Este documento discute os principais paradigmas de pesquisa em educação, incluindo o positivista, interpretativo e crítico. Ele fornece definições de paradigma e explica cada um, mostrando como eles influenciam a pesquisa educacional. Um mapa conceitual sistematiza as abordagens e fontes bibliográficas são fornecidas.
A crise de paradigmas e os modelos paradigmáticos educacionaisAndréa Kochhann
O presente artigo faz parte das escritas do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann e reflete as análises teóricas sobre o tema paradigmas educacionais. O conceito de paradigma apresentado enquanto regras ou modelo a ser seguindo, que predominou por mais de quatrocentos anos foi o cartesiano-newtoniano. Esse paradigma passou a ser questionado por sua linearidade e mediante uma crise paradigmática, o modelo holístico passa a compor os debates. Nesse paradigmática o processo de ensinagem coloca o aluno como ator e autor de seu conhecimento, mediado pela postura docente. Esse artigo é usado para as discussões que o GEFOPI realiza.
Aula 1 - ciência.. construção de conhecimentoaula123456
O documento discute os conceitos de ciência, pesquisa e conhecimento. A ciência busca a verdade de forma objetiva através de métodos sistemáticos como experimentos. Já o conhecimento do senso comum é subjetivo e baseado na experiência. Um projeto de pesquisa é necessário para planejar a coleta e análise de dados de forma a contribuir para o avanço do conhecimento científico.
Este documento discute o que é CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade) e como ele tem sido abordado nas salas de aula. O autor argumenta que CTS deve incluir visões epistemológicas, históricas e sociais e ser orientado por uma corrente filosófica, como o marxismo. Ele também critica como CTS tem sido tratado como um modismo sem reflexão profunda.
1) A filosofia da ciência moderna passou por fases na concepção sobre os modos de fazer ciência e o estatuto da verdade científica, permanecendo em crise.
2) No século XX, a reflexão passou por duas fases: na primeira metade, a crítica ao positivismo; após 1960, questionamento dos princípios epistemológicos e ensaios para solucionar a crise.
3) Pensadores como Popper, Bachelard e Kuhn romperam com a visão positivista, colocando a ciência como
Curriculo e posmodernidade bernadete gattibelluomosp
Este artigo discute as contraposições entre autores sobre a produção do conhecimento em contextos modernos ou pós-modernos e como isso afeta a pesquisa em educação. Mostra que não há consenso sobre o uso dos termos "pós-modernidade" e "pós-moderno" e argumenta que estamos em uma transição entre essas eras, não totalmente modernos ou pós-modernos. Discute também os desafios para a pesquisa educacional nesse período de transição.
O documento discute as pesquisas qualitativas em educação e a proximidade delas com o senso comum. Apresenta preocupações de que as pesquisas qualitativas estejam se tornando mais descritivas do óbvio do que investigações científicas. Defende que a aproximação com o senso comum não tornaria as pesquisas improdutivas, desde que haja um diálogo adequado entre o conhecimento científico e o senso comum. Propõe o uso da racionalidade comunicativa para superar problemas causados pela fragmentação das investigações qual
Este artigo discute a evolução da pesquisa qualitativa ao longo da pós-modernidade. Apresenta três fases da discussão: 1) na era positivista, a pesquisa qualitativa não fazia sentido; 2) métodos qualitativos foram introduzidos para captar fenômenos não quantificáveis; 3) atualmente há questionamentos radicais dos paradigmas anteriores e maior ênfase na instabilidade do conhecimento. O artigo também analisa como a interdisciplinaridade e visões não lineares da realidade influenciaram a pesquisa qualitativa
O documento discute a importância da interdisciplinaridade na pesquisa científica e na formação educacional. A interdisciplinaridade é desafiadora devido à especialização e fragmentação do conhecimento, mas foi comum na história, como durante o Renascimento e Iluminismo. A dimensão ética da interdisciplinaridade é importante, requerendo diálogo e atitude crítica.
A crise de paradigmas e os modelos paradigmáticos educacionaisAndréa Kochhann
O presente artigo faz parte das escritas do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann e reflete as análises teóricas sobre o tema paradigmas educacionais. O conceito de paradigma apresentado enquanto regras ou modelo a ser seguindo, que predominou por mais de quatrocentos anos foi o cartesiano-newtoniano. Esse paradigma passou a ser questionado por sua linearidade e mediante uma crise paradigmática, o modelo holístico passa a compor os debates. Nesse paradigmática o processo de ensinagem coloca o aluno como ator e autor de seu conhecimento, mediado pela postura docente. Esse artigo é usado para as discussões que o GEFOPI realiza.
Aula 1 - ciência.. construção de conhecimentoaula123456
O documento discute os conceitos de ciência, pesquisa e conhecimento. A ciência busca a verdade de forma objetiva através de métodos sistemáticos como experimentos. Já o conhecimento do senso comum é subjetivo e baseado na experiência. Um projeto de pesquisa é necessário para planejar a coleta e análise de dados de forma a contribuir para o avanço do conhecimento científico.
Este documento discute o que é CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade) e como ele tem sido abordado nas salas de aula. O autor argumenta que CTS deve incluir visões epistemológicas, históricas e sociais e ser orientado por uma corrente filosófica, como o marxismo. Ele também critica como CTS tem sido tratado como um modismo sem reflexão profunda.
1) A filosofia da ciência moderna passou por fases na concepção sobre os modos de fazer ciência e o estatuto da verdade científica, permanecendo em crise.
