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Breve Histórico de São João do Caru
Adilson Motta, 2014
O município de São João do Carú até o ano de 1994 era
povoado de Bom Jardim, e ganhou sua emancipação política
pela Lei Nº 6.125, de 10 de novembro de 1994, sendo o
primeiro prefeito eleito, James Ribeiro. Atualmente
emancipado, possui um número populacional segundo as
estimativas do IBGE de 2007 de 12.796 habitantes. Em 2006
eram 14.845. E apresenta uma área territorial de 616 km².
São João do Carú tem três vias de acesso: Bom Jardim,
Governador Newton Belo e a cidade de Maranata - Pará. A
fronteira de São João do Carú com Bom Jardim se dá na
ponte do povoado Joãozinho (pertencente a São João do
Carú).
A cerca de 100 km de Bom Jardim, este município
possui o maior índice de analfabetismo do estado do
Maranhão: 50,6% (IBGE 2000)/. Nos indicadores da ONU,
esse índice era de 53%. Em 2010 esse índice de
analfabetismo caiu para 31,06%.
-Renda percapita: 597,00
-Índice de Desenvolvimento Humano: 0,511
- Ranking no Estado – dos 217 municípios - (MA): 205º
Piora nos indicadores de Desenvolvimento Humano
IDH 2.000: 0,511 IDH 2010: 0,509
Em 2000 ocupava a 205ª posição no ranking do Estado. Em 2010 despencou
para 211ª posição. Isso significa que a qualidade de vida da população,
considerando EDUCAÇÃO, SAÚDE, LONGEVIDADE E RENDA -
Piorou. É o preço da falta de políticas públicas sérias e planejadas e
competente para o município.
- População Urbana: 23,4% População rural: 76,6%
Sabendo que o índice de analfabetismo da África é de
36% (Segundo dados do Relatório da ONU/2000), conclui-se
que existem verdadeiras “pequenas áfricas” no interior do
Maranhão pelo exposto acima.
Rua do Comércio – Município de São João do
Carú. Segundo a senhora Joana, esposa do 1º morador, a rua do comércio foi o local onde foi
plantada a primeira roça no município.
Centro Educacional Aldenor Leônidas
Siqueira.
Rio Carúem São João do Carú/1/2007
Na região Carú existe grande extração de madeira, que é exportada
para Paragoaminas, no Pará. O escoamento se dá através de estradas
vicinais abertas àquela região, via-Carú.
Obs.: São João do Carú em 1980 possuía apenas 1.346 habitantes.
Comparando o IBGE de 2003 com o de 2007 ficou observado a redução populacional
dos municípios de Bom Jardim, São João do Carú, Governador Newton Bello e outros
municípios maranhenses. Seria o modelo político comprometido com a exclusão social
e subdesenvolvimento que “embala” a ausência de perspectivas que está “expulsando”
esse grande contingente de pessoas que estão indo embora a outros estados? Ou
indicadores distorcidos na perspectiva do aumento dos recursos e repasses federais?
1º morador de São João do Carú
Aldenor Leônidas Siqueira
1º morador de s. j. caru
Aldenor Leônidas Siqueira
Segundo o documento Indicadores Ambientais do Maranhão (2009), São João do Caru
apresentou 220 focos anuais de queimadas, e um remanescente de 65% de suas florestas
naturais.
Indício de Colonização na Região Caru
Apesar da região Caru ter sido habitada apenas nos anos 66 do século XX, como é
do conhecimento de todos, há relatos e indícios que levam às evidências de ter existido
povoações na região possivelmente entre o século XVIII a XIX na região. Quando
analisamos os anais da história na região do Vale do Pindaré que ocorreu entre os séculos
XVIII a XIX, um questionamento dedutivo paira no ar:
- Essa colonização na região Pindaré não teria se espalhado pela região Caru, que está
em suas adjacência? Analisei os relatos de pessoas que chegaram em Bom Jardim nos
anos de 1959 os quais, como numa aventura de colonizar tiveram os primeiros contatos
com uma região ocultada ou seja, desconhecida da população civilizada da época. Os
relatos foram colhidos de Dionísio Silva Lima, Luiz Xavier Ferreira (popular Luiz da
SUCAM) e Manoel P. Santos, do povoado Siringal, adjacência do relato. Veja o que diz
Dionízio:
“No ano de 1953, meu pai veio morar num povoado por nome Limoeiro do Bento
Moraes, próximo a Águas Boas, município de Monção. Na época não existia Bom
Jardim, tudo era mata.
