O documento discute as mobilizações estudantis recentes em Porto Alegre e na UFRGS. Ele destaca a necessidade de fortalecer as organizações estudantis de base para que os estudantes participem mais e defendam seus direitos. O texto também levanta problemas na infraestrutura da UFRGS, como na Casa do Estudante, e questões como a democratização das eleições para reitor com voto igualitário.
Educadoras e Educadores - Quinze de Outubro / Vale do Ribeira é um coletivo em movimento composto não somente por professores da rede pública estadual, mas também por outras educadoras e educadores dos mais diferentes níveis, incluindo alunos, pais, funcionários da Educação Infantil, da Educação básica e da Educação Supeiror, que buscam transformar a Educação não somente através da Educação, mas também pelas lutas sociais de associações, grêmios estudantis, sindicatos e movimentos sociais.
Educadoras e Educadores - Quinze de Outubro / Vale do Ribeira é um coletivo em movimento composto não somente por professores da rede pública estadual, mas também por outras educadoras e educadores dos mais diferentes níveis, incluindo alunos, pais, funcionários da Educação Infantil, da Educação básica e da Educação Supeiror, que buscam transformar a Educação não somente através da Educação, mas também pelas lutas sociais de associações, grêmios estudantis, sindicatos e movimentos sociais.
O OLHAR DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE SUA PRÓPRIA FORMAÇÃO E O TRABALHO DOCENT...ProfessorPrincipiante
Transcender a fase de questionamentos e anseios sobre o que é ser professor até
olhar-se como tal pode ser visto como a travessia por uma ponte bem longa e com vários
obstáculos. Dentre estes, alguns estão relacionados ao próprio formato em que se
encontram os processos de formação de professores; outros estão relacionados ao
próprio ato de ensinar no que se refere à especificidade de nossa área de ensino; outros
ainda à complexidade da realidade escolar, em sua organização e funcionamento. O
objetivo deste trabalho é relatar a experiência de um grupo de licenciandos do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas envolvidos com o programa brasileiro de incentivo à
docência – PIBID, a partir da perspectiva da formação do professor reflexivo.
Posicionamento do Diretório Acadêmico Livre de Agronomia (Gestão Navegar é Preciso) quanto a greve dos docentes na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
O OLHAR DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE SUA PRÓPRIA FORMAÇÃO E O TRABALHO DOCENT...ProfessorPrincipiante
Transcender a fase de questionamentos e anseios sobre o que é ser professor até
olhar-se como tal pode ser visto como a travessia por uma ponte bem longa e com vários
obstáculos. Dentre estes, alguns estão relacionados ao próprio formato em que se
encontram os processos de formação de professores; outros estão relacionados ao
próprio ato de ensinar no que se refere à especificidade de nossa área de ensino; outros
ainda à complexidade da realidade escolar, em sua organização e funcionamento. O
objetivo deste trabalho é relatar a experiência de um grupo de licenciandos do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas envolvidos com o programa brasileiro de incentivo à
docência – PIBID, a partir da perspectiva da formação do professor reflexivo.
Posicionamento do Diretório Acadêmico Livre de Agronomia (Gestão Navegar é Preciso) quanto a greve dos docentes na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
1. Tendência Estudantil
s stendenciaestudantilrp.blogspot.com - resistenciapopularestudantil@gmail.com
RESISTÊNCIA
POPULAR
Coletivo Ufrgs Estude e Lute!
Os últimos meses têm sido marcados por muita mobilização para setores da juventude e do
povo trabalhador. Aqui em Porto Alegre, boa parte da militância das universidades, escolas e
sindicatos esteve voltada para a dinâmica de assembleias e marchas de rua protagonizadas
pelo Bloco de Lutas pelo Transporte Público.
Em relação à nossa Universidade, grande parte daqueles que apostam na organização e na luta
popular como necessidades para transformarmos nossa realidade esteve imersa nessa dinâmica.
Contudo, o próprio andar da carruagem se encarregou de mostrar os limites da mobilização de rua
quando não há sólida organização de base. Por organização de base sólida, queremos dizer não
apenas coletivos e correntes políticas atuantes nem mesmo Centros e Diretórios Acadêmicos
abertos, e sim certo acúmulo organizativo e programático construído a partir da participação dos
estudantes desde seus cursos até as instâncias máximas de organização do Movimento Estudantil
como o DCE. Não que não haja problemas e pautas de reivindicação concretas já sentidas e
agitadas pela militância estudantil universitária. Sim, existem e falaremos delas mais adiante. No
entanto, precisamos avançar, fomentando cada vez mais a participação dos estudantes que ainda
não participam e politizando ainda mais as entidades de base de cada curso, para que deixem de ser
simples espaços físicos abertos, tornando-se símbolo de gente organizada e disposta a ir para luta
pelos nossos direitos.
