O autor discute como as políticas educativas frequentemente falham em lidar com desigualdades e insucesso escolar devido à inconstância, incoerência e ineficácia planejada. Ele argumenta que as reformas precisam incorporar os principais atores do sistema educativo, em vez de apenas um modelo "de cima para baixo", para ter sucesso.
Conferência "Projetar o Futuro" - A educação para um mundo em mudança Caixa Geral Depósitos
Conferência "Projetar o futuro: uma educação para a sustentabilidade!"
Resumo da apresentação da Maria Emília Brederode Santos -
Membro do Conselho Nacional de Educação
Educadoras e Educadores - Quinze de Outubro / Vale do Ribeira é um coletivo em movimento composto não somente por professores da rede pública estadual, mas também por outras educadoras e educadores dos mais diferentes níveis, incluindo alunos, pais, funcionários da Educação Infantil, da Educação básica e da Educação Supeiror, que buscam transformar a Educação não somente através da Educação, mas também pelas lutas sociais de associações, grêmios estudantis, sindicatos e movimentos sociais.
Conferência "Projetar o Futuro" - A educação para um mundo em mudança Caixa Geral Depósitos
Conferência "Projetar o futuro: uma educação para a sustentabilidade!"
Resumo da apresentação da Maria Emília Brederode Santos -
Membro do Conselho Nacional de Educação
Educadoras e Educadores - Quinze de Outubro / Vale do Ribeira é um coletivo em movimento composto não somente por professores da rede pública estadual, mas também por outras educadoras e educadores dos mais diferentes níveis, incluindo alunos, pais, funcionários da Educação Infantil, da Educação básica e da Educação Supeiror, que buscam transformar a Educação não somente através da Educação, mas também pelas lutas sociais de associações, grêmios estudantis, sindicatos e movimentos sociais.
101 TRADUÇÕES DE JOÃO 1:1 (EM INGLÊS), MOSTRANDO QUE JESUS É DEUS (E NÃO "UM DEUS") EM CONTRAPOSIÇÃO À TRADUÇÃO NOVO MUNDO DAS ESCRITURAS SAGRADAS (TNM).
101 TRADUÇÕES DE JOÃO 1:1 (EM INGLÊS), MOSTRANDO QUE JESUS É DEUS (E NÃO "UM DEUS") EM CONTRAPOSIÇÃO À TRADUÇÃO NOVO MUNDO DAS ESCRITURAS SAGRADAS (TNM).
Electoral System in 2025: Diagnosis and Change PrinciplesMarcin Senderski
Democracy’s image is becoming increasingly impaired. Its deterioration is proportional to the descending credibility of the top politicians. Thus, the rationale behind the assumptions to the newly developed electoral system should be to reinforce democracy’s rating by promoting more effective decision-makers and more transparent forms of government. This diagnosis, along with the assumption that society behaves rationally, underlies my forecast on how the electoral system may evolve in forthcoming years and how to address key challenges of contemporary democracy.
Providing scientific expertise for the Global South: a challenge and an oppor...Marcin Senderski
Temat konkursu zorganizowanego przez GOI Peace Foundation oraz UNESCO brzmiał w tym roku następująco: Rola nauki w budowaniu lepszego świata. Temat przewodni miał związek z ogłoszoną przez Organizację Narodów Zjednoczonych Międzynarodową Dekadą Kultury Pokoju i Niestosowania Przemocy dla Dobra Dzieci na Całym Świecie (2001-2010).
The purpose of this paper is to present a research proposal as a response to the need for inquiry on new participatory approaches of learning design in higher education. Learning scenarios are required that better connect with the skills and interests of specific groups of students, both in regard to the methodological strategies and the uses of supporting technological tools proposed
A Construção da Escola Pública como Instituição Democrática: Poder e particip...Jurjo Torres Santomé
Jurjo Torres Santomé (2001). "A Construção da Escola Pública como Instituição Democrática: Poder e Participação da comunidade". Currículo sem Fronteiras, v.1, n.1, Janeiro/Junho, pp. 51-80.
Resumo:
Em tempos de crise ou de reestruturação dos mercados, da produção, distribuição e consumo de bens o sistema educativo é considerado particularmente importante para o desenvolvimento económico das nações. Este artigo analisa o processo de crescente naturalização da relação entre educação e mercado, bem como as políticas educativas neoliberais de escolha que reforçam, cada vez mais, uma sociedade hierarquizada, onde a igualdade de oportunidades se converte num ideal cada vez mais distante. Para combater estas políticas dominantes, o artigo defende a ideia de uma democracia dialogante, onde as salas de aula são convertidas em espaços onde se garante a liberdade para expressar ideias e convicções. Somente aí se recupera a verdadeira razão de ser da escola: a de um espaço onde se aprende a ser cidadãs e cidadãos, a analisar informada e criticamente o que está ocorrendo na sociedade e a criar disposições e atitudes positivas de colaboração e participação na resolução de problemas colectivos.