No ano de 1959, meu pai e outros companheiros vieram caçar aqui onde hoje é
Bom Jardim, em cuja localidade estava acontecendo um extenso desmatamento em todo
o trajeto que segue a BR 22, atual 316, eram homens contratados por agentes do governo
federal para desmatar e construir em anos que seguiram, a BR 316. Na ocasião, pararam
com a caçada e empreitaram3 quilômetros para desmatar um espaço entre a Curva e
Chapéu de Couro – provavelmente no Pau D´árco.
Em 1968, eu, meu pai e mais quatro pessoas da família saímos tipo uma
expedição no rio Caru que durou três meses. Nós fomos de canoa descendo pelo igarapé
Água Preta até o Pindaré e fomos de rio acima até o Caru. Tínhamos levado alguns
mantimentos, mas sobrevivíamos mesmo da farta caça que a floresta oferecia.
Na região Caru tudo era mata fechada e poucas pessoas moravam onde hoje é
São João do Caru, que era a última morada ou seja, que apresentava habitantes. Existia
ali entre 15 a 20 barracas de lavradores e caçadores.
O rio Caru era um paraíso cheio de peixes de couro principalmente surubim, lírio,
mandubé e outros. Caça existia até demais de muitas espécies. Porco queixada (porco do
mato) eram em torno de quinhentos.
Depois de alguns dias de aventura subindo pelo rio tivemos que recuar quando
chegamos numa ponte feita por índios brabos da tribo Guajá. A madeira da ponte não era
cortada de ferro e sim com pedras que eles fatiavam rodeando até rolar (cortar). Movidos
pelo medo, tivemos que voltar e paramos perto da Barra do Turi, onde passamos muitos
dias. Foi ali que tive uma grande curiosidade por uma cadeia de fatos e antiguidades que
muito me chamou a atenção:
- Ao lado direito do rio, ou seja, entre o Caru e o Pindaré tive a sorte de fazer várias
descobertas. Numa grande área de mais ou menos 15 km encontrei uma grande
quantidade de pedaços de louças, possivelmente do século XVIII a XIX. Tudo bem
decorado num colorido com grande relevo. Quando se tocava nas peças, elas se
desmanchavam – pela ação de tanto tempo que ali se encontrava exposta (a sol e chuvas).
Distante deste local, a cerca de 2 quilômetros, vi o aterro de uma casa que tinha mais ou
menos 50 a60 metros. Neste local tinha pedaços de telhas que media mais de 20
centímetros, e tudo debaixo da mata. Mais adiante, a uns 9 quilômetros, chegamos num
seringal. Com suas gigantescas árvores, fiquei abismado em ver esta riqueza da
Amazônia aqui em Bom Jardim, na região Caru. Vi que aquelas seringueiras tinham sido
exploradas a muitos anos; encontrei logo adiante um instrumento de ferir as cascas das
árvores para tirar o leite (látex) que fabrica a borracha, achei também mais de duzentos
copos de flandres –estes, quando os tocávamos, se desmanchavam - e um galão de coletar
o leite das seringueiras. Já quase desaparecido no meio daquela mata encontrei o forno
de defumar a borracha.
Ao retornar para o rancho na beira do rio, tive mais uma surpresa do lado de São
João do Caru, achei um forno de assar telha e em cima das grelhas tinha uma árvore que
media cerca de 80 centímetros de diâmetros.
