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ÍNDICE
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
1. OBJECTIVOS............................................................................................................................. 4
1.1.Objectivos gerais................................................................................................................... 4
2.Metodologia ............................................................................................................................. 4
3. CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS............................................................................................... 5
3.1.Por centro de responsabilidade.............................................................................................. 5
3.2.Por actividade........................................................................................................................ 5
3.3.Por natureza........................................................................................................................... 6
3.4.Para a tomada de decisões..................................................................................................... 6
3.5.Em relação ao volume de produção ...................................................................................... 7
Exemplo 2 ..................................................................................................................................... 10
Solução de exemplo 2 ................................................................................................................... 10
4. CUSTOS TECNOLÓGICOS.................................................................................................... 11
4.1.Direccionadores de custo – o modelo ABC ........................................................................ 11
5. Componentes tecnológicos ....................................................................................................... 12
6. Métodos de cálculos de custos.................................................................................................. 13
6.1.CUSTO DOS SERVIÇOS VENDIDOS (CSV) ................................................................. 14
7. METODOS DE CUSTOS DIRECTO E INDIRECTO ............................................................ 14
7.1.Custos Directos ................................................................................................................... 14
7.2.Custos Indirectos................................................................................................................. 15
7.3.A importância em diferenciar os custos directos dos indirectos ......................................... 15
Conclusão...................................................................................................................................... 16
Bibliografias.................................................................................................................................. 17
3
INTRODUÇÃO
Os responsáveis pela gestão da empresa têm necessidade de conhecer os custos e os resultados
associados aos diversos objectivos que aquela prossegue. Fabricar ou vender um produto, fazer
funcionar um departamento, entregar uma mercadoria, são exemplos de objectivos de uma
empresa relativamente aos quais se torna necessário dispor de informação sobre custos.
Por outro lado, note-se que os custos são apurados por natureza (custos com pessoal
fornecimentos e serviços externos, etc.) e não da forma que mais interessa para efeitos de gestão
empresarial. Assim, as demonstrações de resultados por natureza nada nos dizem, quanto aos
resultados dos diversos produtos.
Partindo das informações que a contabilidade fornece, podemos dizer que é insuficiente para os
estudantes que o instituto industrial de Nampula, forma pois, futuramente os mesmos serão
contabilistas e gestores das empresas necessitando duma outra contabilidade capaz de fornecer
uma informação com maior operacionalidade no controlo, gestão corrente e planeamento das
actividades que têm a ver com os custos e proveitos da empresa e esta, se conhece por
Contabilidade Analítica ou de custos.
A necessidade de Contabilidade faz-se sentir quer nas empresas quer noutras organizações. E
enquanto a empresa industriais por exemplo, a Contabilidade de Custos que constitui parte desta,
se desenvolveu mais devido a necessidade de apuramento do custo dos produtos que fabricam e a
informação que possibilita é igualmente necessária à gestão de todas empresas sejam comerciais,
de serviços, extractivas, financeiras ou de qualquer outro ramo de actividade.
4
1. OBJECTIVOS
1.1.Objectivos gerais
 Conhecer e analisar os principais componentes de custo industrial e os vários métodos de
apuramento tendo em conta os regimes de fabrico.
 Elaborar orçamentos da Empresa para vários cenários de produção e vendas bem como
controlar a sua execução.
 Saber elaborar e usar a informação de custos para a tomada de decisões gerências; e
 Saber determinar custos por actividade partindo da organização empresarial.
2.Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular
para uma questão mais ampla, mais geral.
Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do qual,
partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou
universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é
levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais me
baseio.
5
3. CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
Duma genérica, os custos se pode classificar por centro de responsabilidade, actividade,
natureza, custos para a tomada de decisões, em relação com a planificação e controlo, o volume
de produção e a produção.
3.1.Por centro de responsabilidade
Custos controláveis: num Centro de Responsabilidade existem vários Centros de custos que são
unidades contabilísticas de apuramento de custos, representados pelos seus respectivos
responsáveis directos que cada um deles conhece os custos que devei controlar. O somatório de
todos custos dos Centros de Custos, é igual ao custo do Centro de Responsabilidade. Em poucas
palavras, são aqueles custos que o responsável directo dum centro de custo pode controlar.
Custos não controláveis: são aqueles que o responsável directo dum Centro de Custo não pode
controlar pois o seu controlo é feito por uma autoridade superior.
3.2.Por actividade
A Empresa desenvolve actividades relativamente as quais é necessário determinar custos para
efeitos de planeamento, controlo e tomada de decisões. Neste processo de apuramento de custos
relativos as actividades se efectua por objectos de custos que são: o produto fabricado, o
produto vendido, matéria-prima adquirida, as funções da Empresa (aprovisionamento,
produção, distribuição, administração, financeira).
Relativamente ao seu objecto, os custos podem classificar-se em:
Directos – são aqueles que se identificam facilmente no produto acabado ou na área.
Indirectos – são os que não se identifica facilmente no produto acabado ou na área sendo
necessário a distribuição, imputando aos departamentos produtivos para a determinação do custo
do produto acabado. Por exemplo, numa mesa a madeira se identifica facilmente e o seu custo se
chama directo enquanto na mesma mesa temos por exemplo a cola que foi usada para a união
que não se pode identificar facilmente, o seu custo se chama indirecto.
6
3.3.Por natureza
Para efeitos de planeamento, controlo e tomada de decisões não basta conhecer o custo global
verificado relativamente a um certo objecto de custos. Interessa que sejam descompostos por
natureza, para que aquele custo global possa ser analisado e sejam conhecidas as causas das suas
variações de período para período. Em outras palavras, a relação de todos os custos que diz
respeito a um determinado centro de custos que a título de exemplo, ilustramos a continuação:
Natureza de custo Departamento A Departamento B
Electricidade 2.500 2.600
Combustível 3.000 2.550
Amortização de exercício 2.560 2.800
Seguros 0 25.000
3.4.Para a tomada de decisões
Custo diferencial: é a diferença de custos referentes a duas alternativas. Assim designando por:
C1 – os custos ocasionados pela alternativa 1 que serve de referencia.
