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GEOLOGIA
Professora Carolina Corrêa
Conceituar vulcaminsmos e processos
derivados;
Identificar os diferentes produtos do
vucanismos;
Compreender a analisar os sismos e seus
efeitos.
Objetivos
carolcorreageo.blogspot.com
Vulcanismo
Mais de 80% da crosta, acima ou
abaixo do nível do mar, é de material
vulcânico, cuja origem associa-se a
deslocamento de placas e convecções do
manto.
carolcorreageo.blogspot.com
http://domingos.home.sapo.pt/vulcoes_1.htmlcarolcorreageo.blogspot.com
Tipos de magma
O magma é uma mistura complexa de
silicatos, que se encontra em fusão a
temperaturas que variam, mais ou menos,
entre os 800º C e 1200º C. Em função do
teor em sílica, os magmas podem dividir-se
em:
 silicato = rocha com alto teor de silício e oxigênio.
1) Ácidos ou félsicos, quando apresentam
mais de 60% do teor em sílica; ex.:
granito, riolito, dacito.
2) Andesíticos, quando o teor em sílica
está compreendido entre 50% e 60% ; ex.:
andesito, diorito.
3) Básicos ou ultramáficos, quando o teor
em sílica é inferior a 50%. Ex.: basalto,
gabro.
Existe uma estreita relação entre o teor
em sílica de um magma e a sua
viscosidade.
Quanto maior for o teor em sílica, mais
baixa será a temperatura para o manter no
estado líquido e maior será a sua
viscosidade. Deste modo, os magmas
ácidos são mais viscosos que os magmas
básicos (os básicos são mais fluídos).
Tipos de atividades
vulcânicas
De acordo com as características (teor
em sílica, ferro, magnésio e água,
viscosidade, fluidez, temperatura) dos
magmas, de uma forma geral, podemos
considerar três tipos de atividade vulcânica:
1) Efusiva - caracterizada pela emissão
lenta de lavas, como “rios de lavas”; os
vulcões com atividade efusiva são
alimentados por magmas básicos e fluidos.
Mauna Loa, Havaí
Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=272&sid=9
2) Explosiva - caracterizada pela projeção
de consideráveis massas de materiais
sólidos e por uma violenta libertação de
gases;
Sarychev, Ilhas Kurilasw, Rússia
Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=272&sid=9
3) Mista, caracterizada pela alternância de
explosões violentas e emissão lenta de
lavas. Ex.: vulcão dos capelinhos, faial,
Açores.
Distribuição Mundial dos Vulcões
Ativos
Fonte: http://domingos.home.sapo.pt/vulcoes_6.html
Fenômenos secundários
Os fenômenos de vulcanismo
secundário mais comuns são:
1) Gêiseres, são jatos
intermitentes e
periódicos de água e
vapor de água, a
elevada temperatura.
Gêiser Castle, nos Estados Unidos
Foonte: http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/confira-10-geiseres-impressionantes-pelo-
mundo,86e9392625237310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html
2) Fontes ou nascentes termais, são
emanações de água, vapor de água e dióxido
de carbono a elevada temperatura (cerca de
50o C); quando o calor libertado pelo magma
em ascensão encontra aquíferos, transforma
as águas em águas termais;
Fonte: cnat7.wordpress.com
estas contêm sais
minerais o que
possibilita o seu
uso para fins
terapêuticos.
3) fumarolas, são emanações gasosas
exaladas através de fissuras em zonas
próximas de vulcões ativos; as fumarolas,
com predomínio de gases sulfurados
(dióxido e trióxido de enxofre, ácido
sulfídrico) denominam-se sulfataras e
podem produzir importantes depósitos de
enxofre.
Fonte: http://volcanoes.usgs.gov/images/pglossary/fumarole.php
Vulcão Kilauea
Islândia
Fonte:
http://domingos.home.sapo.pt/vulcoes_5.ht
ml
Fonte: henriquetmartinho.blogspot.com
Qualquer material rígido quando
submetido à ação de forças (pressões e
tensões) deforma-se até atingir o seu limite de
elasticidade. Caso a ação da força prossiga o
material entra em ruptura, libertando
instantaneamente toda a energia que havia
acumulado durante a deformação elástica.
Terremotos
Sismos ou terremotos são abalos naturais
da crosta terrestre que ocorrem num período
de tempo restrito, em determinado local, e que
se propagam em todas as direções ( Ondas
Sísmicas ) sempre que a energia elástica (
movimento ao longo do plano de Falha ) se
liberta bruscamente de algum ponto ( Foco ou
Hipocentro ). Ao ponto da superfície terrestre,
na mesma vertical do hipocentro, dá-se o nome
de Epicentro.