Muito curioso e fascinado diante de tudo aquilo, eu queria ao menos saber um
pouco da origem de tudo que se apresentava a vista. Mas graças a Deus, tive a sorte de
ver e conhecer um senhor de 76 anos que se identificou pelo nome de Leriano. Vendo
minha preocupação e curiosidade diante de todos aqueles achados, ele me esclareceu
dizendo:
- Vou te contar um pouco dessa história. Desde pequeno, sou desta região e o meu avô
sabia muito sobre Pindaré; ele falava que na época que situaram o Engenho Central, por
volta dos séculos XVIII a XIX, muita gente subiu às margens do rio Pindaré e Caru. Lá
onde você viu o aterro da casa foi uma feitoria e onde você viu o forno de assar telha,
existiu mais de 40 casas. Só que naquela época, o número de índios era muito grande e
todos, além de selvagens, eram brabos e houve um conflito entre os índios (defendendo
suas terras) e o povo que não resistiram, tiveram que abandonar tudo. A cacaria que
você viu era do dono da feitoria. A história do seringal e seringueira foi dramática. Um
homem rico de Pindaré de influência política mandou homens para explorar o seringal só
que o encarregado da exploração era um homem muito mal e astuto. O mesmo contratava
trabalhadores que tinha mulher para trabalhar e armava cilada. Convidava para caçar e lá
no mato, matava-os para ficar com a mulher. Depois de algum tempo, ele chegava
procurando pelo outro dizendo que num momento haviam se apartado e dizia não saber
o que havia acontecido, se estava perdido ou algum bicho o havia devorado. Simulando
preocupação e chorando, convidava os outros para ir atrás do “desaparecido”, só que ia
para outros lados diferentes, de forma que o mistério permanecia encoberto. Certo dia,
ele saiu com mais um trabalhador, ou melhor “vítima” para fazer mais uma tragédia. Mas
como tudo tem o tempo certo e fim, houve um vacilo e o homem escapou e fugiu
imediatamente e chegando onde estava a mulher, rapidamente fugiu pela mata. Depois
de muitos dias de viagens e sofrimento pela mata, quase morreram de fome e doença.
Chegaram em Pindaré e denunciaram o que ali acontecia. Segundo o velho, este foi o
problema do seringal abandonado”.
A foto acima é o Rio Caru no povoado Siringal/ o outro lado desse rio é área indígena
onde morava o senhor Carlos Gomes, o qual morreu entre os anos 65 a 70, onde segundos
os relatos, sua casa era edificada num local próximo a uma feitoria. Atualmente tudo está
coberto de mata.
Foto e texto por Adilson Motta, 2011.
Povoado Siringal em São João do Caru
No povoado Siringal há existência de
vegetação típica da Amazônia como:
Castanheira-do-pará e açaí.

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Breve Histórico de São João do Caru

  • 1. Breve Histórico de São João do Caru Adilson Motta, 2014 O município de São João do Carú até o ano de 1994 era povoado de Bom Jardim, e ganhou sua emancipação política pela Lei Nº 6.125, de 10 de novembro de 1994, sendo o primeiro prefeito eleito, James Ribeiro. Atualmente emancipado, possui um número populacional segundo as estimativas do IBGE de 2007 de 12.796 habitantes. Em 2006 eram 14.845. E apresenta uma área territorial de 616 km². São João do Carú tem três vias de acesso: Bom Jardim, Governador Newton Belo e a cidade de Maranata - Pará. A fronteira de São João do Carú com Bom Jardim se dá na ponte do povoado Joãozinho (pertencente a São João do Carú). A cerca de 100 km de Bom Jardim, este município possui o maior índice de analfabetismo do estado do Maranhão: 50,6% (IBGE 2000)/. Nos indicadores da ONU, esse índice era de 53%. Em 2010 esse índice de analfabetismo caiu para 31,06%. -Renda percapita: 597,00 -Índice de Desenvolvimento Humano: 0,511 - Ranking no Estado – dos 217 municípios - (MA): 205º Piora nos indicadores de Desenvolvimento Humano IDH 2.000: 0,511 IDH 2010: 0,509 Em 2000 ocupava a 205ª posição no ranking do Estado. Em 2010 despencou para 211ª posição. Isso significa que a qualidade de vida da população, considerando EDUCAÇÃO, SAÚDE, LONGEVIDADE E RENDA - Piorou. É o preço da falta de políticas públicas sérias e planejadas e competente para o município. - População Urbana: 23,4% População rural: 76,6% Sabendo que o índice de analfabetismo da África é de 36% (Segundo dados do Relatório da ONU/2000), conclui-se