C2 – os custos ocasionados pela alternativa 2.
Custo diferencial=C2-C1
Paralelamente aos custos diferenciais temos os proveitos diferenciais, representando por P1 –
os proveitos associados à alternativa1 e P2 – os proveitos associados à alternativa2, logo:
Proveito diferencial = P2-P1
E o resultado diferencial será:
Resultado diferencial = proveito diferencial - custo diferencial
Custo de oportunidade: é o valor da alternativa renunciada no acto de tomada de decisão ou na
eleição duma alternativa considerada melhor. Por exemplo, uma empresa tem um edifício usando
como armazém comercial mas entretanto, aquele mesmo edifício poderia ser arrendado por
7
$12.000,00 contos/ano. Na análise daquela actividade empresarial devera considerar como o seu
custo de oportunidade o valor de arrendamento possíveis seja, $12.000,00 contos/ano.
Custos irrelevantes: são todos aqueles que quando se toma uma decisão se mantêm invariáveis.
São pois irrelevantes para a tomada de decisão, não é necessário tê-los emconsideração na
preparação da decisão. E aqueles custos que quando se toma uma decisão se mantêm variáveis,
são chamados por custos relevantes pois para a tomada da decisão é necessário tê-los em
consideração na preparação da decisão.
Em relação com a planificação e controlo
Custo padrão ou standard: é aquele que deveria ser considerado como o custo unitário do
produto num processo produtivo em condições normais. Estes são custos de um produto
planificado e geralmente, são determinados antes do inicio do processo produtivo.
Custo orçamental: é aquele que quantifica as expectativas gerências em função dos custos totais
em termos de custos por unidade.
3.5.Em relação ao volume de produção
Custos fixos: são aqueles que não variam em relação ao volume de produção. Se aumenta o
volume de produção diminui o custo fixo unitário. Exemplo, as amortizações, seguros de
incêndio, etc.
Custos variáveis: são aqueles que variam em relação ao volume de produção, quanto maior for
o volume de produção maior será o custo variável total e o custo variável unitário, permanece
constante independentemente do volume de produção. Exemplo, o consumo de energia eléctrica
por uma maquina que fabrica um produto.
Custos semivariáveis ou mistos: são custos constituídos por uma parte fixa e a outra variável.
Exemplo, o serviço telefónico que tem uma taxa fixa a pagar independentemente de ter recebido
ou emitido chamadas (parte fixa) e outro lado, se emite mais chamadas pagara mais (parte
variável); outro exemplo é em relação a um vendedor que tem um ordenado mensal (Parte fixa) e
comissões sobre as vendas que efectua (parte variável).
8
Em relação com a produção
Custos primos: assim se denomina, ao somatório de custos da matéria-prima directa e da mão-
de-obra directa.
C.PRIMO = MPD +MOD
Custos de transformação: é o somatório do custo da mão-de-obra directa e gastos gerais de
fabrico.
C.TRANSF = MOD +GGF
Custo Industrial da produção: será o somatório de custos dos 3 elementos, nomeadamente:
MPD, MOD e GGF.
CUSTO INDUSTRIAL PRODUCAO = MPD+MOD+GGF
Custos Industrial da produção acabada e da produção em via de fabrico
Para determinar o custo industrial da produção acabada (CIPA) é necessário verificar se há
produção em via de fabrico no fim do período em causa e nesse caso valorizá-la. No início do
período contabilístico, que geralmente é mês ou ano, pode existir produção em via de fabrico
(IIPVF), pelo que há que adicionar ao custo daquela, os custos suportados naquele mês ou ano.
Mas note-se que se existir produção em via de fabrico no fim do mês ou ano (IFPVF) haverá que
deduzir os custos desta para encontrar custos da produção acabada no mês ou ano:
CIPA = IIPVF + CIP – IFPVF
Se pretendemos calcular o custo da produção vendida, seria: o inventario inicial da produção
acabada (IIPA) + CIPA - inventario final da produção acabada (IFPA).
Custo da Produção Vendida = IIPA + CIPA – IFPA
Recorde que só depois de calcular o custo da produção vendida é que podemos apurar o
resultado bruto do exercício cumprindo com a equação seguinte:
Resultado do exercício = Proveitos – Custos
9
3.6.Casos Práticos
A partir da seguinte informação, calcule os coeficientes de imputação de G.G.F usando Como
base horas/MOD. Depois, efectue a imputação de G.G.F usando coeficiente global e por
separado tomando em consideração que h/MOD trabalhadas a estatística indica que foram 1.000
horas.
Horas de MOD estimada……………………………………………………………500.000 h
Matéria-prima indirecta…………………………………………………………125.000,00Mt
Mão-de-obra indirecta……………………………………………………………….75.000,00
Combustível………………………………………………………………………...450.000,00
Total de G.G.F variável………………………………………………………….650.000,00Mt
Depreciação de equipamento……………………………………………………...50.000,00Mt
Aluguer de fábrica……………………………………………………………….300.000,00Mt
Total de G.G.F fixo………………………………………………………………350.000,00Mt
Total de G.G.F………………………………………………………………….1.000.000,00Mt
Resolução
 Cálculo de coeficiente:
Coeficiente global =$1.000,00 : 500.000h = $2,00/h
Coeficiente GGF variável = $650.000,00 : 500.000h = $1,30/h
Coeficiente GGF fixo = $350.000,00 : 500.000h = $0,70/h
 Imputação dos coeficientes:
Coeficiente Global=1.000,00h x $2,00/h = $200.000,00
Coeficiente GGF variável = 1.000h x $1.30/h=$130.000,00
Coeficiente GGF fixo = 1.000h x $0.70/h=$70.000,00.