2) No século XX, a reflexão passou por duas fases: na primeira metade, a crítica ao positivismo; após 1960, questionamento dos princípios epistemológicos e ensaios para solucionar a crise.
3) Pensadores como Popper, Bachelard e Kuhn romperam com a visão positivista, colocando a ciência como
Curriculo e posmodernidade bernadete gattibelluomosp
Este artigo discute as contraposições entre autores sobre a produção do conhecimento em contextos modernos ou pós-modernos e como isso afeta a pesquisa em educação. Mostra que não há consenso sobre o uso dos termos "pós-modernidade" e "pós-moderno" e argumenta que estamos em uma transição entre essas eras, não totalmente modernos ou pós-modernos. Discute também os desafios para a pesquisa educacional nesse período de transição.
O documento discute as pesquisas qualitativas em educação e a proximidade delas com o senso comum. Apresenta preocupações de que as pesquisas qualitativas estejam se tornando mais descritivas do óbvio do que investigações científicas. Defende que a aproximação com o senso comum não tornaria as pesquisas improdutivas, desde que haja um diálogo adequado entre o conhecimento científico e o senso comum. Propõe o uso da racionalidade comunicativa para superar problemas causados pela fragmentação das investigações qual
Este artigo discute a evolução da pesquisa qualitativa ao longo da pós-modernidade. Apresenta três fases da discussão: 1) na era positivista, a pesquisa qualitativa não fazia sentido; 2) métodos qualitativos foram introduzidos para captar fenômenos não quantificáveis; 3) atualmente há questionamentos radicais dos paradigmas anteriores e maior ênfase na instabilidade do conhecimento. O artigo também analisa como a interdisciplinaridade e visões não lineares da realidade influenciaram a pesquisa qualitativa
O documento discute a importância da interdisciplinaridade na pesquisa científica e na formação educacional. A interdisciplinaridade é desafiadora devido à especialização e fragmentação do conhecimento, mas foi comum na história, como durante o Renascimento e Iluminismo. A dimensão ética da interdisciplinaridade é importante, requerendo diálogo e atitude crítica.
O documento discute a emergência de um novo paradigma científico pós-moderno baseado em 4 teses: que todo conhecimento é ao mesmo tempo científico e social, local e total, autoconhecimento e visa tornar-se senso comum. O novo paradigma emergente dissolve as distinções entre ciências naturais e sociais ao enfatizar a natureza humanista do conhecimento.
1) O documento discute se a Teologia pode ser considerada uma ciência.
2) A resposta depende de como ciência é definida e dos interesses em jogo. Uma compreensão da ciência como relação entre sujeito e realidade supera a noção de objetividade absoluta.
3) A Teologia, vinculada a uma comunidade, é essencialmente livre e pode contribuir como parceira de diálogo com outras ciências na formulação da ética e do sentido de totalidade.
Ciencia e epistemologia: reflexões necessárias à Pesquisa Educacional - Revi...Paulo Lima
Este documento discute as interfaces entre ciência, epistemologia e pesquisa educacional. A ciência é entendida como a produção do conhecimento humano que se amplia e refaz constantemente. A epistemologia fornece ferramentas para analisar criticamente a ciência. A pesquisa educacional estuda o fenômeno da educação e como objeto em construção, reunindo contribuições científicas e epistemológicas.
Este documento discute as conexões entre ciência, epistemologia e pesquisa educacional em três frases:
1) A ciência, epistemologia e pesquisa educacional estão interconectadas e a epistemologia serve como veículo para reflexão crítica sobre a ciência e seu desenvolvimento.
2) A questão epistemológica na pesquisa educacional possibilita a reflexão necessária neste campo e transforma, revisa e repensa o universo estudado.
3) A pesquisa epistemológica deve ser trabalhada a partir dos aspectos hist
Este documento discute as influências do trabalho de Thomas Kuhn sobre a epistemologia das ciências naturais e seu impacto nas ciências sociais. Apresenta o modelo de desenvolvimento científico de Kuhn e como ele foi aplicado pelos cientistas sociais, destacando a rejeição de Popper e o desejo de mostrar cientificidade.
1. O documento discute a importância da metodologia científica no ensino superior, destacando que ela ensina os estudantes a buscar respostas às suas dúvidas de forma rigorosa e sistemática.
2. A metodologia científica não é um simples conteúdo a ser decorado, mas sim uma ferramenta para que os estudantes possam realizar estudos e pesquisas em qualquer área do conhecimento.
3. Diferentes tipos de conhecimento são discutidos, incluindo o conhecimento empírico
1) O documento discute os aspectos metodológicos e filosóficos que orientam as pesquisas em educação.
2) Apresenta três principais correntes filosóficas que orientam pesquisas em educação: positivismo, fenomenologia e materialismo histórico-dialético.
3) Discute detalhadamente o positivismo, abordagem que valoriza a experiência e fatos observáveis, visando comprovação objetiva dos achados.
1) O documento discute os desafios da interdisciplinaridade no meio acadêmico, especialmente em relação à fragmentação do conhecimento em disciplinas separadas e as dificuldades de integrá-las.
2) Há três níveis de integração disciplinar discutidos: multidisciplinaridade envolve pesquisas separadas de diferentes campos; interdisciplinaridade cria novas abordagens através da integração conceitual e metodológica; transdisciplinaridade busca uma visão mais ampla que transcende fronteiras disciplinares
Este documento discute a interdisciplinaridade e como ela surge da emergência de novas disciplinas e saberes. A autora descreve três tipos de novas ciências interdisciplinares - ciências de fronteira, interdisciplinas e interciências - e discute exemplos em cada categoria. Além disso, a autora propõe uma tipologia de práticas interdisciplinares, incluindo importação, cruzamento, convergência, descentralização e comprometimento.