Fonte: http://domingos.home.sapo.pt/sismos_1.html
A profundidade a que se localiza o
hipocentro varia desde a superfície até 700 km.
Os sismos classificam-se em superficiais,
intermédios e profundos conforme o foco se
situa, respectivamente, entre a superfície e os
40 km de profundidade, entre os 40 e 350 km e
para além dos 350 km.
Os sismos só se
produzem em material
rígido. Por consequência,
os sismos produzem-se
sempre na litosfera,
jamais na astenosfera
que é constituída por
material plástico.
A magnitude de um sismo corresponde à
energia libertada no seu foco. A escala para
avaliação da magnitude foi estabelecida, em
1935, por CHARLES F. RICHTER.
É ascendente e
compreende dez graus, de
O a 9. Cada grau
corresponde a uma energia
libertada dez vezes superior
à do precedente.
Fonte: http://tic.ipiaget.org/macedo2010/sabina/terraemtranformacao.htm
A magnitude de um sismo determina-se
medindo a amplitude das ondas sísmicas
registradas por um sismógrafo.
A maioria dos sismos observam-se nas
fronteiras das placas, bem como a maior parte
da atividade vulcânica. Podemos dizer que os
alinhamentos dos sismos indicam os limites
das placas tectônicas.
Zona do Círculo do Pacífico - rodeia o
oceano Pacífico, abrangendo as costas do
México e da Califórnia, Golfo do Alasca
Arquipélago das
Aleutas, Península
de Camechátca, as
Curilhas e a costa
oriental do Japão
Os terremotos mais violentos e mais
mortíferos, frequentemente, localizam-se
em regiões de forte densidade populacional
(Chile, Japão, México), por causa da sua
situação geográfica.
Legenda: amarelo
(superficiais) =
profundidade do foco até
25 Km
vermelho (intermédios) =
profundidade do foco
entre 26 e 75 Km
negro (profundos) =
profundidade do foco
entre 76 e 660 Km
2010
No Chile um terremoto de alta intensidade deixou
destruição na costa da região do Maule. O evento
registrou magnitude de 8,8 pontos e deixou 523 mortos
e 12 mil feridos. Estima-se que os prejuízos econômicos
tenham atingido a marca de 30 bilhões de dólares.
Fonte: http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-12-maiores-terremotos-ja-registrados-no-
mundo#5
Em 2011, o Japão foi alvo de um terremoto de
9,0 pontos. Em decorrência deste evento, quase 16
mil pessoas morreram, mais de cinco mil ficaram
feridas e 131 mil perderam suas casas. O tremor
também causou um tsunami na costa do país.
Fonte: http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-12-maiores-terremotos-ja-registrados-no-
mundo#5
Em dezembro de 2004, um terremoto de
magnitude 9,1 aconteceu na costa oeste da ilha de
Sumatra, Indonésia. O tremor gerou um tsunami de
alta intensidade que varreu o litoral de diferentes
países como Sri Lanka, Índia, Tailândia, Malásia e
Bangladesh. No total, mais de 227 mil pessoas
morreram e quase dois milhões foram forçadas a
deixar os seus lares.
Fonte:http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-
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O que é um Tsunami?
Alguns sismos são acompanhados de
fenômenos secundários, tais como ruídos
sísmicos, alteração do nível em fontes,
poços e águas subterrâneas, surgimento de
fumarolas vulcânicas...e, formação de
tsunamis ou maremotos.
Tsunamis ou maremotos? Qual a
diferença?
Tsunami é uma palavra japonesa
representada por dois caracteres. Lê-se
"tsu" que significa "porto" e "nami" que
significa "onda". Eles se originam a partir de
terremotos, explosões vulcânicas e
desmoronamentos submarinos.
Consistem de uma série de ondas de
periodo longo (comprimento de onda de
até 100 km) e velocidade elevada (até
760 km/h) em águas profundas.
Elas só são perigosas quando se
aproximam de águas costeiras onde
podem alcançar mais de 10 m de altura.
~ 1 m
~ 100 km
GERAÇÃO DO TSUNAMI
O deslocamento do fundo oceânico
gera uma onda
TSUNAMI
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TSUNAMI
Dezembro
de 2004
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Dezembr
o de 2004
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Depois
Referências
 CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard
Blücher, 2. ed., 1980.
 GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma
atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2. ed., 1995. 472 p.
 LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia Geral. São Paulo:
Nacional, 1980.
 PENTEADO, M.M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de
Janeiro: IBGE, 1974. 185 p.
 TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F.
Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.

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Aula vulcanismo para suki

  • 2. Conceituar vulcaminsmos e processos derivados; Identificar os diferentes produtos do vucanismos; Compreender a analisar os sismos e seus efeitos. Objetivos carolcorreageo.blogspot.com
  • 3. Vulcanismo Mais de 80% da crosta, acima ou abaixo do nível do mar, é de material vulcânico, cuja origem associa-se a deslocamento de placas e convecções do manto. carolcorreageo.blogspot.com
  • 5. Tipos de magma O magma é uma mistura complexa de silicatos, que se encontra em fusão a temperaturas que variam, mais ou menos, entre os 800º C e 1200º C. Em função do teor em sílica, os magmas podem dividir-se em:  silicato = rocha com alto teor de silício e oxigênio.
  • 6. 1) Ácidos ou félsicos, quando apresentam mais de 60% do teor em sílica; ex.: granito, riolito, dacito.
  • 7. 2) Andesíticos, quando o teor em sílica está compreendido entre 50% e 60% ; ex.: andesito, diorito.
  • 8. 3) Básicos ou ultramáficos, quando o teor em sílica é inferior a 50%. Ex.: basalto, gabro.
  • 9. Existe uma estreita relação entre o teor em sílica de um magma e a sua viscosidade. Quanto maior for o teor em sílica, mais baixa será a temperatura para o manter no estado líquido e maior será a sua viscosidade. Deste modo, os magmas ácidos são mais viscosos que os magmas básicos (os básicos são mais fluídos).
  • 10. Tipos de atividades vulcânicas De acordo com as características (teor em sílica, ferro, magnésio e água, viscosidade, fluidez, temperatura) dos magmas, de uma forma geral, podemos considerar três tipos de atividade vulcânica:
  • 11. 1) Efusiva - caracterizada pela emissão lenta de lavas, como “rios de lavas”; os vulcões com atividade efusiva são alimentados por magmas básicos e fluidos.
  • 12. Mauna Loa, Havaí Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=272&sid=9
  • 13. 2) Explosiva - caracterizada pela projeção de consideráveis massas de materiais sólidos e por uma violenta libertação de gases;
  • 14. Sarychev, Ilhas Kurilasw, Rússia Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=272&sid=9
  • 15. 3) Mista, caracterizada pela alternância de explosões violentas e emissão lenta de lavas. Ex.: vulcão dos capelinhos, faial, Açores.
  • 16. Distribuição Mundial dos Vulcões Ativos Fonte: http://domingos.home.sapo.pt/vulcoes_6.html
  • 17. Fenômenos secundários Os fenômenos de vulcanismo secundário mais comuns são: 1) Gêiseres, são jatos intermitentes e periódicos de água e vapor de água, a elevada temperatura.
  • 18. Gêiser Castle, nos Estados Unidos Foonte: http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/confira-10-geiseres-impressionantes-pelo- mundo,86e9392625237310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html
  • 19. 2) Fontes ou nascentes termais, são emanações de água, vapor de água e dióxido de carbono a elevada temperatura (cerca de 50o C); quando o calor libertado pelo magma em ascensão encontra aquíferos, transforma as águas em águas termais; Fonte: cnat7.wordpress.com estas contêm sais minerais o que possibilita o seu uso para fins terapêuticos.
  • 20. 3) fumarolas, são emanações gasosas exaladas através de fissuras em zonas próximas de vulcões ativos; as fumarolas, com predomínio de gases sulfurados (dióxido e trióxido de enxofre, ácido sulfídrico) denominam-se sulfataras e podem produzir importantes depósitos de enxofre.
  • 23. Qualquer material rígido quando submetido à ação de forças (pressões e tensões) deforma-se até atingir o seu limite de elasticidade. Caso a ação da força prossiga o material entra em ruptura, libertando instantaneamente toda a energia que havia acumulado durante a deformação elástica. Terremotos
  • 24. Sismos ou terremotos são abalos naturais da crosta terrestre que ocorrem num período de tempo restrito, em determinado local, e que se propagam em todas as direções ( Ondas Sísmicas ) sempre que a energia elástica ( movimento ao longo do plano de Falha ) se liberta bruscamente de algum ponto ( Foco ou Hipocentro ). Ao ponto da superfície terrestre, na mesma vertical do hipocentro, dá-se o nome de Epicentro.