10
Exemplo 2
Consideremos os dados abaixo apresentando um determinado período de tempo referente a
empresa Moçambique LTD.
Pretende-se:
A imputação dos GGf aos dois produtos sabendo que a base a horas por MOD a que empresa
utiliza base única ă múltipla
Solução de exemplo 2
Cálculo de coeficiente de base único:
Coef. De base única = GGF : HMOD = 500.000,00:1.000H=50,00/h
Imputação do coeficiente aos produtos:
Produto A Produto B
Secção 1-3000hx50.00h=150.00.00 1000hx50;00/h=50.00,00
Secção 2 - 4.000h x $33,33/h = $133.400,00 2.000h x $33,33/h = $66.600,00
$358.400,00 $141.600,00
Secção 1- $300.000,00 : 4.000h =$75,00/h
Produto A Produto B Totais
MOD 6000h 4.000h 10.000h
GGF - - 500.000.00
Secção A 3000h 1000h 3000.000,00
Secção B 4000h 2000h 2000.000,00
Coef. de base múltipla = G.G.F : HMOD
11
4. CUSTOS TECNOLÓGICOS
A Tecnologia foi uma das áreas mais dinâmicas do século 20 e, na entrada deste novo milénio,
percebe-se a tecnologia fortemente integrada a quase todos os aspectos do quotidiano. Enormes
volumes de recursos têm sido direccionados às áreas de tecnologia, chegando a representar, em
média, cerca de 40% dos investimentos de capital de uma empresa. Neste trabalho, é discutido
um mecanismo de gerenciamento de custos de áreas de TI.
Na abordagem proposta, o preço dos serviços prestados pelo departamento de TI envolve uma
margem de lucro adicionada ao custo que é apurado segundo actividades.
Uma vez que não existem modelos consagrados de gestão de custos de TI, neste trabalho
procura-se trazer ao debate um modelo simplificado que agrega um mecanismo de controladoria
utilizando conceitos de custeio baseado em actividades com as directrizes de gestão de
tecnologia fundamentadas no CobiT (Control Objectives for Information and Related
Technology).
4.1.Direccionadores de custo – o modelo ABC
Cooper (1998) e Cooper e Kaplan (1998) sugerem que as estimativas de custos geradas pelo
ABC são mais confiáveis do que aquelas estabelecidas por métodos tradicionais. Os
direccionadores de custo são o primeiro elo no modelo ABC, situados entre os recursos e as
actividades.
O direccionador de custo é o processo que faz a junção do custo do recurso com a actividade
apropriada. Geralmente, o direccionador mais directamente identificado está ligado às
atribuições diárias, semanais ou mensais dos empregados. Mais particularmente, uma questão
importante é avaliar quanto do esforço de um indivíduo está ligado a cada uma de suas
actividades.
De acordo com a revisão de literatura feita por Neumann et al. (2004), foi verificado que os
direccionadores de custo são orientados pelo tempo gasto nessas actividades e suas estimativas
são confiáveis. Esses autores também verificaram que, usando o tempo como um direccionador,
os custos são desagregados em detalhes suficientes, sem perda de informações relevantes.
12
Transferência de custos Na estrutura de análise baseada em centros de resultado, portanto, o
custo decorrente das atividades de TI pode ser transferida para as áreas usuárias. Desse modo, a
análise das actividades do departamento de TI como potenciais geradoras de lucro permite
identificar possível valor adicionado pela TI bem como direccionar um uso mais eficiente de
recursos.
De acordo com Drury (2000), quando um serviço não é cobrado, a natureza humana faz com que
seja considerado com displicência, porém, quando o serviço custa dinheiro, existe uma mudança
de percepção, tornando-o uma commodity mais valiosa. Nesse contexto, o mecanismo de
atribuição de custos em função da utilização de recursos de TI por parte de usuários é
comumente definido como chargeback system ou sistema de cobrança, de recuperação de custos
ou ainda de preços internos (DRURY, 2000).
5. Componentes tecnológicos
Componentes tecnológicos desempenham um papel fundamental nas organizações. Através
destes, as empresas adquirem novos conhecimentos para o desenvolvimento de novos produtos e
processos. O desenvolvimento de tecnologias para novos produtos e processos é o resultado de
um hábil e bem concebido gerenciamento de um projecto de base tecnológica.
Componentes de base tecnológica estão ficando cada vez mais complexos e exigindo equipes
multidisciplinares para atender a grande demanda de inovações actualmente existentes. Eles
exigem uma grande interdisciplinaridade de técnicas, inovações e dependência em muitos
sistemas de apoio. Assim tende-se a uma grande incerteza e à submissão de correr alguns riscos,
portanto, é preciso um trabalho em equipa altamente capaz e uma divisão de
informações/recursos entre projectos.
Algumas características da complexidade de projectos são mencionadas pela literatura, tais
como: técnicas complexas de alto nível, desenvolvimento de soluções, inovação e criatividade,
integração entre a transferência de tecnologia e os processos nos negócios. Actualmente, a
eficiência e eficácia dos projectos estão se baseando muito mais no desempenho de seus gestores
do que no cumprimento de normas, procedimentos, políticas e estruturas hierárquicas
estabelecidas.
13
O estilo gerencial, ferramenta fundamental no desempenho de projectos tecnológicos efectivos, é
aquele onde há; interacção grupal, divisão de forças e recursos, responsabilidades,
compromissos, resolução de conflitos, cooperação e links entre áreas funcionais, modelos de
transferência tecnológica, envolvimento da alta direcção, e equipes autónomas.
6. Métodos de cálculos de custos
A apuração do custo das mercadorias vendidas está directamente relacionada aos estoques da
empresa, pois representa a baixa efectuada nas contas dos estoques por vendas realizadas no
período.