O documento discute a evolução histórica do conhecimento acadêmico, desde os ancestrais antigos até as visões científicas modernas. Apresenta os principais marcos como a Antiguidade Clássica, a Idade Média, o Renascimento Científico e a Revolução Científica, além de abordar perspectivas como o positivismo, pós-positivismo e interdisciplinaridade.
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmasLeonardo Kaplan
O documento discute três paradigmas nas ciências sociais:
1) Construtivismo Social enfatiza as percepções individuais e que a realidade é construída socialmente;
2) Pós-positivismo defende o método científico para gerar conhecimento confiável, embora reconheça a influência da teoria na observação;
3) Teoria Crítica busca a emancipação humana através da identificação e transformação de relações de poder e dominação.
1) O documento discute a evolução do paradigma dominante da ciência moderna e as críticas a esse paradigma. 2) Vários cientistas como Einstein, Heisenberg e Bohr demonstraram falhas nesse paradigma ao mostrar que objetos não podem ser observados sem interferência e que as leis da natureza não são absolutas. 3) Um paradigma emergente enfatiza a não-dualidade entre ciências naturais e sociais e o papel central das ciências sociais.
1. Popper criticou a visão indutivista da ciência defendida pelo Círculo de Viena e propôs o critério da falseabilidade, onde teorias científicas são hipóteses que podem ser refutadas por observações.
2. Ele defendia que nenhuma teoria pode ser estabelecida de forma definitiva e que a ciência progride por conjecturas e refutações sucessivas.
3. Popper também criticou visões políticas autoritárias em obras como "A Sociedade Aberta e Seus Inimigos" e defendeu a
O documento discute as diferenças entre senso comum e conhecimento científico. O senso comum é subjetivo, qualitativo e baseado em preconceitos e tradições, enquanto o conhecimento científico é objetivo, quantitativo e baseado em pesquisa e investigação sistemática e metódica para testar teorias de forma coerente e verdadeira. Uma teoria científica organiza fenômenos aparentemente diferentes sob leis e princípios comuns para explicá-los de forma abrangente.
Filosofia e ensino de ciências: uma convergência necessária Fabiano Antunes
O documento discute como a filosofia da ciência pode melhorar o ensino de ciências nas escolas. Aborda as ideias de pensadores como Popper, Kuhn, Lakatos e Feyerabend sobre a natureza dinâmica do desenvolvimento científico e como isso pode ser usado para mostrar aos alunos que a ciência não é um conjunto de fatos imutáveis. Também discute como contextualizar historicamente as teorias para evitar distorções e desmotivar os alunos.
Slides do texto teoria e pratica ciêntifica 14 09 2011marcocarnaz
[1] A ciência surgiu na modernidade com a pretensão de ser um saber único construído sob um único paradigma e método, mas ao estudar o homem quebrou-se este sistema devido aos múltiplos paradigmas epistemológicos.
[2] O método científico segue procedimentos como observação, formulação de hipóteses e verificação experimental, podendo gerar leis ou teorias a partir de conjuntos de fatos aparentemente diferentes.
[3] Nas ciências humanas, surgiram paradigmas epistemoló
O documento resume a obra "Um Discurso Sobre as Ciências", de Boaventura de Sousa Santos. O autor descreve o paradigma científico dominante da modernidade baseado na racionalidade científica e suas limitações, levando a uma crise irreversível. Ele propõe um novo paradigma de "conhecimento prudente para uma vida decente", justificado por teses como todo conhecimento ser científico-social e local. A resenha analisa criticamente a pertinência das ideias do autor.
Artigo comunicação científica uma revisão de seus elementos básicosJackeline Ferreira
1) O documento discute aspectos genéricos da ciência como conceituação, desenvolvimento e importância da informação.
2) Aborda a comunicação científica, distinguindo comunicação formal, informal, semiformal, superformal e eletrônica.
3) Explora os desafios em medir o crescimento da ciência usando indicadores como número de pesquisadores, verbas e produção científica.
As Ciências Sociais enfrentam desafios em estabelecer um método científico devido à natureza complexa dos fenômenos humanos e sociais. Embora haja debates sobre a adoção de modelos das Ciências Naturais, existem critérios que podem orientar pesquisas rigorosas nas Ciências Sociais, como relevância do tema, coerência teórica e triangulação de métodos.
O documento discute as dimensões, lacunas e intersecções entre diferentes sistemas de conhecimento, incluindo ciências versus ciências sociais, ciência versus sociedade, e conhecimento ocidental versus indígena. Também aborda a ciência pós-moderna e pós-normal, o modo 2 de produção de conhecimento, e pensadores-chave como Paulo Freire, Boaventura de Sousa Santos e Edgar Morin.
O documento discute três paradigmas de pesquisa em educação - positivista, interpretativo e crítico. Ele fornece uma definição de paradigma e descreve os pressupostos, métodos e limitações de cada paradigma. O documento também resume uma atividade realizada pelo grupo sobre os paradigmas.
O documento discute a emergência de um novo paradigma científico pós-moderno baseado em 4 teses: que todo conhecimento é ao mesmo tempo científico e social, local e total, autoconhecimento e visa tornar-se senso comum. O novo paradigma emergente dissolve as distinções entre ciências naturais e sociais ao enfatizar a natureza humanista do conhecimento.
1) O documento discute se a Teologia pode ser considerada uma ciência.
2) A resposta depende de como ciência é definida e dos interesses em jogo. Uma compreensão da ciência como relação entre sujeito e realidade supera a noção de objetividade absoluta.
