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Faculdade de Pedagogia
O DESAFIO DAS ESCOLAS PÚBLICAS E DOS
CONSELHOS TUTELARES NA DEFESA DO ECA
JOYCE MOURÃO RODRIGUES
São Paulo
2013
O DESAFIO DAS ESCOLAS PÚBLICAS E DOS CONSELHOS TUTELARES
NA DEFESA DO ESTATUDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
FICHA DE TRANSCRIÇÃO LITERAL
“Pelos discursos dos educadores (as) e dos conselheiros(as) tutelares
delineamos o papel da escola como locus de transformação e reprodução dos
valores liberais que responsabilizam o sujeito por seu sucesso ou fracasso
social”. (LONGO, Pág. 2)
“Desta forma, os conselheiros tutelares ao defenderem o ECA têm a tarefa
histórica de reafirmar para as escolas públicas a irreversibilidade da
democratização do ensino, na qual os filhos da classe trabalhadora são os
sujeitos históricos titulares do direito à Educação e que estão e estarão dentro
das escolas públicas com o potencial para formação de uma consciência
crítica, para a organização e transformação social”. (LONGO. Pág. 3).
“Para conseguir garantir o cumprimento dos direitos da criança e do
adolescente o conselheiro(a) tutelar deve dominar o ECA, conhecer sua
realidade local, conhecer a demanda e os equipamentos sociais existentes e
deve elaborar conjuntamente com o CMDCA o plano municipal de
atendimento à criança e ao adolescente para poder vislumbrar a efetividade
de suas atribuições legais”. (LONGO. Pág. 5).
“No entanto, como a democracia política veio acompanhada do receituário
neoliberal para o desenvolvimento econômico, as expectativas democráticas
sobre a municipalização das políticas apresentaram a contradição da
desresponsabilização do Executivo em garantir a efetivação das políticas”.
(LONGO. Pág. 6).
“A educação se estabelece na relação do indivíduo com o outro, do indivíduo
com a sociedade e do indivíduo com a natureza; portanto, a hegemonia da
classe dominante ao dissimular as contradições das classes sociais, inclusive
por meio da mesma educação dominadora das elites pode possibilitar ao
dominado a consciência das contradições e gerar a contra-hegemonia”.
(LONGO, Pág. 7).
““A escola ideal é a escola sem os maus alunos!”; o fato da escola ser para
todos, inclusive para os alunos(as) que não se enquadram no modelo padrão
de disciplina, produtividade, passividade, não é um princípio defendido”.
(LONGO, Pág. 11).
FICHA DE RESUMO
A autora aborda sobre a Escola Pública ter dificuldade em vivenciar o ECA no
seu dia-a-dia e ter pouca aproximação com o Conselho Tutelar.
É necessário que os dois órgãos caminhem juntos, na mesma direção e com
o auxílio da comunidade/sociedade, uma vez que após o Estatuto da Criança
e do Adolescente a criança passa a ser reconhecida como sujeito em
condição peculiar de desenvolvimento, dessa forma, tem seus direitos
garantidos por lei.
A Escola alega que o ECA apenas deu direitos aos jovens e que isso
prejudicou o desenvolvimento escolar, com a falta de respeito aos professores
e indisciplina desses jovens. Professores alegam que alunos não querem
estudar, que vão para a escola apenas para brincar.
E nesse caso ela ressalta a modificação que se faz do espaço e do serviço
público, onde os que possuem poder tornam esses lugares quase como
instituições privadas, uma vez que criam burocracias intensas, não permitindo
que haja nesse meio cidadãos ativos e participativos.
Longo acredita que é fundamental ampliar o diálogo entre escolas e
conselhos tutelares para aproximar estas duas instituições co-responsáveis
pela garantia dos direitos do segmento infanto-juvenil.
Em suas pesquisas fica claro sobre pouco conhecimento do trabalho dos
Conselhos Tutelares por parte dos profissionais da educação e dessa forma
esses mesmos profissionais pela falta de conhecimento acabam resistindo
nessa parceria que se faz tão necessária em benefício das crianças.
A pesquisa aponta também que em muitos casos de indisciplina do aluno-
problema a escola opta por transferir o aluno comunicando a família e
solicitando que a família aceite a transferência e caso a família não aceite à
transferência a escola leva o caso ao CT. Esse é um exemplo de que a escola
não está trabalhando em conjunto com o Conselho Tutelar, uma vez que esse
tipo de problema é para ser transferido para essa equipe que é preparada
para tal serviço.
Esse artigo defende a participação da sociedade, das escolas e dos
conselhos tutelares para que se faça valer o ECA e conseqüentemente essas
crianças tenham seus direitos garantidos e sua infância e juventude
preservado.