O custo das mercadorias vendidas pode ser apurado através da equação:
CMV = EI + C – EF
Onde:
 CMV = Custo das Mercadorias Vendidas
 EI = Estoque Inicial
 C = Compras
 EF = Estoque Final (inventário final)
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS – CPV
No caso de produtos (bens produzidos por uma indústria), a fórmula é semelhante ao CMV:
CPV = EI + (In + MO + GGF) – EF
Onde:
 CPV = Custo dos Produtos Vendidos
 EI = Estoque Inicial
 In = Insumos (matérias primas, materiais de embalagem e outros materiais) aplicados nos
produtos vendidos
 MO = Mão-de-obra Directa aplicada nos produtos vendidos
14
 GGF = Gastos Gerais de Fabricação (alugueis, energia, depreciações, mão de obra
indirecta, etc.) aplicada nos produtos vendidos
 EF = Estoque Final (inventário final).
6.1.CUSTO DOS SERVIÇOS VENDIDOS (CSV)
Numa empresa de serviços, a sistemática será semelhante à anterior, sendo a fórmula:
CSV = Sin + (MO + GDS + GIS) – Sfi
Onde:
 CSV = Custo dos Serviços Vendidos
 Sin = Saldo Inicial dos Serviços em Andamento
 MO = Mão-de-obra Directa aplicada nos serviços vendidos
 GDS = Gastos Directos (locação de equipamentos, subcontratações, etc.) aplicados nos
serviços vendidos
 GIS = Gastos Indirectos (luz, mão de obra indirecta, depreciações de equipamentos, etc.)
aplicados nos serviços vendidos
 Sfi = Saldo Final dos Serviços em Andamento.
7. METODOS DE CUSTOS DIRECTO E INDIRECTO
7.1.Custos Directos
Os custos directos podem ser identificados como aqueles que estão objectivamente ligados a
determinado produto. Devem ser perfeitamente mensuráveis, a fim de serem incluídos de forma
directa no cálculo da produção. Dada a facilidade de associação com os produtos, os custos
directos não precisam ser submetidos a critérios de rateio para serem devidamente alocados.
Na grande maioria dos casos, os custos directos são referentes a materiais (embalagem, matéria-
prima, componentes) e mão-de-obra directa, que é aquela aplicada directamente na fabricação ou
acabamento de produtos ou, se for o caso, na prestação de serviços. A tendência é a substituição
em escala cada vez maior da mão-de-obra directa pelas máquinas e equipamentos. Além do
salário dos funcionários, os custos directos com a mão-de-obra envolvem ainda os encargos
sociais e as provisões de férias e décimo-terceiro salário.
15
Exemplos de custos directos:
 Matérias-primas usados na fabricação do produto
 Mão-de-obra directa
 Serviços subcontratados e aplicados directamente nos produtos ou serviços
Os custos directos são incluídos de forma directa no cálculo dos produtos.
7.2.Custos Indirectos
Por sua vez, os custos indirectos, como o próprio termo sugere, não são identificados
directamente nos produtos e serviços. Por consequência, os custos enquadrados nesta categoria
não podem ser relacionados a produtos específicos, existindo a necessidade de que sejam
estabelecidos critérios de rateio para serem devidamente alocados.
Um bom exemplo é a mão-de-obra indirecta, referente a actividades realizadas em sectores
auxiliares da empresa ou por prestadores de serviços, como vigilância, manutenção de
equipamentos, limpeza e afins. Também são classificados como custos indirectos os materiais
empregados nestas actividades, como lubrificantes e parafusos. A depreciação dos equipamentos,
os alugueis e os seguros também são exemplos de custos indirectos.
7.3.A importância em diferenciar os custos directos dos indirectos
O controlo contabilístico de uma empresa e seu planeamento podem ser melhorados
sensivelmente se os custos forem classificados de maneira correcta. A fixação dos preços das
mercadorias vendidas, por exemplo, pode ser definida de uma forma mais equilibrada quando
são levados em conta apenas os custos efectuados especificamente com os produtos. Outra
vantagem é um planeamento mais preciso de gastos futuros e eventuais remanejamentos. Os
custos indirectos, que não podem ser alocados em um produto específico, são rateados entre os
centros de custo.
16
Conclusão
Chegando o fim deste trabalho, posso dizer que, com o desenvolvimento da contabilidade de
custos recebeu seu maior impulso aquando da Revolução Industrial, a ponto de gerar um novo
campo de aplicação conhecido como contabilidade industrial.
A partir desse evento, a contabilidade passou de seu foco principal que era a avaliação de
estoques, para as diferentes técnicas de custeio, levando a que em alguns países como em
Portugal a contabilidade de custos passasse a ser chamada de Contabilidade analítica. No século
XX começaram a surgir as teorias e técnicas de gestão contabilística na Europa e posteriormente
nos Estados Unidos.
Passou-se a questionar o que muitos autores chamavam de contabilidade tradicional de custos,
basicamente as técnicas centradas na realocação de custos indirectos (rateios do CIF). As novas
propostas formariam a maior parte do escopo atribuído a vertente da contabilidade gerencial,
controladoria contabilística (integração de orçamento e contabilidade) e contabilidade estratégica
(integração de orçamentos plurianuais e contabilidade, havendo também propostas múltiplas que
buscam identificar e sistematizar tendências gerências de longo prazo).
17
Bibliografias
TOMAS, A. Armando, Apontamentos de lições de contabilidade de custos, Universidade de
Camaguey, Cuba, 2000.
PEREIRA, C. Caiano e FRANCO, S. V, Contabilidade Analítica, Rei dos livros, Lisboa, 6ª
Edição, 1994.
CASHIN, James A. e R. S. Polimeni, Curso de Contabilidade de custos, McGRAw -Hill, Brasil
LDA.
Nome: Sérgio Alfredo Macore / 22.02.1992
Naturalidade: Cabo Delgado – Pemba – Moçambique
Contactos: +258 826677547 ou +258 846458829
Formado em: Gestão de Empresas / Gestão Financeira
E-mail: Sergio.macore@gmail.com / helldriverrapper@hotmail.com
Facebook: Helldriver Rapper Rapper, Sergio Alfredo Macore
Twitter: @HelldriverTLG
Instituição de ensino: Universidade Pedagogica Nampula – Faculdade = ESCOG.