3) A Teologia, vinculada a uma comunidade, é essencialmente livre e pode contribuir como parceira de diálogo com outras ciências na formulação da ética e do sentido de totalidade.
Ciencia e epistemologia: reflexões necessárias à Pesquisa Educacional - Revi...Paulo Lima
Este documento discute as interfaces entre ciência, epistemologia e pesquisa educacional. A ciência é entendida como a produção do conhecimento humano que se amplia e refaz constantemente. A epistemologia fornece ferramentas para analisar criticamente a ciência. A pesquisa educacional estuda o fenômeno da educação e como objeto em construção, reunindo contribuições científicas e epistemológicas.
Este documento discute as conexões entre ciência, epistemologia e pesquisa educacional em três frases:
1) A ciência, epistemologia e pesquisa educacional estão interconectadas e a epistemologia serve como veículo para reflexão crítica sobre a ciência e seu desenvolvimento.
2) A questão epistemológica na pesquisa educacional possibilita a reflexão necessária neste campo e transforma, revisa e repensa o universo estudado.
3) A pesquisa epistemológica deve ser trabalhada a partir dos aspectos hist
Este documento discute as influências do trabalho de Thomas Kuhn sobre a epistemologia das ciências naturais e seu impacto nas ciências sociais. Apresenta o modelo de desenvolvimento científico de Kuhn e como ele foi aplicado pelos cientistas sociais, destacando a rejeição de Popper e o desejo de mostrar cientificidade.
1. O documento discute a importância da metodologia científica no ensino superior, destacando que ela ensina os estudantes a buscar respostas às suas dúvidas de forma rigorosa e sistemática.
2. A metodologia científica não é um simples conteúdo a ser decorado, mas sim uma ferramenta para que os estudantes possam realizar estudos e pesquisas em qualquer área do conhecimento.
3. Diferentes tipos de conhecimento são discutidos, incluindo o conhecimento empírico
1) O documento discute os aspectos metodológicos e filosóficos que orientam as pesquisas em educação.
2) Apresenta três principais correntes filosóficas que orientam pesquisas em educação: positivismo, fenomenologia e materialismo histórico-dialético.
3) Discute detalhadamente o positivismo, abordagem que valoriza a experiência e fatos observáveis, visando comprovação objetiva dos achados.
1) O documento discute os desafios da interdisciplinaridade no meio acadêmico, especialmente em relação à fragmentação do conhecimento em disciplinas separadas e as dificuldades de integrá-las.
2) Há três níveis de integração disciplinar discutidos: multidisciplinaridade envolve pesquisas separadas de diferentes campos; interdisciplinaridade cria novas abordagens através da integração conceitual e metodológica; transdisciplinaridade busca uma visão mais ampla que transcende fronteiras disciplinares
Este documento discute a interdisciplinaridade e como ela surge da emergência de novas disciplinas e saberes. A autora descreve três tipos de novas ciências interdisciplinares - ciências de fronteira, interdisciplinas e interciências - e discute exemplos em cada categoria. Além disso, a autora propõe uma tipologia de práticas interdisciplinares, incluindo importação, cruzamento, convergência, descentralização e comprometimento.
O documento discute a evolução histórica do conhecimento acadêmico, desde os ancestrais antigos até as visões científicas modernas. Apresenta os principais marcos como a Antiguidade Clássica, a Idade Média, o Renascimento Científico e a Revolução Científica, além de abordar perspectivas como o positivismo, pós-positivismo e interdisciplinaridade.
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmasLeonardo Kaplan
O documento discute três paradigmas nas ciências sociais:
1) Construtivismo Social enfatiza as percepções individuais e que a realidade é construída socialmente;
2) Pós-positivismo defende o método científico para gerar conhecimento confiável, embora reconheça a influência da teoria na observação;
3) Teoria Crítica busca a emancipação humana através da identificação e transformação de relações de poder e dominação.
1) O documento discute a evolução do paradigma dominante da ciência moderna e as críticas a esse paradigma. 2) Vários cientistas como Einstein, Heisenberg e Bohr demonstraram falhas nesse paradigma ao mostrar que objetos não podem ser observados sem interferência e que as leis da natureza não são absolutas. 3) Um paradigma emergente enfatiza a não-dualidade entre ciências naturais e sociais e o papel central das ciências sociais.
1. Popper criticou a visão indutivista da ciência defendida pelo Círculo de Viena e propôs o critério da falseabilidade, onde teorias científicas são hipóteses que podem ser refutadas por observações.
2. Ele defendia que nenhuma teoria pode ser estabelecida de forma definitiva e que a ciência progride por conjecturas e refutações sucessivas.
3. Popper também criticou visões políticas autoritárias em obras como "A Sociedade Aberta e Seus Inimigos" e defendeu a
O documento discute as diferenças entre senso comum e conhecimento científico. O senso comum é subjetivo, qualitativo e baseado em preconceitos e tradições, enquanto o conhecimento científico é objetivo, quantitativo e baseado em pesquisa e investigação sistemática e metódica para testar teorias de forma coerente e verdadeira. Uma teoria científica organiza fenômenos aparentemente diferentes sob leis e princípios comuns para explicá-los de forma abrangente.
Filosofia e ensino de ciências: uma convergência necessária Fabiano Antunes
O documento discute como a filosofia da ciência pode melhorar o ensino de ciências nas escolas. Aborda as ideias de pensadores como Popper, Kuhn, Lakatos e Feyerabend sobre a natureza dinâmica do desenvolvimento científico e como isso pode ser usado para mostrar aos alunos que a ciência não é um conjunto de fatos imutáveis. Também discute como contextualizar historicamente as teorias para evitar distorções e desmotivar os alunos.
