Nessa breve apresentação exploramos os conceitos de Quality by design, Design Space, PAT – process analytical technology, Análise e Gerenciamento de Risco, e suas ferramentas , Estado de Controle, Monitoramento do desempenho do produto e do próprio sistema de qualidade.
Falamos ainda de ações corretivas e preventivas (CAPA) e sistema de Gestão de mudanças tendo como base o ICH Q8,Q9 e Q10
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor Feminino.pptx
Ciclo de vida dos produtos
1. Ciclo de Vida dos Produtos
RDC 301 ICH Q8, Q9 e Q10
Marcia Kimie Ishibashi
ishibashimarcia@gmail.com
https://www.linkedin.com/in/marcia-ishibashi-6707668
Eduardo Lopes
www.ampola.in
edu@ampola.in
https://www.linkedin.com/in/eduardo-almeida-lopes-87426357/
11 agosto 2020
2. Ciclo de vida do produto RDC 301
• RDC 301: adota diretrizes de Boas Práticas de Fabricação de
Medicamentos do Esquema de Cooperação em Inspeção
Farmacêutica, PIC/S, como requisitos mínimos a serem seguidos na
fabricação de medicamentos.
3. 3
Pharmaceutical Inspection
Co-operation Scheme (PIC/S)
• Estabelecido em 1995
• Liderar a harmonização e cooperação
Internacional em BPF ( GMP)
Vantagens comerciais para países membros
• Reduzir duplicação Inspeções
• Economia custos
• Facilidade exportação
• Acesso a mercados regulados
https://www.picscheme.org/en/picscheme
4. Ciclo de vida do produto
Pre-
formulação
Lote
bancada
Lote semi-
industrial
Lote
Industrial
Lote Piloto
Melhorias
Lotes
submissão
Lotes
validação
Lotes de
produção
Lotes
produção
Descontinuidade
5. ICH Q8 – Desenvolvimento Farmacêutico
• Produzir dossiê para registro do produto
• Suportar novos conhecimentos ganhos durante o ciclo de vida do
produto
• Quality by design: qualidade deve ser construída por desenho no
projeto do produto e é resultado de entendimento do processo e seu
total controle, ao invés do conceito anterior da qualidade ser testada no
produto final
• Provê também entendimento do produto e processo para revisores e
inspetores
• Controle de qualidade em tempo real
• Informação de desenvolvimento farmacêutico pode ser base para
gestão de risco de qualidade
6. Desenvolvimento Farmacêutico
• Alterações na fórmula e processo durante desenvolvimento e
gerenciamento de ciclo de vida: oportunidades para ganhar conhecimento
adicional e depois suportar o estabelecimento de design space
• Da mesma maneira inclusão de conhecimentos relevantes ganhos através
de experimentos que não dão os resultados esperados também podem ser
úteis na definição do design space
• Design space é proposto pelo aplicante e é sujeito a avaliação regulatória e
aprovação. Trabalhar dentro do design space não é considerado alteração.
• Abordagens regulatórias mais flexíveis sendo maior quanto maior for o
nível de conhecimento científico apresentado
• Melhorias de processo dentro do design space sem necessidade de revisão
regulatória. Redução de submissões pós-registro
7. Desenvolvimento Farmacêutico
• Aplicação de gestão de risco de qualidade no desenvolvimento de um
produto e seu processo de fabricação.
• Aspectos do IFA, excipientes, embalagem primária e processos de
fabricação que são críticos para a qualidade do produto podem ser
determinados e estratégias de controle justificadas
• Atributos críticos da formulação e parâmetros de processo são geralmente
identificados através de avaliação da extensão na qual sua variação pode
causar impacto na qualidade do produto final
• Aquisição e tratamento de dados: não é a quantidade de dados o mais
importante, mas as conclusões a que chegamos com eles
• PAT – process analytical technology – medidas monitoradas em tempo real
e documentadas com ajuda de sensores nos equipamentos
9. Ferramentas de análise e
Gerenciamento de risco
• Fluxogramas
• Folhas de verificação
• Mapeamento de processos
• Diagramas de causa e efeito (Ishikawa ou espinha de peixe)
• Análise de efeitos do modo de falha (FMEA)
• Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP)
• Hazard Operability Analysis (HAZOP)
10. Gerenciamento de risco. Pontos importantes
• Equipe multifuncional e multidisciplinar
• Especialistas nos processos
• Definição de escopo
• Avaliação relativa mais importante que número absoluto
• Escalar informação para gerência para tomada de decisão
• Atividade da maior importância
• Grande aliado para priorização e gestão de recursos entre eles tempo
e financeiros
• Os resultados são mais importantes que o método.
11. Ciclo de vida do produto
• Engloba:
• Desenvolvimento farmacêutico (fórmula, processo, método analítico)
• Transferência de tecnologia – do desenvolvimento para produção, entre sites
• Produção
• Aquisição e controle de materiais
• Instalações, utilidades e equipamentos
• Produção (inclui embalagem e rotulagem)
• Controle de Qualidade e Qualidade Assegurada
• Liberação
• Estocagem
• Distribuição (incluindo distribuidores)
• Descontinuação
• Retenção de documentos e amostras
• Acesso e Reporting
12. ICH Q10 x BPF x ISO
• Q10 uso de ciência e abordagem baseados em risco
• Para assegurar estado de controle
• Incentivar melhoria contínua e inovação a cada estágio do ciclo de
vida do produto
13. Sistema de Monitoramento da
Performance e Qualidade do Produto
• Gerenciamento de dados e ferramentas estatísticas (Validação,
amostragem, CEP)
• Reclamações, rejeições, não conformidades, recalls, desvios, auditorias e
inspeções regulatórias
• Revisão periódica de produtos/processos
• Inclusive processos de utilidades e qualidade
• Acompanhamento de ações de revisões gerenciais passadas
• Regulamentos emergentes
• Provisão, treinamento e/ou realinhamento de recursos
• Aquisição e disseminação de conhecimento
• Identificação de oportunidades de melhoria
14. Ações Corretivas/Ações Preventivas
(CAPA)
• Sistema para implementar ações corretivas e preventivas resultantes
da investigação de reclamações, rejeições, recalls, desvios, auditorias,
inspeções regulatórias e seus resultados, e tendências do
monitoramento de performance e qualidade do produto.
• Processo investigativo para determinar a causa raiz
• Deve resultar em melhorias no produto/processo e aumento do seu
entendimento.
15. Sistema de Gestão de mudanças
• Utilizar gestão de risco de Qualidade para essa avaliação
• Nível de esforço e formalidade da avaliação devem estar de acordo com o nível
do risco
• Avaliação por times de experts de áreas relevantes (ex. Desenvolvimento,
Produção, Qualidade, Regulatório e Medicina)
• Revisão após implantação