  • 2. que existem verdadeiras “pequenas áfricas” no interior do Maranhão pelo exposto acima. Rua do Comércio – Município de São João do Carú. Segundo a senhora Joana, esposa do 1º morador, a rua do comércio foi o local onde foi plantada a primeira roça no município. Centro Educacional Aldenor Leônidas Siqueira. Rio Carúem São João do Carú/1/2007 Na região Carú existe grande extração de madeira, que é exportada para Paragoaminas, no Pará. O escoamento se dá através de estradas vicinais abertas àquela região, via-Carú. Obs.: São João do Carú em 1980 possuía apenas 1.346 habitantes. Comparando o IBGE de 2003 com o de 2007 ficou observado a redução populacional dos municípios de Bom Jardim, São João do Carú, Governador Newton Bello e outros municípios maranhenses. Seria o modelo político comprometido com a exclusão social e subdesenvolvimento que “embala” a ausência de perspectivas que está “expulsando” esse grande contingente de pessoas que estão indo embora a outros estados? Ou indicadores distorcidos na perspectiva do aumento dos recursos e repasses federais? 1º morador de São João do Carú Aldenor Leônidas Siqueira 1º morador de s. j. caru Aldenor Leônidas Siqueira
  • 3. Segundo o documento Indicadores Ambientais do Maranhão (2009), São João do Caru apresentou 220 focos anuais de queimadas, e um remanescente de 65% de suas florestas naturais. Indício de Colonização na Região Caru Apesar da região Caru ter sido habitada apenas nos anos 66 do século XX, como é do conhecimento de todos, há relatos e indícios que levam às evidências de ter existido povoações na região possivelmente entre o século XVIII a XIX na região. Quando analisamos os anais da história na região do Vale do Pindaré que ocorreu entre os séculos XVIII a XIX, um questionamento dedutivo paira no ar: - Essa colonização na região Pindaré não teria se espalhado pela região Caru, que está em suas adjacência? Analisei os relatos de pessoas que chegaram em Bom Jardim nos anos de 1959 os quais, como numa aventura de colonizar tiveram os primeiros contatos com uma região ocultada ou seja, desconhecida da população civilizada da época. Os relatos foram colhidos de Dionísio Silva Lima, Luiz Xavier Ferreira (popular Luiz da SUCAM) e Manoel P. Santos, do povoado Siringal, adjacência do relato. Veja o que diz Dionízio: “No ano de 1953, meu pai veio morar num povoado por nome Limoeiro do Bento Moraes, próximo a Águas Boas, município de Monção. Na época não existia Bom Jardim, tudo era mata. No ano de 1959, meu pai e outros companheiros vieram caçar aqui onde hoje é Bom Jardim, em cuja localidade estava acontecendo um extenso desmatamento em todo o trajeto que segue a BR 22, atual 316, eram homens contratados por agentes do governo federal para desmatar e construir em anos que seguiram, a BR 316. Na ocasião, pararam com a caçada e empreitaram3 quilômetros para desmatar um espaço entre a Curva e Chapéu de Couro – provavelmente no Pau D´árco. Em 1968, eu, meu pai e mais quatro pessoas da família saímos tipo uma expedição no rio Caru que durou três meses. Nós fomos de canoa descendo pelo igarapé Água Preta até o Pindaré e fomos de rio acima até o Caru. Tínhamos levado alguns mantimentos, mas sobrevivíamos mesmo da farta caça que a floresta oferecia. Na região Caru tudo era mata fechada e poucas pessoas moravam onde hoje é São João do Caru, que era a última morada ou seja, que apresentava habitantes. Existia ali entre 15 a 20 barracas de lavradores e caçadores.