Slides do texto teoria e pratica ciêntifica 14 09 2011marcocarnaz
[1] A ciência surgiu na modernidade com a pretensão de ser um saber único construído sob um único paradigma e método, mas ao estudar o homem quebrou-se este sistema devido aos múltiplos paradigmas epistemológicos.
[2] O método científico segue procedimentos como observação, formulação de hipóteses e verificação experimental, podendo gerar leis ou teorias a partir de conjuntos de fatos aparentemente diferentes.
[3] Nas ciências humanas, surgiram paradigmas epistemoló
O documento resume a obra "Um Discurso Sobre as Ciências", de Boaventura de Sousa Santos. O autor descreve o paradigma científico dominante da modernidade baseado na racionalidade científica e suas limitações, levando a uma crise irreversível. Ele propõe um novo paradigma de "conhecimento prudente para uma vida decente", justificado por teses como todo conhecimento ser científico-social e local. A resenha analisa criticamente a pertinência das ideias do autor.
Artigo comunicação científica uma revisão de seus elementos básicosJackeline Ferreira
1) O documento discute aspectos genéricos da ciência como conceituação, desenvolvimento e importância da informação.
2) Aborda a comunicação científica, distinguindo comunicação formal, informal, semiformal, superformal e eletrônica.
3) Explora os desafios em medir o crescimento da ciência usando indicadores como número de pesquisadores, verbas e produção científica.
As Ciências Sociais enfrentam desafios em estabelecer um método científico devido à natureza complexa dos fenômenos humanos e sociais. Embora haja debates sobre a adoção de modelos das Ciências Naturais, existem critérios que podem orientar pesquisas rigorosas nas Ciências Sociais, como relevância do tema, coerência teórica e triangulação de métodos.
O documento discute as dimensões, lacunas e intersecções entre diferentes sistemas de conhecimento, incluindo ciências versus ciências sociais, ciência versus sociedade, e conhecimento ocidental versus indígena. Também aborda a ciência pós-moderna e pós-normal, o modo 2 de produção de conhecimento, e pensadores-chave como Paulo Freire, Boaventura de Sousa Santos e Edgar Morin.
O documento discute três paradigmas de pesquisa em educação - positivista, interpretativo e crítico. Ele fornece uma definição de paradigma e descreve os pressupostos, métodos e limitações de cada paradigma. O documento também resume uma atividade realizada pelo grupo sobre os paradigmas.
1) O documento discute a evolução histórica da noção de "método científico", desde os gregos antigos até o século XX. 2) Platão via a ciência como o estudo das ideias universais, enquanto Aristóteles deu ênfase aos procedimentos indutivo-dedutivo e à busca por definições e causas. 3) No século XX, cientistas como Feynman enfatizaram a importância da intuição e criatividade na ciência, além de métodos formais.
Em Busca De Um Novo Paradigma Na EducaçAoNorma Almeida
O documento discute os novos paradigmas em educação, definindo paradigma e analisando a ruptura do paradigma tradicional em favor de um paradigma emergente. Alguns dos novos paradigmas discutidos incluem: o aluno como construtor do conhecimento, o professor como facilitador, e a escola adotando ambientes de aprendizagem dinâmicos que desenvolvam o pensamento crítico.
[1] O documento discute a pesquisa documental como método de investigação na formação docente, apresentando conceitos, etapas e técnicas deste método. [2] Inclui uma revisão da literatura sobre pesquisa documental e sua aplicação nos programas de pós-graduação da Universidade Estadual e Federal do Ceará. [3] Conclui que a pesquisa documental é uma opção metodológica para trabalhos acadêmicos na formação de professores, embora sua escolha ainda seja restrita nos programas pesquisados.
Metodologia das Ciencias Sociais e das Ciencias de Administracao, Prof. Douto...A. Rui Teixeira Santos
O documento apresenta um curso sobre Comportamento Humano nas Organizações ministrado pelo Professor Doutor Rui Teixeira Santos em 2013. O curso objetiva discutir conceitos de gestão e liderança organizacional, ilustrados por casos reais, e o papel dos recursos humanos e tecnologia na gestão competitiva. O programa inclui tópicos como gestão estratégica, marketing, empreendedorismo e métodos qualitativos de pesquisa.
Este documento discute a mudança de paradigma científico no século XX e seu impacto na sociedade e na agricultura. Apresenta a Teoria de Gaia como um novo paradigma nas ciências biológicas, que vê a Terra como um único sistema vivo em interação com o meio ambiente, em oposição à visão reducionista anterior. Argumenta que as mudanças de paradigma exigem novas formas de pensar sobre as relações entre os seres humanos e a natureza.
O documento discute os paradigmas educacionais cartesiano e holístico. Apresenta como o paradigma cartesiano, com sua visão mecanicista e fragmentada do mundo, está em crise e como o paradigma holístico, com sua visão sistêmica e complexa, tem emergido como um novo modelo educacional. Também reflete sobre como esses paradigmas influenciam a postura do professor e o processo de ensino-aprendizagem.
O documento fornece orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos, abordando a história da construção do conhecimento científico e a estrutura desse tipo de trabalho. Apresenta ainda normas para escrita de números, formatação e exemplos de trabalhos como resumos, projetos de pesquisa e monografias.
O documento fornece orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos, abordando a história da construção do conhecimento científico e a estrutura desse tipo de trabalho. Apresenta ainda normas para escrita de números, formatação e exemplos de trabalhos como resumos, projetos de pesquisa e monografias.