Boa sorte para você…….

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Classificacao dos custos

  • 1. 2 ÍNDICE INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3 1. OBJECTIVOS............................................................................................................................. 4 1.1.Objectivos gerais................................................................................................................... 4 2.Metodologia ............................................................................................................................. 4 3. CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS............................................................................................... 5 3.1.Por centro de responsabilidade.............................................................................................. 5 3.2.Por actividade........................................................................................................................ 5 3.3.Por natureza........................................................................................................................... 6 3.4.Para a tomada de decisões..................................................................................................... 6 3.5.Em relação ao volume de produção ...................................................................................... 7 Exemplo 2 ..................................................................................................................................... 10 Solução de exemplo 2 ................................................................................................................... 10 4. CUSTOS TECNOLÓGICOS.................................................................................................... 11 4.1.Direccionadores de custo – o modelo ABC ........................................................................ 11 5. Componentes tecnológicos ....................................................................................................... 12 6. Métodos de cálculos de custos.................................................................................................. 13 6.1.CUSTO DOS SERVIÇOS VENDIDOS (CSV) ................................................................. 14 7. METODOS DE CUSTOS DIRECTO E INDIRECTO ............................................................ 14 7.1.Custos Directos ................................................................................................................... 14 7.2.Custos Indirectos................................................................................................................. 15 7.3.A importância em diferenciar os custos directos dos indirectos ......................................... 15 Conclusão...................................................................................................................................... 16 Bibliografias.................................................................................................................................. 17
  • 2. 3 INTRODUÇÃO Os responsáveis pela gestão da empresa têm necessidade de conhecer os custos e os resultados associados aos diversos objectivos que aquela prossegue. Fabricar ou vender um produto, fazer funcionar um departamento, entregar uma mercadoria, são exemplos de objectivos de uma empresa relativamente aos quais se torna necessário dispor de informação sobre custos. Por outro lado, note-se que os custos são apurados por natureza (custos com pessoal fornecimentos e serviços externos, etc.) e não da forma que mais interessa para efeitos de gestão empresarial. Assim, as demonstrações de resultados por natureza nada nos dizem, quanto aos resultados dos diversos produtos. Partindo das informações que a contabilidade fornece, podemos dizer que é insuficiente para os estudantes que o instituto industrial de Nampula, forma pois, futuramente os mesmos serão contabilistas e gestores das empresas necessitando duma outra contabilidade capaz de fornecer uma informação com maior operacionalidade no controlo, gestão corrente e planeamento das actividades que têm a ver com os custos e proveitos da empresa e esta, se conhece por Contabilidade Analítica ou de custos. A necessidade de Contabilidade faz-se sentir quer nas empresas quer noutras organizações. E enquanto a empresa industriais por exemplo, a Contabilidade de Custos que constitui parte desta, se desenvolveu mais devido a necessidade de apuramento do custo dos produtos que fabricam e a informação que possibilita é igualmente necessária à gestão de todas empresas sejam comerciais, de serviços, extractivas, financeiras ou de qualquer outro ramo de actividade.
  • 3. 4 1. OBJECTIVOS 1.1.Objectivos gerais  Conhecer e analisar os principais componentes de custo industrial e os vários métodos de apuramento tendo em conta os regimes de fabrico.  Elaborar orçamentos da Empresa para vários cenários de produção e vendas bem como controlar a sua execução.  Saber elaborar e usar a informação de custos para a tomada de decisões gerências; e  Saber determinar custos por actividade partindo da organização empresarial. 2.Metodologia Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral. Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais me baseio.
  • 4. 5 3. CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS Duma genérica, os custos se pode classificar por centro de responsabilidade, actividade, natureza, custos para a tomada de decisões, em relação com a planificação e controlo, o volume de produção e a produção. 3.1.Por centro de responsabilidade Custos controláveis: num Centro de Responsabilidade existem vários Centros de custos que são unidades contabilísticas de apuramento de custos, representados pelos seus respectivos responsáveis directos que cada um deles conhece os custos que devei controlar. O somatório de todos custos dos Centros de Custos, é igual ao custo do Centro de Responsabilidade. Em poucas palavras, são aqueles custos que o responsável directo dum centro de custo pode controlar. Custos não controláveis: são aqueles que o responsável directo dum Centro de Custo não pode controlar pois o seu controlo é feito por uma autoridade superior. 3.2.Por actividade A Empresa desenvolve actividades relativamente as quais é necessário determinar custos para efeitos de planeamento, controlo e tomada de decisões. Neste processo de apuramento de custos relativos as actividades se efectua por objectos de custos que são: o produto fabricado, o produto vendido, matéria-prima adquirida, as funções da Empresa (aprovisionamento, produção, distribuição, administração, financeira). Relativamente ao seu objecto, os custos podem classificar-se em: Directos – são aqueles que se identificam facilmente no produto acabado ou na área. Indirectos – são os que não se identifica facilmente no produto acabado ou na área sendo necessário a distribuição, imputando aos departamentos produtivos para a determinação do custo do produto acabado. Por exemplo, numa mesa a madeira se identifica facilmente e o seu custo se chama directo enquanto na mesma mesa temos por exemplo a cola que foi usada para a união que não se pode identificar facilmente, o seu custo se chama indirecto.