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Desafios Escolas Públicas e Conselhos Tutelares na Defesa dos Direitos Infantis

  • 1. INSTITUTOAFROBRASILEIRODEENSINOSUPERIOR Faculdade Zumbi dos Palmares Faculdade de Pedagogia O DESAFIO DAS ESCOLAS PÚBLICAS E DOS CONSELHOS TUTELARES NA DEFESA DO ECA JOYCE MOURÃO RODRIGUES São Paulo 2013
  • 2. O DESAFIO DAS ESCOLAS PÚBLICAS E DOS CONSELHOS TUTELARES NA DEFESA DO ESTATUDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE FICHA DE TRANSCRIÇÃO LITERAL “Pelos discursos dos educadores (as) e dos conselheiros(as) tutelares delineamos o papel da escola como locus de transformação e reprodução dos valores liberais que responsabilizam o sujeito por seu sucesso ou fracasso social”. (LONGO, Pág. 2) “Desta forma, os conselheiros tutelares ao defenderem o ECA têm a tarefa histórica de reafirmar para as escolas públicas a irreversibilidade da democratização do ensino, na qual os filhos da classe trabalhadora são os sujeitos históricos titulares do direito à Educação e que estão e estarão dentro das escolas públicas com o potencial para formação de uma consciência crítica, para a organização e transformação social”. (LONGO. Pág. 3). “Para conseguir garantir o cumprimento dos direitos da criança e do adolescente o conselheiro(a) tutelar deve dominar o ECA, conhecer sua realidade local, conhecer a demanda e os equipamentos sociais existentes e deve elaborar conjuntamente com o CMDCA o plano municipal de atendimento à criança e ao adolescente para poder vislumbrar a efetividade de suas atribuições legais”. (LONGO. Pág. 5). “No entanto, como a democracia política veio acompanhada do receituário neoliberal para o desenvolvimento econômico, as expectativas democráticas sobre a municipalização das políticas apresentaram a contradição da desresponsabilização do Executivo em garantir a efetivação das políticas”. (LONGO. Pág. 6). “A educação se estabelece na relação do indivíduo com o outro, do indivíduo com a sociedade e do indivíduo com a natureza; portanto, a hegemonia da classe dominante ao dissimular as contradições das classes sociais, inclusive por meio da mesma educação dominadora das elites pode possibilitar ao dominado a consciência das contradições e gerar a contra-hegemonia”. (LONGO, Pág. 7). ““A escola ideal é a escola sem os maus alunos!”; o fato da escola ser para todos, inclusive para os alunos(as) que não se enquadram no modelo padrão de disciplina, produtividade, passividade, não é um princípio defendido”. (LONGO, Pág. 11).
  • 3. FICHA DE RESUMO A autora aborda sobre a Escola Pública ter dificuldade em vivenciar o ECA no seu dia-a-dia e ter pouca aproximação com o Conselho Tutelar. É necessário que os dois órgãos caminhem juntos, na mesma direção e com o auxílio da comunidade/sociedade, uma vez que após o Estatuto da Criança e do Adolescente a criança passa a ser reconhecida como sujeito em condição peculiar de desenvolvimento, dessa forma, tem seus direitos garantidos por lei. A Escola alega que o ECA apenas deu direitos aos jovens e que isso prejudicou o desenvolvimento escolar, com a falta de respeito aos professores e indisciplina desses jovens. Professores alegam que alunos não querem estudar, que vão para a escola apenas para brincar. E nesse caso ela ressalta a modificação que se faz do espaço e do serviço público, onde os que possuem poder tornam esses lugares quase como instituições privadas, uma vez que criam burocracias intensas, não permitindo que haja nesse meio cidadãos ativos e participativos. Longo acredita que é fundamental ampliar o diálogo entre escolas e conselhos tutelares para aproximar estas duas instituições co-responsáveis pela garantia dos direitos do segmento infanto-juvenil. Em suas pesquisas fica claro sobre pouco conhecimento do trabalho dos Conselhos Tutelares por parte dos profissionais da educação e dessa forma esses mesmos profissionais pela falta de conhecimento acabam resistindo nessa parceria que se faz tão necessária em benefício das crianças. A pesquisa aponta também que em muitos casos de indisciplina do aluno- problema a escola opta por transferir o aluno comunicando a família e solicitando que a família aceite a transferência e caso a família não aceite à transferência a escola leva o caso ao CT. Esse é um exemplo de que a escola não está trabalhando em conjunto com o Conselho Tutelar, uma vez que esse tipo de problema é para ser transferido para essa equipe que é preparada para tal serviço. Esse artigo defende a participação da sociedade, das escolas e dos conselhos tutelares para que se faça valer o ECA e conseqüentemente essas crianças tenham seus direitos garantidos e sua infância e juventude preservado.