Este documento discute as principais teorias do currículo ao longo da história. Apresenta as teorias tradicionais de Bobbit que visavam objetivos e resultados mensuráveis, as teorias críticas focadas em ideologia e reprodução social, e as pós-críticas considerando identidade e discurso. Argumenta que o currículo representa poder e identidade, e cabe aos educadores escolherem criticamente entre os diferentes caminhos possíveis.
O documento discute o conceito de pesquisa, destacando:
1) A pesquisa deve ser vista como um diálogo com a realidade e não como um ato isolado;
2) A pesquisa engloba horizontes não empíricos e qualitativos, não se limitando aos dados mensuráveis;
3) A pesquisa é essencial no processo educativo como princípio de emancipação e criatividade, não se restringindo ao ensino de conteúdos.
Comunicação científica – alicerces, transformações e tendências – cristina ma...rochamendess82
Este documento apresenta um resumo do livro "Comunicação Científica: Alicerces, Transformações e Tendências" de Cristina Marques Gomes. O livro discute os fundamentos, transformações e tendências da comunicação científica, abordando sua natureza multifacetada e o contexto complexo em que ocorre atualmente.
1. O documento discute a importância do uso rigoroso dos referenciais teóricos nas ciências humanas.
2. Apresenta os conceitos de pressupostos teóricos e paradigmas que devem ser considerados para escolher referenciais compatíveis.
3. Discutem-se equívocos como combinar referenciais incompatíveis de diferentes tradições teóricas.
Este documento discute as concepções de estudantes do ensino médio sobre ciência e cientistas. Ele apresenta ideias de filósofos sobre epistemologia das ciências e defende a necessidade de introduzir elementos da cultura científica no ensino de ciências nas escolas.
1) O documento discute as principais teorias e abordagens para o estudo científico da aprendizagem, incluindo behaviorismo, cognitivismo e aprendizagem situada.
2) É dado ênfase à perspectiva da aprendizagem situada, que considera a aprendizagem como indissociável do contexto social e cultural.
3) Várias teorias podem ser válidas e complementares para explicar a aprendizagem humana, embora a abordagem situada forneça um quadro mais abrangente.
Este documento discute a evolução dos paradigmas da ciência e suas influências na constituição do sujeito. Apresenta como os paradigmas mudaram ao longo da história, passando de explicações sobrenaturais para abordagens racionais e, posteriormente, positivistas. Argumenta que o paradigma atual precisa superar a fragmentação do conhecimento produzida pelos paradigmas anteriores para entender a constituição do sujeito na intersubjetividade.
O documento discute diferentes tipos de conhecimento e métodos científicos. Apresenta conhecimento empírico, filosófico, teológico e científico, e métodos como dedutivo, indutivo e hipotético-dedutivo. Também classifica as ciências em formais vs empíricas, e estas em naturais vs sociais.
O documento apresenta uma síntese da evolução da ciência no mundo ocidental desde a Grécia Antiga até os dias atuais. Discute os principais marcos históricos como o surgimento da filosofia pré-socrática e da cosmologia, o desenvolvimento da ciência moderna a partir dos séculos XVI-XVII e as características das ciências da natureza e humanas. Também aborda temas como os diferentes paradigmas de verdade e conhecimento ao longo do tempo.
1. O documento discute procedimentos didáticos para pesquisa científica, incluindo a importância da leitura, tipos de leitura e como realizar uma leitura proveitosa. 2. Aborda tipos de pesquisa como exploratória, bibliográfica, descritiva e explicativa. 3. Discutem como formular um problema de pesquisa, incluindo definir o problema e delimitar o tema.
Este documento discute como tornar as escolas mais eficazes, focando em três áreas principais:
1) Políticas educativas devem promover autonomia e iniciativa das escolas, em vez de imposições de cima para baixo
2) A formação dos gestores e professores é fundamental para melhorar o ensino e aprendizagem
3) O currículo deve ser adaptado ao contexto local em vez de ser uniformizado
Este documento discute como tornar as escolas mais eficazes, focando em três áreas principais:
1) Políticas educativas devem promover autonomia e iniciativa das escolas, em vez de imposições de cima para baixo
2) Gestores escolares devem ter formação adequada em gestão escolar
3) Currículos devem ser adaptados aos contextos locais em vez de um modelo único nacional
Este documento discute como tornar as escolas mais eficazes, focando-se em duas áreas principais: políticas educativas e gestão escolar. Defende que as políticas devem promover mais autonomia para as escolas e que a formação dos gestores e professores e o currículo devem ser adaptados aos contextos locais para melhorar os resultados de aprendizagem.
O autor compara a avaliação de escolas a um espelho, onde a compreensão da imagem refletida influencia as decisões tomadas. Ele argumenta que a avaliação deve ter como objetivo melhorar a prática educativa, considerando o contexto e dando voz a todos os envolvidos. Além disso, defende que a iniciativa da avaliação deve partir da comunidade escolar com apoio externo, e que o processo colegial produz resultados mais imparciais.
O autor discute como as políticas educativas frequentemente falham em lidar com desigualdades e insucesso escolar devido à inconstância, incoerência e ineficácia planejada. Ele argumenta que as reformas precisam incorporar os principais atores do sistema educativo, em vez de apenas um modelo "de cima para baixo", para ter sucesso.