  • 5. 6 3.3.Por natureza Para efeitos de planeamento, controlo e tomada de decisões não basta conhecer o custo global verificado relativamente a um certo objecto de custos. Interessa que sejam descompostos por natureza, para que aquele custo global possa ser analisado e sejam conhecidas as causas das suas variações de período para período. Em outras palavras, a relação de todos os custos que diz respeito a um determinado centro de custos que a título de exemplo, ilustramos a continuação: Natureza de custo Departamento A Departamento B Electricidade 2.500 2.600 Combustível 3.000 2.550 Amortização de exercício 2.560 2.800 Seguros 0 25.000 3.4.Para a tomada de decisões Custo diferencial: é a diferença de custos referentes a duas alternativas. Assim designando por: C1 – os custos ocasionados pela alternativa 1 que serve de referencia. C2 – os custos ocasionados pela alternativa 2. Custo diferencial=C2-C1 Paralelamente aos custos diferenciais temos os proveitos diferenciais, representando por P1 – os proveitos associados à alternativa1 e P2 – os proveitos associados à alternativa2, logo: Proveito diferencial = P2-P1 E o resultado diferencial será: Resultado diferencial = proveito diferencial - custo diferencial Custo de oportunidade: é o valor da alternativa renunciada no acto de tomada de decisão ou na eleição duma alternativa considerada melhor. Por exemplo, uma empresa tem um edifício usando como armazém comercial mas entretanto, aquele mesmo edifício poderia ser arrendado por
  • 6. 7 $12.000,00 contos/ano. Na análise daquela actividade empresarial devera considerar como o seu custo de oportunidade o valor de arrendamento possíveis seja, $12.000,00 contos/ano. Custos irrelevantes: são todos aqueles que quando se toma uma decisão se mantêm invariáveis. São pois irrelevantes para a tomada de decisão, não é necessário tê-los emconsideração na preparação da decisão. E aqueles custos que quando se toma uma decisão se mantêm variáveis, são chamados por custos relevantes pois para a tomada da decisão é necessário tê-los em consideração na preparação da decisão. Em relação com a planificação e controlo Custo padrão ou standard: é aquele que deveria ser considerado como o custo unitário do produto num processo produtivo em condições normais. Estes são custos de um produto planificado e geralmente, são determinados antes do inicio do processo produtivo. Custo orçamental: é aquele que quantifica as expectativas gerências em função dos custos totais em termos de custos por unidade. 3.5.Em relação ao volume de produção Custos fixos: são aqueles que não variam em relação ao volume de produção. Se aumenta o volume de produção diminui o custo fixo unitário. Exemplo, as amortizações, seguros de incêndio, etc. Custos variáveis: são aqueles que variam em relação ao volume de produção, quanto maior for o volume de produção maior será o custo variável total e o custo variável unitário, permanece constante independentemente do volume de produção. Exemplo, o consumo de energia eléctrica por uma maquina que fabrica um produto. Custos semivariáveis ou mistos: são custos constituídos por uma parte fixa e a outra variável. Exemplo, o serviço telefónico que tem uma taxa fixa a pagar independentemente de ter recebido ou emitido chamadas (parte fixa) e outro lado, se emite mais chamadas pagara mais (parte variável); outro exemplo é em relação a um vendedor que tem um ordenado mensal (Parte fixa) e comissões sobre as vendas que efectua (parte variável).
  • 7. 8 Em relação com a produção Custos primos: assim se denomina, ao somatório de custos da matéria-prima directa e da mão- de-obra directa. C.PRIMO = MPD +MOD Custos de transformação: é o somatório do custo da mão-de-obra directa e gastos gerais de fabrico. C.TRANSF = MOD +GGF Custo Industrial da produção: será o somatório de custos dos 3 elementos, nomeadamente: MPD, MOD e GGF. CUSTO INDUSTRIAL PRODUCAO = MPD+MOD+GGF Custos Industrial da produção acabada e da produção em via de fabrico Para determinar o custo industrial da produção acabada (CIPA) é necessário verificar se há produção em via de fabrico no fim do período em causa e nesse caso valorizá-la. No início do período contabilístico, que geralmente é mês ou ano, pode existir produção em via de fabrico (IIPVF), pelo que há que adicionar ao custo daquela, os custos suportados naquele mês ou ano. Mas note-se que se existir produção em via de fabrico no fim do mês ou ano (IFPVF) haverá que deduzir os custos desta para encontrar custos da produção acabada no mês ou ano: CIPA = IIPVF + CIP – IFPVF Se pretendemos calcular o custo da produção vendida, seria: o inventario inicial da produção acabada (IIPA) + CIPA - inventario final da produção acabada (IFPA). Custo da Produção Vendida = IIPA + CIPA – IFPA Recorde que só depois de calcular o custo da produção vendida é que podemos apurar o resultado bruto do exercício cumprindo com a equação seguinte: Resultado do exercício = Proveitos – Custos
  • 8. 9 3.6.Casos Práticos A partir da seguinte informação, calcule os coeficientes de imputação de G.G.F usando Como base horas/MOD. Depois, efectue a imputação de G.G.F usando coeficiente global e por separado tomando em consideração que h/MOD trabalhadas a estatística indica que foram 1.000 horas. Horas de MOD estimada……………………………………………………………500.000 h Matéria-prima indirecta…………………………………………………………125.000,00Mt Mão-de-obra indirecta……………………………………………………………….75.000,00 Combustível………………………………………………………………………...450.000,00 Total de G.G.F variável………………………………………………………….650.000,00Mt Depreciação de equipamento……………………………………………………...50.000,00Mt Aluguer de fábrica……………………………………………………………….300.000,00Mt Total de G.G.F fixo………………………………………………………………350.000,00Mt Total de G.G.F………………………………………………………………….1.000.000,00Mt Resolução  Cálculo de coeficiente: Coeficiente global =$1.000,00 : 500.000h = $2,00/h Coeficiente GGF variável = $650.000,00 : 500.000h = $1,30/h Coeficiente GGF fixo = $350.000,00 : 500.000h = $0,70/h  Imputação dos coeficientes: Coeficiente Global=1.000,00h x $2,00/h = $200.000,00 Coeficiente GGF variável = 1.000h x $1.30/h=$130.000,00 Coeficiente GGF fixo = 1.000h x $0.70/h=$70.000,00.
