas - solos que incorporam florestas
soterradas em estado avançado de
decomposição. Tem estrutura fibrilar
composta de restos de fibras vegetais. Tem
ocorrência registrada na Bahia, Sergipe, Rio
Grande do Sul e outros estados do Brasil.
Solos Pantanosos e Turfas
São solos altamente orgânicos,
geralmente fibrilares e extremamente
compressíveis. As turfas são solos que
incorporam florestas soterradas em
estágio avançado de decomposição.
GUERRA, A. J. T. & CUNHA, S. B. da (org.).
Geomorfologia: exercícios, técnicas e
aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1996, 334p.
GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B.
Geomorfologia: uma atualização de bases e
conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2.
ed., 1995. 472 p.
LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia Geral.
São Paulo: Nacional, 1980.
Bibliografia
PENTEADO, M.M. Fundamentos de
Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE,
1974. 185 p.
PINTO C. S. Curso Básico de Mecânica
dos Solos. Editora Oficina de textos,
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TEIXEIRA, W.; TAIOLI, F. & FAIRCHILD
T. Decifrando a Terra. Ed. Oficina de
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Classificação dos solos

  • 2. Introdução Dada a infinidade de solos que existem na natureza é necessário um sistema de classificação que indique características geotécnicas comuns de um determinado grupo de solos a partir de ensaios simples de identificação.
  • 3. A classificação dos solos surgiu quando o homem se interessou pelo seu cultivo, como uma forma de tentar distinguir suas características com relação à produtividade. Os critérios empregados geralmente associavam a produtividade com outra característica mais visível, como cor e textura.
  • 4. As classificações mais utilizadas são: Classificação pedológica: solos zonais, intrazonais e azonais; Origem dos solos: residuais, transportados/sedimentares, orgânicos; Com base na textura: tamanho das partículas; Classificação visual e táctil: exame visual e ensaios simples.
  • 6. Conforme esta classificação, o perfil de solo passou a ser considerado um corpo autônomo da superfície da crosta terrestre, com origem vinculada ao clima, sendo dessa forma conceituada a “lei da zonalidade climática”. Classificação Pedológica
  • 7. Essa classificação genético-natural, utilizada na pedologia desde seus primórdios, foi largamente difundida e divide os solos em três ordens, zonal, intrazonal e azonal.
  • 8. Zonais Fator climático (vegetação) é o principal elemento de formação, ocorrem em correspondência com as grandes zonas climáticas. Estão associados a relevos estáveis e climas estáveis culminando em formações antigas.
  • 9. Podzol: clima temperado úmido; vegetação de floresta; fértil. Latossolo: clima quente e úmido (tropical), muito profundo.
  • 10. Desértico: Típico de clima árido; pouco fértil. Chernozem (Pradaria): clima temperado frio sub- úmido;
  • 11. Intrazonais Solos em que a influência de uma característica local é dominante. São solos em que o relevo local ou material de origem prevalecem sobre o clima; são solos intermediários entre azonais e zonais (quando vistos sob o fator tempo).
  • 12. Vertissolos (Grumossolo): natureza argilosa; boa fertilidade. Hidromórfico: Típicos de locais alagados temporária ou permanentemente.
  • 13. Halomórfico ou Salino: Solos com quantidades excessivas de sais, (baixa fertilidade). Típicos de locais áridos ou semi-áridos ou de estuários.
  • 14. Azonais Solos jovens, com características próximas da rocha mãe (pouco afetados por processos pedogenéticos). Aparecem nas formações modernas (areias ou aluviões) ou rochas mais antigas (erosão arrastou o solo e expôs o material originário) Existem em ambientes instáveis, por exemplo, em aluviões e colúvios. Portanto, são sempre jovens.
  • 15. Litossolo: Derivam de rochas consolidadas, espessura < 10 cm, sujeitos a forte erosão, típico de relevo inclinado. Aluviossolo: Formam-se nos aluviões. Coluviossolo: Solos formados com material arrastado das encostas
  • 16. Quanto a formação os solos podem ser: Residuais ou autóctones = quando provem da decomposição da rocha subjacente, ou seja, permanecem no local de origem onde existe uma transformação gradual da rocha até a formação do solo. Classificação Quanto a Origem e Formação
  • 17. Para que eles ocorram é necessário que a velocidade de decomposição da rocha seja maior do que a velocidade de remoção do solo por agentes externos. A velocidade de decomposição depende de vários fatores, entre os quais a temperatura, o regime de chuvas e a vegetação. No Recôncavo Baiano é comum a ocorrência de solos residuais oriundos de rochas sedimentares.
  • 18. Transportados, Sedimentares ou alotóctones = quando provieram da decomposição de matéria de outro lugar. A características destes solos variam com o tipo de agente transportador e com a distância de transporte.
  • 19. Orgânicos = quando provenientes da deposição de matéria orgânica, seja de natureza vegetal (plantas, raízes), seja animal (conchas), quase sempre desenvolvida no mesmo lugar.
  • 20. Exemplo: Turfas - solos que incorporam florestas soterradas em estado avançado de decomposição. Tem estrutura fibrilar composta de restos de fibras vegetais. Tem ocorrência registrada na Bahia, Sergipe, Rio Grande do Sul e outros estados do Brasil.
  • 21. Solos Pantanosos e Turfas São solos altamente orgânicos, geralmente fibrilares e extremamente compressíveis. As turfas são solos que incorporam florestas soterradas em estágio avançado de decomposição.
  • 22. GUERRA, A. J. T. & CUNHA, S. B. da (org.). Geomorfologia: exercícios, técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, 334p. GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2. ed., 1995. 472 p. LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia Geral. São Paulo: Nacional, 1980. Bibliografia
  • 23. PENTEADO, M.M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1974. 185 p. PINTO C. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. Editora Oficina de textos, 2005. TEIXEIRA, W.; TAIOLI, F. & FAIRCHILD T. Decifrando a Terra. Ed. Oficina de Textos

Notas do Editor

  1. Exemplo turfa (carbonificação - folhas, caules, troncos)