  • 26. A profundidade a que se localiza o hipocentro varia desde a superfície até 700 km. Os sismos classificam-se em superficiais, intermédios e profundos conforme o foco se situa, respectivamente, entre a superfície e os 40 km de profundidade, entre os 40 e 350 km e para além dos 350 km.
  • 27. Os sismos só se produzem em material rígido. Por consequência, os sismos produzem-se sempre na litosfera, jamais na astenosfera que é constituída por material plástico.
  • 28. A magnitude de um sismo corresponde à energia libertada no seu foco. A escala para avaliação da magnitude foi estabelecida, em 1935, por CHARLES F. RICHTER. É ascendente e compreende dez graus, de O a 9. Cada grau corresponde a uma energia libertada dez vezes superior à do precedente.
  • 29. Fonte: http://tic.ipiaget.org/macedo2010/sabina/terraemtranformacao.htm A magnitude de um sismo determina-se medindo a amplitude das ondas sísmicas registradas por um sismógrafo.
  • 30. A maioria dos sismos observam-se nas fronteiras das placas, bem como a maior parte da atividade vulcânica. Podemos dizer que os alinhamentos dos sismos indicam os limites das placas tectônicas.
  • 31. Zona do Círculo do Pacífico - rodeia o oceano Pacífico, abrangendo as costas do México e da Califórnia, Golfo do Alasca Arquipélago das Aleutas, Península de Camechátca, as Curilhas e a costa oriental do Japão
  • 32. Os terremotos mais violentos e mais mortíferos, frequentemente, localizam-se em regiões de forte densidade populacional (Chile, Japão, México), por causa da sua situação geográfica. Legenda: amarelo (superficiais) = profundidade do foco até 25 Km vermelho (intermédios) = profundidade do foco entre 26 e 75 Km negro (profundos) = profundidade do foco entre 76 e 660 Km
  • 33. 2010 No Chile um terremoto de alta intensidade deixou destruição na costa da região do Maule. O evento registrou magnitude de 8,8 pontos e deixou 523 mortos e 12 mil feridos. Estima-se que os prejuízos econômicos tenham atingido a marca de 30 bilhões de dólares. Fonte: http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-12-maiores-terremotos-ja-registrados-no- mundo#5
  • 34. Em 2011, o Japão foi alvo de um terremoto de 9,0 pontos. Em decorrência deste evento, quase 16 mil pessoas morreram, mais de cinco mil ficaram feridas e 131 mil perderam suas casas. O tremor também causou um tsunami na costa do país. Fonte: http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-12-maiores-terremotos-ja-registrados-no- mundo#5
  • 35. Em dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 aconteceu na costa oeste da ilha de Sumatra, Indonésia. O tremor gerou um tsunami de alta intensidade que varreu o litoral de diferentes países como Sri Lanka, Índia, Tailândia, Malásia e Bangladesh. No total, mais de 227 mil pessoas morreram e quase dois milhões foram forçadas a deixar os seus lares. Fonte:http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os- 12-maiores-terremotos-ja-registrados-no-mundo#5
  • 36. O que é um Tsunami?
  • 37. Alguns sismos são acompanhados de fenômenos secundários, tais como ruídos sísmicos, alteração do nível em fontes, poços e águas subterrâneas, surgimento de fumarolas vulcânicas...e, formação de tsunamis ou maremotos. Tsunamis ou maremotos? Qual a diferença?
  • 38. Tsunami é uma palavra japonesa representada por dois caracteres. Lê-se "tsu" que significa "porto" e "nami" que significa "onda". Eles se originam a partir de terremotos, explosões vulcânicas e desmoronamentos submarinos.
  • 39. Consistem de uma série de ondas de periodo longo (comprimento de onda de até 100 km) e velocidade elevada (até 760 km/h) em águas profundas. Elas só são perigosas quando se aproximam de águas costeiras onde podem alcançar mais de 10 m de altura.
  • 40. ~ 1 m ~ 100 km GERAÇÃO DO TSUNAMI O deslocamento do fundo oceânico gera uma onda
  • 44. TSUNAMI - Dezembro de 2004 – Antes e Depois
  • 46. Referências  CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher, 2. ed., 1980.  GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2. ed., 1995. 472 p.  LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia Geral. São Paulo: Nacional, 1980.  PENTEADO, M.M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1974. 185 p.  TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.