  • 9. 10 Exemplo 2 Consideremos os dados abaixo apresentando um determinado período de tempo referente a empresa Moçambique LTD. Pretende-se: A imputação dos GGf aos dois produtos sabendo que a base a horas por MOD a que empresa utiliza base única ă múltipla Solução de exemplo 2 Cálculo de coeficiente de base único: Coef. De base única = GGF : HMOD = 500.000,00:1.000H=50,00/h Imputação do coeficiente aos produtos: Produto A Produto B Secção 1-3000hx50.00h=150.00.00 1000hx50;00/h=50.00,00 Secção 2 - 4.000h x $33,33/h = $133.400,00 2.000h x $33,33/h = $66.600,00 $358.400,00 $141.600,00 Secção 1- $300.000,00 : 4.000h =$75,00/h Produto A Produto B Totais MOD 6000h 4.000h 10.000h GGF - - 500.000.00 Secção A 3000h 1000h 3000.000,00 Secção B 4000h 2000h 2000.000,00 Coef. de base múltipla = G.G.F : HMOD
  • 10. 11 4. CUSTOS TECNOLÓGICOS A Tecnologia foi uma das áreas mais dinâmicas do século 20 e, na entrada deste novo milénio, percebe-se a tecnologia fortemente integrada a quase todos os aspectos do quotidiano. Enormes volumes de recursos têm sido direccionados às áreas de tecnologia, chegando a representar, em média, cerca de 40% dos investimentos de capital de uma empresa. Neste trabalho, é discutido um mecanismo de gerenciamento de custos de áreas de TI. Na abordagem proposta, o preço dos serviços prestados pelo departamento de TI envolve uma margem de lucro adicionada ao custo que é apurado segundo actividades. Uma vez que não existem modelos consagrados de gestão de custos de TI, neste trabalho procura-se trazer ao debate um modelo simplificado que agrega um mecanismo de controladoria utilizando conceitos de custeio baseado em actividades com as directrizes de gestão de tecnologia fundamentadas no CobiT (Control Objectives for Information and Related Technology). 4.1.Direccionadores de custo – o modelo ABC Cooper (1998) e Cooper e Kaplan (1998) sugerem que as estimativas de custos geradas pelo ABC são mais confiáveis do que aquelas estabelecidas por métodos tradicionais. Os direccionadores de custo são o primeiro elo no modelo ABC, situados entre os recursos e as actividades. O direccionador de custo é o processo que faz a junção do custo do recurso com a actividade apropriada. Geralmente, o direccionador mais directamente identificado está ligado às atribuições diárias, semanais ou mensais dos empregados. Mais particularmente, uma questão importante é avaliar quanto do esforço de um indivíduo está ligado a cada uma de suas actividades. De acordo com a revisão de literatura feita por Neumann et al. (2004), foi verificado que os direccionadores de custo são orientados pelo tempo gasto nessas actividades e suas estimativas são confiáveis. Esses autores também verificaram que, usando o tempo como um direccionador, os custos são desagregados em detalhes suficientes, sem perda de informações relevantes.
  • 11. 12 Transferência de custos Na estrutura de análise baseada em centros de resultado, portanto, o custo decorrente das atividades de TI pode ser transferida para as áreas usuárias. Desse modo, a análise das actividades do departamento de TI como potenciais geradoras de lucro permite identificar possível valor adicionado pela TI bem como direccionar um uso mais eficiente de recursos. De acordo com Drury (2000), quando um serviço não é cobrado, a natureza humana faz com que seja considerado com displicência, porém, quando o serviço custa dinheiro, existe uma mudança de percepção, tornando-o uma commodity mais valiosa. Nesse contexto, o mecanismo de atribuição de custos em função da utilização de recursos de TI por parte de usuários é comumente definido como chargeback system ou sistema de cobrança, de recuperação de custos ou ainda de preços internos (DRURY, 2000). 5. Componentes tecnológicos Componentes tecnológicos desempenham um papel fundamental nas organizações. Através destes, as empresas adquirem novos conhecimentos para o desenvolvimento de novos produtos e processos. O desenvolvimento de tecnologias para novos produtos e processos é o resultado de um hábil e bem concebido gerenciamento de um projecto de base tecnológica. Componentes de base tecnológica estão ficando cada vez mais complexos e exigindo equipes multidisciplinares para atender a grande demanda de inovações actualmente existentes. Eles exigem uma grande interdisciplinaridade de técnicas, inovações e dependência em muitos sistemas de apoio. Assim tende-se a uma grande incerteza e à submissão de correr alguns riscos, portanto, é preciso um trabalho em equipa altamente capaz e uma divisão de informações/recursos entre projectos. Algumas características da complexidade de projectos são mencionadas pela literatura, tais como: técnicas complexas de alto nível, desenvolvimento de soluções, inovação e criatividade, integração entre a transferência de tecnologia e os processos nos negócios. Actualmente, a eficiência e eficácia dos projectos estão se baseando muito mais no desempenho de seus gestores do que no cumprimento de normas, procedimentos, políticas e estruturas hierárquicas estabelecidas.