O documento descreve aspectos da educação tradicional em Moçambique, incluindo ritos de passagem para diferentes estágios da vida. A educação é transmitida oralmente através de histórias, músicas e danças. Crianças aprendem imitando adultos. Adolescentes passam por ritos de iniciação que os preparam para responsabilidades adultas e os integram na comunidade. Há diferenças nos ritos para meninos e meninas dependendo do sistema matrilinear ou patrilinear.
O autor discute como, apesar das constantes mudanças e reformas, os problemas de desigualdade e insucesso escolar permanecem no sistema educativo devido à impotência das políticas educativas. As reformas top-down raramente funcionam bem se não incorporarem os principais atores do sistema educativo. As políticas educativas precisam ser mais consistentes e eficazes e incorporar todos os envolvidos no processo de reforma.
Este documento discute as ciências sociais e seus campos de estudo. 1) As ciências sociais estudam o ser humano individual e em sociedade, incluindo psicologia, sociologia, economia, antropologia, história e linguística. 2) Cada campo tem seu objeto de estudo, como a psicologia estuda a mente humana e o comportamento, enquanto a sociologia estuda estruturas e instituições sociais. 3) O documento também discute conceitos como isolamento, contato, interação e cooperação entre indivíduos e grupos na
Este documento fornece uma introdução sobre metodologia de pesquisa científica. Discute a importância da leitura, procedimentos para uma leitura proveitosa, e elementos essenciais de um projeto de pesquisa como formulação do problema, hipóteses, objetivos, coleta e análise de dados. Também descreve qualidades pessoais importantes para pesquisadores e diferentes tipos de pesquisa.
O documento explica como criar e personalizar um blog. Descreve os passos para começar um blog no Blogger, incluindo escolher um nome, template e publicar posts. Também discute como adicionar funcionalidades como contadores de visitas, painéis de mensagens e players de mídia.
1) O documento discute os ritos de iniciação masculina e feminina e de casamento na fé cristã em Moçambique, especificamente no norte e centro/sul do rio Zambeze.
2) O autor busca identificar o impacto espiritual desses ritos nos crentes, já que algumas pessoas continuam a praticá-los apesar de serem cristãs.
3) O método comparativo é usado para comparar crentes que praticam os ritos com aqueles que não o fazem.
1) A educação em valores tem uma influência marcante no fracasso escolar, pois estudantes com valores bem determinados têm maior probabilidade de sucesso escolar.
2) É necessária a construção de uma biografia satisfatória para evitar o fracasso escolar, onde os estudantes se sintam amados, capazes e parte de um projeto.
3) Comunidades escolares moralmente densas, com diálogo aberto e cooperação, ajudam os estudantes a obter êxito acadêmico e limitam o fracasso escolar.
1. Tabela de conteúdo[ HYPERLINK quot;
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esconder]1 Conceito de Paradigma2 Paradigmas Positivista, Interpretativo e Crítico3 Sistematização dos Paradigmas (Mapa Conceptual)4 Considerações Finais5 Bibliografia<br />Conceito de Paradigma<br />O termo paradigma tem vindo a ser usado por muitas pessoas nomeadamente nos últimos tempos, incorporado nos mais diversos meios. É natural, por exemplo, ouvirmos falar ou encontrarmos escrito em artigos em revistas, jornais ou textos científicos em que se anuncie que estamos viver quot;
novos paradigmasquot;
, quot;
mudança de paradigmasquot;
, quot;
paradigmas em crisequot;
. Nas conversas mais informais, é possível até encontrar o uso não apropriado deste termo ou a boa colocação deste quando analisamos um comportamento fora do normal, fora do aceito. E aí sentenciamos: esta pessoa “quebrou o paradigma” ou “rompeu com um paradigma”. Os cenários parecem diferentes, mas o conceito de paradigma tem um significado relacionado com a noção de modelo, forma ou padrão, que se expressa nas definições destacadas a seguir. <br />quot;
Um conjunto de princípios, teorias, estratégias metódicas e resultados cruciais que servem de modelo ou quadro orientador às pesquisas produzidas na sua áreaquot;
. (Silva e Pinto,1986 citado por Fernandes et al, 2002)<br />“Modelo ou padrões compartilhados que permitem a explicação de certos aspectos da realidade”. Moraes (1997, com base em Kuhn (1994)<br />quot;
A cada paradigma corresponde uma forma de entender a realidade e encarar os problemas educativos e a evolução processa-se quando surgem novas formas de equacionar as questões impulsionando a que os paradigmas fluam, entrem em conflito na busca de novas soluções para os problemas do ensino e da aprendizagemquot;
. (Coutinho, 2006)<br />quot;
Os paradigmas nem sempre competem entre si, os antigos não morrem, na maior parte das vezes são “completados” ou permanecem coexistindo com os novos paradigmasquot;
. Lakatos (citado em Coutinho, 2005)<br />quot;
Um misto de pressupostos filosóficos, de modelos teóricos, de conceitos-chave, de resultados influentes de investigações, constituindo um universo habitual de pensamento para os investigadores num dado momento do desenvolvimento de uma disciplinaquot;
. Herman (1983, citado em Lessard-Hébert et all., 1990)<br />quot;
O Paradigma (do grego parádeigma) literalmente modelo, é a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisasquot;