O ENSINO DA ESCOLA PÚBLICA: UMA VISÃO ANALÍTICA ATRAVÉS DO PIBIDpibidgeo
O presente artigo faz uma análise crítica sobre a função da escola hoje como espaço socializador, discorrendo sobre os processos reprodutivos do ensino-aprendizagem vivenciados atualmente na sala de aula através da parceria do PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Docente. Este programa tem o objetivo de introduzir todo um aparato didático nas escolas públicas, contribuindo para que cujo graduando (futuro professor) tenha as primeiras experiências como docente no ambiente escolar, a partir da identificação de tais questões que envolvem a escola, buscando trazer novas práticas e metodologias que solucione ou minimize o problema. Tendo em vista, a educação pública vigente e qual o real papel da escola hoje diante das transformações da sociedade, buscou-se debater esta temática a partir do apoio de trabalhos textuais de alguns autores que discutem o universo escolar e o processo histórico e dialético da estrutura educacional, obtendo outras fontes como por meio de observações, intervenções didáticas e com base nos resultados de um questionário aplicado em duas turmas do terceiro ano do ensino médio de uma escola pública localizada na cidade de Guarabira/PB. Desse modo, desenvolveu-se este trabalho, questionando a qualidade do ensino público e o modo como às pessoas têm transformado em ação os métodos utilizados, às instituições da rede pública, tem produzido uma educação ineficiente, defasada, com uma grade curricular distante do contexto social dos alunos, articuladas por práticas curriculares destinadas a assegurar as necessidades do mercado de trabalho capitalista, dessa forma, mantendo as camadas populares distante dos atributos das ciências. O fato de suceder o processo de massificação nos estabelecimentos escolares tem implicado em políticas de inclusão social, mas, não tem significado um ensino-aprendizagem igualitário a todos. O sistema educacional das redes públicas compreende grandes objetivos e desafios a serem alcançados.
1. Doutorando em Ciências de Educação –AOE- UCP-FEP- PORTO Prof.Doutor José Joaquim Matias Alves <br />Philipe Perrenoud (2002). Faculté de Psychologie et dês sciences de l´éducation Université de Géneve<br />OS SISTEMAS EDUCATIVOS FACE ÀS DESIGUALDADES E AO INSUCESSO ESCOLAR: UMA INCAPACIDADE MESCLADA DE CANSAÇO <br /> <br />TESES<br />O sucesso do sistema educativo depende em grande medida das políticas educativas<br />As reformas do paradigma “ top down “ sempre encontrarão problemas se não incorporarem os principais utentes do sistema educativo.<br />PALAVRAS-CHAVE<br />Sistema educativo ; Insucesso escolar; Politicas educativas ; Reformas <br />AUTORES DA BIBLIOGRAFIA MAIS CITADOS<br />Neste artigo , o autor citou outros autores para substanciar a sua abordagem, os com maior frequência além dele (6vezes) citou Hutmacher (2 vezes).<br />RESUMO<br />O autor inicia a sua abordagem dando exemplo das várias metamorfoses que o sistema educativo tem empreendido com o intuito de oferecer melhor serviço aos seus utentes, e que no entanto, os aspectos como os insucessos e os abandonos escolares, e as desigualdades sociais continuam a resistir. <br />Com o desenvolvimento das sociedades, surgem novos desafios, pois, A violência e a falta de civismo parecem, neste final do século XX, preocupar mais os sistemas educativos do que o insucesso escolar,como se tratasse de outro problema, remata, e quanto a educação para todos, menos resistência e maior cepticismo em relação às hipóteses de lá chegar, afirma Perrenoud citando Hutmacher e Isambert-Jamati respectivamente.<br />O artigo afirma que apesar do sistema ideológico actual ser completamente diferente da outrora, não há motivos para o desespero, porque o insucesso escolar e as desigualdades sociais não ficaram sem efeito, exemplificando: ″ o destino escolar das raparigas e rapazes está em vias de se aproximar, até mesmo de se inverter a hierarquia.״ Portanto, há árduo trabalho em todas as frentes com vista a corresponder as crescentes necessidades da sociedade no âmbito do ensino.