  • 4. O rio Caru era um paraíso cheio de peixes de couro principalmente surubim, lírio, mandubé e outros. Caça existia até demais de muitas espécies. Porco queixada (porco do mato) eram em torno de quinhentos. Depois de alguns dias de aventura subindo pelo rio tivemos que recuar quando chegamos numa ponte feita por índios brabos da tribo Guajá. A madeira da ponte não era cortada de ferro e sim com pedras que eles fatiavam rodeando até rolar (cortar). Movidos pelo medo, tivemos que voltar e paramos perto da Barra do Turi, onde passamos muitos dias. Foi ali que tive uma grande curiosidade por uma cadeia de fatos e antiguidades que muito me chamou a atenção: - Ao lado direito do rio, ou seja, entre o Caru e o Pindaré tive a sorte de fazer várias descobertas. Numa grande área de mais ou menos 15 km encontrei uma grande quantidade de pedaços de louças, possivelmente do século XVIII a XIX. Tudo bem decorado num colorido com grande relevo. Quando se tocava nas peças, elas se desmanchavam – pela ação de tanto tempo que ali se encontrava exposta (a sol e chuvas). Distante deste local, a cerca de 2 quilômetros, vi o aterro de uma casa que tinha mais ou menos 50 a60 metros. Neste local tinha pedaços de telhas que media mais de 20 centímetros, e tudo debaixo da mata. Mais adiante, a uns 9 quilômetros, chegamos num seringal. Com suas gigantescas árvores, fiquei abismado em ver esta riqueza da Amazônia aqui em Bom Jardim, na região Caru. Vi que aquelas seringueiras tinham sido exploradas a muitos anos; encontrei logo adiante um instrumento de ferir as cascas das árvores para tirar o leite (látex) que fabrica a borracha, achei também mais de duzentos copos de flandres –estes, quando os tocávamos, se desmanchavam - e um galão de coletar o leite das seringueiras. Já quase desaparecido no meio daquela mata encontrei o forno de defumar a borracha. Ao retornar para o rancho na beira do rio, tive mais uma surpresa do lado de São João do Caru, achei um forno de assar telha e em cima das grelhas tinha uma árvore que media cerca de 80 centímetros de diâmetros. Muito curioso e fascinado diante de tudo aquilo, eu queria ao menos saber um pouco da origem de tudo que se apresentava a vista. Mas graças a Deus, tive a sorte de ver e conhecer um senhor de 76 anos que se identificou pelo nome de Leriano. Vendo minha preocupação e curiosidade diante de todos aqueles achados, ele me esclareceu dizendo: - Vou te contar um pouco dessa história. Desde pequeno, sou desta região e o meu avô sabia muito sobre Pindaré; ele falava que na época que situaram o Engenho Central, por
  • 5. volta dos séculos XVIII a XIX, muita gente subiu às margens do rio Pindaré e Caru. Lá onde você viu o aterro da casa foi uma feitoria e onde você viu o forno de assar telha, existiu mais de 40 casas. Só que naquela época, o número de índios era muito grande e todos, além de selvagens, eram brabos e houve um conflito entre os índios (defendendo suas terras) e o povo que não resistiram, tiveram que abandonar tudo. A cacaria que você viu era do dono da feitoria. A história do seringal e seringueira foi dramática. Um homem rico de Pindaré de influência política mandou homens para explorar o seringal só que o encarregado da exploração era um homem muito mal e astuto. O mesmo contratava trabalhadores que tinha mulher para trabalhar e armava cilada. Convidava para caçar e lá no mato, matava-os para ficar com a mulher. Depois de algum tempo, ele chegava procurando pelo outro dizendo que num momento haviam se apartado e dizia não saber o que havia acontecido, se estava perdido ou algum bicho o havia devorado. Simulando preocupação e chorando, convidava os outros para ir atrás do “desaparecido”, só que ia para outros lados diferentes, de forma que o mistério permanecia encoberto. Certo dia, ele saiu com mais um trabalhador, ou melhor “vítima” para fazer mais uma tragédia. Mas como tudo tem o tempo certo e fim, houve um vacilo e o homem escapou e fugiu imediatamente e chegando onde estava a mulher, rapidamente fugiu pela mata. Depois de muitos dias de viagens e sofrimento pela mata, quase morreram de fome e doença. Chegaram em Pindaré e denunciaram o que ali acontecia. Segundo o velho, este foi o problema do seringal abandonado”. A foto acima é o Rio Caru no povoado Siringal/ o outro lado desse rio é área indígena onde morava o senhor Carlos Gomes, o qual morreu entre os anos 65 a 70, onde segundos os relatos, sua casa era edificada num local próximo a uma feitoria. Atualmente tudo está coberto de mata. Foto e texto por Adilson Motta, 2011. Povoado Siringal em São João do Caru No povoado Siringal há existência de vegetação típica da Amazônia como: Castanheira-do-pará e açaí.