. (Wikipédia)<br />Perante o referencial teórico apresentado concluímos que, um paradigma é uma tentativa de compreender toda uma mutação na forma de produzir conhecimentos ao longo do desenvolvimento da ciência e como estas influenciam a nossa forma de pensar e investigar em educação. A Educação, tratando-se de uma área com diversidade de linguagens e lógicas no que compete a investigação sobre os seus fenómenos, comporta visões ontológicas distintas, apoiadas em princípios teórico-filosóficos. Este espaço é influenciado por modelos de ciência que imperam em cada momento histórico (Moraes, 1997), e que explicam a relação que temos com a natureza assim como com a própria vida, portanto, reflecte um conjunto de valores pertencente a um sistema ou a uma comunidade. <br />Paradigmas Positivista, Interpretativo e Crítico<br />Quadro adaptado do grupo de trabalho da Universidade do Minho intitulado Paradigmas de Investigação em Educação (Rute Lopes, Diogo Machado, José carlos Lima; Severino Gonçalves e Rui Pinheiro, 2008/09). <br />Sistematização dos Paradigmas (Mapa Conceptual)<br />A cor de cada elemento do mapa está relacionada com a fonte bibliográfica que o originou. Nesse sentido é apresentada no canto superior direito do mapa, uma tabela com todas as fontes utilizadas. <br />Para uma correcta exploração do mapa necessitará do Flash Player instalado no seu browser. <br />Considerações Finais<br />Pretendemos com o presente trabalho contextualizar o conceito de paradigma e o modo como ele sustenta filosoficamente as formas de pensar, de organizar o conhecimento e também de desenvolver investigação em educação. <br />O conceito de paradigma remete-nos para a forma como se produz saberes, informações e novos conhecimentos pelo campo científico, bem como para o impacto que estes produzem na realidade, constituindo-se por isso em grandes referências para um saber científico de uma época. Quando olhamos para trás, através das eras, através dos pressupostos filosóficos e de acontecimentos marcantes para uma época, observamos um intricado conjunto de relações sociais, de justificação das formas de propriedade e de produção da vida humana, onde pode entender-se a complexa evolução da história do homem, da relação homem e sociedade, da relação homem e conhecimento e estes intricados projectos de vida subsistem configurados em um ou mais paradigmas num mesmo período histórico. Os paradigmas traduzem conceitos de humanidade, da relação do Homem com o mundo, com os objectos. Aí está o seu poder: o de traduzir, de representar lugar, posições, papéis, ideias para os fenómenos e objectos reunidos num mesmo espaço e num mesmo tempo. <br />Os paradigmas surgem, pois, no processo interno contínuo em que se deu o desenvolvimento da ciência e dos modelos científicos apresentados e defendidos, que provocaram muitas mudanças na vida social através dos tempos. Os paradigmas são mais facilmente perceptíveis quando um novo modelo de ciência se instaura, evidenciando-se diferenças as formas de pensar e explicar os fenómenos. Um modelo dominante tende a esgotar-se quando surgem novos fenómenos para os quais suas bases não possuem explicações ou quando já não há credibilidade a validade científica das suas bases estruturantes. Nesse momento surge a necessidade de gerar novos conhecimentos que dêem conta dos novos fenómenos e de assegurar a fiabilidade na metodologia científica a ser empregue no tratamento dos dados que podem ser gerados. Quando uma nova forma de pensar é reconhecida como fiável pela comunidade científica poderá assim substituir o modelo científico anterior ou coexistir como um novo paradigma que disputa a legitimidade e a hegemonia na construção de conhecimento. <br />A história é testemunha da busca que o homem trava consigo e com a sua forma de pensar, pois quando o pensamento se traduz em ideias que passam de geração em geração, o homem vê-se limitado por determinismos. Resulta então a busca de novos conceitos que permitam ajustar-se a novas formas de viver e de relacionar-se com tudo que existe, sem o subjugar. Neste contexto, que paradigma pode ser tomado hoje, que permita ao homem deste século produzir novas formas de pensar, adequadas a uma nova conjuntura espacial e temporal? Que paradigma pode ser assumido para traduzir o homem de hoje na sua complexidade? Qual deles dará ferramentas ao homem para manobrar o presente de modo que possa ter um futuro imediato mais controlado? Qual deles permite ao homem ter uma maior compreensão, uma maior consciência de si? <br />Alguns autores consideram que, do ponto de vista metodológico, não há contradição nem continuidade entre investigação quantitativa e qualitativa, sendo apenas de natureza diferente. Considera-se também que, do ponto de vista epistemológico, nenhuma das duas abordagens é mais científica do que a outra, pelo que uma abordagem qualitativa em si não garante a compreensão em profundidade dos fenómenos nem uma pesquisa, por ser quantitativa, se torna necessariamente objectiva. Arriscar dizer que o paradigma qualitativo e o paradigma crítico são os paradigmas que melhor se adequam nas respostas para as perguntas acima anunciadas é também assumir um risco elevado. A resposta parece estar na observação do objecto científico, defrontando as suas características e singularidades. Há que distinguir as especificidades do objecto, as suas peculiaridades dentro de um universo em constante movimento, transformações e relações de interdependência e interconexões, para então se optar por vê-lo à luz de um determinado paradigma. <br />Bibliografia<br />BLAXTER L.; HUGHES C.; TIGHT, M. ,(2001) How to research . 2nd ed. Buckingham : Open University Press, 2001. : il.. ISBN 0-335-20903-3<br />COUTINHO, C.; SOUSA, A.; DIAS, A.; BESSA, F.; FERREIRA, M.; VIEIRA, S. (2009), Investigação-Acção: Metodologia Preferencial nas Práticas Educativas Universidade do Minho Psicologia, Educação e Cultura 2009, Vol. Xiii n.2 pp. 455-479<br />COUTINHO, C. (2006), Aspectos metodológicos da investigação em tecnologia educativa em Portugal (1985-2000), Univ. do Minho. 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http://wiki.ua.sapo.pt/wiki/Paradigmas_de_Investiga%C3%A7%C3%A3oquot;
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