<br />Entretanto, afirma o autor, que apesar de todas essas tentativas para melhorar o sistema educativo, os resultados ainda continuam aquém das crescentes expectativas, devido a inconstância, a incoerência e a ineficácia programada das políticas educativas. Essa impotência das políticas educativas faz com que os culpados sejam sempre os outros, (professores queixam-se dos alunos e suas famílias e vice-versa, os pais queixam-se da escola e vice versa, os políticos dos antigos governantes, assim sucessivamente) prevalecendo deste modo a “guerra dos surdos”.<br />Diz ainda o autor que as reformas das políticas educativas devem incorporar os actores sociais envolvidos ou os seus representantes e não o “ paradigma top down”. E disse mais, enquanto a visão acerca da organização da escola oscilar entre o autoritarismo centralizador dos poderes organizativos e a vontade dos professores de fazerem o que querem sem prestar contas, é provável que qualquer reforma, por prometedora que seja no fundo, esteja votada ao fracasso, porque os jogos dos actores a reduzirão por um lado a mais algumas prescrições e, por outro, a novas artimanhas para escapar à mudança.<br />Termina Perrenoud dizendo que actualmente a tendência é mais de negociar do que outrora, na fase de génese das reformas.<br />COMENTÁRIO CRÍTICO<br />O sucesso do sistema educativo depende em grande medida das políticas educativas<br />O sistema educativo sofreu constantemente mudanças tanto parciais como radicais ao longo da história da sociedade humana. O que era grande problema na altura já não é hoje, aliás, já não tem a mesma intensidade hoje em dia. É Dinâmica sócio-científica. Quando o tempo passa as exigências do sistema educativo aumenta, as exigências da sociedade perante à escola igualmente aumentam, exige-se tudo a todos. Pelo o que se conhece até hoje, em nenhuma época se declarou que o sistema educativo imanente é o melhor e satisfaz plenamente as expectativas da sociedade. Sempre houve insatisfação, crítica e questionamento, e isto ao meu ver é muito bom, pois, ninguém foi chamado para dormir na sombra da bananeira.<br />As políticas educativas têm sido o alvo principal das críticas. No dizer de Perrenoud “Talvez seja de impotência que se trata. Mas ela nada deve à “ natureza dos alunos ”. Tem antes a ver com a inconstância, a incoerência e a ineficácia programada das nossas políticas educativas”.<br />Como se pode perceber na citação do autor, as metamorfoses operadas no sistema educativo têm fracassado devido a incapacidade das políticas educativas de corresponderem os anseios da sociedade em geral e da comunidade escolar em particular. Apesar das críticas às políticas educativas, pela sua impotência, julgo eu que em nenhuma época aparecerá uma declaração de plena satisfação; de victória; e finalmente, o fim de exigência no sistema educativo. Enquanto existir dinámica social e científica nada de plena satisfação, mas sempre questionamento, que é correcto e cientifico. É concentâneo que as políticas educativas sejam sempre apertadas (exigidas) para corresponderem a crescente aspiração da sociedade e do sistema educativo. <br />As reformas do paradigma “ top down “ sempre encontrarão problemas se não incorporarem os principais utentes do sistema educativo.<br />É importante perceber que a visão de reformas nem sempre inicia de cima para baixo. Os professores, alunos, pais e incarregados da educação, funcionários da educação, políticos e outros poderão já ter há muito tempo se apercebidos das grandes lacunas do sistema educativo e que se precisa de reformas. Deste modo as reformas devem ser partilhadas por todos, para evitar graves lacunas ao deliberar de cima para baixo (top down) sem consultas, como tem sido genericamente em Moçambique. <br />O autoritarismo centralizador dos poderes organizadores, e a falta de parceria e egocentrismo de direcção tem redundado em fracasso no sistema educativo, o que exige de forma urgente a sua inversão.<br /> Actualmente, diz Perrenoud, a tendência é mais de negociar do que outrora, na fase de génese das reformas.<br />Finalmente, o artigo aborda sobre a reforma do pensamento na gestão do sistema educativo e mudança de cultura na direcção da escola, porque tudo é provisório, não há nada acabado, definitivo e absoluto.<br />A escola como base de todo o sistema educativo deve aprender que tudo é provisório e inacabado. Cada época suas necessidades e exigências nos programas, nas didácticas, nos recursos materiais e humanos e outras. Portanto, a escola deve aprender viver na diversidade, reconhecer os seus limites lógicos e olhar para lá dos seus muros. <br />