Quanto aos problemas que vivemos diariamente na UFRGS, levantamos os que acreditamos serem
os mais urgentes, fazendo a ressalva de que existem muitos outros além desses e que, para nós,
vão depender do conjunto dos estudantes as demandas a serem agitadas.
Em primeiro lugar, os problemas referentes à infraestrutura, tendo como exemplo a situação da
Casa do Estudante, que conta com problemas na fiação elétrica e com o uso indevido por parte da
burocracia da Universidade de todo um andar do prédio. Também ressaltamos a questão do
fechamento do RU do Campus do Vale, que já tem sido mote de mobilização de vários centros
acadêmicos em conjunto com o DCE. Uma série de problemas tem sido denunciada: filas
gigantescas, falta de alimentos em certos locais, estrutura precária e
gradual sucateamento. Nesse ponto, também é necessário falar da
falta de professores em muitos cursos, fruto do descompasso entre o
aumento do nº de estudantes na Universidade sem a correspondente
oferta de professores e da precária Assistência Estudantil ofertada
aos estudantes. Acreditamos que, em maior ou menor grau, os
diversos problemas de infraestrutura possuem relação com os rumos
que as Universidades Federais vem tomando, expressos nas
Reformas Universitárias (REUNI 1 e 2) e no Plano Nacional de
Educação PNE, que vem “ampliando e expandindo” o acesso às
Universidades às custas ou de sua privatização, ou de seu
sucateamento.
Luta or no sas d ma a !r p s e nd s
2. Outro ponto que tem sido debatido diz respeito à democratização da Universidade, a começar pela
eleição para a reitoria em que se exige Paridade, ou seja, que os votos de professores, servidores e
estudantes tenham o mesmo peso, de 33% para cada. Hoje o peso é de 70% para os professores,
15% para os servidores e 15% para os estudantes. Não podemos restringir o debate sobre a
democratização dos espaços da Universidade ao tema das eleições dos reitores, mas, ao mesmo
tempo, não podemos nos abster dessa pauta que possui sua importância dentro do debate dos
rumos que queremos para a Educação Universitária.
Por fim, não podemos de deixar de lado o racismo vivido por vários estudantes negros no cotidiano
da Universidade. A falta de preparo por parte de professores e pela Universidade em receber
estudantes cotistas, por exemplo, já expressa o preconceito enraizado no Ensino Superior.
Essas pautas, assim como outras que precisamos enfrentar, necessitam ganhar debate e ação de
cada vez mais estudantes. Nesse sentido, fortalecer os espaços de base, ampliando a participação
estudantil nos DA's, CA's e CE's para além de suas gestões e de forma politizada é uma tarefa de
primeira importância. Se a articulação de diversos DA's, em torno da pauta da Paridade, por
exemplo, já expressa um acúmulo importante dentro do Movimento Estudantil da UFRGS, a
ampliação de suas bases com pautas de debate e mobilização permanente se torna decisiva para
obtermos conquistas.
Portanto, acreditamos que o processo de radicalização deve vir acompanhado de aumento de
participação estudantil na base dos cursos e que a já existente articulação entre os DA's precisa
ganhar continuidade e ir se aprofundando. O Encontro de Estudantes da UFRGS, a ser realizado em
outubro, pode ser um momento interessante para que os DA's amadureçam certas pautas e possam
forjar unidade a partir de linhas comuns de atuação. É a partir dessas linhas gerais que buscaremos
atuar e aqueles que com elas se identificarem, convidamos a se somar nessa construção.
Tendência Estudantil Resistência Popular
Somos a Tendência Estudantil da Resistência Popular e
queremos nos somar na luta pela conquista e defesa
dos interesses estudantis (universitários e
secundaristas) e por uma Educação pública, gratuita e
a serviço das demandas do povo.
Somos a vontade de construção de uma tendência (um
estilo de trabalho e método de luta) que no movimento
estudantil atue de forma a defender a organização do
estudante por local de estudo, fortalecendo sua
organização de base, para que o movimento seja um
instrumento capaz de criar força social para a luta por
uma educação digna feita pelo povo e para o povo.
NOSSOS PRINCÍPIOS
Democracia Direta e de Base
Independência de Classe
Luta e Ação Direta
Compromisso Coletivo e Solidariedade
QUEM SOMOS