  • 12. 13 O estilo gerencial, ferramenta fundamental no desempenho de projectos tecnológicos efectivos, é aquele onde há; interacção grupal, divisão de forças e recursos, responsabilidades, compromissos, resolução de conflitos, cooperação e links entre áreas funcionais, modelos de transferência tecnológica, envolvimento da alta direcção, e equipes autónomas. 6. Métodos de cálculos de custos A apuração do custo das mercadorias vendidas está directamente relacionada aos estoques da empresa, pois representa a baixa efectuada nas contas dos estoques por vendas realizadas no período. O custo das mercadorias vendidas pode ser apurado através da equação: CMV = EI + C – EF Onde:  CMV = Custo das Mercadorias Vendidas  EI = Estoque Inicial  C = Compras  EF = Estoque Final (inventário final) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS – CPV No caso de produtos (bens produzidos por uma indústria), a fórmula é semelhante ao CMV: CPV = EI + (In + MO + GGF) – EF Onde:  CPV = Custo dos Produtos Vendidos  EI = Estoque Inicial  In = Insumos (matérias primas, materiais de embalagem e outros materiais) aplicados nos produtos vendidos  MO = Mão-de-obra Directa aplicada nos produtos vendidos
  • 13. 14  GGF = Gastos Gerais de Fabricação (alugueis, energia, depreciações, mão de obra indirecta, etc.) aplicada nos produtos vendidos  EF = Estoque Final (inventário final). 6.1.CUSTO DOS SERVIÇOS VENDIDOS (CSV) Numa empresa de serviços, a sistemática será semelhante à anterior, sendo a fórmula: CSV = Sin + (MO + GDS + GIS) – Sfi Onde:  CSV = Custo dos Serviços Vendidos  Sin = Saldo Inicial dos Serviços em Andamento  MO = Mão-de-obra Directa aplicada nos serviços vendidos  GDS = Gastos Directos (locação de equipamentos, subcontratações, etc.) aplicados nos serviços vendidos  GIS = Gastos Indirectos (luz, mão de obra indirecta, depreciações de equipamentos, etc.) aplicados nos serviços vendidos  Sfi = Saldo Final dos Serviços em Andamento. 7. METODOS DE CUSTOS DIRECTO E INDIRECTO 7.1.Custos Directos Os custos directos podem ser identificados como aqueles que estão objectivamente ligados a determinado produto. Devem ser perfeitamente mensuráveis, a fim de serem incluídos de forma directa no cálculo da produção. Dada a facilidade de associação com os produtos, os custos directos não precisam ser submetidos a critérios de rateio para serem devidamente alocados. Na grande maioria dos casos, os custos directos são referentes a materiais (embalagem, matéria- prima, componentes) e mão-de-obra directa, que é aquela aplicada directamente na fabricação ou acabamento de produtos ou, se for o caso, na prestação de serviços. A tendência é a substituição em escala cada vez maior da mão-de-obra directa pelas máquinas e equipamentos. Além do salário dos funcionários, os custos directos com a mão-de-obra envolvem ainda os encargos sociais e as provisões de férias e décimo-terceiro salário.
  • 14. 15 Exemplos de custos directos:  Matérias-primas usados na fabricação do produto  Mão-de-obra directa  Serviços subcontratados e aplicados directamente nos produtos ou serviços Os custos directos são incluídos de forma directa no cálculo dos produtos. 7.2.Custos Indirectos Por sua vez, os custos indirectos, como o próprio termo sugere, não são identificados directamente nos produtos e serviços. Por consequência, os custos enquadrados nesta categoria não podem ser relacionados a produtos específicos, existindo a necessidade de que sejam estabelecidos critérios de rateio para serem devidamente alocados. Um bom exemplo é a mão-de-obra indirecta, referente a actividades realizadas em sectores auxiliares da empresa ou por prestadores de serviços, como vigilância, manutenção de equipamentos, limpeza e afins. Também são classificados como custos indirectos os materiais empregados nestas actividades, como lubrificantes e parafusos. A depreciação dos equipamentos, os alugueis e os seguros também são exemplos de custos indirectos. 7.3.A importância em diferenciar os custos directos dos indirectos O controlo contabilístico de uma empresa e seu planeamento podem ser melhorados sensivelmente se os custos forem classificados de maneira correcta. A fixação dos preços das mercadorias vendidas, por exemplo, pode ser definida de uma forma mais equilibrada quando são levados em conta apenas os custos efectuados especificamente com os produtos. Outra vantagem é um planeamento mais preciso de gastos futuros e eventuais remanejamentos. Os custos indirectos, que não podem ser alocados em um produto específico, são rateados entre os centros de custo.
  • 15. 16 Conclusão Chegando o fim deste trabalho, posso dizer que, com o desenvolvimento da contabilidade de custos recebeu seu maior impulso aquando da Revolução Industrial, a ponto de gerar um novo campo de aplicação conhecido como contabilidade industrial. A partir desse evento, a contabilidade passou de seu foco principal que era a avaliação de estoques, para as diferentes técnicas de custeio, levando a que em alguns países como em Portugal a contabilidade de custos passasse a ser chamada de Contabilidade analítica. No século XX começaram a surgir as teorias e técnicas de gestão contabilística na Europa e posteriormente nos Estados Unidos. Passou-se a questionar o que muitos autores chamavam de contabilidade tradicional de custos, basicamente as técnicas centradas na realocação de custos indirectos (rateios do CIF). As novas propostas formariam a maior parte do escopo atribuído a vertente da contabilidade gerencial, controladoria contabilística (integração de orçamento e contabilidade) e contabilidade estratégica (integração de orçamentos plurianuais e contabilidade, havendo também propostas múltiplas que buscam identificar e sistematizar tendências gerências de longo prazo).
  • 16. 17 Bibliografias TOMAS, A. Armando, Apontamentos de lições de contabilidade de custos, Universidade de Camaguey, Cuba, 2000. PEREIRA, C. Caiano e FRANCO, S. V, Contabilidade Analítica, Rei dos livros, Lisboa, 6ª Edição, 1994. CASHIN, James A. e R. S. Polimeni, Curso de Contabilidade de custos, McGRAw -Hill, Brasil LDA. Nome: Sérgio Alfredo Macore / 22.02.1992 Naturalidade: Cabo Delgado – Pemba – Moçambique Contactos: +258 826677547 ou +258 846458829 Formado em: Gestão de Empresas / Gestão Financeira E-mail: Sergio.macore@gmail.com / helldriverrapper@hotmail.com Facebook: Helldriver Rapper Rapper, Sergio Alfredo Macore Twitter: @HelldriverTLG Instituição de ensino: Universidade Pedagogica Nampula – Faculdade = ESCOG. Boa sorte para você…….